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Resumo: O Futuro das Redes de Acesso

Idelvandro José de Miranda Fonseca

Resumo— Este trabalho fará um resumo de quatro artigos, onde S é o número de assinantes dentro do Grupo de
que versam sobre a evolução nas redes de acesso, suas abor- Serviços, Tavg é a Largura de Banda Média Ocupada por
dagens para o futuro, seus conceitos, desafios, aplicações e Assinante, e Tmax é a oferta da Taxa Máxima de Tráfego
implementação. O trabalho não é uma visão extensiva do assunto
e trará apenas os principais pontos de cada um dos quatro artigos Sustentado (Largura de Banda de Billboard) para os assinan-
que toma como base. tes.
Também é possı́vel prever os nı́veis de largura de banda
média agregada (Tagg) por grupo de serviço de vários ta-
I. I NTRODUÇ ÃO
manhos, que é simplesmente o número médio de assinantes
A medida que que a industria de cabos avança, os MSOs (S) dentro do grupo de serviço. . Obviamente, os Grupos
(Multiple System Operator) ou Operadoras de Múltiplos Sis- de Serviços com tamanhos diferentes (S) terão diferentes
temas, sofrerão mudanças nas suas redes HFCs e em seus Larguras de Banda de Consumo Médio (Aggregate Average
equipamentos de topo, mudanças essas necessárias para aten- Average Bandwidths - Tagg). Em geral, o Tagg é dado por S
der as demandas dos variádos tipos de serviço, como DOCSIS * Tavg.
HSD, Vı́deo IP DOCSIS, SDV, VoD, nDVR e Vı́deo Digital O conjunto de gráficos mostrado na Figura [citar figura]
Broadcast (resoluções SD, HD, 4K, e 8K). Essas mudanças mostra as taxas médias de consumo de largura de banda em
esperadas estão forçando muitas MSOs a se perguntarem sobre função do tempo. O gráfico preto ilustra a média aproximada
a evolução final de seus head-ends e redes HFC. de largura de banda por assinante consumida por um único
O artigo [1] A visão original era substituir as linhas te- assinante durante o perı́odo de horas ocupadas (20h-21h).
lefônicas de cobre por fibra, mas isso não aconteceu. Em vez
Este gráfico calcula um valor médio usando contribuições de
disso, vemos uma grande variedade de arquiteturas de fibra
usuários ativos e inativos, então os valores médios (Tavg) são
mais profunda (onde a rede de fibra é levada mais perto do
muito inferiores aos valores Tmax. De fato, os valores de Tavg
cliente), incluindo fibra baseada em linha de assinante digital
para um único assinante tendem a ser 300 vezes menores do
(VDSL) de muito alta velocidade para um nó, dados baseados
que os valores correspondentes de Tmax em um determinado
em fibra hı́brida coaxial (HFC), especificação de interface de
ano, no entanto, presume-se que os valores Tavg cresçam com
serviço de cabo (DOCSIS) e fibra ótica passiva (PON).
um CAGR de 50%, portanto os valores plotados começam
em 1997 com um valor de 500 bps e depois crescem para
II. D ESENVOLVIMENTO
100 kbps até 2010 e 500 kbps até 2014 (um tı́pico número
Nesta sessão trataremos cada artigo e suas peculiaridades high-end para hoje). O gráfico mostra que, se as tendências
de forma separada para que fique claro a contribuição de cada continuarem, a largura de banda média por assinante crescerá
um na abordagem deste trabalho. para 332 Mbps até 2030.

