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Propriedades Magnéticas

• Princípios básicos de magnetismo;


• Minerais magnéticos;
• Aquisição de magnetização em rochas,
sedimentos e solos;
• Amostragem paleomagnética;
• O campo magnético terrestre;
• Pólo paleomagnético;
• Conceito de APWP;
• Reconstrução paleogeográfica;
Histórico:
Primeira bússola: século II AC, na China (colher que aponta para o sul)
Variação do campo magnético: Yi-Ching (variação de declinação desde 750 DC)

Chegada da bússola no ocidente: século XII (Petrus Peregrinus)


Descoberta de variações no campo pelos europeus: 1634 DC !
Magnetismo: conceitos básicos

Campo Magnético

Unidade: A/m
Momento Magnético

Unidade: Am2

Magnetização: momento por unidade de volume (A/m)


momento por unidade de massa (Am2/kg)
Susceptibilidade magnética

Indução magnética
Dia-, para- e ferromagnetismo

Diamagnetismo

- resulta do movimento de
rotação dos elétrons em torno
do núcleo
- está presente em todos os
materiais
- apresenta susceptibilidade
magnética negativa
- não varia com a temperatura
Paramagnetismo
- resulta da existência de spins
desemparelhados nas camadas
mais externas dos átomos
- comum em elementos de
transição (e.g., Fe, Mn...)
- cada spin desemparelhado
contribui com um magneton de
Bohr (mb)
- apresenta susceptibilidade
magnética positiva mas fraca
- varia com a temperatura de
acordo com a lei de Curie-Weiss
Paramagnetismo
Modelo de Langevin:
- cada spin desemparelhado contribui com
um momento magnético
- na ausência de campo os momentos são
orientados de forma aleatória
- um campo magnético tende a orientar os
momentos magnéticos de forma coerente
- o momento magnético resulta de uma
competição entre energia térmica e energia
magnética.

Lei de Curie-Weiss
Ferromagnetismo
- resulta da interação entre spins
desemparelhados de átomos vizinhos
na rede cristalina de alguns cristais
- apresenta susceptibilidade magnética
positiva e de grande magnitude
- cai abruptamente na temperatura de
Curie (em função da expansão na rede
cristalina)
Modelo de Weiss:
- campo magnético interno (Hw)
soma-se a campo indutor (H)

- Em analogia ao modelo de
Langevin:
Ferromagnetismo
Histerese
Materiais diamagnéticos e
paramagnéticos:
- reta que passa pela
origem

Materiais ferromagnéticos:
Ponto 0 (estado inicial):
momentos aleatórios na
ausência de campo
aplicado
Ponto 1: início do ciclo de
histerese, alinhamento de
parte dos momentos
magnéticos
Ponto 2: magnetização de
magnetização (Ms)
Ponto 3: magnetização
remanescente de
saturação (Mrs)
Ponto 4: campo coercivo
(Hc)
Minerais magnéticos

Óxidos de Fe
Magnetita (Fe3O4)
Oxidação da magnetita (=maghemita)
Processos de oxidação da magnetita podem
levar à formação de cristais de maghemita
(αFe2O3) com defeitos na rede cristalina

10µm
Hematita (Fe2O3)

Ferrimagnetismo fraco que


resulta do não paralelismo
dos momentos magnéticos
no plano basal
Pirrotita (Fe7S8-Fe11S12)
Pirrotita tem estrutura cristalina monoclínica
(Fe7S8) e hexagonal (Fe11S12)

hexagonal (Fe11S12)

monoclínica (Fe7S8)
Em uma área do NW Canadá, intrusões máficas (diques
diabásios) observadas em superfície estão sistematicamente
associadas a anomalias magnéticas. Algumas intrusões mais
profundas, detectadas pelo método gravimétrico, no entanto, não
aparecem no mapa magnético.

3) Explique.
4) Considerando que o gradiente geotérmico nesta região é de
58°C/km, indique até que profundidade essas rochas poderiam
contribuir para a anomalia magnética.
Tipos de magnetização remanescente natural:

MRT: Magnetização Remanescente Térmica


MRC: Magnetização Remanescente Química
MRD: Magnetização Remanescente Deposicional
MRV: Magnetização Remanescente Viscosa
MRTV: Magnetização Remanescente Termoviscosa
Paramagnetismo
Modelo de Langevin:
- cada spin desemparelhado contribui com
um momento magnético
- na ausência de campo os momentos são
orientados de forma aleatória
- um campo magnético tende a orientar os
momentos magnéticos de forma coerente
- o momento magnético resulta de uma
competição entre energia térmica e energia
magnética.

