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Prémio Leaders & Achievers-Flecha Diamante 2018 PMR Africa

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Primeiras palavras de Nini Satar à sua chegada à B.O.

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Centrais
Acesso à ponte Maputo-Katembe comprometido Pág. 2
Di

Uma família mantém o Estado em sentido


LOTARIA PRÓXIMA, 31ª EXTRACÇÃO DA LOTARIA 04/08/2018
30ª EXTRACÇÃO 1º PRÉMIO -2.000.000,00MT

1º 39653 - 2.500.000,00MT PREVISÕES DE

JACKPOT
2º 46689 - 120.000,00MT 1 PR MIO DE TOTOBOLA - 86.542,75MT

3º 17404 - 60.000,00MT 1 PR MIO DE TOTOLOTO - 250.000,00MT
 VALOR DO 1º PRÉMIO DO JOKER - 250.000,00MT
 
 
 
 
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2 Savana 03-08-2018
SOCIEDADE

Acesso à ponte Maputo-Katembe comprometido

Uma família mantém o Estado em sentido


- Estado poderia impor expropriação do terreno

o
D
Por Abílio Maolela
epois de enfrentar a re- empresa afirmou que a sua equipa

log
sistência dos cerca de mostrou à família como chegou
300 vendedores do vulgo ao valor que propõe, facto que não
“Mercado Nwakakana”, aconteceu da outra parte.
próximo à Praça 16 de Junho, que “A família não concorda com o re-
exigiam “justas indemnizações” sultado da avaliação e apresenta um
pela sua retirada daquele local para valor que não consegue nos explicar
dar lugar à construção de uma das como chegou a ele”, disse, subli-
rampas do viaduto norte da Ponte nhando que, neste momento, não
Maputo-Katembe, o projecto en- há previsão de quando o processo

ció
frenta, agora, a resistência de uma irá terminar.
única família na Malanga, que “Era nossa expectativa que a família
se recusa a ceder o espaço para a já não estivesse ali. Mas, continua-
conclusão das obras da “rampa A. mos a manter a mesma postura de
Preferindo equacionar o obstácu- falar com as pessoas até elas com-
lo em termos políticos, o Estado preenderem como fazemos os cál-
continua a não accionar o direito culos e que tudo aquilo que inven-
à expropriação que lhe assiste, ar- tam só atrasa o país e não a Maputo

ilec Vilanculos
riscando-se a ter de pagar pesadas Sul. Caso a gente não se entenda
indemnizações ao empreiteiro da
obra, pelos atrasos incorridos.

Descrita como o “assunto crítico”,


nesta fase do projecto, pela Empre-
sa de Desenvolvimento de Mapu-
to Sul, a família, muito reservada
-se com a retirada da única família
ainda resistente no bairro da Ma-
langa, que impede a conclusão, com
sucesso, do projecto.
pensação justa.
so
Na imagem a casa que deve dar espaço à rampa do acesso à ponte
valor específico, apenas uma com-

“A empresa apenas mediu as infra-


-estruturas e disse que irá nos com-
cupação”, porém, mostrou-se con-
fiante com o desfecho positivo do
dossier.
dossier
Um reputado jurista ouvido SA-
teremos de ir por outros caminhos”,
garantiu Magaia, sem, no entanto,
apontar os referidos caminhos.
O responsável da Maputo Sul es-
cusou-se a revelar os números en-
volvidos nas várias transacções com
os moradores informais dos espaços
à imprensa, é tida como o último Devido à situação, a reportagem pensar de acordo
cordo com as dimensões VANA disse-nos que o estado ocupados pela ponte e seus viadu-
obstáculo no processo de reassen- do SAVANA deslocou-se ao local aqui existentes. Não aceitamos isso. deveria ter accionado o direito de tos.
um
tamento, não havendo previsões de para, junto da família, perceber as E o nosso negócio, quem nos irá expropriação dos terrenos abrangi- De referir que esta não é a primeira
quando a situação será resolvida. razões da sua recusa. Numa con- compensar?”, questionou, referin- dos pela construção das estradas e resistência que a Maputo Sul en-
Ao SAVANA, o responsável da versa conseguida a “ferro e fogo”, o do-se ao negócio da sopa. ponte por se tratarem de obras de frenta no processo de construção
referida família afirma que se nega proprietário da residência, que não Aliás, em relação a este negócio, utilidade pública. Ele deu como da Ponte Maputo-Katembe. A pri-
abandonar aquele local, devido aos se quis identificar, disse que se recu- durante os cerca de 30 minutos que exemplo o que se fez para os ter- meira verificou-se no mesmo local
“atropelos legislativos” cometidos sa a abandonar aquele local, devido permanecemos naquela residência, renos abrangidos pela construção (mercado “Nwakakana”), onde cen-
pela Maputo Sul, enquanto que a à forma como o processo está a ser testemunhámos a entrada e saída da estrada N4, entre a Matola e tenas de vendedores daquele local
empresa gestora da Estrada Circu- conduzido pela Maputo Sul, pois, de muitas pessoas, na sua maioria Ressano Garcia. “Os ocupantes dos recusavam-se a ceder o espaço, rei-
lar de Maputo diz que esta propõe não obedece o Decreto 31/2012, de comerciantes do Mercado Malan- terrenos ou proprietários de imóveis vindicando compensações pela sua
números superiores aos estipulados 8 de Agosto, que regula o processo ga, que estavam ali para entreter o são compensados de acordo com a transferência para o mercado Ma-
pela legislação. de reassentamento resultante de ac- estômago. lei e se não estiverem de acordo têm langa. O atraso provocado pelo as-
O caso vem reportado no relatório tividades económicas. O proprietário, que aparenta pouco o direito de recorrer aos tribunais”, sentamento informal de Nwakaka-
de

da Maputo Sul, elaborado, em Ju- A fonte conta que, para além de mais de 40 anos de idade, diz ser disse. O mecanismo de expropria- na, segundo outras fontes escutadas,
lho, para actualizar o ponto de si- negociar uma compensação capaz “natural” daquele bairro e custa-lhe ção, segundo o advogado, deveria coincidiu com uma negociação difí-
tuação de todas as obras geridas por de melhorar a vida da sua família, a sair sem garantias de uma “vida ter sido accionado no início da obra cil com entidades chinesas, para um
aquela empresa, nomeadamente, as empresa gestora da Estrada Circu- estável ou melhor” no seu local de com a publicação de um decreto do aumento do financiamento da obra.
estradas da circular de Maputo, a destino.
destino Conselho de Ministros. Mesmo do
lar de Maputo está a impor as suas O acordo só foi alcançado, em De-
Katembe-Ponta do Ouro, Boane- “Muitos vizinhos estão a reclamar ponto de vista comercial, seria mais
condições, que não beneficiam a sua zembro último, quando a Maputo
-Bela Vista e a Ponte Maputo- das condições de vida nos bairros económica uma “compensação ne-
deslocação para Katembe, local de- Sul decidiu pagar compensações
-Katembe. onde foram reassentados. Por isso, gociada”, comparado com os valo-
finido para o seu reassentamento. por cada banca com valores nunca
No documento, a empresa refere não aceito sair sem me garantir que res da potencial indemnização que o
“O Regulamento diz que a com- revelados publicamente. De acordo
que, até Maio último, as obras da vou viver bem para onde vou”, fri-
io

pensação deve melhorar a vida dos Estado terá de pagar ao empreiteiro com vendedores no local, “os preços
Ponte Maputo-Katembe encon- sou. por incumprimento dos prazos. Um
afectados, mas a empresa só quer foram variáveis” e andaram entre os
travam-se a 98% de execução. Ao A Maputo Sul, para além de pagar outro jurista, que corroborou esta
nos desgraçar. A promessa parte 100 mil e os 200 mil meticais por
que o SAVANA apurou, na ponte, compensações aos ocupantes dos opinião, considera que as entidades
dos 130 mil meticais e termina nos banca, de acordo com a estrutura
falta a conclusão da iluminação e assentamentos informais, transpor- oficiais preferiram equacionar em
269 mil meticais. Não concordamos ta todos os seus haveres, incluindo montada.
sinalização, bem como a retirada de termos políticos um problema que
ár

porque não compensa”, disse aquele chapas de zinco, aros de portas e Para além destas resistências, o pro-
equipamento e estruturas de apoio. tem claro suporte legal. “Acho que
citadino, revelando que o espaço em janelas para o local de reassenta- jecto enfrentou também, em Julho
Mas nas rampas de acesso na mar- os envolvidos estão a olhar para 10
causa tem duas casas (uma do tipo mento, com direito a um espaço último, a greve dos trabalhadores
gem norte (na cidade de Maputo), de Outubro (eleições autárquicas)”,
dois e outra do tipo três) e um esta- de construção. Nas habitações pre- do empreiteiro chinês CRBC (Chi-
registam-se atrasos na ordem dos lamentou.
61%. Porém, uma fonte ligada ao belecimento comercial, onde vende cárias da encosta da Malanga, o na Road and Brigde Corporation),
projecto fez notar que, em adição, produtos alimentares e sopa, um SAVANA conseguiu apurar que a reivindicando o pagamento de uma
negócio muito concorrido. Fontes “Seguimos os instrumentos indemnização pelo fim da obra e do
Di

um dos desafios adicionais está na empresa pagou preços que variaram


renovação dos acessos na margem contactadas sobre os preços avan- entre cerca de 260 mil meticais por legais”, Silva Magaia subsídio de risco, que não recebem
norte,
te, sobretudo, na Avenida 24 de çados pelo proprietário do espaço, casebres de cartão, a 1,4 milhões, Contactado pelo jornal para dar desde que começaram as obras. É
Julho, na zona da praça 16 de Junho disseram-nos que “são uma grande por casas de alvenaria tipo quatro. a sua versão dos factos, o PCA da habitual os trabalhadores “chanta-
e na ligação da ponte e a Estrada mentira”. Ainda segundo as nossas Questionado sobre os factores que Maputo Sul, Silva Magaia, disse gearem” os donos das grandes obras
Nacional Nº1 (Brigada Montada), fontes, a avaliação espaço não atin- ditaram a saída dos seus vizinhos, que a empresa que dirige define as exigindo próximo do fim das mes-
onde,, para já, se vai adoptar uma ge os 900 mil Meticais. O proprie- o nosso interlocutor respondeu compensações de acordo com os mas, indemnizações que não estão
solução temporária. tário colocou a fasquia nos cinco que estudou o caso e concluiu que instrumentos legais existentes no previstas contratualmente, uma vez
Nas estradas de ligação sul (Ka- milhões de meticais. No terreno, o processo não era transparente e país para a avaliação dos imóveis. que as empresas se encontram sobre
tembe-Ponta do Ouro, Bela Vista- que não ultrapassa os 450 m2, estão muito menos vantajoso para as fa- Assim, Magaia afirmou que a Ma- pressão para cumprir as empreita-
-Boane e Zitundo Vila da Ponta erguidas duas casas e um pequeno mílias, pelo que optou por ficar. puto Sul não fez nenhuma oferta das nos prazos acordados com os
do Ouro) as obras encontram-se a estabelecimento comercial, feitos de A nossa reportagem quis saber da- porque “não estamos a comprar donos das obras.
98%. bloco e cimento, com uma cobertu- quele cidadão o estágio das nego- nada”, mas “estamos a compensar A inauguração da Ponte Maputo-
ra de chapas de zinco. ciações com a Maputo Sul, tendo a família pela perda dos imóveis no -Katembe esteve agendada para o
Pontos críticos “A minha casa é do tipo dois, a ou- dito que as mesmas não registam local”. dia 25 de Junho. Porém, devido aos
Na opinião dos responsáveis pela tra é do meu irmão”, afirmou, acres- nenhum avanço, pois, “a empresa Sem revelar os valores propostos atrasos na obra, foi adiada para uma
obra, o ponto mais “crítico” prende- centando que não exige nenhum não quer entender a nossa preo- por ambas partes, o PCA daquela data ainda por anunciar.
3
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DESPORTO
Savana 03-08-2018
SOCIEDADE



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o
Anúncio de Vaga para Presidente do Conselho de Administração da
Autoridade Reguladora de Energia

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O Governo de Moçambique, através do Ministério dos Recursos Minerais e Energia, pretende seleccionar o Presidente do Conselho de d
Administração (PCA) para Autoridade Reguladora de Energia (ARENE), criada pela Lei No. 11/2017, de 8 de Setembro.
A ARENE é uma pessoa colectiva de direito público, dotada de personalidade jurídica e autonomia administrativa, financeira, pat patrimonial e
técnica, tutelada pelo Ministro que superintende a área de energia. A principal actividade é regular os subsectores de electricidade,
electric incluindo
a resultante de qualquer fonte de energias renováveis, de combustíveis líquidos, de distribuição e comercialização de gás natural.
natur

ció
É igualmente responsabilidade da ARENE garantir a observância rigorosa rosa dos princípios e normas aplicáveis ao sector de energia, em
conformidade com a legislação nacional e os padrões e boas práticas internacionais, promover a concorrência leal entre os operadores
opera
públicos e privados do sector de energia, bem como contribuir para a segurança energética nacional.
Responsabilidades do PCA da ARENE
O PCA será responsável pela criação de uma equipa eficaz de gestão, e que assegure a prossecução dos objectivos da instituição no
âmbito das suas atribuições, designadamente:

so
x Protecção dos direitos e interesses dos consumidores em particular os clientes finais, economicamente vulneráveis em relação a
preços, à forma e qualidade da prestação de serviços, promovendo a sua educação e informação bem como a promoção de
tecnologias energéticas eficientes;
x Exercício de funções de conciliação, mediação e de arbitragem em matéria de diferendos relativos a questões surgidas entre
diferentes concessionários e entidades licenciadas entre si, ou entre os concessionários e entidades licenciadas e os seus
consumidores, quando solicitados, nas matérias definidas;
x Estabelecer a cooperação com reguladores de outros países, com vista ao prosseguimento de objectivos e interesses comuns
um
incluindo a implementação dos tratados e/ou acordos internacionais no âmbito das suas atribuições;
x Instruir e tramitar os processos de concurso público para a atribuição de concessões de produção, transporte, distribuição e
comercialização de energia eléctrica e de distribuição e comercialização de gás natural, emitir o respectivo parecer, bem como
dos pedidos de transmissão de concessões;
x Estabelecer e aprovar tarifas e preços de energia, gás e produtos petrolíferos regulados nos termos da lei e garantir a sua
aplicação;
x Emitir pareceres e recomendações sobre propostas de políticas e legislação respeitantes ao sector de energia, incluindo o
respectivo Plano de Expansão;
de

x Propor a formulação, alteração ou ajustamento de políticas e legislação sobre o sector de energia;


x Promover a livre concorrência na prestação dos serviços energéticos bem como prevenir e tomar medidas necessárias contra
práticas anti-concorrenciais e abusos de posição dominante; e
x Recolher, sistematizar e gerir informação relevante informações relevantes sobre os operadores e prestadores.
Qualificações do Candidato
Dentre várias qualificações, o Candidato no mínimo deverá reunir as seguintes:
io

x Nacionalidade moçambicana;
x Ter formação superior preferencialmente em Engenharia, Economia, Direito com MBA ou qualificação relevante na Gestão de
Negócios sendo que a experiência na negociação de contratos de energia constituirá uma vantagem;
x Possuir um mínimo de 10 anos de experiência relevante como gestor sénior numa organização de reputação ou em operações
ár

similares;
x Ter conhecimentos básicos do funcionamento de entidades reguladoras, e na gestão de mercados de empresas de energia,
fixação de tarifas, gestão de processos de reclamações, experiência na gestão de comunicação com o público e as partes
interessadas;
x Ter tido envolvimento tangível em ambientes desafiantes bem como co ter liderado uma organização de negócios, ou pelo menos,
Di

ter sido membro da equipa sénior de gestão preferencialmente no sector de energia;


x Possuir boas habilidades executivas e de relacionamento com Instituições Públicas e Privadas para além de habilidades de
interagir com pessoas singulares, e participação em processos negociais;
x Ser fluente na fala e escrita da língua portuguesa e inglesa.
O mandato do PCA da ARENE é de cinco anos, renovável por uma única vez.
Os interessados para a vaga acima indicada, deverão, até as 23:59 horas do dia 20 de Agosto de 2018 concorrer através do endereço
https://mireme.talentos.co.mz que está sob a gestão do Secretário Permanente do Ministério dos Recursos Minerais e Energia. Pedidos de
esclarecimentos adicionais devem ser remetidos para suporte@talentos.co.mz ou alternativamente através telefone No. 85 079 7283 de
Segunda à Sexta-feira no período das 7:30 às 17:30 horas.
Maputo, 1 de Agosto de 2018
4 Savana 03-08-2018
SOCIEDADE

Desfalque na EDM

Magala regressa ao BAD como vice-presidente


O
presidente do Conselho “É uma grande honra ter sido no- considera que ter um moçambica-

o
de Administração da meado vice-presidente de serviços no no topo da hierarquia
hier do BAD
Electricidade de Mo- institucionais e recursos humanos será importante para a fluidez da
çambique (EDM), Ma- do Banco Africano de Desenvolvi- cooperação com o país, uma vez

log
teus Magala, foi nomeado vice- mento.. Irei empenhar-me no sen- que a instituição é uma das que
-presidente do Banco Africano de tido de ajudar a fomentar uma cul- mais financiam projectos em Mo-
Desenvolvimento (BAD) para o tura de elevada produtividade, de çambique, principalmente na área
pelouro dos Serviços Corporativos desempenho e de responsabilidade de energia.
e de Recursos Humanos, devendo pelos resultados, atraindo, recom- No mês passado, Filipe Nyusi reu-
deixar a função no topo da com- pensando e mantendo os melhores niu-se com o actual presidente do
panhia estatal de electricidade no talentos na equipa”, sublinhou Ma- BAD, o nigeriano Akinwumi Ade-
mês de Outubro. gala em reacção à sua nomeação. sina, durante a cimeira da CPLP
Magala, que durante a sua admi- em Cabo Verde e na qual ficou
Um comunicado do BAD indica nistração na EDM incutiu uma acordado o regresso de Magala ao

ció
que a nova posição, o número três cultura de trabalho virado para os BAD. Ao que apurámos, Nyusi
do banco, marca o regresso de Ma- resultados, sublinhou que o BAD sempre esteve hesitante em libertar
teus Magala à principal instituição é a quarta empresa mais atractiva Magala, mas teve de ceder peran-
financeira africana. Mateus Magala
entre os empregadores em África, te as pressões de Adesina, que, em
O ainda presidente da EDM dei- Universidade de Sydney (Austrá- da empresa e uma limpeza no sis- fazendo notar que anseia trabalhar comentários à indicação de Maga-
xou o BAD em 2015, a convite lia) e um doutoramento em Econo- tema de procurement como forma com Akinwumi Adesina, presiden- la, recordou que o PCA da EDM
do Governo moçambicano para mia pela Universidade de Victória de estancar a máfia que dominava te do BAD, “nas suas ousadas refor- realizou reformas institucionais
ocupar o cargo de presidente do (Austrália), deve assumir formal- a empresa, conectada a alguns sec- mas, bem como ajudar a acelerar os com grande sucesso “e traz com ele
Conselho de Administração da
companhia pública de electricida-
de, numa altura em que a compa-
nhia estava na iminência de tocar
o fundo do poço. A sua contratação
foi negociada directamente entre o
Presidente Filipe Nyusi e o então
mente o novo posto no BAD a 01
de Setembro, mas o gestor assegu-
rou ao executivo moçambicano que
deixará a EDM em Outubro. Ma-
gala, tal como Nyusi, fez os estudos
de licenciatura em engenharia me-
cânica na Checoslováquia.
so
tores mafiosos próximos do partido
governamental. Magala também
mexeu nos preços da energia como
forma de viabilizar a empresa.
No comunicado em que faz o anún-
cio,, o BAD salienta que a EDM
viu as suas receitas dispararem de
sistemas e processos institucionais
com vista a tornar o banco mais
ágil para dar uma resposta mais
céler às necessidades dos nossos
célere
parceiros e acelerar a execução das
operações do banco”.
Entre 2008 e 2015, Mateus Magala
ideias inovadoras, criatividade, pai-
xão e determinação para a imple-
mentação de reformas”.
Adesina, uma “antiga estrela” no
pelouro da Agricultura do governo
nigeriano de Goodluck Ebele Jona-
than, espera produzir uma “peque-
Presidente do BAD, Donald Kabe- A administração Magala na EDM 150 milhões de dólares para 500 trabalhou no BAD, como econo- na revolução no BAD, por pressão
ruka, quando representava o banco tem sido marcada por reformas milhões de dólares, projectando-se mista principal para a área de pla- dos seus investidores de referência.
no Zimbabwe. radicais na empresa, tendo intro- que subam para um bilião de dó- neamento estratégico e de repre- Magala recebeu a notícia da no-
um
Magala, com um mestrado em duzido concursos internacionais lares em 2020, apesar de a empresa sentante do BAD no Zimbabue. meação no Japão, onde se encontra
Economia e Econometria pela para o recrutamento de gestores se encontrar altamente endividada. No entanto, a administração Nyusi em férias com a família.

Ajustamentos foram decididos pelo CRA a pedido dos fornecedores

Água potável mais cara


E
de

ntraram em vigor, a partir des- designados


dos por sistemas secundários. gação, aferição do contador, encargos tipos de subsídios entre consumido- A nossa fonte avançou, igualmente,
ta terça-feira, as novas tarifas O Conselho Regulador de Águas de- para contador danificado
danificado e/ou pela res. O primeiro, em que a tarifa ge- que, do ponto de vista social, o equi-
de água potável no país. Tal liberou favoravelmente
elmente aos dois pedi- violação da instalação. ral (cobrada aos serviços públicos, líbrio encontrado no reajustamento
como aconteceu no ano pas- dos, em sessão plenária, realizada a 4 Aliás, as ligações domiciliárias do- comércio e indústria) é mais elevada tarifário, permite que cerca de 1.7
sado, o processo que culminou com de Julho. mésticas, com contadores avariados que a tarifa doméstica. milhões de consumidores do “ esca-
o reajuste do custo da água não teve O FIPAG e a AIAS justificaram
justificaram a ou inexistentes, devem ser facturados A outra, em que uma tarifa domés- lão social”, sejam protegidos do agra-
direito à publicitação, daí que, para pretensão, na altura do pedido, com no consumo do mês, com base em tica, onde os que consomem mais vamento da tarifa, o que representa
muitos consumidores, o reajuste é o fundamento de que a mesma (revi- média de valores históricos dispo- pagam mais, permitido, desta forma, cerca de 1/3 dos consumidores do-
novidade. são das tarifas) tinha em vista mitigar níveis até três meses imediatamente continuar a subsidiar o grupo que faz mésticos. 
uma possível degradação do serviço anteriores à data da facturação, ou, parte do “ escalão social”. (Ilódio Bata)
devido ao agravamento da estrutu-
io

Para já, um dado é certo. O precioso não sendo possível tal procedimento,
líquido vai continuar mais caro nas ra de custos na prestação do serviço a factura do mês deve ser emitida para
capitais provinciais, tal como vinha público de distribuição de água e per- um consumo estimado em 5 metros
acontecendo à luz da última actuali- mitir o cumprimento das obrigações cúbicos.    
zação feita pelo Conselho de Regula- financeiras
financeiras das empresas para com Magalhães Miguel, Secretário Exe- Associação das Empresas Jornalísticas
ção de Águas (CRA), aprovada a 1 de terceiros, tendo em conta a função so- cutivo do CRA, em conversa com o
(AEJ)
ár

