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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE TECNOLOGIA
FACULDADE DE ENGENHARIA DE ALIEMNTOS

PRODUÇÃO DE
CHOCOLATES E DERIVADOS

Profa. Alessandra Santos Lopes


CHOCOLATE E PRODUTOS ACHOCOLATADOS

Cacau
Matérias-Primas Produtos de Consumo
ao leite
- liquor (massa de cacau)
meio-amargo
- manteiga de cacau - barra amargo
- pó parc. desengordurado branco

- pó solúvel
CACAU

 Origem: Continente Americano (Vales dos rios Orenoco e


Amazonas)
 Família: Sterculiaceae
 Nome Científico: Theobroma cacao L.
Theo = Deus
broma = alimento
cacao = do asteca cacahualt
 Fruto: baga amarela, vermelha ou roxa
 Sementes: 25-40 unidades por fruto
 Frutos maduros: 4-6 meses após a floração
VARIEDADES

 CRIOLLO: 10% DA PRODUÇÃO MUNDIAL. Cacau mais


fino, encontrado na Venezuela, Equador e
Costa Rica. Cotilédones sem pigmentação.
 FORASTERO: 70% DA PRODUÇÃO MUNDIAL. Mais
comum. Encontrado em todos os países
produtores. Cotilédones pigmentados de cor
púrpura.
 TRINITARIO: 5% DA PRODUÇÃO MUNDIAL.Cacau
híbrido. Forastero x Criollo. Características
intermediárias.
O CACAU

PRINCIPAIS PRAGAS DO CACAU

Podridão Parda Vassoura-de-bruxa


PRÉ-PROCESSAMENTO DE CACAU
COLHEITA

haste com uma tesoura na ponta


grau de maturação
períodos: outubro a janeiro/maio a agosto
QUEBRA E SEPARAÇÃO DAS SEMENTES

 facão
FERMENTAÇÃO

 exposição das sementes ao meio-ambiente


bandejas, cestas, montes ou caixas de madeira
ataque de microorganismos do meio-ambiente
 inúmeras reações bioquímicas
 5-7 dias
 comercialmente (2-3 dias) sementes de cacau de
baixa qualidade (Brasil)
SISTEMAS DE FERMENTAÇÃO

Montes Caixa 1m3 Caixa 3 compartimentos


SECAGEM

 natural/secadores/natural+secadores
 secadores: a temp. nunca deve ultrapassar 40oC
 umidade final: 6-7% (↑ 7% crescimento mofos)

AMÊNDOAS FERMENTADAS E SECAS


SISTEMAS DE SECAGEM

Secagem natural Secagem artificial


PROCESSAMENTO DE CACAU
LIMPEZA DAS AMÊNDOAS

primeira etapa do processamento do cacau

 remoção de impurezas (poeira, areia, madeira, pedras,


vidros e polpa de cacau)

 IMPUREZAS → podem produzir “off-flavours”, ou seja


sabores desagradáveis

peneiras, escovas, separadores por ar e magnéticos

 vibração e a aspiração destes equipamentos dependem das


diferenças de densidade para separar pedras, poeira e cascas
TORRAÇÃO

perda do teor de água

diminuição dos ácidos voláteis indesejáveis, como o


ácido acético

inativação das enzimas capazes de degradar a manteiga


de cacau

desenvolvimento do aroma pela reação de Maillard, a


partir dos precursores formados durante a fermentação

desenvolvimento da cor típica do chocolate


FATORES IMPORTANTES NA
TORRAÇÃO

aumento da temperatura do torrador (aproximadamente


140-150 °C)

manutenção desta temperatura pelo tempo necessário


para uma boa torração

resfriamento rápido para interromper o tratamento


térmico no momento

métodos mais comuns → amêndoas inteiras e nos “nibs”


(fragmentos dos cotilédones), tendo também a
possibilidade de se torrar o liquor de cacau
PROCESSAMENTO DE CACAU

REFINADOR
TORRAÇÃO TORRAÇÃO C/ 5 ROLOS

AMÊNDOA INTEIRA QUEBRA NIBS REFINO

LIQUOR
MOINHOS
• FACAS
• BOLAS TORRAÇÃO
Fermentação e secagem das amêndoas

limpeza

torração das amêndoas micronização


inteiras

quebra ou micronização
torração dos nibs moagem

moagem moagem refino

refino refino torração


do líquor
PROCESSOS DE TORRAÇÃO

Batelada
Contínuo

FORMA DE AQUECIMENTO

Condução do calor através das paredes do cilindro do


torrador
Passagem de ar quente entre os grãos, reduzindo as
possibilidades de queima
Combinação das duas formas de transferência de
calor
PROCESSOS DE TORRAÇÃO

Esquema de um torrador de aquecimento por condução (batelada)


PROCESSOS DE TORRAÇÃO

Esquema de um torrador com passagem de ar quente entre os grãos (batelada)


(Torrador esférico Barth )
PROCESSOS DE TORRAÇÃO

Esquema de um torrador onde os grãos são aquecidos por condução e


convecção
PROCESSOS DE TORRAÇÃO

Torrador contínuo com tambor Probat


PROCESSAMENTO DE CHOCOLATE

Matérias-Primas

 Liquor de cacau
 Manteiga de cacau
 Sacarose
 Leite
 Lecitina de Soja
 Gordura Vegetal Fracionada (cobertura de
chocolate)
OBTENÇÃO DA MANTEIGA E PÓ DE CACAU

