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Univesidade oscar ribas

Trabalho de

Tema:
Processo hidrologico e sua relevancia no contexto da errazão das solos.

Nome: Antonio Alberto Massuca


Nº 170588
Curso: Licenciatura em Engenharia Civil

Docente
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INTRODUÇÃO

A erosão é um processo físico que consiste na degradação, transporte do solo, pela


água ou pelo vento. Este fenômeno que esculpe o relevo terrestre é chamado de erosão
geológica ou normal. Quando o solo é “despido” de sua vegetação natural e submetido ao
cultivo, fica exposto diretamente às forças erosivas. Neste caso, a água e o vento removem
material com intensidade muito maior do que a verificada quando o solo está naturalmente
coberto. Esta remoção acelerada do material do solo é chamada de erosão acelerada ou
simplesmente erosão: o fenômeno mais eficiente de depauperamento do solo.

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De acordo com Panachuki et al. (2006) a erosão hídrica é o processo de
degradação que mais tem afetado a capacidade produtiva dos solos, facilitada e acelerada
por 3 interferência antrópica que, na maioria das vezes, resulta num processo de erosão
acelerada. O processo erosivo consiste, basicamente, em três eventos sequenciais,
caracterizados pelo desprendimento, arraste e deposição de partículas do solo. O
desprendimento é definido como a liberação de partículas de agregados, e uma vez
desprendidas, elas podem permanecer próximas ao agregado ou serem transportadas.

O estágio inicial e mais importante da erosão hídrica é constituído a partir do


desagregamento ou desprendimento das partículas que ocorre pelo efeito integrado da 4
energia de impacto das gotas de água e da força cisalhante do escoamento superficial
(BAHIA et al., 1992). O arraste, ou transporte das partículas, é feito pela ação do vento
e, em maior escala pelo escoamento superficial da água. O estágio final do processo, a
deposição de partículas, normalmente culmina nos corpos de água, tendo como resultado
o assoreamento dos leitos dos rios. Desta forma, podemos dizer que, a erosão é todo
desgaste da superfície do planeta por agentes transportadores, como a água, através da
chuva, dos rios, dos mares, ainda por meio do vento ou mesmo do derretimento de
geleiras.

BACIA HIDROGRÁFICA
1 BACIA HIDROGRÁFICA A bacia hidrográfica é uma área de captação natural
da água de precipitação que faz convergir o escoamento para um único ponto de saída. A
bacia hidrográfica compõe-se de um conjunto de superfícies vertentes e de uma rede de
drenagem formada por cursos de água que confluem até resultar em leito único no seu
enxutório (TUCCI, 1997). De acordo com Lima (1976) conceito de bacia hidrográfica
está associada a uma compartimentação geográfica delimitada por divisões de água. Em
outros termos, pode ser compreendida como área de captação natural, que drena para um
curso d’água principal, incluindo a área entre o divisor topográfico e a saída da bacia.

A bacia hidrográfica é composta principalmente de dois aspectos, o relevo e a rede


hidrográfica. Entendemos por relevo o conjunto de formas da superfície do planeta Terra,
planos 5 interconectados que apresentam diferentes níveis (por exemplo: montanhas,
planaltos, planícies etc.) resultantes de fatores endógenos (vulcanismo e tectonismo) e

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exógenos (intemperismo e intervenções humanas). Essas diferenças nos níveis do relevo
fazem com que a água escoe das partes mais altas para as mais baixas, formando, assim,
a rede hidrográfica. Já a rede hidrográfica ou rede de drenagem é um sistema natural -
composto por rios e seus afluentes e subafluentes, e por lagos, lagoas e outros corpos de
água, e/ou, artificial – construído pelo homem, como por exemplo, as galerias pluviais,
rede de drenagem das edificações, entre outros. Esta rede é formada por canais
interconectados que drenam as águas superficiais, geralmente provenientes das chuvas e
que podem infiltrar-se no solo, acumular-se em certos locais ou seguir seu curso por ação
da gravidade, indo das partes mais altas do relevo para as mais baixas, formando um
conjunto de rios: principal, afluentes e subafluentes.