Setembro de 2017, que começou a vi- cial que a água desempenha na saúde mediaFAX/SAVANA, na tarde desta
gorar a 1 de Outubroo do mesmo ano. e bem-estar da população.
popula
terça-feira, disse que a revisão não é Assembleia Geral Constituinte
Assim, a fatura a partir de 7 metros
O CRA, entidade tutelada pelo Con- extensiva aos consumidores domés-
cúbicos/mês vai subir entre 90.40 e
selho de Ministros, fundamentou a ticos que fazem parte do “escalão
100 MT nos sistemas principais, e ‘ˆ‘”‡ ƒ…‘”†ƒ†‘ ƒ• ”‡—‹Ù‡• ’”‡’ƒ”ƒ–×”‹ƒ•ǡ
sua decisãoo de voltar, cerca de 10 me- social”, cujo consumo termina nos 5
entre 34, 57 e 45.78 MT nos siste-
ses depois, a mexer nas tarifas do pre-
mas secundários. Em termos práticos,
metros cúbicos. …‘˜‘…ƒǦ•‡ ‘• ”‡’”‡•‡–ƒ–‡• †ƒ• ‡’”‡•ƒ• †‡
cioso líquido baseando-se no argu- Explicou que em termos monetários,
Di

mento dos “custos operacionais e de


tomando como exemplo a cidade de
a factura mensal no escalão de 5 me-
…‘—‹…ƒ­ ‘ •‘…‹ƒŽ ”‡‰‹•–ƒ†ƒ• ‡ ‘­ƒ„‹“—‡ǡ
Maputo, que se enquadra nos sis-
manutenção”. Nisto, destaca, a título tros cúbicos (160 litros por dia/por ’ƒ”ƒ ˜‘Ž—–ƒ”‹ƒ‡–‡ ’ƒ”–‹…‹’ƒ”‡ ƒ ••‡„Ž‡‹ƒ
temas primários, se à luz do último
de exemplo, os custos com energia, ajustamento o valor da factura era de família), nas capitais provinciais, vão
‡”ƒŽ ‘•–‹–—‹–‡ ȋ
Ȍǡ ’‡Žƒ• ͳͳ Š‘”ƒ• †‘ †‹ƒ ͳͶ
produtos químicos, custos financeiros
financeiros continuar a pagar os 133,50 MT/mês,
216. 20 MT agora passará a ser de †‡‡–‡„”‘†‡ʹͲͳͺǡƒ–‡”Ž—‰ƒ”ƒ•‹•–ƒŽƒ­Ù‡•†ƒ
relacionados com m os investimentos e 306, 97 MT por mês, isto para um que vem pagando.
operações financeiras
financeiras diversas. A tarifa de água fornecida aos fonte- mediacoop ǡ•‹–ƒƒ˜ǤÀŽ…ƒ”ƒ„”ƒŽǡͳͲ͸ʹǤ
consumo de exactos 7 metros cúbicos
O agravamento das tarifas foi soli- de água. nários também não vai sofrer qual- 
–‡ƒ•‡‰—‹–‡ƒ‰‡†ƒ’”‘’‘•–ƒǣ
citado pelo Fundo de Investimento Para o caso de Alto Molocué, incluso quer agravamento porque não foi Ǧ †‹•…—•• ‘ ‡ ƒ’”‘˜ƒ­ ‘ †‘• •–ƒ–—–‘• †ƒ
do Património de Abastecimento de no grupo dos sistemas secundários, contemplada na presente revisão.
Água (FIPAG), responsável pelos sis- tomando como base uma factura de Para a mesma categoria, “ escalão ••‘…‹ƒ­ ‘
temas de abastecimento de água das 7 metros cúbicos, se, anteriormente, social”, mas já nas vilas municipais Ǧ ‡Ž‡‹­ ‘†‘•…‘”’‘••‘…‹ƒ‹•
capitais provinciais (designados por devia pagar qualquer coisa como 200, e sedes distritais, cujo ajustamento Ǧ ‘—–”‘•ƒ••—–‘•†‡‹–‡”‡••‡†‘•’ƒ”–‹…‹’ƒ–‡•
sistemas primários), e pela Adminis- 00 MT agora passará a pagar 234,59 não era feito desde 2014, Magalhães
tração de Infra-estruturas de Água e MT por mês. Miguel avançou que a factura mensal
Saneamento (AIAS), encarregue pelo Nas capitais provinciais, as tarifas subiu entre 16,00 a 20, 00 MT. ƒ’—–‘ǡ͵†‡‰‘•–‘†‡ʹͲͳͺ
abastecimento do precioso líquido para outros serviços são ajustadas em Adiante, Miguel acrescentou que a ‘‹•• ‘”‰ƒ‹œƒ†‘”ƒ
nas vilas municipais e sedes distritais, 23%, nomeadamente, o corte e reli- presente revisão alicerçou-se em dois
5
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6 Savana 03-08-2018
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Bases da Renamo recusam Bissopo

Perdizes desavindos na Beira


'LUHFomRGDSDUWLGRH[RQHUDGHOHJDGRSURYLQFLDODFXVDGRGHFRDJLUPHPEURVDDSRVWDUHPQDÀJXUDGH*HUDOGR&DUYDOKR
LUPHPEURVDDSRVWDUHPQDÀJXUDGH*HUDOGR&DUYDOKR

o
A
Por Raul Senda e Argunaldo Nhampossa
par do que se verifica com Mesmo sem confirmar nada, Car- limane. Araújo deixou o MDM
o partido no poder, ao valho não desmentiu as informa- mesmo depois de ter sido anun-

log
nível da capital do país, ções sobree a sua eventual candidatu- ciado como cabeça-de-lista e, neste
onde as bases queixam-se ra. Contudo, em entrevista a Canal momento, aguarda a indicação do
de terem sido ignoradas na escolha de Moçambique, Ossufo Momade seu adversário da Frelimo, mas já
de cabeça-de-lista para as eleições assegurou que o cabeça-de-lista da sabe que tem pela frente Rogério
autárquicas de 10 de Outubro pró- Renamo no município da Beira é Waru-waru do MDM que vem de-
ximo, a família da Renamo, na ci- Manuel Bissopo que dentro de dias fendendo que é candidato residente
dade da Beira, capital provincial de será apresentado publicamente. em Quelimane. Apesar desta situa-
Sofala, também está dividida. ção, tudo indica que Araújo deverá
Outros candidatos
Outros candidatos renovar a direcção máxima daquele

ció
Em causa estão as supostas ma- Enquanto o ambiente político no município.
nobras tendentes a contornar a seio da perdiz continua tenso na Para a chamada capital do norte, o
vontade dos membros da base e cidade da Beira, nos principais maior partido da oposição deu um
indicar o nome de Manuel Bissopo, municípios do país, como Maputo, voto de confiança a Paulo Vahanle,
secretário-geral da Renamo, para Nampula, Quelimane e Matola a eleito na segunda volta da intercalar
cabeça de lista do partido naquela Renamo já indicou os seus cabeças- no presente ano em Nampula.
autarquia.
Membros e simpatizantes da Renamo clamando pela audição das bases -de-listas para as eleições autárqui- Ainda na semana passada, a Rena-
O SAVANA sabe que, devido ao cas de Outubro próximo. mo apresentou outros cabeças-de
modelo ideal para se evitar que fi- nistração e Finanças, no primeiro O processo teve o seu momento
imbróglio, a direcção do partido lista a nível da província de Maputo.
afastou o delegado político provin-
cial, Albano Balaunde.
Balaunde era acusado de coagir as
bases para desvalorizar a figura de
Bissopo e elevar Geraldo Carvalho,
actualmente no Movimento Demo-
crático de Moçambique (MDM),
guras como Daviz Simango, com
poderes bastantes no seio do parti-
do, fossem “árbitros e jogadores ao
mesmo tempo”. Também defendia
a tese de que, no fim do presente
mandato, Simango devia deixar a
presidência do município e dedicar-
membros
so
mandato de Daviz Simango, tam-
bém não deixou saudades para os
os da Renamo no Chiveve.
Os membros entendem que Bisso-
po quer aproveitar-se das suas fun-
ções no partido para auto-indicar-
-se e, dessa forma ignorar a vontade
mais alto, no passado sábado, com
a indicação de António Muchanga,
actual relator da Comissão de Ad-
ministração Pública e Poder Local
da Assembleia da República, como
cabeça-de-lista para o Município
da Matola.
Trata-se de João Marisane, um an-
tigo vogal da CNE, que vai encabe-
çar a lista para autarquia de Boane.
Jeremias Cumbe foi indigitado
como cabeça de lista para o muni-
cípio de Namaacha. Cumbe dirige,
actualmente, o gabinete eleitoral da
onde é deputado da Assembleia da -se apenas ao partido. das bases. Muchanga deverá esperar uma cor- Renamo e é conselheiro do partido
República, mas que já manifestou No mesmo período, manifestou in- Geraldo Carvalho também não é rida bastante renhida naquele pon- a nível daquele distrital.
teresse de concorrer para a lideran- consensual, mas é influente junto as
um
junto à família da Renamo o inte- to, pois deverá enfrentar o actual Para o não menos importante mu-
resse de regressar à antiga casa. ça do município da Beira, facto que bases, sobretudo nas classes margi- edil, Calisto Cossa e Silvério Ron- nicípio da Manhiça, a escolha da
Para afastar Balaunde, do centro das não agradou a direcção do MDM. nalizadas
adas e desfavorecidas nos bair- guane, candidato do MDM. Renamo recaiu em Carvalho Men-
operações sem frustrar as massas, a Como resultado dessa ousadia, ros da periferia. Na hora da sua indicação como ca- des que no preciso momento presi-
direcção da Renamo transferiu- Geraldo Carvalho não renovou a Por seu turno, as correntes com o beça de lista Muchanga prometeu de a liga da juventude do partido a
-o para a capital onde foi indicado chefia de Departamento de Mobi- pensamento mais cosmopolita, en- acabar com brincadeiras de estra-
nível distrital.
para o cargo de chefe do departa- lização e Propaganda do MDM e tendem que Geraldo Carvalho não das de fraca qualidade bem como a
Para o município de Tete, a Re-
mento de Defesa e Segurança. nem foi indicado para outroo cargo. possui capacidade técnica para diri- demolição de casas sem as devidas
namo apostou em Ricardo Tomás,
No seu lugar foi indicado, interi- Consta-nos que,, Geraldo Carva- gir uma autarquia do nível da cida- compensações aos proprietários.
que tal como Venâncio Mondlane
namente, um membro identificado lho interpretou
pretou o seu afastamento de da Beira. Como é de conhecimento público,
e Manuel de Araújo abandonou o
apenas pelo nome de Castelo, uma como retaliação da direcção do par- Mesmo com limitações, os mem- para o apetitoso município de Ma-
MDM para juntar se ao partido do
figura aparentemente sem nenhu- tido por a ter desafiando a ser mais bros da Renamo defendem que puto a Renamo apostou em Venân-
malogrado Afonso Dhlakama. To-
de

ma influência política ao nível da transparente e democrática nos Carvalho é o candidato capaz de cio Mondlane que aguarda a indi-
processos. más foi eleito deputado da Assem-
cidade da Beira, mas que é próximo ombrear com Daviz Simango e o cação do seu adversário da Frelimo,
Daí, segundo fontes, iniciou incur- bleia da República pelo MDM em
de Manuel Bissopo e seus fiéis se- concorrente da Frelimo porque, o tendo já o desafiado para umdebate
sões à Serra da Gorongosa com vis- 2014 e ainda não renunciou o seu
guidores. voto que define o vencedor das elei- público sobre a governação da ci-
ta a convencer o líder da Renamo a mandato.
Conhecido como um mobilizador ções provém dos bairros da periferia dade.
por excelência, Geraldo Carvalho abrir espaço para o seu regresso ao e, é lá onde Geraldo Carvalho pe- Mondlane foi anunciado como CNE a espera
foi, em 2003, um dos responsá- partido, facto que, em vida, Afonso netra com facilidade, quando com- cabeça-de-lista depois de um acor- No entanto, a Comissão Nacional
veis pela mobilização de jovens Dhlakama tinha aceite. parado com Manuel Bissopo. do de “cavalheiros” que teve com o das Eleições (CNE) continua re-
dos bairros da periferia da cidade Ao contrário dos municípios de Fernando Balaunde era conotado falecido líder da Renamo, Afonso fém da promulgação da lei e a con-
da Beira, a apostarem na figura de Maputo, Quelimane e Nampula como sendo o rosto das bases e uma Dhlakama, facto que o fez aban- sequente publicação no Boletim da
io

Daviz Simango, quando este foi in- onde Afonso Dhlakama tinha indi- das figuras do topo da Renamo, ao donar o MDM, partido pelo qual República. Fonte da CNE assegu-
dicado por Afonso Dhlakama para cado os nomes de Venâncio Mon- nível de Sofala, que não apoiava a concorreu nas autárquicas de 2013 rou ao SAVANA que só depois de
concorrer pela Renamo na presi- dlane, Manuel de Araújo e Paulo candidatura de Manuel Bissopo. e derrotado por David Simango. cumprido este procedimento ad-
dência daquela autarquia. Vahanle, para Beira ainda não tinha Consta que Balaunde advertiu a di- Na mesma linha de Mondlane, ministrativo é que a instituição vai
Em 2008, Geraldo Carvalho desa- tomado nenhuma decisão. Essa recção da Renamo, interinamente seguiu Manuel de Araújo que já é apresentar um novo roteiro do pro-
ár

fiou Afonso Dhlakama e descordou lacuna abriu espaço para que Car- liderada por Ossufo Momade, que cabeça-de-lista pela “Perdiz”, na cesso eleitoral, com destaque para as
do líder da Renamo de afastar Da- valho mantivesse a sua ambição de caso a “ Perdiz” indique Manuel quarta-maior cidade do país, Que- datas de submissão de candidaturas.
viz Simango da corrida pela renova- concorrer pela autarquia e abriu a Bissopo, vai perder a eleição.
ção do seu mandato no município corredores junto as ba-
sua linha de corr Recordou o que aconteceu com a
da Beira. ses da per naquela cidade.
perdiz na Renamo, em 2008, quando ignorou SAVANA e mediaFAX
Um ano depois, juntamente com Com a morte de Dhlakama, segun- a vontade das bases e na ultima hora
A mediacoop, SA informa os seus clientes que, a partir do
Di

outros dissidentes da Renamo, Car- do informações em poder do SA- decidiu trocar Daviz Simango por
valho teve um papel preponderante VANA, Bissopo está a passar uma
VANA Manuel Pereira como candidato. dia 10 de Agosto de 2018, poderão ler o jornal SAVANA e o
na criação do MDM onde foi indi- imagem de que é aposta do líder fa- diário electrónico mediaFAX no seu telemóvel, PC e tablet.
cado para a chefia do departamento lecido para liderar a cabeça-de-lista Mutismo na ordem do dia Para o fazer, aceda à nossa plataforma pelo link https://
de Mobilização e Propaganda. Pelo da Renamo na Beira, o que não Contactados pelo SAVANA, os www.jornalsavana.co.mz
mesmo partido,, que ajudou a fun- convence as lideranças da partido rostos da confusão, sem desmentir O envio aos assinantes da cópia PDF será descontinuado nes-
dar,, foi eleito deputado da Assem- ao nível provincial. os factos, recusaram comentar. sa data.
bleia da República por duas vezes, Sublinham que, na cidade da Beira, Geraldo Carvalho disse que não Os assinantes com contrato em dia, receberão as senhas de
2009 e 2014. a popularidade de Bissopo é baixa, tinha nenhum comentário sobre acesso fornecidas pelo nosso Departamento Comercial.
No entanto, Geraldo Carvalho as bases não nutrem simpatias por o assunto. Na mesma linha seguiu Para mais informações contacte-nos:
desentendeu-se com a direcção do ser uma pessoa pouco comunicativa Manuel Bissopo, depois o Albano Avenida Amílcar Cabral n.º 1049 R/C Maputo
MDM quando, em finais de 2017, e de difícil trato para além de elitis- Balaunde e por fim o delegado pro- E-mail: mediafax@mediacoop.co.mz ou
exigiu que a indicação dos candi- ta, visto que, poucas vezes, interage vincial interino. dinguizwayo.chiconela@mediacoop.co.mz
datos do partido à presidência dos com os membros do baixo nível. Bissopo justificou a recusa referindo Cell: 84 2272591 | 82 3171100 | 21 301737
Conselhos Autárquicos devia ser Além de ser politicamente frágil, que na qualidade de SG do partido, Direcção Comercial
por eleição partir das bases. a sua passagem pelo município da qualquer declaração sua podia con- Cell: 84 2272591 | 82 3171100 | 21 301737
Carvalho entendia que esse era o Beira, como vereador de Admi- fundir a opinião pública.
Savana 03-08-2018 7
38%/,&,'$'(
SOCIEDADE
8 Savana 03-08-2018
RELATÓRIO DE CONTAS

RELATÓRIO E CONTAS INTERCALAR


1º SEMESTRE DE 2018
“O BIM - Banco Internacional de Moçambique, S.A., com o intuito de manter informados os senhores Clientes e o público em geral da evolução da sua actividade, situação
SDWULPRQLDOHƮQDQFHLUDHHPFXPSULPHQWRGR$YLVRQ|*%0HGD&LUFXODUQ|6+&GR%DQFRGH0R¦DPELTXHDSUHVHQWDGHVHJXLGDDLQIRUPD¦¢RUHIHUHQWH
(1/5)
DGH-XQKRGHš

BIM - Banco Internacional de Moçambique. S.A. BIM - Banco Internacional de Moçambique. S.A.

o
Demonstração dos Resultados Consolidados e do Banco Balanço Consolidado e do Banco
SDUDRSHU¬RGRGHVHLVPHVHVƮQGRHPGH-XQKRGH MZN’000 SDUDRSHU¬RGRGHVHLVPHVHVƮQGRHPGH-XQKRGH MZN’000

Consolidado Banco Consolidado Banco


Notas Notas -XQ 'H] -XQ 'H]

log
-XQ -XQ -XQ -XQ
Activo
Caixa e disponibilidades no Banco de Moçambique    
-XURVHSURYHLWRVHTXLSDUDGRV     
'LVSRQLELOLGDGHVHPRXWUDVLQVWLWXL¦´HVGHFU¨GLWR  
  
-XURVHFXVWRVHTXLSDUDGRV          $SOLFD¦´HVHPLQVWLWXL¦´HVGHFU¨GLWR   
 
Créditos a clientes     
2XWURVDWLYRVƮQDQFHLURVDRFXVWRDPRUWL]DGR   
  
0DUJHPƮQDQFHLUD    
$WLYRVƮQDQFHLURVDRMXVWRYDORUDWUDY¨VGHRXWUR
Rendimentos de instrumentos de capital   -   rendimento integral     
5HVXOWDGRVGHVHUYL¦RVHFRPLVV´HV      ,QYHVWLPHQWRVHPVXEVLGL ULDV - -  
,QYHVWLPHQWRVHPDVVRFLDGDV   - -

ció
5HVXOWDGRVHPRSHUD¦´HVƮQDQFHLUDV     
3URSULHGDGHVGH,QYHVWLPHQWR   - -
Outros resultados de exploração     $FWLYRVQ¢RFRUUHQWHVGHWLGRVSDUDYHQGD   
 
    2XWURVDFWLYRVWDQJ¬YHLV     
GoodwillHDFWLYRVLQWDQJ¬YHLV     
Total de proveitos operacionais    
$FWLYRVSRULPSRVWRVFRUUHQWHV    
Custos com pessoal         $FWLYRVSRULPSRVWRVGLIHULGRV    
2XWURVJDVWRVDGPLQLVWUDWLYRV         2XWURVDFWLYRV    

$PRUWL]D¦´HVGRH[HUF¬FLR        


Total do Activo    
Passivo
Total de custos operacionais         5HFXUVRVGHRXWUDVLQVWLWXL¦´HVGHFU¨GLWR    
 
Imparidade do crédito
2XWUDVSURYLV´HV
Resultado antes de impostos
Impostos
Correntes
Diferidos
 
 


 
 
 



 
 
 



 

 



 
 
so
Recursos de clientes
7¬WXORVGHG¬YLGDHPLWLGRV
3URYLV´HV
3DVVLYRVSRULPSRVWRVFRUUHQWHV
3DVVLYRVSRULPSRVWRVGLIHULGRV
2XWURVSDVVLYRV
Total do Passivo
Capitais Próprios









  


-




-
-



-
-

   

        Capital     


Resultado após impostos     5HVHUYDVHUHVXOWDGRVDFXPXODGRV    
 
um
7RWDOGR&DSLWDO3U²SULRDWULEX¬YHODR*UXSR%DQFR    
5HVXOWDGRFRQVROLGDGRGRH[HUF¬FLRDWULEX¬YHOD
Interesses que não controlam   - -
Accionistas do Banco   - - Total dos Capitais Próprios    
Interesses que não controlam   - - Total dos Capitais Próprios e do Passivo    

Resultado do exercício    


3DUDVHUOLGRFRPDVQRWDVDQH[DVŸVGHPRQVWUD¦´HVƮQDQFHLUDV
Resultado por acção 0=1 0=1 0=1 0=1
BIM - Banco Internacional de Moçambique. S.A.
3DUDVHUOLGRFRPDVQRWDVDQH[DVŸVGHPRQVWUD¦´HVƮQDQFHLUDVFRQVROLGDGDV
Demonstração dos Fluxos de Caixa Consolidados e do Banco
GRVSHU¬RGRGHVHLVPHVHVƮQGRHPGH-XQKRGH
BIM - Banco Internacional de Moçambique. S.A.
MZN’000

Consolidado Banco
Demonstração Consolidada do Rendimento Integral
SDUDRSHU¬RGRGHVHLVPHVHVƮQGRHPGH-XQKRGH MZN’000
Notas -XQ -XQ -XQ -XQ
Fluxos de caixa das actividades operacionais
de

-XQ -XQ
-XURVHFRPLVV´HVUHFHELGDV    
GRVUHVXOWDGRV
,WHQVTXHSRGHU¢RYLUDVHUUHFODVVLƮFDGRVSDUDDGHPRQVWUD¦¢RGRVUHVXOWDGRV
-XURVHFRPLVV´HVSDJDV        
YDORU
$FWLYRVƮQDQFHLURVGLVSRQLYHLVSDUDYHQGDDOWHUD¦´HVQRMXVWRYDORU   Pagamentos a empregados e fornecedores        
Impostos -  5HFXSHUD¦¢RGHHPSU¨VWLPRVSUHYLDPHQWHDEDWLGRV    

Outro rendimento integral do período depois de impostos  


Prémios de seguros recebidos   - -
3DJDPHQWRGHLQGHPQL]D¦´HVGDDFWLYLGDGHVHJXUDGRUD     - -
,WHQVTXHQ¢RVHU¢RUHFODVVLƮFDGRVSDUDD'HPRQVWUD¦¢RGH5HVXOWDGRV
,WHQVTXHQ¢RVHU¢RUHFODVVLƮFDGRVSDUDD'HPRQVWUD¦¢RGH5HVXOWDGRV Resultados operacionais antes de alterações nos
7UDQVL¦¢R,)56  - fundos operacionais    
'LPLQXL¦¢R DXPHQWR GHDFWLYRVRSHUDFLRQDLV
 -
$WLYRVƮQDQFHLURVDRMXVWRYDORUDWUDY¨VGHRXWUR
Outro rendimento integral do período depois de impostos -
io

 rendimento integral    


$SOLFD¦´HVHPLQVWLWXL¦´HVGHFU¨GLWR    

Resultado consolidado do exercício  


Depósitos no Banco de Moçambique        
Crédito a clientes     
Total do rendimento integral do exercício   2XWURVDFWLYRVRSHUDFLRQDLV       
$WULEX¬YHOD $XPHQWRV GLPLQXL¦¢R GRVSDVVLYRVRSHUDFLRQDLV
ár

'HS²VLWRVGHRXWUDVLQVWLWXL¦´HVGHFU¨GLWR        


Accionistas do Banco  
Depósitos de clientes e outros empréstimos    
Interesses que não controlam 2XWURVSDVVLYRVRSHUDFLRQDLV       
Resultado consolidado do exercício   Fluxos de caixa líquidos das actividades operacionais
Impostos - 
antes do pagamento de impostos sobre os lucros    
,PSRVWRVSDJRVVREUHRUHQGLPHQWR SDJRV UHFHELGRV        
  Fluxos de caixa líquidos das actividades operacionais    
Di

Total do rendimento integral do exercício   Fluxos de caixa das actividades de investimento
&RPSUDUHIRU¦RGHSDUWLFLSD¦´HV  - -  
'LYLGHQGRVUHFHELGRV  -  
BIM - Banco Internacional de Moçambique. S.A. &RPSUDGHDFWLYRVWDQJ¬YHLV        
Demonstração do Rendimento Integral do Banco 9DORUHVUHFHELGRVQDYHQGDGHDFWLYRVWDQJ¬YHLV    
SDUDRSHU¬RGRGHVHLVPHVHVƮQGRHPGH-XQKRGH MZN’000
)OX[RVGHFDL[DO¬TXLGRVGDVDFWLYLGDGHVGHLQYHVWLPHQWR       
-XQ -XQ )OX[RVGHFDL[DGDVDFWLYLGDGHVGHƮQDQFLDPHQWR
'LYLGHQGRVSDJRV        
,WHQVTXHQ¢RVHU¢RUHFODVVLƮFDGRVSDUDD'HPRQVWUD¦¢RGH5HVXOWDGRV
$PRUWL]D¦´HVGH'¬YLGD6XERUGLQDGD - - -  
5HVHUYDVGH-XVWR9DORU  
)OX[RVGHFDL[DO¬TXLGRVGDVDFWLYLGDGHVGHƮQDQFLDPHQWR    
7UDQVL¦¢RSDUD,)56   - Efeitos da alteração da taxa de câmbio em caixa e seus
HTXLYDOHQWHV      
Outro rendimento integral do período depois de impostos  
$XPHQWR GLPLQXL¦¢R HPFDL[DHVHXVHTXLYDOHQWHV        
Resultado líquido do exercício  
Caixa e seus equivalentes no início do período    
Total do Rendimento integral do exercício   &DL[DHVHXVHTXLYDOHQWHVQRƮPGRSHU¬RGR     

3DUDVHUOLGRFRPDVQRWDVDQH[DVŸVGHPRQVWUD¦´HVƮQDQFHLUDVFRQVROLGDGDV 3DUDVHUOLGRFRPDVQRWDVDQH[DVŸVGHPRQVWUD¦´HVƮQDQFHLUDV
Savana 03-08-2018 9
RELATÓRIO DE CONTAS

RELATÓRIO E CONTAS INTERCALAR DO 1º SEMESTRE 2018 (Continuação 2-5)

BIM - Banco Internacional de Moçambique. S.A. 3RO¬WLFDVFRQWDELO¬VWLFDV


Demonstração de Alterações do Capital Próprio Consolidado a ) Base de consolidação

