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Matemática e Suas Tecnologias

MATEMÁTICA BÁSICA

CONJUNTO VAZIO, UNITÁRIO E UNIVERSO


Conjunto vazio (Ø ou { }) é o que não tem ele-
mentos.
Ex.: B = {x| x é um número primo par maior que 5}
Notação: B = Ø ou B = { }
Conjunto unitário é o que tem apenas um ele-
mento. A região hachurada representa A ∩ B. O número
de elementos de A inter B é:
Ex.: C = {x| x é um número natural primo par}
n(A ∩ B) = n(A) + n(B) – n(A U B)
Conjunto Unitário (U) é conjunto considerado
para estudar determinada situação. Diferença: Dados dois conjuntos, A e B, a dife-
rença de A e B é o conjunto formado pelos elementos
Ex.: Se vamos estudar a faixa salarial de uma em-
que pertencem a A mas não pertencem a B.
presa A, o conjunto universo é o conjunto dos valores
dos salários de todos os funcionários da empresa. A – B = {x| x ∈ A e x ∉ B}
U = {valores dos salários dos funcionários de em-
presa A}

SUBCONJUNTOS
Dizemos que A é subconjunto de B se, e somente
se, todos os elementos de A pertencem a B. A região hachurada representa A – B.
Ex.: A = {x ∈ U| x é um número múltiplo de 4} O número de elementos de A menos B é:
B = {x ∈ U| x é um número múltiplo de 2} n(A -B) = n(A) – n(A ∩ B)
Conjunto complementar: está relacionado com a di-
ferença de conjuntos.
Ex.: A = {2, 3, 5, 6, 8}
B = {6,8}
B ⊂ A, então o conjunto complementar será
CAB = A – B = {2, 3, 5}.
A ⊂ B (lemos “A é subconjunto de B” ou “A está
contido em B”)
CONJUNTOS NUMÉRICOS
Naturais (ℕ) tem infinitos elementos e é indicado
OPERAÇÕES COM CONJUNTOS
por:
União: dados dois conjuntos, A e B, a união de A
ℕ = {1, 2, 3, 4 ...}
e B é o conjunto formado pelos elementos que perten-
Inteiros (ℤ) são números naturais acrescentando
cem a A ou a B.
os números negativos e o zero. É representado por:
A U B = {x| x ∈ A ou x ∈ B}
ℤ = {... -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3 ...}
Racionais (ℚ) é formado por todos os números
𝑎
que podem ser escritos na forma de razão , com a∈Z e
𝑏
b∈Z*, que indicamos por:
𝑎
ℚ = {x| x = , a ∈ Z e b ∈ Z*}
𝑏
Irracionais (𝚰) são números decimais, infinitos e
não periódicos.
As regiões hachuradas representam A U B. O nú- Ex.: 0,232526; 2,354224
mero de elementos de A U B é: Reais (ℝ) é a união dos ℚ com os 𝚰.
n(A U B) = n(A) + n(B) – n(A ∩ B)
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Intersecção: Dados dois conjuntos, A e B, a inter-


INTERVALOS
secção de A e B é o conjunto formado pelos elementos
que pertencem a A e a B. Na representação geométrica:
A ∩ B = {x| x ∈ A e x ∈ B} (bolinha vazia) indica que aquele extremo não
pertence ao intervalo.

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(bolinha cheia) indica que aquele extremo per- (a) O produto entre dois números que possuem si-
tence ao intervalo. nais iguais sempre resulta em um número positivo. Veja:
Na representação algébrica: Ex.: (+12)·(+12) = + 144
]a,b[ indicam que os extremos a e b não perten- (b) Na multiplicação de dois fatores negativos seu
cem ao intervalo. resultado também é um número positivo.
[a,b] indicam que os extremos a e b pertencem Ex.: (– 12)·(– 12) = + 144
ao intervalo. (c) O produto entre dois números de sinais diferen-
[a.b[ indica que o extremo a pertence ao inter- tes sempre possui como resultado um número negativo.
valo, mas o extremo b não pertence.
Ex.: (– 12)·(+ 10) = – 120
]a,b] indica que o extremo a não pertence ao in-
tervalo, mas o extremo b pertence. Em resumo:
Sinais iguais, o resultado é positivo.
MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM (MMC) Sinais diferentes, o resultado é negativo.
O MMC de dois ou mais números inteiros é o me-
nor múltiplo inteiro positivo comum a todos eles. OPERAÇÕES COM NÚMEROS DECIMAIS E FRAÇÕES
Ex.: o MMC de 6 e 8 é o 24, e denotamos isso por DECIMAIS
MMC (6, 8) = 24. Soma e subtração
Já o MMC de 5, 6 e 8 é o 120, o que é denotado Ex.:
por MMC (5, 6, 8) = 120. (a) 1,256 + 31,75 = 31,006
(b) 0,005 + 1,325 + 12,9 = 14,275
MÁXIMO DIVISOR COMUM (MDC) (c) 103,81 - 25,99 = 77,82
O MDC de dois ou mais números inteiros é o (d) 1 – 0,899
maior divisor inteiro comum a todos eles.
Ex.: o m.d.c. de 16 e 36 é o 8, e denotamos isso Multiplicação
por MDC (16, 36) = 8. (a) 3,67 x 1,5 = 5,505
Já o MDC de 30, 54 e 72 é o 6, o que é denotado (b) 0,075 x 0,001 = 0,000075
por MDC (30, 54, 72) = 6.
Números primos entre si ou primos relativos: Divisão
dois números inteiros são ditos primos entre si, ou pri- (a) 35:4 = 8,75
mos relativos, se o m.d.c. entre eles é 1. É o caso de 10 (b) 4:8 = 0,5
e 21. Como mdc (10, 21) = 1, então 10 e 21 são primos (c) 35:0,7 = 50
entre si. (d) 5,2:2 = 2,6
(e) 2,5:0,05 = 50
JOGO DE SINAIS
Jogo de sinais é o nome dado às regras matemá- FRAÇÕES
ticas utilizadas para decidir o sinal do resultado de ope- Soma e subtração
rações matemáticas básicas. Com denominadores iguais: soma ou subtrai a-
Adição e subtração penas os numeradores, conservando o denominador
(a) A soma de dois ou mais números positivos pos- comum.
2 1 3
sui como resultado um número positivo. + = →Adição
Ex.: (+ 25) + (+ 30) = + 55 5 5 5
(b) A soma de dois ou mais números negativos pos- 2 1 1
sui como resultado um número negativo. - = →Subtração
5 5 5
Ex.: (– 25) + (– 30) = – 55
(c) A soma entre números que possuem sinais dife- Com denominadores diferentes: é preciso
rentes deve ser resolvida pela subtração desses núme- torna-los iguais para aplicar a regra anterior, para isso
ros. O sinal do resultado é o da parcela que possui maior utiliza-se o MMC.
módulo (maior número quando se ignoram os sinais). 2 1 8 3
+ = +
Ex.: (+ 25) + (– 30) = – 5 3 4 12 12
Página 2

Em resumo:
Sinais iguais, soma e conserva o sinal. Multiplicação
Sinais diferentes, subtrai e conserva o sinal do maior. Multiplica-se o numerador com o numerador e o de-
Multiplicação e divisão nominador com o denominador, sem necessariamente
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haver denominadores iguais. seguinte modo:


