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São Paulo
2006
Governador do Estado de São Paulo
Cláudio Lembo
Secretário de Agricultura e Abastecimento
Alberto José Macedo Filho
Secretário Adjunto
Carlos Nabil Ghobril
Chefe de Gabinete
Antonio Vagner Pereira
Coordenador da Coordenadoria de Desenvolvimento
dos Agronegócios
Silvio Manginelli
Diretor do Instituto de Cooperativismo
e Associativismo
Waldemar Ferreira Junior
2
1a edição - 2a tiragem
ISSN: 0102-6860
Coordenação
PAULO FLORENCIO DA SILVA
3
Organização de associações de produtores rurais de acordo com o Código Civil
(Lei nº 10.406, de 10-01-2002) / supervisor Waldemar Ferreira Junior; coordenador
Paulo Florencio da Silva; Cyro Gomes da Silva... [et al.] – São Paulo: ICA, 2006.
29 p. (Série Orientação, 01/06).
CDD – 302.3
É permitida a reprodução total ou parcial desta obra, desde que seja citada a fonte.
4
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ______________________________________________________ 6
LITERATURA _________________________________________________________ 29
5
ORGANIZAÇÃO DE ASSOCIAÇÕES DE PRODUTORES RURAIS
De acordo com o Código Civil (Lei nº 10.406, de 10-01-2002)
1. INTRODUÇÃO7
a. As associações passam a ser consideradas como uma união de pessoas sem fins
econômicos e não mais como uma sociedade civil;
1
Economista, Assistente Agropecuário do Instituto de Cooperativismo e Associativismo.
2
Administrador, Assistente Agropecuário do Instituto de Cooperativismo e Associativismo.
3
Administradora do Instituto de Cooperativismo e Associativismo.
4
Administrador, Assistente Técnico de Direção do Instituto de Cooperativismo e Associativismo.
5
Advogada, Assistente Agropecuário do Instituto de Cooperativismo e Associativismo.
6
Socióloga, Assistente Agropecuário do Instituto de Cooperativismo e Associativismo.
7
Os autores agradecem a Vandete Pereira do Nascimento Medeiros, Bibliotecária do Instituto de Economia
Agrícola, pela orientação catalográfica.
6
b. Quanto à dissolução da associação, o remanescente do seu patrimônio líquido, depois
de deduzidas, se for o caso, as quotas ou frações (vide art. 56, parágrafo único, do Novo
Código Civil / anexo II desta publicação), será destinado à entidade de fins não
econômicos designada no estatuto, ou, omisso este, por deliberação dos associados, à
instituição municipal, estadual ou federal, de fins idênticos ou semelhantes.
7
ANEXO I - CLASSIFICAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO
DE ACORDO COM O CÓDIGO CIVIL (LEI N° 10.406, DE 10-01-2002)
ASSOCIAÇÕES*
(art.53 a 61)
Fundações
(art.62 a 69)
Organizações Religiosas****
Partidos Políticos****
* Vide Lei nº 11.127, de 28-06-2005, que altera os arts. 54, 57, 59, 60 e 2.031 da Lei nº 10.406, de 10-01-2002, que institui o Código Civil, e o art.
192 da Lei nº 11.101, de 09-02-2005, e dá outras providências (anexo II desta publicação).
** Sempre Sociedade Simples.
*** Sempre Sociedade Empresária.
**** Vide Lei n° 10.825, de 22-12-2003, que dá nova redação aos arts. 44 e 2.031 da Lei n° 10.406, de 10-01-2002, que institui o Código Civil.
8
ANEXO II - ARTIGOS QUE DISCIPLINAM O ASSOCIATIVISMO
NO CÓDIGO CIVIL (LEI Nº 10.406, DE 10-01-2002) *
Art. 53. Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para
fins não econômicos.
Parágrafo único. Não há, entre os associados, direitos e obrigações recíprocos.
Art. 55. Os associados devem ter iguais direitos, mas o estatuto poderá instituir
categorias com vantagens especiais.
Art. 58. Nenhum associado poderá ser impedido de exercer direito ou função que lhe
tenha sido legitimamente conferido, a não ser nos casos e pela forma previstos na lei
ou no estatuto.
9
omisso este, por deliberação dos associados, à instituição municipal, estadual ou
federal, de fins idênticos ou semelhantes.