SDUDRSHU¬RGRGHVHLVPHVHVƮQGRHPGH-XQKRGH MZN’000
56 UHYLVWD SDUDRUHFRQKHFLPHQWRFRQWDELO¬V-
$SDUWLUGHGH-DQHLURGHR*UXSRSDVVRXDDSOLFDUD,)56 UHYLVWD SDUDRUHFRQKHFLPHQWRFRQWDELO¬V
Total do WLFRGDVFRQFHQWUD¦´HVGHDFWLYLGDGHVHPSUHVDULDLV$VDOWHUD¦´HVGHSRO¬WLFDVFRQWDELO¬VWLFDVGHFRUUHQWHVGD
HVGHSRO¬WLFDVFRQWDELO¬VWLFDVGHFRUUHQWHVGD
Outras Capital DSOLFD¦¢RGD,)56 UHYLVWD V¢RDSOLFDGDVSURVSHFWLYDPHQWH

o
Total dos reservas e Próprio Interesses
capitais Reserva resultados atribuível ao que não $V GHPRQVWUD¦´HV ƮQDQFHLUDV FRQVROLGDGDV DJRUD DSUHVHQWDGDV UHưHFWHP
UHưHFWHP RV DFWLYRV SDVVLYRV SURYHLWRV H
próprios Capital Legal acumulados *UXSR controlam FXVWRVGR%DQFRHGDVXDVXEVLGL ULD *UXSR HRVUHVXOWDGRVDWULEX¬YHLVDR*UXSRUHIHUHQWHVŸVSDUWLFLSD¦´HV
FXVWRVGR%DQFRHGDVXDVXEVLGL ULD *UXSR HRVUHVXOWDGRVDWULEX¬YHLVDR*UXSRUHIHUHQWHVŸVSDUWLFLSD¦´HV
ƮQDQFHLUDVHPHPSUHVDVDVVRFLDGDV
6DOGRVHPGH-DQHLURGH     - 

log
7UDQVIHU©QFLDSDUDDUHVHUYDOHJDO - -   - - b ) Politicas contabilisticas

$TXLVL¦¢RGHSDUWLFLSD¦¢RGH $VSRO¬WLFDVFRQWDELO¬VWLFDVDSOLFDGDVQDHODERUD¦¢RGHVWDV'HPRQVWUD¦´HV)LQDQFHLUDV,QWHUFDODUHVIRUDPDSOL-
$VSRO¬WLFDVFRQWDELO¬VWLFDVDSOLFDGDVQDHODERUD¦¢RGHVWDV'HPRQVWUD¦´HV)LQDQFHLUDV,QWHUFDODUHVIRUDPDSOL
da SIM  - - - -  FDGDVDWRGDVDVHQWLGDGHVGR*UXSRHV¢RFRQVLVWHQWHVFRPDVXWLOL]DGDVQDSUHSDUD¦¢RGDV'HPRQVWUD¦´HV
FDGDVDWRGDVDVHQWLGDGHVGR*UXSRHV¢RFRQVLVWHQWHVFRPDVX WLOL]DGDVQDSUHSDUD¦¢RGDV'HPRQVWUD¦´HV
)LQDQFHLUDVGRH[HUF¬FLRƮQGRHPGH'H]HPEURLQFOXLQGRRVUHTXLVLWRVGHƮQLGRVSHOD,$6ś5HODWR
)LQDQFHLUDVGRH[HUF¬FLRƮQGRHPGH'H]HPEURLQFOXLQGR RVUHTXLVLWRVGHƮQLGRVSHOD,$6ś5HODWR
'LYLGHQGRVGLVWULEX¬GRVHP  - -    Financeiro Intercalar.
Rendimento integral  - -    2%DQFRHR*UXSRDGRSWDUDPDV1,5)6HLQWHUSUHWD¦´HVGHDSOLFD¦¢RREULJDW²ULDGHDFRUGRFRPDGHVFUL¦¢R
2%DQFRHR*UXSRDGRSWDUDPDV1,5)6HLQWHUSUHWD¦´HVGHDSOLFD¦¢RREULJDW²ULDGHDFRUGRFRPDGHVFUL¦¢R
Outros  - -    DSUHVHQWDGDQRUHODW²ULRDQXDOFRPUHIHU©QFLDDGH'H]HPEURGH
DSUHVHQWDGDQRUHODW²ULRDQXDOFRPUHIHU©QFLDDGH'H]HPEUR GH
$VGHPRQVWUD¦´HVƮQDQFHLUDVV¢RDSUHVHQWDGDVHP0HWLFDLVDUUHGRQGDGRVDRPLOKDUPDLVSU²[LPR
$VGHPRQVWUD¦´HVƮQDQFHLUDVV¢RDSUHVHQWDGDVHP0HWLFDLVDUUHGRQGDGRVDRPLOKDUPDLVSU²[LPR
6DOGRVHPGH'H]HPEURGH      

- -

ció
'LYLGHQGRVGLVWULEX¬GRVHP     0DUJHPƮQDQFHLUD MZN’ 000

Rendimento integral  - -    *UXSR Banco


Outros  - -    -XQ -XQ -XQ -XQ

6DOGRVHPGH-XQKRGH       Juros e proveitos equiparados
3DUDVHUOLGRFRPDVQRWDVDQH[DVŸVGHPRQVWUD¦´HVƮQDQFHLUDV Juros de crédito    

-XURVGHGHS²VLWRVHRXWUDVDSOLFD¦´HV    



Banco Internacional de Moçambique, S.A. -XURVGHW¬WXORVGLVSRQ¬YHLVSDUDYHQGD   
 
Demonstração de alterações do capital próprio individual
SDUDRVSHU¬RGRVƮQGRVHPGH-XQKRGH

6DOGRVHPGH-DQHLURGH
Total dos
capitais
próprios

Capital
Capital

Reserva
Legal
Reserva
Legal

MZN’000

Outras
reservas e
resultados
acumulados

so
Juros e custos equiparados
Juros de depósitos e outros recursos

-XURVGHW¬WXORVHPLWLGRV

2XWURVFXVWRVHMXURVHTXLSDUDGRV







-




-
















-



7UDQVIHU©QFLDSDUDUHVHUYDOHJDO - -  
0DUJHPƬQDQFHLUD    
'LYLGHQGRVGLVWULEX¬GRVHP  - - 
um
Rendimento integral  - - 

6DOGRVHPGH'H]HPEURGH    


 
3. Rendimentos de instrumentos de capital MZN’ 000

*UXSR Banco
'LYLGHQGRVGLVWULEX¬GRVHP  - - 
-XQ -XQ -XQ -XQ
Rendimento integral  - - 
5HQGLPHQWRVGHLQYHVWLPHQWRVHPVXEVLGL ULDV - -  
6DOGRVHPGH-XQKRGH    

- -  

3DUDVHUOLGRFRPDVQRWDVDQH[DVŸVGHPRQVWUD¦´HVƮQDQFHLUDV
$UXEULFD5HQGLPHQWRVGHLQVWUXPHQWRVGHFDSLWDOFRUUHVSRQGHSDUDR%DQFRDGLYLGHQGRVUHFHELGRVDVVRFLDGRVŸ
$UXEULFD5HQGLPHQWRVGHLQVWUXPHQWRVGHFDSLWDOFRUUHVSRQGHS
SDUWLFLSD¦¢RƮQDQFHLUDGHWLGDQD6HJXUDGRUD,QWHUQDFLRQDOGH0R
SDUWLFLSD¦¢RƮQDQFHLUDGHWLGDQD6HJXUDGRUD,QWHUQDFLRQDOGH0R¦DPELTXH6$HSDUDR*UXSRDGLYLGHQGRVUHFHELGRV
GHRXWUDVSDUWLFLSD¦´HVGHWLGDVSHOD6HJXUDGRUD,QWHUQDFLRQDOG
GHRXWUDVSDUWLFLSD¦´HVGHWLGDVSHOD6HJXUDGRUD,QWHUQDFLRQDOGH0R¦DPELTXH6$
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERCALARES
CONSOLIDADAS E INDIVIDUAIS
de

5HVXOWDGRVGHVHUYL¦RVHFRPLVV´HV MZN’ 000

GRSHU¬RGRƮQGRHPGH-XQKRGH
*UXSR Banco
-XQ -XQ -XQ -XQ
NOTA INTRODUTÓRIA
6HUYLÂRVEDQF¼ULRVSUHVWDGRV
2%,0ś%DQFR,QWHUQDFLRQDOGH0R¦DPELTXH6$ ŠR%DQFRšRXŠ%,0š ¨XP%DQFRGHFDSLWDLVHVVHQFLDOPHQWH
2%,0ś%DQFR,QWHUQDFLRQDOGH0R¦DPELTXH6$ ŠR%DQFRšRXŠ%,0š ¨XP%DQFRGHFDSLWDLVHVVHQFLDOPHQWH
SULYDGRVFRPVHGHVRFLDOHP0DSXWR(VWDVGHPRQVWUD¦´HVƮQDQFHLUDVFRQVROLGDGDVV¢RFRPSRVWDVSHOREDQFRH
SULYDGRVFRPVHGHVRFLDOHP0DSXWR(VWDVGHPRQVWUD¦´HVƮQDQFHL UDVFRQVROLGDGDVV¢RFRPSRVWDVSHOREDQFRH Por garantias prestadas    
VXDVVXEVLGL ULDV FROHFWLYDPHQWHŠ*UXSRš  3RUVHUYL¦RVEDQF ULRVSUHVWDGRV    
2*UXSRHR%DQFRDSUHVHQWDPGHPRQVWUD¦´HVƮQDQFHLUDVTXHUHưHFWHPRVUHVXOWDGRVGDVVXDVRSHUD¦´HVSDUDR
DSUHVHQWDPGHPRQVWUD¦´HVƮQDQFHLUDVTXHUHưHFWHPRVUHVXOWDGRVGDV
DSUHVHQWDPGHPRQVWUD¦´HVƮQDQFHLUDVTXHUHưHFWHPRVUHVXOWDGRVGDVVXDVRSHUD¦´HVSDUDR
VXDVRSHUD¦´HVSDUDR &RPLVV´HVGDDFWLYLGDGHVHJXUDGRUD   - -
H[HUF¬FLRƮQGRHPGH-XQKRGH
2XWUDVFRPLVV´HV    
io

2%DQFRWHPSRUREMHFWRSULQFLSDODUHDOL]D¦¢RGHRSHUD¦´HVƮQDQFHLUDVHDSUHVWD¦¢RGHWRGRVRVVHUYL¦RVSHUPL-
2%DQFRWHPSRUREMHFWRSULQFLSDODUHDOL]D¦¢RGHRSHUD¦´HVƮQDQFHLUDVHDSUHVWD¦¢RGHWRGRVRVVHUYL¦RVSHUPL
WLGRVDRV%DQFRVFRPHUFLDLVGHDFRUGRFRPDOHJLVOD¦¢RHPYLJRUQRPHDGDPHQWHDFRQFHVV¢RGHHPSU¨VWLPRVHP
WLGRVDRV%DQFRVFRPHUFLDLVGHDFRUGRFRPDOHJLVOD¦¢RHPYLJRUQRPHDGDPHQWHDFRQFHVV¢RGHHPSU¨VWLPRVHP    
PRHGDQDFLRQDOHHVWUDQJHLUDDFRQFHVV¢RGHOHWUDVGHFU¨GLWRHGHJDUDQWLDVEDQF ULDVWUDQVDF¦´HVHPPRHGD
PRHGDQDFLRQDOHHVWUDQJHLUDDFRQFHVV¢RGHOHWUDVGHFU¨GLWR HGHJDUDQWLDVEDQF ULDVWUDQVDF¦´HVHPPRHGD 6HUYLÂRVEDQF¼ULRVUHFHELGRV
estrangeira e recepção de depósitos em moeda nacional e estrangeira.
Por garantias recebidas    

Bases de apresentação 3RUVHUYL¦RVEDQF ULRVSUHVWDGRV    


ár

$VGHPRQVWUD¦´HVƮQDQFHLUDVFRQVROLGDGDVHLQGLYLGXDLVIRUDPSUHSDUDGDVGHDFRUGRFRPDV1RUPDV,QWHUQDFLRQDLV
$VGHPRQVWUD¦´HVƮQDQFHLUDVFRQVROLGDGDVHLQGLYLGXDLVIRUDPSUHSDUDGDVGHDFRUGRFRPDV1RUPDV,QWHUQDFLRQDLV &RPLVV´HVGDDFWLYLGDGHVHJXUDGRUD   - -
GH5HODWR)LQDQFHLUR 1,5)ŞV  2XWUDVFRPLVV´HV    
$VGHPRQVWUD¦´HVƮQDQFHLUDVFRQVROLGDGDVHLQGLYLGXDLVDJRUDDSUHVHQWDGDVUHưHFWHPRVUHVXOWDGRVGDVRSHUD¦´HV
$VGHPRQVWUD¦´HVƮQDQFHLUDVFRQVROLGDGDVHLQGLYLGXDLVDJRUDDSUHVHQWDGDVUHưHFWHPRVUHVXOWDGRVGDVRSHUD¦´HV    
GR%DQFRHGHWRGDVDVVXDVVXEVLGL ULDV HPFRQMXQWRŠ*UXSRš HDSDUWLFLSD¦¢RQR*UXSRQDVDVVRFLDGDVSDUDR
GR%DQFRHGHWRGDVDVVXDVVXEVLGL ULDV HPFRQMXQWRŠ*UXSRš  HDSDUWLFLSD¦¢RQR*UXSRQDVDVVRFLDGDVSDUDR
Resultados líquidos de serviços e comissões    
SHU¬RGRGHVHLVPHVHVƮQGRHPGH-XQKRGH
7RGDVDVUHIHU©QFLDVGHVWHGRFXPHQWRDTXDOTXHUQRUPDWLYRUHSRU
7RGDVDVUHIHU©QFLDVGHVWHGRFXPHQWRDTXDOTXHUQRUPDWLYRUHSRUWDPVHPSUHŸUHVSHFWLYDYHUV¢RYLJHQWH
Di

As políticas contabilísticas apresentadas nesta nota foram aplicadas de forma consistente a todas as entidades
GR*UXSRHV¢RFRQVLVWHQWHVFRPDVXWLOL]DGDVQDSUHSDUD¦¢RGD
GR*UXSRHV¢RFRQVLVWHQWHVFRPDVXWLOL]DGDVQDSUHSDUD¦¢RGDVGHPRQVWUD¦´HVƮQDQFHLUDVGRSHU¬RGRDQWHULRU
(VWDVGHPRQVWUD¦´HVƮQDQFHLUDVFRQVROLGDGDVHLQGLYLGXDLVV¢RD
(VWDVGHPRQVWUD¦´HVƮQDQFHLUDVFRQVROLGDGDVHLQGLYLGXDLVV¢RDSUHVHQWDGDVHP0HWLFDLVTXH¨DPRHGDIXQFLRQDO
GR*UXSRH%DQFRWRGRVRVYDORUHVIRUDPDUUHGRQGDGRVDXQLGDGH
GR*UXSRH%DQFRWRGRVRVYDORUHVIRUDPDUUHGRQGDGRVDXQLGDGHGHPLOK¢RPDLVSU²[LPDH[FHSWRTXDQGRLQGLFDGR

Uso de julgamentos e estimativas


$SUHSDUD¦¢RGDVGHPRQVWUD¦´HVƮQDQFHLUDVGHDFRUGRFRPDV1,5)ŞVUHTXHUTXHD&RPLVV¢R([HFXWLYDIRUPXOH
MXOJDPHQWRVHVWLPDWLYDVHSUHVVXSRVWRVTXHDIHFWDPDDSOLFD¦¢RGDVSRO¬WLFDVFRQWDELO¬VWLFDVHRYDORUGRVDFWLYRV
SDVVLYRVSURYHLWRVHFXVWRV$VHVWLPDWLYDVHSUHVVXSRVWRVDVVRFLDGRVV¢REDVHDGRVQDH[SHUL©QFLDKLVW²ULFDH
QRXWURVIDFWRUHVFRQVLGHUDGRVUD]R YHLVGHDFRUGRFRPDVFLUFXQVW¡QFLDVHIRUPDPDEDVHSDUDRVMXOJDPHQWRV
VREUHRVYDORUHVGRVDFWLYRVHSDVVLYRVFXMDYDORUL]D¦¢RQ¢R¨HYLGHQWHDWUDY¨VGHRXWUDVIRQWHV2VUHVXOWDGRVUHDLV
SRGHPGLIHULUGDVHVWLPDWLYDV
$VGHPRQVWUD¦´HVƮQDQFHLUDVFRQVROLGDGDVHLQGLYLGXDLVDJRUDDSUHVHQWDGDVIRUDPDSURYDGDVSHOR&RQVHOKRGH
Administração do Banco.
10 Savana 03-08-2018
RELATÓRIO DE CONTAS

RELATÓRIO E CONTAS INTERCALAR DO 1º SEMESTRE 2018 (Continuação 3-5)

5HVXOWDGRVHPRSHUD¦´HVƮQDQFHLUDV MZN’ 000 $WLYRVƮQDQFHLURVDRMXVWRYDORUDWUDY¨VGHRXWURUHQGLPHQWRLQWHJUDO MZN’ 000

*UXSR Banco *UXSR Banco


-XQ -XQ -XQ -XQ -XQ 'H] -XQ 'H]

/XFURVHPRSHUDÂÐHVƬQDQFHLUDV
$F¦´HV    

o
2SHUD¦´HVFDPELDLV        
2XWUDVRSHUD¦´HV    
$UXEULFDGH$FWLYRV)LQDQFHLURVDRMXVWRYDORUDWUDY¨VGHRXWURUHQGLPHQWRLQWHJUDO¨FRQVWLWX¬GDHVVHQFLDOPHQWHSRUDF¦´HV
RUHQGLPHQWRLQWHJUDO¨FRQVWLWX¬GDHVVHQFLDOPHQWHSRUDF¦´HV
   
3UHMXÈ]RVHPRSHUDÂÐHVƬQDQFHLUDV

log
2SHUD¦´HVFDPELDLV   -  2XWURVDFWLYRVWDQJ¬YHLV MZN’ 000

2XWUDVRSHUD¦´HV  - - - *UXSR Banco


  -  -XQ 'H] -XQ 'H]

    ,P²YHLV    


2EUDVHPHG¬ƮFLRVDUUHQGDGRV    
Equipamento
6. Créditos a clientes MZN’ 000
0RELOL ULR    
*UXSR Banco

ció
0 TXLQDV    
-XQ 'H] -XQ 'H]
(TXLSDPHQWRLQIRUP WLFR    
Crédito com garantias reais    
,QVWDOD¦´HVLQWHULRUHV    
Crédito com outras garantias    
9LDWXUDV    
Crédito sem garantias    
Equipamento de segurança    
Crédito ao sector público    
2XWURVDFWLYRVWDQJ¬YHLV    
&U¨GLWRHPORFD¦¢RƮQDQFHLUD    
,QYHVWLPHQWRVHPFXUVR    
&U¨GLWRWRPDGRHPRSHUD¦´HVGH -  - 
   
factoring

&U¨GLWRYHQFLGRPHQRVGHGLDV
&U¨GLWRYHQFLGRPDLVGHGLDV




















so
Amortizações e imparidade acumuladas

Goodwill e activos intangíveis


 



*UXSR

 


Banco
 


MZN’ 000

Imparidade para riscos de crédito         -XQ 'H] -XQ 'H]
    $FWLYRVLQWDQJÈYHLV
um
$DQ OLVHGRFU¨GLWRD&OLHQWHVSRUVHFWRUGHDFWLYLGDGH¨DVHJXLQWH 'Software'    
,QYHVWLPHQWRVHPFXUVR    
MZN’ 000
   
*UXSR Banco
Amortizações acumuladas        
-XQ 'H] -XQ 'H]
   
$JULFXOWXUDHVLOYLFXOWXUD    
 
'LIHUHQ¦DVGHFRQVROLGD¦¢RHGHUHDYDOLD¦¢R Goodwill
,QG¹VWULDVH[WUDFWLYDV    
Seguradora Internacional de Moçambique, S.A   - -
Alimentação. bebidas e tabaco    
   
Têxteis    
3DSHODUWHVJU ƮFDVHHGLWRUDV    
Químicas
de

    5HFXUVRVGHRXWUDVLQVWLWXL¦´HVGHFU¨GLWR MZN’ 000

0 TXLQDVHHTXLSDPHQWRV     *UXSR Banco


(OHFWULFLGDGH JXDHJ V    
 -XQ 'H] -XQ 'H]
Construção     Recursos do Banco de Moçambique
Comércio     Empréstimos a médio longo prazo    
5HVWDXUDQWHVHKRW¨LV     5HFXUVRVGHRXWUDVLQVWLWXL¦´HVGHFU¨GLWR
7UDQVSRUWHVHFRPXQLFD¦´HV    

no país
6HUYL¦RV    
Depósitos a ordem    
5HFXUVRVGHRXWUDVLQVWLWXL¦´HVGHFU¨GLWRQR
Crédito ao consumo
io

   


estrangeiro
&U¨GLWRŸKDELWD¦¢R    
Depósitos a ordem    
Estado Moçambicano    
Empréstimos a curto prazo    
2XWUDVDFWLYLGDGHV    
Empréstimos a médio longo prazo    
   
   
ár

Imparidade para riscos de crédito        


   
5HFXUVRVGHFOLHQWHV MZN’ 000

$UXEULFDGH2XWURVDFWLYRVƮQDQFHLURVDRFXVWRDPRUWL]DGR¨DQDOLVDGDFRPRVHVHJXH
$UXEULFDGH2XWURVDFWLYRVƮQDQFHLURVDRFXVWRDPRUWL]DGR¨DQDOLVDGDFRPRVHVHJXH
*UXSR Banco
2XWURVDWLYRVƮQDQFHLURVDRFXVWRDPRUWL]DGR MZN’ 000 -XQ 'H] -XQ 'H]
Banco Depósitos à ordem
Di

*UXSR    

-XQ 'H] -XQ 'H] Depósitos a prazo    

2EULJD¦´HVGRWHVRXUR     Outros Recursos    

Outros títulos        

   


3URYLV´HV
Imparidade de títulos - -
MZN’ 000

   
*UXSR Banco
   
-XQ 'H] -XQ 'H]
$UXEULFDGH2XWURVDFWLYRVƮQDQFHLURVDRFXVWRDPRUWL]DGRFRUUHVSRQGHHVVHQFLDOPHQWHDW¬WXORVHPLWLGRVSHOR(VWDGR 3URYLV´HVSDUDFU¨GLWRLQGLUHFWR    
GH0R¦DPELTXHGHVLJQDGDPHQWH%LOKHWHVGR7HVRXURH2EULJD¦´HVGR7HVRXUR
3URYLV´HVSDUDULVFRVEDQF ULRVJHUDLV    
3URYLV´HVSDUDRXWURVULVFRVHHQFDUJRV    
3URYLV´HVW¨FQLFDVGDDFWLYLGDGHVHJXUDGRUD   - -
   
Savana 03-08-2018 11
RELATÓRIO DE CONTAS

RELATÓRIO E CONTAS INTERCALAR DO 1º SEMESTRE 2018 (Continuação 4-5)

&DSLWDO6RFLDO $1(;26&,5&8/$51|6+&'2%$1&2'(02†$0%,48(
2&DSLWDOVRFLDOGR%DQFRQRPRQWDQWHGHPLOKDUHVGH0HWLFDLV¨UHZSUHVHQWDGRSRUDF¦´HVGH
YDORUQRPLQDOGH0HWLFDLVFDGDHHQFRQWUDVHLQWHJUDOPHQWHVXEVFULWRHUHDOL]DGR 02'(/2,,,ś%DODQ¦R&RQWDV,QGLYLGXDLV $FWLYR Milhares de MZN

$HVWUXWXUDDFFLRQLVWDDGH-XQKRGHDSUHVHQWDVHFRPRVHVHJXH -XQKR
Valor antes
% % 1RWDV de provisões. Provisões.

o
-XQ participação 'H] participação 4XDGURV imparidade eimparidade e
1|$F¦´HV capital 1|$F¦´HV capital Rubricas anexos amoritzações amortizações Valor Líquido 'H]
Activo
%&3€IULFD6*36     Caixa e disponibilidades
em bancos centrais

log
Estado de Moçambique        
Disponibilidades em outras
,166,QVWLWXWR1DFLRQDOGH6HJXUDQ¦D6RFLDO      LQVWLWXL¦´HVGHFU¨GLWR   
$FWLYRVƮQDQFHLURVGHWLGRV
EMOSE - Empresa Moçambicana de Seguros,      para negociação - - -
SARL    
2XWURVDFWLYRVƮQDQFHLURV
)'&)XQGD¦¢RSDUD'HVHQYROYLPHQWRGD DRMXVWRYDORUDWUDY¨VGH
Comunidade          resultados - - -
   $FWLYRVƮQDQFHLURV
*HVWRUHV7¨FQLFRVH7UDEDOKDGRUHV *77V         GLVSRQ¬YHLVSDUDYHQGD   
        
     $SOLFD¦´HVHP

ció
   LQVWLWXL¦´HVGHFU¨GLWR   
  
5HVHUYDVHUHVXOWDGRVDFXPXODGRV   

*UXSR Banco   
-XQ 'H] -XQ 'H]  Crédito a Clientes     
    
5HVHUYDOHJDO        ,QYHVWLPHQWRVGHWLGRV
2XWUDVUHVHUYDVHUHVXOWDGRVDFXPXODGRV        até à maturidade   
    
Resultado do exercício       

&DL[DHHTXLYDOHQWHVGHFDL[D


-XQ
*UXSR


-XQ


3DUDƮQVGDGHPRQVWUD¦¢RGRVưX[RVGHFDL[DDOLQKD&DL[DHHTXLYDOHQWHVGHFDL[D¨DVVLPFRPSRVWD

-XQ
Banco


-XQ
so
    $FWLYRVFRPDFRUGRGH
 




   
   

recompra
'HULYDGRVGHFREHUWXUD
$FWLYRVQ¢RFRUUHQWHV
GHWLGRVSDUDYHQGD
Propriedades de
LQYHVWLPHQWR
2XWURVDFWLYRVWDQJ¬YHLV
$FWLYRVLQWDQJ¬YHLV






-
-








-
-





-
-

,QYHVWLPHQWRVHP
Disponibilidades em caixa    
ƮOLDLVDVVRFLDGDVH
'LVSRQLELOLGDGHVHP,QVWLWXL¦´HVGHFU¨GLWR empreendimentos
um
no país      FRQMXQWRV   
$FWLYRVSRULPSRVWRV
'LVSRQLELOLGDGHVHP,QVWLWXL¦´HVGHFU¨GLWR  correntes   
no estrangeiro     $FWLYRVSRULPSRVWRV
     diferidos   
2XWURV$FWLYRV
        

