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Profº M.Sc. Edivaldo A.

Santos
Projeto de Pavimentos – Materiais Asfálticos / Profº M.Sc. Edivaldo A. dos Santos
8.0 Definições:
Material de
consistência variável, cor
pardo-escura, ou negra, e no
qual o constituinte
predominante é o BETUME,
podendo ocorrer na natureza
em jazidas ou ser obtido pela
refinação do Petróleo.
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8.1 Classificação quanto à aplicação:
Asfaltos para pavimentação podem ser:

 Cimentos Asfálticos (CAP)

 Asfaltos Diluídos (ADP)

 Emulsões Asfálticas (EAP)

 Asfaltos Modificados (Asfaltos Polímeros)

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8.2 Classificação quanto à origem:
8.2.1 Asfaltos naturais:
Ocorrem em depressões da crosta terrestre, constituindo lagos de
asfalto (Trinidad e Bermudas). Possuem de 60 a 80% de betume.

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8.2 Classificação quanto à origem:
8.2.1 Asfaltos de petróleo:

Mais empregado e produzido, sendo isento de impurezas, pode ser

encontrado e produzido nos seguintes estados:

 Sólido

 Semi-sólido

 Líquido: Asfalto dissolvido e Asfalto emulsificado

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8.3 Asfalto para pavimentação:
8.2.1 Asfaltos de petróleo:

Asfalto utilizado em pavimentação é um “ligante betuminoso” que

provém da “destilação do petróleo”.

No Brasil utiliza-se a denominação “CAP” para designar esse produto

semi-sólido a temperaturas baixas, viscoelástico à temperatura ambiente e líquido

a altas temperaturas.

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8.3 Asfalto para pavimentação:
8.2.1 Asfaltos de petróleo:

A obtenção do

asfalto é feita através de

refinação (refinamento) do

petróleo. A quantidade de

asfalto contida num petróleo

pode variar de “10 a 70%”.

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8.3 Asfalto para pavimentação:
8.2.1 Asfaltos de petróleo:

Refinaria de petróleo Sub-produtos


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8.3 Asfalto para pavimentação:
8.2.1 Asfaltos de petróleo:

O refino é o conjunto de processos de separação e/ou transformação

dos constituintes do petróleo.

Existem diferentes processos de refino de petróleo que produzem os

ligantes asfálticos. O mais antigo é o da “destilação direta”, que pode ser

realizada em um ou dois estágios. Quando o petróleo é de base asfáltica,

designado por petróleo pesado.

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8.3 Asfalto para pavimentação:
8.2.1 Asfaltos de petróleo:
Esquema de produção de asfalto em um estágio

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8.3 Asfalto para pavimentação:

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8.4 Ensaios em asfaltos:
8.4.1 Ensaio de penetração:

Penetração é a profundidade, em décimos de milímetro, que uma agulha

de massa padronizada (100g) penetra numa amostra de volume padronizado de

cimento asfáltico, por 5 segundos, à temperatura de 25ºC.

A consistência do “CAP” é tanto maior quanto menor for a penetração da

agulha. A norma brasileira para este ensaio é a ABNT NBR 6576/98.

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8.4 Ensaios em asfaltos:
8.4.1 Ensaio de penetração:

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8.4 Ensaios em asfaltos:
8.4.1 Ensaio de penetração:

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8.4 Ensaios em asfaltos:
8.4.2 Ensaio de viscosidade:
A viscosidade é uma medida da consistência do cimento asfáltico, por
“resistência ao escoamento”.

Esquema de escoamento de um fluido newtoniano


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8.5 Aplicações para os CAP’S:
8.5.1 Aplicação:
 Deve ser livre de água, homogêneo em suas características e conhecer a curva

viscosidade-temperatura.

 Para utilização em pré-misturados, areia-asfalto e concreto asfáltico devem-se usar:

CAP 30/45, 50/70 e 85/100

 Para tratamentos superficiais e macadame betuminoso deve-se usar e

CAP150/200.

