Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Ementa:
1. Introdução à farmacologia: conceitos básicos e vias de administração.
2. Farmacocinética: absorção, distribuição, metabolização e eliminação – Farmacodinâmica I.
3. Farmacocinética: absorção, distribuição, metabolização e eliminação – Farmacodinâmica II.
4. Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo (SNA) – Agonismo/antagonismo adrenérgico
e colinérgico I.
5. Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo (SNA) – Agonismo/antagonismo adrenérgico
e colinérgico II.
6. Bloqueadores neuromusculares – Anestésicos.
7. Introdução a farmacologia do Sistema Nervoso Central (SNC).
8. Fármacos utilizados no tratamento de transtornos psiquiátricos e patologias neurológicas.
9. Fármacos anti-coagulantes.
10. Anti-histamínicos.
11. Fármacos diuréticos e anti-hipertensivos.
12. Fármacos antibióticos e quimioterápicos.
- Aplicações da farmacologia
Farnaciterapia (Tratamento medicamentoso)
Profilaxia (Vacinas)
Efeito benéfico
(Droga- Para evitar gravidez
medicamento)
Substância
química (Droga) + Drogas órfãs
Sistema biológico
Farmacogenômica
Efeito maléfico
Toxicologia
(Droga-tóxico)
2. Vias de administração
• Oral – é a via mais comum utilizada dentre as demais vias, isso porque o ato de engolir é
algo natural ao ser humano, portanto ele não necessita, na grande maioria das vezes, da
ajuda de um profissional especializado para ingerir o fármaco. A via oral possui várias
vantagens, porém possui também desvantagens em relação as outras vias, como por
exemplo a ação do pH estomacal sobre o fármaco, a possibilidade do fármaco sofrer
metabolismo de primeira passagem, a interação com alimentos e substâncias ingeridas
dentre outras.
• Via Bucal e Sublingual – a área bucal por completa possui uma rica rede de vasos
sanguíneos o que proporciona uma irrigação significativa nesta região. Os fármacos que são
administrados por esta via são formulados para possuir um coeficiente de partição elevado,
garantindo assim um caráter lipossolúvel a molécula. A alta lipossolubidade é que vai permitir
com que o fármaco consiga atravessar, com maior facilidade, a membrana celular presente
nas células dos vasos sanguíneos atingindo a circulação sistêmica. Uma das vantagens
mais importantes que se tem nesta via é que o fármaco não passa pelo metabolismo
hepático antes de chegar na circulação sistêmica, logo ele não sofre o metabolismo de
primeira passagem. Vale ressaltar que para o uso da via bucal e sublingual, o fármaco deve
possuir atividade em concentrações pequenas.
• Via Retal – trata-se de uma vida desconfortável na maioria dos casos, porém ele é
extremamente útil em muitos quadros clínicos. A região retal possui poucas áreas de
absorção devido a falta das vilosidades intestinais, fazendo com que a absorção seja mais
lenta, porém algumas das principais veias retais desembocam na veia cava inferior por
intermédio da veia hipogástrica, ocasionado assim a liberação do fármaco na circulação
sistêmica. A via retal também possui a vantagem de driblar quase que por completo o
sistema portal hepático, evitando que aproximadamente 50% do fármaco sofra o
metabolismo de primeira passagem, porém é de conhecimento clínico que parte do fármaco,
mesmo quando administrado por esta via é direcionado ao fígado. Em casos onde o paciente
está desacordado com convulsões ou vomitando muito, esta via é indicada. Várias são as
classes de fármacos que possuem administração por essa via, por exemplo antieméticos,
anticonvulsivantes e antipiréticos.
• Via intravascular – nesta via, a biodisponibilidade é total, não existe absorção. Todo o
fármaco é posto de forma uniforme na circulação sistêmica por um acesso arterial ou venoso.
A injeção intravascular tem a garantia de que a dose, em sua totalidade, vai chegar ao alvo
e fazer o seu efeito, porém existem desvantagens que são apresentadas em alguns casos
como, por exemplo, em obesos que possuem muito tecido adiposo e não expõem tanto suas
veias periféricas, dificultando assim o acesso. Outra desvantagem é a chance de infecção
sistêmica, oriunda da agulha que entra em contato direto com a circulação. Após realizada
a administração do fármaco não existe mais chance de retrocesso.
• Via intramuscular – é uma alternativa para algumas substâncias como a insulina que não
pode ser ingerida. A administração intramuscular se baseia no fato de que o músculo é um
tecido muito vascularizado, logo o fármaco vai passar pelos vasos musculares que irão leva-
lo para a circulação sistêmica. A velocidade com que a droga é difundida na circulação
depende diretamente da vascularização que o músculo possui.
• Via subcutânea – é uma via utilizada apenas para fármacos que não causam danos ao
tecido aplicado. Em caso de administração com um fármaco que não obedeça esse critério
ele poderá causar irritação, dor intensa, descamação e até necrose, logo não são todos os
fármacos que possuem essa via como opção de uso.
• Via transdérmica e tópica – o fármaco é aplicado sobre a pele, que por sua vez é absorvido
para a circulação. Vários anticoncepcionais estão sendo produzidos na forma de adesivos
transdérmicos, promovendo um efeito prolongado. Cremes, loções e pomadas são exemplos
de veículos de fármacos para uso tópico.
• Via intra-articular – o fármaco é aplicado no espaço articular do paciente, visando um efeito
localizado. Em casos de artrite esta via as vezes é utilizada.
