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A Música

Rock
do Ponto de Vista Cristão

Bispo Alexander (Mileant).


Traduzido por Tatiana Zyromsky/ Silvandira Féix dos Santos

Conteúdo: Introdução. O Poder da Música. A Força Alucinante do Rock-N-Roll. Rock e Sexo.


Música Rock e Violência. Rock e Drogas. Música Rock e Ocultismo. Conclusão. Bibliogafia.

Introdução

“Para mudar o comportamento de um povo e


alterar seus costumes, não há nada melhor do que a música”
(Shu Ching, séc.VI A.C.).

A Bíblia conta, que quando o rei de Judá, Saul entrava em crises de raiva, os seus cortesãos
chamavam para a corte o jovem Davi, para que ele tocasse a sua cítara (um antigo instrumento
musical) para o rei. Os sons suaves e melódicos acalmavam o rei e ele novamente voltava ao seu
normal. Assim, já nos tempos mais remotos, as pessoas sabiam, que os sons suaves e melodiosos
exerciam uma influência benéfica sobre o ânimo das pessoas.
Por outro lado, a música contemporânea como o rock-n-roll, particularmente no estilo
“Heavy metal” exerce uma influência negativa sobre os seus ouvintes: pessoas calmas se
transformam em violentas, furiosas e malévolas.
O Rock-n-roll apareceu aproximadamente há uns 40 anos atrás. Durante este período o seu
desenvolvimento foi cada vez maior para o lado da cobiça sexual.
David Gergen diz: “A diferença entre a música de ontem e a de hoje é como um salto das
mulheres de maio, publicadas na revista “Esporte Ilustrado” para as fotografias de mulheres
nuas nas revistas pornográficas “Hustler.” [1]
Hoje em dia, a paixão pela música rock se transformou em um movimento mundial, que
conta com milhões de adeptos. Para muitos jovens, a música rock e a sua mais violenta variação
“Heavy metal” passou a ser um estilo de vida; incentivando o uso de drogas, da perversidade,
violência e niilismo (descrença absoluta).
Neste folheto, vamos falar um pouco sobre o significado geral da música, na vida espiritual
de uma pessoa. Vamos citar as opiniões de psicólogos, médicos e outras personalidades, a
respeito da influência da música rock contemporânea, sobre a juventude em particular — sobre o
seu comportamento sexual e violento. Vamos expor do ponto de vista cristão, os elementos não
cristãos ocultos e até satânicos, presentes em algumas formas da música rock. Finalmente
queremos mostrar como os pais podem ajudar seus filhos a reconhecer as sérias conseqüências da
influência deste tipo de música.

O Poder da Música
A música é uma das formas mais sublimes da arte. Através de seu ritmo, melodia, harmonia,
dinamismo; na variedade de sons, tonalidades e nuanças, ela transmite uma infinita gama de
sentimentos e sensações. O seu poder está na habilidade de desviar o raciocínio, penetrando
diretamente na alma, no subconsciente e manipular os sentimentos das pessoas. Dependendo de
seu conteúdo, a música pode evocar os mais elevados e nobres sentimentos, tal como contribuir
para o desejo de orações, ou totalmente ao contrário, pode provocar os desejos mais pecaminosos
e impuros.
Desde os tempos mais remotos, a música suave e melodiosa acompanhava a oração e o culto
a Deus.[2] O Rei Davi que viveu mil anos antes Cristo, recebeu de Deus a graça de um grande
talento poético e se tornou autor de inúmeras e sublimes orações salmos, as quais ele cantava,
acompanhando-as na sua cítara. Mais tarde quando ele se tornou rei de Israel, ele introduziu
durante os serviços religiosos o canto dos salmos e nomeou para esta responsabilidade, freqüentes
cantores e músicos. Devido a sua grande popularidade, os salmos de Davi tornaram-se parte
inerente dos serviços religiosos, não somente do Velho Testamento, mas também transportados
para as Liturgias Cristãs. Muitos compositores, principalmente russos, utilizaram salmos nas suas
composições, que até hoje embelezam a missa ortodoxa.
A Bíblia estimula o canto suave, o qual cria uma atmosfera de oração. Assim por exemplo, o
apóstolo Tiago recomenda: “Está triste algum de vós? Faça oração! Está alegre? Cante
salmos!” (Tiago 5:13).
Um conselho parecido nos dá o Apóstolo Paulo: “... ensinando-vos e admoestando-vos uns
aos outros com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando, sob a ação da graça, em vossos
corações (louvores) a Deus” (Col. 3:16).[3]
O célebre filósofo Platão (427-347 A.C). considerava, que Deus deu ao ser humano o poder
de constituir e juntar sons não de uma forma desorganizada, mas de acordo com a influência
harmoniosa do mundo espiritual.[4]
Aristóteles (384-322 A.C). observou a importância da música na ocupação da educação das
crianças. Em sua obra a “Política” ele escreveu, que a influência da música é tão grande, que suas
várias formas e gêneros podem ser classificados de acordo com a sua influência sobre o caráter da
pessoa.
O músico do séc. VI, M. S. Bothius, escreveu: “A música é uma parte do nosso ser. Ela
pode enobrecer ou degradar a nossa conduta.”[5]
A. W.Tozer notou: “Se você ama e ouve um tipo mau de música, a sua vida interior murchará e
morrerá.”[6]

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Experiências médicas contemporâneas, mostraram a influência benéfica de uma música clássica
calma no processo de recuperação de pacientes. Isto foi provado pelo Dr. Clyde L. Nash Jr.,
cirurgião do Hospital de St. Luke em Cleveland, Ohio.
Outro médico, Dr. Mathew H. M. Lee, diretor do Rusk Rehabilitation Institute, do Centro
Médico da Universidade de Nova York disse: “Podemos confirmar a influência benéfica da
música, pois ela ajuda-nos à evitar complicações durante a doença, melhorando a saúde dos
pacientes e encurtando as permanências no hospital.”
O terapeuta musical de Cleveland, Deforia Lane diz: “Certamente a música não é magia, mas
tanto no hospital como no lar, tanto para pessoas jovens ou idosas solitárias, ela pode ser um
poderoso medicamento, que ajuda a todos nós.”[7]
Dr. Howard Hansen, antigo diretor do Conservatório Musical de Eastmont, disse à Revista
Americana de Psiquiatria:[8] “A música é uma arte particularmente sutil, com inúmeras
conotações emocionais. Ela é formada de muitos elementos e conforme as suas proporções ela
pode acalmar ou revigorar, enobrecer ou vulgarizar, convidar à meditação ou à violência. Ela é
uma enorme força, que pode ser usada tanto para o bem como para o mal.”[9]

