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GUSTAVO BINENBOJM Luis Roberto Barroso Carlos Ari Sundfeld PODER DE POLICIA, _ ORDENAGAO, REGULAGAO ‘TRANSFORMAGOES POLITICO-JURIDICAS, ECONOMICAS E INSTITUCIONAIS DO DIREITO ADMINISTRATIVO ORDENADOR, (68 | Somormaie cReNAcAn HL AGAD-TANHRNACOHS ATR INCAS Em, en eee ee eee eee Se ee ‘tem denominado como direito administrative global. a Ee een wane Suen erred etn Say eget de er iran die cman Scr teen doves beri ordeache no apenas wh fa inerolael met tebe eee Sethtigeeoencer chanson OOOO srcrroumonmtenoaTunomuciormecuracorcosmmenaaonie | © giro democritico-constitucional do direito administrativo certamente contribuiu para posiconar a Constituigdo no cere da vin ‘ulacio administrativa 3juridicidade, submetendo exerccio do poder ‘be policia aos dois sistemas constitutivos e legitimadores do Estado \democratico de dieito:o sistema de direitos fundamentais eosistema ‘Gemocritico. A lel administrativa continua a ser a fonte por exceléncia {que propulsiona e limita, simultaneamente, a atuacio dos agentes frblicos e dos particulares juridicidade secundum legem), mas agora Fem a pretensa exclusividade de outros tempos e sempre elaborada & Splicada em conformidade com os ditames constitucionais. Ademais, ht epogos de normatividade para além da lei ou desenvolvidos a mingua Udela (uridicidade practerlegem), enquanto outros, excepcionalmente podem legitimar-se conta ale a pattir da ponderagao da legalidade Eom outros principios constitucionais (juridicidade conta legem, mas | avor da Constituigio)"* De outra parte, 0 giro pragmatico do direito adminis tem favorecido o alargamento das fronteiras da ideia de uridicidade. ‘Com efeito, as exigéncias de um mundo complexo, fragmentado & slobalizaco levam 3 proliferagio de fSemulas normativas alterativas, [lei formal. No Ambito interno da Administragio Publica, cescem em relevancia tanto quantitativa como qualitativa, os regulamentas geras, titados por érgios de cipula do Poder Executivo, eos reuamentos Setoriais,editados por autoridades administrativas especializadas, ‘como Go caso das agenciasreguladoras. Além da mator agilidade nas respostas ts demandas por ordenagio ou sua atualizagio, importa. também a expertiv e experiéncia dos entes ordenadores, dotados de apacidades institucionais especifcas para lidar com as matérias sob sua supervisio, ‘Merece registro, ainda, a quebra do paradigma da estatalidade das fontes do direito administrative, que se manifesta por meio de variodas formas, grause arranjs de auforregulagio nas fronteiras dos terrtorios dos Fatados nagio, bem assim por inovadoras experincias ao transnaconal,ciadas por entidades privadas sob o formato de sof lane, cujos efeitos transcendem os limites geograficos estatals Em ambos os casos, o pragmatisme na acetagao dessas novas fontes ~ baseado nos resultados mais eficientes que possam produir~deve ser combinado com alguimas exigéncias institucionais minimas que Thes INENSOINE Gann. Uns at sansa: dos fandomenta ‘lentes Ri ear Renova 204 p88 26 | SUNN maslo eee eee ction stem ees opr eee So ee pmamoine eden er ape amen Seem dc ci, ni cn cies nites enn Seren drs ei tle 3.2.1.1 Sentido atual da preferéncia e da reserva de lei vis-i-vis do papel criativo da Administracio A legalidade administrativa, como mais tradicional expressio da vinculagéo administrativa 3 juridicidade, apresenta-se sob das acepgies distintas: (i) a prferéncx de let (também conhecida coma precedéncia ou preeminéncia da ei); i)areseraa de lei Este segundo ‘grupo, a seu turno, costuma ser subdividido aos pates, conforme ts itétios diferentes: (a) reserva de lei formal ou materia, de acordocom, ‘© procedimento ou odrgio responsivel pelonormatizacio: (b) reserva de lel alsolita ow relate, de acordo com 0 grau de densiticagao do tratamentolegslativ exigidoe() reserva de lei simples ou qualia, de acordo com a existéncia, ou ndo, de meios ou fins especificos cstipulados na Consitucio para pautar o trabalho legislative" 0 principio da preferencia de lei signitica que os atos da ‘Administragio Publica, tanto os concretos como normative devem ‘everéncia aos dispositvos legais, anteriores ow posteriores, sob pend sediment Ren eae = Sirsa "* MENDES, Gina Fern FAD Ee oe snemomunonimcnimaenmicomectasicorasameenss | 87 deinvalidade De pare assim, os euamens utdnomas, entendidos como aqueles que colhem seu fundamento de vadade dreamente na Constituigdo (em oposicio aos regulamentosinfralegas) © 08 atos praticados em resera de adninsaga™ 9 ser ofendannento eo Finite do agi administrativo. Opprincipio da reser dee sigifia que determinadas matiria, em virtude da especial proto costituional que hes ft confers clever tr atamento, o mas exteno posed por lee edo formal tolegisltivoaprovado pelo Parlamento,comoleisordinirias tis complementares) ou material (ato com fora de ei embor no ‘kerivad do process legislative formal, tomo medidas provisiias eis delegadas), Nesses cass, cabe ao legiladr além de habitat fs competencias administrativas, tomar as decisis fundamentais ou “tablecerparmeton suficientes elativos mater versa, de modo {gular a futur ago normative ou concel,da Adminsrecle ‘Ante a invablidade pritiea de um completo exgotamento da regulagio da mati pelo leglador (7, asmormaspenaisem bance) 1 outrina perquie criténos de sufcacia que indiquem o quanto da ondenacho deve vir previa va lel de modo w ander 8 seerea tstobelecida na Constiuiglo"™ Assim, alem de normas meraments Fabitadoras da competi impéese que ale estabeleg standards datos, objetivos a serem perseguides,parimetos enim, que prestma algumivel de conte stro como requis do Estado democratic de dreto™ © Siena dea dein PICARRA, Nana Asperger oe ‘crn stn Cars Cen ls mer aR ‘vn uta ems pss pate YR Gare mare. SOR ‘Spinda pane lon He W jbo deetto.pP i ‘Riau visio prema biome de ttc do traamento gin, em ‘Sind oars egat SUNBFELD, Caro Ant amine? f SUNDFELD, CIDA Det lity on oo Pa Mas ep 7174 ‘ses, ARAGAO, Alanson A rina Shi rr Do cone rc ae ene Send supe shaman” desea peace ‘ertcamercan tn ae npn apace nrc» “age pra {ronan NR se Sess Samad won mene {Worntetestneone, que eige o iano uma “deco oreriadors, mas det ‘Selena cman sp mare de dean treo Fe tpine New Oe SEATIOR Pal ADO) Marna Mots ROCHA en Fas ara SIS SUYS Saleh Gens er om pre pase ‘arson samen himsng The te ort aw Rs wae NC, ‘Assim, para matérias nfo submetidas constitucionalmente § reserva dele incide o principio da preferéncia legal, mas com ampla possbilidade de atuagao criativa da Administragdo por via de regula nto naga de execu ou delegados).Caberd ao legslador,em cada ‘Caso, realizar a opgao politica por um regramento mais detalhado ~ Ser complementado por egulamentos de execu ~ ou por regramento ‘mais esquematico, que se resuma a estabelecer normas de organizagioe ‘procedimentos administrativos, como é0 caso das chamadas les-quadro ~ que serio complementadas por regulaments delegados rmibém nesse campo ~esomentenele~ 8 ingua delet editada pelo Parlamento, poder a Administracio Pablica baixar reyilamentos fautinomes, com fundamento diteto em norma constitucional que the ‘atribua o encargo de preservar ou promover determinado estado 4e coisas, Tal fol 0 caso, reconhecido na jurispradéncia do Suprema Tribunal Federal, de portaria autdnoma editada pelo Ministerio da Fazenda que prob a importagio de veiculos automotores usados, ‘como forma de cumprir 0 dever de controlar e fiscalizar © comércio exterior, quando essenciais a defesa dos interesses fazendarios nacionais,previsto no ar, 237 da Constituigio da Repiiblica.™ Esse & também o caso de regulamentos autdnomos editados com funclamento ‘oart 84 inciso VI alinea “a” (introduzido pela Emends Constitucional 1° 32/2001), relatives & competéncia presidencial para dispor sobre ‘organizagaoe funcionamento da Administragio Publica, quando nio hhouver aumento de despesa, nem a criagSo ou extingio de orgi0s prblicos,e noart. 