'LYXOJD¦¢RGHFDSLWDO MZN’ 000     
  
-XQ 'H]
     
FUNDOS PRÓPRIOS DE BASE      
Total de activos    
Tier &DSLWDO
 3DUWHDSOLF YHOGRVDOGRGHVWDVUXEULFDV
Capital realizado  
de

 $UXEULFDGHYHU VHULQVFULWDQRDFWLYRVHWLYHUVDOGRGHYHGRUHQRSDVVLYRVVHWLYHUVDOGRFUHGRU
5HVHUYDVHUHVXOWDGRVUHWLGRV    2VVDOGRVGHYHGRUHVGDVUXEULFDVHV¢RLQVFULWRVQRDFWLYRHRVVDOGRVFUHGRUHVQRSDVVLYR

$FWLYRV,QWDQJ¬YHLV    


02'(/2,,, 3$66,92 ś%DODQ¦R&RQWDV,QGLYLGXDLV 3DVVLYR Milhares de MZN

,QVXƮFL©QFLDGHSURYLV´HV    


1RWDV
Tier 1 Capital total   4XDGURV
Rubricas anexos -XQ 'H]
Tier&DSLWDO Passivo
Outros      
    Recursos de bancos centrais   
Tier 2 Capital total      3DVVLYRVƮQDQFHLURVGHWLGRVSDUDQHJRFLD¦¢R - -
2XWURVSDVVLYRVƮQDQFHLURVDRMXVWR
Dedução aos fundos próprios totais
io

 
  YDORUDWUDY¨VGHUHVXOWDGRV - -
)XQGRVSU²SULRVHOHJ¬YHLV      5HFXUVRVGHRXWUDVLQVWLWXL¦´HVGH
    crédito   
Activos ponderados pelo risco   
1REDODQ¦R      Recursos de clientes e outros
 empréstimos   
Fora de balanço      Responsabilidades representadas por
ár

   títulos  


Risco operacional    'HULYDGRVGHFREHUWXUD - -
Risco de mercado   3DVVLYRVQ¢RFRUUHQWHVGHWLGRVSDUD
 YHQGDHRSHUD¦´HVGHVFRQWLQXDGDV - -
5 FLRGHDGHTXD¦¢RGHIXQGRVSU²SULRVGHEDVH
Tier 1    3URYLV´HV   
 3DVVLYRVSRULPSRVWRVFRUUHQWHV - -
5 FLRGHDGHTXD¦¢RGHIXQGRVSU²SULRV   
Tier
 3DVVLYRVSRULPSRVWRVGLIHULGRV - -
5¼FLRGH6ROYDELOLGDGH       
Di

       ,QVWUXPHQWRVUHSUHVHQWDWLYRVGHFDSLWDO - -


    
      
  2XWURVSDVVLYRVVXERUGLQDGRV - -
  
     
  
    2XWURVSDVVLYRV  
Total de Passivo  
Capital
 Capital   
 Prémios de emissão - -
 Outros instrumentos de capital - -
 $F¦´HVSU²SULDV - -
 5HVHUYDVGHUHDYDOLD¦¢R   
 2XWUDVUHVHUYDVHUHVXOWDGRVWUDQVLWDGRV   
 Resultado do exercício   
 'LYLGHQGRVDQWHFLSDGRV - -
Total de Capital  
Total de Passivo + Capital  
12 Savana 03-08-2018
RELATÓRIO DE CONTAS

RELATÓRIO E CONTAS INTERCALAR DO 1º SEMESTRE 2018 (Continuação 5-5)

MODELO IV – Demonstração de Resultados - Contas Individuais Milhares de MZN 02'(/29%DODQ¦R&RQWDV&RQVROLGDGDV$MXVWDGDV 3DVVLYR Milhares de MZN

1RWDV Rubricas -XQ 'H]


4XDGURV Passivo
Rubricas anexos -XQ -XQ     
 -XURVHUHQGLPHQWRVVLPLODUHV   
  Recursos de bancos centrais  
3DVVLYRVƮQDQFHLURVGHWLGRVSDUD

o
 -XURVHHQFDUJRVVLPLODUHV   
  negociação - -
0DUJHPƮQDQFHLUD   2XWURVSDVVLYRVƮQDQFHLURVDRMXVWRYDORU
Rendimentos de instrumentos de   DWUDY¨VGHUHVXOWDGRV - -
 capital        

log
5HQGLPHQWRVFRPVHUYL¦RVH   5HFXUVRVGHRXWUDVLQVWLWXL¦´HVGHFU¨GLWR  

 FRPLVV´HV       Recursos de clientes e outros
 (QFDUJRVFRPVHUYL¦RVHFRPLVV´HV      empréstimos  
     5HVXOWDGRVGHDFWLYRVHSDVVLYRV
   DYDOLDGRVDRMXVWRYDORUDWUDY¨VGH
$QH[RŸ&LUFXODUQ|6+& Responsabilidades representadas por títulos  
   resultados - -  'HULYDGRVGHFREHUWXUD - -
5HVXOWDGRVGHDFWLYRVƮQDQFHLURV 3DVVLYRVQ¢RFRUUHQWHVGHWLGRVSDUDYHQGD
 GLVSRQ¬YHLVSDUDYHQGD    HRSHUD¦´HVGHVFRQWLQXDGDV - -
 5HVXOWDGRVGHUHDYDOLD¦¢RFDPELDO     3URYLV´HV  
      3DVVLYRVSRULPSRVWRVFRUUHQWHV - -
      Resultados de alienação de outros  3DVVLYRVSRULPSRVWRVGLIHULGRV - -

ció
  DFWLYRV       
           ,QVWUXPHQWRVUHSUHVHQWDWLYRVGHF
,QVWUXPHQWRVUHSUHVHQWDWLYRVGHFDSLWDO - -
           
           2XWURVSDVVLYRVVXERUGLQDGRV - -
     Outros resultados de exploração         
Produto bancário     
 Custos com pessoal         2XWURVSDVVLYRV  
 *DVWRVJHUDLVDGPLQLVWUDWLYRV  
Total de Passivo  
 $PRUWL]D¦´HVGRH[HUF¬FLR  
Capital
 3URYLV´HVO¬TXLGDVGHUHSRVL¦´HVH  Capital  







  
DQXOD¦´HV

,PSDULGDGHGHRXWURVDFWLYRV
ƮQDQFHLURVO¬TXLGDGHUHYHUV´HVH
UHFXSHUD¦´HV
,PSDULGDGHGHRXWURVDFWLYRVO¬TXLGD
GHUHYHUV´HVHUHFXSHUD¦´HV









-
so







Prémios de emissão
Outros instrumentos de capital
$F¦´HVSU²SULDV
5HVHUYDVGHUHDYDOLD¦¢R
2XWUDVUHVHUYDVHUHVXOWDGRVWUDQVLWDGRV
Resultado do exercício
'LYLGHQGRVDQWHFLSDGRV



-
-
-

-



-
-
-

-
Resultados antes de impostos    ,QWHUHVVHVPLQRULW ULRV - -
Impostos Total de Capital  
 Correntes   Total de Passivo + Capital  
um
 Diferidos  
 Resultados após impostos  
'RTXDO5HVXOWDGRO¬TXLGR MODELO VI Demonstração de Resultados - Contas Consolidadas Ajustadas Milhares de MZN

DS²VLPSRVWRVGHRSHUD¦´HV Rubricas -XQ -XQ


 descontinuadas  -XURVHUHQGLPHQWRVVLPLODUHV  
 3DUWHDSOLF YHOGRVDOGRGHVWDVUXEULFDV  -XURVHHQFDUJRVVLPLODUHV  
0DUJHPƮQDQFHLUD  
 Rendimentos de instrumentos de capital  
02'(/29%DODQ¦R&RQWDV&RQVROLGDGDV$MXVWDGDV $FWLYR Milhares de MZN

 5HQGLPHQWRVFRPVHUYL¦RVHFRPLVV´HV  


Rubricas -XQ 'H]  (QFDUJRVFRPVHUYL¦RVHFRPLVV´HV  
Activo     
   5HVXOWDGRVGHDFWLYRVHSDVVLYRVDYDOLDGRV
Caixa e disponibilidades em   DRMXVWRYDORUDWUDY¨VGHUHVXOWDGRV  
 bancos centrais  
de

Disponibilidades em outras 5HVXOWDGRVGHDFWLYRVƮQDQFHLURV


 LQVWLWXL¦´HVGHFU¨GLWR    GLVSRQ¬YHLVSDUDYHQGD  
$FWLYRVƮQDQFHLURVGHWLGRVSDUD
 5HVXOWDGRVGHUHDYDOLD¦¢RFDPELDO  
     negociação - -
    
2XWURVDFWLYRVƮQDQFHLURVDRMXVWR
      5HVXOWDGRVGHDOLHQD¦¢RGHRXWURVDFWLYRV -
     YDORUDWUDY¨VGHUHVXOWDGRV - -
$FWLYRVƮQDQFHLURVGLVSRQ¬YHLV
    
       SDUDYHQGD  
      
       $SOLFD¦´HVHPLQVWLWXL¦´HVGH      Outros resultados de exploração  
     crédito  
     Produto bancário  
io

  Custos com pessoal  


   Crédito a Clientes    *DVWRVJHUDLVDGPLQLVWUDWLYRV  
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INTENACIONAL
SOCIEDADE
Savana 03-08-2018 13

Harare mergulha na violência

“Queremos Chamisa”, gritam membros


da oposição
A
lgumas horas após as dos resultados das presidenciais.
autoridades eleitorais Face à tensão, Emerson Mnanga-
do Zimbabwe darem gwa apelou à paciência e à calma.
vantagem ao partido no O ministro da Justiça, Ziyambi
poder, Zanu-FP nas eleições le- Ziyambi, afirmou que o exército
gislativas de terça-feira, a capital foi colocado nas ruas para manter
do país, Harare, mergulhou na “a paz e tranquilidade”.
violência. As eleições tiveram “A presença do exército não é para
uma taxa de participação de 70%. intimidar as pessoas, mas para
assegurar a manutenção da lei
Até ao fecho desta edição, os re- e ordem. O exército está lá para
sultados do apuramento da Co- ajudar a polícia”, frisou Ziyambi.
missão Eleitoral do Zimbabwe Mais de cinco milhões de pessoas
(ZEC) e anunciados pela televi- inscreveram-se para o escrutínio,
são estatal ZBC atribuíam 122 tendo votado 70% dessa cifra.
assentos à Zanu-FP e 53 à Alian- A missão de observação da União
ça MDC, dos 210 lugares em dis- Africana considera que as elei-
puta na câmara baixa. ções foram livres e justas, assi-
As autoridades confirmaram a nalando que o escrutínio marcou
morte de três pessoas, atingidas um momento importante para a
por balas disparadas pelos milita- transição política no Zimbabué.
res que tomaram controlo de Ha-
rare, numa cena que parecia ser )RUDPSDFtÀFDV6$'&
Apoiantes da aliança MDC protestam nas ruas de Harare
reminiscente aos acontecimentos Por seu turno, a SADC, num re-
de 14 de Novembro, que culmi- não se fizeram presentes para ins- dos confrontos ocorridos no pas- dibilidade internacional depois latório preliminar, refere que as
naram com o derrube do antigo pecionar os dados na sua posse. sado, em que a intimidação pelas de anos em que os abusos co- eleições foram, no geral, pacíficas
presidente Robert Mugabe. O líder do MDC  e candidato forças de segurança estava na or- metidos pelo regime de Mugabe e conduzidas de acordo com a lei.
Porém, na mente de todos paira presidencial, Nelson Chamisa, dem do dia. tornaram o país alvo de sanções e O ministro dos Negócios Es-
o fantasma das eleições de 2008, disse que a divulgação dos resul- Mas também não é o cenário de isolamento. trangeiros de Angola, Manuel
marcadas por vários episódios tados das legislativas antes das paz que muitos previam antes do Aparentemente, o triunfo da Domingos, falando em nome da
violentos contra elementos da presidenciais serve os interesses escrutínio de terça-feira. Zanu foi alicerçado em vitórias SADC, considerou as eleições
oposição. da Zanu. “Tem o objectivo de Por enquanto, os confrontos pa- esmagadoras nas zonas rurais, um momento de viragem na his-
Os manifestantes alegaram que o preparar mentalmente o Zimba- recem estar confinados à capital, tipicamente bastiões do antigo tória do Zimbabwe, que irá levar
partido no poder, a Zanu-PF, for- bwe para aceitar resultados pre- que tem sido favorável à oposição movimento de guerrilha. Analis- à consolidação da democracia.
jou os resultados que lhe deram sidenciais falsos”, escreveu Cha- em eleições. Os restantes pontos tas notam que o mau desempe- Por seu turno, a Comunidade
uma maioria absoluta no parla- misa no Twitter. “Nós ganhámos do país aguardam os resultados nho do MDC se ficou a dever a para o Mercado Comum da Áfri-
mento, e impediram a vitória de o voto popular e iremos defendê- com calma. divisões no seio da oposição após ca Oriental e Austral Comesa,
Chamisa nas presidenciais. -lo”, garantiu. Resultados oficiais dão uma a morte do seu antigo líder Mor- elogiou a comissão eleitoral pelo
O MDC acredita que Chamisa A oposição tem desferido várias maioria confortável ao partido no gan Tsvangirai, em Fevereiro. uso do cartão eleitoral biométri-
venceu as eleições presidenciais, e críticas contra a Comissão Elei- poder, enquanto para as presiden- No entanto, o principal partido co, considerando que reduziu a
que a presença dos militares nas toral, que acusa de estar a favore- ciais ainda não havia dados sobre da oposição diz que Nelson Cha- possibilidade da votação múltipla.
ruas de Harare visava intimidar tido no poder.
cer o partido a disputa entre Emerson Mnan- misa, 40 anos de idade, ganhou a As missões de observação da
os seus apoiantes. O atraso no anúncio dos resulta- gagwa, actual chefe de Estado e corrida. União Europeia e dos Estados
“Queremos Chamisa”, gritavam dos das presidenciais foi alvo de candidato da Zanu-FP, e Nelson Observadores eleitorais da União Unidos ainda não tinham emiti-
militantes da oposição, na sua ca- críticas por parte da missão de Chamisa, do MDC. Europeia manifestaram preocu- do as suas posições até ao fecho
minhada em fúria para uma an- observadores da União Europeia, O Zimbabwe tenta recuperar cre- pação com a demora no anúncio da presente edição.
tiga sede da Zanu-FP na capital. organização que esteve banida de
Pneus a arder, cenário de caos e observar eleições no Zimbabwe
veículos do exército e da polícia a nos últimos 16 anos.
circular pelas ruas caracterizam o
cenário que se podia ver na quar- Queremos Chamisa na
ta-feira na capital presidência
As escaramuças eclodiram na se- Armados com pedras, paus e
quência das acusações
ções de fraude tudo que apanhassem pelo ca-
feitas pela oposição, que reivindi- minho, centenas de apoiantes da
ca vitória no escrutínio. oposição dirigiram-se a uma an-
Os militantes do MDC estavam tiga sede da Zanu-FP gritando:
reunidos confiantes em vários “Queremos Chamisa”.
pontos de Harare, mas o optimis- Ainda no trajecto para a sede da
mo deu lugar à raiva após o anún- Zanu-FP, os manifestantes foram
cio dos resultados que dão vitória recebidos com canhões de água e
ao rival Zanu-FP e da ausência gás lacrimogéneo pela polícia.
de número oficiais da disputa Furiosos, os membros da opo-
presidencial. sição atiravam pedras contra os
Depois de declarar os resultados veículos das forças da lei e ordem.
das eleições parlamentares na Numa outra zona de Harare, as
quarta-feira, a Comissão Nacio- forças de defesa e segurança dis-
nal de Eleições (ZEC) disse que tribuíam bastonadas pelos protes-
não poderia anunciar no mesmo tantes da oposição.
dia os resultados das presiden- Testemunhas consideram que a
ciais, alegando que os mandatá- violência desta semana está lon-
rios da maioria dos 23 candidatos ge de se comparar com a escalada Militares colocados nas ruas em Harare
NO OLHO DO FURACÃO
14 Savana 03-08-2018 Savana 03-08-2018 15

Nini Satar em Maputo

No dia em que “quantias” regressou à B.O.


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Q
Por Armando Nhantumbo
uarta-feira, 01 de Agosto de
2018. Tarde quente em Ma-
puto. Trinta e quatro graus
centígrados. O céu está
totalmente aberto. Agitação no Ae-
para tomar o chamado banho do sol,
bastando abrir o pequeno sunnroof na
cobertura.
Reportam-nos as nossas fontes da
tar a chegada de “Sahime Mohammad
Aslam”, o nome pelo qual Nini Satar
se fazia passar quando foi preso a 25
de Julho último no Reino da Tailândia.
14h, uma viatura de guerra, os vulgos o
Enganados também estavam os repór-
teres que cedo abandonaram o local,

g
convencidos com a primeira verdade
dada pelos oficiais.
“De qualquer das formas, aqui há uma
Confrontando sobre por que Nini não
foi exibido a imprensa, contrariando a
prática exibicionista da corporação, o
porta-voz socorreu-se de questões de
segurança.
violar a Lei de Imigração e teve seu
visto de entrada revogado.
Nini fica permanentemente banido de
voltar a entrar na Tailândia. Segundo
Surachate, o criminoso tentou subor-

o
B.O. que Nini chegou, aparentemen-
roporto Internacional de Mavalane. BTR, estaciona no parque situado ao tentativa de despiste muito forte”, su- Face às insistências dos jornalistas, nar a Polícia tailandesa quando foi

l
te, relaxado e, dirigindo-se aos agentes
É o regresso do criminoso mais pro- lado esquerdo à entrada do Aeroporto. blinha um colega. respondeu: “o que vos posso assegurar preso. Estava a tentar aquele que é o
penitenciários, teria dito que não sabia
curado do país. Nini Satar chega sem 14h:10 min, duas viaturas de transpor- 15h: 11 min, volta a se ouvir sirenes. é que o senhor Momade Assif, mais seu modus operandi em Maputo, onde
por que estava ali porque nada de mal controla o sistema de Justiça, numa ca-
honra nem glória. Sob fortes medidas Agora é sério, está a sair a tão aguarda-


te de reclusos, vulgarmente conhecidas conhecido por Nini Satar, encontra-se
de segurança, o todo-poderoso, com fez. “Hei-de sair em breve”, terá garan- da escolta. Compreende a Hyundai e o em território moçambicano, como dis- deia que se estende às redacções.
por celulares, entram escoltadas por
tentáculos em quase todos os sectores, tido o criminoso com fortes tentáculos Harbody da PRM, as viaturas celula- se, por questões de segurança”. Na verdade, Nini Satar tem sido um
duas outras mahindras, todas do Servi-
agora está no encalço dos homens do no sistema da Justiça, onde alguns ofi- res do SERNAP, o BTR da UIR e as Fez saber que os processos que estão “mestre” em manipular os vários ór-
ço Nacional Penitenciário (SERNAP),

c
sistema da Justiça que ele próprio ul- ciais ficaram com cheques sem cober- viaturas civis, que saem a velocidade de em curso na procuradoria da cidade gãos de Justiça e, em função disso e de
com agentes fortemente armados. Os
trajou. tura emitidos por Nini, em nome de cruzeiro. Maldita horam em que o Fun estão relacionados com associação muitas cartas que provavelmente terá
repórteres de imagem ligam as câma-
alguns estabelecimentos comerciais da Cargo branco que transporta agentes à para delinquir, roubos e raptos em que em mãos, será interessante ver qual de-
ras e as máquinas fotográficas, come-

o
Nini Satar aterrava no Aeroporto In- praça. paisana nega arrancar. O condutor vai Nini é indiciado como autor moral. les vai jogar por forma a complicar o
çam a registar o momento até que um sector judicial.
ternacional de Maputo pouco depois O SAVANA está na posse de nomes abrir o “campom” e acerta o que a dis- Sobre o possível julgamento de Nini
oficial com ares de chefia irrompe ao Num curto vídeo feito pela Policia tu-
das 14 horas, transportado no voo kp tância não nos permite visualizar. Fi- na África do Sul, onde também é in-

s
de alguns oficiais que tiveram de en- meio.
740 da Kenya Airways, vindo directa- nalmente vai arrancar a viatura ligeira. diciado na prática de raptos, Leonardo rística da Tailândia, reconhece usar um
golir a máfia por não terem onde re- “Estão a gravar o quê”, vai perguntar, passaporte falso. Visivelmente deses-
mente de Nairobi, depois de, na noi- A escolta está a sair em contra mão Simbine disse que só depois de se ter
clamar cheques recebidos em esque- visivelmente, nervoso. Os jornalistas perado, o homem que, a partir do exte-
te de terça-feira, ter sido extraditado pela entrada do Aeroporto. De repen- comunicação oficial é que se pode to-
mas comprometedores, que incluem estão habituados a tais ossos de ofício, rior desafiou a tudo e todos, suplica as
num voo da Tailândia para Quénia. te o Código de Estrada foi suspenso mar os passos seguintes.
Ao que o SAVANA apurou, Satar era jornalistas. Na sua chegada, Nini teria por isso, dão pouca atenção ao “buffo”, e deu lugar ao Código Militar. As autoridades policiais para acreditarem
Quanto às circunstâncias em que foi
garantido ainda que submeteu um re- até que desiste das ameaças. Era parte nele, argumentando que as informa-

m
acompanhado por dois moçambica- viaturas particulares, que perfilam nas detido na Tailândia, Simbine referiu
nos, identificados por David David e curso contra a revogação da liberdade de um expediente para evitar que a im- cancelas da entrada do Aeroporto, de- que há informações sigilosas que não ções contra ele em Moçambique são
Wilson Nguane, que se acredita sejam condicional ao Tribunal. Recorde-se prensa registasse o momento. vem encostar para dar lugar a um de- podia avançar. Confirma que o argui- totalmente falsas e prometendo forne-

u
agentes de segurança enviados à Tai- que a liberdade condicional de Nini De repente, de cinco viaturas civis linquente por tendência. do passou por vários países, mas subli- cer toda a sua documentação.
lândia para receber o criminoso con- Satar foi assinada pelo juiz Adérito saem 13 agentes do Serviço Nacional Assim que saem, as viaturas se di- nhou que o caso ainda está em inves- Ao confirmar a extradição, o major
denado em Tribunal por envolvimen- de Investigação Criminal (SERNIC) videm, havendo as que seguem pela general disse que a Tailândia não será
Mahlope, da 10ª secção do Tribunal tigação, incluindo as circunstâncias em
to no assassinato do jornalista Carlos à paisana, embora alguns envergando Avenida Acordos de Lusaka e outras base para criminosos estrangeiros.
Judicial da Cidade de Maputo. Para o que obteve o passaporte falso.
“Não vamos permitir que criminosos

e
Cardoso. juiz, foi determinante o bom compor- colectes à prova de bala e empunhando seguem o Largo da Deta, o troço que
Nini foi imediatamente conduzido à armados de fogo. liga o Aeroporto à avenida de Angola. Tailândia não será base para estrangeiros usem a Tailândia como
Penitenciária de Máxima Segurança,
tamento (era responsável da biblioteca
e da Mesquina na BO), contra todos Aproxima-se a hora para a aterragem Não se sabe se ainda é a estratégia de criminosos base para suas operações”, sublinhou.
Nini, uma figura que representa a po-

d
vulgo B.O., sob fortes medidas de se- do homem das “quantias irrisórias” ao despiste. Nini foi detido a 25 de Julho último
os protestos da Procuradoria Geral da na Tailândia. Falando numa conferên- dridão do sistema, volta à casa depois
gurança. país de onde, mau grado uma Justiça Assim foi no dia em que chegou o cri-
República. cia de imprensa, no domingo, o vice- para retomar a pena de prisão de 24
O Jornal soube que, na tarde em que “sui generes”, não devia nunca ter saí- O todo-poderoso Nini Satar sem honra nem glória minoso mais procurado do país.
-comissário da Polícia tailandesa de anos a que foi condenado pelo assas-
Nini chegou à B.O., houve um reco-
Agitação em Mavalane
do. Falso alarme. Eram mais duas mahin- que andamos a escondê-lo”, desabafa Outras nem matrícula têm. te para evitar se envolver em “proble- Patética SERNIC Turismo, Pol Hakpan, disse que Nini sinado do jornalista Carlos Cardoso,

ir o
lher obrigatório para os reclusos ali en- Agitação total no Aeroporto. Traba- dras do SERNAP, um celular e outro um jornalista com fortes influências 14h:38 min, os 13 agentes à paisana mas com jornalistas”. Mais de uma hora depois, o SERNIC foi preso num hotel em Thonglor, em depois de ter cumprido 13 anos. Para
carcerados. Um aparato de segurança A mega-operação de recepção de Nini, lhadores abandonam seus afazeres de escolta, que entravam no Aeroporto no sistema da Justiça, desta vez, visi- entram nas quatro viaturas civis, duas Não desistimos. Interpelamos o se- dava uma patética conferência de im- Bangkok. trás deixa uma vida faustosa que fazia
fora do comum foi montado no local. no Aeroporto Internacional de Mapu- para testemunhar a chegada do crimi- paraa se juntar à equipa. velmente indignado. altezas, uma Runx e um Fun Cargo. gundo. “Ainda não saíram. Estão lá”, prensa, praticamente, para dizer nada. “Ele não mostrou o passaporte quan- questão de exibir nas redes sociais. O
Na Penitenciária da Máxima Segu- to, foi feita ao detalhe, envolvendo um noso mais procurado do país. Já são 14h:28 min. O oficial que minu- Mas as movimentações no Aeroporto Perfilam, juntamente, com uma Hyun- responde. “Estão na pista internacio- O porta-voz do órgão, Leonardo Sim- do perguntado pela Polícia, mas a sua regresso de Nini acontece numa altura
rança, uma casa que bem conhece, em forte aparato de segurança, num cená- Duas viaturas da Polícia da República tos antes se enervara com a presença Internacional de Maputo continuam dai e um Hardbody da PRM, próximo nal”, responde uma outra funcionária. bine, foi quem desempenhou o ingrato aparência coincidia com a de Momade em que estão em vias de extinção as
virtude de ter passado cerca de 12 dos rio que lembra filmes de terror. de Moçambique (PRM), uma Hyun- da imprensa vem informar que a escol- a sugerir que “Sahime” ainda está no da entrada que dá acesso à pista. São notícias que contradizem o oficial papel de dizer aos jornalistas o que já celas da B.O. anexas ao Comando da