A música não é somente uma forma de diversão, mas até certo ponto um “sermão.” Ela
invariavelmente expressa o ponto de vista do compositor e pode ser uma arma potente para o bem
ou para o mal.
Deus inspirou os compositores com boas intenções e através de suas músicas eles
influenciarem na disposição espiritual das pessoas.
Da mesma forma, o satanás tenta fazer o mesmo através das pessoas que voltaram as costas
à Deus. Apesar de toda pessoa ter o direito de livre escolha da música, não se pode perder o bom
senso na avaliação objetiva das composições musicais.
Todo cristão deve saber diferenciar entre o sóbrio e o depravado, tanto na música como nos
filmes, na arte ou na literatura. Freqüentemente pode se ver em todos os ramos da arte uma
mistura do bem e do mal, mas a nossa formação cristã deve sempre nos fixar o limite de distinção
entre os dois. É este sentimento religioso, dirigido pelas Sagradas Escrituras, que se revela como
um constante guia para o cristão.

A Força Alucinante
do Rock-N-Roll
Compositores contemporâneos da música rock admitem que suas criações tem um enorme poder.
[10] Por exemplo, Frank Zappa escreveu na revista “Life”: “As condições de influência da
música sobre os sentimentos humanos, são inúmeras e impalpáveis ... os sons barulhentos
e a luz brilhante e intermitente, são um meio poderoso de doutrinação.”[11]
Slash, o guitarrista líder do grupo “Guns N’ Roses” diz: “Eu percebi, que isto é uma coisa
muito séria: a minha música direciona a vida das pessoas, que eu nem conheço ... De fato, é
terrível, que eu tenho este enorme poder.”[12]
Hal Ziegler, um dos primeiros difusores da música rock, disse ainda nos anos 50: “Eu
percebi, que esta música penetra na juventude porque o seu ritmo coincide com os ritmos do
organismo deles ... Eles a carregarão no seu organismo para o resto de suas vidas.”[13]
Os pais não devem ignorar a enorme influência da música rock sobre seus filhos. É na
juventude que se forma todo o sistema de valores do homem. Os psicólogos especialistas em
influência da música sobre o homem, já alertaram muito, sobre o perigo da música rock.

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O psicólogo John Kappas percebeu, que as pessoas “são muito receptíveis a tudo que foi
dito numa canção. E quando os sentidos estão saturados, a música pode evocar no ouvinte
agitação ou melancolia. Toda vez que o consciente de uma pessoa fica superlotado, ela passa a
aceitar tudo o que lhe foi imputado naquele tempo, porque ela perde a autodefesa. As pessoas
podem sair de um concerto, em um estado extremamente sugestionável. A música pode
enfraquecer o pensamento e criar bom ou mau humor. Neste estado, as impressões externas são
facilmente assimiladas.”[14]
A influência de algumas formas de rock-n-roll é tão séria, que em muitos estados dos EUA as
leis exigem, que as capas de CD’s e vídeos incluam uma avaliação competente de seu conteúdo.
[15] Mais de 19 outros estados estão seriamente discutindo um projeto de lei, que exigirá uma
advertência aos consumidores. As sociedades como: National Parent Teacher’s Association, the
American Academy of Pediatrics e a US Surgeon General, mostraram-se particularmente
preocupadas, com a influência negativa de algumas canções contemporâneas.
Assim, nos debates sobre os projetos de lei da música rock foram detectados os seguintes
fatos:

 Desde o começo da indústria dos filmes sonoros, as palavras e as imagens (tanto em


separado, como e principalmente em conjunto), tiveram uma enorme influência, tanto
positiva como negativa sobre a sociedade em geral, bem como sobre as pessoas
individualmente.
 Alguns tipos de música e vídeo, por meio de insinuação, contribuem para o
desenvolvimento no homem de sentimentos negativos, que geram desejos e atos
desastrosos: defesa e encorajamento da violência, vandalismo, estupro, assassinato,
abuso de drogas, suicídio, sacrifícios humanos, degradação da mulher, da criança e de
toda a raça humana, bestialidade, sadismo, masoquismo e outras perversões.
 Este material todo imoral é na sua maioria, dirigido a adolescentes durante os anos de
sua maior receptividade.
 Este material é disponível quase em todo lugar, independentemente da idade do
comprador, desde que tenha dinheiro para comprá-lo.[16]

Não somente os psicólogos estão preocupados com a influência negativa da música rock sobre a
juventude, mas os médicos também.
As pesquisas publicadas no “Journal of the Medical Association”[17] deram como resultado:
“Desde a mais tenra idade, o jovem deve começar a elaborar os seus padrões de conduta e os
coordenar com os padrões dos adultos. Neste contexto a música, — um estímulo poderoso na
vida do jovem — se desviou para uma direção precária. As letras de algumas canções, são
repletas de conteúdo imoral e violento e entram em conflito direto com as instruções dos adultos,
no que diz respeito a uma conduta decente... Os médicos, devem levar em conta o significado da
música na vida da juventude e utilizar os gostos musicais da mesma como um mostrador de sua
saúde emocional e intelectual.”[18]
No livro “The Closing of the American Mind” o sociólogo Allan Bloom, mostra-se muito
preocupado com a influência da música rock sobre as crianças, adolescentes e estudantes. Dr.
Bloom afirma que a juventude, que tem uma imaginação imatura a respeito do sexo, não pode se
desenvolver normalmente. Pelo contrário, a música rock bombardeia a juventude com a
propaganda do sexo adulto, inclusive com as aberrações, conduzindo-a a práticas anormais do
sexo. E isto tudo é assimilado pelos jovens na época, em que as idéias sobre o amor, sobre a
responsabilidade e sobre os cuidados mútuos entre o marido e a mulher estão ainda num estágio

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de desenvolvimento. Na opinião do Dr. Bloom, a música rock na cultura americana, mina a
autoridade dos pais na educação moral dos filhos.[19]
Uma escola especialista, com grande experiência no trabalho com adolescentes
problemáticos, afirma: “No decorrer de muitos anos do meu trabalho com jovens, eu me deparo
constantemente com o problema da influência da música sobre eles. Na conduta desses jovens,
muitas vezes eu notei o reflexo da conduta imoral de seus ídolos. Os jovens mostraram uma plena
devoção a eles, usando as palavras específicas deles, escrevendo nas capas dos livros nomes de
suas canções, decorando os quartos com fotografias dos mesmos, ouvindo em alto volume nos
carros, a música desses ídolos e vestindo-se como eles.”[20]
Al Menconi, um consultor de escola e especialista em música rock, afirma:

