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Direito Tributário
Introdução ao Direito
Tributário
Aula 01
Atualizado em 05/03/2018
Sumário
1. Introdução ao Direito Tributário ______________________________________ 2
1.1. Atividade Financeira do Estado__________________________________________ 2
1.2. Definição de tributo___________________________________________________ 3
1.2.1. Prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir ___ 3
1.2.2. Prestação compulsória ____________________________________________________ 4
1.2.3. Prestação que não constitui sanção de ato ilícito _______________________________ 4
1.2.4. Prestação instituída em lei _________________________________________________ 4
1.2.5. Prestação cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada ________ 4
1 1.3.4.
1.3.2.2.4. Taxas e Preços Públicos - Diferenças ____________________________________ 12
Contribuições de melhoria ________________________________________________ 14
1.3.4.1. O cálculo da contribuição de melhoria __________________________________ 15
1.3.5. Empréstimos compulsórios _______________________________________________ 15
1.3.5.1. Destinação da arrecadação _____________________________________________ 15
1.3.5.2. Restituição __________________________________________________________ 16
1.3.6. Contribuições especiais __________________________________________________ 16
1.3.6.1. Contribuições sociais __________________________________________________ 17
1.3.6.2. Contribuições de seguridade social e outras contribuições sociais ______________ 18
1.3.6.3. Contribuições sociais gerais _____________________________________________ 18
1.3.6.3.1. Salário-educação __________________________________________________ 19
1.3.6.3.2. As contribuições criadas pela LC 110/01 (FGTS) __________________________ 19
1.3.6.3.3. As contribuições para os serviços sociais autônomos _____________________ 19
1.3.6.4. Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico – CIDE __________________ 20
1.3.6.5. Contribuições de interesse das categorias profissionais ou econômicas –
Contribuições corporativas ______________________________________________________ 22
1.3.6.5.1. Contribuição sindical _______________________________________________ 22
1.3.6.5.2. Contribuições corporativas para o custeio das entidades de fiscalização do
exercício de profissões regulamentadas __________________________________________ 22
1.3.6.6. Contribuição de Iluminação Pública – COSIP. _______________________________ 23
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Essa obrigação decorrente de lei descreverá uma hipótese de incidência, ou fato gerador
em abstrato, que ensejará o surgimento do tributo. Quando ela ocorrer no mundo dos fatos,
dizemos que ocorreu o fato gerador em concreto, ou seja, a subsunção à norma.
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Receita derivada: aqui o Estado utiliza de sua prerrogativa de Poder Público para, através
de lei, obrigar os cidadãos a recolherem valores aos cofres públicos, independentemente da
vontade destes. Trata-se dos tributos, tema que estudaremos.
Nas duas espécies de receita o ente público pode ser devedor. Ele pode alugar um imóvel
de outro ente federativo. Esse imóvel pode gerar tributo, como taxas, de competência de
outro ente federativo. Aqui temos os tributos, multas e reparações de guerra.
Importante mencionar que os tributos podem ter duas finalidades distintas: a finalidade
fiscal, que é aquela que busca arrecadar dinheiro aos cofres públicos (IR, ICMS, ISS) e a
finalidade extrafiscal, que é um método de intervenção do estado na economia através de
benefícios, incentivos ou maneiras de se evitar uma conduta (II, IE, IOF, IPI, CIDE).
Ainda, deve ser entendido o conceito de parafiscalidade, ou tributo parafiscal, que
consiste na atribuição dos valores arrecadados a uma pessoa distinta daquela que possui a
competência para instituir o tributo, a fim de custear seus objetivos, como os conselhos de
classe, por exemplo, que cobram contribuições corporativas dos profissionais para manter
suas atividades. A competência para instituir contribuições é da União, mas o valor arrecadado
é destinado aos Conselhos. Pode ocorrer também quando há delegação da capacidade
tributária ativa (cobrar e fiscalizar).
1.2. Definição de tributo
Segundo o CTN, que adota a corrente tripartida, clássica, o tributo é:
Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela
se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada
3 mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
Deve-se esmiuçar todos os requisitos aí expostos para que haja uma boa compreensão da
matéria.