3 2 6 1. Escreva o número em notação científica, isto é,
+ =
4 4 16 da forma a.10n
2. Temos dois casos a considerar:
Divisão - Se o valor de y for menor do que 3,16 a ordem
Para dividir uma fração por outra, multiplica-se a pri- de grandeza do número será 10n
meira pelo inverso da segunda. - Se o valor de y for maior do que 3,16 a ordem de
2 1 2 3 6 grandeza do número será 10n+1
÷ = × = Exemplos:
5 3 5 1 5
A ordem de grandeza do número 1,34⋅108 é 108
2 2 2 2 1 2 porque 1,34 é menor do que 3,16 e, nesse caso, deve-
÷2= × = × = mos manter o expoente da notação científica.
3 3 1 3 2 6
A ordem de grandeza do número 7,45⋅108 é 109
EXPRESSÕES NÚMERICAS porque 7,45 é maior do que 3,16 e, nesse caso, devemos
Exemplos: acrescentar uma unidade ao expoente da notação cien-
tífica.
(a) 8 – [– (6 + 4) + (3 – 2 – 1)] = 18
(b) – 62:(– 5 + 3)–[–2.(– 1 + 3 – 1)²–16:(– 1 + 3)²] =
37 POTENCIAÇÃO
(c) 10 x [30 ÷ (2 x 3 + 4) + 15] = 180 A operação realizada na potenciação é uma mul-
(d) 25 + {14 – [25 x 4 + 40 – (20 ÷ 2 + 10)]} = - 81 tiplicação e é representada da seguinte forma:
an = a.a.a.a … n vezes
NOTAÇÃO CIENTÍFICA E ORDEM DE GRANDEZA a = base; n = expoente
Notação científica é o modo como ficou conhe- Ex.: 23 = 2 . 2 . 2 = 8
cida a técnica de escrever números reais muito peque- 54 = 5 . 5 . 5 . 5 = 625
nos ou muito grandes por meio do uso de uma potência Expoente negativo: Se o expoente é negativo, de-
de base dez. A forma que as notações científicas assu- vemos fazer o inverso do número, que é trocar numera-
mem, portanto, é: dor com denominador, para o expoente passar a ser po-
a·10n sitivo.
a: mantissa Ex.:
n: expoente ou ordem de grandeza 2-2 = −
1
4
Ex.:
0,3– 3 = 37,037
0,0003 = 3·10-4
1 -2
14000000 = 1,4·107 ( ) =4
2
42=4,2⋅10142=4,2⋅10 a1 = a
89=8,9⋅10189=8,9⋅10 a0= 1
165=1,65⋅102165=1,65⋅102 Propriedades da potenciação
789=7,89⋅102789=7,89⋅102 1. Produto de potências de mesma base: conserva
5.893=5,893⋅1035.893=5,893⋅103 a base e soma os expoentes.
32.189=3,2189⋅10432.189=3,2189⋅104 an . am = an + m
Ex.:
Ordem de grandeza de um número é a potência 2 2 . 2 3 = 2 2 + 3 = 25
de 10 mais próxima deste número. A ordem de grandeza 45 . 4 2 = 4 5 + 2 = 4 7
do número 15 é 101, porque 15 está mais próximo de 2. Divisão de potências de mesma base: conserva
101 do que 102. A ordem de grandeza do número 89 é a base e subtrai os expoentes. Exemplos:
102, porque 89 está mais próximo de 102 do que 101. A
an : am = an – m
ordem de grandeza do número 2 é 100, porque 2 está
mais próximo de 100 do que 101. Ex.:
5 6 : 5 2 = 5 6 – 2 = 54
Página 3

92 : 93 = 92 – 3 = 9-1
CÁLCULO DA ORDEM DE GRANDEZA
3. Potência de potência: devemos multiplicar os
É conveniente estabelecer uma regra que se apli-
expoentes.
que a qualquer número. Para calcularmos a ordem de
grandeza de um número, devemos proceder do (an)m = an . m

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Ex.: a) 8√6 + 9√24 = 8√6 + 9√(22 × 2 × 3) =


4 2 4.2 8
(7 ) = 7 = 7
8√6 + (9 × 2)√6 = 26√6
(123)2 = 123 . 2 = 126
3 3 3 3
4. Potência de um produto: o expoente geral é ex- b) 5 √81 − 4√3 = 5 √(33 × 3) − 4 √3 = 5 ×
poente dos fatores. 3 3 3 3 3
3 √3 − 4 √3 = 15 √3 − 4 √3 = 11 √83
(a . b)n = ( an . bn)
Ex.:
(4 . 5)2 = (42 . 52) 3º caso – Radicais não são semelhantes
(12 . 9)3 = (123 . 93) Ex.:
5. Multiplicação de potências com o mesmo expo- a) √81 + √25 = 9 + 5 = 14
ente: conserva o expoente e multiplica as bases. b) √5 − √2 = 2,24 − 1,41 = 0,82
an . bn = (a . b)n (valores aproximados, pois a raiz quadrada de 5 e
Ex.: de 2 são números irracionais)
42 . 62 = (4 . 6)2 Multiplicação e Divisão
73 . 43 = (7 . 4)3 1º caso - Radicais com mesmo índice
Exemplos
RADICIAÇÃO a) 3√ 7 . 3√ 4 = 3√(7 .4) = 3√28
Racionalização de Denominadores b) 5√ 194 : 5√ 97 = 5√ (194 : 97) = 5√2

3 3 √5 3√5 3√5
𝑎) = × = = 2º caso - Radicais com índices diferentes
√5 √5 √5 √25 5
Exemplos
5 5 5
2 2 √33 2 √33 2 √27 a) 3√ 6 . √ 3 = 3x2√ 61x2 . 2x3√ 31x3 = 6√ 36 . 6√ 27 = 6√ 972
𝑏) 5 = 5 ×5 = 5 =
√9 √32 √33 √35 3 b) 3√ 4 : 5√ 8 = 3x5√ 41x5 : 5x3√ 81x3 = 15√ (1024 : 512) = 15√ 2
𝑛 𝑛×𝑝
𝑐) √𝑚 = √𝑎𝑚×𝑝
EQUAÇÃO DO 1º GRAU
𝑛 𝑛 𝑛
𝑑) √𝑎 × √𝑏 = √𝑎 × 𝑏 Ex.: 5 + x = 8
𝑛 x=3
√𝑎 𝑛 𝑎
𝑒) 𝑛 = √ , 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑏 ≠ 0 Ex.: 3x – 12 = 7 + x
√𝑏 𝑏
x = 19/2
𝑛 𝑚 𝑛
𝑓) ( √𝑎) = √𝑎𝑚 Tipos de equações
4 + 2x = 11 + 3x (uma incógnita)
𝑛 𝑚 𝑛×𝑚
𝑔) √ √𝑎 = √𝑎 y – 1 = 6x + 3 -4y (duas incógnitas)
8x – 3 + y = 4 + 5z – 2 (três incógnitas)
Operações com Radicais
Soma e Subtração EQUAÇÃO DO 2º GRAU
1º caso – Radicais semelhantes Método de Bháskara:
Ex.: −𝑏 ± √∆
6
a) 20 √3 + 103 √3 = 123 √3
6 6 𝑥=
2𝑎
∆= 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
b)5√13 − 43 × 5√13 = −42 × 5√13

c) 2 × 3√5 + 8 × 3√5 − 4 × 3√5 = 6 × 3√5 Ex.: x² + 8x + 16 = 0


10x² + 6x + 10 = 0
2º caso – Radicais semelhantes após simplificação
Exemplos

INTRODUÇÃO A GEOMETRIA
Página 4

GRANDEZAS numérico, que mostra a intensidade, de uma represen-


Tipos de Grandezas tação espacial que determine a direção e o sentido. A-
celeração, velocidade e força são exemplos de grande-
Físicas Vetorial: Para sua perfeita caracterização,
zas vetoriais.
esse tipo de grandeza necessita, além do valor
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Escalar: Grandeza escalar é aquela que precisa Tempo


somente de um valor numérico e uma unidade para de-
terminar uma grandeza física, um exemplo é a nossa
massa corporal. Grandezas como massa, comprimento
e tempo são exemplos de grandezas escalares.

UNIDADES DE MEDIDAS E ESCALA


Sistema Internacional de Medidas (SI)
Massa

Grandezas fundamentais no SI

Velocidade

CONVERSÃO DE UNIDADES
Comprimento ESCALAS
É a proporção, relação (E) entre uma distância
medida no mapa (d) e uma distância medida no terreno
(D).
As escalas são utilizadas para representar medi-
das reais em tamanhos de desenhos maiores ou meno-
res que os tamanhos reais. Um mapa, uma fotografia a-
érea ou uma imagem de satélite são representações em
escala da superfície da terra, envolvendo redução da re-
Área alidade.
CÁLCULO DE ESCALA

CLASSIFICAÇÃO
Escala de redução: A representação do desenho
é menor que a dimensão real do objeto;
Volume Escala de ampliação: A representação do dese-
nho é maior que a dimensão real do objeto.
Escala Numérica: Fator que representa a pro-
porção entre as medidas reais e as medidas do desenho.
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Ex.: 1:50 – Uma medida do desenho representa


cinquenta vezes a medida da dimensão real (amplia-
ção). 10:1 - Uma medida do desenho representa um dé-
cimo da medida da dimensão real (redução).