“É muito triste ver, que a maioria dos jovens cristãos com os quais me encontro, são mais
devotados à música deles, do que a Cristo. A música é a língua da geração contemporânea ...
Eu pensei, que tinha entendido a forte influência da mídia, mas fiquei ainda mais convencido
daquela influência até que eu observei o caso de minha filha de 12 anos, Anne. A pressão
exercida sobre ela, no sentido de imitar a vida dos músicos de rock tais como: Bon Jovi —
Guns N’ Roses e cantores como Bobby Brown — Madonna — George Michael — era
inacreditável ... Os jovens, tal como a minha filha, constantemente se comparam e se igualam
aos seus ídolos do mundo do rock. Estes ídolos influenciam os seus sistema de valores. E
este sistema de valores, por sua vez, determina a essência humana desses jovens. A juventude
de hoje não ouve simplesmente a música rock, mas se emociona profundamente com ela. A
música rock é a identidade deles.”[21]

É muito importante conhecer os dados documentados e compilados, na série de entrevistas da


MTV “Rockumentary” com os principais grupos de rock.
Aqui se percebe nitidamente a forma de autodestruição da vida, dos líderes de rock — abuso
de drogas, sexo, alcoolismo, niilismo, hedonismo, insubordinação, anarquia e predileção pelo
ocultismo. Por exemplo, em 3 de agosto de 1991 os músicos do grupo “Motley Crew”
confessaram a sua conduta depravada, a qual se transformou em algo normal para eles. A vida
deles desceu a tal profundidade no abismo, que eles entenderam que precisavam escolher entre
uma das duas opções: ou mudar radicalmente o modo de vida ou se preparar para a morte...
Infelizmente nem todos compreendem isto; e a forma de auto destruição da vida dos ídolos de
rock continua a contaminar os jovens.
Seja qual for o nosso ponto de vista a respeito da música rock, não podemos negar o fato da
influência dominadora desta música sobre os valores e a conduta da juventude. Vídeo rock, seus
concertos e revistas são um poderosa pregação, avidamente assimilada pelos jovens.
Nos capítulos a seguir mostraremos alguns fatos da influência negativa da música rock, sobre
o sentimento, a conduta e a religiosidade dos jovens.

Rock e Sexo
Os fatos demonstram, que a música rock estimula a depravação sexual. Conforme a revista “US
News and World Report” de 19 de março de 1990, atualmente há 13 grupos de rock, com nomes
de órgãos sexuais masculinos, 6 com nomes de órgãos sexuais femininos, 4 com variações dos
nomes de esperma, 8 com nomes ligados ao aborto, 1 com o nome de uma doença do útero.

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Existem adicionalmente dez grupos que têm nomes de diversos atos sexuais e 8 incluem palavras
obscenas.
A música rock atual é saturada de elementos de atos sexuais extra matrimoniais, de
infidelidade conjugal, de sadismo e masoquismo, de homossexualismo, de estupro e necrofilia.
Muitas vezes as canções rock encorajam fazer sexo com qualquer um, não importa com quem.
Por exemplo, as canções de Marvin Gaye “Sexual Healing,” — de Queens “Body Language,” —
de George Michael “I Want Your Sex,” — de Madonna “Chemical Reaction,” — de White Snake
“Still of the Night,” as composições de Prince e uma infinidade de outras iguais a estas, têm como
tema uma só coisa: a depravação sexual. Naturalmente, na maioria das composições a depravação
é mostrada como algo belo e atraente.
Simultaneamente e paralelamente com isto, temos uma total degradação da compreensão:
mulher, mãe, virgem e noiva. Todas elas se transformam em objeto de um desenfreado,
animalesco desejo sexual. Por exemplo, as canções “Eat Me Alive” (Coma-me viva), e “Judas-
Priest” (Sacerdote Traidor), exaltam a êxtase sexual de um tarado, que com um revolver obriga
as mulheres a se submeterem a seus desejos. Para não envergonhar o leitor, deixaremos de citar
outros exemplos, que documentam este lado do rock.[22]

Allan Bloom tem razão quando afirma, que “na sua essência a música rock contem só um apelo
bárbaro: querer o sexo. Aqui não há lugar para amor, só existe um delírio sexual selvagem,
animalesco, o mais primitivo e desenfreado possível. Valendo-se da autoridade pública, a indústria
de entretenimento, a música rock oferece às crianças, num prato dourado, justamente tudo aquilo,
contra o qual lhes haviam advertido os seus pais, explicando para eles que é ainda muito cedo
para conhecer certos assuntos... A juventude reconhece, que a música rock tem o ritmo de um
apelo sexual ... No passado, não existiu nada no mundo das artes, que estivesse direcionado tão
claramente à depravação da juventude. As palavras das canções, direta ou indiretamente,
descrevem o ato de satisfação sexual e mostram estes atos como completamente naturais e lícitos
para adolescentes. E isto é apresentado aos meninos, que ainda não têm nem a mais elementar
opinião sobre o amor, o casamento e a família. Esta música tem uma influência muito maior do
que uma pornografia aberta. Os jovens não precisam mais observar o comportamento dos adultos.
Agora eles podem experimentar tudo eles mesmos. Os espetáculos e livros pornográficos ficaram
para trás, para os velhos pervertidos; uma vida sexual ativa é para os jovens. Eles precisam só de
uma coisa: encorajamento.”[23]

Música Rock e Violência


O concerto do grupo “Guns N’ Roses” no dia 2 de julho de 1991, na cidade de St. Louis no
estado de Missouri, terminou em uma tremenda desordem de 2.500 jovens enfurecidos e como
resultado 60 vítimas.
A revista “Rolling Stones” informou, que os participantes deste concerto entraram em
delírio, arremessando garrafas, destruindo assentos, rasgando arbustos, queimando e destruindo
instrumentos musicais ... Esta desordem continuou por mais de 1 hora, até a chegada de um
destacamento policial especial para restabelecer a ordem.[24] A violência nos concertos rock às
vezes leva a assassinatos.
Na cidade de Jefferson-Township no estado de New Jersey, um jovem chamado Thomas
Sullivan matou a facadas sua própria mãe, Betty Ann, no porão de sua casa. Depois ele ateou
fogo no sofá, com o intuito de incendiar a casa e matar seu pai juntamente com seu irmão mais
novo; fugindo da casa incendiada, se suicidou cortando os pulsos. Durante uma semana inteira