1.2.1. Prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa
exprimir
A regra é que seja pago em dinheiro, em moeda. Entretanto, o CTN, em seu artigo 156, XI,
permite o pagamento de tributos através de dação em bens imóveis, nos termos da lei.
Entretanto, a parte que diz “cujo valor nela se possa exprimir” abre possibilidades de outras
maneiras de pagamento, desde que previstas no código. Assim, não há que se falar que a
hipótese de pagar o tributo com outra maneira que não o dinheiro estaria derrogando o artigo
3º, pois é uma maneira que a “moeda” pode se exprimir, pois o imóvel tem valor.
O STF entende ser inconstitucional lei do DF que permite o pagamento de tributos
mediante dação em pagamento de materiais destinados a atender a programas de Governo.
Só lei complementar pode dispor sobre extinção do crédito tributário.
Entretanto, o STF, posteriormente, entendeu que é possível a criação de novas hipóteses
de extinção do crédito tributário através de lei ordinária local, pois o pacto federativo permite
ao ente estipular a possibilidade de receber algo de seu interesse para quitar o débito, bem
como que, se o ente pode perdoar a dívida, também pode autorizar a extinção do crédito de
uma forma não prevista no CTN, máxime porque quem pode o mais (remir a dívida), pode o
menos.
Ainda, quanto a dação de bens móveis para quitar o débito, o STF entende ser
INCONSTITUCIONAL, pois só cabe a lei federal dispor sobre regras gerais de licitação,
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entendendo que o pagamento de um bem por bens móveis, está, na prática, adquirindo um
bem sem licitação. (Manter firme nesta hipótese em prova e se perguntar que há possibilidade
de outros meios de extinção do crédito, lembrar do parágrafo acima).
Ainda, o candidato deve saber que é possível a fixação de valor dos tributos por meio de
indexadores, como a UFIR, que trata-se de um índice que, multiplicado, seria o valor do
tributo. Ex: o valor do tributo é 20 UFIRs. Sobre a utilização de títulos de dívida pública para
quitar o tributo, há discussão, mas sabe-se que isso se configura compensação.
Jurisprudência: somente lei complementar pode prever novas formas de extinção do
crédito tributário. “As normas relativas à prescrição e à decadência tributária têm natureza
de normas gerais de direito tributário, cuja disciplina é reservada a Lei complementar, tanto
sob a Constituição pretérita (art. 18, § 1º, da CR de 1967/69) quanto sob a Constituição atual
(art. 146, III, b, da CR de 1988). Interpretação que preserva a força normativa da
Constituição, que prevê disciplina homogênea, em âmbito nacional, da prescrição,
decadência, obrigação e crédito tributários. Permitir regulação distinta sobre esses temas,
pelos diversos entes da federação, implicaria prejuízo à vedação de tratamento desigual
entre contribuintes em situação equivalente e à segurança jurídica. [...]
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Não se deve confundir com os demais conceitos da palavra vinculada em direito tributário:
Cobrança (atividade administrativa) vinculada.
Tributo vinculado (atividade estatal específica): taxas, contribuições de melhoria.
Destinação vinculada (arrecadação possui destino vinculado): CIDE, empréstimos
compulsórios.
O CTN afirma (artigo 4º) que é irrelevante para definir o tributo a destinação legal de sua
arrecadação. Entretanto, hoje em dia essa norma não é válida, uma vez que as contribuições
podem ter o mesmo fato gerador do que os impostos, mudando tão somente a sua
destinação, pois o valor arrecadado pelas contribuições é para um custeio já especificado em
lei, diferentemente dos impostos.
FGTS: não é tributo, não obstante seja arrecadado pelo Poder Público, é destinado ao
particular, sendo depositado em conta específica para posterior saque deste. Ademais, a
Súmula 353 do STJ dispõe que as disposições do CTN não se aplicam às contribuições para o
FGTS.
Aproveitando o gancho do FGTS, o STF acabou com a prescrição trintenária, entendendo
que o artigo 7º, inciso XXIX da CF prevê que, para os créditos resultantes das relações de
trabalho, aplica-se o prazo prescricional de cinco anos, até o limite de dois anos após a
extinção do contrato de trabalho. Modulação: aplica-se a partir da data do julgamento,
13/11/2014.