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Escala Gráfica: consiste na representação de POSIÇÕES DE RETAS


um segmento de reta dividido de modo a mostrar grafi- Retas paralelas: duas retas são paralelas se per-
camente a relação entre as dimensões de um objeto no tencerem ao mesmo plano (coplanares) e não possuí-
desenho e no terreno. rem ponto de intersecção ou ponto em comum.
Ex.: Cada 1cm da imagem representa 50km da re-
alidade.

ÂNGULOS
Retas coincidentes: pertencem ao mesmo plano
Os ângulos são utilizados para expressar a inclina-
e possuem todos os pontos em comum.
ção entre duas retas ou semirretas.
São classificados em: ângulo agudo, reto, obtuso,
raso e giro. Retas concorrentes: duas retas concorrentes
Ângulo Agudo possuem apenas um ponto comum. Não é necessário
É aquele que está compreendido entre 0 e 90°, ou que pertençam ao mesmo plano.
entre 0 e π/4 rad.

Retas concorrentes perpendiculares: são retas


que possuem ponto em comum formando um ângulo de
Ângulo Reto 90º.
É o ângulo que possui valor igual a 90° (π/2 rad).

Retas reversas: estão presentes em planos distin-


tos.
Ângulo Obtuso Posição relativa entre reta e plano.
São os ângulos cujos valores estão em uma faixa
que varia entre 90 e 180° (π/2 e π rad).

Reta paralela ao plano: considere uma reta t e


um plano β, eles serão paralelos se não tiverem nenhum
Ângulo Raso
ponto em comum.
Trata-se do ângulo que possui valor único igual a
180° (π rad).

Reta contida no plano: considerando uma reta t


e um plano β. t está contido em β se todos os infinitos
Ângulo Giro pontos de t pertencerem a β.
Também possui valor único, neste caso igual a
360° (2π rad).
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Retas e planos secantes ou concorrentes: a reta


t será concorrente ao plano β se possuírem um ponto
em comum.

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Teorema de Tales nos Triângulos

Posição entre dois planos


Planos paralelos: dois planos são considerados
paralelos se não possuírem pontos em comum ou se
uma reta pertencente ao plano α (alfa) for paralela a De acordo com a semelhança de triângulos pode-
uma reta pertencente ao plano β (beta). mos afirmar que: o triângulo ABC é semelhante ao tri-
ângulo AED. É representado da seguinte forma:
Δ ABC ~ Δ AED

CONGRUÊNCIA E SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS

Planos secantes: dois planos são secantes Congruência


quando forem distintos e a intersecção entre eles for- Dois triângulos são denominados congruentes se
mar uma reta. eles têm ordenadamente os três lados e os três ângulos
iguais.

Casos de congruência:
1ª) LAL (lado, ângulo, lado): dois lados congruentes
e ângulos formados também congruentes.
2ª) LLL (lado, lado, lado): três lados congruentes.
3ª) ALA (ângulo, lado, ângulo): dois ângulos con-
gruentes e lado entre os ângulos congruente.
Planos coincidentes: planos coincidentes equiva- 4ª) LAA (lado, ângulo, ângulo): congruência do ân-
lem a um mesmo plano, ou seja, todos os seus infinitos gulo adjacente ao lado, e congruência do ângulo oposto
pontos e planos pertencem ao outro. ao lado.

Semelhança
Dois triângulos são semelhantes quando existe
proporcionalidade entre seus lados e seus ângulos cor-
respondentes são todos iguais. Existem 3 casos:
1- Caso Ângulo Ângulo (AA): Dois triângulos são
TEOREMA DE TALES semelhantes se possuírem dois ângulos corresponden-
Observe a figura abaixo: tes congruentes.

Na figura acima as retas transversais u e v inter-


ceptam as retas paralelas r, s e t, logo, de acordo com o
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Teorema de Tales: 2- Caso Lado Lado Lado (LLL): Se dois triângulos


possuem três lados proporcionais, então esses dois tri-
ângulos são semelhantes.

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h² = mn b² = ma c² = an bc = ah
RELAÇÕES MÉTRICAS NUM TRIÂNGULO QUAL-
QUER
Triângulo Acutângulo (três ângulos são agudos)

Na imagem acima, observe que as razões entre


lados correspondentes têm o mesmo resultado:
AB = BC = CA = 1
DE EF FD 2
Então, pelo segundo caso de semelhança, esses
triângulos são semelhantes.
3- Caso Lado Ângulo Lado (LAL): Dois triângulos
que possuem dois lados proporcionais e o ângulo entre
Triângulo Obtusângulo (possui um ângulo obtuso
eles congruente são semelhantes.
e dois ângulos agudos)

AB = CA = 1
DE FD 2
Nesse exemplo, o ângulo de 90° fica entre os la-
dos proporcionais. Configurando assim o caso LAL.

RELAÇÕES MÉTRICAS NOS TRIÂNGULOS TRIGONOMETRIA DO ÂNGULO AGUDO


Triângulo Retângulo

Os triângulos AHB e AHC são semelhantes, então


podemos estabelecer algumas relações métricas impor-
tantes:
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GEOMETRIA PLANA
CARACTERÍSTICAS. DAS FIGURAS GEOMÉTRICAS CLASSIFICAÇÃO DOS TRIÂNGULOS QUANTO AOS ÂN-
PLANAS GULOS
Figuras Planas são representações das faces dos
sólidos. Essas formas são chamadas de bidimensionais Triângulo acutângulo: é aquele que possui os 3
por apresentarem duas dimensões: comprimento e al- ângulos agudos (menores que 90º).
tura. Triângulo retângulo: é aquele que possui um ân-
As figuras planas são classificadas em círculos e gulo reto (90º). Os outros ângulos são agudos.
polígonos. Triângulo obtusângulo: é aquele que possui um
ângulo obtuso (maior que 90º).
Os triângulos isósceles e escaleno podem ser tri-
ângulos retângulos;
Todo triângulo equilátero é acutângulo;
O lado maior do triângulo retângulo (lado o-
posto ao ângulo reto) é chamado hipotenusa.

Polígonos: São figuras planas formadas por três Quadriláteros


ou mais segmentos de reta que se intersectam dois a São polígonos de 4 lados e quatro ângulos. Eles
dois. podem ser classificados seguindo os seguintes critérios:
Paralelismo dos lados;
Existência ou não do ângulo reto no polígono;
Existência ou não de lados de mesma medida.
Os quatro ângulos internos de um quadrilátero
sempre somam 360º.
Um polígono é convexo quando, dados dois pon-
tos A e B quaisquer em seu interior, é impossível encon- Paralelogramos: são quadriláteros que possuem
trar um segmento de reta AB com pelo menos um ponto os lados opostos paralelos. Eles podem ser:
no exterior do polígono.
- Retângulo: é todo paralelogramo que possui
Quando isso não ocorre, o polígono é dito não quatro ângulos retos. Os lados opostos são paralelos e
convexo. de mesmo comprimento.
- Losango: é todo paralelogramo que possui os
quatro lados da mesma medida.
- Quadrado: é todo paralelogramo que possui os
quatro ângulos retos.

Um polígono é dito regular quando todos seus la- Trapézios: são os quadriláteros que possuem a-
dos e todos seus ângulos são da mesma medida. penas um par de lados opostos paralelos. eles podem
Triângulos: são polígonos de 3 lados e 3 ângulos. Os ân- ser:
gulos internos de um triângulo sempre somam 180º. - Escaleno: é aquele que possui os lados transver-
sos de medidas diferentes.
CLASSIFICAÇÃO DOS TRIÂNGULOS QUANTO À ME- - Isósceles: é aquele que possui os lados transver-
DIDA DOS LADOS: sos de mesma medida.
- Retângulo: é aquele em que um dos pontos
Triângulo escaleno: é aquele que possui os 3 la- transversos é perpendicular às bases (forma ângulo
dos de medidas diferentes. Não possui nenhum eixo de reto).
simetria.
Triângulo isósceles: é aquele que possui 2 lados Círculos
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de mesma medida. Possui um eixo de simetria.


Triângulo equilátero: é aquele que possui os três São figuras formadas por uma circunferência e
lados de mesma medida. Possui três eixos de simetria. por todos os pontos de seu interior.

