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I - Definição de Exegese:
No uso deste verbo no niphal somos informados que uma clarificação do seu
sentido encontra-se naquilo que é conhecido como construção de tolerância e tem sido
definida com propriedade como:
1
SCHWANTES, Milton. vrD In: Dicionário Hebraico-Português & Aramaico-Português. São
Leopoldo: Sinodal e Vozes, 2003, p.51.
2
WALTKER, Bruce K; O’CONNOR, E M. Introdução à Sintaxa do Hebraico Bíblico. São Paulo:
Cultura Cristã, 2006 ,p.389-390
3
WEGNER, Une. Exegese do Novo Testamento – Manual de Metodologia, São Leopoldo: Sinodal;
São Paulo: Paulus, 1998, p.11 – ênfase dele
Nestas definições aprendemos algo muito importante sobe a exegese seu valor e
importância para o conhecimento da vontade revelada de Deus nas Escrituras Sagradas.
4
KAISER JR, Walter C. Toward An Exegetical Theology – Biblical Exegesis for Preaching &
Theaching. Grand Rapids: Baker Academic, 1981, p.52 – minha tradução.
5
LOPES, Augustus Nicodemus. A Bíblia e seus Intérpretes. São Paulo: Cultura cristã, 2004, p.51.
6
KAISER JR, Walter C. Toward An Exegetical Theology – Biblical Exegesis for Preaching &
Theaching. Grand Rapids: Baker Academic, 1981, p.52-53 – minha tradução.
Midrash de Halaka [...] procurava aplicar a lei por analogia e pela combinação de textos
em casos excepcionais para os quais não havia nenhuma sanção na lei de Moisés”7
Quando, no terceiro dia, Abraão chegou ao lugar que Deus lhe havia
indicado, erguendo os olhos, viu o lugar à distância. O primeiro dia é aquele
constituído pela visão de coisas boas; o segundo é o melhor desejo da alma;
no terceiro a mente percebe coisas espirituais, sendo os olhos do
entendimento abertos pelo Mestre que ressuscitou no terceiro dia. Os três dias
podem ser o mistério do selo (batismo) no qual cremos realmente em Deus.
É, por consequência, à distância que ele percebe o lugar. Porque o reino de
7
KAISER JR, WALTER C; SILVA, Moisés. Introdução à Hermenêutica Bíblica. São Paulo: Ed.
Cultura Cristã, 2009, p.204.
8
KAISER JR, Walter. C.; SILVA, Moisés. Introdução à Hermenêutica Bíblica. São Paulo: Cultura
Cristã, 2009, p.211.
9
ANGLADA, Paulo Roberto Batista. Introdução à Hermenêutica Reformada. Ananindeua: Knox,
2006 ,p.27.
10
VIRKLER, Henry A. Hermenêutica Avançada. São Paulo: Vida, 1987, p. 44.
11
Idem.
12
LOPES, Augustus Nicodemus. A Bíblia e Seus Intérpretes. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p.51
Deus é difícil de atingir, o qual Platão chama de reino de ideias, havendo
aprendido de Moisés que se tratava de um lugar que continha todas as coisas
universalmente. Mas Abraão corretamente o vê à distância, em virtude de
estar ele nos domínios da geração, e ele é imediatamente iniciado pelo anjo.
Por esse motivo diz o apóstolo: "Porque agora vemos como em espelho,
obscuramente, então veremos face a face", mediante aquelas exclusivas
aplicações puras e incorpóreas do intelecto.13
Havia uma escola que se fazia oposição ao alegorismo alexandrino que ficou
conhecida como Escola de Antioquia. O verdadeiro fundador desta escola foi
provavelmente Luciano de Samosata. Outras acham que fora o Presbítero Diodoro o
fundador da famosa escola. Entretanto, há dois fundamentais representantes desta escola
de interpretação: Theodoro de Mopsuéstia e João Crisóstomo. Virkler sumariza para nós
a distinção entre as duas escolas de forma bastante lacônica:
Kaiser lembra-nos que neste período “muitos membros do clero, sem falar nos
leigos, eram ignorantes até mesmo sobre o que a Bíblia dizia”17. Neste tempo “A
interpretação foi amarrada pela tradição, e o que se destacava era o método alegórico.”18
A perspectiva hermenêutica da quadriga “dominou a interpretação bíblica no período da
13
VIRKLER, Henry A. Hermenêutica Avançada. São Paulo: Vida, 1987, p. 44.
