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5 premissas para montar sua própria carteira

de ações
Publicado em 07.01.2011 por Rafael Seabra em Ações

Invisto em ações desde 2005 através de fundos de investimento em


ações e desde o ano passado venho progressivamente resgatando minhas posições nesses
fundos para investir diretamente via home broker.

Tomei essa decisão por vários aspectos, dentre os quais posso citar: estudei bastante e me
senti preparado para começar, estava muito insatisfeito com a taxa de administração
cobrada pela fundo do qual era cotista e encontrei uma forma de começar mantendo os
mesmos riscos do fundo.

Como montei minha primeira carteira


Como eu gostava muito do fundo que investia, justamente por estar alinhado com meus
princípios (investimento em empresas de grande potencial, através de fundamentos sólidos),
resolvi que montaria minha carteira muito parecida com a do fundo, de preferência utilizando
proporções bem próximas da realidade.

Aí você poderia perguntar: “Até conheço boa parte empresas das empresas que meu fundo
investe, mas como saber as proporções, se o gestor não divulga?“. Não divulga para você,
mas é obrigado a fornecer todas essas informações para a Comissão de Valores Mobiliários.
E a CVM gentilmente nos fornece todos esses dados, através do link Fundos de Investimento
em seu site.

Nesse link é possível conhecer a composição da carteira de qualquer fundo de


investimento, e não apenas de fundos de ações. Recentemente tirei uma dúvida de um leitor
sobre a composição de um fundo de renda fixa do Banco do Brasil, por exemplo. E fiz essa
consulta pelo site da CVM.
Como faço meus “aportes” mensais
Montada minha carteira inicial, encontrei outra dificuldade. Como faria meus aportes mensais?
No fundo é bem fácil, pois basta fazer a aplicação e pronto. O gestor que “se vire” para aplicar
meu dinheiro. Mas agora quem comanda sou eu.

O grande problema é saber se devo comprar outra ação ou reaplicar nas que já possuo. Além
disso, em qual devo reaplicar? Como saber qual está mais barata ou menos cara? Tive que
ler alguns livros até definir uma estratégia para avaliar minhas empresas e atualmente estou
satisfeito com ela.

Recomendo dois ótimos livros para essa fase: “Avaliando Empresas, Investindo em Ações“,
de Carlos Debastiani e Felipe Russo, e “Quanto Custa Ficar Rico?“, de Paulo Portinho.

Método para avaliação de ações e carteiras de ações


Visitando o sempre interessante Blog do Portinho, editado por Paulo Portinho, li uma série de
artigos falando sobre o Método INI. O método ensina investidores iniciantes a selecionar
empresas para montagem de carteira de ações.

Ainda não comecei a utilizá-lo, mas confesso que fiquei bem empolgado com tudo que li até
agora. Dentre essas leituras, conheci as cinco premissas que o método utiliza para alcançar
seus objetivos e tomei a liberdade de divulgá-los logo a seguir, justamente por concordar com
eles e utilizá-los desde que comecei a investir.

1. Investir com regularidade, independente das perspectivas do


mercado
Quando você começar a investir, poderá ficar inseguro quanto ao momento certo para entrar
ou sair de uma empresa. O tempo e a experiência ajudarão a afastar estes receios. As
evidências indicam que o mercado de ações, no longo prazo, tem sido a aplicação de melhor
retorno.

2. Reinvestir todos os lucros


Reaplique no mercado todos os lucros de seus investimentos. Isto permitirá a você maximizar
seus ganhos através da capitalização composta, ganhando mais do que se mantivesse
apenas o capital original empregado.

O brasileiro costuma chamar essa capitalização composta de “juros-sobre-juros” e,


normalmente, isso é fruto de uma experiência de dívida. No caso da poupança, os tais “juros-
sobre-juros” estarão trabalhando a seu favor e não contra, como no caso das dívidas.

3. Investir em empresas com passado e potencial para crescimento


Adquira ações de empresas cujas vendas e lucros estejam evoluindo em velocidade maior
que o Produto Interno Bruto (PIB) e cujos históricos sugiram que elas estarão mais valorizadas
nos cinco anos seguintes.

4. Diversificar para reduzir o risco


Algumas de suas escolhas serão muito bem sucedidas e outras trarão resultados
decepcionantes. Como é impossível prever o futuro com exatidão, não se deve esperar que
todos os resultados sejam satisfatórios. Através da diversificação, você precisará apenas de
um crescimento médio que alcance a sua meta; um eventual erro não provocará um grande
desequilíbrio.

5. Investir em empresas com bons princípios de governança


corporativa
Dessa forma você estará lidando com empresas socialmente responsáveis, empresas que
respeitam o meio ambiente, a legislação e, principalmente, os direitos e a relação com os
acionistas minoritários.

Considerações finais
Não tenho pretensão de estimular ninguém a fazer o mesmo que fiz. O intuito deste artigo é
mostrar que existem alternativas para minimizar o risco do investimento em ações e o
principal deles é estudar bastante antes de começar.

Ressalto também que investir diretamente em ações demanda mais capital que investir em
fundos. Enquanto é possível investir em fundos com apenas R$ 100 por mês, em ações é
necessário bem mais, para compensar o valor da corretagem

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