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ÁREAS DAS FIGURAS PLANAS Arco é uma parte da circunferência limitada por
dois pontos, que se chamam extremidades do arco.
Corda é um segmento de infinitos pontos alinha-
dos, cujos pontos extremos com um ponto da circunfe-
rência. Quando esse segmento passa pelo centro da cir-
cunferência, temos o que chamamos de diâmetro.
Diâmetro é sempre a corda maior: como a corda
que passa pelo centro, sua medida é igual à duas vezes
a medida do raio.

d = 2.r

Tangente é a reta que tem um único ponto co-


mum à circunferência, este ponto é conhecido como
ponto de tangência ou ponto de contato.
Secante é a reta que intercepta a circunferência
em dois pontos distintos, se essa reta intercepta a cir-
cunferência em dois pontos quaisquer, podemos dizer
também que é a reta que contém uma corda.
Da mesma forma que a maior corda é o diâmetro,
o maior arco é aquele que tem as extremidades em um
diâmetro. Esse arco é chamado semicircunferência, e a
parte do círculo correspondente é chamada semicírculo.

Área: tamanho da superfície da figura. O valor da


área será dado sempre em cm2, m2 ou km2. Comprimento de uma circunferência
Perímetro: soma de todos os lados da figura. O O comprimento de uma região limitada por uma
valor do perímetro será dado sempre em cm, m ou km. circunferência é calculado através da expressão mate-
mática C = 2.π.r , onde π= 3,14
CIRCUNFERÊNCIA
Circunferência é o conjunto de todos os pontos
de um plano equidistantes de um ponto fixo, desse
mesmo plano, denominado centro da circunferência.
Página 10

Algumas definições
Raio de uma circunferência (ou de um círculo) é
um segmento de reta com uma extremidade no centro
da circunferência e a outra extremidade num ponto
qualquer da circunferência.
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Matemática e Suas Tecnologias

GEOMETRIA ESPACIAL
CARACTERÍSTICAS DAS FIGURAS GEOMÉTRICAS OCTAEDRO
ESPACIAIS

“Por três pontos não colineares passa um único


plano”
“Qualquer que seja o plano, existem infinitos pontos
nesse plano e infinitos pontos fora dele.”
“Se dois planos distintos têm um ponto em comum,
então a intersecção entre eles é uma reta.” O Octaedro é um poliedro regular de 8 faces for-
“Se dois pontos de uma reta pertencem a um plano, mada por triângulos equiláteros, 12 arestas e 6 vértices
então essa reta está contida nesse plano.” sendo:
ÁREAS E VOLUMES Área total: 2a2√3
CUBO Volume: 1/3 a3√2

ICOSAEDRO

O cubo é um hexaedro regular composto de 6 fa-


ces quadrangulares, 12 arestas e 8 vértices sendo:
Área lateral: 4a2
Área total: 6a2
Volume: a.a.a = a3 O Icosaedro é um poliedro convexo composto de
20 faces triangulares, 30 arestas e 12 vértices sendo:
DODECAEDRO Área total: 5√3a2
Volume: 5/12 (3+√5) a3

PRISMA

O Dodecaedro é um poliedro regular composto


de 12 faces pentagonais, 30 arestas e 20 vértices sendo:
Área Total: 3√25+10√5a2
Volume: 1/4 (15+7√5) a3 O Prisma é um poliedro composto de duas faces
paralelas que formam a base, que por sua vez, podem
Tetraedro ser triangular, quadrangular, pentagonal, hexagonal.
Além das faces, o prisma é composto de altura,
lados, vértices e arestas unidos por paralelogramos. De
acordo com sua inclinação, os prismas podem ser retos
ou oblíquos.
Área da Face: a.h
Área Lateral: 6.a.h
Área da base: 3.a3√3/2
O Tetraedro é um poliedro regular composto de 4
Volume: Ab.h
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faces triangulares, 6 arestas e 4 vértices sendo:


Área total: 4a2√3/4 Onde:
Volume: 1/3 Ab.h Ab: Área da base
h: altura

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Matemática e Suas Tecnologias

PIRÂMIDE Fórmulas do Cone


Área da Base: Para calcular a área da base de um
cone (circunferência), utiliza-se a seguinte fórmula:
Ab = п.r2
Onde:
Ab: área da base
(Pi) = 3,14
r: raio
A pirâmide é um poliedro composto por uma base
(triangular, pentagonal, quadrada, retangular, paralelo- Área Lateral: formada pela geratriz do cone, a á-
gramo), um vértice (vértice da pirâmide) que une todas rea lateral é calculada através da fórmula:
as faces laterais triangulares. Al = п.r.g
Sua altura corresponde a distância entre o vértice Onde:
e sua base. Quanto à sua inclinação podem ser classifi-
Al: área lateral
cadas em retas ou oblíquas.
п (PI) = 3,14
Área total: Al + Ab
r: raio
Volume: 1/3 Ab.h
g: geratriz
Onde:
Al: Área lateral Área Total: para calcular a área total do cone,
Ab: Área da base soma-se a área da lateral e a área da base. Para isso uti-
h: altura liza-se a seguinte expressão:
At = п.r (g+r)
CONE Onde:
Ele possui uma base circular (r) formada por segmen- At: área total
tos de reta que têm uma extremidade num vértice (V) п = 3,14
em comum. r: raio
g: geratriz

Volume do Cone: corresponde a 1/3 do produto


da área da base pela altura, calculado pela seguinte fór-
mula:
V = 1/3 п.r2. h
Além disso, o cone possui a altura (h), caracteri- Onde:
zada pela distância do vértice do cone ao plano da base; V = volume
e a denominada geratriz, ou seja, a lateral do cone for- п = 3,14
mada por qualquer segmento que tenha uma extremi- r: raio
dade no vértice e a outra na base do cone. h: altura
Classificação dos Cones
Cone Reto: No cone reto, o eixo é perpendicular CILINDRO
à base, Onde todas as geratrizes são congruentes entre O cilindro ou cilindro circular é um sólido geomé-
si e, de acordo com o Teorema de Pitágoras, tem-se a trico alongado e arredondado que possui o mesmo diâ-
relação: g²=h²+r². O cone reto é também chamado de metro ao longo de todo o comprimento.
“cone de revolução” obtido pela rotação de um triân-
gulo em torno de um de seus catetos.
Cone Oblíquo: No cone oblíquo, o eixo não é per-
pendicular à base da figura.
Página 12

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Matemática e Suas Tecnologias

Componentes do Cilindro Área Total: Para calcular a área total do cilindro,


Raio: distância entre o centro do ou seja, a medida total da superfície da figura, soma-se
cilindro e a extremidade. 2 vezes a área da base à área lateral, a saber:
Base: plano que contém a dire- At= 2.Ab+Al ou At = 2(π.r2) + 2(π.r.h)
triz e no caso dos cilindros são duas ba- Onde:
ses (superior e inferior). At: área total
Geratriz: corresponde à altura Ab: área da base
(h=g) do cilindro. Al: área lateral
Diretriz: corresponde à curva do π (Pi): 3,14
plano da base. r: raio
h: altura
Classificação dos Cilindros
Cilindro Reto: Nos cilindros circulares retos, a Volume do Cilindro
geratriz (altura) está perpendicular ao plano da base.
O volume do cilindro é calculado a partir do produto da
área da base pela altura (geratriz):
V = Ab.h ou V = π.r2.h
Onde:
V: volume
Ab: área da base
π (Pi): 3,14
Cilindro Oblíquo: Nos cilindros circulares oblí- r: raio
quos, a geratriz (altura) está oblíqua ao plano da base. h: altura

PARALELEPÍPEDO
O paralelepípedo é um prisma quadrangular com
base de paralelogramos.
Faces, Vértices e Arestas
6 faces (paralelogramos)
O chamado “cilindro equilátero” ou “cilindro de 8 vértices
revolução” é caracterizado pela mesma medida do diâ-
12 arestas
metro da base e da geratriz (g=2r). Isso porque sua se-
ção meridiana corresponde a um quadrado. Classificação
Paralelepípedos Oblíquos: possuem arestas late-
rais oblíquas à base.
Fórmulas do Cilindro
Área da Base: Para calcular a área da base do ci-
lindro, utiliza-se a seguinte fórmula:
Ab= π.r2
Onde:
Ab: área da base Paralelepípedos Reto: possuem arestas laterais
perpendiculares à base.
π (Pi): 3,14
r: raio