á
13 anos que cumpriu no “caso Car- Assif Abdul Satar, como mostrado no
Até cerca das 12h: 20 minutos, quando dai e outra Hardbody e uma viatura ta de Nini já saiu do Aeroporto. Mais local, onde os agentes dos serviços se- O relógio não pára de contar. Já são e confirmam a estratégia de despiste sabiam. alerta vermelho da Interpol”, infor- cidade de Maputo, onde passou mais

i
los Cardoso”, Nini vai inaugurar uma acampámos no local, já eram visíveis os um expediente para abandonarmos o cretos continuam às sondagens. 14h:54 min. Um grupo de trabalhado- das autoridades, mas que sobretudo
de guerra da Unidade de Intervenção Disse que o arguido tinha chegado ao mou Hakpan, citado pelo bangkokpost, de quatro anos. Com a medida, os re-
nova cela, concebida para criminosos sempre disfarçados agentes dos servi- local. Várias viaturas com vidros fumados, res duma empresa de limpeza afecta ao renovam as esperanças da classe.
Rápida (UIR) seguem para a pista do país, que foi preso em cumprimento de um jornal editado na Tailândia. clusos que cumprem pena no chamado
tidos como altamente perigosos. ços de Informação e Segurança do Es- “Aos jornalistas, quero dar uma infor- desses que a Polícia combate, também Aeroporto sobressai da entrada que dá Mas também se confirmava o equívo- corredor da morte, como Aníbal dos
Terminal Internacional. um mandado de captura internacional As suas impressões digitais foram en-
Trata-se duma cela com um sistema

D
tado (SISE). 14h e 25 min ouve-se sirene do lado mação útil: as 16h:30 min no SER- estão em movimentações dentro do acesso à pista. Interpelamos o primeiro co dos apressados repórteres televisivos na sequência da revogação da liberda- viadas para o Instituto de Medicina Santos Júnior, autor material do as-
de segurança digital, equipado com Uma hora depois, às 13h e 20 min, de fora de Aeroporto. Desespero para NIC terterão toda a informação”, diz. Aeroporto de Mavalane, transportan- para atestar a versão de que a escolta de que, nos habituais show offs de semi- de condicional por ter violado certas Forense para exame e foi confirmado sassinato de Carlos Cardoso, passam a
câmaras de segurança e com vigilân- começam a chegar outras equipas de a classe jornalística que já se apercebeu A notícia é mal recebida pelos profis- do agentes da própria corporação à Nini já havia partido. -directos, já tinham dado como certa obrigações, que é indiciado na prática que ele é Momade Assif Abdul Satar. partilhar as celas da B.O. com o ho-
cia 24 horas por dia. A nova cela inclui jornalistas de diversos órgãos de co- do plano de despiste das autoridades. sionais da pena. “Mesmo aqueles que paisana. Algumas ostentam chapas de “Esses homens ainda estão lá dentro”, a saída do criminoso, faltando apenas, de outros crimes cometidos durante Investigações posteriores revelaram mem que um dia considerou, publica-
um sistema para banho de sol, o que municação social, entre nacionais e “Já saíram. Estão aí. Já se foram”, grita o prenderam mostraram-no. Agora, inscrição fictícias, daquelas que as gan- perguntamos, depois de nos apresen- diziam eles, saber em que viatura Nini a vigência da liberdade condicional e que Nini permaneceu na Tailândia por mente, 10 mil dólares como quantias
significa que Nini não sairá da cela internacionais, que querem documen- um. nós que somos simples receptores é gs criminosas usam nas suas incursões. tarmos. “Não sei”, responde, claramen- havia sido transportado. que usava um passaporte falso. três anos. Foi inicialmente acusado de irrisórias.

O Aeroporto de Mavalane esteve debaixo de vigilância militar esta quarta-feira Até carros de assalto foram mobilizados para receber “Sahime” Parte dos agentes estava à paisana. Alguns se faziam transportar em viaturas civis.
INTERNACIONAL
16 Savana 03-08-2018

Nelson Mandela: três companheiras para


uma longa caminhada
G

o
raça Machel foi a com- tre a família ou a vida política. Ele go, terá sido uma das amantes do contacto, tendo ela sido presa, em Mandela foi um pouco injustiça-
panheira de velhice de optou pela segunda, o casal divor- líder do ANC. Numa entrevista 1967, em frente às filhas, ambas da. “Este filme é uma versão con-
ciou-se 13 anos após jurar amor que deu a este jornalista de inves- menores de dez anos. densada. Não pude pôr tudo. O

log
Nelson Mandela e a
única das suas três mu- eterno, escreveu o histórico líder tigação há anos, não negou nem Ao longo dos anos de luta Win- Nelson Mandela Football Club
lheres ainda viva. Evelyn Mase da luta anti-Apartheid na ‘Longa confirmou que tivesse existido nie emergiu como uma forte não era uma milícia. No Sowe-
e Winnie Mandela, as mães dos Caminhada para a Liberdade’, a esse tipo de relação entre ambos. opositora do regime branco do to houve muita violência e havia
seus filhos, morreram, respecti- autobiografia que começou a es- Evelyn terá confidenciado mes- apartheid mas, no final, quase que muitos clubes desses para tirar os
vamente, em 2004 e 2018. crever na prisão em pedaços de mo ao jornalista britânico Ferd se autodestruiu. Formou a equipa jovens da rua. Da violência. Para
papel higiénico que passava para Bridgland, especialista nessa zona de futebol Mandela, não para jo- tentar proteger pessoas ameaça-
A única coisa que Nelson Mande- o exterior. do continente africano e autor da gar à bola, mas para eliminar os das. O clube de futebol era um
la lamenta na vida é não ter pas- Richard Stengel, editor da revista biografia de Jonas Savimbi, que opositores. Foi o que aconteceu disfarce para pessoas que vinham

ció
sado mais tempo com os seus fi- Time, que ajudou Mandela a es- chegou a ameaçar deitar água a com Stompie Seipei, um alegado lutar, fazer operações, depois vol-
lhos, confessou em 2008, à CNN. crever a autobiografia, confirma ferver por cima da dactilógrafa informador de apenas 14 anos, tavam a sair do país. Isso tem que
Numa rara entrevista, na altura a versão do ex-chefe do Estado caso ela voltasse a ir à casa de- que foi raptado e posteriormente ver com o facto de ela ser vis-
dedicada aos seus dez anos de ca- ta como a mãe da Nação e, por
samento, a ex-primeira dama de isso, não ser bem-vista como líder
Moçambique, que quando casou militar”. Winnie morreu a 2 de
com Mandela era já viúva de Sa- Abril de 2018, aos 81 anos, vítima
mora Machel, explicou que viver de doença prolongada e após vá-
com o homem mais admirado do rios internamentos por infecção
mundo era sinónimo de felicida-
de, conforto e paz. Ela foi a sua
companheira de velhice.
Curiosamente, quando era novo,
Nelson Rolihlhla Mandela não
queria casar, de tal maneira que
so nos rins.

Casamento com Graça


Machel
O divórcio oficial entre Winnie e
Mandela surgiu em 1996, altura
fugiu para Joanesburgo para es- em que líder sul-africano já era
capar a uma união arranjada pelo
algo próximo de Graça Machel,
um
tio. Tinha 22 anos e, na altura, em
a viúva a quem dez anos antes
1940, não pensava em assumir tal
enviara uma mensagem de con-
compromisso. Mas ao frequentar
dolências pela morte de Samo-
a casa do amigo e mentor Wal- ra. “Não foi exactamente amor à
ter Sisulu, no Soweto, conheceu primeira vista”, disse ela, um dia,
uma rapariga sossegada, boni- mas com o tempo descobriram
ta, uma enfermeira quatro anos Da direita para a esquerda, Nelson Mandela com Graça Machel, Evelyn e Winnie, no dia dos respetivos casamentos. que tinham muita coisa em co-
mais nova do que ele. Era Evelyn mum e queriam partilhar a vida.
Ntoko Mase, com quem daria o sul-africano no livro O Legado de les. Esta ficava no número 8115 morto, ao que tudo indica, sob as
Mandela: Quinze Lições de Vida, Ngakane Street, Orlando Oci- suas ordens. Isso mesmo admitiu Ele encontrou nela uma pessoa
nó algum tempo mais tarde, ape- inteligente, dinâmica, uma mu-
sar de nenhum dos dois ter di- Amor e Coragem.. David James dental, Soweto, tendo hoje em um dos seus guarda-costas, em
Smith, jornalista britânico e autor dia dado lugar a um museu sobre tribunal, algo que deixou o ma- lher que cuida dele. “Quando
de

nheiro para pagar uma festa ou ouço o Nelson a falar às vezes


comprar uma casa. O casal teve Mandela, publi-
do livro O Jovem Mandela, N
a família do Nobel da Paz. rido muito desiludido. Guardian-
cado em 2010, surgiu no entanto Amina Cachalia, uma das mais Washington Post parece que é o Samora que fala”.
quatro filhos, Maki, baptizada Formada em línguas românicas,
com o nome da irmã falecida aos como uma outra versão depois de antigas amigas de Mandela, disse Em 2010, Nadira Naipaul, jorna-
em Portugal, Graça integrou a
nove meses, Thembi, que perderia investigar o passado do ex-líder a Smith: “Mesmo que eu pergun- lista e mulher do Nobel da Lite-
Frelimo em 1973 e tornou-se
a vida num acidente de carro, em do ANC: Mandela terá tido vá- te ele nega e diz para não dizer ratura V.S. Naipaul, publicou um
ministra da Educação e Cultura,
Julho de 1969, mais Makgatho, rios casos amorosos durante a disparates quando pergunto sobre artigo no jornal Evening Stan-
dois anos depois, aquando da in-
que em Janeiro de 2005 se tornou entude, alguns dos quais
sua juventude, Ruth”. Esta activista admite que dard em que relatava uma con-
dependência. Foi então que casou
aos 54 anos mais uma das vítima quando ainda se encontrava casa- ele gostava muito de mulheres versa que tinha tido com Win-
com Samora, que viria a morrer
do HIV-Sida a morrer na África do com Evelyn. e escolhia sempre as mais boni- nie Madikizela-Mandela na sua
io

na queda de um avião, ainda por


do Sul. Smith baseia o início da sua ar- tas. Lilian Ngoyi, ex-membro da casa em Joanesburgo. “A única
esclarecer. Teve dois filhos com
Mandla Mandela, filho de gumentação numa frase que foi Liga das Mulheres do ANC, terá preocupação que eu tinha era pe-
ele, que criou sozinha, sendo a fa-
Makgatho e neto de Mandela, excluída da autobiografia A Lon- sido outras das amantes, tal como las minhas filhas. Nunca saber o mília uma das razões pelas quais
foi em 2007 nomeado chefe do Liberdade
ga Caminhada para a Liberdade. a actriz e cantora sul-africana que lhes acontecia. Sinto que elas não assumiu mais cedo o seu ro-
Conselho Tradicional de Mvezo, Mac Maharaj era segundo ele um Dolly Rathebe, contemporânea sofreram muito com tudo isto.
ár

mance com o histórico do ANC.


numa cerimónia no Grande Pa- dos prisioneiros responsáveis por de Miriam Makeba. Não eu nem Mandela. Essa an- No dia do funeral de Mandela,
lácio de Mvezo, que é o local de garantir o sucesso do esquema O casamento acabou em 1958 e gústia era insuportável para uma em Dezembro de 2013, Graça e
origem do clã Madiba a que per- que permitia a Mandela passar Evelyn viria a morrer em 2004. mãe, não saber como estavam as Winnie estiveram juntas.
tence Mandela. O histórico líder mensagens para o exterior. Num Winnie Madikizela, ao contrário minhas filhas, enquanto eles me Mas se Mandela lamentou não
icano tem, segundo o Nel-
sul-africano certo dia virou-se para o líder do de Evelyn, vinha de uma família encerravam em confinamento ter passado mais tempo com os
ANC e disse-lhe que aquilo que importante. Quando conheceu prolongado na solitária”, terá dito
Di

son Mandela Centre of Memory, seus filhos, também conseguiu


17 netos e 13 bisnetos vivos, sen- ele estava a escrever era um mero o advogado e activista Mandela, na entrevista, que logo em segui- marcar positivamente a vida dos
do que Zenani, de 13 anos, mor- instrumento político, que o ho- com 23 anos, tornara-se a única da desmentiu apesar de o jornal filhos dos outros. Foi o caso de
reu em 2010 num acidente de mem e a pessoa não estavam ali estudante negra de serviço social britânico reafirmar a sua confian- Josina Machel, filha de Graça e
carro, quando regressava de um reflectidos e que ele deveria falar no hospital de Baragwanath. Ele ça em Nadira. Na tal conversa, Samora, que tinha apenas dez
concerto no âmbito do Campeo- por exemplo da primeira mulher via nela uma mulher apaixonada escreveu a jornalista, Winnie terá anos quando o pai morreu. Em
nato Mundial de Futebol. e do divórcio de ambos. pela política e por ela própria en- dito também que Mandela desi- entrevista ao DN, publicada tam-
Mandela e Evelyn escolheram Smith, que acedeu a documen- quanto pessoa individual. Tive- ludiu os sul-africanos negros com bém em Novembro de 2017, Josi-
dedicar-se a causas diferentes tos e falou com vários amigos e ram duas filhas, Zenani e Zindzi, um acordo que os prejudicou. na afirmou: “Infelizmente, o meu
quando as coisas começaram a familiares de Mandela, referiu no em 1959 e em 1960, que ela criou Em entrevista ao DN, em No- pai foi assassinado tinha eu dez
correr mal, ele ao Congresso Na- seu livro que pode ter havido trai- praticamente sozinha. Enquanto vembro de 2017, a realizadora anos. Perdi muito. Gostaria de ter
cional Africano, o ANC, ela ao ção entre Evelyn e o ex-líder do ele esteve preso, desde 1962 até francesa Pascale Lamche, que tido a oportunidade de conversar
Jeová. Ele passava muito tempo ANC. Ruth Mompati, ex-dacti- 1990, ela desafiava o regime para realizou o documentário Winnie com ele, de beber muito mais dos
fora de casa, ela tinha que deixar lógrafa do escritório de advogado o visitar. Mas com o tempo, as e venceu com ele o festival de conhecimentos de quem era, do
os filhos com a avó, até que um que Mandela e Oliver Tambo visitas e as cartas foram reduzi- Sundance desse ano, disse con- grande homem que era.
dia decidiu dar-lhe a escolher en- abriram, em 1953, em Joanesbur- das, até quase não haver qualquer siderar que a segunda mulher de DN.pt
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Savana 03-08-2018 17

Moçambique!
Vêm aí novas
possibilidades.
O nosso Grupo acaba de mudar
o seu nome de Barclays Africa Group Limited
para Absa Group Limited.

Em Moçambique, continuaremos a operar


com a marca Barclays, por enquanto.

Para mais informações ligue 1223


ou www.gh.barclaysafrica.com/faqs

Barclays Bank Moçambique, S.A. - Capital Social: MTn 5.538.000.000 - NUIT:400017484 - Número de Matrícula da CRC de Maputo: 8321 - Endereço: Av. 25 de Setembro, 1184 - 15º Andar - Maputo Caixa Postal 757 - Moçambique. O Barclays não será responsável por
quaisquer incidentes que possam ocorrer com o seu provedor de serviços de internet. Por favor consulte a tabela de preços em vigor no Banco. Aplicam-se os Termos e Condições actualmente em vigor. Queira dirigir-se à Agência mais próxima do Barclays ou contacte-nos
através do serviço de Banca Telefónica 1223.
18
OPINIÃO Savana 03-08-2018

Cartoon
EDITORIAL
As peripécias de um
Tudo pronto para
uma votação livre
e justa

criminoso incorrigível
O

o
mês de Julho foi bastante rico em matéria de informação interessan-
te a partir da Tailândia.
Primeiro foi o incidente que envolveu uma equipa de futebol de

log
adolescentes, e que só a ciência, a tecnologia e a sabedoria humana
conseguiram evitar que se transformasse numa tragédia internacional. Só ao
fim de três semanas, lá se conseguiu retirar os meninos que, inadvertidamen-
te, se viram presos numa gruta completamente alagada.
Mas já de interesse directo para nós, foi o heroico acto das autoridades tai-
landesas em desactivar o bandido mais mediático da actualidade em Mo-
çambique.
Momade Assif Abdul Satar, de seu nome, mas também conhecido por
“Nini”, foi detido pela polícia turística daquele país asiático, em cumprimen-
to de um mandado de captura emitido pelas autoridades moçambicanos, em

ció
cooperação com a Interpol.
Nini, condenado a 24 anos de prisão pela sua participação na morte do jor-
nalista Carlos Cardoso, viria a beneficiar de uma liberdade condicional, de-
pois de ter cumprido metade da pena, em conformidade com a lei.

Da educação: que modelo?


De seguida beneficiou de uma autorização judicial para efeitos de tratamen-
to médico na Índia. Enquanto na Índia, alegando precisar de mais tempo,
obteve mais uma outra autorização.
De notar que todas estas autorizações foram alvo de contestação mesmo ao

S
nível da classe dos magistrados, por se entender que pelo seu comportamen-
to no estabelecimento prisional, Nini não merecia beneficiar da liberdade
ócrates, no Banquete,, opunha- É neste aspecto que o rumo da edu- diversas modalidades, presentes nas
condicional, a qual, como o título sugere, está condicionada a um comporta-
mento exemplar, que demonstre arrependimento por parte do beneficiário.
Nini violou, sistematicamente, os regulamentos internos do estabelecimento
prisional onde se encontrava, tendo em diversas ocasiões sido encontrado
com vários telefones celulares, em comunicação com o exterior e até mesmo
acusado de envolvimento em acções criminosas, incluindo raptos e assassi-
natos.
so
-se a Agatão e à ideia de que
o conhecimento se transmi-
te mecanicamente
amente de um ser
humano a outro como a água que flui
através de um rego na argila, desde um
recipiente cheio até outro vazio. Quem
é professor observa essa impossibilida-
cação molda o tipo de vínculos huma-
nos que a sociedade pretende cultivar.
Queremos o desenvolvimento humano
e fomentar as relações humanas com-
plexas, onde o respeito e o interesse
pelo outro modelem o nosso compor-
tamento como cidadãos, ou visamos a
Ciências Humanas, sejam vitais: habi-
litam-nos a uma leitura mais correcta
do presente enquanto simultaneamen-
te produzem os símbolos através dos
quais comunicamos com as matrizes
dos mitos (às quais renovamos quan-
do dialogamos com as novas variantes
Já fora do país, e em flagrante violação dos termos da sua liberdade con- de. multiplicação de servos a quem ma- compulsadas pelos inputs, vindos de
dicional, Nini lançou, através da sua página no Facebook, uma verdadeira Hoje a este problema associa-se outra nipular seres imaturos e por isso mais
nipular, fora). Sem essa porosidade os símbolos
cruzada contra o sistema judicial moçambicano, insultando a todos aqueles questão: até há pouco o ensino era con- controláveis? Neste caso optamos por não renovam o tecido vivo dos mitos e
um
que nunca compactuaram com as suas actividades criminosas. Em particu- siderado um patamar para a formação um ensino meramente técnico. É evi- a saúde mental das consciências colec-
lar, os insultos eram dirigidos a Augusto Paulino, o juiz que o condenou no do ser humano e isso habilitava-nos dente que o ensino técnico é igualmen- tivas debilita-se.
caso do assassinato de Carlos Cardoso, e à Procuradora Geral da República, para todo o tipo de competências por- te necessário e que no meio estará a Por isso quando criaturas de pouco
Beatriz Buchili. que, no fundo, éramos adestrados para virtude. fósforo intelectivo nos referem que, no
Órgãos de comunicação social e jornalistas que reportavam com objectivi- o gosto de aprender; agora ninguém A manutenção das Humanidades exige mundo da funcionalidade, um martelo
dade as suas actividades, e que não lhe faziam as vontades de reproduzir as quer aprender por gosto, os âmbitos do coragem política. Porquê? A Filosofia vale mais do que uma sinfonia, um pu-
suas tiradas no Facebook, também não escapavam aos seus insultos. Para ensino passaram a ser designados pelo ensina-nos a ser críticos e a interrogar nhal mais do que um poema, uma cha-
desviar as atenções, chegou mesmo a processar judicialmente alguns órgãos impessoal “os conteúdos”, tende-se a os dogmas; a História complementa a ve inglesa mais do que um quadro de
de comunicação social, sob alegação de o terem difamado, mesmo sabendo só dar valor ao que é “útil”, àquilo que formação da Filosofia e dá-nos uma Malangatana, dado que não se entende
que não estaria presente para seguir tais processos. imediatamente produza renda, “lucro” - leitura em perspectiva, que ora desar- para que serve a música, a literatura ou
Com todo o dinheiro à sua disposição, todo ele de proveniência criminosa, pretende confinar-se o ensino a uma
ma as ilusões do presente, ora faz-nos a arte, devemos piedosamente explicar-
e fazendo-se valer de funcionários corruptos, Nini montou uma rede de in- aplicada Paralelamente, o
transmissão aplicada.
formadores que o punham ao corrente de todos os processos que fossem do comparar a ética dos políticos do pre- -lhe que só estas coisas supérfluas é que
professor deixou de querer iluminar as
de

seu interesse e que corriam os seus trâmites ao nível da Procuradoria Geral sente com os do passado; a Literatura nos dão a chave hermenêutica para en-
significações para unicamente bombar-
da Repúblicaa (PGR). Sempre que lhe conviesse, essa informação era vazada faz com que cada ser humano seja de- xergar um sentido no mundo, mesmo
dear os alunos com “informações” - ati-
por este criminoso fugitivo mesmo antes do seu anúncio oficial. veras humano, i.é: ajuda-o a sair de si que parcelarmente muitas actividades
tudes nos antípodas. E privilegiam-se
Advogados sem escrúpulos, movidos apenas pela ganância pelo dinheiro fá- mesmo e a transformar-se, mesmo que (de martelar, de trinchar a carne…) se
os meios técnicos e o saber tecnológico
cil, estavam à sua disposição para redigir todo o expediente que lhe conviesse. virtualmente e através da identificação possam realizar alienadas de sentido.
sobre as Humanidades, como se estas
Um procurador que estava a trabalhar num caso de raptos e em que se ale- fossem ferramentas “inúteis”. com as personagens, noutro, noutros. Podemos ficar pelas aparências em vez
gava o envolvimento de Nini, foi brutalmente assassinado quando regressava Dois livros recentes demonstram o Potenciando a empatia, a literatura de escolhermos a essência das coisas
a casa depois de um dia de trabalho. É óbvio que Nini mantinha também erro que tal representa e prognosticam ensina-nos a ampliar as nossas fron- (paradoxalmente: o seu modo rela-
contactos privilegiados com oficiais superiores da polícia, que o colocavam um triste fim para as sociedades que teiras físicas e psíquicas; através dela cional), mas este reducionismo (- e o
ao corrente de todas as iniciativas visando neutralizar as suas actividades. insistem em tal modelo: Sem Fins de eu saio da minha tribo e torno-me nacionalismo pode ser uma narrativa
É assim que, na verdade, o caso Nini é o espelho de todo um sistema de ad- Lucro/ Por que a democracia neces- cosmopolita - passo a entender melhor de utilitarismo reducionista) equivale a
io

ministração de justiça altamente corrupto, podre e permeável. Está claro que sita das humanidades, de Martha C. o outro e até o meu inimigo. E até cap- alguém ter feito sexo toda a vida sem
Nini nunca deveria ter beneficiado de liberdade condicional. Porque num Nussbaum, uma pedagoga e filósofa to melhor nessa abertura a origem de
conhecer o amor. Será a mesma coisa?
sistema onde a integridade é o comando das instituições e dos funcionários americana, e A utilidade do inútil, de tantas coisas que supúnhamos “nossas”.
Não. Sabemos da importância de algo
que as servem, os serviços prisionais teriam atestado ao facto de que o seu Nuccio Ordine, um professor italiano. Para acompanhamento na cozinha, por
inútil como o amor, para o nosso equi-
comportamento, mesmo em condições de privação de liberdade, estava lon- Ambos se podem consultar na net. exemplo, é lícito usar a batata, o arroz,
líbrio. Sabemos que quem só conhece a
ge de ser considerado exemplar. Um juiz íntegro e agindo em estrito respeito Diz Nussbaum: “… esquecemos o que o milho ou a mandioca - alimentos que
“ginástica” sexual está emocionalmente
ár

pela lei e em consciência, nunca o teria autorizado a sair do país com tama- significa abordarmos o outro como não têm uma origem africana e foram
castrado e que nunca será um adulto
nha facilidade, sem ponderar quanto à possibilidade de, dado o seu instinto uma alma, mais do que como um introduzidos?
sem aportar a essa outra dimensão.
de delinquência irreformável, haver a possibilidade de em definitivo fugir da instrumento utilitário ou um obstá- Claro que não falo de culinária, mas
E os instrumentos para reconhecermos
justiça moçambicana. culo para os nossos próprios planos”. de identidades, ou antes de narrativas.
a verdadeira propriedade da vida ad-
Mas Nini tem muito dinheiro para distribuir por todos aqueles que se pre- E lembra que para Tagore, o poeta e Havendo narrativas que se esvaziam
quirimo-los na Filosofia, na História,
dispõem a prestar-lhe serviço, na hora, sejam eles procuradores, juízes, agen- pedagogo indiano, a palavra alma se quando percebemos, através do que a
na Antropologia, na Arte e na Litera-
tes da polícia, ou funcionários penitenciários. refere às faculdades do pensamento literatura ou a História nos ensinam,
Di

tura, tudo coisas “inúteis”.