§ 1º Por cláusula do estatuto ou, no seu silêncio, por deliberação dos associados,
podem estes, antes da destinação do remanescente referida neste artigo, receber em
restituição, atualizado o respectivo valor, as contribuições que tiverem prestado ao
patrimônio da associação.
Altera os arts. 54, 57, 59, 60 e 2.031 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002,
que institui o Código Civil, e o art. 192 da Lei nº 11.101, de 9 de fevereiro de 2005,
e dá outras providências.
Art. 1º Esta Lei altera os arts. 54, 57, 59, 60 e 2.031 da Lei nº 10.406, de 10 de
janeiro de 2002 - Código Civil e acrescenta § 5º ao art. 192 da Lei nº 11.101, de 9 de
fevereiro de 2005.
Art. 2º Os arts. 54, 57, 59, 60 e 2.031 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 -
Código Civil, passam a vigorar com a seguinte redação:
...............................................
.......................................................
I - destituir os administradores;
10
II - alterar o estatuto.
..............................................................................." (NR)
.........................................................
11
ANEXO III - QUADRO COMPARATIVO ENTRE COOPERATIVAS E ASSOCIAÇÕES
COOPERATIVA ASSOCIAÇÃO
Definição Sociedade simples de fins econômicos. União de pessoas sem fins econômicos.
Objetivos Prestar serviços, assistência técnica, cultural e Prestar serviços, assistência técnica, cultural e
educativa aos cooperados, bem como promover a educativa aos associados, bem como promover a
venda e a compra em comum. defesa de seus interesses.
N° mínimo de pessoas para Recomenda-se mais do que 20 (vinte) pessoas que Não existe um número mínimo legal.
constituição exerçam atividades afins.
Formação do capital Através das quotas-partes dos cooperados. Não há formação de capital.
Receita Taxas de serviço sobre as operações dos cooperados. Contribuições dos associados, doações, legados,
subvenções e taxas de serviço.
Comercialização É feita diretamente pela cooperativa. É feita diretamente pelos associados, assessorados
pela associação.
Registro Junta Comercial, Receita Federal, Prefeitura Cartório Civil de Títulos e Documentos, Receita Federal,
Municipal, INSS, Posto Fiscal, entre outros. Prefeitura Municipal, INSS, Posto Fiscal (quando for o
caso), entre outros.
Dissolução e/ou extinção da Deliberação em Assembléia Geral. O saldo do Deliberação em Assembléia Geral. O saldo do
pessoa jurídica patrimônio reverterá ao Banco do Brasil. patrimônio reverterá às instituições congêneres.
Fonte: Instituto de Cooperativismo e Associativismo (ICA)
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ANEXO IV - MODELO DE ESTATUTO DE ASSOCIAÇÃO
DE PRODUTORES RURAIS
De acordo com o Código Civil (Lei n° 10.406, de 10-01-2002)
CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, SEDE, DURAÇÃO E OBJETIVO
Art. 4º. A associação terá como objetivo a prestação de serviços que possa
contribuir para o fomento e racionalização das atividades agropecuárias e a defesa das
atividades econômicas, sociais e culturais de seus associados.
CAPÍTULO II
DOS ASSOCIADOS
SEÇÃO I
DA ADMISSÃO, DEMISSÃO E EXCLUSÃO
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Art. 7º. A demissão do associado dar-se-á a seu próprio pedido, mediante
carta dirigida ao Presidente que não poderá negar-lhe a solicitação, porém o mesmo
permanecerá responsável pelas obrigações financeiras assumidas até a data da demissão.
Art. 8º. A exclusão será aplicada pela Diretoria ao associado que infringir
qualquer disposição legal ou estatutária, depois do infrator ter sido notificado por escrito.
§ 1º O associado poderá recorrer no prazo de 30 (trinta) dias contados da
data do recebimento da notificação, ciente de que este recurso sempre será analisado pela
Assembléia Geral.
§ 2º O recurso terá efeito suspensivo até a realização da primeira
Assembléia Geral.
§ 3º A exclusão considerar-se-á definitiva se o associado não tiver
recorrido da penalidade no prazo previsto no § 1º deste artigo.
§ 4º A exclusão do associado ocorrerá também por morte, por
incapacidade civil não suprida ou ainda por deixar de atender aos requisitos exigidos para a
sua admissão ou permanência na associação.