Área Lateral: Para calcular a área lateral do cilin-


dro, ou seja, a medida da superfície lateral, utiliza-se a
fórmula:
Al= 2 π.r.h
Onde:
Página 13

Al: área lateral Todos os sólidos geométricos são formados pela


união de figuras planas.
π (Pi): 3,14
r: raio
h: altura

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Matemática e Suas Tecnologias

Planificação do paralelepípedo reto: П (Pi): 3,14


r: raio

Volume da Esfera
Ve = 4.п.r3/3
Onde:
Ve: volume da esfera
Fórmulas П (Pi): 3,14
Área da Base: Ab = a.b r: raio
Área Total: At = 2ab+2bc+2ac
Volume: V = a.b.c SIMETRIA DAS FIGURAS PLANAS E ESPACIAIS
Diagonais: D = √a2 + b2 + c2 Uma figura no plano é simétrica se podemos di-
vidi-la em partes de alguma maneira, de tal modo que
as partes resultantes desta divisão coincidam perfeita-
A Esfera na Geometria Espacial mente, quando sobrepostas.
A esfera é um sólido geométrico obtido através da
rotação do semicírculo em torno de um eixo. É com-
posto por uma superfície fechada na medida que todos
os pontos estão equidistantes do centro (O).

Simetrias axiais ou em relação a retas


São aquelas onde pontos, objetos ou partes de
objetos são a imagem espelhada um do outro em rela-
ção à reta dada, chamada eixo de simetria.

Componentes da Esfera
Superfície Esférica: corresponde ao conjunto de
pontos do espaço no qual a distância do centro (O) é e-
quivalente ao raio (R).
Cunha Esférica: corresponde à parte da esfera
obtida ao girar um semicírculo em torno de seu eixo.
Fuso Esférico: corresponde à parte da superfície
esférica que se obtém ao girar uma semicircunferência
de um ângulo em torno de seu eixo.
Calota Esférica: corresponde a parte da esfera
(semiesfera) cortada por um plano.
Para compreender melhor os componentes da Simetrias Centrais
esfera, analise as figuras abaixo: São aquelas em que um ponto, objeto ou parte de
um objeto pode ser girado em relação a um ponto fixo,
central, chamado centro da simetria, de tal maneira in-
teraja que essas partes ou objetos coincidam um com o
outro um determinado número de vezes.

Fórmulas da Esfera
Página 14

Área da Esfera
Ae = 4.п.r2
Onde:
Ae= área da esfera

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ANÁLISE COMBINATÓRIA
A análise combinatória são cálculos que permi-
tem a formação de grupos relacionados à contagem.
Princípio Fundamental da Contagem
O princípio fundamental da contagem, multiplica- INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA BÁSICA
se o número de opções entre as escolhas que lhe são
Análise dos dados nos níveis mais básicos da Es-
apresentadas.
tatística é feita por meio de medidas de centralidade
Ex.: podemos pensar na combinação de roupas (moda, média e mediana).
de uma garota, sendo que ela possui 3 tipos de calças, 4
A média de um conjunto de dados numéricos ob-
tipos de blusas, 2 tipos de sapatos e 3 tipos de bolsas.
tém-se somando os valores de todos os dados e divi-
Logo, para saber quais as diferentes possibilida- dindo a soma pelo número de dados.
des que a garota possui basta multiplicar o número de
Moda é o valor mais frequente de um conjunto
peças: 3 x 4 x 2 x 3 = 72.
de dados.

TIPOS DE COMBINATÓRIA
Arranjos
Nos arranjos, os agrupamentos dos elementos
dependem da ordem e da natureza dos mesmos.
Para obter o arranjo simples utiliza-se a seguinte
expressão:
Mediana: Depois de ordenados os valores por or-
dem crescente ou decrescente, a mediana é:
– O valor que ocupa a posição central, se a quan-
Combinações tidade desses valores for ímpar;
As combinações são subconjuntos em que a or- – A média dos dois valores centrais, se a quanti-
dem dos elementos não é importante, entretanto, são dade desses valores for par.
caracterizadas pela natureza dos mesmos. Variância uma medida de dispersão que mostra
Assim, para calcular uma combinação simples u- quão distantes os valores estão da média.
tiliza-se a seguinte expressão: O cálculo da variância populacional é obtido atra-
vés da soma dos quadrados da diferença entre cada va-
lor e a média aritmética, dividida pela quantidade de e-
lementos observados.
Permutações Simples Ex.: Vamos então calcular a variância populacio-
nal para o funcionário A.
As permutações são agrupamentos ordenados,
onde o número de elementos (n) do agrupamento é i-
gual ao número de elementos disponíveis, expresso
pela fórmula:

Permutações com Repetição


Variância→ Funcionário A:
(10−10)2 + (9−10)2 +(11−10)2 +(12−10)2 +(8−10)2
var (A) =
5
10
Ex.: Quantos são os anagramas da palavra A- var (A) = = 2,0
5
RARA? O desvio padrão (dp) é simplesmente o resultado
Resolução positivo da raiz quadrada da variância. Na prática, o des-
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criamos anagramas na medida em que permuta- vio padrão indica qual é o “erro” se quiséssemos substi-
mos as letras da palavra dada. Alguns anagramas são tuir um dos valores coletados pelo valor da média.
AAARR, ARAAR, ARARA, RRAAA, etc. Ex.: calcular o desvio padrão da produção diária
Desse modo, o total de anagramas é dado por: do funcionário A.
Desvio Padrão → Funcionário A:
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dp(A) = √var (A) Grandezas diretamente proporcionais: Duas


dp(A) = √2,0 grandezas são diretamente proporcionais quando uma
dp(A) ≈ 1,41 varia de acordo com a variação da outra, (se uma dobra,
a outra dobra), assim mantendo a razão entre elas cons-
tante:
NOÇÕES DE PROBABILIDADE 𝑔𝑟𝑎𝑛𝑑𝑒𝑧𝑎 𝐴 = (𝑎1 , 𝑎2 , 𝑎3 … )
Um dos principais cálculos de probabilidade é 𝑔𝑟𝑎𝑛𝑑𝑒𝑧𝑎 𝐵 = (𝑏1 , 𝑏2 , 𝑏3 … )
dado pela fórmula: 𝑎1 𝑎2 𝑎3
= = …=𝑘
P(A) = n(A) 𝑏1 𝑏2 𝑏3
n(Ω) Grandezas inversamente proporcionais: Duas
P(A) é a probabilidade de ocorrer o evento A; grandezas variáveis dependentes são inversamente pro-
n(A) é o número de elementos de A e porcionais quando a razão entre os valores da 1ª gran-
deza é igual ao inverso da razão entre os valores corres-
n(Ω) é o número de elementos do espaço amos-
pondentes da 2ª.
tral Ω.
𝑔𝑟𝑎𝑛𝑑𝑒𝑧𝑎 𝐴 = (𝑎1 , 𝑎2 , 𝑎3 … )
𝑔𝑟𝑎𝑛𝑑𝑒𝑧𝑎 𝐵 = (𝑏1 , 𝑏2 , 𝑏3 … )
Outro ponto importante é a probabilidade condi- 𝑎1 𝑏1 = 𝑎2 𝑏2 = 𝑎3 𝑏3 … = 𝑘
cional, que calcula a probabilidade condicional de B em
relação a A:
P(B | A) = P(B A)
REGRA DE 3 SIMPLES
P(Ω) É o processo prático para determinar um de 4 va-
lores, sendo 3 deles conhecidos.
A partir daí, temos o cálculo da probabilidade de e-
ventos simultâneos: Ex:
P(B A) = P(A | B) . P(B) = P(A | B) . P(A) Certa quantidade de azeite foi colocada em latas
de 2 litros cada uma, obtendo-se assim 60 latas. Se fos-
ou, simplesmente,
sem usadas latas de 3 litros quantas latas seriam neces-
P(B A) = P(A).P(B)
sárias para colocar a mesma quantidade de azeite?
Quanto maior a capacidade a lata menor a quan-
tidade de latas. Logo são inversamente proporcionais
RAZÃO
A razão entre dois números a e b  0, nesta or-
𝑎
dem, é o quociente . O número a é chamado antece-
𝑏
dente ou primeiro termo e o número b é chamado con-
sequente ou segundo termo.
Razões especiais:
𝑑𝑖𝑠𝑡𝑎𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑑𝑎
Velocidade média =
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑔𝑎𝑠𝑡𝑜
Ex:
𝑛𝑢𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 ℎ𝑎𝑏𝑖𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠
𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑚𝑜𝑔𝑟𝑎𝑓𝑖𝑐𝑎 = Com o consumo de água em 10 dias é de 500m³,
á𝑟𝑒𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 qual será a quantidade de água consumida em 50 dias?
𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑛ℎ𝑜 Quanto mais dias, maior o consumo de água, logo
𝑒𝑠𝑐𝑎𝑙𝑎 =
𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑙 são diretamente proporcionais