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8.6 Emulsão Asfáltica:
8.6.1 Definição:
Uma emulsão é definida como uma dispersão estável de dois ou mais

líquidos imiscíveis. No caso da emulsão asfáltica (EAP) os dois líquidos são o “asfalto e

a água”. Obtido a partir de dois processo de preparação:

 Adição de um diluente volátil ao asfalto produzindo o que se convencionou chamar

no Brasil de asfalto diluído (cutback em inglês) – ADP;

 Emulsionamento do asfalto.

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8.6 Emulsão Asfáltica:
8.6.2 Preparação:
Óleo e água podem

formar emulsão, porém se separam

rapidamente quando cessa a

agitação.

As emulsões estáveis têm

o emulsificante, que previne ou

retarda a separação das fases.


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8.6 Emulsão Asfáltica:
8.6.3 Classificação:
As emulsões asfálticas podem ser classificadas:

 Quanto à carga da partícula: os dois tipos mais comuns são: catiônicas e aniônicas;

 Quanto ao tempo de ruptura: ruptura rápida (RR), ruptura média (RM) e ruptura lenta (RL).

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8.6 Emulsão Asfáltica:
8.6.3 Classificação:
Dependendo da quantidade de cimento asfáltico envolvido na fabricação das

emulsões, elas podem se classificar em 1C e 2C, onde a terminologia “C” indica emulsão do

tipo catiônica e os números 1 e 2 estão associados a menor e maior viscosidade/teor de

asfalto, respectivamente.

 RR-1C; RR-2C; RM-1C; RM-2C.

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8.6 Emulsão Asfáltica:
8.6.3 Classificação:

 RR-1C – emulsão asfáltica catiônica de ruptura rápida, que apresenta, no mínimo,

62% de teor de ligante asfáltico. Essa emulsão é recomendada para serviços de

pintura de ligação entre as camadas do pavimento;

 RR-2C – emulsão asfáltica catiônica de ruptura rápida, que apresenta, no mínimo,

67% de ligante asfáltico, apresenta alta consistência. Seu maior campo de

aplicação: tratamentos superficiais e macadame betuminoso por penetração;

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8.6 Emulsão Asfáltica:

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8.6 Emulsão Asfáltica:
8.6.4 Aplicação:

 Lama Asfáltica

 Microrrevestimento asfáltico

 Pré-misturado a frio

 Tratamento superficial

 Pinturas de ligação

 Reciclagem

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8.6 Emulsão Asfáltica:
8.6.4 Aplicação:

 Lama Asfáltica: selagem,

impermeabilização e

rejuvenescimento da

superfície de rolamento.

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8.6 Emulsão Asfáltica:
8.6.4 Aplicação:

Lama Asfáltica: Composição, agregado bem graduado, cimento Portland ou cal

hidratada (Fíler), emulsão asfáltica.

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8.6 Emulsão Asfáltica:
8.6.4 Aplicação:
Microrrevestimento asfáltico: é uma
mistura a frio de emulsão
modificada por Polímeros, com
agregado mineral, “Reabilitação de
pavimento”.

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8.6 Emulsão Asfáltica:
8.6.4 Aplicação: MRAF - Consumo Teórico de materiais

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8.6 Emulsão Asfáltica:
8.6.4 Aplicação:
 Pintura de ligação: Aplicável
em camadas de base
devidamente imprimadas,
em camadas de ligação de
duas ou mais camadas
asfálticas na construção de
pavimentos flexíveis .

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8.7 Asfalto diluído (ADP):
8.7.1 Definição:
Os asfaltos diluídos (ADP) são produzidos pela adição de um diluente

volátil, obtido do próprio petróleo, que varia conforme o tempo necessário para a

perda desse componente adicionado restando o asfalto residual após a aplicação.

No Brasil são fabricados dois tipos de asfalto diluído:

 Cura rápida (CR) cujo solvente é a gasolina;

 Cura média (CM) cujo solvente é o querosene.