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antes do crime, ele cantarolava uma canção sobre o sangue e o assassinato da mãe. Mais tarde a
polícia descobriu, que Thomas foi um estudante talentoso, um ótimo desportista e era escoteiro.
Ele começou a gostar da música “Heavy Metal.” Antes do crime ele confessou aos amigos, que
satanás havia aparecido a ele, ordenando a matar a família.
Cada vez mais está presente a violência na música rock. Por exemplo, uma canção
denominada “Eu mato as crianças” do conjunto de rock “Dead Kennedy” diz: “Eu mato as
crianças. Estou me deliciando ao vê-las morrerem. Eu mato, para que as mães delas chorem. Eu
as esmago com as rodas de meu carro e com satisfação ouço os seus gritos. Eu dou a elas
bombons envenenados e estrago-lhes a festa do Halloween. Eu mato as crianças batendo suas
cabeças contra as portas. Eu mato as crianças e mal posso esperar o momento de matar também a
sua.” No álbum “Hell Awaits” (O inferno espera), da orquestra “Slayer” (Matador) ouvimos o
apelo: “Mesmo que você sobreviva às minhas facadas brutais, eu te perseguirei até o fim.”
No disco “Iron Maiden” o herói das canções Eddy é um homem que está se deliciando com
a chacina. De acordo com o brutal e satânico assassino Richard Ramirez a canção do disco
“AC/DC” — “Night Prowler” (Vagabundo Noturno) motivou-o a assassinar 30 pessoas. Esta
canção contém as seguintes palavras: “Ninguém te advertirá, ninguém gritará ‘Cuidado!’ — até
que sintas uma faca de aço perfurando as tuas costas. Eu sou o Vagabundo, caçando você.”
Um estudo revelou, que das 700 canções mais populares do “Heavy Metal,” 50% falam
sobre assassinatos, 35% sobre satânicos e 7% sobre suicídio.
A professora de lírica da Universidade de New York, Sheila Davis, esta convencida que “é
necessário prestar a mais séria atenção ao conteúdo de canções populares e levar-se em conta não
só o que elas propagam, mas também que resultado elas trazem.”[25]
O Conselho Nacional das Igrejas publicou uma pesquisa, onde se percebe, que o aumento da
violência na juventude é o resultado direto, do violento conteúdo dos filmes e músicas
contemporâneas.[26]
Paralelamente com a agressão a outros, a sua força destrutiva pode ser dirigida contra o
próprio ouvinte da música. Alguns dos compositores de rock convidam ao suicídio; às vezes só
insinuando-o, outras vezes propagando-o diretamente.
Assim por exemplo, o compositor Ozzy Osbourne na sua canção “Suicide Solution” —
“Solução no Suicídio” diz: “O suicídio é o único caminho para a liberdade.” Na canção “Suicide’s
Alternative” — “Alternativa do Suicida” ouvimos: “Eu estou cansado da vida — ela é
insuportável. Eu estou deprimido e cansado — ninguém tem nada a ver com isto. Eu estou
repugnante comigo mesmo — eu não quero viver. A vida me encheu — já está na hora de morrer.
Suicídio — eis a saída.” “Sacrifique a vida e cometa o suicídio. Fazendo isto em nome de satanás,
você ficará imortal como ele.” — Estas são as palavras de uma canção do “Heavy Metal”
dedicada a satanás.
Uma psicóloga educacional, Dra. Hannelore Wass, considerada especialista em óbitos e
agonizantes, concluiu: mesmo que só 17% da juventude ouça música de um caráter
evidentemente destrutivo, a quantidade de jovens delinqüentes, ouvintes deste tipo de música,
chega a 40%. Além disso, quase metade das pessoas entrevistadas reconheceram, que tais canções
podem mesmo inclinar, uma pessoa desequilibrada e deprimida a se suicidar. Em vista disso, Dra.
Wass chegou à conclusão, que de fato é importantíssimo para os pais saberem, que tipo de música
seus filhos ouvem e prestar muita atenção a qualquer sinal de anormalidade no seu
comportamento.[27]
Tais pesquisas levaram a National Education Association a concluir, que perto de 6000
suicídios de jovens por ano, foi a conseqüência de uma música niilista e fatalista.[28]
Um psiquiatra de Palm-Springs, California, Dr. Morton Kurlan, cujo paciente John McCollum se
suicidou após ter ouvido o disco de Ozzy Osbourne, disse: “É inegável, que o sadismo,

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masoquismo, sangue e violência, trazem um enorme lucro aos fabricantes de discos e filmes de
rock. Mas estes produtos, são capazes de empurrarem no abismo jovens emotivamente
instáveis.”[29] Como sabemos, milhões de jovens sofrem de uma desordem interna.
A esta altura, devemos nos dar conta de que o conteúdo niilista, afastado da realidade, reflete
o verdadeiro ânimo e a verdadeira vida das estrelas do rock. Por exemplo, a biografia do Pink
Floyd “Saucerful of Secrets” escrita por 2 líderes deste conjunto, mostra todas as tragédias
pessoais da vida daqueles, que estão de acordo com estes excessos.[30]
Os autores Schwarz e Empey notaram: “Das conversas com alguns músicos, envolvidos com
satânicos e também nas discussões com especialistas, historiadores e psicólogos que procuramos
para conselhos, vimos claramente o seguinte: todos aqueles que preferem o satânico ante o
Cristianismo, querem imediatamente saciar os seus desejos: dinheiro, poder e vida sem controle.
Muitas das estrelas do rock quando perguntadas disseram, que sonham com uma vida num mundo
irreal e riquíssima e que consentem em morrer ainda jovens, em pagamento pela fortuna
recebida.”
Ao tomar conhecimento destas estrelas, através dos especialistas em necrologia, percebemos
a verdade de suas declarações. Muitos deles morreram cedo devido ao álcool, drogas ou em
desastres, resultante do abuso de semelhantes produtos.[31]
Os próprios nomes dos grupos do “Havy metal,” ainda conhecido sob o nome “Metal da
morte,” glorificam a morte e destruição. Por exemplo, Blessed Death (Abençoada Morte),
Carnivore (Carnívoro), Coroner (Médico Legista), Destruction (Destruição), Mace (Cassetete),
Malice (Malignidade), Overkill (Super Assassino), Rotten Corpses (Corpos em Decomposição),
Sacrifice (Sacrifício), Violence (Violência), e outros.[32]

