Sei sulla pagina 1di 6

FI001 - Segunda lista

Marina Vasques Moreira RA: 71824

Questão 01 (Exercı́cio 07, cap. 01 do Sakurai):


(a) Dado um espaço de kets gerado pelos autokets |a0 i de um operador hermitiano A (sem degenerescência),
queremos provar que:
Y
(A − a0 )
a0

é o operador nulo. Mudando de notação (porY conveniência, apenas!) podemos escrever que o espaço
é gerado pelos |an i, e queremos provar que (A−ai ) com i = 1, 2, ..., n é o operador nulo. Tomemos
ai
um ket arbitrário |am i, pertencente ao espaço gerado pelos kets |an i:

|am i = c1 |a1 i + c2 |a2 i + ... + cn |an i (1)


Y
Aplicamos o operador (A − ai ) neste ket:
ai
Y Y
(A − ai )|am i = (A − ai )(c1 |a1 i + c2 |a2 i + ... + cn |an i)
ai ai

Y Y Y
= c1 (A − ai )|a1 i + c2 (A − ai )|a2 i + ... + cn (A − ai )|an i (2)
ai ai ai

Vamos analisar um termo qualquer da soma acima (por exemplo, o termo em que aparece cj , com
j ∈ {1, 2, ..., n}):
Y
cj (A − ai )|aj i = cj (A − a1 ) · (A − a2 ) · ... · (A − aj ) · ... · (A − an )|aj i (3)
ai

No produto acima, temos um fator (A − aj )|aj i, que é:

(A − aj )|aj i = A|aj i − aj |aj i = aj |aj i − aj |aj i = 0 (4)

Como avaliamos um termo da soma para um j arbitrário, concluı́mos que todos os termos da soma
em (2) são nulos, e portanto:
Y
(A − ai )|am i = 0, (5)
ai
Y
e portanto (A − ai ) é o operador nulo. 
ai

(b) Queremos entender o significado de :

Y (A − aj )
(6)
j i
(ai − aj )
a 6=a

Inicialmente, vamos aplicar este operador no autoket |ai i:

1
Y (A − aj ) Y A|ai i − aj |ai i
i
|a i =
j i
(ai − aj ) j i
(ai − aj )
a 6=a a 6=a

Y ai |ai i − aj |ai i Y (ai − aj )|ai i


= = = |ai i (7)
j i
(ai − aj ) j i
(ai − aj )
a 6=a a 6=a

Do resultado acima, podemos ver que se aplicássemos este operador em algum outro autoket que não
o |ai i, obterı́amos um fator nulo no numerador .
Aplicando agora este operador em um ket arbitrário |ψi e inserindo a identidade:

Y (A − aj ) Y (A − aj ) X
|ψi = |ak ihak |ψi (8)
j i
(ai − aj ) j i
(ai − aj ) k
a 6=a a 6=a a

Como hak |ψi é um número, podemos reescrever a equação acima como:

X Y (A − aj ) X
hak |ψi i j
|ak i = hak |ψiδak ,ai |ak i = |ai ihai |ψi (9)
j i
(a − a )
ak a 6=a k a

Portanto:

Y (A − aj )
|ψi = |ai ihai |ψi (10)
j i
(ai − aj )
a 6=a

Y (A − aj )
Da equação (10), vemos que o operador é o projetor na direção do ket |ai i.
j i
(ai − aj )
a 6=a

(c) Se tomarmos A como sendo Sz de um sistema de de spin 1/2, temos os autovetores |+i e |−i com
os respectivos autovalores: ~/2 e − ~/2. Tomamos um ket arbitrário que pode ser escrito nesta base
como |ψi = c1 |+i + c2 |−i. Aplicando o operador do item (a) neste ket:

(Sz − ~/2)(Sz + ~/2) · (c1 |+i + c2 |−i) =

c1 (Sz − ~/2)(Sz + ~/2)|+i + c2 (Sz − ~/2)(Sz + ~/2)|−i =

c1 (Sz + ~/2)(Sz |+i − ~/2|+i) + c2 (Sz − ~/2)(Sz |−i + ~/2|−i) =

c1 (Sz + ~/2)(~/2|+i − ~/2|+i) + c2 (Sz − ~/2)(−~/2|−i + ~/2|−i) =

c1 (Sz + ~/2) · 0 + c2 (Sz − ~/2) · 0 = 0 (11)

Aplicando o operador do item (b) neste mesmo ket |ψi, temos:

ˆ Para o autovalor +~/2, substituimos ai por + ~/2 e aj por − ~/2 na equação número (06), e
aplicamos a identidade 1 = |+ih+| + |−ih−|:

(Sz + ~2 ) (Sz + ~2 ) (Sz + ~2 )


(|+ih+| + |−ih−|)|ψi = |+ih+|ψi + |−ih−|ψi
( ~2 + ~2 ) ( ~2 + ~2 ) ( ~2 + ~2 )
Como h+|ψi e h−|ψi são números, podemos reescrever a relação acima como:

(Sz + ~2 ) (Sz + ~2 )
h+|ψi |+i + h−|ψi |−i
( ~2 + ~2 ) ( ~2 + ~2 )

2
Aplicando o operador Sz nos dois termos:

( ~2 + ~2 ) (− ~2 + ~2 )
h+|ψi |+i + h−|ψi |−i
( ~2 + ~2 ) ( ~2 + ~2 )
O segundo termo se anula, e o primeiro pode ser escrito como:

( ~2 + ~2 ) ( ~2 + ~2 )
h+|ψi |+i = |+ih+|ψi = |+ih+|ψi
( ~2 + ~2 ) ( ~2 + ~2 )
Ou seja, obtivemos a componente de |ψi na direção de |+i.
ˆ Para o autovalor −~/2, substituimos ai por − ~/2 e aj por + ~/2 na equação número (06), e
aplicamos a identidade 1 = |+ih+| + |−ih−|:

(Sz − ~2 ) (Sz − ~2 ) (Sz − ~2 )


(|+ih+| + |−ih−|)|ψi = |+ih+|ψi + |−ih−|ψi
(− ~2 − ~2 ) (− ~2 − ~2 ) (− ~2 − ~2 )
Como h+|ψi e h−|ψi são números, podemos reescrever a equação acima como:

(Sz − ~2 ) (Sz − ~2 )
h+|ψi |+i + h−|ψi |−i
(− ~2 − ~
2) (− ~2 − ~2 )
A ação do operador Sz faz com que obtenhamos:

( ~2 − ~2 ) (− ~2 − ~2 ) (− ~2 − ~2 )
h+|ψi |+i + h−|ψi |−i = |−ih−|ψi = |−ih−|ψi
(− ~2 − ~2 ) (− ~2 − ~2 ) (− ~2 − ~2 )
Obtivemos, assim, a componente de |ψi na direção |−i.

3
Questão 02 (Exercı́cio 09, cap. 01 do Sakurai):

Definidos os versores x̂, ŷ e ẑ e os ângulos α e β,


podemos escrever o versor n̂ como:

n̂ = sin β cos αx̂ + sin β sin αŷ + cos β ẑ (12)

Fazendo a multiplicação escalar por S:

S · n̂ = Sx sin β cos α + Sy sin β sin α + Sz cos β (13)


~
Substituindo Si (i = x, y, z)na equação acima por σi , onde σi é a respectiva matriz de Pauli, temos:
2
     
~ 0 1 ~ 0 −i ~ 1 0
S · n̂ = sin β cos α + sin β sin α + cos β (14)
2 1 0 2 i 0 2 0 −1
 
~ cos β sin β cos α − i sin β sin α
S · n̂ = (15)
2 sin β cos α + i sin β sin sin α − cos β

e−iα sin β
 
~ cos β
S · n̂ = (16)
2 eiα sin β − cos β
 
~
Queremos encontrar |S · n̂; +i tal que S · n̂|S · n̂; +i = |S · n̂; +i. Escrevemos a equação de
2
autovalor:

e−iα sin β
    
~ cos β a ~ a
S · n̂|S · n̂; +i = = (17)
2 eiα sin β − cos β b 2 b
Da equação acima obtemos para a e b:

a · cosβ + b · e−iα sin β = a (18)

a · eiα sin β − b cos β = b (19)


Isolando b na equação (18):

(1 − cos β)eiα
b=a (20)
sin β
Reescrevemos a equação acima utilizando as seguintes relações trigonométricas:

ˆ cos(x ± y) = cos x cos y ± sin x sin y

ˆ sin(x ± y) = sin x cos y ± sin y cos x

ˆ cos2 x + sin2 x = 1 (relação fundamental)

β
com x = y = . A equação (20) fica:
2
(1 − cos β)eiα 2 sin2 (β/2)eiα sin(β/2) iα
b=a =a =a e (21)
sin β 2 cos(β/2 sin(β/2) cos(β/2)
 
cos(β/2)
Portanto, o autovetor procurado é: |S · n̂; +i = , ou seja:
sin(β/2)eiα
   
β β
|S · n̂; +i = cos |+i + sin eiα |−i 
2 2

4
Questão 03 (Exercı́cio 11, cap. 01 do Sakurai):

Temos um sistema com dois estados caracaterizado pela hamiltoniana:

H = H11 |1ih1| + H22 |2ih2| + H12 [|1ih2| + |2ih1|].