A lição que todos estes deveriam aprender é de que com um mundo globa- e da imaginação combinadas, e como que sempre assimilámos mais do que
lizado,, pode levar tempo para neutralizar criminosos internacionais, mas o este concebia os vínculos como rela- julgávamos.
espaço para eles se esconderem está a tornar-se cada vez mais escasso. ções humanas complexas em lugar de Daí que a cultura (não falo de “costu- PS.- O ciclo de filmes do Bergman, que
serem meros vínculos de manipulação mes”, embora às vezes erroneamente terá lugar no Teatro Avenida, passou
e utilização. se confundam uns e outros) e as suas para Setembro.

KOk NAM Editor Executivo: Ivone Soares, Luis Guevane, João


Mosca, Paulo Mubalo (Desporto).
Distribuição:
Miguel Bila
Director Emérito Francisco Carmona
(franciscocarmona@mediacoop.co.mz) Colaboradores: (824576190 / 840135281)
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Fernando B. de Lima (presidente) Aunício Silva (Nampula) (incluindo via e-mail e PDF)
e Naita Ussene Redacção: Eugénio Arão (Inhambane)
Raúl Senda, Abdul Sulemane, Argunaldo Fax: +258 21302402 (Redacção)
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Registado sob número 007/RRA/DNI/93 Propriedade da 843171100 e Ilec Vilanculos Gervásio Nhalicale Redacção
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Maputo-República de Moçambique
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Savana 03-08-2018
OPINIÃO 19

Memórias da cigarra

o
D

log
e entre várias outras coisas, da paisagem lourenço-marquina de Avenida Angola. A Rua da Guiné desde que o secretário do grupo dina- deria, de facto, servir de maldição aos
José Saramago disse que a então eram os contentores dos cha- partia daquilo que é agora a Marien mizador ou as milícias, ou quem quer olhos dos representantes do poder na
grande chatice é a gente não mados, na altura, «retornados», que a NGouabi e, depois de perfurar a Ma- que fosse que representasse a autori- altura, a nível do bairro, era o facto de
saber o que fazer com a vida. todo o preço e a todo custo queriam falala, contornava o emblemático es- dade local do partido, não fosse com sermos consumidor
consumidores irredutíveis de
Subscrevo incondicionalmente, cons- abandonar a ex-colónia, de regresso à taleiro de bandeira para desaguar nas a nossa cara. soruma. No quarto do Jerry, com efei-
ciente embora da minha humilde ex-metrópole. Ninguém estava para imediações da agora sede provincial Podíamos ser presos só por termos to, bem fechadas as janelas e a porta,
condição. Li essa opinião do Sara- ninguém. Eu e toda a minha criação do partido Frelimo, que em tempos frequentado o Liceu António Enes cada um depositava o seu contributo
mago quando já ia a caminho dos 45 estávamos numa vertigem tal, que funcionou como restaurante-pros- Salazar, pois isso correspondia, para de Cannabis numa peneira enorme,
anos de idade, mas ela arremessou- mal nos podíamos concentrar para tíbulo Vasco da Gama. Nesse casa- eles, ao facto de sermos assimilados; e um de nós – seleccionado rotativa-

ció
-me num golpe único e violento para pensar no que poderia ser o nosso fu- rão, que era a casa paterna do Jerry, podíamos ser conotados com segui- mente a cada sessão –, encarregava-
uma fase da vida que considero única turo a curto, médio ou mesmo longo onde ele vivia, concentrávamo-nos es de Salazar, uma vez que quem
dores -se de envolver os charros. O que era
e irrepetível, transcorrida entre Maio prazos. Era tudo um mar de incerte- mais ou menos na mesma situação, frequentou o liceu nessa altura ti- verdade era que, ao fim de uma ou
e Outubro de 1975. No mês de Maio zas. desculpem a comparação, em que se nha de frequentar necessariamente duas horas, o espaço estava mergu-
fui desmobilizado da tropa, depois de Nesse período, deu-nos então de nos encontravam os discípulos de Jesus a Mocidade Portuguesa; podíamos lhado numa fumarada intensa, num
cumprir apenas 12 meses de serviço, concentrarmos regularmente num Cristo, desde a sexta-feira em que ele ser conotados com o divisionismo, ruído ensurdecedor de música, de gui-
graças ao golpe que tinha acontecido casarão de madeira e zinco que se foi crucificado até ao domingo em uma vez que, na maior parte dos ca- tarras enlouquecidas e de conversas,
em Portugal a 25 de Abril de 1974. situava numa das margens da Rua que ressuscitou: juntos, paralisados sos, nos recusávamos a comunicar em mantidas em voz baixa e com frases
Não pude escapar ao remoinho em da Guiné, que é uma das principais pelo medo de, a qualquer momento, língua changana, que nesse período resumidas ao essencialmente necessá-
que tudo mergulhou desde então. Eu artérias da Mafalala, paralelamen- serem surpreendidos pelos soldados
tinha 22 anos, e a possibilidade de
encontrar emprego de imediato era
mais que remota. Um aspecto típico
te à Rua de Goa, sendo que ambas,
depois de uma bifurcação no come-
ço e no fim, acabam por desaguar na so
romanos e seguirem o mesmo destino
que o Mestre. Víamo-nos ali sujeitos
a ser presos por um motivo ou outro,
era tida como uma língua segunda e
obrigatória de todos os que tivessem
nascido ou viv
vivessem no Sul do país,
fosse nas províncias de Gaza, Inham-
bane ou Maputo; podíamos ser presos
rio, entre nós e as nossas namoradas,
entre elas ou entre nós outros. Foram
momentos de transe, de medo, mas
também de muita solidariedade, pois,
como se sabe, o medo faz crescer no

Molhar a sopa por conta do Presidente


por desobediência, uma vez que nos meio daqueles que o experimentam
recusávamos terminantemente a par- um sentido profundo de entreajuda,
ticipar nos trabalhos voluntários de de solidariedade e de compreensão.
limpeza ao bairro aos fins-de-semana Passados, hoje, quase 40 anos, e quan-
(e a nossa argumentação era forte: é do todos já somos mais que sessen-
Por João Carlos Barradas*

É
um
que se o trabalho era voluntário, não tões, continua-se a cumprir um acordo
podia ter carácter obrigatório. Mas tácito que firmámos quando, passada a
douard Philippe escapou à rio, impoluto, exemplar, cultivada por sou numa cerimónia pública os media eles argumentavam que era trabalho tempestade, o grupo se dissolveu: o de
apresentação simultânea de Macron. de propagarem “muitos disparates” e voluntário obrigatório, e nós não! Nun- nunca mais nos procurarmos, nunca
duas moções de censura na As- de politizarem “um triste caso pes- ca pusemos os pés por lá, portanto, mais tentarmos contactar-nos, mesmo
sembleia Nacional ao fim de 14 Dar-lhes porrada soal”. apesar dos apitos e das ameaças); po- em circunstâncias em que, como em
meses de governação, mas o prestígio Alexandre Benalla pouco vale. díamos ser acusados de ser seguidores casos de velórios e falecimentos de um
do executivo e do Presidente Emma- Licenciado em Direito, filho de emi- Um político vulgar do movimento hippie, uma vez que a de nós, nos encontrássemos ou cruzás-
nuel Macron acabou irremediavel- grantes marroquinos, aos 26 anos in- Ante inquéritos no Senado e Assem- maior parte de nós andava de cabelo semos. Coisa difícil de acontecer ou
mente manchado. tegrava o corpo de segurança pessoal bleia Nacional, além de investigações revolto e comprido, de calças jeans e de manter, dada a impossibilidade de
À direita, Les Républicains alegaram de Macron, ganhava cerca de 6 mil da Procuradoria de Paris, ruía a ima- camisetas; também podíamos ser acu- conter um lampejo fugaz, mas inten-
confusão de poderes, incapacidade de euros limpos, e gozava de privilégios gem do Presidente soberano capaz de sados de ser burgueses, uma vez que so, e um sorriso cúmplice que aflorava
exercício de responsabilidades e fun- consideráveis, designadamente o usu- manter um relacionamento distante alguns de nós, os que já trabalhavam, aos lábios, quando o encontro ou cru-
de

ções institucionais, enquanto socialis- fruto de um apartamento no Palácio com os media e impor respeito. já não faziam compras de roupa no zamento casuais tinham lugar entre
tas e comunistas da Nouvelle Gauche, de L’Alma, um anexo monumental Para a gestão de imagem de político Xitolo xa Natu, no Xipamanine, mas membros da tribo de sexos diferentes.
Gauche Démocrate et Républicaine e reservado a funcionários do Eliseu e de alto gabarito importam, também, sim na Casa Fabião do Alto-Maé ou Foram tempos, apesar de tudo, em que
France Insoumise condenavam impu- seus próximos. os serviços de Michèle Marchand e
da Baixa, e comprava o seu calçado na conseguimos ser felizes sem compro-
nidade ao mais alto nível e obstrução a François Mitterrand, por exemplo, da sua influente agência Bestimage a
Sapataria Londrina. missos. Tempos que nos marcaram
inquérito parlamentar. alojou num apartamento do Palácio, quem Macron e sua senhora conce-
Mas, mais do que isso, o que nos po- indelevelmente pela positiva.
Só por si a maioria de La République edo e por conta do erário pú-
em segredo deram o exclusivo da promoção nas
en Marche (312 dos 577 deputados) blico, a amante Anne Pingeot e a filha revistas cor-de-rosa.
bastava para derrotar a apresentação de ambos, Mazarine, durante a sua Trivial como qualquer outro, proclama
em simultâneo das duas moções e ul- presidência entre 1981 e 1995. agora Macron que “a nossa imprensa
trapassar a censura parlamentar que Em vez de ficar pelo Palácio de já não procura a verdade”; assevera que
io

desde a instauração da V República L’Alma, Benalla foi às manifestações “o poder mediático quer tornar-se um
em 1958 se tem revelado de escassa parisienses
isienses do 1 de Maio à cata de poder judiciário”.    
Quanto a pormenores vai-se saben- Email: diariodeumsociologo@gmail.com
valia. desacatos para exercitar os músculos Portal: http://oficinadesociologia.blogspot.com
e não hesitou em usurpar insígnias do que Benalla não passava de um
Georges Pompidou foi, de resto, o 591
operacional influente no círculo mais
único primeiro-ministro a demitir-se, policiais e munir-se de capacete de
próximo de Macron, “um chefe de or-
ár

em 1962, após uma moção de censu- protecção.


questra sob a autoridade do chefe de
ra de deputados socialistas, centristas Um vídeo apanhou Benalla a agredir
gabinete” do Eliseu, segundo declarou
e da direita desafecta ao Presidente dois manifestantes e soube-se logo
à comissão de inquérito do Senado
Charles de Gaulle contra o desres- disso no Eliseu que sigilosamente o
o coronel Lionel Lavergne, chefe do
peito das normas constitucionais pelo suspendeu sem vencimento por 15 grupo de segurança oficial da presi-
chefe de Estado ao convocar um refe- dias. dência francesa.
rendo para eleição presidencial directa As imagens de Benalla a molhar a   Alexis Kohler, secretário-geral do
Di

por sufrágio universal.  sopa, na companhia de agentes poli- Eliseu, por sua vez, informou a Co-
Esquerda e direita em convalescença ciais, foram, contudo, passadas ao jor- missão de que Benalla era coordena-
do choque provocado pela vitória de nal Le Monde que as divulgou a 18 de dor de viagens presidenciais e agente
Macron em Maio de 2017, consegui- Julho e fez-se silêncio no Eliseu.  de ligação do gabinete do Presidente
ram, por fim, na terça-feira, mostrar Macron só se pronunciou sobre o caso com o corpo de segurança oficial.
iniciativa para explorar o Caso Benalla seis dias depois numa reunião em Pa- Nada, portanto, a ver com os abusos
e aproveitar a falta de popularidade ris com deputados do seu partido e o de serviços paralelos e clandestinos de
presidencial, cuja taxa de aprovação que transpirou a público caiu mal. espionagem e contra-espionagem que
caiu para 39%, de acordo com son- O Presidente declarou-se desaponta- De Gaulle ou Mitterrand montaram
dagem publicada na última edição do do, traído por Benalla, cuja dedicação no Eliseu.
Journal de Dimanche. apreciava, ironizou negando que fosse Com Macron e Benalla temos, de mo-
Após polémicas sobre intuitos refor- amante do segurança, lhe pagasse uma mento, apenas um trivial caso de en-
mistas contraditórios e sem resultados fortuna ou cedesse os códigos do ar- cobrimento de abuso e de exasperação
tangíveis do Presidente e seu execu- senal nuclear gaulês e terminou apon- presidencial ante críticas nos media.
tivo, acabaram por ser os abusos de tando à imprensa intenções dúbias e O Júpiter do Eliseu é, obviamente, um
um segurança da confiança pessoal do falta de legitimidade para criticar um político tão vulgar quanto a maioria
Presidente a dar a maior machadada Presidente eleito pelo povo. dos seus confrades. “C’ est la vie.”
à imagem de homem de Estado sé- Na sexta-feira seguinte, Macron acu- *Jornaldenegocios.pt
20 Savana 03-08-2018
OPINIÃO

Liberdade absoluta amarrada...até quando?

&DSLWDOLVPRFDPXÁDGRHVRFLDOLVPRPDVFDUDGR
Por Ivone Soares*

o
A
o longo da nossa existência como discursiva.  E neste estado de coisas já lá se dividuais e das riquezas morais, intelectuais ao alcance de todos, tudo isso pela participa-
país independente desde 1975, an- vão belos 43 anos, “alimentando” o povo de e materiais, comuns e indivisas. Devemos, ção no “Bem Comum”.
damos balançados entre dois extre- promessas cheias de nada.  porém, notar que esta partilha do “Bem Co- Retomando o caso das empresas estraté-

log
mos: o capitalismo camuflado e o E é justamente por isso – porque andamos mum” ultimamente é muito mais desigual, gicas, importa dizer que o que tem acon-
socialismo mascarado protagonizado pelos tanto tempo atraídos por estes dois erros – podendo até dar-se como regra que quem tecido com estas empr empresas estratégicas é
“camaradas”. De um lado vemos os que pu- que hoje alguns governantes não sabem bem mais tem é justamente quem mais recebe. É o desenrolar de um ou de vários puro(s)
lulam pelo país revelando-se acima da lei: a o que seja o Estado, e muito menos o “Bem só reparar quando certas figuras ligadas ao egoísta(s) dirigente(s) que esquece(m) tudo
rédea solta, o ódio à lei, à regra, à disciplina Comum”. De modo que, hoje, até os mais Estado realizam visitas de trabalho aos dis- e enriquece(m), recebendo os impostos do
e gozando de liberdade absoluta amarrada, sensatos, são já forçados a reflectir, para rec- tritos: recolhem todos os sacos de arroz, fa- povo sem o dar nada de vvolta ou em troca. 
revelando ser Moçambique um Estado redu- tificar a coisa e compensar a ilusão ambiente. rinha, feijão, alho, cebolas, cocos, e mais, en- Com pena, quer parecer que o objectivo de
zido a uma série de administrações de inte- Ora, para os sucessivos governos da Frelimo tulham tudo nos voos das Linhas Aéreas de alguns dirigentes em exercício hoje é o de
resses à parte e de função muito pouco se- nunca lhes passou pela cabeça que todo o ser Moçambique e como são Suas Excelências, isolar ao povo, empobrecendo-o cada vez

ció
melhante à da polícia, que só aparece quando humano, independentemente da sua cor, re- muitas vezes nem sequer pagam pelo exces- mais, permitindo uma crescente desordem
há barulho.  ligião, tribo, nacionalidade, sexo, orientação so de peso e esperam que a dita companhia social a custa da existência duma classe de
sexual, filiação ideológica ou partidária,  só de bandeira pratique preços razoáveis para parasitas a viver à custa dos impostos deste. 
De facto o capitalismo ou o liberalismo que atinge o seu pleno desenvolvimento, quando transportar ao povo do Rovuma ao Maputo? Há que substituir os sapatos que o Estado
a Frelimo (com a sua actual falta de identi- enriquece as suas relações sociais, o que de Nem sonhar! O nosso bondoso povo doa os (fundado pela Frelimo em 1975) tem calçado
dade) formatou, tem sido fruto da corrupção certo modo prolonga a sua própria persona- seus parcos
cos produtos a quem tem mais e a dado que (nos últimos 43 anos de indepen-
desenfreada por uma casta de personalida- lidade. Estas relações, sem as quais o indiví- quem devia criar as vias de acesso que faltam
dência) todos os moçambicanos, incluindo
des que assumiu e assume posições chaves duo nada valeria, constituem para quem as para escoar os produtos e os mercados para
os sensatos que são membros do partido
no Governo e no Estado e lá vão afirmando possui, uma verdadeira riqueza. que os mesmos fossem comercializados...
que o  “Bem Comum” é fruto espontâneo da
liberdade, de que o Estado se deve ocupar o
menos possível, sob pena de estragar tudo.
Mas ao mesmo tempo na sua veia política
corre o socialismo! Um socialismo todo ele
geométrico com a “mania” da lei e do regu-
Toda a sociedade e tudo quanto condicio-
na objectivamente a felicidade individual: o
conjunto dos seres, homens, coisas, ou orga-
nizações sociais, que, pelas suas relações com
o indivíduo, lhe permitem normalmente o
acesso ao grau de desenvolvimento da actual
so
Essa tem sido a grande marca do socialis-
mo democrático e do capitalismo de Estado
corrupto que se vende aos eleitores moçam-
bicanos. Aliás, basta lembrarmo-nos do que
aconteceu na primeira República, onde to-
dos éramos iguais: por mais defeitos que se
que ainda suporta o governo, notam muitas
vezes, os sapatos serem usados ao contrário
mesmo em caso de extrema necessidade de
bem servir ao povo. Afinal é isso mesmo que
está a acontecer! O povo clama por socorro,
vive mal, tem falta de praticamente tudo e
os dirigentes prometem mundos e fundos,
lamento detestando as iniciativas privadas e civilização, tudo isto é que é considerado o lhe reconheçam, pelo menos Samora, assim
livres quando na verdade é sustentado por “Bem” de cada um e, por sua vez, o “Bem Co- como os nossos pais, colocava os seus filhos na verdade pouco ou nada fazem e acreditam
praticantes do capitalismo selvagem como mum” de toda a gente. nas escolas públicas e a educação tinha a que muito fizeram. Quem pode parar os ti-
um
apelidava Afonso Dhlakama, o Grande Lí- O “Bem Comum” por natureza tem de ser qualidade que hoje falta. Quem não se recor- gres de papel, adversários do “Bem Comum”? 
der.  rigorosamente indispensável, por ser o único da de que naquele tempo andávamos quase Os sensatos  dentro da própria Frelimo têm
E de corrupção em corrupção, aquela casta completo e suficiente à vida humana, ou não?  todos “juntos” nas longas bichas para com- uma obrigação moral de fazer a diferença. 
sempre entende que não há reforma possível No nosso contexto sócio-político e econó- prar pão nas cooperativas do povo? Aquelas O povo tem a oportunidade de mudar o
sem funcionários que, em nome do Estado, mico,, as empresas estratégicas como por bichas eram um autêntico ponto de encontro xadrez votando naqueles que pior do que o
isolados da nação, distribuam a pobreza, as exemplo a LAM, TDM, TVM, RM, Mcel, entre governados e governantes. Não que se país está, não deixarão. Todo aquele que ti-
doenças, os crimes, os acidentes ambientais EDM, Águas de Moçambique, entre outras tenha saudades de adquirir produtos fabri- nha medo da mudança, deve encher-se de
ou seja...o que for mau para o Povo! que o Governo gere deveriam ser parte do cados em série, apenas queria mostrar que o energia e ser na vida verdadeiro patrão do
Assim, quer se trate da família, da educação, nosso “Bem Comum” para que cada um de socialismo daquela época estava muito dis- seu destino: ignorar a todo aquele grupo que
da saúde, do trabalho e seus acidentes, quer nós atingisse um desenvolvimento pessoal tante do actual a que denomino socialismo desde 1975 promete e não cumpre e ir apoiar
da doença ou da morte, a Frelimo, o Governo sustentável. das dívidas inconstitucionais. a vitória dos que podem ser uma autêntica
de

e o Estado que dirige, entrincheirado por trás Todos nós deveríamos partilhar no nosso É importante que o equilíbrio social, o in- alternativa para o que há no círculo hoje. 
dos seus interesses, é que há-de fazer tudo! país do “Bem Comum”, ou seja, do conjun- terior da virtude, a paz e a concórdia entre
Mas vê-se logo que, num como noutro caso, to de circunstâncias
cunstâncias sociais indispensáv
indispensáveis à todos os moçambicanos, ou seja, a harmonia *Deputada e chefe da bancada da Renamo na
é sempre a mesma escravidão e demagogia conservação e à boa ordenação dos bens in- das relações humanas, seja posta justamente Assembleia da República

SACO AZUL Por Luís Guevane


io

Desejos à solta
D
ár

os principais partidos políticos absoluta é coisa boa para quem vence, mas oportunidade de dar voz à sua economia, na eleitorado. Descobriremos no momen-
de Moçambique emergem os com o tempo pode corromper o seu pró- região e no mundo. Há desejos à espera de to certo a cor do fantasma da fraude,
cabeças-de-lista já confirmados prio discernimento político. Moçambique concretização. se por alguma inconveniência aparecer.
ou aqueles ainda por confirmar. tem alguma experiência nesta matéria. O Esses desejos são incontáveis. No Sul de A compreensão poderá vir a ser neces-
oritos, nos seus partidos, podem
Os favoritos, verdadeiro problema não é ter disponível Moçambique, pelo menos nas cidades de sária para fundamentar a existência ou
gozar do mesmo crédito entre aqueles a maioria absoluta, mas sim servir-se da Maputo e Matola, já se discute ou se con- inexistência de tal fantasma. O mesmo
Di

que,, em última instância, decidem sobre mesma, negativamente. No Zimbabwe, à versa, com a emoção cada vez mais des- princípio servirá para Maputo. Há mes-
as suas vitórias. Dito deste modo cria a primeira vista, parece que o problema nunca controlada, sobre os candidatos propostos mo desejos à espera de concretização.
percepção de fraude. Não. Neste caso foi o partido no poder, mas sim Mugabe. O pelos partidos da oposição e pelo partido O desejo da maior parte dos países da
referimo-nos àqueles que votam livre- actual concorrente, Emmerson Mnangag- no poder. Parece que vamos ter uma campa- SADC é que a ZANU-PF e Emmer-
son Mnangagwa estejam em frente dos
mente,, àqueles que fazem o apuramen- wa, que quase era unha ou carne do outro, nha eleitoral interessante, tendo como focos
destinos do Zimbabwe, dentro daquilo
to livremente,, àqueles que divulgam os está mesmo desejoso da vitória por razões António Muchanga, que é cabeça-delista que defendem como estabilidade polí-
resultados reais. Referimo-nos, enfim, a históricas. Pode ser que ele, seja confirma- pela Renamo, Calisto Cossa, pela Frelimo tica. Mugabe deve estar a cuspir algum
um processo eleitoral limpo e com um do. Assim, a SADC volta ao normal na sua e actual edil da Matola, e Silvério Rongua- senilismo para o lado, depois do amargo
final credível. Este desejo, ao que parece, missão política de bem respirar. Se Nelson na, do MDM (Movimento Democrático de rapé palaciano que lhe foi dado a con-
sempre esteve nublado para não dizer Chamisa não vencer as presidenciais talvez Moçambique). Todos eles são muito que- sumir. Entretanto, como não tem “way”
adiado. Há desejos à espera de concre- o faça na segunda oportunidade. No Zim- ridos e/ou odiados. Cada um deles saberá até é perceptível a sua frustração. É que
tização. babwe a verdadeira vitória será mesmo a do como capitalizar o seu lado bom, partindo ao criar o partido confundiu isso com
Um salto de ocasião para o Zimbabwe início da democracia multipartidária. Lixa- do princípio de que não há vitórias ante- a sua própria criação. O maior desejo é
permite-nos perceber que o eleitorado da pela politiquice aureolada no medo ao cipadas. Mas, entre estes três, pelo menos que a democracia comece a se concreti-
confirmou o partido no poder. Maioria dito capitalismo, o Zimbabwe tem agora a dois estão entre as maiores preferências do zar, a sair vitoriosa.
SOCIEDADE
Savana 03-08-2018 21

,)&)!#55R555,)&)!#5555R5555,)&)!#5555R555555,)&)!#
Cabo Delgado
Lídia Machaieie

Multinacionais adoptam O Conselho de Administração da mediacoop


SA comunica com consternação o falecimen-
to da Sra. , mãe do Sr. Agos-
medidas contra insegurança
Lídia Machaieie

tinho Vuma, presidente da CTA, ocorrido no


dia 27/7/18 e cujo funeral se realizou no dia

o
31/8/18 na sua terra natal, no Chókwè.
Neste momento de dor, endereçamos à família

F enlutada as mais sentidas condolências.


ace à contínua insegurança

log
na província de Cabo Del-
gado, as multinacionais en-
volvidas na exploração de
gás natural estão a avançar com
iniciativas visando acautelar os Visite agora e mantenha-se informado,
seus interesses na região.
(integridade & independência)
Na sexta-feira da semana passada,

https://www.savana.co.mz

ció
o consórcio liderado pela italiana
ENI lançou um concurso para
a selecção de uma empresa de
transporte aéreo, que vai operar
dois helicópteros encarregues do
transporte de 12 passageiros, cada.
Agenda Cultural
De acordo com o anúncio, além
do transporte de pessoas e carga,
Cine-Gilberto Mendes
aéreo Everett Aviation, sedeado o Governo para a protecção das Sextas, Sábados, Domingos e Feriados 18h30
os helicópteros devem fazer ope-
rações de busca e resgate, tanto
em terra como no mar.
Em Maio, a multinacional norte-
-americana já tinha lançado con-
curso similar, assinalando que a
função primária do transportador
no Quénia.
A Anadarko terá chegado a acor-
do com o Governo moçambicano
para que os seus veículos e pessoal
passassem a contar com protecção
das Forças de Defesa e Seguran-
ça moçambicanas nas deslocações
so
pessoas e infra-estruturas críticas
do Estado moçambicano.
Negou que a empresa esteja a re-
ceber escolta militar.
Mais de 100 pessoas morreram
desde Outubro na onda de vio-
Apresenta a peça“
peça“My Love”
Maputo Waterfront
Todas Sextas, 19h
lência protagonizada por grupos
aéreo será a evacuação médica. entre as suas instalações no distri-
armados supostamente de inspi-
Jantar Dancante com Alexandre Mazuze
Realçava que a transportadora vai to de Palma e a capital provincial
ração
ão islâmica, que têm atacado Todos Sábados, 19h
um
assegurar o movimento ocasional de Cabo Delgado, Pemba.
de passageiros o Campo Pionei- Testemunhas contaram à Zitamar vilas remotas de alguns distritos
ro e Aeroporto Internacional de terem visto veículos da Anadarko de Cabo Delgado. Música com Zé Barata ou Fernando Luís
Pemba, aeródromo da Mocímboa Os ataques
ques têm também visado o
da Praia ou o Hospital de Dar-es-
entre Palma e Pemba escoltados
por militares. distrito de Palma, onde multina- Chefs Restaurante
-Salaam. Mas um porta-voz da Anadarko cionais que se preparam para pro-
O concurso da Anadarko foi gan- limitou-se a afirmar que a em- duzir gás natural liquefeito têm os
Todas Sextas, 19h Música ao vivo
ho pela companhia de transporte presa continua a trabalhar com seus acampamentos.
campamentos.
de
io
ár
Di
22
DESPORTO Savana 03-08-2018

Campeonato Nacional da Segunda Liga

Ao rubro e não recomendável aos cardíacos!