A. Extrapolações de Largura de Banda e Eficácia de Divisão


de Nós em Futuras Instalações de HFC
Segundo [2] a infraestrutura de rede à cabo HFC existente
fornece altos nı́veis de capacidade digital (limitada a 6 Gbps
para a residência e talvez 100 Mbps da residência em sistemas
pré DOCSIS 3.1 e limitada a 10-15 Gbps para a residência e
talvez 1+ Gbps da casa nos sistemas pós DOCSIS 3.1).
Em simulações de engenharia de tráfego realizadas pelos
autores, os resultados preliminares indicam que a quantidade
de capacidade DOCSIS HSD que pode ser necessária para
fornecer um nı́vel de Qualidade de Experiência “adequado” a
um Grupo de Serviços pode ser descrita de forma grosseira
por fórmulas simples. Uma forma da fórmula é dada por:
Fig. 1. DOCSIS HSD Downstream Traffic Engineering Predictions with 50%
Capacidade necessária da largura de banda do grupo de CARG in Future
serviço = S ∗ T avg + T max
1) Aprimoramentos fornecidos por arquiteturas de acesso
distribuı́do (DAAs): A maioria dos MSOs será capaz de supor-
Idelvandro José de Miranda Fonseca, Instituto de Tecnologia, Uni-
versidade Federal do Pará (UFPA), Marabá-PA, Brasil, E-mail: Idelvan- tar seus serviços de vı́deo e HSD usando CCAPs. Existem dois
dro@unifesspa.edu.br. outros tipos de MSOs que também podem ver problemas no
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uso de CCAPs tradicionais baseados em head-end. O primeiro • Categoria A: Lições com alta probabilidade de ser usado
tipo consiste naqueles MSOs que podem estar planejando por MSOs;
usar grandes quantidades de Multiplexação por Divisão de • Categoria B: Lições com um meio probabilidade de ser
Comprimento de Onda (WDM) em um pequeno número de usado por MSOs;
fibras alimentando um grande número de nós de fibra. • Categoria C: Lições com baixo probabilidade de ser usado
O segundo tipo consiste naqueles MSOs que podem estar por MSOs.
planejando implantar (ou já implantaram) longas fibras em 1) Categoria A: Lições com alta probabilidade de serem
seus nós. Ambas as condições (muitos comprimentos de onda usadas por MSOs: Lição A1: Usar Multiplexação por
ou longas extensões de fibra) podem levar à introdução de Divisão de Frequência Ortogonal (OFDM) e Baixa Códigos
muitos efeitos colaterais de ruı́do óptico resultantes de efeitos de verificação de paridade de densidade (LDPC). Isto
não lineares dentro do núcleo da fibra. permite maiores eficiências espectrais que aproximar o limite
Existem inúmeras fontes desses efeitos não lineares dentro de Shannon para sistemas de transmissão. Esses tipos de
das fibras ópticas. Alguns são devidos a mudanças no ı́ndice abordagens têm sido usados há anos em sistemas sem fio e
de refração o meio com intensidade ótica. Outros são devido a DSL. Obviamente, essas técnicas já estão sendo planejadas
um fenômeno de espalhamento inelástico. Fenômenos tı́picos para futuros sistemas DOCSIS 3.1 e, portanto, serão usadas
incluem: por MSOs.
• Modulação Automática ou Self-Phase Modulation (SPM) Lição A2: Atribuir ordens de modulação diferentes a
• Modulação cruzada ou Cross-Phase Modulation (CPM) assinantes com diferentes to-Noise Ratios (SNRs) para
• Mistura de Quatro Ondas ou Four-Wave Mixing (FWM) otimizar o throughput. Isso tem sido feito há anos tanto DSL
