Sei sulla pagina 1di 5

Verrugas

E OUTRAS DOENÇAS
PELO VÍRUS DO
PAPILOMA HUMANO

FORMANDOS:
EMÍLIA AFONSO
MÁRIO BAPTISTA
MARGARIDA ANTUNES ROSA
VERRUGAS
E OUTRAS
DOENÇAS
PELO VÍRUS
DO PAPILOMA
HUMANO
O vírus do Papiloma Humano (HPV) pode infectar a pele e algumas
mucosas dando origem a verrugas que têm uma expressão clínica
particular, dependendo do serótipo do vírus e da localização da
infecção.
As formas mais frequentes são as verrugas vulgares, habitualmente
designados “cravos”, que surgem mais frequentemente nas mãos. 
Podem ser únicas ou múltiplas, são assintomáticas, excepto se em
redor das unhas ou nas articulações pois podem ferir, sangrar e
doer. 
São lesões elevadas de poucos milímetros de diâmetro rosadas de
superfície rugosa, por vezes com pontos negros no seu interior. 
Na face estas verrugas podem manifestar-se como pequenos
prolongamentos filiformes ásperos, que no homem, na área da
barba, são múltiplos disseminados pelo acto de barbear – verrugas
filiformes. 
Na face há também verrugas planas, pequenas borbulhas de poucos
milímetros, redondas ou poligonais, de cor castanha clara ou róseas,
que por vezes se dispõem em fila pois no acto de coçar a unha
arrasta os vírus e deposita-os ao longo da zona coçada.
As verrugas dolorosas são as verrugas plantares que se localizam
na planta do pé. Devido ao peso do corpo não são salientes, mas
crescem para o interior e provocam dor ao apoiar o peso do corpo
sobre elas. Confundem-se muitas vezes com calosidades. Como, de
momento não há nenhum medicamento que “mate” o HPV, as
verrugas são destruídas por aplicação de cáustico (pomadas e
líquidos) sobre a lesão.
Existem ainda várias técnicas ao alcance do Dermatologista para
resolução destas infecções HPV (crioterapia, electrocuagulação,
Laser, etc), não estando habitualmente indicada a cirurgia clássica.
O HPV pode também provocar verrugas na pele e mucosas da área
genital, os condilomas. Estes representam a infecção genital mais
frequentemente observada em consulta de Infecções Sexualmente
Transmissíveis (IST). 
Na pele da vulva, do pénis ou em redor do ânus, formam pequenas
vegetações róseas assintomáticas, “amoras”, ”cristas de galo” ou,
quando de maiores dimensões e confluentes, o aspecto de “couve-
flor”. 
Após a transmissão, o vírus pode ficar nas camadas superficiais da
pele sem se multiplicar, não origina lesões visíveis e na maioria das
vezes a infecção é transitória, isto é, cura por si.
Calcula-se que 10-20% da população sexualmente activa possa ser
portadora e transmitir o HPV.
A grande maioria destes condilomas é provocada por serótipos do
HPV ditos de “baixo grau”, ou seja, com baixa capacidade indutora de
cancro da região anogenital. No entanto, dada a possível coexistência
de vários serótipos na mesma lesão, a presença de HPV de “alto
risco” não é de excluir, sobretudo em doentes com as defesas do
organismo diminuídas, como na infecção HIV e em transplantados
de órgãos. 
O diagnóstico desta infecção tem particular importância na mulher e
em homens que têm sexo com homens, dada a possibilidade de
associação a doença maligna do colo do útero e ânus. 
Para o diagnóstico da infecção nestas localizações é importante a
realização de um exame, vulgarmente designado por “Papanicolau”
ou citologia, que poderá ser feito em consulta de Planeamento
Familiar, Ginecologia e/ou consulta de IST em Dermatologia.
A infecção HPV anogenital está muitas vezes associada a alguma
morbilidade física e emocional. 
SINTOMAS:
Dor; 
Prurido; 
Sangramento e dor quando das relações sexuais;
Sentimentos de angústia, culpa e grande ansiedade. 

TRATAMENTO:
Tal como nas outras verrugas, o tratamento
dirige-se apenas à destruição dos
condilomas. 
A observação dos parceiros sexuais é
importante pois permite diagnosticar e
tratar as lesões de condiloma quando
visíveis, assim como, avaliar outra/outras
infecções sexualmente transmissíveis que
possam estar presentes.
 
PREVENÇÃO:
Limitação do número de parceiros;
Utilização de preservativo (embora nesta infecção a
protecção possa ser limitada);
Administração quando recomendada, da vacina para o
HPV. Actualmente existem duas vacinas profilácticas
para a infecção HPV anogenital, mas apenas uma se
encontra incluída no programa de vacinação das
adolescentes de sexo feminino, desde 2008. Trata-se
de uma vacina que mostrou ser eficaz contra os 4
serótipos de HPV responsáveis pela patologia ano-
genital mais comum e pelo cancro do colo do útero.
 

Potrebbero piacerti anche