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Raquel Fernanda Piato Tasca1

 Distinguir Exercícios de Problemas

Exercício serve para exercitar, praticar determinado algoritmo ou procedimento.


Exemplo: 123:3 =
Situação-problema é uma situação em que necessita de iniciativa, criatividade e
conhecimento de estratégias para resolução.
Exemplo: Foram convidadas 38
crianças para o aniversário de Paulinho. O pai
dele precisa alugar mesas quadradas para
fazer uma longa fila, colocando as mesas
lado a lado, uma encostada na outra. Ele quer
que cada lado disponível na mesa seja
ocupado por uma criança. Qual é o menor
número possível de mesas que ele deverá
alugar? (Dante, 2010, p. 48). Fonte: https://www.colegioweb.com.br/wp-content/uploads/2013/10/Como-
estudar-Matem%C3%A1tica-para-o-ENEM.jpg Acesso em 14/03/2018.

 Propondo exercícios adequadamente

Alterar os problemas de V ou F, múltipla escolha e preenchimento de lacunas por “dê um


exemplo de”, pois são mais significativos.
Exemplo:
Dê um exemplo de:
Dois números primos entre 11 e 20.

CARACTERÍSTICAS DE UM BOM PROBLEMA

 Ser desafiador para os alunos

Os alunos devem ser motivados por problemas que aumentam sua curiosidade e os
façam pensar e procurar soluções.

1 Professora Coordenadora.
Exemplo:
Um tijolo pesa 1 kg mais meio tijolo. Quanto pesará um tijolo e meio? (Dante, 2010, p.
50).

 Ser real para o aluno

Apresentar problemas com dados reais em números ou informações.


Exemplo:
Na classe de Pedrinho há 37 alunos. Como choveu, faltaram 5 dos seus colegas. A
professora pediu que os alunos formassem equipes de 4 para resolver problemas. Quantos
problemas a professora precisa ter de modo que cada equipe resolva apenas um? (Dante,
2010, p. 51).

 Ser do interesse do aluno

As perguntas e dados dos problemas devem fazer parte do cotidiano do aluno (esportes,
televisão, música popular etc.).
Exemplo:
Felipe e Josué estão colecionando o mesmo tipo de figurinhas. Felipe já tem 190
figurinhas coladas no álbum e Josué tem 178. Se Felipe conseguir 28 figurinhas fazendo trocas
com seus colegas de escola e Josué conseguir 37.
 Qual dos dois ficará com mais figurinhas no álbum?
 Quantas ele terá a mais que o outro?
 Quantas faltarão ainda para Felipe e Josué se o total de figurinhas do álbum for
300?
 Quantos pacotes Felipe ainda precisará comprar, se em cada um vêm 2
figurinhas, mas uma é sempre repetida?
 Quanto Felipe ganhará se cada pacote custa R$ 0,20? (Dante, 2010, p. 51).

 Ser o elemento desconhecido de um problema realmente desconhecido

O problema deve ter realmente elementos que desconhecemos e que queremos saber.
Exemplo:
Ajude seu pai ou sua mãe a relacionar todos os gastos semanais da sua família com
alimentação. De quanto é esse gasto num mês? (Dante, 2010, p. 51).
 Não consistir na aplicação evidente e direta de uma ou mais operações
aritméticas

O professor deve contribuir para o desenvolvimento de processos de pensamentos,


levantamento de hipóteses e estratégias para resolução de problemas.

 Ter um nível adequado de dificuldade

O problema deve ser desafiador, mas possível de ser resolvido para que o aluno não se
sinta frustrado e desanimado.

COMO CONTORNAR FATORES QUE DIFICULTAM UM PROBLEMA

 Linguagem usada na redação do problema

A linguagem usada no problema deve ser adequada à faixa etária e o vocabulário deve
estar próximo da vivência do aluno. As informações do problema devem ser simples e claras
que os alunos o entendam completamente.
Exemplo:
Tenho 2 caixas de lápis de cor. Há 6 lápis em cada caixa. Quantos lápis tenho ao todo?
(Dante, 2010, p. 52).

 Tamanho e estrutura das frases

Separar as frases longas dos problemas em duas ou mais frases curtas e mais simples.
Exemplo:
Uma banca vende 150 jornais por dia. No domingo, ela vende 100 jornais a mais do que
nos outros dias. Quantos jornais são vendidos numa semana? (Dante, 2010, p. 53).