LIQUOR DE CACAU
prensagem
solvente
expeller

MANTEIGA DE CACAU PÓ DE CACAU


(10 a 23% de gordura residual)
OBTENÇÃO DA MANTEIGA E PÓ DE CACAU

Pó de Cacau

Liquor

Manteiga de Cacau
OBTENÇÃO DA MANTEIGA E PÓ DE CACAU

saco de lona
contendo o liquor
de cacau
ETAPAS DO PROCESSAMENTO DE CHOCOLATE

MISTURA
REFINAÇÃO
CONCHAGEM
TEMPERAGEM
MOLDAGEM
RESFRIAMENTO
DESMOLDAGEM
EMBALAGEM
ETAPAS DO PROCESSAMENTO DE CHOCOLATE

MISTURA: obtenção da massa homogênea


40-50ºC por ± 5 minutos
teor de gordura entre 24 a 28%

REFINAÇÃO: redução de granulometria da mistura


(partículas inferior a 20µ)
FORMULAÇÃO

AMARGO AO LEITE BRANCO

LIQUOR DE CACAU LIQUOR DE CACAU


(40%) (12%)
SACAROSE SACAROSE SACAROSE
(50%) (49%) (48%)
MANTEIGA DE CACAU MANTEIGA DE CACAU MANTEIGA DE CACAU
(10%) (20%) (32%)
LECITINA LECITINA LECITINA
(0,2-0,4%) (0,2-0,4%) (0,2-0,4%)
LEITE EM PÓ LEITE EM PÓ
(19%) (20%)
CONCHAGEM

 ligeira perda de umidade


 perda de compostos voláteis indesejáveis
 reação de Maillard
 desenvolvimento da cor
 ↓ viscosidade
 8 a 72 horas/60-70oC (ao leite) e 80oC (amargo e meio-amargo)
 diminuição do tamanho de partícula (cisalhamento)
Conchagem seca: batimento lento do produto, em forma de pó
proveniente das refinadeiras, aeração da massa com liberação
de umidade e ácidos voláteis, reação de Maillard, desenvolve a
cor
Conchagem líquida: adicionado o restante da manteiga de cacau
da receita e a lecitina (massa líquida)
TEMPERAGEM

 cristalização controlada produzindo uma % específica de


cristais na forma mais estável da manteiga de cacau

 fusão completa (40-45oC)

 resfriamento sob agitação p/ induzir a cristalização

 novo aquecimento para que somente as formas


cristalinas instáveis se fundam

 objetivos: permitir uma rápida solidificação da massa de


chocolate no molde; maior contração de volume;
consistência final ideal (snap); brilho e evitar a formação
do fat bloom durante armazenagem
TEMPERAGEM

Seqüência de temperagem do chocolate ao leite


ETAPAS FINAIS

MOLDAGEM
Moldes a 22ºC
RESFRIAMENTO
10 a 12ºC moldados
15 a 18ºC coberturas
DESMOLDAGEM

EMBALAGEM Proteção contra


umidade (UR 70%)
DEFEITOS DO CHOCOLATE

Fat Bloom:
- perda do brilho e aparência esbranquiçada
- causado pela variação de temperatura
- migração e recristalização da gordura para a
superfície do chocolate
DEFEITOS DO CHOCOLATE

Sugar Bloom:
- camada rugosa e irregular na superfície
- diferença de temperatura > 10oC no resfriamento:
condensação da umidade amb. na superfície,
dissolvendo o açúcar, que posteriormente c/ a
evaporação da água se deposita formando cristais
Problema Causas Soluções

O produto não sai do molde •Temperagem incorreta •Temperar novamente


•Temperatura de resfriamento alta •Reduzir a temperatura de
•Tempo insuficiente de resfriamento resfriamento
•Chocolate muito fluido •Aumentar o tempo de resfriamento
•Usar cobertura mais viscosa

Presença de manchas em produtos •Moldes insuficientemente aquecidos •Aquecer moldes


moldados

Chocolate muito viscoso •Sobre-cristalização •Aumentar a temperatura


•Adicionar chocolate quente

Produto sem brilho •Recheio muito frio •Usar recheio à tempeatura próxima
•Temperatura do local de trabalho ou do ambiente
de geladeira muito baixa •Manter uma diferença de
•Molde muito quente ou úmido temperatura entre ambiente e
•Molde sujo geladeira de 10ºC
•Temperagem incorreta •Ver aquecimento do molde
•Promover a limpeza do molde
•Ver temperagem

Impressão de dedos no produto final •Tocou-se o produto com dedos •Usar luvas
úmidos ou quentes

Moldes sujos •Tocou-se nos moldes do lado •Evitar tocar moldes do lado interno
interno •Ver temperagem
•Temperagem incorreta •Pré-aquecer os moldes
•Os moldes não foram pré-aquecidos

Produto derrete em contato com as •Temperagem incorreta •Ver temperagem


mãos •Temperatura de resfriamento alta •Diminuir temperatura de
•Pouco tempo de resfriamento resfriamento
•Deixar resfriar por um período
maior

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