103-8, §4°introduzido pela Emenda Constitucional 145/200) relativo as competéncias do Conselho Nacional de fustca.” ‘O fundamentojuridico da edigio de regulamentos autonomies, Portanto, aexstincia de deveres constiticionaisconducentesaalguma aio por parte da Administrag3o, cujo cumprimento estava sendo frustrado pela inércia do legslador,E valida, pois, a normatividade provisoria crada em sede administrativa por meio do reyulamento ILI PF fats oud do tema ra dung alma MAURER Hartt SUG ARELL Anes am Ld rs eh neces ae anes a omreri nergeeramena om toms de reform feeratnt Belo Hanson Farr, 28. NB gue pe SRE 22 Mn ia a Se 1 Cori Nasa desu pre onomence esses eee Smt. mas do Parada sem gue nese peta eepsentea en em 204200 0) de 1812205 - semceemsinotmc nemciomanerotansmerns | 8 com duas essalva ; sutonomo, importants) ca sempre asegurada aurea da le superverientementeedtada sobre oreulament: ag se admitea notmativdade administatvaaulonomaemespaos (iho reserva legal Para as matris ubmetidas reserva de ei prevista na Conti suis como € 0350, em repa, da instuigo de stig a dietos se enais™ aquest central consist em saber oquantosexige furfamento leisativo da matéia para que ee sea consderado some Ni € fal todavia, atareta de erg evtrios bsraton para iim, E certo que o legislador deve adotarnormas substan, see acionals Ov proceimentas que jam apas a dig consis orate a aio adinistativa mas nao ao ponto de sara ‘riRigunca Ge tipiinsdo fechada 3 pari de todas a situagbes 2 amas todas as providénissusceivesde seem adtadas Levar sera consttaconais de le asi no signifi fcharo thos aifna Impresendivel neesidade pratica de atwaio administra Pobre ou normativa -queenvolv agama margem de inovagio, atu na sata das etigbes a ditetos fondamenta deve-seexigit Menton detinabiide possvel das normaslgiativas, mas, 20 sn caip, 9 abertura para o minimo incomprimive de margen Tine uleesdo ou aprcclagio da Adminstragio" Tal medida de eadcrcine capecaimente relevante no campo do poder de poli, nse a protuses de ergo envolver, no rao avaligBes tenis ihn na experincia dos odministradorespabicos “uo perl om texts constitcinais contemplam normas que adatoms natin tits fundamentais por va dele esabelecendo shiniors meigne fins seem levados em conta pelo lila. Nada EVE, Comer Metin. Ae yn de Per Ext, Si re ae cn De Sih a ee ira seca a de sane oe Fe Reser ei ile Sonsini mca eh ea enema noah emcee mtn Ve tease sent, CORREIA, José Manel Siva ‘rads mina aed do pose | RRUSC ER tanovacho mca ranean ICO RECAS OMA jobstante, ainda que falte a mencéo constitucional expressa, impde-se reconhecer uma reserewimanente de ponderago, que afetaa generalidade dos direitos fundamentais, a qual autoriza a instituigdo de restrigbes legais ea prtica de atos administrativos restritivoscujo peril decisério io se encontra sequer matriciado na letra da lei. "* ‘Com efeito, a ordenagio sistimica dos direitos fundamentais _suscita,em certs situagdes, anecessidadeimperiosa dea Administragio ‘compor colisdes no constitucionalmente previstas endo integralmente reguladas pela lei entre bens constitucionas, sobretudo em hipsteses de confitos entre direitos fundamentas. Em qualquer caso, legisladores fe administradores devem pautar-se por julzos de ponderacio proporcional que viabilizem o desfrute de direitos fundamentaiseoseu convivio, em concordancia pritica, com outros direitos fundamentaise ‘com interesseseaspiragSes coletivas democraticamente estabeleidos."* Esse tema sera retomado e aprofundado mais adiante, no item 33, Pois bem. Passados os primeiros anos da redemocratizacio e dda reconstitucionalizagdo do Pais em 1988, marcados pela experiéncia ‘traumatica da associago de amplas ompeténcias normativasaribuidas 2 drgios da Administragio Publica com o enfraquecimento institu ‘ional do Poder Legislativo eo exercicioautocritico da Presidéncia da Repablica, persegue-se agora um equilibrio entre ideal de accoutabiiy politica e controlabilidade juridica das ages administrativas com necessidades pragmaticas de agilidade, especializagio técnica e ‘apacitagio institucional dos tomadores de decisdes, inclusive aquelas que envolvem a edigio de normas juridicas. Em poucas palavras, a ‘conciliasio possivel entre legitimidadee eficineta 3.2.1.2. ordem de policia A disciplina normativa da atividade de policia pode demandar diferentes tipos de atuagio por parte da Administragao Pblica, em dlistintos graus de concretude. Hi casos em que a lei produz efeitos desde logo sobre a vida privada, remetendo os agentes administrativos 71, NOVAS pe Rt tin rt fronts nip tle eGo Caer Come tere pte Ne vn Tig Deen nat er se Side Mahon Sp. ishee DBOULE Dine antigen o ‘et nonin Sa ace Reva dor ra a % Sara emunen FULIDO Car Bra Epp ere y dc ‘nes Mand Crs Se wn hoe ae a yy eee Arcam tnx on encom eicorcowmeense | I mes » scalizag de seu cumprimeno, Hi casos em que i dterina aque 8 Administracio ratitique as conformagdes da liberdade e da pro- de por meio de uma notifies ao particular, dectetomeramente ecaatro, mas essencl si exigiade Hi sind cam omeca {e apenas autorizaaimposigiodecondiionaments consorte dette “Siministativa a ser profeida. Essa deiso poderd cmoubstonene Sep em regulamento, dotado, como tl de generadadeeabstroro, ‘jos efeitos se protrairiomo tempo, sleangande de mancia tering jimitada todas as pessoas ou bens que se subsumamasuahipotese de ipadéncia; ou (i)em ato administrative cnereto, denominadeononde plicia cujo efit sera constitutvo da obrigagioimpesta ao pata. “Anotji 90 proprietrio tem luge, pra ocumprimento decbrigagio de parcelament,edifcagio ou utzaciocompulséios, doterminados por lei municipal especiia, de imovel urbano nao Siiicado, subutilizado ow n80 ullizado,incluido no plano dito, Sos termos do procedimento previsto no art 5% 82" e 3 da Lei 1710257/2001(Estatuto da Cidade. As conformagdes incidents sobre ‘leita de propriedade io insituias pla le, como condo para ‘ eumprimento de sua fungSo socal (CF, art. 182, 4%, incsoD, mas Setomam exigivels apenas com a notfcagio do propeetdro pela tmunicipaldade.™ ‘ onden de poli, a0 conto, em caster constiutvo da ebrigac de fazer, no fazer ov suport) imposta a suet ou bers determinados (ordem de policia singular) ou a uma pluralidade indeterminada de destinatiios (ordem de polit prima). Tem Seordem singular, 2g, a situasSo concrta em que a autoridade ‘iministrativa determina a poda das drvoresstuadas em imével tspectco que colacamem rscoa rede elétrica. Tem-seordem pli bg na situagao em que a autoridade administrative determina a "leragio do tajeto de uma manifestagio ou a paalisagiotemportia docortej,em nom da preservago dos direitos de ire vir de terceios Como esclarece Carlos Ari Sunde oat ordenador consitutive de conformagies da ibercadee da propredade no se confunde com ato nes paticad pela Administacio para ofim de cortigirou elimina asituagdode iregulridade em que se enontra particular na ‘Dorinda otis. Ir MEDAUAR, TEIDA. Fema Das Menezes Doi te He MEDAL (ae ALMHEID Femur De Meneses (Org sn Cee Let 1a WHTIOL Sh Pl Reva don Tbs 208 7 ee seio,v. SUNDFELD, Cals AnD mi Mai 2068p 7 irae $0 Ps 92. | emanate Enquantoo primeir constitu obrigagio nove, fundado em Ie ot aty normative administrativo, o segundo apenas determina a adequacig do comportamento do particular obrigacio legal ou regulamentar precxistente que ests sendo descumprida, Imagine-se, por exerpo, vena ondem de fechamento deestabelecimento comercial que funciona com alvard de licenga ou autorizag30. Embora praticados sob titulo juridico dstnt, tis aos represses também sio denominados por vee da doutrina como ordens Avista deseu carster mandamenta.™ 3.2.1.3 A questdo dos graus de vinculagio & juridicidade Na tradigio do direto administrativo brasileiro, © poder de polica sempre foi deinido como um poder intrinsecament discret. pero. Afinal, nfo causa espécie que um poder considerado externa a0 ‘Tireito em suas origens tenha sido absorvido pelo mundo juridico sob ‘Smanto da discricionariedade. Aos poucos, no entanto, com 0 avango {do process de juriicizagio da atvidade administrativa, a liberdade Gechdria dos gestores pablicos no campo policial deixou de ser uma ‘aractcrstcainerente para fomar-se uma opgio—ou uma necessidade da disciplina normativa incidente em cada caso." ‘Com efeito, em razdo de limitagBes intitucionais, nem sempre é possive a legisladorcatalogar todas as situacdes tipicas, espcies de {Hose momentos oportuntos nos quais a polica administrativa deve ser ‘exercida, Mas a margem de live decsio ou apreciagio nao é um dado 1 pray, sendo que deve ser perquirida na tessitura da programagio ormativa aplicivel a cada setore de acordo com as cecunstancias em ‘questo. Antes que uma liberdade plena, que seria incompativel com 0 Estado democritico de diteto,tem-se margens de atuagao para que Bo caso eg, de GARCIA DE ENTERRIA, Edoardo, FERNANDEZ, Toma-Karon Cs? ‘cease Se jamb ican Ses Yr _g Administragio Pablicapossaadotar a melhor 2 Aes pla ite pea Consiga et SMe nos ites Inexst,desse modo, autnticadcotomia entre atosvneulados «eatos discricionsros, mas diferentes gravsdevinculagio dos aos Ejministrativos 3 juridicidade, Nao hd vinculagdo absolute nem Jicrcionariedade plena, mas apenas situacbessuetas a contoles airicos de dstnainesidae,” Conformeadenidade normative iurijente 20 as0, 8 ato de poicia slo: ()ticulaios pr rere ‘Rspotitcionals,legas ou regulamentaes),exbindo alto grat {covjnculagio 8 juriicidade; (i) vinculados por cnceitos ures 4 aminatos(consiicionaslgais ow reguamentars), exiindo ik) intermediario de vinculagio a uriiedade;e (i) vineaades searmente por princpis (consttucionais, legis ou regulamentares), ro bana Bras de vnculagio§ juridcdade Ao malo ou menor pai vincalagio do administrador urdiidade coresponer em sas moio ov menor grau de conolablidade judicial doses tos. ‘ro legisladoroptou pla vinculagio da Administario a eas, sao sgntica que houve uma escola poitcojuridica pela antec ey tei no plano generico e asta. cabendo 20 agente eine pense afer 9 corespondni ene fata ea descriclo Poult grade vinclag uridcdade)™ De al inerio dor od poderd desviar-se nas hipotesesexcepionais de ® No primeiro caso, preenchidos 0s requisitos Jegais, o interessdo tem dreito subjetivo a constituigdo de seus dir, to eu licence para construir).