 Vocabulário matemático específico

É necessário que o professor faça a distinção entre as palavras do vocabulário


matemático, esclarecendo o significado dos termos desconhecidos.

 Tamanho e complexidade dos números

Problemas com “números pequenos” fazem com que o aluno focalize o problema e o
processo de pensamento necessário para resolvê-lo.
Os problemas com “números grandes” fazem com que os alunos se preocupem apenas
com as operações.
Exemplo:
Uma pessoa comprou 3 bonecas a R$ 20,00 cada e 5 carrinhos a R$ 10,00 cada.
Quanto gastou no total? (Dante, 2010, p. 54).

 Como apresentar o problema

O modo como o problema é apresentado determinará a dificuldade que o aluno


apresentará.
Exemplo:
Quantos apertos de mão 5 pessoas podem trocar entre si se cada uma cumprimentar
todas as outras? (Dante, 2010, p. 54).

 Ordem em que as informações (dados e condições) são dadas

As informações devem aparecer na ordem em que acontecem no problema, facilitando o


raciocínio do aluno.
Exemplo:
Um vendedor de brinquedos quer lucrar R$ 2,00 na venda de cada carrinho de ferro e
R$ 1,00 na venda de cada carrinho de plástico. Ele comprou 12 carrinhos de ferro por R$
120,00 e 6 carrinhos de plástico por R$ 30,00. Por quanto será preciso vender cada carrinho de
ferro e cada carrinho de plástico? (Dante, 2010, p. 54 e 55).

 Número de condições a serem satisfeitas e sua complexidade

O problema será mais difícil quando apresentar duas ou mais condições a serem
satisfeitas, porque, em geral, o aluno costuma pensar que o problema já foi resolvido quando
consegue satisfazer apenas uma delas. Mas é muito importante que o professor trabalhe
também com duas ou mais condições a serem satisfeitas, para que o aluno possa familiarizar-
se com este tipo de problema e para que aprenda a interpretá-lo.

 Números e complexidade de operações e estratégias envolvidas

Problemas com uma operação são mais simples do que aqueles que exigem duas ou
mais operações, assim como a operação de adição é mais facilmente resolvida do que a de
divisão.
Quando a estratégia utilizada que envolve apenas algoritmo é simples, as estratégias de
tentativa e erro requerem algumas habilidades. Já as estratégias de elaboração de tabelas
organizadas, gráficos, interpretação de gráficos e generalizações a resolução de problemas é
considerada bem mais complexa.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS AOS PROFESSORES

Mudando o método de ensino

Fonte: http://prof-catiele-desafios.blogspot.com.br/2012/06/situacoes-
Para o ensino da resolução de problemas, o

problema-envolvendo-as-quatro.html Acesso em 15/03/2018.


professor deve ser um incentivador e moderador de
ideias geradoras pelos próprios alunos.
Os alunos devem participar ativamente
“fazendo matemática” e não apenas observando o
professor.
O ideal é que o professor encoraje os alunos
a pensarem por si mesmos, levantando as próprias
hipóteses, testando-as, criando estratégias e
discutindo com os colegas o como e o por que delas.
O papel do professor é manter os alunos pensando e gerando ideias produtivas.
Trabalhando com a classe toda
Apresente um problema desafiador, real e que não seja resolvido diretamente por um ou
mais algoritmos. Dê um tempo para os alunos lerem e compreenderem o problema proposto.
Facilite a discussão, fazendo perguntas para esclarecer os dados, condições do problema e o
que se pede. Certifique-se de que o problema foi entendido por todos. Dê um bom tempo para
que os alunos trabalhem no problema, esclarecendo que o importante é a reflexão sobre o
problema e não a velocidade com que o mesmo é resolvido. Crie entre os alunos um clima de
busca, exploração e descoberta, deixando claro que mais importante do que a resposta correta
é pensar e trabalhar no problema durante o tempo que for necessário para resolvê-lo.
Podem surgir perguntas como:
 Este problema é de uma ou duas contas?
 É um problema de somar ou de subtrair?
 A resposta é 7?
O professor não deverá dar respostas diretas a essas perguntas, optando por:
 Vamos pensar juntos.
 Pense um pouco mais.
 É realmente o que o problema está pedindo para fazer?
 Discuta isso um pouco com seu colega.
 Mostre ao seu colega o que fez e peça que ele lhe conte como resolverá o
problema.
Com essas respostas, os alunos vão se tornando mais autônomos e independentes.
O professor deverá percorrer as carteiras ajudando, dando ideias ou pequenas “dicas”.
Quando a grande maioria dos alunos finalizarem a resolução, o professor vai solicitando
a alguns alunos para resolverem na lousa o problema e irem explicando como planejaram a
resolução. Aparecerá diferentes formas de
resolução, até mesmo algumas erradas e todas
devem ser discutidas e analisadas, incentivando
assim os alunos a utilizarem diferentes
estratégias. É conveniente que os alunos
registrem diversas formas de resolução no
caderno, pois nos próximos problemas poderão
tentar usar algumas dessas estratégias. Outra
sugestão seria afixar essas diferentes estratégias Fonte: http://resolvendoproblemasmat.blogspot.com.br/2009/05/o-
papel-do-professor-na-resolucao-de.html Acesso em 15/03/2018.
levantadas pelos alunos em cartazes e expô-los
em sala de aula, para que quando for necessário pudessem consultá-los.
Quando o aluno encontra o resultado do problema não significa que o problema foi
resolvido, isso somente acontecerá quando o aluno souber o que e como fez, e por que sua
ação foi a mais acertada. No momento de retrospecto e verificação, perguntas como “Por que
você resolveu o problema dessa maneira?” e “Por que você acha que sua solução está
correta?” são importantes. (Dante, 2010, p. 57).

