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Resumo
Postura do pesquisador
Alguns atributos pessoais são desejáveis para um bom pesquisador. Para Gil (1999), um bom
pesquisador precisa, além do conhecimento do assunto, ter curiosidade, criatividade, integridade
intelectual e sensibilidade social. São igualmente importantes a humildade para ter atitude
autocorrectiva, a imaginação disciplinada, a perseverança, a paciência e a confiança na
experiência.
O plágio é o ato de assinar ou apresentar uma obra intelectual de qualquer natureza (texto,
música, obra pictórica, fotografia, obra audiovisual, etc) contendo partes de uma obra que
pertença a outra pessoa sem colocar os créditos para o autor original. No ato de plágio, o
plagiador apropria-se indevidamente da obra intelectual de outra pessoa, assumindo a autoria da
mesma.
Plágio Académico
Configura-se quando um estudante retira, seja de livros ou da internet , ideias , conceitos ou
frases de outro autor ( que as formulou e as publicou), sem lhe dar o devido crédito, sem cita-lo
como doente de pesquisa.
Trata-se de uma violação dos direitos autorais de outrem. Isto tem implicações penais. E o
desconhecimento da lei não serve de desculpa pois a lei é pública e explícita.
Plágio Integral- copia, palavra por palavra, sem citar donde veio o texto;
Plágio Parcial- ocorre quando o trabalho académico e um mosaico formado por copias
de parágrafos e frases diversos, sem mencionar as suas respectivas obras.
Plágio Conceitual- Quando há utilização da ideia do autor escrevendo de outa forma,
porém, novamente, sem citar a fonte original.
Atitudes do pesquisador
Ter visão humanística diante dos fenómenos a serem estudados e dos interesses da
sociedade. O homem, a sociedade e o bem comum devem sempre estar presentes.
Explorar situações concretas para a prática da ética, o respeito aos valores, ao pluralismo
ideológico e às tradições;
Ter atitude autocorrectiva. Fazer autocrítica em relação às próprias pesquisas, que devem
ser examinadas sob dois pontos de vista: sua veracidade e falsidade. Essa posição pode
levar a importantes avanços na produção e democratização do saber, muito mais que a
simples aceitação não questionada do que aparece nos livros e nas mentes dos
especialistas
Se houve um tempo em que muitos pesquisadores acreditavam que sua firme determinação de
fazer o bem, sua integridade de carácter e seu rigor científico eram suficientes para assegurar a
etnicidade de suas pesquisas, nos dias de hoje, essa concepção já não é mais objeto de consenso.
O grande desenvolvimento e a crescente incorporação de novas tecnologias no campo da ciência
em geral, a maior difusão do conhecimento científico, através dos meios de comunicação social
tradicionais e, em particular, através da internet, assim como a ampliação dos movimentos
sociais em defesa dos direitos individuais e colectivos, fizeram com que a discussão sobre a ética
aplicada à pesquisa passasse a ter como interlocutores frequentes filósofos, teólogos, juristas,
sociólogos e, sobretudo, os cidadãos, seja como usuários de sistemas sociais, de saúde etc., seja
como sujeitos, objectos de pesquisas científicas (PALÁCIOS et al., 2002).
Nesse sentido, questionamos: o que significa falar de “ética na pesquisa científica”? Ética é a
ciência da conduta humana; é o princípio sistemático da conduta moralmente correta.
O que é conduta moralmente correta? É aquela que conforma com as ideias “prevalentes” de
conduta humana. Ética na pesquisa indica uma conjunção de “conduta” e de “pesquisa”, o que
traduzimos como “conduta moralmente correta durante uma indagação, a procura de uma
resposta para uma pergunta.”
Ética na pesquisa científica indica que o estudo em questão deve ser feito de modo a procurar
sistematicamente o conhecimento, por observação, identificação, descrição, investigação
experimental, produzindo resultados reprodutíveis, realizado de forma moralmente correta.
É necessário destacar alguns princípios éticos que devem ser observados na produção e na
elaboração de trabalhos acadêmicos, como monografias, dissertações, teses, artigos, ensaios etc.
O pesquisador deve mostrar-se autor do seu estudo, da sua pesquisa, com autonomia e
com respeito aos direitos autorais, sendo fiel às fontes bibliográficas utilizadas no estudo;