A revista da sociedade médica americana escreveu: “O conteúdo destrutivo e sexual do vídeo


rock desorienta muitas pessoas. Uma pesquisa mostrou que entre 200 filmes assistidos, a violência
predominava em 57% e cenas de sexo em 75% ... Metade das mulheres nestes filmes estavam
vestidas de uma maneira provocante ... É óbvia a ligação direta entre o conteúdo destrutivo destes
filmes e a subsequente conduta violenta da juventude.”
Este mesmo artigo demonstra, que os mais bárbaros assassinatos foram cometidos em
conseqüência do fascínio pela música do “Heavy metal.” Ainda mais; às vezes os crimes eram
cometidos imediatamente após as pessoas assistirem os filmes de vídeo rock. Dr. Gerbner e seus
assistentes comprovam a influência negativa destes filmes e destas músicas no relacionamento
entre as pessoas na sociedade de hoje.[33]
Um psiquiatra do estado de Tennessee disse na comissão do Senado, que o “Heavy metal” é
um veneno para os adolescentes, bem como para pessoas que abusam de drogas excitantes. “Esta
música é como gasolina despejada em um incêndio; arde com ódio e raiva,” disse o Dr. Paul King,
professor assistente da Clínica de Psiquiatria Infantil e Adolescente da Universidade de Tennessee.
De acordo com o Dr. King mais de 80% de seus pacientes adolescentes, ouviam diariamente por
um longo período de tempo músicas do “Heavy metal.” Eles estavam familiarizados com todas as
palavras e as escreviam em seus cadernos e nas carteiras das salas de aula. (Wass, et. al.,
Adolescents’ Interest, King, “Heavy Metal Music”).
Não há dúvida, que para um cristão, a blasfêmia, a vulgaridade, a depravação e a violência
propagadas pela música rock de hoje, são diametralmente opostas ao plano de Deus, para a
salvação das pessoas.

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Rock e drogas
Além do sexo e da violência, a música rock contribui ainda para o abuso de drogas. Desde 26 de
setembro de 1969 a revista “Times,” fez um comentário sobre “o uso freqüente e aberto de drogas
pelos compositores de rock; e de suas composições que são repletas da menção do uso de
drogas.” Canções tais como “Proveito do Inferno” e “Heroína,” ajudam a encorajar alguns jovens
para o experimento de drogas, com conseqüências trágicas para eles. (John Cale, Spin, maio de
1990, pg. 30).
Como foi noticiado na revista “Life” em 3 de outubro de 1969, Jimi Hendrix, cuja filosofia
básica era o sexo desenfreado e o uso de droga, comentou: “Pode-se hipnotizar as pessoas com a
música e quando as tivermos em seu ponto mais frágil, pode-se preconizar no subconsciente, o
que nós quisermos dizer.”
Muitas das estrelas famosas do rock, tiveram que pagar o seu preço com a morte, pelo uso
da droga. Entre eles estão: Brian Jones dos “Rolling Stones;” Sid Vicious dos “Sex Pistols;”
Dennis Wilson dos “Beach Boys;” Jimi Hendrix; Jim Morrison do “The Door;” Elvis Presley;
Janice Joplin; Bon Scott do “AC/DC;” Frankie Lymon; Tim Harden; Phil Lynott do “Thin Lizzie”
e muitos outros que poderiam ser mencionados.
Para finalizar a lista temos o cantor líder, do grupo “Temptations,” David Ruffin, que morreu
de uma super dose de cocaína.
Mas apesar disto, as drogas têm ainda um papel principal na música rock e isto parece ter um
efeito nocivo em muitos daqueles que a ouvem.
Uma das pesquisas feitas pela Post Graduate Medicine chegou à conclusão que: “Os fatos
comprovam, que a música rock, via de regra, estimula o uso de drogas, o sexo promíscuo e a
violência.”[34]
Apesar de que o abuso das drogas representa um problema muito grande para a sociedade
moderna, a música rock continua a estimulá-lo. Os estadistas precisam se dar conta, de que a
música rock tem uma grande culpa, no abuso das drogas atualmente.

Música Rock e Ocultismo


Alguns nomes e algumas frases da música rock, demonstram, que ela tem algo em comum com
a religião. Esta música, por exemplo, reconhece uma força superior que rege o mundo. Mas, logo
se percebe, que ela não se refere a Deus como a um Ser Supremo Bondoso e ela não menciona o
“destino cego” dos poetas pagãos, mas ela fala de alguém sombrio e cruel.
Na periferia da música rock básica, existem grupos com tendências não cristãs, muito
acentuadas.
O som desagradável de alguns grupos do “Heavy metal” é entremeado de melodias de
ocultismo e satânicos. Estes sons glaciais, que profundamente estremecem a alma, empurram os
ouvintes diretamente ao abismo.
Eis aqui alguns exemplos do uso de rituais das missas negras. Durante um concerto do grupo
“Gwart,” um dos participantes do grupo no palco, cortou a cabeça de um espantalho e borrifou os
ouvintes com sangue. Depois, tiravam o sangue do assassinado, o passavam pelo rosto e pelo
corpo e o bebiam . Em seguida, os membros da orquestra trouxeram para o palco animais e lhes
arrancaram as entranhas.

