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Introdução ao Pensamento de Calvino

Ary Queiroz Jr.


Seminário Teológico Jonathan Edwards

Capítulo 11
A Exposição ao Credo dos Apóstolos
Parte 31

Chegamos às nossas últimas anotações sobre o Capítulo IV do Livro


2 das Institutas da Religião Cristã – A Fé, ou Explicação do Credo dos
Apóstolos – e, assim, finalizamos os nossos estudos sobre a exposição de
Calvino ao Credo dos Apóstolos, tratando das partes terceira e quarta do antigo
símbolo de fé.

Terceira Parte

1. “Creio no Espírito Santo”2.

Calvino anotou com clareza que a fé no Espírito Santo é essencial à


concretização da nossa salvação, visto que as bênçãos salvíficas conquistadas
por Jesus Cristo nos são comunicadas unicamente por Ele (1Co 6.11).
“Portanto, depois da fé no Pai e no Filho, é certo acrescentar a fé no Espírito,
pelo qual nos é confirmado o fruto da misericórdia divina e da graça adquirida
por Jesus Cristo”. Assim, ao ouvirmos o nome do Espírito, sejamos levados a
considerar que o Pai, em Seu Filho, realiza todas as coisas (tais como a
criação, a vocação, a regeneração, a justificação e a preservação dos crentes)
por meio dEle.
O ministério do Espírito Santo é de tal modo importante que
devemos considerá-lO como “a chave com a qual são abertos para nós todos
os tesouros do reino celestial, e que a sua iluminação são os olhos do nosso
entendimento, que nos habilitam a contemplar os mencionados tesouros”. Por
essa razão, Ele é chamado penhor (2Co 1.21,22; 5.5) e selo (Ef 1.13,14) -
porque o Espírito é quem sela em nosso coração a certeza das promessas - e
mestre da verdade e fonte de conhecimento (1Co 12).

1
CALVINO, João. As Institutas. Volume 2. São Paulo: Cultura Cristã, 2006. ps. 88-128
2
Op. Cit. ps. 88-90
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Também, é o Espírito Santo que nos santifica e nos torna a


habitação de Deus, fazendo-nos férteis para produzirmos frutos de justiça,
razão pela qual Ele é chamado água(s) (Is 44.3; 55.1; Jo 7.37-39; Ez 36.25).
Ademais, porque é Ele que nos restaura, é chamado óleo ou unção, e porque é
Ele que nos purifica, é chamado fogo. Em suma, “se existe em nós algum bem,
tudo isso é feito por sua graça e por seu poder. Por outro lado, o que temos de
nosso não passa de cegueira de espírito e perversidade de coração”.

Quarta Parte

2. “Creio... na Santa Igreja Católica, na comunhão dos santos,


na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna.
Amém”3.
Ao tratar sobre as três primeiras partes do Credo, Calvino asseverou
que se concentrou na substância, no fundamento e na causa da nossa
salvação, como antes já havia advertido. A partir daqui, por outro lado, se verá
como a salvação se realiza nos homens a partir da observação da igreja, da
remissão de pecados e da vida eterna. “Por isso, depois de haver ensinado que
Deus é o autor da nossa vida, será seguir boa ordem passar a reconhecer a
sua obra e nós”.
2.1) Creio na... Igreja...4. Para Calvino, há razão em dizer “creio a
igreja”, expressão acatada por Cipriano e Agostinho, que rejeitaram, julgando-a
inadequada, a cláusula “creio na igreja”, ao argumento de que quando
afirmamos que “cremos em Deus” estamos a dizer que o nosso coração se
firma nEle, coisa inadequada a ser dita com relação à igreja.
Não é esta, porém, a preferência do reformador, que defende a
igreja como objeto de fé, “no sentido de que creiamos que toda a multidão de
cristãos se faz una pelo bem da fé, e se reúne formando um povo, cujo príncipe
e comandante é o Senhor Jesus; igualmente se une num corpo, cuja cabeça é
Cristo” (Ef 1; Gl 4.1-6).

3
Op. Cit. ps. 90-128
4
Op. Cit. ps. 90-93
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Não é apenas adequado falar “creio na igreja”. Mais que isso. É