14
GRANT, Robert.; TRACY, David. A Short History of the Interpretation of the Bible USA: Fortress
Ress,1984, p.56
15
LOPES, Augustus Nicodemus. A Bíblia e Seus Intérpretes. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p.132.
16
VIRKLER, Henry A. Hermenêutica Avançada. São Paulo: Vida, 1987, p. 46.
17
KAISER JR, Walter. C.; SILVA, Moisés. Introdução à Hermenêutica Bíblica. São Paulo: Cultura
Cristã, 2009, p.215.
18
VIRKLER, Henry A. Hermenêutica Avançada. São Paulo: Vida, 1987
Idade Média. Alguns, como Boaventura, teólogo católico franciscano do século 13”
chegou “a defender que havia sete níveis sentido em cada passagem” 19Neste período
temos um grande apoio aos dogmas da Igreja Católica Apostólica Romana. Temos o
proeminente teólogo como Hugo de São Vítor que dizia que primeiramente se deveria
aprender no que se deve acreditar, e, então, depois procurar na Bíblia tal
ensino20.Virkler ressalta um ponto importante sobre a Hermenêutica medieval que
devemos levar em consideração:
Mas, foi com o Tomás de Aquino que o sentido literal voltou ao cenário dos
estudos da interpretação na chamada Idade Média. 22Para Aquino o sentido literal servia
de “base para todos os outros sentidos das Escrituras”23. Entretanto, foi com Nicolau de
Lira, um estudioso judeu convertido ao cristianismo, que desenvolveu a prática de
consulta aos originais, buscando a intenção do sentido literal do texto, foi a obra deste
erudito que deu ímpeto a Martinho Lutero no processo de Reforma da Igreja.24
19
LOPES, Augustus Nicodemus. A Bíblia e seus Intérpretes – Uma Breve História da Interpretação.
São Paulo: Cultura Cristão, 2004, p. 150.
20
KAISER JR, Walter. C.; SILVA, Moisés. Introdução à Hermenêutica Bíblica. São Paulo: Cultura
Cristã, 2009, p.215.
21
VIRKLER, Henry A. Hermenêutica Avançada. São Paulo: Vida, 1987, p. 47.
22
KAISER JR, Walter. C.; SILVA, Moisés. Introdução à Hermenêutica Bíblica. São Paulo: Cultura
Cristã, 2009, p.215.
23
Idem.
24
Idem.
Martinho Lutero e João Calvino. Eramus foi estimulado por John Colet
(1467-1519) para aplicar às Escrituras a nova ênfase humanística na
abordagem histórica e filológica. Retornando da Itália para palestrar na
Inglaterra sobre Romanos e 1 Coríntios foi muito influenciado com essa nova
abordagem fazendo uma completa rejeição da exegese mística e alegórica dos
escolásticos. Em 1498, Eranus assistiu as suas palestras e o resto se tornou
história.25
25
KAISER JR, Walter C. Toward An Exegetical Theology – Biblical Exegesis for Preaching &
Theaching. Grand Rapids: Baker Academic, 1981, p.60 – minha tradução
26
CAIRNS, Eearle. E. O Cristianismo através
dos Séculos – Uma História da Igreja Cristã. Tradução: Israel Belo de Azevedo; Valdemar Kroker.
São Paulo: Vida Nova, 2008, p. 259.
27
GEORGE, Thimothy. Teologia dos Reformadores. Tradução: Gérson Dudus; Valéria Fontana. São
Paulo: Vida Nova, 1994, p. 53.
28
Ibid, p.81.
29
VIRKLER, Henry A. Hermenêutica Avançada. São Paulo: Vida, 1987, p.48.
30
KAISER JR, Walter. C.; SILVA, Moisés. Introdução à Hermenêutica Bíblica.São Paulo: Cultura
Cristã, 2009, p.216
31
VIRKLER, Henry A. Hermenêutica Avançada. São Paulo: Vida, 1987, p.48.
32
Idem.