SEÇÃO II
DOS DIREITOS, DEVERES E RESPONSABILIDADES
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CAPÍTULO III
DO PATRIMÔNIO
CAPÍTULO IV
DOS ÓRGÃOS DA ASSOCIAÇÃO
SEÇÃO I
DA ASSEMBLÉIA GERAL
Art. 14. A Assembléia será realizada ordinariamente uma vez por ano, no
decorrer do primeiro trimestre, e extraordinariamente sempre que for julgado conveniente.
Art. 18. Dos editais de convocação das Assembléias Gerais deverão constar:
I. A denominação da associação, seguida da expressão “Convocação
da Assembléia Geral” Ordinária ou Extraordinária, conforme o caso;
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II. O dia e a hora da reunião, em cada convocação, assim como o
endereço do local de sua realização, o qual, salvo motivo justificado, será sempre o da sede
da associação;
III. A seqüência ordinal das convocações;
IV. A ordem do dia dos trabalhos com as devidas especificações;
V. O número de associados existentes na data da sua expedição para
efeito de cálculo do quorum de instalação;
VI. A assinatura do responsável pela convocação.
Parágrafo único. No caso da convocação ser feita por associados, o edital
será assinado, no mínimo, pelos 4 (quatro) primeiros signatários do documento que a
solicitou.
Art. 21. Nas Assembléias Gerais em que forem discutidos os balanços das
contas, o Presidente da associação, logo após a leitura do relatório da Diretoria, das peças
contábeis e do parecer do Conselho Fiscal, solicitará ao Plenário que indique um associado
para coordenar os debates e a votação da matéria.
§ 1º Transmitida a direção dos trabalhos, o Presidente, demais Diretores e
Conselheiros Fiscais deixarão a Mesa, permanecendo, contudo, no recinto à disposição da
Assembléia para os esclarecimentos que lhes forem solicitados.
§ 2º O Presidente da Assembléia indicado escolherá, entre os associados
presentes, um Secretário “ad-hoc” para auxiliar o Secretário da Assembléia na redação das
decisões a serem incluídas na ata.
16
§ 1º O quorum de instalação da Assembléia Geral Ordinária será de 2/3
(dois terços) do número de associados em primeira convocação, e de _________________
(estabelecer um número mínimo de associados para o quorum) em segunda convocação,
uma hora após a primeira.
§ 2º As deliberações serão tomadas pela maioria de votos dos associados
presentes com o direito de votar, nos termos e nas condições previstas neste estatuto.
SEÇÃO II
DA DIRETORIA
Art. 27. A associação será administrada por uma Diretoria composta pelos
cargos de Presidente, Vice-Presidente, Secretário e Tesoureiro, todos associados em pleno
gozo de seus direitos estatutários, eleitos pela Assembléia Geral para um mandato de no
máximo 4 (quatro) anos, sendo permitida a reeleição por apenas mais um mandato.
Parágrafo único. Nos impedimentos superiores a 90 (noventa) dias ou
vagando, a qualquer tempo, algum cargo da Diretoria, deverá ser convocada uma
Assembléia Geral para o devido preenchimento do(s) cargo(s) vago(s), na forma dos artigos
16 e 17 deste estatuto.
17
d) contrair obrigações, transigir, adquirir, alienar ou onerar bens móveis,
ceder direitos e constituir mandatários;
e) adquirir, alienar ou onerar bens imóveis com expressa autorização da
Assembléia Geral;
f) deliberar sobre a admissão, demissão ou exclusão de associados;
g) indicar o Banco ou os Bancos nos quais deverão ser feitos depósitos do
numerário disponível e fixar o limite máximo que poderá ser mantido em
caixa;
h) zelar pelo cumprimento das disposições legais e estatutárias e pelas
deliberações tomadas pela Assembléia Geral;
i) deliberar sobre a convocação da Assembléia Geral;
j) apresentar à Assembléia Geral Ordinária o relatório e as contas de sua
gestão, bem como o parecer do Conselho Fiscal;
k) nomear, dentre os associados, responsáveis pelos departamentos que
forem criados.
8
Vide art. 1.011, parágrafos 1º e 2º, do Código Civil.
18
a) arrecadar as receitas e depositar o numerário disponível, no Banco ou
Bancos designados pela Diretoria;
b) proceder exclusivamente através de cheques bancários aos pagamentos
autorizados pelo Presidente;
c) proceder ou mandar proceder à escrituração do livro auxiliar de caixa,
visando-o e mantendo-o sob sua responsabilidade;
d) zelar para que a contabilidade da associação seja mantida em ordem e
em dia;
e) zelar pelo recolhimento das obrigações fiscais, tributárias, previdenciárias,
entre outras de responsabilidade da associação;
f) verificar e visar os documentos de receita e despesa;
g) substituir o Secretário nas suas ausências ou impedimentos por prazos
inferiores a 90 (noventa) dias.