}ino segundo, adisciplina normatiyg poder limitar © nimero de beneicirios, como nas situages em que Fajanorma prevendo um limite méximo em valores monetirios paras Jmportagio ou exportagio de bens. Aqui, diante da stuacio de esea Se? perada pea limitago legal, cabera 8 AdminstragSo adotar algum procedimento objetivo, pablico impessoal destinado aconferr os ator fonstittivos de direitos no exemplo, a expedicio das guias deimpor. tacio ou exportagio) em condigbs de isonomia 20s interessados2™ Vale nda slientarqueaposibilidade de imposici de limite, ‘use sujeighes ao particular como condicio para oexercicio de direitos depende da disciplina constitucionale legal incidente em cada caso HH stuagbes em que o proprio constituinte optou por proibir que 0 leginador por consult, a Administraio Publica) condone cxercido de certos direitos ao prévie consentimento staal. Esse €0 regime consttucional de divers iberdadespblicas, como a expresio da atividade intelectual, artista, cientfcae de comunicagao, ase ‘guradas independentemente de censura ou lcenga (CF, art. ® Xj 2 publicagio de veiculo impresso de comunicagt, que igualmente independe de lcenca de autoridade (CF, art. 220, 6); locomogso dentro do territrio nacional, que impede a adogio de qualquer regime de salvo-conduto (CF, art 5%, XV) a wealizacio de reunides€ smanifestasdes publics paca, sjitas apenas acomunicacio prévia 8 autoridade competete (CF, art 5% XVI}; a criagao de assclagoes « cooperativas,asseguradasindependentemente de aultorizagao € prota cont inerencaettal em se fncinamento (CE at. 5*XVII}afundagio de sindcato, para o que aleinao pnterscxgit ‘sutorizagio do Estado (CF, a.m cigio de portion poles sujeitos apenas, aps aaqusiio de personalidad uridica, 9 rei! %® SUNDFELD, Carlos Art, Dirito atminstratico ordenady » FRR. Gite St al: Mati 28 = Tse tah es a pie cmd wines caraal adem nse qoongos napa Aiipoienne ca de ceeS ‘sitio mse cee ps eds cer § aces 1 psp “Adminstaio Pilea ann hur SS poeice nae O mpessoalidade, moralidade e eicincia, —_ srconmaeonatn cena cueniotcasmaansi? | 9 dese atos na dio do Tn Superior tra (at. 17, te oN propésio,convém disingut as chamadas atid come- icadas (928 quais € 0 particular quem informa ao Poder Piblice o {esempenho de certa aividadee est, conforme o case, adota prov. dncias de policia administativa posterior) dasaidadestactamente fomsentidas (para 28 quas a lei ateibu efeitos positives ao silencio da ‘Ruministracio, apés o decurso de determinado prazo. ‘Sio exemplos de atvidades comunicaas a reunigo pactfica em Incas abertos 20 piiblico,independentemente de autorizagao prévia, ieade que nio se frustre outra renio ou maniestagio anteriormente ddesignada para o mesmo espago. Nos termos do art. 5, XVI, da Constituigho Federal, como visto anteriormente,exige-se apenas um tse prévio& autoridade competent, para que esta estej habiltada ‘Tixerer, se necessirio for, o poder de poica, conforme o caso e a8 Siecunstancias concretas em questio. Os ato ordenadores poderso tenvolver, #3, aalteragao do sentido de ruas, a ampliagio do horério de policiamento e © seu redirecionamento, a mudanca de tajeto da passeata, 0 estacionamento temporieio do corto, a retirada de rmanifestantes violentos, dentre outros, desde que presentesrazdes que os tornem legitimos ‘Mas mera comnicago& autoidade nio decorre sempre de imposigio constitucional, podendo er rato de opciopoltca do legis: ladon, no desenho do marco regulatri de alguma atvidade. Tal 60 casoda comunicagao da substituigo da entidadehospitalar contratada, gue deve se eta pelos planos privados deassisténcia asa a Agéncia Nacional de aie Suplementar (ANS) eos consurmidores, nos termos ‘gidos pelo art 17, SF, da Lei n# 9656/1998" Na mesma linha, © an da Lei n? 90741995 preve a possibildade de aprovetamento de potencias hidrulcos ea implantagio de usinas termoeétricas de Pesjueno porte mediante simples comunicagio a0 Pode Pablo, dis Persadasa concessi, a permissi (formas de delegacio de servo pi- Mico) ea autorizagio previa forma de exercicio do poder de pic) lea ds pa Mala roar 2177-44 2 sos es “A 0 apoetument de pena rans oof 200 "Bao cs plang de ia eons eps il if Sa nc quan) wi Grane deena Feemitocs ass 100 | ‘Rotten wemsagio meat ‘As situagdes anteriormente descritas ~ para as quals a disg, soa fea et i es ontentando-se com o aviso feito pelo particular & Administragag ” ‘hose confundem com as atividadstacilamente consentidas. Nestas, ‘contrario, exige-se a manifestacao do Estado, mas 0 legislador atribyj 0 silencio administrativo efeitos positives (consentimento técita). “Fem, aqui quando ulrapassado in lbs 0 prazo previsto em li oy ‘regulamento paraa manifestacio da Adminstracao Piblicaa produgig, ‘de um efit a0 fat jurdico tempo, qual seja 0 deferiment tiito do “quant postulado pelo interessado. ‘Sto exemplos dessa situagBes:() 0att.26,S¥, da Lein? 9.47997, que atrbuiefito de aprovagio ticita ao siléncio da Agéncia Nacional do Petrleo, nos 180 dias que se seguem a apresentagio do plano de exploragio da drea concedida pelo concessionario:" (i) o art. 1, 1, do Decreton61.24/1967, que cuida da homologacio tcita dog Projets que pretendam gozar de beneficiosfisais na Zona Franea de ‘© art 15, §3, da Resolugio Conjunta ANEEL, ANATEL. «© ANP n 001/199, que preva homologacio tcita de contratos de ‘compartithamento de estrutura; (IV) 0 art. 133 do Regimento Inter do Consetho Administrative de Defesa Econémica (CADE), segunda equal o descumprimento dos prazos prevists nos $82" 9" doar 88 «da Lei 1252972011 implica a aprovacio tcita doato de concentragso [No direito administrativo brasileiro, ao contririo do que ocorre ‘em outros ordenamentos juriicos.” a mora administrativa nao faz “Ever apes er comand ao puter cman” Rea am, r : 1» Enema aspamenem eg sou surge sme Sr Pianeta sa Sept eA ae ee prince ee renga Bt Cone Totineinchadhactatseece nasi “sepuurangs juridica ¢ da eficiéncia, ° Chace ete ica ae nar tn a, ce pi Sree in, moeasn eta el tends epee SOENaL penetra ASECTOEREICORAICONDATINORNCAD MEENAChoreoemeRNST | 101 mir efito tcitos, salvo luz de norma legal ou regulamentar etic, Em pro damsiorceleidadenos pocelomente ren gio da segurancajuridica,seriadessavelaaderiohectfnng ninstrativo com eto poston como norma gral no Bra, esalvecian Siqumas matérias mats delicadas, que poderam ser eleneades a opr lei quar ou em leis especficas de alguns stores. AS conse. fquencias antecipaves da adocio de tal norma geralfavoreceriam a Tcrtzacio dedretos fundamentais(raznivel dure das proeeas ‘Siinistrativos)e de prncipios onstiuconas(ecquranes eidce efcéneia). A estratégia pragmatic, assim, sera instrumental 3 tealizacdo de objetvos do consttuconaismo democratic ‘Convém ainda destacar a inovadora previsio a Le taliona 1¢8072005 ~a qual conferiu nova redagio aoa. 19 da Let 241/1990 que deu caster geral a chamada Denuncia di Inco Atta (DIA) Em {ets os casos em que uma atvidade privadaestiver sta a lguma autorizaciodo Poder Palco, independentemente da sua denominacso jutdica,o ato de consentimento poders ser substituido por uma {slaraciodo particular interesado, na qualesteavisaré onic de suas vidades, alestaraa presenga dos requsts legals, eventualmente, corifcara a exisncia de provas nese sentido, quando foro caso No Brasil com a ressalva de matéis suceiveis de produzitdanos ireversiveise graves, a serem espeifiadas pel leislador, a adogio de lege fereua de procedimento semelhante DIA italiana podera constituir un catminho para a dinamizagSo de ativdades submetidas a consentimentos de polica com a rego do tempo necesro para © seu inicio, dos custo administatvosineoridas eda complexidade procedimentalimposta aos particulars. “sms un prep Admit pp ie ai eo an mee “insane AUK ce SCT io le sina an eam ep tec HEL \ ne, fu; PALANTONIO, Nino; POLICE, Anatide: ZITO, Alberto (Coord). La pubitica eum an Tanr see Toe: Gappcel 2, p. 273 "Shite aoc rennet ne 4 ino et parr oodles eans eco meen ee so ‘rice peste yee ees Pe roe ng eee mn on in Sey oneat Case eign me ‘otto samara Bag ons a2 ROSSINI acta nasaclo-msomucbesramnenebes DON 3.2.3 Fiscalizaao Fiscalizar é verifcar, por qualquer meio ot processo, a jurig. cidade do exerccio de atividades privadas sueitas a0 poder de policig ‘Como competéncia administrativa intrusiva na vida privada, deve decorrer de previsio legal expressa ou estar razoavelmente implicta nas ‘competéncias para impor a conformacio da liberdadee da propriedade ‘ou reprimira sua infracio. Além diss, toda fiscalizacio esta sujeita ay dever de proporcionalidade, por isso que sé pode valer-se de medida apta eestrtamentenecesséria para alcangaro objetivo legal, falecendo validade juridicaa qualquer ato excessive einadequado praticado pelos agentes administrativos. ‘Como regra, a fiscalizagio ¢ atividade administrativa autoexe- ipotesesconstitucionalmentesubmetidasa rsersade jurstgio, Por essa tazio, caso surja a necessidade imperiosa, no curso da atividade fiscalizadora, de busca e apreensio de objetos, papeis de {qualquer natureza, assim como de livros comerciais, computadores arquivos magnéticos na casa ou em escitério profssional de alguma pessoa natural ou juridica, deveré a Administragio munir-se de man- dado judicial para tanto (CF, art. 5 XI)" ‘i quanto ao sigilo de correspondéncia, de dados e de comuni- cagies telegrficas, 0 constituinte declarou-o inviolivel, permitindo ‘apenas aintercepsao de comunicagies telefdnicas, por ordem judicial, ena forma da lei, para fins de investigagio criminal e instrugio processual penal CF, art 5%, XII) Assim, a fiscalizacio acministrativa ro podera sequer valer-se da colaboragio do Poxter Judicirio para © uso especifico de tal medida, mas no esté impedida de levar em consideracio, em seus procedimentos, as provas produzidalictamente ‘em procedimentos investigators criminais ou em processos penals que the sejam submetidas. Em outras palavras, as provas poderio ser usadas por empristimo em sede administrativa, mas os agentes Lei o IBSBVAMT, que estas © Sama Bras de Drea da Conor rnb er ee aes per sno de mac ape tn ppt aur anes co sempre ae map de nena pose ce ines de ing amie ow de Pao admin ae op ‘stg admiatatvas prints sade ome eee ee ake ‘aps aft eure da Lis S46 de Teac fe eg ‘Noonan Cl mde ineigels propa eae paca ~ scecrnraneonenesomnenicioomasaanadoransmansine? | 108 inistrativosencaregadosdafiscalzacondo poderd produ as admis requererem juizo sua produgio- pean "As normas ordenadoras podem também impor aos particulares aegis especficasno especial inerese da iscalzagio Estes sues fem ervolver 0 dever de cumprir certs encargos como oreistro Pees proprio, de sua atividade ou de seus produtos perante érgio a rpetente, com intuito de faclitar salzagaoeo mapeamento de terminados mercados (eg, registro de certs produtoresde alimentos eRgido pelo Ministério da Agricultura; e registro de medicamentos Sagi pela Agéncia Nacional de Viglincia Sanita - ANVIA), além Gofomecimento de informagdese documentos que tenham relacio de Serinencia deta com os objetivo legais dao fiscal. Porevidente 0 Ficatizagio administativanéo seconfunde com dees, devendo ater segoestrtamente necessrio para a consecugéo dos fins da ordenagio. 323.1 Fiscalizagao preventiva e repressiva {A fiscalizacio prevention 6 aquelarealizada ex ofc, de forma aleatria ou em periodicidade determinada pela disciplina normativa, independentemente da verifcacéo ou de prévia noticia de alguma infragio & disciplina normativa aplicivel ao agente fisalizado. A. fscalizacio por amostragem do volume de gés acondicionado em bones & exemplo do primeiro caso; a vistoria anual de veiculos automotores, do segundo. "Afiscaizacao repression éaquela deflagradaa partir daconstataio 4e uma infracio administrativa jd perpetrada, em vias de seo ou ‘quando de sua prtica, Nesses casos, caberé.a Administracio proferc as “dens cabiveis para que oinfrato aca cesar ocomportamento iit, determinando, por exemplo, a retirada de placas e outdors de dress pribidas a retirada de mesasecaderas utlizades por restaurante em ‘algada sem autorizagio, a cessacio da venda de droga prosrita pela ‘igineia sanitiria em farmacia et. "Ademais, dante do rico real ou iminente, mas sempre devi ddamente comprovado, de danos graves ede dif reparagio a colet- ‘idade, poderd a Administracio adotar medida cauelaes paraimpedira ‘ta continuidade. Ao contrric da aplicagio desanes, que pressuPoe 4 formagio da culpa do infrator depois de cumpridos os tami ‘ontradtério e da ampla defesa, as medidas cautelares podem sot implementadas ab initio, & vista da exstencia de sérios indcios do Pri inracional edo risco representado pela aoe os | saat eva pra ainolumidde ils Eequant sang see tesa provincia acrtclaora viens climes Fae apr propel su neoidae, eccisomsencoacmacuccara te intact co sn ius coat exmp lesa, seis center ques Adminisureo pose sant deste Scmorstod, por mtivago adequndaso rico ttvo cu parece Somecmoaudequane needed providenca par ste, objetivo perseguido pelo Estado, luz da disiplina normativa apicavel 3.24 Sangées punitivas e premiais Na classificagdo adotada neste trabalho, o poder de polica ‘caracteriza-se pela estruturacio de um sistema de incentives: de um lado, desestimulos a condutas indesejiveis,lastreados em sangies de natureza punitiva (penas ou medidas restritivas de direitos) de outro Jado, estimulos acondutas desejiveis, undados em sangives de naturera ‘Premial(prémios ou medidas ampliativas de direitos). ‘As prescrgies sio formas de ordenagio da vida econdmica e social baseadas em normas de comando e controle; sia eletividade & Lv G01, a1, sea coamopmens neencimuenmcitcnamensi | 1 tegisidor foi cloquene em homenagem io gaantiad iberdade Siopopreade Em qualquer caso as medidas excutriasm sualeimidade condicionaa 90 uso proporconale molerade de wets Pec, con deve sempre se adequosdcanecuga de traidsic peso aver, alm de necessros, tsln comprendioe wet mana menor gravosidade pone oo dearaure 3.2.4.3 Acordos integrativos e substitutivos das sangdes (© processo administrative sancionador pode ter como desiechos: (pa aplicagio da sangSo; (i) a declaragio da inexsténcia da infracio fou da responsabilidade da pessoa contra quem se fez a imputacio; {id 0 arquivamento por falta de prova suficiente; (iv) a prondincia da prescrigio da pretensio punitiva do Estado; e, finalment,(v) a {elebragio de acordo que se substitua & pena adminstratva (acordo stbstiteo) ou de acordo que se integre ala, tomando-a maisbranda mediante satisiacSo de obrigacbes postivase negativasestabelecidas, fo ato consensual (acordo integratio)?™ Taisacordos inserem-senalogicadapromogio daconsensuaiade za rlagio entre a Administragio Publica os cidads, tendo por ‘bjetiva incrementar ograu de efetividade das ordenagdes baseadasna Sdesio voluntria, reduziro tempo de tramitagio dos feitos, os custos Seles relacionados eo nivel de litgiosidade administativae judicial ‘Tamioem aqui possvelidentificar uma slutar sinergia entre os giros pragmaticoe lemocritico-consttucional do diteito administrative: os resultados praticos das solugGes consensuais tendem a promover maicr {derincin dos pariculares is decisdes ordenadoras,com um graumais clevado de eficiéncia, "Embora sea desejvel a previsio legal express parece possvel haveraepulamentaga administrative acordoxsubtutven como de acordos integrativos de decisdes sancionatérias. © ponto oda é a estruturagio de modelos consensuais que possam otimizar sandra el PALMA. las Dacor, Raul atria» pote fe tO Ge ScaRAT, ro Oe cee onan 208 p10 ic Rev dos Tob. ™ VAMEDAUAR. Out Dn admiration Sn an ma Jon p NaRiS A ain tn 8 MOREIRA NETO, Dogo de Fenn’ Noy ‘uth cms ao amis, Rei de ee Pitas on m| coma forOORNS ANC «os objetivos do aparato sancionador, em crise perigosos incentvos 4 ‘Rincddencia, Em uma palave:otade off consubstanciado m0 acordo “Jee ficar lero cabendo is partesoGnusargumentaivode demonstay aetlalsolugdo cae custo eneido superior puraesimplesapiagag Sisancao A ket de jeridcdade adinstratvaampara, aqui, aolugSp sacar! bom engendrada:oacordo ime algo diverso da sangip {rovistacm lei para ealizar asa inalidade de forma qualitativamente upetor. “tttulo de exemplo, a conversZo do montane pecuniio das _multas em invesimentos (com algum desipio) a serem realizados pelo [pene econdmicona melhoria do atendimento 20s consumidores ou 0 sare a posivelafirmar que o gras deimportincia da promosS0 dodirgy scopes aime eu de neresse Berl USHAU a ravage UTarestigd imposta ao direlto em questo) yonac have, assim, um efit reciproco nas normas que interyén vo sche acto fancamenta es Eta wo mntedas por eles, simultancamente Portanto, inexstente un, fim constitucionalmente legitimo a justificar a restric3o ao direitg fin constaconalmens een deer dt fundamen de um objetivo de interesse geval), a pretensio ordenadora nio terg de um on ne bs ainda quando presente fendemeni eet yerdagie ober vlan quando wns Braids onder de proprcoelidade. fica loge easel aoe aon quonrn mele ae pola ups. rao Pete do Supremo Tribunal Federal nei s eats evens de profes iri geben a e eieorerte deserts, Embora 0a. ncn ae Fer prvejaapesbdade de etna asec proftoraltaiscondconamento ip Sepa cack need da dsconareate lepsaiva Alin de mecca sigan tn eats giana, tog cen poses ne sala de pregecionind Aa Repaciagio "590 Coe lg nconstitcina eae condi ooureae du poate dein eso oe ee eto no eng porn rua, uaa tence epi 2 Tabural cosderou que a exigenci do resto profsional er ‘Sochasrtosdunnae ca soy sendromshanssas tals Su emo Fare rm apa dn pope non ™ DIMIOULS Diss MARTINS Lear Ti elds dio fiona SS es Ean 3p. LA rec nal si Sct t donml Hcdkeere ot hp) pe actual mtr sade snes, {sce pr ara roa gal etn sia de wl aati Si anol senda deca wan) Allele nec de ug ba nie Kontiten mes eu ta psi atl Rw #3 ly in Min Rigs A re Min Corde Goer) Trl Perey 808 976 de 97 O oo ‘orm cnmadem ue carp tgs fea, anass eimai ec igs nn. Aono SO _secrosmannconamernamitconco oubcaniiorcasmeansios, | 12 insecusio de privilégios e& reserva de mercado, mediat 0 sermero de prot is habilitados, aa ‘No ulgamento do Recurso Extraordinérion? 