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Ainda em 1966 John Lennon anunciou, que o Cristianismo iria desaparecer e que o grupo
Beatles seria mais popular que Cristo. Estamos omitindo a continuação de sua blasfêmia.[35]
Como sabemos, ele morreu tragicamente em dezembro de 1980.
“Rock foi sempre uma música do diabo,” disse David Bowie em 1976, uma das maiores
estrelas do rock. Conforme o testemunho da revista “Spin” (janeiro de 1991, pg. 29), o cantor
Danzing, em canções como “Am I Demon,” “Mother,” e outras, enaltece os rituais do ocultismo e
anarquia espiritual.
Em um dos vídeo filmes blasfemo, uma mulher que está ao pé da cruz, olha para cima, e vê
no lugar de Cristo, um demônio com braços abertos pregado na cruz. O objetivo desta cena, é
mostrar que Jesus Cristo era realmente o demônio, ou que, o que a cruz simboliza é satânico.
Sabemos desde o começo, que a música rock foi rebelde e dirigida contra a autoridade dos
pais e da sociedade. Agora, alguns dos novos grupos, começaram abertamente a propagar a
rejeição de tradicionais princípios cristãos.
Numa das entrevistas concedida à revista “Rolling Stones,” David Crosby do grupo “Crosby
Stills and Nash” comentou: “Eu determinei, que o mais importante a fazer seria roubar suas
crianças... Aqui, não estou falando de um seqüestro físico. Eu estou falando somente sobre a troca
de seus sistema de valores, os quais os tiram efetivamente, do mundo de seus pais.”[36]
Paul Kanter da revista “Jesserson Starship” confessa: “A meta da nossa música é aumentar o
fosso entre as gerações, desassociar as crianças de seus pais.”[37] Mick Jagger da revista
“Rolling Stones” declarou: “Não há nenhuma canção rock que seria inofensiva para a
família.”[38]
John Cougar fala abertamente: “Nas minhas canções eu maldigo e praguejo, porque sei que isto é
inaceitável para a sociedade. Eu odeio tudo que é considerado necessário ou agradável. Eis
porque eu relego, desprezo as escolas, os governos e as igrejas.”[39]
Nikki Sixx do grupo “Motley Crue” comenta: “Nós nunca pensamos no começo, em ser um
modelo para alguém. Mas já que fomos aceitos como modelo, tentamos dar aos nossos fãs,
alguma coisa que eles possam acreditar. Alguns acharam que o nosso concerto “Shout at the
Devil” estava glorificando o satanás. Mas não é verdade. Este concerto foi feito para desprestigiar
qualquer autoridade dos pais, dos professores, dos chefes. Acho que isto é um ótimo conselho.
Mas estou certo, que todos os pais irão ver nisto, uma traição.”[40]
O conteúdo da canção “Rock and Roll Babylon” é deprimente. A essência não cristã desta
cultura inferior, aparece nua e crua.
Começando pelo disco “The Doors” da composição de Jim Morrison, com seus sarcásticos
gritos, parodiando a oração “Pai Nosso,” e continuando com as canções “Quicksand Jesus” de
Skid Row (“Seremos nós salvos, pelas palavras dos Santos bastardos?”); com a aberta blasfêmia,
a cultura rock mostra claramente a sua aversão ao Cristianismo. Ozzy Osbourne confessa: “Eu
não sou um “não cristão,” eu sou um neo-Hitler.”[41]

Aqui temos mais citações do “Heavy metal.” Na canção “The Oath” do grupo King Diamond
ouvimos: “Eu nego o Cristo enganador, eu renego a fé cristã, desprezando todo o seu conteúdo.”
E na canção “Possessed,” do grupo musical Venom, ouvimos: “Eu sou possesso por tudo que é
mau. Eu exijo a morte de seu Deus. Eu estou sentado à direita do rei satanás e bebo o vômito do
sacerdote. Faça sexo com sua prostituta moribunda. Satanás é o meu senhor encarnado. Que
todos elogiem: Salve o nosso perverso senhor!”
No “Hymn 43” do grupo Jethro Tull ouvimos: “Nós somos nossos próprios salvadores. Se
Cristo salva, que salve a si mesmo.” Realmente, não há condições de citar todas as outras
blasfêmias.

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No rock n’ roll e no “Heavy metal” há uma forte influência do ocultismo. Um compositor
muito talentoso, Cyril Scott, se aprofundou na teosofia para usar o ocultismo em música.
Conforme ele, ambos os livros que escreveu: “The Influence of Music on History and Morals” (A
influência da música sobre a história e sobre a moral) e “Music: Its Secret Influence through the
Ages” (Música: a sua influência secreta através dos séculos) eram ditados a ele pelo mesmo
espírito, que antigamente profetizou através de Blavatskaya (a fundadora do ocultismo na antiga
Rússia).
No seu segundo livro Scott informa, que o espírito, que o inspirava se interessou
particularmente pela evolução da música ocidental... Ele achava proveitoso, que os estudantes de
ocultismo de todas as suas tendências dessem mais valor à música, como uma força que coopera
para o êxito do ocultismo.
Scott acha, que as pessoas entendidas dos mistérios do mundo dos espíritos, têm uma grande
missão no desenvolvimento e na divulgação de música (pág. 199). Que missão é esta? Esta
missão, consiste no uso da música como médium de ocultismo, através do qual é possível evocar
nos ouvintes os estados psíquicos, as capacidades psíquicas necessárias para estabelecimento de
contato com o mundo dos espíritos.
De acordo com Scott, “a música deve ser dirigida a um contato mais estreito entre homens e
devas (espíritos) ... Estamos entrando na época do New Age. Em primeiro lugar, tentaremos
através da música inspirada, divulgar a essência do ocultismo, para podermos juntar todos na
mesma irmandade e desta maneira reavivar a vibração espiritual do nosso planeta” (pág. 200-
204).
O gênero desta “música inspirada” pode ser encontrado nas lojas de discos. Algumas
composições do New Age, são saturadas de espiritismo e são dirigidas à formação de uma
atmosfera de ocultismo.
Os compositores do New Age afirmam, que as suas melodias predispõem à meditação (no
sentido hindu desta palavra); desenvolvem uma força psíquica e transformam a consciência;
conduzem à uma viagem astral e efetuam mudanças no caráter da pessoa.
Muitas das estrelas do rock, que possuem grande sucesso, se envolviam não só no
espiritismo, mas também nos satânicos. Tentando descrever suas próprias experiências
“inspiradas” John Lennon explicou: “Este estado é parecido com a possessão, algo como a
psicose ou transe dos médiuns.”
Yoko Ono falou sobre o grupo: “eles eram parecidos com médiuns. Eles não sabiam o que
estavam fazendo, mas afirmavam, que esta música estava atravessando eles.”
Marc Storace um cantor do grupo do “Heavy metal” disse na entrevista à revista “Circus”:
“Você não pode explicar isto com precisão, mas pode dizer somente, que isto se parece com uma
energia misteriosa, que penetra em seu corpo em uma dimensão metafísica. Isto é muito parecido
com um transe dos médiuns.”
Little Richard sentia estados parecidos e diretamente indicou satanás, como seu inspirador:
“Eu fui conduzido e mandado por uma outra força. Esta força era a das trevas... aquela em que
muita gente nem acredita. Esta força era o próprio demônio, o próprio satanás.” Jim Morrison do
grupo “The Doors” denominou os espíritos que muitas vezes o dominaram, “The Lords” (os
donos). E em homenagem a eles, compunha poesias.
A invenção da popular estrela de rock Joni Mitchell, provinha do espírito guru denominado
“de Popa.” Ela era tão dependente deste espírito, que quando o espírito a chamava, não havia
força que pudesse detê-la.
As freqüentes influências de tais espíritos sobre compositores de rock, vão muito além de
casos isolados. Fayne Pridgon antiga mulher do artista Hendrix disse: “que ele sempre