Lei de Curie-Weiss
Teoria de Néel
(relaxação)

Onde:

, como

Então:
O sistema tende a relaxar para uma
magnetização de equilíbrio em um
tempo (τ) conhecido como tempo de
relaxação, que depende:

- da temperatura (T)
- do volume (v)
- da magnetização de saturação (Ms)

C é o fator de freqüência (108 s-1)


Magnetização viscosa (MRV)
O sistema tende a relaxar na direção
do campo ambiente terrestre

relaxação na ausência de campo

relaxação na presença do campo magnético terrestre

Me = magnetização de equilíbrio, t = tempo de


relaxação
Magnetização térmica (MRT)
Partindo da expressão para o tempo de relaxação,
inicialmente analisamos a dependência da
magnetização de saturação com a temperatura:

Magnetita 25 nm
(Superparamagnetismo)
Algumas partículas apresentam
tempo de relaxação muito
pequeno, menor do que o tempo
de manipulação das amostras no
laboratório. Deste modo, elas se
comportam na prática como se
fossem partículas paramagnéticas.
Magnetização térmica (MRT)
O alinhamento com o campo pode ser
descrito como uma equação de
probabilidade:

À medida em que a temperatura cai, a


maior parte dos grãos tende a se alinhar
ao campo magnético:
Características da MRT
- A magnetização adquirida durante o resfriamento
abaixo da temperatura de bloqueio, por um
conjunto de grãos orientados aleatoriamente é
paralela ao campo magnético ambiente;
- A intensidade da MRT é proporcional ao campo
magnético ambiente;
- Cada grão tem sua própria temperatura de bloqueio
(uma vez que cada grão tem seu volume e
momento magnético). Deste modo, a rocha na
verdade apresenta uma série de magnetizações
térmicas parciais

As TRMs obedecem a três leis (leis de Thellier):


6) Cada TRM parcial é independente das outras;
7) Uma TRM parcial adquirida entre duas
temperaturas T1 e T2 é removida entre estas
mesmas temperaturas;
8) Os vetores de TRM são aditivos, i.e. o vetor
magnetização total é a soma dos vários vetores
parciais.
Obtendo a intensidade do campo

- Como a MRT é proporcional ao campo aplicado,


podemos também obter a intensidade do campo
magnético na época de formação da rocha;

- Basta determinar a constante de proporcionalidade A;


Magnetização termoviscosa (MRTV)
A MRTV diz respeito ao decaimento
da magnetização em alta
temperatura. Portanto:
Magnetização química (MRQ)

tempo de relaxação
Magnetização deposicional (MRD)
A MRD é formada durante a deposição das partículas magnéticas e depende da
intensidade do campo, das características do material magnético depositado, da
energia do ambiente de deposição e de efeitos pós-deposicionais.
No modelo clássico (simples) considera-se o caso ideal de partículas semelhantes
depositadas em ambiente calmo.
Floculação
Inclination shallowing

Dados
experimentais
Amostrage
m

Cada sítio representa um


“instante no tempo”

Para cada sítio são coletadas


diversas amostras, com o
objetivo de eliminar erros
de amostragem (ruído
geológico) e de medida
Declinação do campo magnético
terrestre

Halley, 1702

IGRF, 2000
Variação Secular: Deriva para Oeste
Variação Secular: Redução na intensidade
Variação Secular: Excursão geomagnética

Laschamp excursion: 38-41 kyr


Variação Secular: Excursão geomagnética
Reversões do campo magnético terrestre

Reversão Jamarillo:
(b) Sedimentos oceânicos
(c) Vulcânicas Steens Mountain
Reversões: pólos transicionais
O campo durante as reversões: padrão dente-de-
serra
Freqüência de Reversões entre 0-160 Ma
O GAD: Dipolo Geocêntrico Axial

Parâmetro de dispersão

D: desvio angular dos PGVs


N: número de PGVs
Elipticidade das direções
Pólos

Magnético
Geomagnético
Paleomagnético
dias de sub-conjuntos de pólos Holocênicos da América do Norte
Fatores de qualidade para os pólos
1) Error in pole age less than 4%,
2) Appropriate statistics (N>25,
<10°),
3) Detailed demagnetization,
4) Stability tests (baked contact,
fold test),
5) Well defined geological context
(to constrain local rotations),
6) Reversals,
7) The pole should not coincide
with younger poles.

Van der Voo (1990)


Cálculo do pólo paleomagnético
Co-latitude:

Latitude do pólo:

Longitude do pólo:
Se

Se
Cálculo do pólo paleomagnético

tan I = 2
tan λ
λ is latitude
Cálculo do pólo paleomagnético
Paleoceno

Holoceno

Jurássico
Curva de deriva polar
aparente
Reconstrução paleogeográfica
z
Leonhardt Euler

y
ϕ
x

λ = latitude
ϕ = longitude
Rotação em torno do eixo Z
Rotação em torno do eixo horizontal
Rotação em torno do eixo vertical
Equação generalizada da Rotação em uma esfera:

Onde ex, ey e ez são as coordendas cartesianas do pólo de


Rotação (pólo de Euler), e Ω é o ângulo de rotação.

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