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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

CAMPUS ARAPIRACA
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – LICENCIATURA

DHARA ROSCELLY BARBOZA MENESES


FABRÍCIO DE ALMEIDA SANTOS
LUCINEIDE FRREIRA FRANÇA

RESUMO
BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO – CAPÍTULO 1

ARAPIRACA – 2018
DHARA ROSCELLY BARBOZA MENESES
FABRÍCIO DE ALMEIDA SANTOS
LUCINEIDE FERREIRA FRANÇA

RESUMO
BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO – CAPÍTULO 1

Trabalho acadêmico solicitado como


requisito parcial da AB1 da disciplina
Manejo e Conservação do 7º peíodo –
tronco profissionalizante do curso de
Ciências Biológicas da Ufal – Campus
Arapiraca.
Prof.ª Dr.ª Maria Aliete Bezerra Lima
Machado

ARAPIRACA – 2018
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CAPÍTULO 1 – BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO E DIVERSIDADE BIOLÓGICA

O homem com sua capacidade aniquiladora vem devastando comunidades


biológicas que levaram milhões de anos para de desenvolverem por toda a terra.
Transformações nos sistemas naturais estão intimamente relacionados às atividades
do homem. Inúmeras espécies vêm diminuindo, algumas ao ponto de serem
extinguidas, ciclos naturais hidrológicos e químicos vêm sendo perturbados pela
devastação de terras. Essas ameaças diversidade biológica estão aumentando
devido às demandas de uma população humana que cresce rapidamente e aos
contínuos avanços tecnológicos. Além disso, muitas ameaças têm caráter
sinergético, ou seja, vários fatores são independentes, tais como: chuva, corte e
transporte de madeira, caça predatória que, combinados e multiplicados, tornam a
situação ainda pior. (Myers, 1987).
Os esforços hoje dispendidos para salvar espécies, estabelecer novas áreas
de conservação e proteger os atuais Parques Nacionais, determinarão quais
espécies serão preservadas e quais serão extintas. Abiologia da Conservação é a
disciplina científica que foi desenvolvida a partir desses esforços. Ela reúne pessoas
e conhecimento de várias áreas diferentes para combater a crise da biodiversidade.

O QUE É A BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO?


A biologia da conservação é uma ciência multidisciplinar que foi desenvolvida
como resposta à crise com a qual a diversidade biológica se confronta atualmente.
(Soulé, 1985). Possuindo dois objetivos, a biologia da conservação busca entender
os efeitos da atividade humana nas espécies, comunidades e ecossistemas, e,
segundo, desenvolver abordagens práticas para prevenir a extinção de espécies e,
se possível, reintegrar as espécies ameaçadas ao seu ecossistema funcional.
Sobe vários aspectos, a biologia da conservação é uma disciplina de crise. As
decisões sobre assuntos relativos à conservação são tomadas todos os dias, muitas
vezes com informação limitada e fortemente pressionadas pelo tempo. Esta ciência,
tenta fornecer respostas a questões específicas aplicáveis a situações reais. Tais
questões são levantadas no processo de determinar as melhores estratégias para
proteger espécies raras, delinear reservas naturais, iniciar programas de reprodução
para manter a variação genética de pequenas populações e harmonizar as
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preocupações conservacionistas de áreas afins, são pessoas adequadas para


fornecer a orientação que os governos, as empresas e o público em geral
necessitam quando têm de tomar decisões cruciais.
As disciplinas de biologia populacional, taxonomia, ecologia e genética
constituem o centro da biologia da conservação e muitos biologistas de conservação
procedem dessas disciplinas. Além disso, muitos dos experts em biologia da
conservação saíram de zoológicos e jardins botânicos trazendo consigo experiência
em manter a difundir espécies em cativeiro.

OS FUNDAMENTOS DA BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO


Crenças religiosas e filosóficas relacionadas ao valor da proteção das
espécies e vida natural são encontradas em muitas culturas em todo o mundo há
milhares de anos (Hargrove, 1986; Callicott, 1994).
A moderna disciplina biologia da conservação fundamenta-se em muitos
pressupostos básicos (Soule,1985). Esses pressupostos representam um conjunto
de asserções éticas e ideológicas que implicam em abordagens científicas e
aplicações práticas.
1. A diversidade de organismos é positiva – Em geral, as pessoas gostam
da diversidade biológica. A biofilia teria sido vantajosa para o estilo de
vida “caça e coleta” que o ser humano viveu durante centenas de milhares
de anos antes da invenção da agricultura.
2. A extinção prematura de populações e espécies é negativa – A
extinção de espécies por consequência natural é absolutamente normal.
Sendo esta compensada pelo estabelecimento de uma nova população
através da dispersão. Através de milênios do tempo geológico, as
extinções das espécies têm sido equilibradas pela evolução de novas
espécies.
3. A complexidade ecológica é positiva - Muitas propriedades mais
interessantes da diversidade biológica aparecem apenas em ambientes
naturais. Embora seja possível preservar a diversidade biológica das
espécies em zoológicos e jardins, a complexidade ecológica que existe
nas comunidades naturais estaria em grande parte perdida.
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4. A evolução é positiva – A adaptação evolucionária é o processo que


eventualmente leva a novas espécies e ao aumento da diversidade
biológica. Portanto, permitir as populações evoluir “in situ” é positivo.
5. A diversidade biológica tem valor em si - As espécies têm seu próprio
valor, independentemente de seu valor material para a sociedade humana.