• Difusão de Brillouin Estimulada ou Stimulated Brillouin e sem fio.
Scattering (SBS) Com o advento dos Perfis de Modulação Múltipla no
• Espalhamento Raman Estimulado ou Stimulated Raman DOCSIS 3.1, estas técnicas são sendo também planejado para
Scattering (SRS) uso futuro dentro dos sistemas DOCSIS 3.1. Como resultado,
Existem muitos tipos de DAAs sendo propostos para uso no eles indubitavelmente será usado por MSOs em um futuro
futuro, e cada proposta tem seus próprios conjuntos de prós e muito próximo.
contras. Devido à falta de espaço, será mostrada apenas uma Lição A5: Migrar os clientes selecionados adequada-
breve descrição de três deles, que são ilustradas na Figura 2. mente para o serviço de FTTP (Fibre-To-The-Premise),
já que suas crescentes necessidades de largura de
banda exigem esse serviço alternativo. As empresas de
telecomunicações têm direcionado com sucesso novas tec-
nologias para selecionar clientes, enquanto mantêm a maior
parte de seus clientes em tecnologias antigas e existentes o
maior tempo possı́vel para maximizar seu retorno sobre os
investimentos.
FTTP promete taxas de bits muito mais altas assinantes a
longo prazo, e as Telcos migraram usuários avançados para
as tecnologias FTTP por anos, à medida que suas larguras de
banda aumentaram para exceder as capacidades dos fios de par
trançado. Essas abordagens FTTP provavelmente serão o jogo
final para a maioria dos provedores de serviços - incluindo
Fig. 2. Example Distributed Access Architecture
MSOs no futuro distante.
O FTTP será, portanto, uma parte de todo plano de MSOs
que migrar para o futuro. Embora a infraestrutura atual de HFC
possa suportar a maioria das necessidades dos clientes até o
B. Lições Aprendidas do Telco e Provedores Sem FIO final de 2020 e além, uma eventual mudança para essas tecno-
Passaremos agora a não abordar as tecnologias, serão mos- logias de FTTP provavelmente será parte do futuro profundo
tradas algumas das lições que podem ser aprendido, obser- da MSO. Diferentemente das empresas de telecomunicações,
vando mais de perto decisões tomadas pela Telco e Prestadores as MSOs têm a vantagem de poder escolher entre várias
de serviços sem fio à medida que evoluı́ram redes. tecnologias de FTTP permitidas, incluindo RFoG tradicional,
Para [3] existem lições lições óbvias e sutis que podem RFoG de espectro estendido e PON. Cada abordagem tem suas
ser encontradas, em particular, pode muito bem haver muitas próprias vantagens e desvantagens.
ações tomadas pelos provedores de telecomunicações e sem O RFoG de espectro estendido eliminaria o limite de
fio à medida que eles fazem a transição de suas redes que 1,7 GHz do DOCSIS 3.1 e usaria larguras espectrais mais
podem ser candidatas a MSOs à medida que avançam em seu altas que permitiriam (digamos) recursos Downstream de 25-
próprio futuro. Algumas dessas ideias podem ser interessantes 50 Gbps no futuro. As taxas de bits mais altas fornecidas
para MSOs. Por outro lado, alguns outros podem não ser tão pelo Extended-Spectrum RFoG poderiam ser realizadas nas
palatáveis ou práticos. As lições aprendidas são colocadas em direções Downstream e Upstream, devido ao fato de que
categorias, são elas: lamdas separados são usados para transportar os dois tipos de