ENSINANDO ALGUMAS ESTRATÉGIAS

1ª Estratégia: tentativa e erro organizados

Resolver problemas através da tentativa e erro organizados, dando chutes organizados.


Exemplo:
Pedrinho está pensando em dois algarismos. Esses números são formados pelos
mesmos algarismos. A soma dos algarismos é 9 e a diferença entre os números é 27. Em
quais números Pedrinho está pensando?
Através da tentativa e erro, o aluno verificará entre as possibilidades que a única
resposta adequada seria 63 – 36 = 27. (Dante, 2010, p. 58).

 2ª Estratégia: procurar padrões ou regularidades para poder generalizar

Encontrar uma solução que sirva para todos os casos parecidos, generalizando.
Exemplo:
Qual é a forma geral (padrão) para a soma dos n primeiros números ímpares?
1=1
1 + 3 = 4 = 2²
2 parcelas

1 + 3 + 5 = 9 = 3²
3 parcelas

1 + 3 + 5 + 7 = 16 = 4²
4 parcelas
(Dante, 2010, p. 59).

 3ª Estratégia: resolver primeiro um problema mais simples

Precisamos resolver problemas com números menores, com dados mais simples, para
em seguida aplicar esse método de resolução em problemas mais complexos.
Exemplo:
Quantos quadrados temos na figura ao lado?
Temos que pensar nesse problema com números mais simples.

Quantos quadrados temos na figura ao lado?

Temos 1 quadrado e 4 quadrados. (Dante, 2010, p. 60).

 4ª Estratégia: reduzir à unidade

Solucionar problemas usando a redução à unidade.


Exemplo:
Dez metros de fita custam R$ 8,00. Quanto custam 25 metros?
Devemos reduzir à unidade, ou seja, o preço de 1 metro. Assim: 8:10 = 0,80.
Como 1 metro custa R$ 0,80, então 25 metros custam:
25 x 0,80 = R$ 20,00. (Dante, 2010, p. 61).

 5ª Estratégia: fazer o caminho inverso

Esses problemas necessitam que realizem o caminho inverso, partindo do resultado e


realizando as operações que desfazem as originais.
Exemplo:
Adivinhe se puder! Pensei num número, multipliquei-o por 4 e ao resultado somei 5.
Resultou 41. Você saberia me dizer em que número pensei?
É necessário percorrer o caminho inverso, ou seja, as operações inversas:
(número em que pensei) x4 +5 resulta em 41.
Transforma-se em:
41 – 5 ÷ 4 resulta no número que pensei.
Portanto o número que pensei é:
(41 – 5) ÷ 4 = 35 ÷ 4 = 9.
O número é 9. (Dante, 2010, p. 61 e 62).
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

DANTE, Luiz Roberto. Formulação e resolução de problemas de matemática: teoria e prática. -


1ª edição – São Paulo: Ática, 2010.

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