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“VIDA QUE SE FAZ ORAÇÃO E ORAÇÃO QUE SE FAZ VIDA”

A) A oração ao longo do dia


l. Antes de deitar-se
Leia a “matéria” da oração do dia seguinte, que se encontra nos “anexos”, fixando-se
sobretudo: “o que eu busco?”, “o que eu quero e desejo?”...

2. Pela manhã (ao levantar-se...)


Faça uma breve oração que marque a jornada segundo o tema dos Exercícios que
você está “trabalhando”
Traga à consciência a “matéria”; recorde e peça: “o que eu busco?”
Repita a matéria da oração com sua frase mais profunda, talvez com uma “frase
chave” do texto bíblico.
Nesta oração da manhã procure dar uma atenção especial à vida ( “tenho que viver
isso, tenho que fazer aquilo...)
É o momento de fazer a oração preparatória (EE.46).
Peça força ao Espírito para viver assim nesse dia.

3. Ao longo do dia
Sem forçar nada as coisas, trata-se de manter uma atenção sobre a vida. Às vezes
basta uns simples“flashes” (com uma frase da Escritura que você leu pela manhã), que
num segundo iluminam fortemente a realidade que você está vivendo.
Como você sente esta realidade? Ore por ela, dê graças.

4. À noite (ao voltar das atividades, ao retirar-se...)


Agora, num tempo maior, procure repassar a jornada, buscando interpretá-la
segundo o critério evangélico
que brota da “matéria” que você está meditando.
Alegre-se diante do Senhor, porque, silenciosamente, você agiu assim, no meio das
atividades do dia.
E se em algum momento não foi assim, peça “força” ao Espírito do Senhor para que o
dia seguinte seja melhor.
Procure perceber os sentimentos dominantes depois de uma jornada.

Dia-a-dia, vai-se fazendo a aprendizagem da oração na vida.


Os grandes temas dos Exercícios Espírituais vão se fazendo presentes na vida diária: a reverência ao
Eterno Senhor de todas as coisas, a experiência de sentir-se criatura, a dependência para com o
Criador, a disponibilidade à sua Vontade, buscar a excelência no servir, o eleger para fazer-se livre, o
deixar-se levar pelo Espírito, o buscar e encontrar a Vontade de Deus, em tudo amar e servir à sua
Divina Majestade...

Aos poucos, vai-se conseguindo uma integração de VIDA/ORAÇÃO. A ação do Espírito entra na vida
diária, e cada vez mais se deixa levar por ela.
A experiência se realiza na relação imediata com todos os acontecimentos da vida. É a mesma VIDA
cotidiana do exercitante que se converte criativamente também em “lugar” da experiência dos
Exercícios.

No E.V.C. busca-se a experiência de Deus numa dupla frente:


- nos exercícios do método proposto por S. Inácio;
- nas situações da própria vida onde acontecem as vivências mais
imediatas e as responsabilidades diárias.

Durante um momento do dia pode-se ORAR com os olhos fechados, com a condição de
procurar ORAR todo o dia com os olhos bem abertos.

Esta ênfase na “oração ao longo do dia” tem como finalidade nos ajudar a dar mais
importância à oração prolongada, desperta em nós desejos de “tempos maiores” de
oração.
Trata-se de aprender a oração de uma “vida apostólica”.
Antes de tudo há de se fazer a aprendizagem do encontro pessoal imediato com o Senhor.
É bom descobrir que o Espírito Santo é o mestre da oração; e que a oração tem seu
processo com diversos momentos: prepará-la, introduzir-se nela, avaliá-la, cuidá-la...
porque a oração tem uma “ecologia muito frágil”.

B) A oração intensiva

l. Passos prévios:
* Primeiramente, pensar: “aonde vou e para quê?”
e tomar certas decisões básicas: “onde orar? que posição
corporal tomar? quando e quanto tempo vou orar? a matéria dessa oração...”
Pacifique seu interior, desperte o desejo de encontrar-se com o
Senhor...

* Ao começar, conscientizar-me que estou diante de Deus.Ter uma atitude essencial


que é a reverência:
ela me faz reconhecer que Deus está presente comigo; a reverência governa meu
comportamento, de
maneira que me acomoda à presença de Deus.
Por isso S. Inácio manda começar cada exercício com uma adoração corporal.

* Oração preparatória (EE. 46), na qual dirijo o que sou e o que faço nesse tempo de
louvor e glória
de sua Divina Majestade.
Esta oração preparatória jamais deve ser omitida.
“Dá-me tua graça, Senhor, para que todas as minhas intenções (motivações), ações e
operações (decisões) se ordenem puramente ao serviço e louvor de sua divina majestade”.

* Pedir ao Espírito que me dê sua “força e graça” para que este tempo de oração
seja frutuoso.
É, em concreto, “pedir o que quero e desejo”, o fruto que se pretende tirar, e
que está nas
orientações de cada semana.

2. Parte central
* Ler atentamente as orientações e “saborear” o texto bíblico indicado.
* Re-cordar (melhor dialogando com o Senhor) os pontos que mais me tocaram e
mais me interessaram daquilo que li.
* Re-flectir: pensar por quê são importantes, que acontece quando as coisas não
funcionam assim...?
Passar do “saber” ao “sentir”, do entendimento ao coração...
Com frequência, o diálogo se converte em petição, louvor, agradecimento,
súplica...
Reza-se um Salmo que expresse os sentimentos do momento... ou deixa-
se de falar para
limitar-se a CONTEMPLAR ( como alguém que olha em silêncio a
imensidão do mar...)
O essencial é que a idéia ou sentimento fundamental, o que se busca,
“vá calando fundo”

3. Final
* Fazer um colóquio com Maria, com Jesus ou com o Pai, que resuma tudo o que
senti e pensei durante
este tempo de oração.
* Avaliar a oração: como me senti? e escrever, em resumo, as principais idéias e
sentimentos captados
lá dentro do coração.

“Desejemos sempre retirar-nos ao mais íntimo de nós mesmos, ainda no meio


das ocupações cotidianas. Embora dure um só instante, é de grande proveito
a recordação daquele Senhor que me faz companhia dentro de mim mesma”.
(S.Teresa D’Ávila, Caminho de Perfeição)

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