Art. 34. O regimento interno será constituído com base neste estatuto, por
normas estabelecidas pela Diretoria e aprovado em Assembléia Geral.
SEÇÃO III
DO CONSELHO FISCAL
CAPÍTULO V
DA CONTABILIDADE
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CAPÍTULO VI
DOS LIVROS
CAPÍTULO VII
DA DISSOLUÇÃO
CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
20
Parágrafo único. Se a Assembléia Geral Ordinária não for realizada no
devido prazo após o exercício, a responsabilidade dos Diretores e Conselheiros Fiscais
permanecerá até a realização da primeira Assembléia Geral para prestação de contas e
eleição de nova Diretoria e Conselho Fiscal, quando for o caso.
Art. 45. Os casos omissos serão resolvidos pela Assembléia Geral, ouvidas
as entidades ou órgãos competentes, ou de acordo com a legislação em vigor quando a
capacidade de seus órgãos for insuficiente para tanto.
_________________________
(Localidade e data)
(Assinatura) (Assinatura)
SECRETÁRIO DA ASSEMBLÉIA PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA
NOME: NOME:
R.G. R.G.
C.P.F. C.P.F.
ASSOCIADOS
(Assinatura)
NOME:
R.G.
C.P.F.
(Assinatura)
NOME:
R.G.
C.P.F.
(Assinatura)
NOME:
R.G.
C.P.F.
(Assinatura) (Assinatura)
PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO ADVOGADO Nº OAB - S.P.
NOME: NOME:
R.G. R.G.
C.P.F. C.P.F.
21
ANEXO V - ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL DE CONSTITUIÇÃO
(Modelo)
Aos ___ dias do mês de __________, do ano de _____, às _____ horas,
________________________________________ (localidade), Estado de
_______________, reuniram-se em Assembléia Geral com a finalidade de constituir uma
Associação de Produtores Rurais, nos termos da legislação em vigor, as seguintes pessoas:
_____________________________________________________________________
(nome por extenso / nacionalidade / idade / estado civil / RG / CPF / profissão / residência).
Foi aclamado para presidir a Assembléia o (a) Senhor(a) _______________, que convidou a
mim, _______________, para secretariar os trabalhos e lavrar a presente ata, participando
ainda da Mesa as seguintes pessoas: _________________________________ (nome /
função). Em seguida, o (a) Presidente da Assembléia solicitou que o projeto de estatuto,
cujas cópias foram distribuídas previamente para cada um dos interessados, fosse lido,
explicado e debatido. E assim foi feito, artigo por artigo. Submetido à votação, o mesmo foi
aprovado por todos os presentes. Na seqüência, o (a) Presidente da Assembléia determinou
que se procedesse à eleição dos membros dos órgãos da associação. Para a Diretoria
foram eleitos os seguintes associados: Presidente ____________________; Vice-
Presidente: ____________________; 1° e 2° Secretários: ____________________; 1° e 2°
Tesoureiros: ____________________; todos com mandato até ___ de _____________ de
20 ___. Para o Conselho Fiscal foram eleitos como membros efetivos os associados
____________________, e como membros suplentes os associados
____________________, todos com mandato até ___ de __________ de 20 ___. Vale
ressaltar que todos os eleitos, de ambos os órgãos, já foram devidamente qualificados no
corpo da presente ata e receberam a posse de seus respectivos cargos através do
Presidente da Assembléia que, aproveitando o momento, transmitiu a condução dos
trabalhos ao Presidente eleito da associação que agradeceu a colaboração de seu
antecessor até aquele instante e declarou definitivamente constituída a ASSOCIAÇÃO ___
_________________________________________________________________________ ,
com sede e administração em _______________ (localidade), Estado de
_______________, criada ao abrigo do Código Civil Brasileiro, que terá como objetivo
_______________________________________________ (resumo dos objetivos descritos
no estatuto). A Assembléia deliberou, ainda, por unanimidade, fixar em R$ __________
(indicar a quantia também por extenso), o valor da contribuição de cada associado para o
primeiro exercício. Como nada mais houvesse a ser tratado, o Presidente da associação
deu por encerrado os trabalhos, e eu, ____________________, que servi de Secretário da
Assembléia, lavrei a presente ata que, lida e achada conforme, contém as assinaturas dos
associados fundadores, que é prova da livre vontade de cada um em constituir esta
associação.