O STF entende que as contribuições para o FGTS não são tributos, mas sim obrigação
trabalhista, de cunho sui generis, sendo que a prescrição quinquenal para o FGTS não tem
fundamento nenhum no CTN, mas na própria CF.
5 1.3. Tributos em espécie
Acerca da classificação, há várias correntes, entretanto, destacam-se a tripartida (CTN) e a
pentapartida (CF/STF).
O CTN adota a teoria tripartida, entendendo, conforme o artigo 5º, que só são tributos os
impostos, taxas e contribuições de melhoria. Entretanto, o dispositivo não restringe as
espécies tributárias às três enumeradas, mas apenas agrupa aquelas cuja competência para
criação é atribuída simultaneamente aos três entes políticos, tratando-se, portanto, de norma
atributiva de competência, e não de norma que lista exaustivamente as espécies de tributos
do ordenamento. Nesse sentido, o STF adotou a teoria da pentapartição.
Algumas bancas entendem o seguinte: “Para entender a teoria pentapartida, é preciso
levar em conta que o artigo 4º do CTN foi parcialmente não recepcionado pela CF88, uma vez
que leva em conta o nome do tributo e a destinação legal do produto de sua arrecadação. No
CTN, o trecho “é irrelevante para determinar a espécie tributária a destinação legal do produto
de sua arredação” foi revogado pela CF pelo sistema pentapartite.”
1.3.1. A determinação da natureza jurídica específica do tributo
Artigo 4º, CTN: a natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador
da respectiva obrigação, sendo irrelevante para qualifica-la a denominação e demais
características formais adotadas pela lei, bem como a destinação legal do produto de sua
arrecadação.
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Ainda, a União pode criar, por meio de Lei Ordinária, Impostos Extraordinários em caso de
guerra externa ou sua iminência, compreendidos ou não em sua competência. Aqui vê-se a
única hipótese de bitributação autorizada pela CF. Assim, a União pode instituir o IEG tendo
como o fato gerador o mesmo do ICMS. Neste sentido, afirma-se que só a União tem
competência tributária privativa absoluta, como no caso do IEG.
Todos os impostos previstos na CR/88 deverão ter base de cálculo, contribuintes e fatos
geradores definidos por lei complementar NACIONAL (art. 146, III, a, CR/88), que, via de regra,
é o CTN. Isso quer dizer que os impostos residuais, aqueles não previstos na Constituição,
apesar de precisarem ser criados por lei complementar, poderão ter esses elementos fixados
por lei ordinária.
Frise-se que, somente a união possui competência tributária privativa absoluta, pois, no
caso de guerra externa ou sua iminência, está autorizada a tributar as mesmas bases
econômicas atribuídas aos demais entes políticos.
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Não obstante os impostos reais não tenha aplicação do referido princípio, alguns
deles podem ser progressivos, na medida do valor do bem, tal como o IPTU,
permitido pela CF, e o ITCMD, conforme já decidido pelo STF neste último.
O princípio pode ser aplicado com alíquotas progressivas ou escalonamento de
base de cálculo.
STF: fere o princípio da isonomia a discriminação com base na função ou na
ocupação exercida pelo contribuinte.
STF: inconstitucional LC estadual que isenta MP de custas judiciais, notariais,
cartorárias, taxas e emolumentos.
STF: não fere a isonomia o tratamento desigual à ME e EPP. Caso os sócios tenham
condições de disputar no mercado de trabalho sem assistência do Estado, com
preparo científico, preparo para disputa, o Estado pode retirar o tratamento
benefíco.
É possível a discriminação de ramos de atividade econômica, desde que racionais.
É possível incentivos fiscais para contratação de funcionários com determinadas
características, como idosos e deficientes.
STF: não fere a isonomia a sobrecarga de tributos aos bancos (alíquota maior nas
contribuições sociais) a cargo do empregador sobre a folha de salários. Art. 195. §
9º.
Constitucinoal lei estadual que estabelece alíquota de IPVA diferenciada em razão
do tipo do veículo.
Não há tributo progressivo quando as alíquotas são diferenciadas segundo
critérios que não levam em consideração a capacidade contributiva.