CICLO HIDROLÓGICO
CICLO HIDROLÓGICO O fenômeno global de circulação fechada da água entre
a superfície terrestre e a atmosfera, impulsionado fundamentalmente pela energia solar
associada à gravidade e à rotação da Terra, é chamado ciclo hidrológico (TUCCI, 1993).
É um fenômeno contínuo, em que a água nunca se cria ou é eliminada, apenas se
transforma entre os estados físicos da matéria. Segundo Lima (1986), o ciclo hidrológico
representa o movimento da água no meio físico. Dentro do ciclo hidrológico, a água pode
estar no estado gasoso, líquido ou sólido, distribuindo-se tanto na subsuperfície e
superfície da Terra como na atmosfera. Portanto, a água está em constante circulação,
passando de um meio a outro e de um estado físico a outro, sempre mantendo o equilíbrio,
sem ganhos ou perdas de massa no sistema.

A quantidade de água existente na Terra, em suas três fases possíveis, se tem


mantido constante ao longo dos tempos, pelo menos desde o aparecimento do homem.
Tal quantidade de água está em permanente circulação entre os grandes reservatórios
pelos quais se encontra distribuída e que são, por ordem decrescente de importância, os
oceanos, a atmosfera e os continentes. Podemos então inferir que o ciclo hidrológico
traduz e descreve essa circulação da água nos seus três estados ou fases, sendo uma
consequência da conservação da água na Terra. Figura 4 - Representação esquemática do
ciclo hidrológico Fonte: Boscardin Borghetti et al. (2004) O ciclo hidrológico é a
sustentação da vida, a característica essencial de qualquer volume de água superficial
localizada em rios, lagos, tanques, represas artificiais e águas subterrâneas são sua
instabilidade e mobilidade. Todos os componentes sólidos, líquidos e gasosos são parte
do ciclo dinâmico da água. Os principais componentes do ciclo hidrológico são a

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evaporação, a precipitação, a transpiração das plantas, a percolação, infiltração e a
drenagem.

A hidrologia é uma ciência interdisciplinar e tem evoluído expressivamente


devido aos problemas crescentes observados nas bacias hidrográficas, como a ocupação
inadequada, o aumento significativo da utilização da água para diversos fins e
principalmente em face aos resultados dos impactos sobre o meio ambiente. O estudo da
água era uma ciência basicamente descritiva e qualitativa, porém se transformou em uma
área de conhecimento onde os métodos quantitativos têm sido explorados através de
metodologias matemáticas e estatísticas, melhorando de um lado os resultados e do outro
explorando melhor as informações existentes (TUCCI, 1993).

APLICAÇÃO DA HIDROLOGIA
Aplicação da Hidrologia Segundo Righetto, 1998, a Hidrologia exerce grande
influência em:

1. Escolha de fontes de abastecimento de água para uso doméstico ou industrial;

2. Projeto de construção de obras hidráulicas: a. Fixação das dimensões hidráulicas de


obras de arte, tais como: pontes, bueiros etc.; b. Projeto de Barragens: localização e
escolha do tipo de barragem, de fundação e de extravasor; dimensionamento; 7 c.
Estabelecimento de método de construção;

3. Drenagem: a. Estudo das características do lençol freático; b. Exame das condições de


alimentação e de escoamento natural do lençol: precipitação, bacia de contribuição e nível
d’ água nos cursos ‘d água;

4. Irrigação: a. Problema de escolha do manancial; b. Estudo de evaporação e infiltração;

5. Regularização de cursos d’ água e controle de inundações: a. Estudo das variações de


vazão; previsão de vazões máximas; b. Exame das oscilações de nível e das áreas de
inundação;

6. Controle de Poluição: a. Análise da capacidade de recebimento de corpos receptores


dos efluentes de sistemas de esgotos: vazão mínima de cursos d’ água, capacidade de
reaeração e velocidade de escoamento;

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7. Controle da Erosão: a. Análise de intensidade e frequência das precipitações máximas,
determinação de coeficiente de escoamento superficial; b. Estudo da ação erosiva das
águas e da proteção por meio de vegetação e outros recursos;