PROPORÇÃO
Igualdade entre duas ou mais razões, represen-
tada:
𝑎 𝑐 𝑒 𝑔
= = = =⋯
𝑏 𝑑 𝑓 ℎ
Propriedades: se os números 𝒂, 𝒃, 𝒄 𝑒 𝒅 são REGRA DE 3 COMPOSTAS
𝑎 𝑐
nessas ordem proporcionais: = Chama-se regra de três composta ao método prá-
𝑏 𝑑
Página 16

𝑎 𝑐 tico empregado para resolver problema análogo ao da


= ⟺𝑎∙𝑑 =𝑏∙𝑐
𝑏 𝑑 regra de três simples, só que envolvendo mais de duas
𝑎
=
𝑐

𝑎+𝑏
=
𝑐+𝑑 grandezas proporcionais
𝑏 𝑑 𝑎 𝑐
Propriedade: considere uma grandeza A=
𝑎 𝑐 𝑎+𝑐
= = (𝑎1 , 𝑎2 , 𝑎3 …) diretamente proporcional a uma
𝑏 𝑑 𝑏+𝑑

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Matemática e Suas Tecnologias

grandeza B= 𝑏1 , 𝑏2 , 𝑏3 … e a uma grandeza C


=𝑐1 , 𝑐2 , 𝑐3 , então:
𝑎1 𝑏1 𝑐1
= ∙
𝑎2 𝑏2 𝑐2

PROGRESSÃO ARITMÉTICA (PA)


Toda sequência de números reais no qual cada 𝑎8 = −10, 𝑎9 = −12, 𝑎10 = −14
termo a partir do segundo tem a mesma diferença com
o seu anterior e essa diferença é igual a ‘r’ chamada de
razão da PA. Soma dos termos da PA
Representação: (𝑎1 + 𝑎𝑛 ) ∙ 𝑛
𝑆𝑛 =
(a1 ,a2 ,a3 ,a4 …an ) 2
Pela definição: 𝑆𝑛 → 𝑠𝑜𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝑛 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠
𝑎1 → 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜
𝑎2 − 𝑎1 = 𝑎3 − 𝑎2 = 𝑎4 − 𝑎3 = ⋯ 𝑎𝑛 − 𝑎𝑛−1 = 𝑟
𝑎𝑛 → 𝑒𝑛é𝑠𝑖𝑚𝑜 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜
𝑎1 → 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜
𝑛 ⟶ 𝑛𝑢𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠
𝑛 → 𝑛𝑢𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠
𝑟 → 𝑟𝑎𝑧ã𝑜 Ex.: Qual é a soma dos múltiplos de 7 compreen-
Classificação da PA didos entre 5 e 130?
Resolução:
PA crescente → 𝑟 > 𝑜 Primeiro devemos encontrar a quantidade de
múltiplos de 7 do intervalo, o menor é 7 e o maior é 126
PA decrescente→ 𝑟 < 0
𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑟
PA constante → 𝑟 = 0
126 = 7 + (𝑛 − 1)7
Termo geral 126 = 7 + 7𝑛 − 7
𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑟 126 = 7𝑛
𝑛 = 18
Ex.: Calcular o oitavo, nono e o décimo primeiro termo
da PA cujo primeiro termo é 4 e a razão é -2. Agora calcular a soma
Resolução: (𝑎1 + 𝑎𝑛 ) ∙ 𝑛
𝑆𝑛 =
𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑟 2
𝑎8 = 4 + (8 − 1)(−2) (𝑎1 + 𝑎18 ) ∙ 18
𝑆18 =
2
𝑎8 = 4 − 14
(7 + 126) ∙ 18
𝑎8 = −10 𝑆18 =
2
Para encontrar o nono e o décimo termo basta 𝑆18 = 133 ∙ 9 = 1197
somar a razão.

PROGRESSÃO GEOMÉTRICA (PG)

É toda sequência numérica, números reais não E pela definição:


nulos, em que cada termo, a partir do segundo, é igual 𝑎2 𝑎3 𝑎4 𝑎𝑛
Página 17

= = =⋯ =𝑞
ao produto do termo anterior por uma constante, cha- 𝑎1 𝑎2 𝑎3 𝑎𝑛−1
mada de razão da progressão geométrica. Represen-
tada da seguinte forma: Classificação da PG
(𝑎1 , 𝑎2 , 𝑎3 , 𝑎4 … 𝑎𝑛 )

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Matemática e Suas Tecnologias

Crescente: para outras 2pessoas no dia seguinte. Em uma semana,


1° 𝑐𝑎𝑠𝑜: 𝑞 > 1 𝑒 𝑎1 > 0 o número total de pessoas que terá recebido esta men-
2° 𝑐𝑎𝑠𝑜: 0 < 𝑞 < 1 𝑒 𝑎1 < 0 sagem será de:
Estacionaria: 𝑞 = 1 Resolução
Decrescente: 27 − 1
1° 𝑐𝑎𝑠𝑜: 𝑞 > 1 𝑒 𝑎1 < 0 𝑆7 = 2 ∙
2−1
2° 𝑐𝑎𝑠𝑜: 0 < 𝑞 < 1 𝑒 𝑎1 > 0
127
Alternante: q<0 𝑆7 = 2
1
Termo geral
𝑆7 = 254
𝑎𝑛 → 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜 𝑔𝑒𝑟𝑎𝑙
𝑎 → 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜 Soma dos termos de uma PG infinita
𝑎𝑛 = 𝑎1 ∙ 𝑞 𝑛−1 { 1
𝑞 → 𝑟𝑎𝑧ã𝑜
𝑛 → 𝑛𝑢𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜 𝑎1
𝑆= 𝑜𝑛𝑑𝑒 − 1 < 𝑝 < 1
1−𝑞
Ex.: (FGV) Uma pintura de grande importância
histórica foi comprada em 1902 por 100 dólares, e, a
partir de então, seu valor tem dobrado a cada 10 anos.
Ex.: Calcular o valor de x na equação:
O valor dessa pintura, em 2002, era de 𝑥 𝑥 𝑥
Resolução: + + + ⋯ = 16
4 8 16
𝑎𝑛 = 𝑎1 ∙ 𝑞 𝑛−1 Resolução
𝑎10 = 100 ∙ 210−1 PG
1
infinita de razão
𝑎10 = 100 ∙ 512 = 51 200 2
𝑎1
𝑆=
1−𝑞

Soma dos n termos de uma PG 𝑥


𝑆= 4
1
1−
𝑆𝑛 → 𝑠𝑜𝑚𝑎 𝑑𝑜𝑠 𝑛 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠 2
𝑞 𝑛 − 1 𝑎1 → 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜 𝑥
𝑆𝑛 = 𝑎1 ∙ {
𝑞 − 1 𝑞 → 𝑟𝑎𝑧ã𝑜 𝑑𝑎 𝑃𝐺 16 = 4
𝑛 → 𝑛𝑢𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠 1
2
Ex.: (SEPEB) Uma empresa resolveu divulgar um 𝑥 1
= 16 ∙
evento pela internet. Para isso, enviou uma mensagem 4 2
por e-mail para 2 pessoas, as quais deveriam retrans- 𝑥
miti-la a outras 2 pessoas no dia seguinte, e assim por =8
4
diante. Suponha que este processo tenha sido seguido
à risca pelas pessoas, sempre enviando a mensagem 𝑥 = 32