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sinais. Com comprimentos de onda RFoG separados alocados Voz sobre LTE (VoLTE) para transferências de Voz sobre WiFi
para transmissões Downstream e Upstream, pode ser possı́vel (VoWiFi) que dão aos assinantes melhor nı́veis de desempenho
preencher um espectro downstream de 8 GHz e um espectro dentro de edifı́cios e também proteger sua infra-estrutura
a montante de 1.2GHz com sinalização alta em bps / Hz, primária (ou seja, a macrocélula) de congestionamento.
incluindo ou excedendo 1024QAM. Isso produziria até 10 MSOs podem querer fornecer tecnologias semelhantes aos
Gbps no Upstream simultaneamente com até 50 Gbps no seus assinantes. Uma vez que o WiFi é fornecido pelos MSOs,
Downstream. este serviço conveniente, sem dúvida, ajudará a reduzir a
rotatividade de assinantes. Pode ser oferecido para serviços
C. Categoria B: Lições com uma probabilidade média de de voz, vı́deo e dados.
serem usadas por MSOs Lição B6: Use sub-sistemas amplificadores eficientes de
rastreamento de envelope. Essas abordagens foram otimiza-
Várias lições foram aprendidas com os provedores de
das para aplicativos dentro do espaço LTE e Os fornecedores
telecomunicações e sem fio que podem ser interessante para
sem fio têm dado grande ênfase à correção de distorções nesses
MSOs no futuro. Alguns MSOs podem encontrar essas pro-
sistemas. Esses tipos de abordagens podem se tornar aplicáveis
babilidades médias lições para ser interessante. Outros podem
à cabos e aos equipamentos de acesso no futuro, porque as
não achá-los úteis. Estas probabilidades médias as lições são
reduções no consumo de energia se tornarão cada vez mais
descritas nesta seção.
importantes para as MSOs ao longo do tempo.
Lição B3: Use “Selective Subscriber Shedding” para
mover usuários pesados para tecnologias alternativas de
transporte. Essa abordagem propõe identificar usuários D. Categoria C: Lições com baixa probabilidade
pesados e transferi-los da infraestrutura principal para
Lição C5: Ofereça conectividade sem fio apenas e sem
uma infraestrutura alternativa. este abordagem intrinse-
fio + com fio para os assinantes dentro de suas casas.
camente leva a melhorias no desempenho da tecnologia de
Telcos, obviamente, mudou-se para o apoio da conectividade
transporte primário. Ele está começando a ser usado pelos pro-
sem fio muitos anos atrás, com sua infra-estrutura celular, e
vedores de serviços sem fio à medida que criam tecnologias al-
eles estão aumentando sua ofertas com pequenas ofertas de
ternativas (picocélulas e femtocélulas) para transportar tráfego
células (ex: picocells e femtocells), bem como Wi-Fi ofertas.
localizado pesado sem congestionar a capacidade nas ma-
Muitos de seus assinantes estão “cortando o cabo” no serviço
crocélulas primárias em sua infraestrutura sem fio. A criação
de telefonia fixa e eliminando a necessidade de uma infra-
das picocélulas e femtocélulas está sendo feita essencialmente
estrutura com fio em suas casas, optando por usar apenas as
para proteger o desempenho de seu investimento primário
conexões celulares sem fio. Outros assinantes estão usando a
em infraestrutura (o macrocélula). Basicamente, permite que
infraestrutura com fio e a original para receber serviços dentro
usuários pesados sejam movidos para as células pequenas e
de casa.
reduz o congestionamento nas marocinas.
O WiFi pode ser usado de maneira similar pelos MSOs, que
A figura 3 mostra os benefı́cios que podem ser obtidos
podem ter um padrão quase onipresente. área de cobertura em
com a aplicação cuidadosa Queda Seletiva de Subscritores.
áreas urbanas. Esta cobertura pode ser fornecida por pontos de
Se os assinantes forem apenas transferidos para tecnologias
acesso em todos os gateways residenciais e, potencialmente,
alternativas quando as capacidades de largura de banda HFC
por pontos de acesso colocados em nós de fibra ótica e
estiverem sobrecarregadas e se os nı́veis de serviço tiverem
amplificadores e toques ao longo de suas execuções de fábrica
valores Tmax diferentes, fica claro que os MSOs podem
de HFC. Esta cobertura WiFi pode ser melhorada através do
oferecer serviços a uma grande porcentagem de seus assinantes
uso de tecnologias Very Deep Fiber (VDF) ou Extrem Deep
em seus HFCs existentes. plantas profundamente no perı́odo
Fiber (EDF). Quando colocada em torneiras, essa tecnologia
de tempo 2030.
WiFi também pode ser usada para fornecer recursos de queda
sem fio que aumentam os cabos de queda coaxiais normais. As
técnicas de ligação de canal descritas anteriormente poderiam
então ser usadas para fornecer ligação entre as conexões
coaxiais e WiFi.
Lição C6: Use os conceitos da Auto-organização da
rede para gerenciar múltiplas sobreposições Redes sem fio.
As empresas de telecomunicações estão começando a gastar
tempo considerável estudando Organizing Network (SON)
conceitos para gerenciar dinamicamente e automaticamente
frequências de transmissão e nı́veis de potência e direciona-
lidade de cada antena em suas redes sem fio 4G. As tecno-
Fig. 3. Selective Subscriber Shedding Example logias SON podem ser usadas para ajudar nas operações de
autoconfiguração, otimização automática e autorrecuperação.
Lição B4: Use handoffs automatizados para permitir a Estas tecnologias serão sem dúvida benéfico para o gerenci-
movimentação eficiente de tráfego entre tecnologias sem fio amento de ambientes de pequenas células onde a antena se
e com fio. As MSOs agora começaram a oferecer suporte a sobrepõe áreas de cobertura são comuns.