51.61, oSupremo ‘ribunal Federal declarou a nao recepgio, pela Constituigao de 1988, doart 4, V, do Decreto-Lein® 972/1968, que exigia a apresentagao de rma aniverstrodejralismo como condo para btenio de Com eet, oconfisco ests paraa tributagio asin Tomoa regulacioexpropriatiria eta para aordenacio.**Em gera lem {da exigencia de atendimento de um fim constitucionalmenteleitimo eda ullrpassagem dos exames da proporcionalidade, as medidas fordenadoras nto poderio inviabilzar ou comprometerseriamente ‘uso do ber ou a exploraio de determinade aividade econémia pelo particular, s pena de aractrizagio doefitoexpropriatrio= Deut lado, a ordenacio no produzi tal feito se preseear gum forma de exploragSo econdmica da atvidae ou do bem en ‘questo, assegurando razoavelmente a ecuperagio dos investments ‘ealzadona vista das expetatvasleitimas dossujeitosafetados Ese foioentendimentoconsagrado pela Suprema Corte norte-americanane as Pn Central Transportation Cos. Cityof New York (1978) quando ‘Trecho do to condutorem Poona Col co bous. {204302 poo cnt ccna at ses. IU sta mas set ei ri po Cra Pac degre ee geen Fre do tino ro ime: ona opment {nseporidade da og ts oexcccn So sume cos io ne prof its anda ear saad a sl 2 Neca Mein % BINENEOM Gave Rep Bena eet Sobre 0 tea. aa See tm. tr ua anomie,» EPSTEIN, Ria, TN serie Harvard ny Pe 184 BSCE, am A agate ‘SOUR SEs Comedy ten, DAK | on Sra tos 7 Ne re ‘ecsors Cnn, Ande ose eq crotrsapiai as mss Re Doe et Trepratin Co9.Ciye eYr 38 US. 04 protien Sion DDI epacoeenproprarae A= ~~ ssrecrosroUMCOHUNEOATIANEORCKO oMNcRAMChOECOMCENNEIA | 127 a alegagao de regulagSo expropriatria do Landmark Preseraton {ine por considerar que (a propriedade em questo poderiacontinuar se usada como sempre fo € que (i) a despeto das restigdes, a sua fruigdo pelo proprietério poderia proporcionar retomo razoével su sds ivestiments realizados ‘Appossibilidade de repasserazoével docustocriado plaregulacio ao» pregos também tem sido invocada para afastatalegagses de Fexulatory takings. Em julgamento de 1981 (BVer/GE 58,137) 0 Tribunal Rrsttacional Federal alemo deciiu que inxs, prio, carder CGropratéri em Leido Estado de Hessen que determinaa que todas Seaitoras estariam obrigadas a doar para Biblioteca estadual um ‘Remplar ce cada novo iro lancado. A obrigaio de fazer, consitente Shdnacio imposta pela ordenagio, no tinha conti expropriatro, Tamedida em que poderia ser razoavelmenteabsrvia pela eitora tu repasida a0s pros ds livos sem impacts signfcaves ‘Nauta obstante, dante de caso conceto que envolvia um editor aque publicava livros valiosos em pequena escal, Tribunal decarou STnconstitucionalidade da ordenagio, endo em vista que a norma taocontemplava qualquer espécie de indenizago. A Corte entendeu Que a indenizagio seria devida em alguns casos, como, na situacio tertnte, em que o dever de enrega gratuita de livos, produzidos ‘om elevalo custo vem pequena esa, epresentava um agravamento 134 | oitgeeiaa aoa mouasho-racsrancePOUMOHA AS KONI como imbuida de injustficivel patemalismo. Com efeito,além do apeiy pedagégico a padres morais dominantes, a decisio desconsidera g fato de que os praticantes eram individuos maiores e capazes, cyjg priticas parecem fazer parte de seu modo de vida e orientagio sexual, Da mesma maneira, a proibigio dos chamados peep shows, por decisig do Tribunal Constitucional federal da Alemanha, ignora a circunstinca ‘de que as mulheres que fazem as performances em cabines, sob oolhar {© 05 “comandos” dos espectadores, também sio maiores e capazes e ‘em regra, sequer sio tocadas, muito menos submetidas a qualquer situagSo desumana ou severamente degradante ‘A proibigio dos eventos piiblicos de arremessos de andes, na Franga, pelo Prefeito da Commune de Morsang-sur-Orge ~ confirmada, ‘em 1995, pelo Conselho de Estado, também pode ser considerada uma fordenagao perfeccionistae paternalista, que ultrapassa as fronteiras da tradicional preservacio da ordem publica, na sua tradicional tila (seguranga, tranquilidadee salubridade). A pritica, de gosto duvideso, consistia numa forma de entretenimento na qual pessoas de baixa estatura eram arremessadas de um ponto a outro de uma casa noturra Embora 0s eventos ndo representassem qualquer perturbagio, efetiva ‘0a mesmo potencial, 4 tranquilidade piiblia, contando, inclusive, ‘com 0 consentimento explicito das pessoas arremessadas, 0 Conselho de Estado entendeu que a protecso da dignidade humana estaria englobada nas competéncias de policia municipal voltadas 3 garanta| dda ordem piblica.™ Segundo Marca Justen Filho, o sujito interessado recorreu i Corte Europeia de Direitos Humanos, alegando que 0 arremesso ni oferecia riscos suaintegridade isica eque oeteitonecessirio da decis50 ‘do Conselho de Estado seria a perda do emprego e do correspondente salir, 0 que comprometeria a sua existincia digna, Nada obstante, 2 decisio do contencioso administrative francés foi confirmada.™ (© ponto que talvez nao tenha sido devidamente considerado € 0 d¢ ue, além da subsistinciadigna, os espetdculostinham tambem um significado existencial para as pessoas que deles participavam, Ness * Aleman iraGE 64274, 186, ap elev, Deryeh Beso Rap" ‘gt mbt nd ain Onn’ Oxters Unni Poe S08 19 ae ona CHAPOS Ron Oss a tee ee re Mon > JUSTEN FILHO, Marg Cin deine admintati Si Paul: Revi dan Tt a cee eee eee talver fosse 0 caso de indagar se a Administragio Piblica ss fc nn» nine i sete Fngolidor de ogo ou de espdas” ou “damador dete” seis fazend estipulias na aula daquelesanimaisferozes $5, 2OSso dorcel, orgie rena ram sas om gor envergadura,condenados 2 baniment, enquanto outros i iteto assegurado de se expor a perigos muito maiores? "Aiguém poderia objetar argumentando com posgiode vulne- pidade socal econdmica das pessoas de bana esata, 0 que a8 ia mais suscetiveis a aceitarposiges ultaantes a sua propria lade, Anoss0 ver, todavia, as providénciasestatais em defesa de + vulnerdveis devem ser estruturadas para, na medida do possvel, Festyer ao individu a capacidade de decidir autonomamente, no ihe por completo. Assim, programas de qualifcagio profisional ‘Mtados a inelusso de pessoas com necessidades especiaisno mercado JRimbatho e medidas de incentivos a sua absorgio por empresas Sfo preferiveis aquelas que simplesmente Ines inteditem o acesso a {pteminadas atividades pouco valorizadas socialmente. ‘Outro exemplo de ordenagio patemalistacontéria dignidade Inumana come autonomia estava contida no item 2* da Resolugio do Conselho Federal le Medicina n® 1.021/1980, que, em casos de risco de morte, impunha a realizacio de transfusio de sangue,indepen- dentemente do consentimento do paciente ou de seus responsiveis Esa norma, proveniente da autorregulacio profissional dos médicos, desrespeitava a autonomia das Testsunhas de ood, conisioreligiosa segundo qual ainterdigao&transfuso de sangue decorre da interpre ‘ago de textos biblicos,sendo a sua observancacondizio de salva. ‘Avontade do paciente~ validamente manifetada, pot pessoa ‘aioe, capaz e informada sobre os riscos de sua escolha ~ deve ser ‘speiiada em hospitaise postos médicos pibico ou privados, como legtima expressio do direito fundamental 4 autonomia privada do individu, No caso concreto, a autonomia privada consubstanca-se "os direitos fundementaiea privacidade a0 prop corpoe liberdade "eligiosa, A objecaio de consciéncia exibe, no caso, acaractristica de um ino ato de convicgio religiosa. Odireit fundamental liberade es {redo e de culto abarca, por evidente, néo apenas © Cragha rica iigica, mas aprotegio de escolas esos omens "ligiosa abracada. cu ver qu no gual gee da autonomia privada com 0 "#08 vida consistenodireitoao modosingt ents cs digi er colisio ou contradigéo do ‘Gireito a vida. Com efeito, 0 lar de sere viver de cada 136 | > a ‘pessoa humana, coerente com suas intimas convicgBes ou seus ‘mais recdnditos, ainda quando diferentes dos professados pela maign, das pessoas. O risco de morte, em situagbes de grave periculosidade vida do paciente, deve ser entendido como mais um entre os inimero, riscos inerentes a nossa condicéo. Assumi-los conscientemente, de acordo como sentido eo projeto de vida de cada um, integra o conteid ‘essencial da dignidade humana como autodeterminagio individual ‘As medidas de poiciaprotetivas da dignidade humana adotaveis ‘sem consentimento expresso do beneficirio seriam aquelas dirigidas ’a pessoas privadas da capacidade de decisdo acionaleexpostasa grave degradacao fisica,psiquica ou mora A Lei n®10.216/2001 prevé tania 2 internagio involuntaria de paciente psiquidtrico ~ aquela solicitada pela familia e chancelada por laudo médico, que deve ser comunicada fem até 72 horas ao Ministério Pablico~comoa internago compulsiia, ‘que € aquela determinada por decisio judicial, ainda quando ausente a solictacio familiar. ‘Como privacio temporaria da liberdade, a internag30 nao consen- tia medida ordenadora cujavalidade juridico-constitucional depende sempre de determinagio do Poder Judiciaro, ainda quando solictada pela familia, em razio da garantia constitucional do devido processo Tegal (CF, art, 5, inciso LIV). Ademais, 0 prazo da internagio e ote tamento prescrito devem ser proporcionais a natureza e graviddade do transtomo mental em cada caso, como aspectos a sere expressament® abordados na motivacio da decisio judicial, sob a fiscalizagio do Ministério Publico.