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A forma mais clássica e tradicional de se medir o crescimento econômico de um país é

medir o crescimento de seu Produto Interno Bruto - PIB. Quando se pretende fazer
comparações internacionais o método mais eficaz é o método da Paridade do poder de
compra. Outros métodos que utilizam a taxa de câmbio geralmente sofrem
enviesamentos devido à especulação do mercado cambial ou políticas cambiais. Além
disso, a taxa de câmbio não têm em conta os produtos não transaccionaveis
internacionalmente, como os serviços (barbeiro, alimentação, hotéis, saúde, etc.).

Convém distinguir crescimento económico de desenvolvimento económico: enquanto o


primeiro se refere ao PIB, o desenvolvimento económico é um conceito que envolve
outros aspectos relacionados com o bem-estar duma nação, como os níveis de
Educação, Saúde, entre outros indicadores de bem-estar.

Teorias do Crescimento Econômico

Existem várias teorias de crescimento económico: a corrente clássica (Adam Smith,


David Ricardo, Thomas Malthus), a corrente Keynesiana (Damodar-Harrod, Kaldor), a
corrente neo-clássica (Solow), crescimento endógeno (Lucas e Romer), entre outras
mais recentes.

Corrente Clássica

A corrente clássica, do século XVIII e XIX defendia um limite máximo ao crescimento,


imposto pelos limites da terra arável. Thomas Malthus defendia que o crescimento das
nações se assemelhava às tribos: cresciam em população até um ponto onde se tornava
insustentável (por não haver comida, espaço, roupa para todos), onde a guerra, doença
ou emigração diminuiam a população, começando novamente o aumento da população.
David Ricardo defendia que a terra arável apresentava rendimentos marginais
decrescentes, devido ao desgaste dos nutrientes, e esse factor limitava o crescimento das
nações até um ponto de "steady state".
Corrente Keynesiana

A corrente keynesiana, ilustrada pelo modelo de crescimento de Damodar-Harrod,


baseia-se na ideia que há uma relação direta entre o nível de investimentos (em capital
físico, ou formação bruta de capital fixo), poupança de um país e o ritmo de crescimento
de seu PIB. Este modelo assume que os principais decisores da taxa de crescimento dos
países são os investidores. Aqui os investidores decidem o seu nível de investimento
conforme as suas expectativas (animal spirits de Keynes) e essas expectativas vão ditar
os níveis de investimento do longo prazo. Não há equilíbrio neste modelo.

Corrente Neoclássica

O Modelo de Solow cria uma relação entre o PIB per capita, também denominado como
Produto, ou Y nas fórmulas, e o capital físico. Existem duas versões principais deste
modelo: sem progresso técnico e com progresso técnico. Nesta corrente o crescimento é
explicado por uma variável exógena (o resíduo de Solow), e assume sempre que há um
limite máximo ao crescimento, denominado de "steady-state", onde o crescimento real
do PIB é igual ao crescimento da população (o que implica que o PIB per capita se
mantenha constante). No entanto, no modelo de Solow com progresso técnico quando o
PIB está no ponto de "steady state" está a crescer à taxa de crescimento da população
somada da taxa de progresso técnico. Já o PIB per capita cresce à taxa de progresso
técnico.

Crescimento Endógeno

Rebelo, um economista português, criou o primeiro modelo de crescimento endógeno,


isto é, um modelo onde o crescimento é explicado pelo próprio modelo, ao contrário do
modelo neoclássico, onde o crescimento é um dado exógeno. Este salto é dado com uma
alteração de perspectiva sobre o capital. Com o modelo AK, Rebelo assume que o
capital da função produção do país é a soma do Capital físico com o capital humano,
havendo assim rendimentos constantes à escala, e por consequência, crescimento
económico.
Esta perspectiva despoletou a criação de outros modelos, onde se assume que o
conhecimento é o motor do crescimento endógeno, como o são os modelos de Romer e
de Lucas. Estes modelos foram formulados nos anos 80 e 90. Nestes modelos abre-se
espaço à intervenção estatal, pois o óptimo social é superior ao óptimo privado.

Um dos modelos de poupança endógena é o modelo de Ramsey-Cass-Koopmans.

Path Dependecy, instituições e outras teorias

Vários economistas seguiram uma via alternativa para explicar o crescimento


económico, assumindo que o papel das instituições e o passado (path dependence ou
dependência da trajetória) são fundamentais para entender o crescimento e o
desenvolvimento. Douglas North, Nobel da Economia, produziu vários artigos que
relacionavam crescimento e mudança institucional, enquanto que Daron Acemoğlu,
professor do MIT, criou recentemente modelos microeconómicos que relacionam o
papel das instituições e a distribição do poder na sociedade com o crescimento
económico.[1] No entanto, esses modelos não são universalmente aceitos.

O conceito de dependência da trajetória surge no âmbito da teoria econômica histórica.


Posteriormente, é incorporado ao debate da Ciência Política e então sofre mudanças. Ao
se tentar desvendar como, de fato, a história importa, divergências consideráveis
surgiram "na definição de mecanismos explicativos, na importância concedida ao tema
da contingência e na própria especificação dos tipos de sequências de eventos que
poderiam ser consideradas como 'dependentes da trajetória'."

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