E
Por Paulo Mubalo

o

nquanto se espera pela to- Classificação actual
mada de medidas drásticas J V E D G
GM GS P
Têxtil de Púnguè 12 8 2 2 25 08 26
26
pela Federação Moçam- Match. de Mocuba 12 7 2 3 20 16 23
23

log
bicana de Futebol contra Fer. Quelimane 11 5 5 1 14 08 20
20
os prevaricadores nos campos de Pipeline da Maforga 11 6 2 3 12 09 20
20
Chingale
le 11 5 4 2 14 04 19
19
futebol, particularmente na zona Sporting da Beira 12 5 2 4 13 08 17
17
norte, o campeonato nacional da Est. Verm. da Beira 11 2 4 5 05 05 10
10
Divisão de Honra está ao rubro, Desp. Manica 8 2 1 5 08 21 07 
Benfica do Dondo 10 1 3 6 05 10 06
06
razão pela qual cada partida, sal- Desport. Tete 11 1 2 5 02 12 05
05
vo raras excepções, é à priori, de
desfecho imprevisível.

ció
Classificação actual
actual
Aliás, fazendo fé às palavras de J V E D GM GS P
Alberto Simango Júnior e Ana- Baía de Pemba 10 8 1 1 17 02 25
25
nias Coane, presidente da FMF Fer. Lichinga 12 7 2 3 13 07 23
23
Fer. Pemba 11 6 2 2 18 07 20
20
e LMF, respectivamente, os desa-
O campeonato nacional da Segunda Divisão está ao rubro Monapo e Benfica 12 6 2 3 15 06 20
20
catos têm dias contados. UD Ilha de Moç. 11 2 5 3 04 10 11
11
Sabe-se que a ministra da Juven- o Angoche Clube de Desportos, Angoche-Baía de Pemba(0-2)
Angoche 12 2 2 7 05 18 08
08
Desp. Pemba 11 2 1 7 09 18 07 
tude e Desportos, Nyeleti Mon- por duas bolas a zero. Desp. Pemba-Fer. Lichinga(0-1) Liga Desp. Cuamba 12 2 1 7 06 17 07
dlane, pediu aos actores e gesto- Na Zona Centro, as coisas não Liga Desp.. Cuamba-Monapo e
res do futebol a necessidade de
observância do fair-play.
Entretanto, o caso mais recente
de violência teve como protago-
nista três jogadores do Ferroviá-
rio de Pemba, os quais chegaram
a agredir a equipa de arbitragem,
se afiguram fáceis para o Têxtil
de Púnguè, líder da prova, tendo
em conta a ascensão meteórica do
Matchedje de Mocuba e do Pipe-
line da Maforga.
Na Zona Sul, Sebastião Sitoe,
Benfica(0-2)

ZONA CENTRO

Jogos em atraso
so
(1ª jornada da 2ª volta)

Fer. Quelimane-Desportivo de

Classificação actual


Desportivo
AD Macuácua
Fer. Gaza
Fer. I’bane
actual

J
12
12
12
12
V
8
8
6
6
E
3
3
3
2
D
1
1
3
4
GM
26
16
13
19
GS
01
03
07
13
P
27
27
27
27
21
21
20
20
que assumiu recentemente o co- Estrela Vermelha 12 5 4 3 10 07 19
19
numa cena que não faz lembrar o mando técnico do Desportivo de Tete (adiado) Clube Gaza 12 4 7 2 07 05 19
diabo. Maputo teve uma estreia feliz, Est. Verm. da Beira-Benfica do Águias Especiais 12 4 4 5 07 12 16
um
Académica 12 4 3 4 13 06 15
pois os alvinegros golearam, sem Dondo (adiado) ESFA FC 12 3 3 5 12 14 13
Renhido e imprevisível dó nem piedade, o Ntumbuluco, Resultados da 3ª jornada (2ª vol- UP Maxixe 12 2 3 7 10 20 09
Se na Zona Norte o Baía de por seis bolas a zero. ta) Clube da Manhiça 12 1 3 7 05 21 06
Ntumbuluco 12 0 4 8 01 21 04
Pemba caminha a passos largos Já a Associação Desportiva de Pipeline da Maforga-Têxtil de 
para a subida ao Moçambola do Macuácua, que partilha a lide- Púnguè (2-1)
próximo ano, tendo em conta o rançaa com o Desportivo, venceu a Chingale-Sporting da Beira(2-0)
Beir *O Desportivo de Manica não Desportivo-Ntumbuluco (6-0)
facto de ter dois jogos em atraso, Académica de Maputo, por duas Match. de Mocuba-Fer. Queli- viajou a Dondo Águias Especiais-Estrela Verme-
nas Zonas Sul e Centro a luta é bolas sem concorrência. mane(3-2) lha (1-0)
titânica. Resultados da 5ª Jornada (2ª vol- Desportivo de Tete-Est. Verm. da ZONA SUL AD Macuácua-Académica (2-0)
Na última ronda, isto a contar ta) Beira(1-1)
Beir Resultados da 1ªJornada (2ª vol- Clube da Manhiça-Clube de
para a zona norte, o líder Baía de Fer. Pemba-UD Ilha de Moç (4- Benfica do Dondo-Desportivo de ta) Gaza (0-0)
de

Pemba venceu categoricamente 0) Manica*


Manic ESFA-UP Maxixe (3-2) Fer. Gaza-Fer. Inhambane (2-1)

Moçambola
Clubes da capital vão introduzir
Jornada manchada
Clubes da capital vão introduzir

xadrez
io

por actos de violência


A
Federação Mo- clubes podem ajudar ainda mais canismos de controlo e regu-
çambicana de Xa- na massificação e crescimento do lamentação da actividade.
ár

drez está a desen- xadrez”. A 28ª jornada do Moçambola foi manchada por actos de
“Nós não os conhecemos e
volver contactos Num outro desenvolvimento, violência protagonizados alegadamente por adeptos e sim-
queremos uniformizar a for-
com algumas colectividades esclareceu que a Academia de patizantes do 1º de Maio, contra os jogadores do Textáfrica.
mação, ao mesmo tempo que Informações ainda por confirmar indicam que os prevari-
desportivas do país para Xadrez da Matola se propõe a
pretendemos que as escolas cadores chegaram a banhar os jogadores do Textáfrica com
que, a curto e médio pra- oferecer 500 (quinhentos) tabu-
leiros para os clubes, empresas ou públicas pratiquem o xadrez água suja e salgada, com a justificação de que os fabris do
zos, possam introduzir esta
Di

entidades que pretenderem aco- e tornem-se clubes”, afirmou. Planalto recorrem aos curandeiros para ganhar as partidas
modalidade no seu seio seio. que disputam. Triste sina a nossa!
lher, massificar e dinamizar esta Anotou que o convite para a
Entre os clubes já contac-
modalidade. criação de clubes é extensivo
tados contam-se o Ferro- Resultados da 28ª jornada
Sabe-se que a FMX está preocu- não só aos clubes tradicional-
io, Maxaquene, Estrela
viário,
pada com a proliferação de pro- mente conhecidos, mas a ou-
Vermelha, Munhuanense Desportivo de Nacala, 1 - Ferroviário de Maputo,0
fessores que ministram aulas de tras instituições ou empresas,
Azar, Mahafil, Matchedje, UP de Manica, 0 - Costa do Sol, 0
xadrez nas escolas privadas, sem como bancos.
entre outros, segundo apu- que tenham passado por uma ENH,0- Ferroviário da Beira, 0
ramos de Domingos Lan- De referir que a federação 1º de Maio, 1 - Textáfrica, 0
formação. Através de um ofício,
ga, presidente da FMX. assinou um acordo com o Sporting de Nampula, 0 - Ferroviário de Nampula, 2
a federação manifestou a preo-
cupação aos Ministérios da Ju- Ministério da Educação e Incomati, 2 - Liga, 0
A fonte observou, ainda, ventude e Desportos, assim como Desenvolvimento Humano
que no país existem muitos da Educação e Desenvolvimento visando a introdução, nos ins- O Ferroviário de Maputo comanda a tabela classificativa
atletas que estão a preci- Humano, na esperança de que titutos de formação de pro- com 38 pontos, seguido pela Liga e Textafrica, ambos com
sar de clubes. “Julgo que os estas duas instituições criem me- fessores, de xadrez. 34 pontos, e Ferroviário de Nampula e Chibuto, com 32.
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DESPORTO
Savana 03-08-2018 23
o
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um
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24
CULTURA Savana 03-08-2018

“Tenho reconhecimento fora do país”


O fotógrafo Moçambi-
cano Mário Macilau
A Cipro Group é uma empresa
de construção civil, que inaugu-
forma colaborativa e artística”,
frisa o fotógrafo.

o
esteve mais uma vez rou o seu complexo sede na Zona Mário Macilau é um artista mul-
em Luanda, capital Especial Económica (ZEE) de tidisciplinar, nascido em Mapu-
Angolana, até dia 30 de Julho, a Viana em Luanda, em 2014. to, Moçambique, e, actualmente,
participar num projecto de au- A colaboração da Cipro com o vive entre Lisboa, cidade do Cabo

log
toria pessoal, a pedido da Cipro fotógrafo Mário Macilau tem e Maputo. Iniciou o seu percurso
Group e de Arpino Legato. como motivação o respeito e a na fotografia em 2003 e profissio-
reacção internacional ao seu tra- nalizou-se em 2007, quando tro-
Segundo o fotógrafo “não é pela balho, que ao provocar emoções cou o telemóvel da sua mãe pela
primeira vez que vou para Ango- sensoriais junto do público, tem sua primeira máquina fotográfica.
la, tenho lá ido duas a três vezes ulando um interesse que
estimulando A sua especialidade são projectos
por ano e quase sempre a traba- origina oportunidades de cola- de longa duração com foco nas
lho, é uma tristeza ter de dizer boração como esta, um pouco por condições ambientais e sociais
que, infelizmente, tenho mais re- todo o mundo. O projecto é um de Moçambique, bem como na

ció
conhecimento fora do meu país. processo de aprendizagem para complexa realidade do mercado
Em Moçambique julgo que tenho Mário Macilau
superar limites colocados. “Este de trabalho na região.
pessoas que admiram o que faço, projecto é muito desafiante, gosto O trabalho de Macilau tem sido
mas com ausência de considera- diversos actos relacionados com aponta Mário Macilau. de aprender e ultrapassar os meus reconhecido com prémios e é,
ção, respeito e reconhecimento nossos artistas de grande renome Trata-se de um processo de pro- limites e os desafios que me são regularmente, apresentado em
não como favor ou uma obriga- e enquanto isso nós, os da nova dução fotográficaa que envolve a colocados. Este projecto permite- exposições individuais e conjun-
ção, mas porque o que tentamos geração, temos de aproveitar as pré-produção, captura e a edição -me pensar num conjunto de tas tanto no seu país de origem
fazer merece uma força local que oportunidades que nos surgem final de um espólio que será usa- elementos visuais que, de forma como no estrangeiro tendo já via-
uma simples admiração temporá-
ria. Acredito que vai mudar um
dia apesar de ter testemunhado já
pelo mundo fora para melhor
representar o nosso povo. Esta
é uma oportunidade para tal”,
so
do pelas duas instituições portu-
guesas em parceria
ia com identida-
de moçambicana M consulting.
sistêmica, representem nomes,
ideias, logos, marcas, produtos, a
empresa ou um serviço, de uma
empr
jado para mais de trinta países na
África, Europa, Américas e Asia.
A.S

“Mundo grave” de Moçambique com Z de Zarolho


um

Pedro Pereira Lopes


F oi lançado, recente-
mente, o livro inti-
tulado “mundo gra-
ve”, de Pedro Pereira
foi instituído em 2017 pela
Imprensa Nacional-Casa
da Moeda (INCM), com
o apoio do Camões, dan-
O escritor Manuel Mu-
timucuio lançou re-
centemente no Centro
Cultural Brasil-Mo-
çambique (CCBM), o seu se-
gundo livro intitulado Mo-
çambique com Z de Zarolho. A
socialmente – se vê interrompida
pela chegada de uma nova língua
oficial do país, o inglês.
Chancelado pela Editorial Fun-
dza, o livro, de acordo com o
autor, é inspirado na “transfor-
mação linguístico-cultural que
Manuel Mutimucuio nasceu em
Maputo, em 1985, mas teve os
seus anos formativos na Beira.
É doutorando em Governação e
profissional de desenvolvimen-
to, todavia, na escrita literária
encontra um espaço de refle-
Lopes, obra vencedora da do corpo à sua missão de
primeira edição do Prémio promoção e preservação da apresentação esteve a cargo de se assiste um pouco por todos os xão criativo sobre os desafios
Jorge Ferrão, reitor da Univer- países de língua e expressão por- da construção do Moçambique
de

Literário INCM/Eugénio tuguesa. Além de


língua portuguesa.
Lisboa, no Camões – Cen- procurar incentivar a cria- Pedag
P
sidade Pedagógica. tuguesa”. contemporâneo. Recentemente
tro Cultural Português, ção literária moçambicana, Para Mia Couto, Manuel Muti- esteve no Brasil a participar no
pólo da Beira. através da edição das obras Trata-se de um romance que mucuio, nesta nova obra, reafir- Festival Literário de Poços de
Depois das duas obras dis- distinguidas e da atribuição descreve o dilema de um empre- mou a sua capacidade em “ cons- Caldas (Flipoços 2018), onde
tinguidas na primeira edi- de 5 mil euros ao vencedor, gado doméstico, Hohlo, que se vê truir uma história que fala de apresentou a sua obra de estreia
ção do Prémio Literário o Prémio presta ainda home- desamparado em um universo de uma nação que luta para emergir “Visão” (2017), a qual disseca os
INCM/Eugénio Lisboa nagem à figura de Eugénio becos sem saídas, onde sua úni- das cinzas e do caos”, colocando- contornos da ajuda internacional
– “mundo grave”, de Pedro Lisboa, enquanto cidadão e ca esperança alcançar o domínio -se assim entre as “ importantes em Moçambique.
Pereira Lopes (obra vence- homem de cultura nascido completo da língua portuguesa vozes da nova geração de escri-
io

dora), e Bebi do Zambeze, Moçambique.


em Moçambique como possibilidade de ascender tores moçambicanos.” A.S
de António Manna (men- Pedro Pereira Lopes nasceu

Seminário sobre musicoterapia


ção honrosa) terem sido na província da Zambézia,
apresentadas no Camões – em 1987, e estreia-se, as-
Centro Cultural Português sim, no romance. Venceu os
ár

A
em Maputo,, no dia 17 de prémios “Lusofonia” (2010),
Abril, a obra vencedora ago- “Maria Odete de Jesus”
ra foi apresentada na cida- (2016) e “Eugénio Lisboa” ssociação IVERCA musicoterapia e do teatro para A intervenção do projecto na
de da Beira pela Professora (2017). É membro da As- em parceria com a estimular processos particulares Mafalala baseia-se numa abor-
Doutoraa Maria do Rosário sociação dos Escritores Mo- AVVI - Associação de comunicação verbal e não- dagem preventiva em relação às
Amaral. çambicanos e é pesquisador e Vanghano Va Infule- -verbal. drogas, abusos sexuais e outros
Di

O galardão, destinado a tra- docente no Instituto Supe- ne e as organizações italianas O projecto tem em vista, por ou- comportamentos desviantes que
balhos em prosa inéditos rior de Relações Internacio- - Diapason e Antoniano Onlus tro lado, o incremento da apren- crianças e adolescentes possam
de autores moçambicanos, nais, em Maputo. A.S com o apoio da Regione Emília dizagem, potenciar a memória, ser vítimas.
Romagna, realiza no próximo autonomia, capacidade expressi- Esta acção tem como grande
dia 07 de Agosto de 2018, entre va e consciência de si nas crian- inovação a abordagem de téc-
as 14:00 e às 17:00h, no Camões ças. O projecto é desenvolvido nicas de psicologia associada ao
trabalho, o facto de estar inseri-
– Centro Cultural Português, na cidade de Maputo, concre-
Anuncie a sua marca, produto e serviços, na da pela primeira vez numa es-
em Maputo, um seminário so- tamente no bairro da Mafalala,
cola primária local Unidade 23
SAVANA FM . Proporcionamos para si pa- bre musicoterapia. pela IVERCA em parceria com
e ainda por usar instrumentos
cotes promocionais, contacte-nos através de: a AVVI - Associação Vanghano moçambicanos de base tradicio-
84 1440048, 82 8944278 ou ainda através do O seminário está integrado no Va Infulene e duas organizações nal, enaltecendo o vasto patri-
projecto Armoniosamente, uma italianas - Diapason e Antonia- mónio musical do país.
e-mail: radiosavana100.2@mediacoop.co.mz
abordagem educativa não for- no Onlus e apoio da Regione
SAVANA 100.2 FM mal que prevê a utilização da Emilia Romagna. A.S
NOVA GAF DA FRELIMO

Dobra por aqui


SUPLEMENTO HUMORÍSTICO

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CO DO SAVANA

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Gala de Angariação de Fundos
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Incluímos os 2 gêneros para não parecermos machistas
Savana 03-08-2018 27
OPINIÃO

Abdul Sulemane (Texto)


Naita Ussene (Fotos)

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Não há explicação

log
N
os últimos dez anos, este foi um dos poucos em que se assistiu uma mi-
gração massiva de membros de outros partidos para a Renamo. O normal
era o inverso. Como continuamos na janela de transferências de inverno,
algo fica por descortinar nesta conversa amena entre Ivone Soares, chefe
da bancada parlamentar da Renamo, e Prakash Ratital, antigo PCA do Moza

ció
Banco.
Por força de sanções aplicadas pelo Xerife de Washington, no intricado dossier
que culminou com a intervenção do Moza pelo banco central, Ratilal está inter-
dito de exercer funções de gestão em instituições de crédito e sociedades finan-
ceiras no país, por um período de dois a três anos. Com o aproximar das eleições
do próximo ano, quem sabe se não seria uma mais-valia tê-lo do lado da Perdiz
para ajudá-la nos serrados debates a nível da Comissão de Plano e Orçamento da
Assembleia da República, nas discussões da Conta Geral do Estado ou mesmo no
Orçamento do Estado. O futuro é mesmo imprevisível.
A crónica de Fernando Lima, publicada na última edição do SAVANA, na qual
desvenda que na sua mítica viagem a Matchedje em 1977, não encontrou nen-
hum vestígio que identificasse o local como palco do II Congresso dos camaradas.
Sublinhou que nem sequer viu o famoso tronco da pouse de Eduardo Mondlane
e Samora Machel, no decurso do congresso em 1968, entre outros o que lhe valeu
título de apóstolo da desgraça. Não é de espantar que o homem que a história
oficial do país atribui a autoria do primeiro tiro em Chai, Alberto Chipande, esteja
so
a exigir explicações terra a terra perante um sorriso soslaio da Ornila Machel, filha
do fundador da República de Moçambique.
Apesar do regime do dia, acolitado por uma certa imprensa, insistir que o tronco
um
é o tal de 1968, ao cidadão atento persistem dúvidas da possibilidade da sua ex-
istência num local como aquele durante mais de 50 anos, exposto a chuvas, calor,
cacimba e humidade todos os dias, sem deixar de lado as populações que por lá
procuram lenha. Se perguntar não ofende, qual é o tempo de vida de um tronco
abandonado num espaço como aquele?
A chegada de Nini Satar no solo pátrio, após a sua detenção e repatriamento em
Tailândia, agitou os escribas que por nada queriam perder aquele momento no
aeroporto de Mavalane. Polícias burocratas que não entendem esta nobre profissão
não faltaram que pretendiam desviar os jornalistas para o SERNIC de modo que
não testemunhassem o momento sua saída. Mas como o escriba só acredita vendo,
graças à persistência conseguiram capturar as imagens do jovem que desafiou o
de

Estado moçambicano.
Estas situações fizeram com que Paulo Sousa, PCE do BCI, procurasse saber de
Helena Khida, vice-ministra do Interior, como situações dessas acontecem. Quem
aproveitou o caso para dar uma risada foi Hermenegildo Mulhovo e Caifadine
Manasse.
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À HORA DO FECHO
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crita, radiofónica, televisiva incluin- EPPEFDSFUPPSBFNWJHPS QBSBBSF- DVTUBEPJTNJMIÜFTEFNFUJDBJT EBSÈ-
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EJPUSÐTNJMIÜFT UFMFWJTÍPRVBUSPNJ QSPWÓODJBEPTDBSWÜFTOÍPUFWFNFMIPSTPSUF3FTUBTBCFSTFPFOHFOIFJSPP
na acreditação de jornalistas corres- EFNJMBVNNJMIÍPEFNFUJDBJT MIÜFTFQBSBNVEBOÎBEPQSPQSJFUÈSJP WBJJOUFSSPHBSTPCSFPTDPSUFTFTDBOEBMPTPTEFNBEFJSBOLVMBRVFQBSFDFNTFS
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Savana 03-08-2018 1
EVENTOS

EVENTOS
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o
BNI abre primeira agência fora da capital

log
e que contribuem para o processo Financiamento ao Agronegócio e
de desenvolvimento sustentável Empr
Empreendedor
Empreendedorismo.
de Moçambique e dinamização O FAE tem por objectivos pro-
es empresariais.
dos sectores mover a melhoria da cadeia de
No acto da abertura nesta segun- valor de determinados produtos
eira, Nyusi destacou o papel
da-feira, nacionais, considerados estratégi-

ció
fundamental do BNI na criação cos, nomeadamente arroz, feijão,
de condições para o crescimento batata reno, hortícolas e produ-
da economia e elogiou a sua ac- tos avícolas, de modo a permitir
tuação. o reforço da disponibilidade dos
“O BNI é um banco nacional. mesmos ao nível da região do
Tem estado a fazer muito bem o
Vale do Zambeze em particular,
seu papel de financiar projectos
bem como a nível do mercado na-
de desenvolvimento. Continuem
cional em geral; e, por outro lado,

so a evoluir, devagar, paulatinamen-


te, mas seguros. O mais impor-
tante não é se espalharem de uma
só vez, mas resolver problemas”,
referiu Nyusi no seu discurso.
Por seu turno, o PCA do BNI,
estimular o empreendedorismo
na área do agronegócio.
No último exercício, o BNI regis-
tou um lucro líquido de cerca de
1.071 milhões de meticais, o que

O
Tomás Matola, precisou que o permitiu ao banco pagar dividen-
primeiro passo da nova agência dos ao Estado nos últimos quatro
Banco Nacional de In- moçambicano, acaba de abrir, em visita de trabalho àquele ponto anos, no valor global de 120 mi-
foi estabelecer uma parceria com
um
vestimento (BNI), cons- Tete, a sua primeira agência fora de Moçambique.
ambique.
a Agência de Desenvolvimento lhões de meticais. O banco tem
tituído em Junho de da capital numa cerimónia diri- O BNI, 100% estatal, está voca- do Vale do Zambeze, da qual re- um rácio de solvabilidade de 32%,
2010, como um banco de
gida por Filipe Nyusi, Presidente cionado para o financiamento de sultou a criação de uma linha de contra o mínimo regulamentar de
desenvolvimento e investimentos da República, que se encontra em projectos apostados na inovação financiamento designada FAE – 9%.