® Por fim, deve-se registrar que a intemagio nio consentida constitui medida de ltima rato, a ser adotada somente {quando as providincias menos gravosas se mostrarem indcuas, SemPIE iepimulidrenas n'gerpr i s D urna snespeioonne gm Gefen omrsoses Sree spd tons Raha Pt iin prt ome Shear fc ong np Siete nta Seam sant ame? 'NULINAN Rvode Aue Recast Sasa sound eect dace shaman vege ‘icsnana lend rte Bw atsnre iy a 5 = [gine pepe op mins psn prem eee Soiree emer ao de exe Siteapmaaue, ane 20 Socheieemme ml pte a soncnramnanete nema eesmencemonsi | 17 tendo por objetivo a rstituigio do individuo ao convivo socal na de do possivel, a0 exerccio live e consciente de suas prdprias wscolhas 433 Poder de policia, democracia limites, constitucionais: a ponderagao proporcional entre objetivos coletivos e direitos fundamentais Poe fim, resta exeminar as hipteses em queso pode de poticia cahe a acta de resting direitos fandamentaisem pol da raiaxS0 ce petivos de natureza coetva, Cuda-se da stuagio pic que See recolvia pla invocagio inti e atomic da prema sare ico sr os ness prions, nia que se cnsia eethuem fundamento do proprio poder de pola te rcurao serio no enconttaguarida em qualquer onde- samento juridco evgido sabre osistema de direitos udamentaise 0 ‘te democratic, como fundamentosiegitimadoresestaturanss {Btitadedemocratco de diteto, Com eet, hits raze biscas que Rbcncans 2 wsceralincompatibidade da nogio de supremacia do ihurcse puble com oconstitucionalsmo democratic) proteao {posse jriicasindvidaisieredtives dentificadas mo gta tm occtdo seca don dis ndanetpe prerer Sigade da pessoa humana (i) peimazingringfci dos dts indents bre metas ov aspages clea, aid quando mid ponderagio proporconal pela sistema constucional ¢ Giga potvalenea ds eae interes public, que pode abate seu canted semantco, tanto a preservagio de dts indvidans Como a perecuga de obetivostransindividuas, que, de ret se conan invaravelmenteconjugados ov imbicados.Prtarto, mio ‘hi sentido til em aludir-se abstratamente a supremacia do interesse Coie sobre 9 individual ow do publico sobre a Pevada™ Dito is, a teat constitconal, em diversas situey ‘tea conformagio de diritos fundamen de mado 8 5 stendam determinadosineresses coletvos. Em alguns 208 OPTEPH Constuintesinaizacomesca poesibiidade, emetendo a esuacio se ‘os direitos a estado onda, com ou sem digo ds meee *@Serem observados e dos fins a serem por ele perseguidos. Tome-se SRR Go une de dans eter ee amen ete R 138 | SSeerorrennin omnia ea come exempl 0 ditto de propiedad. Além de geneicamene Shiseido keaton re Ripon trasnaiduls expects is eopeaien etiys promo de adequada ocupaio do sal rbano, consoan sa ee an defor decada cidade (Py at 12,62 tibet exploaro da popredde rr, sundo cries faus de tigen estabelecidos em le (CF, at 186) (i) a protcio Fen call bras, por mio de diverg ‘riereas inclufedo o tombamento (CF, art. 216, caput e §§1"a 69. Sa eeomplo 2 ordeagio da iberdade de aba, soe neo Xl) tender ist a rperse sae de pessaghdanelumidade pba no cason emu a ral fas enact la mre, Supreme Tea Meer ee Speantiese de procamar a conttcinalidade da aaa apeoationa tame ds Ordem dos Advoyndos do Ba {Oily co tondigo para exec da nvocaca™ Perse, ai, (Plate da avoxacn para cuts clsoy como o de oral tad tx que woo Rio exige quaincasbes tence expec J) remo oc exerci apresents ro de dana a terclon pase {er evitado pels orerarto profesional: Com efits, enquano ‘Shogndos mo oemlco es engeriros, dam com mati ‘iva softeagio Waves ede sun aividades proisionals pode ‘ula dao vida alberdade 0 patron das pss mss ‘hpmalitar ruse seas erfesitedadeplenamene cura (iterdndedectayioarstectedadedeinfomoxave deoxpres9} Sujets ina lo preferinas e20julz cil de cada de Tortant assuage pate as qual tena o onl relia una prt pondengio™cabed oleilaoreaoadmirnadet = BE a Me or an ral e401, DU eS Soresiony« BNEDORC Cons BRANDS Rog Aes ‘Samir micn heer tooe Pata Covoncnae’ 248 nh ~ Exp san ep ceial a cnceg a npr pre popncr iene we sr me S115 Comal ea Osteo keuma paloma se 4 eprestoe de rama dem dn vs prong tfc © hee Serfone Seis porn op nse Serre tannery Tam spor rs eene pate a Soran ae eg ogra au ihn mcr te Seats ae ami Ia om dont Saprems Tben Fe exaoree a Mn Toot Navin can dacs consscahns denon corte 23. Fah dso HCA emp soos sie ia > ences ancora mamcloseenumdererememie? | 19 spc conforme oca80,adotarem medidas orintadas conretizag sox coetivse concordina pita com ossema ddr retain, ob a métrica dos tés testes da proporcionali funda 2 metres dos ut testes da proporcionaldade {idequasio, necessidade © Prop lade em sentido eset). A deqmmato proporcional, assim, esti incrustada no ordenamento cry desde a matiz constitucioal, espraase pela etapa de cn, Taco legslativa,chegando ao seu grau maximo de indénda creipidades administrative e judicial Ao juz tocars o dever de nazar cate quanto Froprcnalidade das mds plats “tiministrativas adotadas, cumprindo-he expurgar as que sejam Ce cn Pe 2 “Acircunstancia de a ordem constitacionalcontemplaruma ampla caviedade de finalidades ~ de natureza individual e tansindividal fra a necessidade de intimeros juizos de ponderagio, de modo 4 Minbilizar uma acomodacao otimizada entre elas. A ponderaci0 Jroporcional entre bens, interessese direitos envolvidosé portant, tim racocino incrente & organizagio politico juridica das sociedades, Sbertase pluralistas, Da se chegat a afimar que o Estado democratico de direito, em sua dinamica de funcionament, deve ser entendido tomo um Estado de pnueragio.® Retornando ao direto de propriedade 0 constituint utlizou-se 4a proporcionalidade, por exemplo, no estabelecimento de medidas ordenadoras gradativamente mais intrusivas sobre a propriedade urbana que descumpra, de forma renitente, a sua fungS0 social. Nao Por outra rao art. 182, §, menciona que o Poder Publico poderd ‘igi do proprietario do sola urbano nao edificadosubutiizado ou ‘80 utilizado, que promova seu adequado aprovetamento, sob pena, suessivamente, de (2) parcelamento ou edicasio compulséros, (i) ‘obranga de IPTU progressive no tempo, e (i) desapropriagio com agamento mediante titulos da divida plea, com prazo de reste la der anos, em parcelas anuais, igualse sueessivas como se 2 Deceside de medidas cada vex mais gravosas decoresse da inércia en in mara re SONS sots es ct bee xt sep plo torr Oa oar) a _ Sem ey tens ge a erp Pr ‘petra amt Humbot 197 put TORRES, Rado Labo, A Letina dos Sr (Org tage Ptneins da ponderacio eda raza ‘40 | Route man omaha wcacAD- TAFONACORSFEIMCDEERNEAS ACNE ‘ontna do propretiri, legtimandoa compressio gradual do direty ‘depropiedae atGoseu sacri, mas com pagamento de indenizagig, © raciocinio ponderativo também pautou o consttuinte ng cordenagdo da propriedade rural, quando tornou insuscetiveis de dlesapropriagio para fins de reforma agréria @ pequena e a médig propriedade, nos termos da lei dese que 0 proprictitio no tenhy ‘uta ea propriedade sea produtiva,estandoela seta, noentant, cuumprmento dos requisitosrelativos sua fungio social (CF, art 185, incisos Te Ile pardgrafo unico). Somente os demais imoveisruri dleseumpridores de sua fungS0 socal é que estardosujetos a desapro. priagso com pagamento de indenizagio mediante titulos da divida Daria, respataveis no prazo de até vinte anes, a partir do segunda ano de sua emissio. Também aqui o grau de restrigho imposto a propriedade privada fo elevado de acordo com a auséncia de meios eos gravosos aptos a adequi-a a0 cumprimento da fungio social, 2) sostermosestabelecitos ae Seguindo a mesma métrica,o art. 243 da Constituicio (agorana redagointroduzida pela Emenda Consituconal n° 81/2014) prevé que 28" propriedadesruraiseurbanas de qualquer regio do Pais onde orem locaizadas clturasilegas de plantas psicotropica ou exploragao de trabalho escravo na forma da lei serio expropriadas © destinadas & reforma agriria a programas de habitagso popular, sem qualquer indenizagio ao propritario". No juizo de ponderacao empreendido peloconsttuinte derivado diante da gravidade da condutaem qustio, © confsco~ isto & a desapropriacio sem pagamento de sndenizasio ~ seria medida ndo apenas adequada e necessirin para sarcoma © roprietirioe desestimular outtos potenciaisntratores como amin ‘ltrpassaria o teste da proporcionalidade em sentido esteto, COM «feito, ao considerar que oganho social representado pela