8
1.3.3. Taxas
Todos os entes políticos poderão instituir taxas, em razão do exercício do poder de polícia
ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos, específicos e divisíveis, prestados
ao contribuinte ou postos a sua disposição (art. 145, II, CF e art. 77, CTN).
As taxas são, claramente, tributos retributivos ou contraprestacionais, uma vez que não
podem ser cobradas sem que haja o efetivo exercício do poder de polícia ou que preste ao
contribuinte ou coloque à sua disposição um serviço público específico e divisível. Logo, são
dois os fatos que geram taxas: exercício poder de polícia e disponibilização de serviço público.
1.3.3.1. Taxas de Polícia
Tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, fundamentado na
supremacia do interesse público sobre o interesse privado. O artigo 78 do CTN conceitua
poder de polícia como atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de
interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da
produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou
autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos
direitos individuais ou coletivos.
Para que seja válida a taxa de polícia, deve haver efetivo exercício regular, deste poder,
nos limites da lei, observando o processo legal, sendo uma atividade discricionária, sem abuso
ou desvio de poder.
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Caso comum é o das taxas de localização e funcionamento. O STJ entende que, para haver
cobrança pela renovação da taxa de funcionamento, é necessário que haja um novo
procedimento de fiscalização.
A regra para cobrar a taxa de polícia é o efetivo exercício da fiscalização, entretanto, o STF
entende ser presumido o exercício de poder de polícia, mesmo que não comprove a efetiva
fiscalização no estabelecimento, caso haja órgão de fiscalização devidamente criado e
integrado por servidores legalmente competentes para o exercício de certa atividade.
Ainda, o STF entende que a existência de órgão administrativo não é condição para o
reconhecimento da constitucionalidade da taxa, mas apenas um dos elementos para se aferir
o exercício do Poder de Polícia, de modo que é possível a cobrança desde que seja efetivo
exercício do Poder de Polícia.
O STF quis dizer o seguinte: não obstante o poder de polícia precisar ser efetivo para que
possam ser cobradas as taxas, não é necessário que haja um órgão público criado unicamente
para referida fiscalização. Se, por meio de sua estrutura orgânica, o ente tiver condição de
proceder a fiscalização, por quaisquer de seus órgãos, possível é que seja a fiscalização tida por
efetiva. Por fim, já decidiu o STF também que o poder de polícia não precisa ser realizado
necessariamente de forma presencial; pode ser realizado de local remoto: “A incidência de
taxa pelo exercício de poder de polícia pressupõe ao menos (1) competência para fiscalizar a
atividade e (2) a existência de órgão ou aparato aptos a exercer a fiscalização. 2. O EXERCÍCIO
DO PODER DE POLÍCIA NÃO É NECESSARIAMENTE PRESENCIAL, POIS PODE OCORRER A PARTIR
9 DE LOCAL REMOTO, COM O AUXÍLIO DE INSTRUMENTOS E TÉCNICAS QUE PERMITAM À
ADMINISTRAÇÃO EXAMINAR A CONDUTA DO AGENTE FISCALIZADO. ”
STF: é legítima a taxa de fiscalização dos mercados de títulos e valores mobiliários (súmula
665, STF); a taxa de fiscalização e controle dos serviços públicos delegados; a taxa de
fiscalização de anúncios, todas sendo de poder de Polícia.
Logo, para que seja possível a cobrança é necessário que o contribuinte possa identificar o
serviço a ele prestado e que o Estado possa identificar o contribuinte, individualmente. Com
base nesse raciocínio, o STF editou súmula vinculante com o seguinte entendimento:
Súmula Vinculante 19: A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de
coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis, não
viola o artigo 145, II, da Constituição Federal. é possível identificar os usuários, que são os
proprietários das casas que produzem o lixo.
Entretanto, se essa taxa envolver limpeza de logradouros públicos ou qualquer outro
serviço de natureza indivisível, será flagrantemente inconstitucional. Logo, percebe-se que no
caso de não ser possível identificar os destinatários, serviço uti universi, não se pode
remunerar o serviço por taxa, mas sim por impostos, destinado a serviços gerais.
É o caso da iluminação pública, pois não é possível identificar os sujeitos que usufruem do
serviço, motivo pelo qual o STF editou súmula vinculante com o seguinte entendimento:
Súmula vinculante 41: O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado
mediante taxa.