FUNÇÃO POLINOMIAL DO 1° GRAU

Definição: Chamamos de função polinomial do 1° Ex.:


grau toda função 𝑓: ℝ → ℝ que associa a cada número 𝑓(𝑥) = 𝑥
real x, o número ax +b com a≠0 𝑓(𝑥) = 5𝑥
Ex.: Função identidade: função polinomial do 1°
𝑓(𝑥) = 5𝑥, 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑎 = 5 𝑒 𝑏 = 0 grau em que b é nulo(b=0) e a =1, passa a ser chamada
𝑓(𝑥) = 𝑥 − 1, 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑎 = 1 𝑒 𝑏 = −1 de função identidade e termo forma f(x)=x
Função constante: quando o termo a for
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Casos particulares nulo(a=0) tem forma f(x)=b


Função linear: a função polinomial do 1° grau e Observação: a função constante não é uma fun-
que os termo b é nulo(b=0) passa a ser chamada de fun- ção polinomial do 1° grau
ção linear e tem forma 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 Ex.: 𝑓(𝑥) = 3

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Matemática e Suas Tecnologias

Raiz ou zero da Função Polinomial do 1° grau Função constante: 𝑓(𝑥) = −2


Raiz da função é um valor do seu domínio(ou seja,
um valor para x) cujo domínio seja zero, assim temos:
𝑥 é 𝑎 𝑟𝑎𝑖𝑧 𝑠𝑒 𝑓 ⇔ 𝑓(𝑥) = 0

Ex.:f(x)=2x+6
𝑓(𝑥) = 0
2𝑥 + 6 = 0
2𝑥 = −6
𝑥 = −3
Assim temos que -3 é a raiz da função

Construção do gráfico da função polinomial do


Gráfico Da Função Polinomial Do 1° Grau primeiro grau
O gráfico de uma função polinomial do 1° grau é A construção do gráfico pode ser feita a partir da
uma reta não paralela aos eixos do plano, sendo a raiz localização dos pontos no plano cartesiano
da função o ponto onde a reta intercepta o eixo x.
Ex.: dada a função 𝑓(𝑥) = 2𝑥 + 4
Ex: 𝑓(𝑥) = 2𝑥 − 1
𝐱 𝟐𝐱 + 𝟒 𝐟(𝐱) (𝐱, 𝐟(𝐱))
-3 2 ∙ (−3) + 4 -2 A(-3,-2)
-2 2 ∙ (−2) + 4 0 B(-2,0) Raiz da
função
-1 2 ∙ (−1) + 4 +2 C(-1, 2)
0 2 ∙ (0) + 4 +4 D(0, 4)
1 2∙ (1) +4 +6 E(1, 6)

Função identidade: 𝑓(𝑥) = 𝑥

Estudo dos sinais da função polinomial do 1° grau


O estudo dos sinais da função do 1°grau consiste
em saber para quais valores x a função é positiva, nega-
Casos Particulares: tiva ou nula.
Função linear: 𝑓(𝑥) = 3𝑥
Função crescente (a>0)
−b
• Raiz da função:
a
−b
• Valores positivos ∶ x >
a
−b
• Nulo: x =
a
−b
• Valores negativos: x <
a
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Matemática e Suas Tecnologias

Função decrescente (a<0) determinada pelo estudo do sinal de uma função do pri-
−b meiro grau
• Raiz da função:
a
−b Ex.: Resolver a inequação 2x+8> 0
• Valores positivos ∶ x <
a Resolução:
−b
• Nulo: x = Considerando a função f(x)=2x+4 queremos
a
• Valores negativos: x <
−b f(x)>0 determinando a raiz da função:
a

2x+8=0
2x=-8
x= - 4

Os valores de x para que a f(x)>0 são os que satis-


INEQUAÇÃO DO 1° GRAU fazem a inequação, ou seja:
A resolução da inequação do primeiro grau é 𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ | 𝑥 > −4 }

FUNÇÃO QUADRÁTICA

Função quadrática ou polinomial do 2° grau é a Raiz ou Zero da Função Quadrática


função 𝑓: ℝ → ℝ que associa a cada número real x o nú- Raiz da função é dada quando 𝑓(𝑥) = 0, no caso
mero real 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐, com 𝑎, 𝑏 𝑒 𝑐 𝑟𝑒𝑎𝑖𝑠 𝑒 𝑎 ≠ 0 da função quadrática as raízes da equação 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 +
Ex: 𝑐 = 0, então temos que levar em consideração o descri-
𝑓(𝑥) = 2𝑥 2 + 5𝑥 + 6 onde 𝑎 = 2, 𝑏 = 5 𝑒 𝑐 = 6 minante delta (∆).
𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 4 onde 𝑎 = 1, 𝑏 = 0 𝑒 𝑐 = −4 ∆ = 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
𝚫 > 𝟎 a função tem duas raízes reais distintas
Gráfico da função quadrática
No plano cartesiano o gráfico da função quadrá-
tica é dado por uma curva denominada de parábola.

assim o eixo das abcissas é cortado em dois pontos.

𝚫 = 𝟎 A função possui duas raízes reais iguais, as-

sim a parábola corta a abcissa em apenas um ponto.


𝚫 = 𝟎 . A função não possui raízes logo ela não corta
o eixo x

Concavidade da parábola
O gráfico de uma função quadrática sempre será
uma parábola com concavidade voltada para cima
quando a>0 e com concavidade voltada para baixo
quando a<0
Vértice da parábola
O vértice da parábola é representado pela inter-
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seção do eixo de simetria da parábola com a própria pa-


rábola, representa também os pontos de máximo ou mí-
nimo da parábola
As coordenadas do vértice da parábola são dadas
por
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Segundo caso 𝚫 < 0

−𝑏 −𝛥 Terceiro caso 𝚫 =0
𝑥𝑣 = 𝑦𝑣 =
2𝑎 4𝑎

Conjunto imagem da função quadratica


O conjunto imagem da função é dado a partir da
ordenada do vértice da parábola, assim temos que con-
sidera os pontos de máximo ou mínimo da função INEQUAÇÃO DO 2° GRAU
A resolução de inequação do segundo grau é dada
Ponto mínimo( 𝑎 < 0) Ponto máximo( 𝑎 > 0)
a partir dos estudos dos sinais da função quadrática, as-
−𝛥 −𝛥
𝐼𝑚(𝑓) = {𝑦 ∈ ℝ| 𝑦 ≥ } 𝐼𝑚(𝑓) = {𝑦 ∈ ℝ| 𝑦 ≤ } sim temos
4𝑎 4𝑎
Ex.: x² -3x + 2>0
Resolução:
Determina as raízes de f(x)= x² -3x+2. Temos
a=1, b=3, c=2
𝛥 = 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
𝛥 = (−3)2 − 4(1)(2)
𝛥 = 9−8= 1
−𝑏 ± √𝛥
𝑥=
Estudo dos sinais da função quadrática 2𝑎
Os estudos do sinal são dados a partir dos valores −(−3) ± √1 𝑥′ = 2
do discriminante e do coeficiente a da função, assim ve- 𝑥= ⇒ { ′′
2⋅1 𝑥 =1
rificando para quais valores de x a função é positiva, ne- Como 𝑓(𝑥) > 0 temos que a solução é dada por:
gativa e nula 𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 < 1 𝑜𝑢 𝑥 > 3}
Primeiro caso: 𝚫>0

FUNÇÃO MODULAR
Definição da função modular é dada por:
𝑓: ℝ → ℝ 𝑡𝑎𝑙 𝑞𝑢𝑒: X 𝑓(𝑥)
𝑥 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 0
𝑓(𝑥) = { 0 0
−𝑥 𝑠𝑒 𝑥 < 0
Notação: 𝑓(𝑥) = |𝑥| 1 1
Gráfico da função modular
2 2
Página 21

A função modular é definida por duas sentenças


1. 𝑓(𝑥) = 𝑥 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 0 3 3

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2. 𝑓(𝑥) = −𝑥 𝑠𝑒 𝑥 < 0 1°
2𝑥 + 5 = 𝑥 + 7
X 𝑓(𝑥)
2𝑥 − 𝑥 = 7 − 5
0 0
𝑥=2
-1 1