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Os MSOs podem capitalizar essas mesmas tecnologias de 30 Gbps usando 24 x 24 MIMO. O MIMO massivo é,
SON dentro de sua densidade Redes WiFi. Isso se tornará assim, um facilitador principal de 5G devido à sua capacidade
especialmente verdadeiro à medida que números mais altos de aumentar a taxa de dados.
de antenas se tornarem disponı́veis em futuros pontos de As HetNets também tem origem na evolução da tecnologia
acesso, abrindo caminho para mais direcionalidade e mais existente, que consiste em várias camadas celulares (por
arranjos Múltiplas Entradas Múltiplas de múltiplas entradas exemplo, macro-célula, micro-célula, pico-célula, etc.) e várias
(MU-MIMO) são utilizados. As tecnologias SON, sem dúvida, tecnologias de acesso via rádio (por exemplo, GSM, 3G, LTE,
ajudarão a gerenciar as muitas redes WiFi sobrepostas que WiFi, etc).
existirão em casa e na vizinhança do futuro. 3) Evolução da Rede Celular de Backhaul 5G: As redes
de backhaul atuais são construı́das principalmente com links
E. Desafios do Backhaul 5G e o caminho das pesquisas de micro-ondas (geralmente de propriedade das operadoras)
emergentes e links baseados em fibra/cobre (geralmente alugados) com
diferentes proporções por operador e paı́s. Um estudo realizado
As mudanças na sociedade, testemunhadas desde a explosão
em 2014 chama a atenção para o fato de que o backhaul
dos serviços de dados, e o crescente apetite por banda larga
de fibra óptica não está disponı́vel em todos os paı́ses na
sem fio têm incentivado o rápido desenvolvimento da quinta
Europa e que as atuais substituições de micro-ondas não
geração de sistemas celulares (5G), prevista para o ano 2020.
podem sustentar o crescimento do tráfego de LTE/LTE-A além
O backhaul (também conhecido como back-net ou backbone
2017-2018.
ou rede de transporte), nas redes celulares, é a rede que
No artigo [4] são apresentadas análises de custo versus
conecta os eNBs à rede principal e consiste principalmente
benefı́cio de diferentes divisões funcionais, considerando três
de fibra dedicada, cobre, micro-ondas e, ocasionalmente, links
tipos de tecnologias de backhaul: G.fast baseado em cobre,
de satélite.
ponto-multi-ponto micro-ondas, e GPON baseado em fibra
1) Uma Perspectiva de Backhaul para 5G: Segundo [4] as
óptica, figuras 4 5 6. O estudo assume uma perspectiva
principais iniciativas 5G globais são: nos Estados Unidos como
conjunta de backhaul-RAN e baseia-se em um dimensiona-
4G América, na China, por exemplo, grupo de promoção IMT-
mento de rede com método holı́stico, usando abordagem de
2020 (5G), no Japão por exemplo, 2020 e além, na Coreia com
extensão de alcance de célula dinâmica com reconhecimento
o fórum 5G e na Europa, principalmente, a Parceria Público-
de backhaul. A dificuldade nesta análise resulta da marcação
Privada 5G (5G PPP) financiada pela União Europeia e o
de um custo relativo realista para cada uma das vantagens e
Centro de Inovação 5G (5GIC) na Universidade de Surrey, no
desvantagens.
Reino Unido. Exemplos importantes de projetos europeus que
pesquisam tecnologia além de 4G podem ser encontrados em
As Telecomunicações Móveis Internacionais O sistema (IMT)
iniciou estudos de pesquisa e tecnologia em 2013 e planeja
iniciar a fase de padronização em 2016.
Ericsson, em uma apresentação sobre o IMT-2020, afirma
que 5G é sobre ”tornar os extremos possı́veis”. De fato, a
visão IMT resumida por METIS 1 , é que 2 alvos tem 1000X
aumento de capacidade, 10-100 mais dispositivos conectados,
em comparação com o desempenho celular de hoje, taxas de
dados na ordem de Gbps e latência de sub-milissegundo, no Fig. 4. Last mile of the small cell backhaul employs copper-based G.fast.
custo e consumo de energia de redes atuais.
2) As Caracterı́sticas da Rede 5G Evoluı́das: O artigo [4]
diz que, a rede 5G basicamente consiste em equipar uma célula
com mais de um componente de largura de banda máxima de
até 100 MHz) com programação conjunta, portanto, atingindo
usuários com taxas de dados mais altas. Espera-se que a versão
13 suporte a agregação de 32 componentes de portadora,
portanto, maior largura de banda agregada.
O MIMO é baseado em multiplexação espacial, na qual
fluxos de dados de várias ramificações são multiplexados
e transmitidos por vários canais separados espacialmente.
MIMO é um recurso essencial no LTE-Advanced; Os modos Fig. 5. Last mile of the small cell backhaul is provisioned using is PtmP
microwave coverage.
de transmissão R10 permitem 4 x 4 MIMO para o uplink e 8 x
8 MIMO para o downlink. A NTT DoCoMo demonstrou, em
O estudo baseia-se, portanto, em materiais publicados rela-
dezembro de 2012, 10 Gbps usando 8 x 16 MIMO com largura
cionados a custos, principalmente, e estimativas baseadas no
de banda de 400 MHz, depois mostrou taxa de dados simulada
setor onde as informações não estão prontamente disponı́veis.
1 Mobile and Wireless Communications Enablers for the Twenty-Twenty O custo total de propriedade (TCO) de cada cenário é calcu-
Information Society. lado adicionando o CAPEX aos cinco anos OpEX. A lacuna