Isto posto, foi criada a COSIP, através da EC 39/02, que criou a contribuição de iluminação
pública, de competência dos municípios e do DF, podendo ser cobrada na conta de telefone.
STF: não podem ser financiados por taxa os serviços gerais, tendo em vista a
indivisibilidade, como os serviços de segurança pública, diplomação, defesa externa do país,
etc. Neste sentido, em 2017, o STF considerou inconstitucional a taxa de combate a sinistros
cobrada pelos municípios, assentando a tese de que “a segurança pública, presentes a
10 prevenção e o combate a incêndios, faz-se, no campo da atividade precípua, pela unidade da
Federação e, porque serviço essencial, tem como a viabilizá-la a arrecadação de impostos, não
cabendo ao Município a criação de taxa para tal fim.” Logo, tratando-se de serviço de
competência dos Estados, bem como de serviço geral, deve ser financiado por imposto, e não
por taxa municipal.
1.3.3.2.2. Utilização efetiva ou potencial de serviços públicos
Utilização potencial: a taxa pode ser cobrada mesmo sem a utilização efetiva do serviço
pelo sujeito passivo, desde que posto à disposição e desde que previsto em lei. Aqui, mesmo
se o contribuinte não utilizar o serviço ele irá pagar.
Utilização efetiva: a taxa só é cobrada se for efetivamente utilizado o serviço pelo
contribuinte.
Quando da instituição do tributo, a lei deverá dispor se será cobrado pela utilização
potencial, de cobrança compulsória, quando o serviço transpõe a barreira dos interesses
meramente individuais, de forma que se fosse dado ao particular decidir por não o utilizar, o
prejuízo pudesse se reverter contra a coletividade. Ou, ainda, se será cobrado pela utilização
efetiva, quando não se encaixar no caso anterior.
Entretanto, perceba: a utilização deve ser potencial ou efetiva, a depender da
importância do serviço para a coletividade, entretanto, a disponibilização deve ser sempre
efetiva. Ou seja, o serviço deve ser sempre disponibilizado para que seja cobrada a taxa, não
podendo se falar em cobrança sem serviço.
Por fim, é importante esclarecer que o serviço deve consistir em uma utilidade ou atender
uma necessidade do contribuinte, de modo que o STF entende ser inconstitucional a cobrança
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de taxa por emissão de guia ou carnê de cobrança de um tributo, uma vez que o serviço é
prestado no exclusive interesse da própria Administração, não fazendo sentido o contribuinte
ser cobrado a pagar uma taxa destinada ao serviço de cobrá-lo.
1.3.3.2.3. A base de cálculo das taxas
A CF dispõe (art. 145, §2º) que é vedado que as taxas tenham BC própria de impostos. Já o
CTN dispõe que a taxa não pode ter BC ou FG idênticos aos que correspondem a imposto (art.
77, p.u.). A taxa não incide em função de manifestações de riqueza, de signos presuntivos de
riqueza, a taxa incide como retribuição a um exercício de uma atividade estatal específica e
dirigida ao obrigado.
A BC da taxa deve ter correlação razoável com o serviço prestado, diferentemente do
imposto, que só guarda relação com o valor da riqueza do contribuinte, uma vez que trata-se
de um tributo vinculado à atividade estatal prestada. Assim, o valor e a base de cálculo devem
ter correlação com o serviço, sob pena de enriquecimento ilícito do Estado. Neste sentido, foi
editada a Súmula 595 pelo STF:
Súmula 595 – STF: É inconstitucional a taxa municipal de conservação de estradas de
rodagem cuja base de cálculo seja idêntica a do imposto territorial rural.
Ainda, aqui, além da base de cálculo ser igual, há outro fator impeditivo: falta de
especificidade e divisibilidade, não sendo possível especificar o serviço nem identificar os seus
usuários.
STF: as custas judiciais e emolumentos, por serem tributos da espécie taxa, cobrados para
remunerar a prestação do serviço público específico e divisível da jurisdição, podem ser
11 cobradas tendo por base de cálculo o valor da causa ou da condenação (custas ad valorem).
