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MEMÓRIA OPERACIONAL E SUA
RELAÇÃO COM OUTRAS
FUNÇÕES COGNITIVAS
MEMÓRIA E APRENDIZAGEM

A memória pode ser definida como uma


capacidade de registrar, manter e evocar as
experiências e os fatos ocorridos que
envolvem aquisição, formação, conservação
e evocação de informações (Izquierdo, 2002;
Dalgalarrondo, 2008).
MEMÓRIA E APRENDIZAGEM

O processo de memorização ocorre por meio de três


estágios, segundo Izquierdo, 2011):
a) Codificação ou percepção, onde consiste em
receber informações por meio dos orgãos sensoriais
e criar padrões de assimilação das informações;
b) Armazenamento ou retenção, implica na
manutenção das informações;
c) Recuperação ou evocação, corresponde à
utilização do que foi armazenado.
Memória de curto Memória de
prazo longo prazo

Declarativa Não-declarativa

Memória Memória
Habilidades Priming
episódica Semântica

Condicionamento
Memória de curto prazo = armanezamento de informações que dura apenas alguns
segundos, e está sendo processada no momento e sua capacidade é limitada.

Memória a longo prazo = permite a conservação durável das informações e pode durar
horas, meses, décadas ou a vida inteira, possibilitando o aprendizado e a consolidação das
informações, que permitem a estocagem organizada de um aspecto associativo multimodal
(semântica, espacial, temporal, afetiva, entre outros).

Memória declarativa - refere-se a um sistema de conhecimento em que a


informação específica e factual é armazenada de uma forma explicitamente acessível para
uso posterior, sendo evocável em função da demanda (Baddeley, 2000, 2009).

Memória episódica – refere-se à memória autobiográfica de eventos


específicos temporal e espacialmente localizados. Isto é, o indivíduo lembra o evento ou
informação, bem como quando e onde ele ocorreu.

Memória semântica - independe do contexto e contém informações


sobre relações lógicas entre os eventos do ambiente, sendo que a maior
parte do conhecimento semântico é adquirido nas primeiras décadas de
vida, ou seja, o sujeito faz uso de um conhecimento pré-existente sobre
palavras e conceitos.
Memória não-declarativa (de procedimento) - refere-se à informação
sobre regras e procedimentos que são aplicáveis a uma variedade de
circunstâncias diferentes. Este sistema expressa através do desempenho,
isto é, através da ativação das estruturas de processamento ou
procedimentos envolvidos nas tarefas de aprendizagem.

Habilidade = constitui um conjunto de procedimentos ou


sequências motoras para atuar no ambiente, caracterizado por
movimentos coordenados das mãos e pés. O treino promove a melhora ou
aperfeiçoamento do desempenho motor para a realização de uma
determinada tarefa.

(Malloy-Diniz, Fuentes, Mattos, Abreu e cols, 2010)


Condicionamento = relacionado as respostas emocionais e ao
cerebelo nas respostas da musculatura esquelética. A aprendizagem não-
associativa (habituação e sensibilização) está associada às vias reflexas.

Priming (pré-ativação) = são pistas de recuperação geralmente


ativam as memórias por meio de experiências anteriores, que muitas
vezes vêm de associações formadas no momento em que codifica uma
memória, e estas pistas podem ser tanto por experiências quanto por
palavras, denominado de ativação.
O que é Memória Operacional?

Armazenamento de capacidade limitada de reter


dados por curto período e de realizar operações mentais
com o conteúdo armazenado, pois contém informações que
podem ser trabalhadas e processadas e não simplesmente
mantidas para repetição, ou seja, armazenamento +
processamento transitório de informação.
O que ocorre é que para cumprir este papel de
gerenciador, a memória de trabalho precisa
fazer uma “varredura” em outras áreas do
cérebro para certificar-se de se a informação é
nova ou se merece ser aprendida (formar uma
nova memória). Caso seja útil para o indivíduo
esta nova informação, passa-se à etapa de
armazenamento, configurando a formação de
um outro tipo de memória – a memória de
longa duração.
Quando utilizamos a Memória Operacional ?