O QUE É DIVERSIDADE BIOLÓGICA?


A diversidade biológica no nível das espécies inclui toda a gama de
organismos na Terra, desde as bactérias e protistas até reinos multicelulares de
plantas, animais e fungos. Em uma escala mais precisa, a diversidade biológica
inclui a variação genética dentre as espécies, tanto entre as populações
geograficamente separadas como entre os indivíduos de uma mesma população; A
diversidade biológica também inclui a variação entre as comunidades biológicas
nas quais as espécies vivem, os ecossistemas nos quais as comunidades se
encontram e as interações entre esses níveis.
A diversidade das espécies representa o alcance das adaptações
evolucionárias e ecológicas das espécies em determinados ambientes. Essa
diversidade fornece recursos e alternativas de recursos às pessoas.

DIVERSIDADE DAS ESPÉCIES


Em cada nível de diversidade biológica – espécies, genética e comunidade –
os biologistas da conservação estudam os mecanismos que alteram ou mantêm a
diversidade. Primeiro, uma espécie pode ser definida como um grupo de indivíduos
que é morfologicamente distinta de outros grupos em algumas características
(definição morfológica de espécie). Com as descobertas na sequenciação do
DNA, muitas espécies que são idênticas estão sendo distintamente reclassificadas,
é o caso das bactérias. Uma espécie pode ser distinguida como um grupo de
indivíduos que pode potencialmente procriar entre si, mas que não procria com
indivíduos de outros grupos (definição biológica de espécie).
Na prática, os biologistas frequentemente têm dificuldade em distinguir as
variações dentre uma única espécie, das variações entre espécies aparentadas. Os
fatores complicadores são o fato de espécies distintas poderem ocasionalmente
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cruzar e produzir híbridos, formas intermediárias que confundem as diferenças


entre as espécies. A hibridização e especialmente comum entre espécies de plantas
em habitats que foram alterados. Enfim, para muitos grupos de espécies, os estudos
taxonômicos necessários para determinação da espécie e identificação de
espécimes ainda não foram feitos.
A chave para a solução deste problema é o treinamento d taxonomistas,
particularmente para o trabalho nas áreas mais ricas em espécies da Terra, como os
trópicos.

DIVERSIDADE GENÉTICA
A diversidade genética dentro de uma espécie é frequentemente afetada pelo
comportamento reprodutivo dos indivíduos dentro das populações. A população é
um grupo de indivíduos que acasalam entre si e produzem prole; uma espécie pode
incluir uma ou mais populações separadas. Uma população pode consistir de
apenas uns poucos, ou de milhões de indivíduos.
A variação genética aumenta quando a prole recebe uma combinação única
de genes e cromossomos de seus pais via recombinação de genes que ocorre
durante a reprodução sexual. Descobriu-se que as espécies raras têm, em geral,
menos variação genética do que as espécies comuns e, consequentemente, sejam
mais vulneráveis à extinção quando as condições do meio ambiente se alteram.

DIVERSIDADE DE COMUNIDADE E ECOSSISTEMA


Uma comunidade biológica é definida pelas espécies que ocupam uma
determinada localidade e pelas interações entre espécies. Uma comunidade
biológica junto a seu ambiente físico é chamada de ecossistema. Em uma
comunidade biológica cada espécie utiliza um único conjunto de recursos que
constitui o nicho.
As espécies em uma comunidade biológica podem ser classificadas pelo
modo como elas obtêm energia do ambiente. A primeira dessas classes,
compreende organismos fotossintetizantes (produtoras primárias de biomassa); os
herbívoros como consumidores primários, se alimentam das espécies
fotossintéticas. Os carnívoros, também conhecidos como carnívoros secundários
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ou predadores, alimentam-se de outros animais; Os carnívoros secundários


(como as cobras) alimentam-se de outros carnívoros (como os sapos). Existem
ainda outras subclasses de consumidores, que são importantes para o ciclo de
nutrientes na natureza, e outros, que espalham doenças e podem causar a morte
precoce de certos espécimes, como: os parasitas (hospedeiros) e os
decompositores.

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