-2 2
-3 3 2𝑥 + 5 = −𝑥 − 7
-4 4 2𝑥 + 𝑥 = −5 − 7
3𝑥 = −12
𝑥 =-4
Os dois resultados encontrados satisfazem a con-
Gráfico de f(x)=|x| dição de x ≥-7.
Logo a solução é dada por: S={-4, 2}
INEQUAÇÕES MODULARES
Levando em conta as definições de módulo, po-
demos resolver as inequações analisando os seguintes
casos
1° CASO
𝑥>𝑎
|𝑥 | > 𝑎 { 𝑜𝑢 com a > 0
𝑥 < −𝑎
Ex.:
EQUAÇÕES MODULARES |𝒙 + 𝟒| > 𝟏
São equações cuja incógnita está dentro do mo- 𝑥 + 4 > 1 ⇒ 𝑥 > −3
dulo. |𝑥 + 4| > 1 { 𝑜𝑢
Ex.: 𝑥 + 4 < −1 ⇒ 𝑥 < −5
|2𝑥 + 3| = 1 Pela união das soluções temos
|𝑥 2 − 1| = 2 𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ| 𝑥 < −5 𝑜𝑢 𝑥 > −3}
Na resolução levamos em consideração:
𝑥 = 𝑎, 𝑠𝑒 ≥ 0 2° CASO
|𝑥 | = 𝑎 ⇔ { 𝑜𝑏𝑠: 𝑎 ≥ 0
𝑥 = −𝑎, 𝑠𝑒 𝑥 < 0
|𝑥 | < 𝑎 ⇔ −𝑎 < 𝑥 < 𝑎
Ex.:
𝑐𝑜𝑚 𝑎 > 0
Resolva a equação |2x +5|= x+7
Primeiro temos que impor a condição dada pela Ex.:
observação |𝒙 + 𝟏| < 𝟑
𝐱+𝟕 ≥𝟎 |𝑥 + 1| < 3 ⇔ = −3 < 𝑥 + 1 < 3
𝐱 ≥ −𝟕 −3 − 1 < 𝑥 < 3 − 1
Agora pela definição de modulo teremos duas −4 < 𝑥 < 2
partes. 𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ| − 4 < 𝑥 < 2}

FUNÇÃO EXPONENCIAL
Definimos como função exponencial toda função 1. A base a > 1
do tipo 𝑓(𝑥) = 𝑎 𝑥 definida para todo x real com a>0 e Ex.: 𝑓(𝑥) = 2𝑥
a≠1 X f(x)
Exemplo: -2 1
𝟐 𝒙 4
Página 22

𝒇(𝒙) = ( ) -1 1
𝟑
𝒇(𝒙) = 𝟓𝒙 2
0 1
Gráfico da função Exponencial 1 2
Dois casos para o estudo do gráfico: 2 4
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2. A base a: 0<a<1 𝑥=6


𝟏 𝒙
Ex.: 𝒇(𝒙) = ( )
𝟐
Ex.: 𝟑𝒙+𝟏 + 𝟑𝒙+𝟐 = 𝟏𝟐
Devemos substituir a variável 3x.
x f(x)
3𝑥 ∙ 3 + 3𝑥 ⋅ 32 = 12
-2 4
Fazendo 3𝑥 = 𝑦
-1 2
0 1 3𝑦 + 9𝑦 = 12
1 1 12𝑦 = 12
2 𝑦=1
2 1
4 Agora fazemos 3𝑥 = 1
3𝑥 = 30 ⇒ 𝑥 = 0
INEQUAÇÃO EXPONENCIAL
São inequações que envolvem funções exponen-
Características da função exponencial ciais, podendo analisar dois casos
3. A curva da função 𝑓(𝑥) = 𝑎 𝑥 passa pelo ponto 1° CASO: a > 1
(0,1) Ex.: 𝟐𝒙 > 𝟏𝟔
4. O domínio da função é o conjunto dos núme- 𝑑𝑒𝑣𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑖𝑔𝑢𝑎𝑙𝑎𝑟 𝑎𝑠 𝑏𝑎𝑠𝑒𝑠
ros reais 2𝑥 > 24
5. Seu conjunto imagem é: ℝ∗+ Como a base 2 é maior que 1, mantem-se o sinal
6. A função é crescente quando a base for maior da desigualdade para o expoente.
que 1 𝑥>4
7. A função é decrescente quando a base estiver 𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 > 4}
entre 0 e 1 2° CASO: 0<x<1
𝟏 𝒙 𝟏
EQUAÇÃO EXPONENCIAL Ex.: ( ) >
𝟑 𝟐𝟕
São equações onde a incógnita se apresenta no Devemos igualar as bases.
expoente. 𝟏 𝒙 𝟏 𝟑
Ex.: 𝟐𝒙 = 𝟔𝟒 ( ) >( )
𝟑 𝟑
Primeiro devemos igualar as bases. 1
Como a base está entre 0 e 1, o sinal da desi-
3
2𝑥 = 26 gualdade é invertida para os expoentes.
Com as bases iguais, podemos igualar os expoen- 𝑥<3
tes.
𝑆 = ∈ ℝ|𝑥 < 3}
{𝑥

FUNÇÃO LOGARITMO
Dada uma função exponencial 𝑓(𝑥) = 𝑎 𝑥 a sua 2° CASO: a entre 0 e 1(função decrescente)
inversa chama-se função logarítmica indicada por:
𝑓(𝑥) = 𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑥
x f(x)
Gráfico da função logarítmica
1 2
Devemos considerar dois casos:
4
1° CASO: a > 0 (a função será crescente).
1 1
𝒇(𝒙) = 𝒍𝒐𝒈𝟐 𝒙
2
x f(x) 1 0
1 -2 2 -1
4
1 -1 4 -2
Página 23

2
1 0
2 1
4 2

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EQUAÇÕES LOGARÍTMICAS Fazendo 𝑙𝑜𝑔3 𝑥 = 𝑦


São aquelas que apresentam as incógnitas no lo- 𝑦
𝑦+ =3
garitmo ou na base do logaritmo. Se apresentam em 3 3
tipos classificados a partir do modo da resolução 3𝑦 + 𝑦 = 9
1° TIPO: as aplicamos apenas a definição para re- 4𝑦 = 9
solver 9
𝑦=
Ex.: 𝒍𝒐𝒈𝟐 (𝒙 + 𝟒) = 𝟑 4
Substituindo temos:
Aplicando a definição de logaritmo.
9
23 = 𝑥 + 4 𝑙𝑜𝑔3 𝑥 =
4
8 = 𝑥+4 9
𝑥=4 𝑥 = 34
2° TIPO: as aplicamos as propriedades de loga-
INEQUAÇÃO LOGARÍTMICA
ritmo
São inequações que envolvem funções logarítmi-
Ex.: 𝒍𝒐𝒈𝟑 (𝒙 + 𝟏) + 𝒍𝒐𝒈𝟑 (𝒙 − 𝟏) = 𝟐
cas. Podemos analisar 2 casos:
Aplicando a propriedade de logarítimo do pro-
1° CASO: base maior que 1
duto.
Ex.:𝒍𝒐𝒈𝟑 𝒙 > 𝒍𝒐𝒈𝟑 𝟔
𝒍𝒐𝒈𝟑 (𝒙 + 𝟏)(𝒙 − 𝟏) = 𝟐
Agora aplicando a definição temos. Condição de existência 𝑥 > 0
Como a base é maior que um, conservamos o si-
𝑥2 − 1 = 9
nal da desigualdade
𝑥 = ±√10
𝑥>6
𝑥 + 1 > 0 ⇒ 𝑥 > −1
𝑐𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎 { 𝑜𝑢 Fazendo a interseção dos dois temos que:
𝑥−1 >0 ⇒𝑥 >1 𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 > 6}
Como −√10 < −1, não convém como solução.
2° CASO: base entre 0 e 1
Logo:
Ex.: 𝒍𝒐𝒈𝟏 𝒙 > 𝒍𝒐𝒈𝟏 𝟒
𝑆 = {√10} 𝟐 𝟐

3° TIPO: as que aplicamos mudança de base Condição de existência 𝑥 > 0


Ex.: 𝒍𝒐𝒈𝟑 𝒙 + 𝒍𝒐𝒈𝟗 𝒙 = 𝟑 Como a base está entre 1 e 0, invertemos o sinal
da desigualdade.
Aplicamos a mudança de base.
𝑙𝑜𝑔3 𝑥 𝑙𝑜𝑔3 𝑥 𝑥<4
𝑙𝑜𝑔9 𝑥 = 9 = Fazendo a interseção dos dois temos que:
𝑙𝑜𝑔3 9 3
Temos: 𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 < 4}
𝑙𝑜𝑔3 𝑥
𝑙𝑜𝑔3 𝑥 + =3
3
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