 Ao lembrarmos das instruções sobre o que fazer


em seguida (manter uma receita ou um
caminho em sua mente enquanto faz a ação);
 Manter todas as partes de um número em sua
memória enquanto faz um cálculo;
 ler e lembrar-se do que leu;
 resolução de problemas;
Cont...
• Realizar as várias etapas de uma tarefa em uma determinada

ordem;

• Concentrar-se na tarefa presente sem se distrair com

estímulos irrelevantes;

• Planejamento, organização e estruturação de sua vida diária.


A Memória Operacional constitui-se de
Múltiplos componentes (Teoria de Baddeley)

LINGUAGEM MEMÓRIA EPISÓDICA SEMÂNTICA VISUOESPACIAL


Executivo Central: Componente da memória operacional
responsável pelo gerenciamento do foco atencional e pela
“supervisão” dos sistemas.

Alça fonológica: Componente da memória operacional relacionado


ao armazenamento temporário de informações acústicas ou
relacionadas a fala.
 Memória auditiva de curto prazo onde os sons ouvidos são
refletidos por segundos.
 Relação com aquisição de vocabulário em crianças.
 Processamento fonológico influencia no aprendizado de um
segundo idioma.
 Relação com o desenvolvimento da leitura.
 Auto-instrução.
Retentor ou Buffer Episódico: Componente da memória
operacional relacionado à ligação de estímulos de natureza diversa
e integração com informações da memória episódica.

- Gerencia o comportamento – controla a memória operacional –


sistema atencional supervisor(SAS) (Ex. Bom dia);

Esboço visuoespacial: Componente da memória operacional


relacionado ao armazenamento temporário de informações visuais
e espaciais.

- Armazenamento de informações sobre movimento e espaço.


FUNÇÕES EXECUTIVAS

As Funções executivas, são um conjunto de processos que


possibilitam o controle da atenção, inibição de comportamentos
automáticos (principalmente em situações de novidade),
planejamento e solução de problemas;
O QUE É NEUROPLASTICIDADE?

Propriedade do Sistema Nervoso Central, capaz de reorganizar-se,


adaptar-se e moldar-se a nível estrutural e funcional ao longo do
desenvolvimento neuronal, a partir de mudanças e pressões
ambientais, experiências e fatores fisiológicos. Desta forma, tais
características, únicas, fazem com que os circuitos neuronais sejam
maleáveis.
É POSSÍVEL TREINAR MEMÓRIA OPERACIONAL?

Cogmed não é uma ferramenta de aprendizagem de novas


habilidades, mas sim um programa que possibilita através do
aumento da capacidade da memória operacional, obter uma
base cognitiva para a aquisição de novas habilidades.
Objetivo COGMED:

- melhorar a atenção;

- manter o foco;

- trabalhar a memória visuoespacial;

- Estimular a Memória Verbal.


Pode se considerar que a Neuroplasticidade está na base da
formação de memórias e da aprendizagem, bem como na
adaptação a lesões e eventos traumáticos ao longo da vida adulta.

Pode ser observada em vários níveis:

 Molecular;
 Celular;
 Fisiológico;
 Morfológico;
 Comportamental.
Observação
As mudanças decorrentes da propriedade plástica do SNC não representam
necessariamente ganhos funcionais, cognitivos ou comportamentais!

Existem diversos mecanismos relacionados à neuroplasticidade, á saber:

 Estabelecimento de novas conexões.


 Modificações na densidade de receptores sinápticos.
 Enfraquecimento de conexões em desuso.
 Recrutamento de sinapses silentes.

Treino e plasticidade da memória operacional =


Treino baseado em repetição.
Algumas pesquisas brasileiras sobre a importância da
memória operacional e outras funções cognitivas
Algumas pesquisas brasileiras sobre a importância da
memória operacional e outras funções cognitivas
Referências bibliográficas
Baddeley, A. (2000). The episodic buffer: a new component of working memory?
Trends in Cognitive Sciences, 4(11), 417-423.

Baddeley, A. (2009). Working memory. In A. Baddeley, M. Anderson & M. Eysenck


(Eds.), Memory (pp. 41-68). Hove: Psychology Press.

Izquierdo, I. (2002). Memória. Porto Alegre: Artmed.

Izquierdo, I. (2011). Memória. 2º edição. Porto Alegre: Artmed.

Dalgalarrondo, P. (2008). Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2º


edição. Porto Alegre: Artmed.

Malloy-Diniz L. F., Fuentes, D., Mattos, P., Abreu A & cols (2010). Avaliação
Neuropsicológica. Porto Alegre: Artmed.

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