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Fig. 6. Last mile of the small cell backhaul is provisioned using fibre to the
home (FTTH).

nestes estudos é uma comparação quantitativa de quanto é


perdido e quanto é ganho com as várias arquiteturas de RAN
quando se olha para o problema a partir de uma perspectiva
conjunta de backhaul-RAN.

III. CONSIDERAÇ ÕES FINAIS


Existem esforços grandes para que as limitações que são
projetadas para o futuro sejam superadas, empresas junto da
academia, desempenham papel importante trabalhando juntos.
Nota-se contudo que a principal razão para que os limites
sejam superados são as novas aplicações que ainda estão
surgindo e obviamente que o fator econômico esta atrelado
a esta evolução.
As novas gerações de redes para o futuro já estão em testes
e devem superar a casa dos Gbps para os usuários, o que traz
grandes desafios não só na entrega dessas taxas de transmissão
mas também para as operadoras, com serviços cada vez mais
demandados pelos clientes.

R EFER ÊNCIAS
[1] F. EFFENBERGER, “Future broadband access networks,” Institution of
Electrical Engineers - IEEE, 2016.
[2] T. Cloonan, M. Emmendorfer, J. Ulm, A. Al-Banna, and S. Chari,
“Predictions on the evolution of access networks to the year 2030 &
beyond,” ARRIS Enterprises, 2014.
[3] T. Cloonan, A. Al-Banna, M. Emmendorfer, Z. Maricevic, F. O’Keeffe,
and J. Ulm, “Lessons from telco & wireless providers: Extending the
life of the hfc plant with new technologies,” Spring Technical Forum
Proceedings, 2015.
[4] M. JABER, M. A. IMRAN, R. TAFAZOLLI, and A. TUKMANOV,
“5g backhaul challenges and emerging research directions: A survey,”
Institution of Electrical Engineers - IEEE, 2016.

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