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confirmava, que o diabo ou algo parecido morava nele de tal forma, que ele não tinha nenhum
controle sobre si mesmo. As suas canções apareciam por si só.”[42]
Muitas outras estrelas de rock se ocupam do ocultismo e escrevem suas canções ou no
estado de possessão, ou no transe.[43] Sabemos que agora muitos músicos se interessam pelo
ocultismo, feitiçaria e às vezes até satânicos.
Alguns grupos do “Heavy metal” têm muito em comum com o ocultismo, por exemplo: “Coven,”
“Dark Angel,” “Demon,” “Infernal Majesty,” “Possessed,” “Satan,” “Cloven Hoof” e outros.[44]
Uma vez Ozzy Osbourne mencionou: “Parece que eu nem sabia o que compor. Eu prefiro
fazer aquilo a que os espíritos me induzem. Assim, eu sempre tenho a possibilidade de incriminar
alguém.”[45]
Como ele era o cantor principal do concerto “Black Sabbath” no Canadá, Osbourne
solenemente reconheceu o satanás. “Às vezes eu me sinto como um médium de uma força
exterior,” explicou ele.[46]
O grupo Black Sabbath invoca o diabo em seus concertos.[47] Em “Master of Reality” eles
cantam que ele é “o dono deste mundo” e “confessor contemporâneo.” Na entrevista à revista
Rolling Stones, Peter Criss, líder de percussão do grupo “KISS,”[48] disse: “Eu creio tanto no
satanás, como creio em Deus. É possível pedir ajuda a qualquer um deles, para chegar até a meta
desejada.”[49] Quando a um outro foi perguntado: “De onde vem a sua força para tal música?”
ele respondeu: “Provavelmente, lá de baixo. Lá encima não há rock n’ roll.”
Os participantes do Iron Maiden confessam, que eles se ocupam do ocultismo e da feitiçaria.
[50] Um dos concertos deste grupo em Portland no estado de Oregon, foi inaugurado com as
palavras: “Bem-vindos ao templo do satanás!”
Ao descrever o concerto “Van Halen” David Lee Roth disse: “A minha alma entregarei a
eles. Isto é exatamente aquilo que eu vou fazer. Quando uma pessoa alcança tal supremacia, ela
está pronta a se prostrar diante dos demônios.”[51]
O guitarrista Mick Mars do grupo Motley Crue, confessou abertamente que o grupo deles é
demoníaco.[52] Sobre o seu concerto “Shout at the Devil” Nikki Sixx falou: “No palco nós
usamos pentagramas (estrelas de 5 pontas) com a ponta aguçada virada para baixo; caveiras;
imagens da cabeça de um bode com chifres; cruzes viradas ao contrário e outros símbolos
satânicos ... Eu sempre flertei com o diabo.”[53] E de fato, os amadores do “Heavy metal” muitas
vezes usam os símbolos acima mencionados.
O nome ZOSO se refere ao cão guardião das portas do inferno; a palavra NATAS é o nome
do satanás escrito ao contrário; o símbolo do “IL CORNUTO” com os dedos indicador e o
mínimo eretos, é o símbolo do satanás.

Conclusão
Desde os tempos imemoráveis, a música como regra, representava os sentimentos mais elevados
e nobres do compositor. Ela trazia a paz, a alegria e até ajudava nas orações dos ouvintes.
A música tanto como a poesia, era sempre espelho de algo sublime, “algo que não é deste
mundo,” o talento criador.
No Livro do Apocalipse está revelado, que os anjos e os santos com seus cantos glorificam a
Deus. Mas, será que há uma música no inferno? Se ela existir, então provavelmente deve ser
parecida com o rock e o “Heavy metal.”

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Você chega a esta conclusão, quando vê aqueles violentos sentimentos sexuais, evocados por
esta música. Ela levanta das profundezas dos ouvintes, os sentimentos mais tenebrosos e
pecaminosos.
Aí nos lembramos, das palavras do Apocalipse: “Por isso, ó céus, alegrai-vos, e vós, os que
habitais neles. Ai da terra e do mar, porque o demônio desceu a vós com grande ira, sabendo
que lhe resta pouco tempo” (Ap. 12:12).
Uma pessoa espiritualmente sensível percebe a influência do diabo sobre a música
contemporânea; sobre o conteúdo dos filmes e programas de televisão em geral; sobre o
encantamento pelos ensinamentos orientais como, meditação transcendental, ioga, sobre o
crescente interesse pelo espiritismo, astrologia e extrasensoriais formas de cura.
Os tentáculos do príncipe das trevas penetram cada vez mais na vida das pessoas. “Pelos seus
frutos, os reconhecerás.”
As crianças e os adolescentes são os principais usuários da música violenta contemporânea.
Infelizmente, a maioria não compreende o significado e a nuança das palavras e das alusões, que
eles estão ouvindo. A mente deles ainda está insuficientemente desenvolvida para entender as
alegorias sexuais, a terminologia da depravação e o ocultismo contido nestas canções.
Eles também não se dão conta dos satânicos símbolos dessas músicas. Eles só têm sede de fortes
emoções, de algo novo e os ritmos estimulantes do rock, estão em harmonia com os instintos de
suas naturezas.
A American Academy of Pediatrics (AAP) concluiu, que a maioria das composições da
música rock moderna e vídeo rock ameaçam a saúde psíquica das crianças e dos adolescentes,
muito mais do que alguns anos atrás, ameaçava a poliomielite.
Na opinião dos representantes da AAP, ouvir o “Heavy metal” durante muito tempo, pode
resultar numa mutilação espiritual dos jovens e deixar para sempre profundas cicatrizes em seus
psíquicos.
O pior de todos os males, é que a música rock e o “Heavy metal” se transformaram em
condutores de sentimentos não cristãos.
O problema desta música frenética, é que ela ainda demonstra os piores males da sociedade
moderna. Possivelmente, o rock atrai os jovens, porque eles não acharam interesses nobres na
vida e não acreditam nos ideais do adulto. Através desta música, eles expressam suas
contrariedades contra seus pais.
Os pais devem avaliar com honestidade a sua fé em Deus e determinar as suas prioridades
familiares de acordo com os ensinamentos cristãos.
Será que todos os membros da família rezam regularmente; será que vão à igreja;
comungam; jejuam e guardam dias santificados? Será que eles costumam ler o Evangelho com a
família? Será que eles conversam sobre Deus?
Se não praticam nada disso, as suas crianças inevitavelmente sentirão um vazio e vão tentar
preenchê-lo com qualquer coisa que apareça no caminho.
Naturalmente a influência da mídia é muito grande e muitas vezes os pais são impotentes na
luta contra este mal. Mas não devem se desesperar.
É preciso conversar abertamente com os filhos, sobre os problemas contemporâneos e alertá-los
sobre seus perigos.
O mais importante é orar a Deus, para que Ele os conduza pelo caminho da salvação
escolhido por Ele; porque “aquilo que é impossível ao homem, é possível a Deus.”