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8.7 Asfalto diluído (ADP):
8.7.1 Definição:
A quantidade de cimento asfáltico e diluente usada na fabricação de

ADP varia com as características dos componentes, sendo, em geral, em volume:

 Tipo 30: 52% de asfalto e 48% de diluente;

 Tipo 70: 63% de asfalto e 37% de diluente;

 Tipo 250: 70% de asfalto e 30% de diluente.

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8.7 Asfalto diluído (ADP):
8.7.2 Aplicação:
O principal uso
do asfalto diluído na
pavimentação é no serviço
de “imprimação” de base
de pavimentos (DNER ES
306/97).

 CM – 30

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8.7 Asfalto diluído (ADP):
8.7.2 Aplicação: Imprimação

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8.8 Pre-misturado a frio (PMF):
8.8.1 Definição:

Pré-misturado a frio (PMF) é uma técnica utilizada na execução de

camada intermediária de “regularização” e “reforço” da estrutura do pavimento,

em revestimentos asfálticos e serviços rotineiros de conservação do tipo “tapa-

buracos”.

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8.8 Pre-misturado a frio (PMF):
8.8.1 Definição: Tapa Buraco

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8.8 Pre-misturado a frio (PMF):
8.8.1 Definição: Tapa Buraco

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8.8 Pre-misturado a frio (PMF):
8.8.1 Definição:
Basicamente, o “PMF” consiste numa mistura, em equipamento
apropriado, de “agregado graúdo”, “agregado miúdo”, “material de enchimento”
(fíler) e “emulsão asfáltica catiônica” espalhada e compactada a frio.

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8.8 Pre-misturado a frio (PMF):
8.8.2 Classificação:

Os PMF’s são classificados em aberto, semidenso e denso, segundo a

porcentagem de vazios e a granulometria.

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8.8 Pre-misturado a frio (PMF):
8.8.2 Classificação:
As principais vantagens do PMF são:
 dispensa o aquecimento da emulsão e dos agregados;
 excelente adesividade dos agregados minerais com a emulsão asfáltica;
 permite a utilização de agregados úmidos;
 produzido em usinas apropriadas ou em betoneiras convencionais;
 permite sua estocagem visando posterior aplicação;
 simplicidade de execução, com boa relação custo-benefício;
 atende aos requisitos de segurança, meio ambiente e saúde (SMS).

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8.8 Pre-misturado a frio (PMF):
8.8.3 Materiais:
O quadro indicada as principais características dos materiais
constituintes do prémisturado a frio.

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8.8 Pre-misturado a frio (PMF):
8.8.3 Usinas:
Usina estacionária:

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8.8 Pre-misturado a frio (PMF):
8.8.3 Usinas:
Usina móvel:

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8.8 Pre-misturado a frio (PMF):
8.8.4 Recomendações:

 A espessura da camada compactada de PMF deverá estar entre 1,5 a 3,0

vezes o tamanho máximo do agregado, para evitar desagregações prematuras

ou deformações/ondulações, respectivamente.

 A espessura máxima a ser compactada do PMF não deverá ultrapassar 7 cm.

 Para espessuras maiores a aplicação e compactação deverão ser feitas em

duas camadas.
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8.8 Pre-misturado a frio (PMF):
8.8.4 Recomendações:

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8.8 Pre-misturado a frio (PMF):
8.8.4 Recomendações:

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8.8 Pre-misturado a frio (PMF):
8.8.4 Recomendações:

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8.8 Pre-misturado a frio (PMF):
8.8.5 Consumo de materiais:

Consumo teórico de materiais usados no PMF.

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8.8 Pre-misturado a frio (PMF):
8.8.6 PMF - Tapaburaco:

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8.8 Pre-misturado a frio (PMF):
8.8.6 PMF - Tapaburaco:

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8.8 Pre-misturado a frio (PMF):
8.8.6 PMF - Tapaburaco:

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8.8.6 PMF - Tapaburaco:

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8.8.6 PMF - Tapaburaco:

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8.8.6 PMF - Tapaburaco:

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Boa Noite e
Obrigado !!!!!
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