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Conteúdo 6 – Módulo 5

** Inicio
TENDENCIA A INTEGRAÇÃO
A ideia chave na obra de Winnicott é a Integração
- a mente humana estrutura-se e organiza-se aos poucos, a partir de um estado natural de difusão, não
integração.
- há uma predisposição natural do organismo humano ao desenvolvimento, que, contudo, só ocorre se as
condições do meio ambiente em que o indivíduo nasce lhe permitirem
- o fator ambiente tem uma função primordial. A ação do meio deve ser mediada, pois pode impedir,
interromper o processo de integração.
- a mãe tem papel central, como representante deste “ambiente”, proporcionando ao bebê o meio
ambiente necessário para que a sua tendência à integração ocorra.

Se o ser humano tem uma tendência inata a se desenvolver e a se unificar/integrar, alia-se a esta tendência o
processo de maturação que permite que esta tendência se atualize e se efetive por meio de uma mãe ambiente que
permite ou impede o livre desenvolvimento destes processos.
Os fatores mais importantes eram: a idade da criança e o tipo de ambiente de origem
- Winnicott chama esse ambiente que auxilia o ego fraco da criança de MÃE SUFICIENTEMENTE BOA (não
uma “super-mãe-protetora, e nem ausente, mas a mãe suficiente (acerta e erra) que supre o bebê
- Durante a segunda guerra, por atender crianças enquanto trabalhava com pediatria, psicologia infantil,
psicanálise, observava não só o comportamento, mas as relações das mães com seus bebês =>> Disto elaborou
sua teoria de que a história do crescimento emocional do bebê dependerá de uma pessoa que atenda suas
necessidades especificas e responsabilize-se por estabelecer condições favoráveis ao amadurecimento
- Winnicott diz não haver a esta ideia de coisa como “a mãe” ou “o bebê”, mas sim, uma unidade
chamada “mãe-bebê”, decorrente do estado fusional que, se espera, possa se estabelecer – sendo assim a mãe
indispensável para constituição da subjetividade do ser humano, por essas afirmações, Winnicott situa-se na
importância do processo de amadurecimento possível por meio de um ambiente suficientemente bom.
- uma falha ou déficit nesse processo de proteção e cuidados da mãe suficientemente boa,
pode gerar uma criança que não se adapta às situações causando a esquizofrenia.
- nesse estágio, o bebê não consegue distinguir o “eu” e o “não eu”, vive de modo fusionado no
mundo, principalmente no pós parte, onde os cuidados da mãe são imprescindível, sendo então que as falhas do
ambiente nesse momento, podem refletir em sua personalidade, sendo que a mãe nesse momento (mãe
suficientemente boa), tem papel fundamental na maturidade emocional da criança, favorecendo o surgimento de um
psiquismo saudável junto às suas tendências inatas (fator de resiliência)
- se a mãe suficientemente boa proporcionar um bom desenvolvimento rumo a integração,
o mau cuidado =>> ausência da preocupação materna que cria a unidade mãe-bebê, pode provocar sensações de
desintegração (formação do ego) e aniquilamento, ocasionando patologias
- é preciso que a mãe identifique-se com o bebê e tenha uma maternagem devota
à ele =>> MATERNIDADE PRIMÁRIA
** Fim

** Aula 01 – 05/10
Os bebês querem ser libidinizados pela mãe, onde o bebê oferece o corpo para sua mãe, o que faz ele ter noção
do próprio corpo.
Se a mãe for muito ausente ou muito presente, provoca defesas no bebê
- se não é bem cuidada, suprisse com o que tem, o corpo, chupando dedo e mordendo para suprir suas
necessidades =>> um retorno ao narcisismo de Freud, sem relação objetal no início (não retorna as fases de zonas
erógenas de Freud)
Winnicott trabalha sobre as seguintes fases:
1) Dependência absoluta
2) Dependência relativa
3) Rumo a independência – não 100%, afinal sempre dependeremos de alguém, mas uma independência que
permita dar conta da vida.
É necessário a capacidade de estar só, sem que seja um problema, sem sentir-se só, mesmo a
criança brinca sozinha ou mesmo na companhia de alguém mas brinca só.

A criação pode ter privação destes cuidados (nunca teve) ou ter uma deprivação (já teve e não tem mais)
- A privação pode gerar psicose
- A deprivação gera tendências anti-sociais – ele se livra da psicose, as a cobrança da criança por algo que
já teve e não tem mais (por alguma situação) faz com que brigue, morda, minta, roube, faça tudo para buscar ter
novamente – na DEPRIVAÇÃO a criança está saudável, mas essa busca por manter-se saudável, faz com que
tenha esse comportamento, ela sabe que é importante o cuidado e deseja ser notada. Comportamento delinquente,
onde a criança sabe da existências das leis, mas não entende o por quê que o outro tem e ele não (algo), ele se vê
como merecedor e em sua cabeça não é roubo é uma busca de saúde (conceito de saúde até segundo o SUS vai
além de “não ter doença”, envolve bem estar)

Para Winnicott, uma das diferenças para com Klein, é que por ser psicodesenvolvimentista, o morder o seio da mãe
faz parte do desenvolvimento normal da criança, não é uma pulsão de vida ou morte – pois a criança está colocando
sua mente no seu corpo, tendo noção de que existe um corpo, nesse processo acabam ocorrendo acidentes, como
morder, chutar, tapas ao aprender a dimensão de que tem um corpo e sua extensão.
- Para o bebê não é lógico que sua mente está no seu corpo – ele está despersonalizado – fase de lactação,
fase de dependência absoluta, não existe bebê sem mãe =>> unidade “mãe-bebê”
** Fim

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