necessário crer na igreja, visto que é ela que nos concebe e nos nutre como
uma mãe a seus filhos, sendo mesmo a mãe de todos nós (Gl 4.26). Portanto,
a entrada no reino de Deus implica o reconhecimento da igreja e a certeza de
que estamos nela inseridos, “pois a Escritura declara que fora dessa unidade
da igreja não há salvação”, verdade já declarada nas profecias (Is 2.3) e
também afirmada em termos da exclusão do povo de Deus como sinal da
morte eterna (Ez 13.9; Jl 2.12-32).
2.2) Creio na Santa Igreja Católica. Essa igreja é chamada católica
ou universal porque “todos os eleitos de Deus estão de tal forma unidos e
ligados em Cristo que, como dependem de uma só cabeça, também são
incorporados num só corpo, entrelaçados como verdadeiros membros. E... com
uma mesma fé, esperança e amor, eles vivem do mesmo Espírito de Deus....”
(Rm 12; 1Co 10.17; 12; Ef 4.1-16).
A igreja é também chamada santa, visto que todos os eleitos foram e
são santificados por Deus mediante a regeneração espiritual para serem nela
incorporados (Jo 17; Ef 1.3-6; 5.1,2), como o apóstolo Paulo o comprova em
Romanos 8.30, ao afirmar que a vocação e a justificação são testemunhas da
eleição divina daqueles que foram designados de antemão para serem
introduzidos na igreja.
Entretanto, a santidade da igreja não significa perfeição. Nas
palavras precisas de Calvino, “se quisermos pensar unicamente numa igreja
perfeita de um a outro extremo, não acharemos nenhuma”. Os dizeres
apostólicos de Efésios 5.25-27 não negam “que o Senhor trabalha dia após dia
para eliminar as rugas e as manchas da igreja. Segue-se que a sua santidade
ainda não é perfeita”. Portanto, a igreja é santa no sentido de que cresce
diariamente em santidade, não que já tenha chegado à perfeição.
Devemos considerar igualmente o fato de que nem sempre se
percebe entre os homens sinais da santificação. Isso não nega, todavia, que o
Senhor sempre teve e sempre terá uma igreja, visto que Deus, desde Adão,
jamais deixou de santificar um povo da massa corrompida da humanidade,
verdade afirmada por certas promessas (Sl 89.3,4; 132.13,14; Jr 31.35,36).
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2.3) Na comunhão dos santos5. A expressão “comunhão dos


santos” nos leva a definir a natureza da igreja como sendo “a agremiação na
qual Jesus Cristo uniu os seus fieis” e onde “eles coparticipam de todos os
bens”. Nessa comunhão, cada crente recebe graças diferentes (1Co 12), mas
para serem compartilhadas com os demais membros da comunidade cristã.
Paulo escreveu tanto aos coríntios quanto aos efésios que “o que cada um
recebe da graça de Deus deve ser dado como contribuição para o uso comum
da igreja, porque o nosso Senhor quer que seja essa a administração” (1Co 12;
Ef 4.7-16).
Pois bem, visto que cremos na santa igreja e que somos membros
da sua comunhão, consideremos dois frutos que disso nos advém. Primeiro,
fomos chamados ao privilégio grandioso da unidade da igreja, que foi escolhida
e separada para ser a plenitude de Cristo, a coluna e baluarte da verdade e a
morada eterna da majestade divina (Ef 1,2; 1Tm 3; Sl 46; Sl 87; Jl 3). Com
efeito, nada pode abalar a igreja, visto que ela está alicerçada na eleição
divina, na certeza de que Cristo não perderá nenhum dos que Lhe pertencem.
“Além disso, estamos certos de que, enquanto permanecermos no seio da
igreja, a verdade permanecerá conosco”. Quanto às promessas que afirmam
que Deus permaneceria sempre em Jerusalém, “entendemos que elas nos
pertencem” (Sl 46). Segundo, a noção de comunhão dos santos nos fortalece
também de outro modo: é que as graças dadas por nosso Senhor aos Seus
membros, que são também nossos, são-nos fonte de grande esperança.
2.4) A igreja universal e a igreja visível6. Porque nos é necessário
crer na igreja, isso não significa que devemos ver e tocar em uma só igreja,
mas reconhecer seu aspecto invisível. Tampouco nos é ordenado que
distingamos entre os eleitos e os reprovados. “O que, sim, se requer de nós é
que tenhamos em nosso coração a certeza de que todos aqueles que, pela
clemência de Deus Pai e pelo poder do Espírito Santo, vieram a participar de
Cristo, foram separados para a própria herança de Deus, e, como estamos
incluídos no número deles, somos herdeiros dessa mesma graça”.

