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53 – 66) – 4° Capitulo
ZEVI, Bruno. Saber ver Arquitetura. Editora WMF Martins Fontes – Brasil, 2009.
O templo grego caracteriza-se por uma enorme lacuna e uma supremacia incontestada
através de toda história. A lacuna consiste na ignorância do espaço interior, a glória na
escala humana. Alguns arquitetos famosos como Wright desprezam essa arquitetura
justamente por essa ignorância do espaço interior, enquanto que outros arquitetos como
Le Corbusier admiram em relação à escala humana.
Quem investigar o templo grego a procura de uma concepção espacial, poderá acreditar
que o mesmo é um exemplar de não-arquitetura, mas ao observá-lo como escultura,
ficará admirado. Todo arquiteto deve ser um pouco escultor para poder transmitir o as
relações volumétricas através do tratamento plástico e dos elementos decorativos.
O templo grego era composto por uma plataforma elevada, uma sucessão de colunas
elevadas apoiadas sobre ela e um entablamento contínuo que sustenta o teto. O espaço
interior era fechado dando o foco na parte externa, a ideia era transformar o templo em
uma escultura (era para ser vista de longe).
Os rituais eram realizados ao redor do templo, que por esse motivo os arquitetos
dedicavam-se em transformar as colunas, traves e frontões em verdadeiras obras-primas,
para destacar todo o templo grego.
A história das acrópoles é essencialmente uma história urbanística, com humanidade nas
suas proporções e na sua escala. Toda a arquitetura e pertencente ao processo
construtivo utilizado na época, alguns arquitetos buscavam inspiração em obras do
passado dês de que atendessem aos temas de forma funcional ou simbólica.