8. Navegação: a. Observação de dados e estudos sobre construções e manutenção de


canais navegáveis;

9. Aproveitamento Hidrelétrico: a. Previsão das vazões máximas, mínimas e médias dos


cursos d’ água para o estudo econômico e o dimensionamento das instalações; 8 b.
Verificação da necessidade de reservatório de acumulação; determinação dos elementos
necessários ao projeto e construção do mesmo: bacias hidrográficas, volumes
armazenáveis, perdas por evaporação e infiltração;

10.Operação de sistemas hidráulicos complexos;

11.Recreação e preservação do meio ambiente; e 12.Preservação e desenvolvimento da


vida aquática.

AS CAUSAS DAS EROSÕES NO SOLO:


• Erosão Pluvial: Ocorre devido à ação das chuvas;

• Erosão Fluvial: Provocada pela ação da água dos rios;

• Erosão por Gravidade: Causada pela movimentação de rochas e pela força da


gravidade;

• Erosão Eólica: Ocorre devido à ação dos ventos;

• Erosão Química: Quando o solo sofre alguma modificação química;

• Erosão Antrópica: Por meio da ação do homem;

Quanto às causas naturais, o solo deve ser monitorado para que suas mudanças e
as erosões iniciais possam ser tratadas. Mas infelizmente aquela causada pelo homem é o
tipo mais frequente e o número de casos aumenta a cada dia.

Entre os fatores que mais contribuem para a erosão destacam-se: desmatamento,


queimadas, urbanização, impermeabilização do solo, drenagem das estradas, mineração,
serviços agrícolas de forma desordenada, entre outros. Além de prejuízos para a natureza,
a erosão do solo traz diversos malefícios socioeconômicos para o ser humano, entre eles

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deslizamentos de terra, mortes, redução da biodiversidade, enchentes, redução da área de
plantio, entre outros.

PRECIPITAÇÃO Na Terra a evapotranspiração representa a transferência da água


da superfície continental e oceânica para atmosfera, ou seja, a passagem da água do estado
líquido para o gasoso. Na atmosfera essa água se condensa, formando nuvens, que se
precipitam na direção da superfície terrestre - formando um processo inverso à
evapotranspiração. Ou seja, o retorno da água retida na atmosfera, através da chuva, neve
e o granizo. Assim sendo a precipitação é definida em Climatologia como sendo toda
água proveniente do meio atmosférico que atinge a superfície terrestre na forma de chuva,
neve e granizo.

CHUVA Conjunto de águas originárias do vapor de água atmosférico que se


precipitam, em estado líquido sobre a superfície terrestre em conseqüência da
intensificação da evapotranspiração sobre superfícies quentes e úmidas. A formação das
chuvas está associada à ascensão das massas de ar quente e úmidas e a formação de
nuvens. As nuvens se formam pela perda do ar conter umidade. Isto ocorre normalmente,
quando massas de ar que estão com alta umidade relativa, sofrem resfriamento. Na
atmosfera ascensão do ar quente e úmido provoca um resfriamento do ar que pode fazê-
lo atingir o seu ponto de saturação, ou seja, sua capacidade de conter umidade. Ao atingir
a 100% da sua capacidade, se seguirá a condensação do vapor de água em forma de
minúsculas gotas que são mantidas em suspensão, como nuvens ou nevoeiros.

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CONCLUSÃO

Depois de uma busca de conhecimento conclui que É importante salientar que a


expansão das cidades pode ser benéfica para toda a população, mas o ideal é planejar e
organizar estratégias ambientais que entrem em equilíbrio aos interesses sociais,
ambientais e econômicos. A erosão do solo deve ser reduzida às causas naturais, de forma
que o homem apenas monitore as ações da natureza e não seja um agente da destruição.

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Referências bibliografica
https://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/causas-erosao-solo-brasil/

https://capacitacao.ead.unesp.br/dspace/bitstream/ana/62/2/Unidade_1.pdf

http://deg.ufla.br/site/_adm/upload/file/Hidrologia%20I/Introducao_HIDROLOGIA_2.p
df

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