Entretanto, se a alíquota for excessiva ou se inexistir previsão de um teto, elas se tornam
ilegítimas, por não guardarem correlação com o valor gasto pelo Estado para prestar o serviço,
e por configurarem uma maneira indireta de a lei excluir do Poder Judiciário lesão ou ameaça a
direito, ferindo o livro acesso à jurisdição. Isso foi sumulado:
Súmula 667 – STF: Viola a garantia constitucional de acesso à jurisdição a taxa judiciária
calculada sem limite sobre o valor da causa.
Sobre essas custas judiciais, o STF entende que: “é vedada a destinação dos valores
recolhidos a título de custas e emolumentos a pessoas jurídicas de direito privado. ” Ex:
associação de magistrados.
Lembre-se o entendimento do STF: inconstitucional LC estadual que isenta MP de custas
judiciais, notariais, cartorárias, taxas e emolumentos, pois fere a isonomia.
Sendo as custas judiciais tributos, respeitam todos os princípios tributários (legalidade,
anterioridade anual e noventena).
STF: constitucional taxa de coleta de lixo tendo a base de cálculo um valor proporcional à
área construída dos imóveis, presumindo-se de que o imóvel maior produzirá mais lixo do que
o imóvel menor. Trata-se apenas de um elemento da base de cálculo do IPTU, e não sua
integral identidade. Após reiterações deste entendimento, o STF editou a súmula vinculante
29:
Súmula vinculante 29: É constitucional a adoção no cálculo do valor de taxa de um ou mais
elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral
identidade entre uma base e outra.
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Ainda, o STF aceita criação de taxas com valores fixos constantes em tabelas que tomem
como referência grandezas, como exemplo a taxa de fiscalização dos mercados de títulos e
valores mobiliários, que varia em função do patrimônio líquido dos contribuintes. O STF
entendeu que o patrimônio líquido não era a base de cálculo da taxa, mas tão somente um
fator de referência para definir o valor tabelado a ser pago pelas empresas, estipulado na
forma de tributo fixo. Perceba: não é multiplicado a alíquota pelo patrimônio, mas sim
verifica-se o patrimônio e tributa com base um valor fixo estipulado em uma tabela. Isto posto,
o STF sumulou este entendimento, preconizado pela Lei nº 7.940/89:
Súmula 665 – STF: É constitucional a taxa de fiscalização dos mercados de títulos e valores
mobiliários instituída pela Lei 7.490/89.
No mesmo sentido, é constitucional a utilização de fator de referência para cobrar taxa
paga aos cartórios para transferências de imóveis o valor do imóvel transferido, considerando-
se como tal o mesmo que foi apurado na cobrança do IPTU.
Ainda, o STF entende que “As taxas municipais de fiscalização e funcionamento não podem
ter como base de cálculo o número de empregados ou ramo de atividade exercida pelo
contribuinte.”
De outro lado, a Corte entende que: “A taxa de fiscalização e funcionamento pode ter
como base de cálculo a área de fiscalização, na medida em que traduz o custo da atividade
estatal de fiscalização. Quando a Constituição se refere às taxas, o faz no sentido de que o
tributo não incida sobre a prestação, mas em razão da prestação de serviço pelo Estado. A área
ocupada pelo estabelecimento comercial revela-se apta a refletir o custo aproximado da
atividade estatal de fiscalização.”
12
1.3.2.2.4. Taxas e Preços Públicos - Diferenças
Os serviços públicos também podem ser remunerados por tarifas/preços públicos, o que
poderia causar uma certa confusão com taxas de serviço, pois ambos remuneram uma
atividade estatal e ambos possuem referibilidade. Entretanto, está é a única semelhança,
conforme tabela abaixo que dinstingue preço público/tarifa e taxa:
TAXA PREÇO PÚBLICO/TARIFA
Regime jurídico tributário, de direito público Regime contratual, de direito privado
Arrecadação é produto de receita derivada A receita é produto de receita originária
É uma prestação compulsória É uma prestação facultativa, de contrato
Não é possível rescisão, pois decorre de lei É possível rescisão pela vontade da parte
Obedece à noventena, anterioridade e Não obedece a nenhum princípio tributário,
legalidade. podendo ser fixado conforme normativa da
pessoa jurídica
Só figura no polo ativo pessoas jurídicas de O sujeito passivo é pessoa jurídica de direito
direito público privado
A utilização pode ser efetiva ou potencial Deve ser sempre efetiva
Súmula 545 – STF: Preços de serviços públicos e taxas não se confundem, porque estas,
diferentemente daqueles, são compulsórias e têm sua cobrança condicionada à prévia
autorização orçamentária, em relação à lei que as instituiu.