Podemos escrever H na base {|1i, |2i} como:


 
H11 H12
H= (22)
H12 H22
Em um problema de autovalor, é conveniente escrever a matriz como uma matriz diagonal (pois assim
os autovalores serão simplesmente os elementos da diagonal). Podemos escrever a matriz acima como:
   
1 H11 + H22 0 1 H11 − H22 2H12
H= + (23)
2 0 H11 + H22 2 2H12 −(H11 − H22 )
No primeiro termo da soma acima temos uma matrizq diagonal. Trabalharemos por enquanto apenas
2 :
com o segundo termo. Dividindo e multiplicando por (H11 − H22 )2 + 4H12

(H11 − H22 ) 2H12


 
p p
1 2
(H11 − H22 )2 + 4H12 2
(H11 − H22 )2 + 4H12
q  
2 
(H11 − H22 )2 + 4H12  (24)
2  2H12 (H11 − H22 ) 
p
2
− p
2
(H11 − H22 )2 + 4H12 (H11 − H22 )2 + 4H12
Observe que:
!2 !2
(H11 − H22 ) 2H12
p
2
+ p =1
(H11 − H22 )2 + 4H12 (H11 − H22 )2
Isso nos sugere fazer:

(H11 − H22 )
p
2
= cos β
(H11 − H22 )2 + 4H12
2H12
p = sin β,
(H11 − H22 )2
e assim podemos reescrever (24) como:
 
1 cos β sin β
q
(H11 − H22 )2 + 2
4H12 (25)
2 sin β − cos β
Resolvendo a equação secular, encontramos os autovalores da matriz acima (a menos do fator multi-
plicativo):

(cos β − λ)(− cos β − λ) − sin2 β = 0 −→ λ2 = 1 (26)


Portanto, os autovalores são λ = −1 e λ = +1. Os autovetores são:
   
1 sin β 1 sin β
|λ = −1i = p , |λ = +1i = p (27)
2(1 + cos β) −1 − cos β 2(1 − cos β) 1 − cos β
Utilizando estes resultados e lembrando que em (23) temos uma matriz diagonal, temos:
1
q
λ± = (H11 + H22 ± (H11 − H22 )2 + 4H12 2 (autovalores) (28)
2
!
2H12
|λ± i = q
2
(autovetores não normalizados) (29)
−(H11 − H22 ) ± (H11 − H22 )2 + 4H12

5
Questão 04 (Exercı́cio 13, cap. 01 do Sakurai):

Após passar pelo primeiro aparato de Stern-Gerlach que seleciona apenas os átomos com Sz = +~/2, o
sistema se encontra no estado |+i. O feixe de átomos atravessa, então, o segundo aparato de Stern-Gerlach
que seleciona apenas os átomos com Sn = ~/2, ou seja, aplicamos o operador |S · n̂; +ihS · n̂; +| no ket
|+i. Finalmente, o feixe passa pelo terceiro aparato de Stern-Gerlach que seleciona apenas os átomos com
Sz = −~/2, e isso equivale a aplicar o projetor |Sz ; −ihSz ; −|.

Considerando a ordem com que o feixe passa através dos três aparatos, e como cada medida é inde-
pendente das outras, a ação conjunta destes operadores é representada por:

|Sz ; −ihSz ; −|S · n̂; +ihS · n̂; +|+i (30)


Após passar pelo último aparato de Stern-Gerlach, os átomos do feixe estão no estado |−i, e a intensi-
dade do feixe é dada por:

|h−|S · n̂; +ihS · n̂; +|+i|2 (31)


   
β β
Como |S · n̂; +i = cos |+i + sin eiα |−i, a equação acima pode ser escrita como:
2 2
   2
h−| cos β |+i + sin β |−i β β β
|+i = sin2 cos2
β

h+| cos + h−| sin (32)
2 2 2 2 2 2
(utilizamos α = 0).
Para descobrir para qual ângulo β esta intensidade é máxima, utilizamos uma identidade trigonométrica
para reescrever a expressão acima como:
2
sin2 β

2β β β β sin β
sin cos2 = (sin cos )2 = = (33)
2 2 2 2 2 4
Ou seja, para maximizar a intensidade do feixe final, devemos fazer β = ±π/2

Potrebbero piacerti anche