represi0) produsio de droga eta ao wabalho tscravo importinca © BOY de promogio do fim) justiiava, excepeionalmente, a upeessio 80 ireito de propriedade intensidade da restrqao do dreto fundamen «em questo) oconsituinte realizou uma analise de eusto-beneticiod® resultado postive ‘A ponderagio proporcionalrealizada diretamente no pla? consttucional, no entanto, & a excegio, dada a multiplicidade # stage ue exgem 9 adogio de medidas orenadoras compris sras entre direitos fundamentais objetivos coletivos. Em rex? Ieislores e administradors ible caters exec 08 sopesamento, sob o escrutinio do Poder Judiciéro. Nada obs 0s testes de adequasio, necesidade e proporcionalidade em se? nncoanonaeasos manana umcnanmmansS! eit long de representarem granada deci, peas em modelos argumentativos para o contol Inerahie we Garisses que envolvam ponderagies de bens, dircits on inteessee, desputes palavras, 0 esforgo de justificago das decisis a pats de tigen da proporcionalidade,permiteacrtcaeoconroledasdeasoes we prprias instituigbes do Estado e pela socedade, bora nis Fema asmgurar 0 acesso decisGes cores, Eis asim, uma ints Pasco entre ponderacdo, institugbes e democracia® ‘Na reseligdo das avaiaies realizadas pelos Poderes Legislativo « Executivo, o Poder Judicidrio deve adotar um nivel de escrutinio ‘iretamente proporcional a0 grau de objetvidade extraivel da contexto ‘formative, assim como a infensdade da restrigoimposta ses direitos Fndomentais, tendo em vista sua primazia prima facie sobre objetivos toletivos ¢ 0 papel contramajortiio reconhecio aos tribunals nas ‘emocracias constitacionais, Nesies contexts o nus argumentativo egido paraaullrapassagem dos testes da proporcionalidade deve ser ‘mais elevaclo, de modo a ustifcarcabalmente a medida ordenadora ‘sotada ‘Vejo-se, por exemplo, © eas0 em que o Tribunal Constitucional Federal alemao, por decisio proferida em 2006, decarou a incons- titucionalidade de norma da Let de Seguranga Aérea (caso Luf- sichereitsgesez) que autorizava as Forgas Armadas daquee pais a abyterem um avido sequestraco por terrorist, cu objetivo perceptivel foxse jogi-lo contra alvos eivis ou militares, em stuagio anéloga a0 atentado contra as Torres Gémeas do World Trae Center, em Nova York, ‘coerido em 2001." Segundo o buna, os refens doavio(passageitos tepulantes) teriam sido reduzidos peo egslador&condigio de meros sjetos em prot do interesse public (remogio da ameaga terrrista), fem clara afronta de seu direto vida ed dignidade humana.” SUSIE SEA cry mtn i Yet ange Hae Ue Ps 38 Xing de de eee Ope me et ‘eR can es mpm een ESO hy go tate Cn tl Coston Cu {thes ponies anions po tbe new AT Sty A ‘Spreng ne ce opm. MONTE, > ut 12 | NTT gig asd RAFOCES TEDRARIA FMEA Embora a decisio tenha significado simbélico indiscuti een Se en aunts consistent et Os sistemas juriicos seriam incapazes ‘deespecificar tanto © contetido como o procedimento dos atosestatais suscetiveis de serem adotados em situagbes emergenciais, pois um © ant fo debat CORREIA oe Man Sr. ap de MIRANDA, lana ome Tot farang ode mete eo Horo _ Tom tp Sirvetena ALVAREZ GARCIA ame Eom mien tera eG ve ANGTOUIN va. Sr eure ma ede facCALATERIA Lag pen ommenara wes l i Perea RCO aN ssa of ergy Lond: Pei, 1 MIRANDA sn? meee cero inst «ios So fotado de neces VERMEULE’ Adnan Our tie te a SHMELLE dco Our hin aie {ISH Ct raat: hat ne er eH of Chao rs 25 (rial ped Us Ree 912. 146 | SARS cua ROAD -MANFOUEOESEITCONDEA CONG, utr preriam se factmente descartados face A premencia de nc i ep en segundocle, diet conser indcar quem tem 0 poder de dec seaman de exceyao, mas nBO os procedimentes OW as coy restates seb as quas as ages seriam juridicamente vidas fo Vermeule 0 direito adiinistrativo seria con debs neon judo (eal Back hols )e de brace cat fuviicos Clge! grey oles"). Os Buracos negrs surgiriam quanags Tet dispensasse a Administragio da atuacio segundo requlstes juridictdade ou exclusseo controle judicial dos atos administrative Javshuraos cinzntosseriam buracos negros disfargads, que surgiag ‘quando os equisitos legals fossem t3o insignificantes que, ma prt { Administragao acabaria autorizada pela lei a agit como melhor ly aprouvesse, sem suetar-se a controls eetivos [Na visio do autor, aexstencia desses buracos¢ inevitivel pe razdes tanto prticas como institucionas. Durante estados de en saci, juizes eteibunais tenderiam a ser signiticativamente mas deferentesao Poder Exectivo,comowuma especie de deesa institu conta sua propria incapacidade de dar respostasslequadas situay de crise. Assim, os buracos cinzentos seriam cicigos dogmatics do dlreito administrativo utilizados pelo Judicisrio coma uma fark de juriicidade para legitimar as agbes do Poder Executivo Jos bute negros seriam valvulas institucionais mais sinceras para reflec deferinia & Administragao Pablica em estados de emergénca, ms gualmenteinefcazes para constrangé-la a observancia de norms substantivas ou procedimentais, Nessa toada, a0 abdicar de controlar a ago do Estado em si gbes de excegio, o papel do direito administrativo seria reduri# fungSo contraditria desuspender a sua propria inciéncia (no casod> “buracos negeos”) ou & fun e it cos negros") ou 8 fungio meramente retorica de fg cont ©.que€ por natureza incontrolivel (no caso dos “buracos cinzents) Essa visio citica quanto aptidgo do direto para conter a atiai300% agentes estatais durante stuagdes de emergenca acarteta pelo me lois séios problemas parao projeto de controle do poder por meio? democraciae do direto. ee Orimeiro problema, argutamente apontado por Cael Schit. wcessria arbitrariedade do exercicio do poder em cicunsire ‘excepcionais: “nao ha norma aplicével ao caos,” diz ele.” C™ odan SCHMT Cai on Inversty of Chicago Prone aa OU chapters an the concep of savereigi®y Os ry of Cnc Ps 5 opal ae thy ether unm ncremmneancoeniaoniciomaccumaes comme? | WT espana anecessidades contingents epremente, a cio excepional reePosaria suet a limites juridics (tetas non hab! legen). O ni ido problema diretamente tbutro do primeiro,€@ sco de Ripetuagio da stuario de excepconalidade,convertendo-e em como tm estado de expo permanente, na exprssiva sntese de 280 go Agamber.™" Como uma instncia de indeterminagdo ent © Cea politica, aexceqio seria uma espécie do pono cgodo Estado esinvto, cua existincia denunciaria a mariz supostamente comum safe democtaciae totalitarismo.® Como na Alemanha dos anos “pao, sab a ConsttuigBo de Weimar, ou nos dias de hoje em paises ‘Jamo Estados Unidos e Franga sb as leis de combate a0 tertorismo, ‘STagime de excecio torna-se permanente em respostaa um estado de Sco igualmente permanente. Tis bem. Ainda que se reconhea orisco real a funconamento regular das instituigdes democaticas ea eficicia social ordindria das ‘hormas juridicas em situagoes de grave emergéncia, cumprerefetir Sobre as consequéncias priticas de uma postura fatalistaeresignada, Como aque s extra das obras de Schmit, Vermeule e Agamben, para Scausadda democraciae do Estado de dirt. Tal postura, embora con- tenha importante dentincia, no oferece qualquer eaminho seguro para ‘apreservacio das conquistas do constitucionalismo democritico diante decircunstanciasexcepcionais. Ao contro, a chancla da endgéo do Estado democratico de direito€solugio coma qual ningusém tem nada aganhar e tudo a perder, salvo proprio soberan. Mais promissora para a proteo de direitos ea preservagio da continuidade democritica parece sera aposta em soluséesjurdico- institucionais que permitam o surgimento de uma juridicidade da xepcionalidade,capazes de viabilzarrespostas adequadas da Adm nistragio Pblica ds exigéncias das cicunstincias, sem ruptura total «lo seu vinculo a parimetros minimos estabelecids na ordem juridica. Esse modelo duaista, no qual o estado de necessidade administrative Permitea deflagragio ce uma normatividadedstntadaquelaaplicivel fm estado de normalidade, € um trago caracteristico dos regimes sar ce mete net gir ANAS : crease stan « nN. Giorgio. Estado de exci. Rio de Janet: Bcitempe, 2004 , np an ap soe Seas tac tg = papzi-Ronso-agamben-pergo-estado-encecantome-regr,Acsso em I set 2018 Ren gOVICL Gitbert. Constituigioe Esta de exe permanent: atualisade de Weimar Sian en a 8 ages mace mame RON ey juries ocidentais no absoltistas™ No plano consttucionl, txemplo, a Constituiio de 1988 contempla oesado de dey tv 136) eos de sti (CF, at. 137a 19) para que o Estado dolar medidas capaes de restabelece a par social em singe de grave comogio,calamidades de grande proporgio, ames de instabldade institucional, dedarag de guerra‘ respons agressio armada estrangeira, Como quase todas a consti derocriticas modemas,a Lei Maiorbrasieira reconheceanecesdeg, deflexbilizagdes da ordem jurdica em situagBesexcepcionas manne acordo com os pressupostos, limites eprocedimentos que ela meses tstabelece ‘No plano jurdiconadministrativo hi também que reconheeery estado de necessdade como uma insinciana qual nao apeneenoses, sobre conteido, mas também sobre competéncia e procedimens [ossam ser afaiadas, como tiica forma de alcangar fins leitines {que de outro modo ndo 0 seriam pela aplicagao daquelas normes ondiariamente incidents. Esse ¢ oespirito que parece terminiderre art. 12, do Codigo do Procedimento Adminstatived Portal segundo o qual “os actos administrativos praticados em estado de nccesidade com pretrigio das regrasestabelecidas neste Clip, io ‘lidos desde que os eusresltadosnio pudessem tersido aleangaden de outro modo, mas os lesados tere odreto de ser indenizades nk tezmos gras da responssbilidade da Administra” redagso no das mais felzes, pois 0 que oleislador lusitano decert tinha em imenteera eferi-se aos irs visadon por notmascuj aplcasso erate circunstincias concretas excepionas, no seria doen par aig Jos, Eo compromisso da Adminstagio com a conse esses fis legitimos que pode justificar a priica de atos prima ave yas mas «que se apresentem como o nico meio apto a realos-le [Na Alemanha, a seu tumo, uma das solugaew engendradas pelo legislador ¢ a chamada dsciconaiade exepionl tenet Enmessn\™ na qual a Adminstragio deve, em siteagoes Nona’ adotar a conduta preseritana le; mas poder, em raza de 88 intoleraveldisuncionaldade em casos ecepeionas, subtitla Po ‘otra nio determinada. Trat-s, assim, de uma abertura eet) dogo de providéneas que no tém como ser anteipasas dante $8 “ FEREJOHIN Jor: PASQUINO, Paquale The lw of the excep 2 9p merger pers tration rao Cotati Lan 2 ey 3 ™ MAURER, Hartmut, Deco admit amin Meet esto Tories 012 p20 scramonancnaamicosncnmcisaomant | ue reménca de ctcunstinciasexraortiniis, pan as quis nn oie etn edi ag corp rdenamentosjuridicos, como obras, que no conem lamaorma express atinente 20 estado denecesidade administrative traqaoenroodiniiadaAdministacboPiblea plese aaltom regime de jutiicidade contra gem. fat gine wanes ints elementos estruturantes: () a excepconaidade do por, see iminent; (i) 0 Seu cardtrnecessariamene tance ney 202 fdas outoridades administativas; (iv) a proporcoraigoas oe reise adotadas a essencialidade dos bens, inti oe nterceces weservar() a sua sujeigio a mecanismos de acountbty ccs jane responsabilizacio cil do Estado pelos anaserestcltens ‘oulantes para tereiros.*" ati ulnertpéeregeamers defor de providencias administratvas destantes da leganade ‘ordinaria. E mister que se trate de um perigo excepcionalmente grave Thusitado, que ameace bens, direitos ou interesses ese ¢ ca reverago no se revel possivel sendo pela adogio de condtas Eiterentes das impostas ot permitidas peas normas de iret a rip aplicives rrnein egundo gar, o aastament da incdéna das normas crdinariamente apliciveis€ sempre transtéio,lmitado a vigencia «hs crcunstancias anormais. Qualquer pretensio de perpetuagao do ‘sido deexcepconalidade adminisratva ser atirinaeanurgica 4 consolidagdo de uma nova situago de fatoexgih providenias legisativa ou constitacionais de adaptagio talver até com algum seme de transigio, mas jamais insituigao deum estado de excego Permanente mei ata Admins Pb de demos "a motivagio de seus atos, que est a agi de boo, 0 que em ger sesnais para fazer trent ax exigncias do momento edo fto dea “tuagio de perigo nao Ihe ser imputavel. lees de necessiade deve ser compensada pea frga conformadors ‘doer de proporcnidadeO pressupestobiscoeaesenalidade See Tae galanin estraturantes dos dened admit» CORREA ‘rr arse act Srv. Pretc I MIRANDA ans Gomes HMMA crag do ext de Recesade, Bab Hono eum 20, Ve 150 | SEES eaucan ma: mace EDR NM constitucional do bem, direto ou interesse @ ser preservado ny Situacio de perigo. A AdministragSo deverd demonstra, a parte 1 inidoneidade dos medidas ordndtias previstas na lei para gh preservagio. Por fim, devera indicar que a medida escolidy: nt Taonea para demover a stuagio de perigo (adequaio) (0) eté sarge utilizada apenas até o ponto necessirio para demove-lo e salyaguar. dda os ben, direitos ou intresses essencias (necesita) e fy ‘rejuizos ou inconvenientesresultantes de sua execucSo no supensy Emamplitude os beneficis dela esperados(praporionlidadeem sotay sir "Em quinto lugar, como os terceiro afetados plas providéncis _administrativas no poderso valerse da ttea jurisdicionalinjuntva Contra eventuasofensas a suas posigbessubjetivas, é necessrio ques conduta da Administragio esta sujeita a mecanismos institucional dle accountability, prévios ou sucessivos. Sempre que faticamente postive as atordades administrativas devero submeterasmediat Que pretendam adotar as insincias superiores de controle para exam prévio. Esse procedimento pode decorrer apenas do pringpo Fierirguico ou, caso exstnte, de previsio constitconal ou legal Quando invidvel o controle er ante, em rao da natureza da ug, Cabera as autoridadesadmvinistrativasagir de pronto, em tempo dlemover perigo, ficando, no entanto,sueta 90 controle ex Pst. ‘responssbizacio cil do stad pox danos resultanes da ata dos poderes dened da Admnistagio © corolario da ees 4 responsabildade objetivo, fundada na teria do rsco administatio ‘eda reparigbo equitativa dos onus socias Em regra, as medidas tomadas em estado de necessidade administrativo nio poderdo afetar direitos fundamentas ue 3 CConsttuigdesproclamem imunes 3 declaracao de eta le dees} 02 de estado de sto. Iso signifi qu, a principio, ees direitos 02 25 dimenses de tis dritosimuizadas) nn poser ser eva? ppnderagSo com outros bes, direitos ou interes dante oes de necessidade administrativo,considerado um mins em ela 8 ‘stados de urgéncia constitucional, Nada obstante, hs situates de al forma urgentes que exige™ ‘cogitar de percorrer os procedimentos constitucionais do estado d¢ * NaConsitvgiobraeia de 1988 os atgn Sse apeicamondiits fea ‘agama st ier pede nasa pomp _geceaRAINCORADKTSOATNSIORUGAOONECRATACAOKaNMMCERSIS | 151 nee "a Administracao a ponderacio proporcional envolvendo Admini unr opel even Se urges Hhor terrorists, antes examinado, ainda quando ausente a cecal rs sec nl ans Er cm ees er ee wd et ie gen, neu secon dma eg pn et see foe ean gen a re a a Serer ea aeanen sue acne SS Teena Te pe ret er ae Soe nearer Cec ce earner Se nett tne ance = ete in ieitos eon gton Dery Ps TESTER Ginn conan dca. New ey Pat Ue Ps EDK Not s ton rata dono ee al he a CAPITULOS ASPECTOS ECONOMICOS DA TRANSFORMACAO: ‘ARECEPGAO DA LOGICA DA REGULAGAO ECONOMICA PELO PODER DE POLICIA “Beonomia: a ciéncia desanimadora, Iso certamente insulta 0 portador das noticias ruins. © método ‘econtimico nio ¢ desanimador, exceto no caso em que 0 menor sina de matemtica ow esttstca deprime oir. ‘A economia tenta revela 0s custos em tempo, dinheiro ce energia de todos os empreendimentos da vide: ela se recusa a permitr que sonfadoresjgnorem aescasez. Mas se os recursos realmente so escasso, feriamos algum beneficio em ignorar a verdade?”™* 41 O direito entre o mercado e 0 Estado: a dupla instrumentalidade do direito econdmicoe o contributo metodoldgico da economia a0 direito da gach SESE eativa de recursos socias 0 objeto central de estado ‘iéncia econémica,™ Com efeito, nao fossem escass0s os bens, NO odie: € 0 nov dito es i Jean Pal Cabra nav, fr: MATTOS, Palo; PRADO, Marana Mots ROCHA, ea Ts) Cost SOTA Rael (Org): Rela conic ¢ domes 0 debate none = pial Edie 343906 p25 Deage S etion de um bem éneessso go ‘wm impediment abtengao de quanti hyn conden seam aise teas ste Bom ©) Bae a 154 | Sate mate enancraamnonaMe MS hhaveria problema econdmic, pois todos poderlam satisfazer as suas ‘ecemidades, quaisquer que ela fosem. Mas aescassezétambémn um problema uric, na medida em que ela tora necessria a ei de formas judas destnadas a equaionarosconlitos dstributivas« harmonzar a coexsténcia social regulando oaleanceeocontetido dos Gireitos "0 fat da escases impo & sciedade fazer escolhas ene Slterativas excudentes a ciénca econémica prope modelos para ‘eplicar as escola humana; odireto procuraordenélas em busca ‘de gum Fim socilmentedesjvel" Diteltoc economia asim, ineragem de diversas formas. Porm lad, éevidente que a anise econdmica facta aavaliagio pragmtica os incetvoscomportamentas provaveise onsequincis eradas por ‘eterminad conjunto de normasfurdiasqueestabelecem edistribuery ‘iris forecendo um "padrio normative itil para avaliar odireto ‘eas politiaspblicas”® Por outrolado, o dteitofornece economia Instruments jurdios vriados de garanta institucional de dteitos ‘ede indugio a comportamentos, servindo como dretrzesefiietes ‘de orientago aos agentes ecndmicos envalvidos em determinado ‘mercado, para atingimento de fins lepitimamenteestabelecdos pelo reelme poco” [See Seopa dee Nh new 1 Si eR Teme Dn Pg ne 398 2 Epecncunpgereminsncie toemannbamsscate ‘0 eal e Ul do ins ant tee Cards Se Nees Lenore ee Sauces Si eas SSoggemmet eons Sear Ponies ieasnertea meee rete cae in sega a om perc ss cee ise cecreremae onsets Per eer nape acon gered {Grp Decne ea Soa” TN sm Boe | ss Pois bem. A regulago juridica da economia éum campo fil de aplicagotedrcaeprtica das interagGes entre a cincia econdmica ¢0

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