A parte tachada deve-se ao fato de que não vigora mais no nosso ordenamento a
necessidade de previsão da instituição do tributo na lei orçamentária (princípio da anualidade
orçamentária).
STF: serviços de água e esgoto, prestados por concessionárias de serviço público, não
possui caráter tributário, sem remunerados por preço público. Decidido com base na pessoa
jurídica de direito privado que figura no polo passivo, bem como que a cobrança é originada
por um contrato feito entre particulares. Nesse mesmo sentido, o STJ editou a súmula 412,
afirmando que a ação de repetição de indébito de tarifas de água e esgoto sujeita-se ao prazo
prescricional estabelecido no Código Civil, justamente por não se tratar de tributo.
Ainda, a Corte entende: A concessionária de água e esgoto pode cobrar “tarifa de esgotamento
sanitário” mesmo na hipótese em que realiza apenas a coleta e o transporte dos dejetos
sanitários, sem fazer o tratamento final dos efluentes. Assim, é legal a cobrança de tarifa de
esgoto na hipótese em que a concessionária realize apenas uma — e não todas — das quatro
etapas em que se desdobra o serviço de esgotamento sanitário (a coleta, o transporte, o
tratamento e a disposição final de dejetos).
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de forma que este aspecto só poderá ser verificado por intermédio da análise pormenorizada
do fato gerador definido nas leis que os instituam.
1.3.5.2. Restituição
A lei instituidora, segundo o parágrafo único do artigo 15 do CTN, determina que a lei
instituidora defina o prazo e as condições de resgate. É obrigatório isso, senão é ilegítima a
instituição do tributo. Se o legislador instituir um tributo chamando-o de empréstimo
compulsório, mas na lei de instituição não estabelecer a previsão da restituição, não será
empréstimo compulsório.
O STF entende que a restituição do valor arrecadado deve ser efetuada na mesma espécie
em que recolhido. Nesse sentido, o STF declarou inconstitucional empréstimo compulsório
sobre veículos e sobre combustíveis surgidos conjuntamente na vigência da CF de 69, a
devolução foi prevista não em dinheiro, mas em quotas do Fundo Nacional do
Desenvolvimento.
Já no caso do empréstimo compulsório instituído em favor da Eletrobrás, o STF decidiu que
o tributo criado havia sido recepcionado pela CF, acatando a hipótese de devolução em ações.
Foi uma exceção.
A cláusula de restituição do tributo gera uma segunda relação obrigacional, que é uma
relação de direito público assumida pelo Estado, não tributária, obrigação passiva do Estado
como qualquer outra, como a obrigação de pagar os seus servidores, remunerar os seus
fornecedores, de indenizar por atos ilícitos etc.
Na posição do STJ, A RESTITUIÇÃO DO EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO, SE NÃO HOUVER
16 LEI ESPECÍFICA, NÃO SE FAZ COM JUROS PELA TAXA SELIC.
Mas na repetição do indébito tributário não incide SELIC? Incide, mas a repetição do EC
não é uma repetição de indébito tributário, é uma repetição de valor que era efetivamente
devido, não tendo, repita-se, natureza tributária. Como a devolução do EC não é baseada em
relação de natureza tributária, não se pode invocar as normas das leis tributárias federais que
tratam da SELIC em matéria tributária. Esse é o entendimento do STJ.
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1.3.6.3.1. Salário-educação
A CF, artigo 212, §5ª, dispõe que “a educação básica pública terá como fonte adicional de
financiamento a contribuição social do salário-educação, recolhida pelas empresas na forma
da lei”.