Serviço de saúde ganha mais 350 técnicos superiores


O Instituto Supe- para a necessidade de mostrarem disseminadores da mensagem de dos familiares que ao longo do tras doenças relacionadas”,
de

rior de Ciências de compromisso e amor à profissão, prevenção de doenças e promo- processo formativo sempre deram exortou Manguele.
Saúde de Maputo trabalhando com qualidade e em ção da saúde. o seu contributo para o sucesso da Já a representante dos gra-
(ISCISA) graduou, qualquer ponto do país onde, Por sua vez, o representante do caminhada. duados afirmou que estão
na passada sexta-feira, 350 eventualmente, forem colocados. Ministér
Ministério da Saúde (MISAU), Assim, como desafios, Manguele, preparados e assumem o
técnicos superiores de saú- Na sua intervenção, Sithole ape- Paulino Rodriguez, encorajou os um antigo ministro da Saúde na compromisso de cumprir
de. Trata-se de profissionais lou aos graduados para que con- recém formados, solicitando-os a administração Guebuza, apontou todas as missões que lhes
das áreas de administração e tribuam com toda a sua capacida- serem humildes no atendimento a necessidade de os graduados forem confiadas no respeito
gestão hospitalar, anatomia de de modo a garantir uma saúde da população e prestando serviços contribuírem com todo o seu sa- à profissão que escolheram,
patológica, enfermagem ge- cada vez mais presente e cada vez humanizados, particularmente ber e entrega na redução da mor- trabalhando com respeito e
io

ral, enfermagem pediátrica, mais qualitativa a favor das popu- nos distritos. talidade materna, infantil e dos dignidade ao serviço da so-
enfermagem de saúde Ma- lações, dignificando, deste modo, Rodriguez recordou aos licencia-
riscos de desnutrição crónica, não ciedade e fazer valer o Slo-
terna, fisioterapia, psicolo- a escola na qual foram formados. dos que devem apresentar como
se esquecendo ainda de ajudar na gan do MISAU “ O NOS-
gia clínica, nutrição, terapia Ana Rita Sithole, deputada e foco a necessidade de assegurar
prevenção de doenças transmis- SO MAIOR VALOR É A
ocupacional, terapia da fala, membro da Comissão Política saúde de qualidade às zonas re-
síveis como o HIV-SIDA, entre VIDA”.
ár

saúde públicaa e ainda da área da Frelimo, o partido governa- cônditas do País, tendo em conta
outras. Esta é a XI cerimónia de
mental, aproveitou a ocasião para, o grande défice que ainda se as-
de tecnologia biométrica e “Contribuam activamente para a graduação realizada pelo
também, felicitar o corpo docente siste nesses locais do extenso ter-
laboratorial. redução da mortalidade materna, ISCISA desde a sua criação
pelo esforço empreendido du- ritório nacional.
rante a formação dos 350 técni- Enquanto isso, o director-geral infantil e dos riscos de desnutri- no ano de 2004 e, até agora,
A cerimónia de graduação cos super
superiores de saúde. Aliás, é do ISCISA, Alexandre Mangue- ção crónica. Contribuam para foram colocados no mer-
foi dirigida pela Presiden- redução das doenças transmissí- cado mais de 900 profis-
Di

também o esforço do corpo do- le, apelou aos graduados para que
te do Conselho Geral do cente, associado à entrega dos dignifiquem o seu novo estatuto veis, em particular o HIV-SIDA, sionais do sector da saúde,
ISCISA, Ana Rita Sithole, graduados, que vai permitir que académico e profissional, da insti- e das doenças preveníveis como parte dos quais já em exer-
que apelou aos graduados estes últimos sejam verdadeiros tuição que os formou, assim como a tuberculose, a malária e ou- cício. (Cléusia Chirindza)
2 Savana 03-08-2018
EVENTOS

Empossados novos directores TDM-mCel


N
ovos directores de função Na ocasião, o presidente do Con- de um processo de reestruturação
e regionais foram empos- selho de Administração da TDM- e fusão de empresas, tendo, por
sados nesta terça-feira na -mcel, Mahomed Rafique Jusob, isso, apelado para uma incondicio-

o
Telecomunicações de Mo- referiu que o processo de selecção nal dedicação e entrega por parte
çambique (TDM) e Moçambique dos novos directores foi conduzido dos empossados.
Celular (mcel), no quadro de rees- em estrita observância aos princí- “Os desafios são grandes, mas o
truturação e fusão das duas empre- pios de transparência e abertura e maior é connosco próprios. É a

log
sas. Os novos directores passam a em coordenação com os comités entrega inequívoca e incondicio-
fazer parte da nova estrutura orgâ- das duas empresas. nal ao objectiv
objectivo que foi definido
nica transitória. Os quadros ora empossados vão para a reestruturação e fusão das
dar suporte ao Conselho de Ad- duas empr
empresas. Vamos seguir o ca-
São, no total, treze directores, se- ministração no processo de rees- minho de revolução e transforma-
leccionados através de um processo truturação e fusão da TDM e da ção permanente, dentro das boas
independente, conduzido por um mcel, virado para a defesa dos tra- regras de gestão, virada para a me-
painel constituído por quadros da balhadores, dos interesses das duas lhoria contínua da nossa eficácia”,
TDM-mcel bem como por con- instituições e da nação. disse o presidente do Conselho de

ció
vidados provenientes de diversas Sistemas de Informação), Pedro zação), Aurélio Matavel (director Por isso, “identificámos quadros Administração da TDM-mcel.
empresas e instituições de renome Gil (director Técnico), Carla Mar- de Negócios), Alexandre Buque com qualidade, talento e outras “O compromisso deste Conse-
nacionais e estrangeiras. Uma ope- ra (directora de Contabilidade e (director da Unidade de Procu- características, não só de carácter lho de Administração é com a
ração idêntica aconteceu na Elec- Finanças), Samuel Mandlate (di- rement e Gestão de Contratos), técnico, mas também de carácter boa gestão, a liderança dinâmica
tricidade de Moçambique (EDM), rector de Planeamento e Finanças Arnaldo Mateus (director da Uni- humano, com integridade e probi- e a transparência nos processos”,
outra empresa pública que passou Corporativas), António Faria (di- dade de Wholesale, Interligação e dade reconhecidas, que vão ajudar acrescentou Mahomed Rafique
por reformas profundas dirigidas rector de Logística e Serviços Ge- Roaming), Celso Ferreira (director a levar a cabo a transformação e Jusob, que disse contar com qua-
por Mateus Magala. rais), Nelson Chacha (director de Regional Sul), Bonifácio Raposo fusão das duas empresas”. dros qualificados e empenhados
Os novos directores da TDM-
-mcel são Luís Pililão (director de
Marketing), Guilherme Muchan-
ga (director de Pessoal e Organi-
so
(director Regional Centro) e Jusab
Esmail (director Regional Norte).
Num outro desenvolvimento, o
PCA reconheceu a complexidade
em desenvolver a TDM-mcel e
servir a nação.

Lançada radionovela sobre saúde familiar


A Fundação Universitária tamos a atingir os objectivos para ditas”.
um
para o Desenvolvimen- os quais nos propusemos”, consi- Já os representantes da USAID
to da Educação (FUN- derou Lourenço do Rosário, refe- e da Johns Hopkins University,
DE), através do Centro rindo que a FUNDE tem actua- Júlio Machava e Patrick Devos,
de Excelência em Comunicação do em diversas vertentes na área respectivamente, disseram espe-
para a Saúde (CECS), lançou, da saúde, com o apoio de vários rar que a radionovela contribua
semana passada, a quarta edição parceiros, dentre os quais o Mi- para a mudança de comporta-
da radionovela “Fatias da Vida”, nistério da Saúde (MISAU). mento no seio das comunidades.
uma série que aborda diversos te- Na ocasião, a representante do O projecto RUMOS, no âmbito
mas ligados à saúde familiar, tais MISAU, Natércia Monjane, afir- do qual foi produzida esta no-
como o planeamento familiar, mou que a radionovela “Fatias da vela radiofónica, visa apoiar os
aconselhamento e testagem vo- Vida” vai contribuir para a educa- esforços nacionais de melhoria
de

luntária do HIV, nutrição, cuida- ção da população moçambicana da capacidade de desenhar, im-
dos pré-natais, saúde da criança, sobre vários assuntos relativos à plementar, monitorar e avaliar
entre outros. Anita) que, juntos, enfrentam di- Rádio (97.1FM), foi concebida área da saúde. intervenções estratégicas de co-
ficuldades e ajudam-se a resolver para ajudar as comunidades a en- Por isso, acrescentou Natércia municação para a mudança de
A radionovela, produzida pelo e ultrapassar problemas relacio- contrar formas de resolver muitos Monjane, “contamos com a vossa comportamento.
CECS no âmbito do projecto nados com a saúde familiar. dos problemas que enfrentam na colaboração na produção de mais A iniciativa cobre diversas áreas
RUMOS, em parceria com a Jo- Na cerimónia de lançamento, área da saúde, como são os casos programas sobre outros temas ligadas à saúde, nomeadamente
hns Hopkins University e com Lourenço do Rosário, presiden- da desnutrição, o HIV, entre ou- na área da saúde, dando maior malária, planeamento familiar,
financiamento da USAID, retrata te da FUNDE, explicou que a tros. primazia ao uso de línguas lo- nutrição, água e saneamento,
io

a vida de três casais (Alfinete e radionovela “Fatias da Vida”, a “O facto de estarmos a lançar a cais, que são as que mais chegam aconselhamento e testagem para
Kiwanga, Juma e Fátima, Flávio e ser transmitida pela Politécnica quarta edição demonstra que es- àquelas comunidades mais recôn- o HIV, entre outras.
ár

MEF capacita quadros do INSS


C erca de sessenta quadros actos de contratação, bem como Central de Recursos Humanos
Di

do Instituto Nacional a planificação em contratação pú- do INSS, os funcionários, nas


de Segurança Social blica. A capacitação enquadra-se suas acções, devem guiar-se por
(INSS), provenientes de no plano de actividades do INSS princípios éticos e deontológicos
todo o País, foram capacitados para o ano 2018. tendo como fim a satisfação do
esta semana, na cidade de Ma- Intervindo na cerimónia de aber- utente do Sistema de Segurança
puto, em matérias de contratação tura, o chefe do Departamento Social Obrigatória:
pública. A capacitação foi levada
Central de Recursos Humanos “A capacitação visa, igualmente,
a cabo por quadros do Ministério
do INSS, Daniel Clemente, re- assegurar o processo de descon-
da Economia e Finanças (MEF)
feriu que a capacitação tem em centração de procedimentos de
e da Unidade Funcional de Su-
pervisão das Aquisições (UFSA). vista a melhoria, por parte dos contratação do nível central para
Durante a formação, que termi- funcionários, do desempenho as delegações provinciais, o que
(MITESS), foram abordados, en- dalidades de contratação, a ges-
nou na passada sexta-feira, na no que diz respeito às acções de irá concorrer para a simplificação
tre outros temas, os fundamentos tão de contratos, os critérios de contratação de bens e serviços do de procedimentos e a racionali-
qual também participaram qua-
dros do ministério do Trabalho, e o quadro legal de contratação avaliação de concorrentes, a ética Estado. zação dos recursos”, acrescentou
Emprego e Segurança Social pública, o regime jurídico e mo- e a deontologia profissional nos Para o chefe do Departamento Daniel Clemente.
Savana 03-08-2018 3
EVENTOS

Moza promove BCI chega a Chifunde


Sustentabilidade
O
Presidente da República, Auade, e o Presidente da Co- bém trazer melhorias na presta-
Filipe Nyusi, testemu- missão Executiva do BCI, Paulo ção de serviços às populações dos

Ambiental
nhou, nesta terça-feira, Sousa, simbolizaram o acto de povoados de Angónia e Macanga.

o
ao lançamento da pri- lançamento, numa cerimónia que Refira-se que, quando esta uni-
meira pedra para a construção da contou, entre outras personalida- dade de negócios estiver opera-
agência do Banco Comercial e de des, com a presença do ministro cional, o BCI apresentará o seu
Investimentos (BCI), no posto nono balcão no âmbito do pro-

log
das Finanças, Adriano Maleiane,
A escola secundária Mateus participar do evento, disseram administrativo de Mualazi, dis- do ministroo da Terra, Ambiente grama “um distrito, um banco”.
Sansão Muthemba, em Mapu- para dar uma mensagem aos trito de Chifunde, província de Deste programa fazem parte as
e Desenvolvimento Rural, Celso
to, acolheu, no último sábado, o alunos, mas eu é que acabei por Tete. A acção insere-se no âmbi- agências do BCI, já em funcio-
Correia, de membros do governo
lançamento do projecto “Arte e receber a mensagem, que é de namento, de Balama (Cabo Del-
to do Projecto “Um Distrito um local, líderes comunitários e a po-
Sustentabilidade”. Trata-se de transmitir às pessoas a importân- gado), Chemba (Sofala), Guro
Banco” lançado pelo Chefe de pulação local.
uma iniciativa inserida no âmbi- (Manic Mabote (Inhambane),
(Manica),
cia da preservação do meio am- Estado, e que tem como objecti- Para além de abranger a popula-
to do programa responsabilida- Maúa (Niassa), e em construção
biente, pois a mudança começa vo dotar todos os distritos do país ção do distrito de Chifunde, esti- de Muidumbe (Cabo Delgado),
de do Moza Banco, com vista a
por nós, na nossa casa, no nosso de cobertura bancária até ao final mado em mais de 100 mil habi- Cheringoma (Sofala), Molumbo

ció
promover a educação cívica am-
bairro”, enalteceu Sheu Han, um de 2019. tantes, devido à sua proximidade, (Zambézia) e esta de Chifunde
biental, com destaque para a reu-
tilização e reciclagem de papel e dos padrinhos da iniciativa. O governador de Tete, Paulo a futura agência bancária vai tam- (Tete).
outros utensílios nas escolas.
Na ocasião, o director de respon-
sabilidade social do Moza Ban-
co, Adam Yussof, destacou a im-
portância de se contribuir para a
preservação do meio ambiente
através desta campanha de sen-
sibilização destinada aos jovens e
adolescentes.
“Estamos satisfeitos em poder
partilhar o conceito de susten-
tabilidade ambiental com esta
so
camada. Com esta iniciativa, en-
quadrada na cidadania empresa-
um
rial do Moza, mostramos que é
possível reutilizar materiais des-
cartados para algum fim impor-
tante”, afirmou.
“O desafio é levar essa cons-
ciencialização a cada vez mais
pessoas, pois acreditamos que se
cada um de nós produzir menos
resíduos sólidos, reutilizar e re-
ciclar os existentes, teremos um
ambiente saudável e um mundo
de

do qual podemos orgulhar-nos”


acrescentou.
Por sua vez, o director da Escola
Secundária Sansão Muthemba,
Ernesto Ngomane, afirmou: “os
nossos alunos estão satisfeitos
e motivados por fazerem par-
te desta iniciativa, acredito que
tenham assimilado os conheci-
io

mentos partilhados sobre a sus-


tentabilidade ambiental e espero
que o apliquem no seu dia-a-dia.
O material produzido será afixa-
do em diferentes áreas da escola,
ár

para servir de ensino aos actuais


e futuros alunos da nossa insti-
tuição”.
Os alunos, que sob orientação do
artista plástico, Titos Pelembe,
transformaram panfletos, car-
Di

tazes e outros materiais doados


pelo Moza, em obra de arte, pro-
metem replicar o que aprende-
ram nas suas comunidades.
unidades.
“Eu sabia que era possível trans-
formar lixo em obra de arte, mas
não dava importância porque não
tinha muita informação, de hoje
em diante mudarei de compor-
tamento, graças a esse workshop
promovido pelo Moza”, enalte-
ceu Inácia Cumbana, uma das
alunas.
“Estou emocionado porque
quando convidaram-nos para
4 Savana 03-08-2018
EVENTOS

Instituições de TEDx promove debate para


pesquisa desafiadas mudança social
O
“Acreditamos nós que desta

D ecorreu, no último sába- volta do minimalismo e poten- DxKaMpfumo quer ser esse es-

o
Governo moçambi-
cano defende que as maneira estaremos a incentivar do, mais uma sessão do cial de desenvolvimento do país. paço”, disse.
instituições de ensi- a interacção entre as institui- TEDxKampfumo, uma O tema deste ano, “A Volta do Por sua vez, Leonor Gomes, re-
no e de investigação ções de ensino, investigação e conferência jovem or- Xirico”,
”, evocando a necessidade presentante da seguradora Fide-

log
devem usar devidamente as o sector produtivo de modo a ganizada para partilhar ideias e de os moçambicanos
anos se reunirem lidade, um dos parceiros da ini-
capacidades técnicas e os re- promover a inovação”, referiu construir reflexões para mudan- outraa vez em volta de uma ideia ciativa, referiu que a empresa se
cursos humanos que possuem Laice. ças sociais em Moçambique. ou objectivoo comum que reafirme associa, uma vez mais, a projectos
para promover a transferên- Laice acrescentou ainda que, a identidade conjunta e a neces- que visam trazer ideias construti-
cia da tecnologia identificada no contexto da promoção A iniciativa tem como base dis- sidade de traçar caminhos cada vas e de promoção de bem-estar
para as Pequenas e Médias do uso das TIC, o executivo cutir questões vivenciadas por vez mais leves e sustentáveis para dos moçambicanos. “Moçambi-
Empresas (PME). aprovou a Estratégia de Ciên- moçambicanos e traçar respos- o futuro. que é um país com uma estrutu-
cia, Tecnologia e Inovação de tas através da partilha de ideias Carina
ina Capitine, parte da equipa ra etária muito jovem e iniciati-
Trata-se de uma informação Moçambique e a Estratégia
criativas, difundidas por oradores de organização do evento revelou vas deste tipo merecem o nosso
da Propriedade Intelectual. Os

ció
avançada nesta quarta-feira, com grande destaque na socieda- que o TEDxKampfumo deseja apoio”, destacou.
por Celso Laice, secretário referidos instrumentos reco-
de civil e que, através de suas ex- abrir espaços para que as gerações “A Fidelidade pretende conti-
permanente do Ministério da mendam a promoção da inova-
periências, elucidam caminhos a possam não só reflectir, mas pro- nuar a apoiar os próximos even-
Ciência Tecnologia, Ensino ção em duas vertentes: de um
serem seguidos para a construção mover mudanças reais. “Hoje as tos TEDx e outras acções que
Superior e Técnico Profissional lado o apoio directo ao esforço
(MCTESTP), que falava no criativo dos moçambicanos. E de um país cada vez mais susten- pessoas reclamam da não existên- inspirem e incentivem a procura
âmbito da cerimónia de aber- através do Programa de Apoio tável, humanitário e unido. cia de espaços onde todas as ge- de soluções para a melhoria de
tura do Encontro Nacional aos Inovadores já permitiu a Depois de “(re)Definir Cresci- rações, mais novas e mais velhas, vida de todos os moçambicanos”,
sobre Capacitação Tecnológica identificação de cerca de 260 mento” na sua primeira edição, a possam sentar para discutir e em comentou a responsável sobre o
equipa jovem desta conferência conjunto propor soluções para o envolvimento nas próximas edi-
para Uso de Informação Cien-
tífica e Técnica e Lançamento
de Tecnologia Apropriada.
A formação enquadra-se no
inovadores em todo o país.
Por seu turno, McLean Si-
banda, CEO do Bigen Group,
Investments and Concessions
so
propôs-se a trazer um debate à desenvolvimento do país. O TE- ções do evento. (E.C)

TRAC equipa bombeiros da


âmbito da implementação na África do Sul, destacou a
do acordo entre o Governo importância do uso das tecno-
de Moçambique e a OMPI logias de comunicação e infor-
(Organização Mundial da mação para o desenvolvimento

província Maputo
Propriedade Intelectual), assi- dos países.
um
nado em Fevereiro último, em Refira-se que o evento, com
Genebra, um acordo de coo- duração de três, constitui es-

A
peração com vista à melhoria paço para reflectir sobre os
da gestão, administração e uso seguintes pontos de agenda: Trans African Conces- nando-a cada vez mais preparada Actualmente, a TRAC está a in-
de informação técnica e cien- Transferência de Tecnologia
sions (TRAC), conces- para atender as várias solicitações. vestir 2.400 milhões de meticais
tífica, cujo objectivo é o de- Apropriada, incluindo os prin-
sionária da EN4, doou, No acto de receção dos equipa- da reabilitação e alargamento
senvolvimento da capacidade cipais conceitos e estratégias de
recentemente, diverso mentos, os beneficiários, agra- do troço entre o cruzamento da
tecnológica de Moçambique implementação e a criação do
equipamento médico de assis- deceram o gesto e garantiram Shoprite da Matola e Praça 16 de
e o alcance das metas de cres- Grupo Nacional de Especia-
tência às vítimas de acidentes de que com a ambulância equipada Junho, na cidade de Maputo, bem
cimento e desenvolvimento do listas que vai liderar o projecto
país. em Moçambique. (E.C). viação
viaç e de outros sinistros ao estão em melhores condições de como 808 milhões nas obras de
quartel do Serviço Nacional de atender as necessidades de socor-
Ressano Garcia ao cruzamento
de

Salvação Pública (Bombeiros) da ro da população por eles servida,


da Moamba.

Millennium bim aposta


província de Maputo. incluindo os milhares de utentes
da EN4. Importa recordar que o contra-
O lote, que inclui macas de uti- A doação canalizada aos bombei- to para a construção da EN4 foi
lidade diversa e outros materiais ros da província visa, segundo os assinado a 5 de Março de 1997

na internacionalização necessários
necessár para uma recomen-
dada assistência às vítimas de
sinistros, vai servir para equipar
responsáveis da TRAC, contri-
buir para a melhoria de vida nas
comunidades atravessadas pela
entre a TRAC e os governos de
Moçambique e África do Sul,
cuja validade é de 30 anos reno-

da cultura
a ambulância dos bombeiros, tor- EN4. váveis.
io

Paxixe e Rijal representam


O Millennium bim apoiou
a digressão internacional
of African Art, dois concertos no
Bossa Lounge e, por fim, um con-

Moçambique no NBA
ár

“We Got 2 Move Tour” do certo Pop-up no Addis Paris Café,


agrupamento musical mo- em Washington. Infelizmente, o
çambicano Gran Mah, que repre- Festival Matapa, no Canadá, foi

A
sentou a estreia da banda em palcos cancelado.
internacionais e que resultou num Os Gran Mah fazem um balanço
enorme sucesso para a cultura mo- muito positivo desta digressão inter- s atletas moçambicanas 25 países africanos (nascidos em saúde, educação, entre outros.
çambicana além-fronteiras. nacional e do intercâmbio cultural Chana Paxixe e Suraya 2001/2002). No último dia do campo terão a
Di

que esta proporcionou. De acor- Rijal, ambas de 16 anos Nos últimos três anos, o históri- oportunidade de assistir ao NBA
A digressão começou em Portugal, do com a Banda “desde o início do de idade, estão a repre- co da participação moçambicana Africa Game 2018 - Team Afri-
com um espectáculo no Café Con- tour, o feedback dos espectadores foi sentar Moçambique na 16ª edi- neste evento é de sucesso: 2015 ca Vs Team World, que irá juntar
to, em Pombal, seguindo-se de-
certo, sempre muito positivo. Em Portugal ção do Basketball Without Bor- várias estrelas africanas e de ou-
- Sílvia Veloso (Melhor Jogadora
pois um concerto na Casa da Cultu- tivemos vários elogios do público no ders Africa (BWB Africa), que tros países que actuam na melhor
ra, em Figueiró dos Vinhos. A tour final dos concertos”, dizem. do Campo); 2016 - Chanaya Pin-
decorre em Joanesburgo desde to (Melhor Jogadora do Campo); liga do mundo.
terminou com concertos da Banda “Fomos também bem acolhidos nos Referir que o BWB é um progra-
no LX Factory e no festival Noites Estados Unidos, onde tivemos for- terça-feira até sábado próximo (4 2017 – Ester Gomes e Carla Bu-
de Agosto). ma para o desenvolvimento do
dos Índicos, em Lisboa, sempre com te apoio e elogios da Embaixada de dane (Melhor Jogadora do Cam-
muito público e uma recepção calo- Moçambique, pela World Artists
basquetebol e sua disseminação
po & Jogadora Mais Valiosa do
rosa do público português. Experiences, pelo Bossa Lounge e pelas comunidades de vários paí-
O evento é promovido pela FIBA All Star Game, respectivamente).
O agrupamento seguiu depois a sua pelo produtor e promotor de eventos ses. Foi criado pela NBA e FIBA
e NBA e tem como objectivo Nos exercícios de campo, as atle- e desde a primeira actividade, em
viagem rumo aos Estados Unidos da Frank O. Agbro” garante a Banda
proporcionar uma preparação tas serão orientadas por treina- 2001, já alcançou mais de 2780
América, onde realizou um concerto moçambicana que revela, igualmen-
na Maryland Hall for the Creative te, que “fomos convidados a regres- de elite aos atletas com maior dores e jogadores da NBA, ao jovens atletas de 134 países, dos
Arts, em Anappolis Maryland, um sar no próximo ano! Foi um sucesso margem de progressão e que fo- mesmo tempo que terão acesso a quais 46 foram indicados para a
concerto no Smithsonian Museum mesmo!”. ram seleccionados em mais de vários workshops sobre liderança, NBA (drafts).

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