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Bibliografia
1. USA Today, 11 de outubro de 1985.
2. Gênesis 4:21, 31:27; Êxodo 32:18; Juizes 11:34; Ecl. 2:8.
3. 1Samuel 16:16-23; 2Samuel 6:5-23; 2Samuel 22:1; 1Crônica 6:31; 2Crônica 29:25; Tiago
5:13; Efésios 5:19; Col. 3:16.
4. Ion 534D, E, Republic.
5. De Institutione Musica.
6. The Closing of the American Mind, New York: Simon and Schuster, 1987, pg. 68-81.
7. Veja o artigo “Music’s Surprising Power to Heal” no “Reader’s Digest” de agosto de 1992,
onde são documentados outros fatos sobre os benefícios da música suave. Vários anos atrás,
algumas revistas americanas escreveram artigos relatando experimentos sobre a influência da
música nas plantas. Estes experimentos provaram, que música tranqüila ajuda no crescimento e
desenvolvimento de alguns arbustos e flores, enquanto que a música violenta as fazem murchar.
Na Alemanha, alguns agricultores introduziram o uso de música suave durante a ordenha das
vacas. Estes experimentos mostraram, que não somente os seres humanos reagem com a música
calma.
8. Volume 99, pg. 317.
9. USA Today, 11 de outubro de 1985.
10. A maioria dos fatos e referências mencionadas mais adiante, foram tiradas do livro “The
Facts on Rock Music,” John Ankenberg and John Weldon, Harvest House Publishers, Eugene,
Oregon, USA 1992.
11. Life Magazine, 28 de junho de 1968.
12. Eric Holmberg, “The Hell’s Bells Study Guide,” Gainesville, Fl Reel to Reel, 1990.
13. Revista Life, 28 de junho de 1968.
14. Ted Schwartz e Duane Empey, Satanism: Is Your Family Safe? Gran Ra pids, MI,
Zondervan, 1989 p.151-52; Allan Bloom, “The Closing of the American Mind,” New York:
Simon and Schuster, 1987, pg. 68-81.
15. Howard C. Nielson, membro do Congresso, carta de 19 de abril de 1990.
16. Copy of Legislative Proposal, 101st Congress, 2nd Session, with concurrent resolution
attached by Howard C. Nielson, member of Congress, 42390-1.
17. De 22 de setembro de 1989.
18. Elizabeth F. Brown and William Handee, “Adolescents and Their Music: Insight into the
Health of Adolescents,” Journal of the American Medical Association, 22/29 de setembro de
1989, pg.1659.
19. Bloom, “Closing of the American Mind,” pg.73-76.
20. Revista Media Update, novembro/dezembro 1989, pg.2-3.
21. Revista Media Update, setembro/outubro 1989, pg.1-2.
22. John Ankenberg e John Weldon, “The Facts on Rock Music,” Harvest HousePublishing
House, Oregon 1992, pg.13-14.
23. Bloom, “Closing of the American Mind,” pg.73-74.
24. Rolling Stones, 22 de agosto de 1991, pg.15.
25. USA Today, 11 de outubro de 1985, pg.10.
26. USA Today, 11 de outubro de 1985.
27. Wass, et. al., “Adolescents’ Interest,” pg. 186, entrevistados 700 adolescentes. Os temas
eram: assassinatos, suicídios e satânicos. Cf. Aerosmith’s “Janie’s Got a Gun”.
28. Information for Parents’ Music Resource Center, Nashville, TN, 1990.
29. Arthur Lyons, “Satan Wants You,” New York, Mysterious Press, 1988, pg.171.

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30. Cf. The 1991 Elton John entrevista com David Frost.
31. Schwarz and Empey, Satanism: Is Your Family Safe? pg.154.
32. Cf. Dave Hart, “Heavy Metal Madness,” Media Update, julho/agosto 1989, pg.5.
33. Brown and Hendee, “Adolescents and Their Music,” pg. 1661-62, et. al., “Adolescents’
Interest,” King “Heavy Metal Music”.
34. King, “Heavy Metal Music,” cf. Wass, et. al., “Adolescents’Interest,” pg.82.
35. John Lennon, “A Spaniard in the Works,” New York, Simon and Schuster, 1965, pg.14.
36. Revista “Rolling Stones,” vol. 1, pg.410.
37. InTinglehoff, Documentation of Expose, pg.4.
38. Idem, pg.5.
39. Idem, pg.6.
40. Rock Beat, 1989, pg.41.
41. “Cream Metal,” março 1986, pg.12.
42. Dave Hunt, America: The Sorcerers New Apprentice, Eugene, OR: Harvest House, 1988,
pg.239-40.
43. Larson, “Larson’s Book of Rock,” pg. 125-35; Hunt, América: “The Sorcerers New
Apprentice,” pg.245-246.
44. Details for Men, julho de 1991, pg.100-101 45. Faces magazine, novembro 1983, pg.24.
46. Tinglehoff, Documentation of Expose, pg.21.
47. Idem.
48. Dá para inocentemente imaginar, que o nome “KISS” se refere ao beijo; no entanto o
significado é: Kings in Service of Satan (Reis a Serviço de Satanás).
49. Rolling Stones, 12 de janeiro de 1978.
50. Cream Metal, setembro de 1982.
51. Rock, abril de 1984.
52. Heavy Metal Times, maio de 1983.
53. Circus, 31 de janeiro de 1984.

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Folheto Missionário número P56


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Editor: Bishop Alexander (Mileant)

(rock_music_p.doc, 07-30-2001).

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