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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

Pós-graduação em Direito e Processo Do Trabalho e


Direito Previdenciário

Resenha do Artigo “Justiça trabalhista aceita ação cível


para evitar honorários ”

Allan Jones Barbosa e Barroso

Trabalho da disciplina Audiência


Trabalhista
Tutor: Prof. Maria Rezende

Lagarto/SE
2018
Artigo ou Caso: Justiça trabalhista aceita ação cível para evitar
honorários.

TÍTULO
Justiça trabalhista aceita ação cível para evitar honorários.

REFERÊNCIA: https://www1.folha.uol.com.br/amp/mercado/2018/05/justiça-trabalhista-
aceita-ação-civel-para-evitar-...

CASSAR, Vólia Bomfim; BORGES, Leonardo Dias. Comentários à reforma trabalhista.


Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método. 2017.

https://www.ibijus.com/blog/217-vamos-conversar-um-pouco-sobre-a-audiencia-trabalhista -
Acesso em 15/08/2018

O presente artigo trata a respeito de um empregado que conseguiu na Justiça do


Trabalho a produção antecipada de prova, prevista no processo civil, evitando o pagamento
de honorários periciais e advocatícios caso fosse derrotado em uma futura ação contra a
empresa. Devido a reforma trabalhista, a parte perdedora passou a ter de arcar com esses
valores.
De acordo com o caso em análise, o Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região
(TRT-3), de Minas Gerais, acabou acatando o recurso de um motorista que alega ter sofrido
um acidente no transporte de gás de cozinha, no qual pedia a produção antecipada da prova
nesse caso. A juíza Ana Paula Guerzoni, da 1ª Vara do Trabalho de Pouso Alegre (MG), havia
negado o pedido e extinguido a ação. A Primeira Turma do TRT-3, porém, mudou a decisão
por unanimidade e determinou o prosseguimento do processo. O pedido do trabalhador no
caso exposto, possuidor da Justiça gratuita, foi feito baseado no CPC (Código de Processo
Civil), e não na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), sendo que o CPC é usado de forma
complementar na Justiça do Trabalho.
A respeito da audiência trabalhista analisada no caso, pode-se afirmar que, a ausência
do reclamante na audiência, tal como já acontecia, importa na extinção do processo sem a
resolução de mérito. O grande diferencial é que agora a reforma impõe ao reclamante ausente
o pagamento das custas, a serem calculadas sobre o valor da causa. Essa condenação, vale
destacar, ocorrerá ainda que seja beneficiário da justiça gratuita, o que é criticável pela doutrina.
Vólia Bomfim assim pondera: “(...) a intenção do legislador foi inibir ações aventureiras em
que o próprio autor não tem a responsabilidade de comparecimento à audiência. Entretanto,
violou com a nova regra o princípio maior de acesso à justiça - art. 5º, XXXV, da
CF” (CASSAR; BORGES, 2017, p. 109). O pagamento das custas, aliás, funciona como
pressuposto para que o reclamante possa fazer a distribuição de uma nova ação, conforme §3º,
do art. 844, da CLT.

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