5
Op. Cit. ps. 93-96
6
Op. Cit. ps. 96, 97
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A igreja visível, por sua vez, é a que pode ser conhecida pelos
nossos sentidos. O dado indiscutível é que saber quais são os eleitos é
prerrogativa exclusivamente divina (2Tm 2.19), verdade corroborada pelo fato
de que alguns que nos parecem irremediavelmente perdidos são trazidos à
piedade, enquanto outros aparentemente firmes, vêm a tropeçar. Isso nos
ensina que somente Deus conhece aqueles que hão de perverar até o fim (Mt
24.13, 22-24,31,42-51), “o que constitui o fim principal da nossa salvação” (Mt
16.18,19).
Entretanto, Deus acomodou em nossa capacidade uma forma pela
qual devemos considerar certas pessoas como Seus filhos. Ele nos deu,
segundo o reformador, “um julgamento caridoso, segundo o qual devemos
reconhecer como membros da igreja todos aqueles que, pela confissão ou
profissão de fé, pelo bom exemplo de vida e pela participação nos
sacramentos, reconhecem conosco o mesmo Deus e o mesmo Cristo”.
Para Calvino, a igreja é, portanto, definida nos seguintes termos:
“em toda parte onde vemos que a Palavra de Deus é pregada e ouvida com
pureza, e os sacramentos são administrados conforme a instituição de Cristo,
de modo algum se deve duvidar de que ali está a igreja, pois a promessa a nós
feita não pode falhar: „Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali
estou no meio deles‟” (Mt 18.20).
2.5) Uma síntese do pensamento do reformador. Calvino sintetiza
seu pensamento com os seguintes pontos: 1º. A igreja universal é a multidão
dos crentes das diversas nacionalidades, unidos pelos laços da religião. 2º. As
igrejas das vilas e cidades estão de tal modo incluídas na igreja universal que
cada uma tem nome e autoridade de igreja. 3º. As pessoas admitidas nas
igrejas locais por profissão de fé, ainda que não sejam da igreja, devem ser
consideradas membros e ser mantidas na igreja, até que venham a ser
rejeitadas pelo juízo público. Calvino consente que “poderá acontecer que
tenhamos que tratar como irmãos e ter como crentes fieis alguns que não
consideramos dignos desse rol, por causa do consentimento comum da igreja,
a qual ainda os suportará e os manterá no corpo de Cristo. Não aprovaremos
esses tais como membros da igreja, quanto ao nosso juízo pessoal e privado.
Mas lhe concederemos o lugar que têm entre o povo de Deus até que lhes seja
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cortado mediante decisão legítima”. 4º. Para com uma multidão de crentes, o
trato é no seguinte sentido: “se esta tem o ministério da Palavra e a respeita e
a honra, e se mantém a administração dos sacramentos, sem dúvida deve ser
reconhecida como igreja, pois certamente a Palavra e os sacramentos não
podem deixar de frutificar”. É assim que preservaremos a unidade da igreja
universal, o que também nos conduz à verificação das suas marcas.
2.6) As marcas da igreja7. Para o reformador, as marcas da igreja
incluem a pregação da Palavra de Deus e a administração dos sacramentos,
visto que essas duas partes do ministério cristão sempre, em alguma medida,
frutificam pela graça de Deus. Se mantidas, com o tempo surgirá certa forma
de igreja, “da qual não se pode duvidar e da qual não é lícito vetar a
autoridade, nem desprezar as admoestações, nem rejeitar o conselho, nem
zombar das repreensões. Muito menos é permitido dividi-la ou romper a sua
unidade”. Deus concede tanta importância à comunhão da Sua igreja, adverte
Calvino, a ponto de considerar “traidor do Cristianismo aquele que abandona
qualquer comunidade cristã na qual seja corretamente praticado o ministério da
sua Palavra e dos seus sacramentos”.
Pela importância de mantermos as marcas distintivas da igreja,
entende-se, pois, a razão pela qual Satanás luta basicamente em duas frentes:
primeiro, para eliminar as marcas da igreja e, assim, suprimir a distinção;
segundo, para nos fazer contestar a igreja, a fim de que nos rebelemos contra
ela e abandonemos a sua comunhão. Por fim, alerta-nos o reformador que
“ocorre uma tentação perigosa, ou antes, perniciosa, quando entra no coração
do homem a ideia de desunir uma agremiação na qual se vêem as marcas com
as quais o nosso Senhor planejou assinalar suficientemente a sua igreja”.
2.7) Lidando com os equívocos doutrinais da igreja. Atentar às
marcas da igreja nos faz capazes de não sermos enganados com o uso do
título de igreja por uma não igreja. Calvino esclarece o ponto: “se ela
[determinada agremiação] pratica as ordenanças estabelecidas por Deus, a
saber, a sua Palavra e os seus sacramentos, não nos enganeremos, e
podemos prestar-lhe com seriedade o respeito e a honra próprias da igreja. Ao
contrário, se uma agremiação quiser ser reconhecida como igreja sem a
7
Op. Cit. ps. 98, 99
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Palavra e os sacramentos, teremos que cuidar para não nos deixarmos levar
pelo engano, como também para evitar a sua temerária aceitação”.
Assim, não devemos rejeitar nenhuma igreja onde se mantenham
aquelas marcas, ainda que se conviva com “numerosos erros”, uma vez que
nem todos os artigos de fé possuem a mesma e fundamental essencialidade.
Alguns deles devem ser acatados com firmeza, tais como os que dizem só
existir um Deus, que Jesus Cristo é Deus e Filho de Deus e que somos salvos
por Sua misericórdia. Outros artigos, embora sejam objeto de controvérsias,
não desfazem a unidade da igreja.
É nesse sentido as palavras de Paulo em Filipenses 3.15. Por óbvio,
seria importante que houvesse acordo em tudo, mas tal não é possível, visto
que não há pessoa em quem não se ache algum tipo de ignorância. Por isso,
não que se queira alimentar e manter erros, mas que “não é necessário
abandonar apressadamente uma igreja na qual são preservados o principal
corpo de doutrina da nossa salvação e os sacramentos, como o nosso Senhor
ordenou”.
Por outro lado, isso não significa, esclareça-se, que não devemos
empenhar-nos para corrigir os erros doutrinais. Pelo contrário. De 1Coríntios
14.30 se pode concluir “que cada membro recebe a responsabilidade de
edificar os outros, conforme a medida da graça que nele há, com a condição de
que tudo seja feito com decência e ordem”.
2.8) Lidando com as imperfeições dos costumes 8. Conceitos
equivocados sobre a santidade da igreja levaram alguns – dentre eles os
antigos cátaros e donatistas, além dos anabatistas, contemporâneos do
reformador -, a desprezar as agremiações nas quais percebiam algum desvio
nos costumes. Esses tais, quando “vêem que, entre aqueles aos quais o
evangelho foi anunciado, o fruto não corresponde à doutrina, incontinenti
julgam que ali não há igreja alguma”. Essas pessoas, por óbvio, ultrapassam a
medida do ensino de Jesus Cristo quanto à tolerância e usam seus ideais de
pureza e santidade como desculpa para abandonar a igreja de Deus.
Entretanto, é preciso atentar ao que Cristo diz quando compara a
igreja a uma rede que, quando lançada, pega toda a espécie de peixes que só
8
Op. Cit. ps. 102-111
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serão selecionados quando levados à praia (Mt 13.47,48). Também noutra