Quando criada, na CF de 69, não era obrigatória e não possuía natureza obrigatória,
justamente por faltar-lhe a compulsoriedade. Com o advento da CF88, passou a ser
obrigatória, tendo natureza indiscutivelmente tributária, apenas permitindo que os
contribuintes deduzissem do valor a pagar o montante relativo ao investimento realizado no
ensino fundamental de seus dependentes. Hoje, essa dedução não existe mais, revogada pela
EC 14/96.
Através da Súmula 732 – STF, a Suprema Corte entende que “é constitucional a cobrança
da contribuição do salário-educação, seja sob a carta de 1969, seja sob a CF de 98, e no regime
da Lei 9.424/96. ”
Ainda, o STF entendeu que apesar de ter natureza social geral, ela não é uma outra fonte
destinada ao custeio da seguridade social e, portanto, sua criação não depende de lei
complementar (ADC 3). Logo, no âmbito das contribuições especiais, só se utiliza lei
complementar para aquelas residuais destinadas ao custeio da seguridade social.
1.3.6.3.2. As contribuições criadas pela LC 110/01 (FGTS)
Em virtude de planos econômicos adotados pelo brasil, houve uma hiperinflação, de modo
que os proprietários de contas do FGTS sentiram-se prejudicados, requerendo garantia do
pagamento dos “expurgos inflacionários”, que são a correção devida aos valores depositados.
19 O STF reconheceu o direito ao pagamento dos expurgos concernentes aos Planos Verão e
Collor I, de modo que a União Federal editou a LC 110/01, possibilitando acordo para quitação
do débito e instituindo duas contribuições sociais devidas pelos empregadores e destinadas a
custear os pagamentos: a) devida em caso de despedida sem justa causa, 10% sobre o
montante de todos os depósitos do FGTS devidos durante a vigência do contrato; b) mensal,
alíquota de 0,5% sobre a remuneração devida, no mês anterior.
O STF entendeu que eram contribuições sociais gerais, submetida, portanto, à
anterioridade anual geral, pois somente as destinadas ao custeio da seguridade social são
exceção à noventena.
Essas contribuições não estavam previstas na Constituição Federal, podendo induzir-nos
ao erro de acreditar que deveriam ser instituídas por LC. Ocorre que não é o caso, pois a
obrigatoriedade de instituição por LC é só para aquelas que se destinam ao custeio da
seguridade social, conforme já mencionado anteriormente. Portanto, apesar de ter sido
instituída por LC, poderia ter sido perfeitamente por meio de Lei Ordinária.
Trata-se, portanto, de uma contribuição social geral atípica, cujo destino da arrecadação é
estipulado diretamente na lei instituidora, sem qualquer previsão constitucional expressa.
1.3.6.3.3. As contribuições para os serviços sociais autônomos
São para custear as atividades das pessoas jurídicas de direito privado, não integrantes da
administração pública, mas que realizam atividade de interesse público (e não serviço
público, ok?!), legitimando-se, portanto, como destinatárias do produto destas arrecadações,
nos termos dos artigos 240 da CF: “Ficam ressalvadas do disposto no artigo 195 as atuais
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Arrecadação não vinculada: o Estado tem liberdade de escolher onde irá aplicar suas
receitas em qualquer despesa autorizada no orçamento. Ex: impostos.
Diretos: a lei não permite a tal translação, de forma que a pessoa definida em lei como
sujeito passivo é a mesma que sofre o impacto econômico-financeiro do tributo.
25 É relevante a classificação no ponto de restituição dos tributos indiretos, pois o CTN dispõe
no artigo 166 que: A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência
do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o referido
encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado
a recebê-la. STJ: De acordo com o que preconizam os arts. 165 e 166 do CTN, mesmo quando
se tratar de tributo que comporte a transferência do encargo financeiro, apenas o sujeito
passivo da relação jurídico-tributária, na condição de contribuinte de direito, pode reclamar
a repetição de indébito, entendimento consolidado no julgamento do REsp 904.394/AL,
submetido ao rito do art. 543-C do CPC.
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Atenção: o STF entende que nos casos em que a CF imuniza “patrimônio, rendas e
serviços”, não se pode fazer cega utilização da classificação do CTN para restringir a
imunidade, pois não se pode adotar classificações infraconstitucionais como meio de restrigir a
plena aplicabilidade da Constituição Federal.
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