Poucas pessoas na história do cristianismo têm sido tão supremamente
estimadas ou tão mesquinhamente desprezadas quanto João Calvino. A
maioria dos cristãos, dentre os qual grande parte dos protestantes, conhece
apenas dois aspectos a respeito dele: acreditava na predestinação e ordenou
que Serveto fosse queimado vivo. Desses dois fatos, ambos verdadeiros,
emerge a caricatura usual de Calvino como o grande inquisidor do
protestantismo, o tirano cruel de Genebra, uma figura rabugenta, rancorosa e
completamente desumana.33
Timothy George lembra-nos que “Calvino acreditava que a Bíblia era a ‘escola
do Espírito Santo’. Seus escritores foram instrumentos, órgãos, amanuenses do Espírito
Santo.”37O próprio Calvino ensina, comentando Salmo 19.7, que a Palavra de Deus
revelava o pleno conhecimento de Deus: “o salmista agora se volve para os judeus, a
quem Deus havia comunicado um conhecimento mais pleno por meio de sua
palavra”.38Hermisten Maia nos lembra que Calvino era versátil em sua interpretação
devido a sua “acuidade hermenêutica e exegética”39 Virkler nos lembra:
"A Escritura interpreta a Escritura" era uma sentença predileta de Calvino, a
qual aludia à importância que ele dava ao estudo do contexto, da gramática,
das palavras, e de passagens paralelas, emlugar de trazer para o texto o
significado do próprio intérprete. Numa famosa sentença ele declarou que "a
primeira tarefa de um intérprete é deixar que o autor diga o que ele de fato
diz, em vez de atribuir-lhe o que pensa que ele deva dizer"40
33
GEROGE, Timothy. Teologia dos Reformadores. Tradução: Gérson Dudus e Valéria Fontana. São
Paulo: Editora Vida Nova, 1994, p.167.
34
FERREIRA, Wilson de Castro. Calvino: Vida, Influência e Teologia, São Paulo: Luz Para o
Caminho,1998, p. 41.
35
HALSEMA, Thea B. Von. João Calvino Era Assim. São Paulo: Editora Os Puritanos, 2009, p.68.
36
BEZA, Theodoro de. A Vida e a Morte de João Calvino. Tradução: Waldyr Carvalho Luz. São Paulo:
Editora Luz para o Caminho, 2006, p.11.
37
GEORGE, Timothy. Teologia dos Reformadores. Tradução: Gérson Dudus e Valéria Fontana. São
Paulo: Editora Vida Nova, 1994, p.167; “Por que a Escritura é a escola do Espírito Santo na qual nada
tem deixado coisa alguma que não seja necessária e útil conhecer, nem muito menos se ensina mais do
que é necessário saber.” (CALVINO, Juan. Instiución de La Religión Cristiana. Tradução: Cipriano de
Valera. Barcelona:1999, Livro III, Capítulo 21, seção 3.)
38
CALVINO, João. Comentário sobre o Livro de Salmos, Volume 1. Tradução: Valter Graciano
Martins, São Paulo: Editora Fiel, 2009, p.379.
39
COSTA, Hermisten Maia Pereira da. A Inspiração e Inerrância das Escrituras – Uma Perspectiva
Reformada. São Paulo: Cultura Cristã, 1998, p. 118.
40
VIRKLER, Henry A. Hermenêutica Avançada. São Paulo: Vida, 1987, p.49
Até os dias atuais o mestre de Genebra continua a ser considerado o exegeta por
excelência, atribui-se a ele o desenvolvimento do método histórico-gramático.
Walter C. Kaiser Jr mais uma vez é claro ao informar que dois movimentos
foram significativos para a história da exegese no século 17. Estes dois movimentos
foram: O pietismo e o racionalismo41; ao estudar estes dois movimentos temos uma
visão ampla do papel da exegese na história da igreja, pois, quando se ignora sua
importância se abre margem para ideias extremas.
(a) O Pietismo:
(b) O Racionalismo:
41
KAISER JR, Walter C. Toward An Exegetical Theology – Biblical Exegesis for Preaching &
Theaching. Grand Rapids: Baker Academic, 1981, p.61 – minha tradução
42
Ibid, p.62.
43
LOPES, Augustus Nicodemus. A Bíblia e seus Intérpretes – Uma Breve História da Interpretação.
São Paulo: Cultura Cristão, 2004, p. 194.
1. Racionalismo: Onde a razão “substitui a revelação como fonte de autoridade. O
sobrenatural é rejeitado e a razão é estabelecida como critério supremo da verdade”44.
Conclusão:
Neste estudo oferecemos para o aluno uma definição lacônica do que venha a ser
exegese Bíblica, pois, a busca pelo sentido real que o texto apresenta deve levar em
consideração essa importante disciplina para os estudos bíblicos.
44
ANGLADA, Paulo Roberto Batista. Introdução à Hermenêutica Reformada. Ananindeua: Knox
Publicações, 2006, p.54
45
Idem.
46
BARTON, John. Historical-critical approaches. In: BARTON, John (ed). Biblical Interpretation.
Cambridge, United Kingdom: Cambridge University Press, 1998, p.12-13
.