_________________________
(Localidade e data)
22
ASSOCIADOS
(Assinatura)
NOME:
R.G.
C.P.F.
(Assinatura)
NOME:
R.G.
C.P.F.
(Assinatura)
NOME:
R.G.
C.P.F.
(Assinatura) (Assinatura)
PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO ADVOGADO Nº OAB - S.P.
NOME: NOME:
R.G. R.G.
C.P.F. C.P.F.
23
ANEXO VI - REQUERIMENTO PARA REGISTRO EM CARTÓRIO
DE PESSOAS JURÍDICAS
Nestes Termos
P. Deferimento
*
Localidade, _____ de _________________ de 20 ____.
_________________________
(reconhecer firma)
*
Data da apresentação deste requerimento ao referido Cartório.
24
ANEXO VII – DISPENSA DE PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO OFICIAL
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Art. 1º. O art. 121 da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973 passa a ter a seguinte
redação:
"Art. 121. Para o registro serão apresentadas duas vias do estatuto, compromisso ou
contrato, pelas quais far-se-á o registro mediante petição do representante legal da
sociedade, lançando o oficial, nas duas vias, a competente certidão do registro, com o
respectivo número de ordem, livro e folha. Uma das vias será entregue ao representante e a
outra arquivada em cartório, rubricando o oficial as folhas em que estiver impresso o
contrato, compromisso ou estatuto."
25
ANEXO VIII - ROTEIRO PARA CONSTITUIÇÃO DE ASSOCIAÇÕES
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ANEXO IX - ALGUNS ASPECTOS ADMINISTRATIVOS E FISCAIS
1. OBRIGAÇÕES FISCAIS
OBS.: Outras obrigações poderão surgir de acordo com o tipo de operação que a
associação executar.
3. COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS
a. O produto deverá ser transportado da propriedade até o local comum da venda com nota
de produtor;
27
− Recolher INSS, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e Programa de
Integração Social (PIS);
− Apresentar a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS);
− Recolhimento das contribuições sindicais do(s) funcionário(s);
− Caso haja sobra dos produtos levados para vender, seu retorno à propriedade do
produtor deverá ser legalmente documentado. Para isso, outra nota de produtor deverá
ser emitida, relacionando todos os itens que não foram comercializados;
− O Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações
de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS)
deverá ser recolhido pelo produtor através de guia de recolhimento própria, equivalente à
alíquota estabelecida por lei, incidente no valor do produto vendido. Esse recolhimento
deverá ser feito no município de origem do produto (onde ele foi produzido), verificando
no Posto Fiscal, ou Coletoria, a data em que deverá ser efetuado o recolhimento;
− A Associação não efetuará nenhum registro da comercialização feita pelo produtor, mas
poderá cobrar taxa de prestação de serviços aos referidos, devendo a mesma emitir
notas fiscais de prestação de serviços. Sobre esse valor poderá incidir o ISS.
28
LITERATURA
DINIZ, Maria Helena. Código civil anotado. 8. ed. atual, de acordo com o Código Civil (Lei
nº 10.604, de 10-1-2002). São Paulo: Saraiva, 2002. 1526 p.
FERREIRA JUNIOR, Waldemar; PRATA, Edna Meigger; CASTRO, Lúcia Helena Miranda
de. Organização de associações. 4. ed. rev. aum. São Paulo: ICA, 1995. 38 p. (Série
Orientação, 16).
29
Texto para Reflexão, Série Estudos e Pesquisas e Série Orientação compõem
as publicações do Instituto de Cooperativismo e Associativismo (ICA), órgão de extensão e
pesquisa na área de economia, direito, administração e sociologia com ênfase para o setor
cooperativista e associativista. Tratam-se de publicações que têm como objetivo divulgar
artigos técnicos de orientação, reflexão e pesquisa no âmbito do associativismo,
cooperativismo agrícola, de trabalho, de consumo, habitacional e educacional. O ICA tem
por objetivo assessorar as cooperativas e associações nos aspectos organizacionais,
econômico, educacional e administrativo, além de elaborar programas e projetos de
desenvolvimento que subsidiem as políticas para o setor.
SECRETARIA DE
AGRICULTURA E ABASTECIMENTO
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