parábola, a igreja é comparada a um campo onde o trigo não pode ser
separado do joio até à colheita (Mt 13.24-30). “Como o Senhor declara que a
sua igreja estaria sujeita a essa condição miserável, de estar sempre carregada
de gente má até ao dia do juízo, inútil será buscar uma igreja totalmente pura e
transparente”.
Ademais, veja-se, por exemplo, o modo como Paulo lidou com os
coríntios, uma igreja falha quase inteiramente e em quase todos os aspectos
que, nada obsante, é reconhecida por ele como igreja e comunidade dos
santos. Pondera Calvino que se em Corinto permaneceu uma igreja, a despeito
da corrupção reinante tanto nos costumes (1Co 3,5) quanto na doutrina (1Co
15), “porque eles mantinham a pregação da Palavra e a ministração dos
sacramentos, quem se atreverá a cortar o nome de igreja daqueles aos quais
não se pode censurar nem pela décima parte daquelas faltas?” Nesse sentido,
é necessário também que aqueles que julgam a igreja com excessivo rigor
observem como Paulo tratou com os gálatas, reconhecendo entre eles alguma
igreja, embora tivessem quase transtornado o evangelho.
Portanto, a comunhão dos santos se achará onde quer haja
assembleias nas quais se observem a Palavra de Deus e os sacramentos, e
aqueles que querem dividir aquela comunhão a prestexto de excessivo zelo
pela justiça devem considerar os seguintes pontos: que em uma multidão há
fieis diante de Deus que não podem ser percebidos pelos olhos; que entre
aqueles que praticam vícios, muitos há que não sentem prazer em tal prática,
que temem a Deus e se esforçam para seguir caminho melhor; que não
podemos julgar pessoas por um ou dois fatos, pois até os mais santos caem
em pecados grosseiros; que a Palavra de Deus e os sacramentos têm mais
poder para conservar do que os vícios para destruir; que, finalmente,
reconheçam que o julgamento de Deus tem mais autoridade que a opinião dos
homens para determinar onde está e onde não está a igreja.
Por outro lado, tais considerações não significam que a igreja deve
manter em seu seio pessoas que se acham completamente dominadas por
vícios nos quais se comprazem. Para tal propósito lhes foram ordenadas as
exclusões da comunhão ou excomunhões, “mediante as quais os que declaram
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falsamente a fé em Cristo e, contudo, por meios desonestos e maus,


escandalizam o seu nome, devem ser eliminados e cassados do meio do povo
de Deus; pois não são dignos de gloriar-se no nome de Cristo”.
Quando a igreja assim procede, “não se excede em coisa alguma;
somente executa a jurisdição a ela confiada por Deus”. E para que ninguém
considere que a sentença dos fieis é coisa desprezível, o Senhor testificou que
ela nada mais é que a declaração da Sua própria sentença (Mt 18.18).
2.9) As razões da disciplina e a recepção dos membros
penitentes.

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