• Via intra-arterial – a injeção intra-arterial colore seletivamente os tecidos e as mucosas do
território correspondente a artéria e permite delimitar a topografia da vascularização.
Algumas vezes no tratamento dos carcinomas esta via é empregada.
• Via intratecal – com a dificuldade de transpor as barreiras hematoencefálica e
hamatoliquórica esta via permite que o fármaco seja introduzido diretamente no espaço
subsaracnóide espinhal. Utilizada no caso de infecções agudas do Sistema Nervoso Central
e na raquianestesia.
• Via intraventricular – algumas vezes o fármaco necessita ser administrado no ventrículo
cardíaco. Quando este caso torna-se necessário esta via é empregada.
• Via oftálmica – é utilizada geralmente quando necessita de uma aplicação local nos olhos,
porém como principal desvantagem, existe uma absorção sistêmica que é resultado da
drenagem do fármaco através do canal lacrimal. Este efeito sistêmico é geralmente
indesejável, pois além de ser absorvido ele não sofre efeito metabólico de primeira
passagem, podendo causar toxicidade ao organismo.
• Inalação – o fármaco inalado entra em contato com a superfície da membrana mucosa do
trato respiratório e também do epitélio pulmonar, onde será difundido por todo o corpo.
VIA SIGNIFICA
Medicamento é administrado pela boca – Mais utilizado,
Boca
Oral seguro, fácil e econômico.
Sublingual Debaixo da língua.
Intradérmica,
Subcutânea, A administração de medicamentos sem utilizar o trato
Parenteral
intramuscular e gastrointestinal.
Intravenosa
Medicamento é aspirado pelas fossas nasais ou pela boca
Respiratória, Inalatória ou Pulmonar
até os brônquios.
Medicamento é aplicado sobre os olhos.
Ocular Medicamento aplicado sobre os olhos.
Otológica Medicamento aplicado no canal auditivo externo.
Tópica
Retal Medicamento aplicado no ânus.
Vaginal Medicamento aplicado na vagina.
Intra-Nasal Medicamento aplicado nas fossas nasais.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO FORMAS FARMACÊUTICAS
Comprimido, cápsula, pastilhas, drágeas, pós para
Via oral (boca)
reconstituição, gotas, xarope, solução oral, suspensão.
Via sublingual (debaixo da língua) Comprimidos sublinguais.
Via parenteral (injetável) Soluções e suspensões injetáveis.
Via cutânea (pele) Soluções tópicas, pomadas, cremes, loção, gel, adesivos.
Via nasal (nariz) Spray e gotas nasais.
Via oftálmica (olhos) Colírios e pomadas oftálmicas.
Via auricular (ouvidos) Gotas auriculares ou otológicas e pomadas auriculares.
Via pulmonar (respiração/aspiração) Aerossol (bombinha).
Via vaginal (vagina) Comprimidos vaginais, cremes, pomadas, óvulos.
Via retal (ânus) Supositórios e enemas.
3. Classificação dos medicamentos
- Quanto a sua origem:
• Naturais – são extraídos de órgãos, glândulas ou peçonhas de animais.
• Sintético – são produzidos exclusivamente em laboratório.
• Semi-sintéticos – resultam de alterações produzidas em substâncias naturais, com a
finalidade de modificarem as características das ações por elas exercidas.
• Forma semi-sólida
Pomada ou
unguento
Pasta
Creme
Semi-Sólidas
Gel
Supositório
Óvulo
a) Pomada ou unguento: são preparações para aplicação externa que amolecem ou derretem
à temperatura corpórea. A substância química sólida é geralmente inserida em uma base
oleosa. São usadas em regiões menores, com menos pelos por serem muito oleosas, não é
aconselhável aplica-las em feridas abertas.
b) Pasta: para aplicação externa na pele. Contém maior porcentagem de material sólido, por
isso são mais firmes e espessas. Apresentam consistência macia e firme pela quantidade
de sólidos, são pouco gordurosas e tem grande poder de absorção de água ou de
exsudados.
c) Creme: preparação com parte de água e parte de óleo. Consiste de uma emulsão
semissólida, formada por uma fase lipofílica e uma fase hidrofílica. Contém um ou mais
princípios ativos dissolvidos ou dispersos em uma base apropriada e é utilizada,
normalmente, para aplicação externa na pele ou nas membranas mucosas. São mais
aplicadas para áreas extensas do corpo e também em regiões com pelos.
d) Gel: são preparações a base de água, portanto, não contém óleo. É a forma farmacêutica
semissólida de um ou mais princípios ativos que contém um agente gelificante para fornecer
firmeza a uma solução ou dispersão coloidal. Um gel pode conter particular suspensas. São
utilizadas em regiões muito úmidas e também para reduzir a oleosidade da pele.
e) Supositório: são formas farmacêuticas de consistência firme, de vários tamanhos e
formatos adaptados para introdução no orifício retal, vaginal ou uretral do corpo humano,
contendo um ou mais princípios ativos, dissolvidos numa base adequada. Eles, usualmente,
se fundem, derretem ou dissolvem na temperatura do corpo. Para ação local são utilizados
em casos de dor, constipação, irritação, coceira e inflamação. Para ação sistêmica são
utilizados em casos de pacientes com vômitos e que não engolem o medicamento, ou
mesmo para cortar o vomito, e para medicamentos que se degradam no liquido ácido do
estomago.
f) Óvulo: um tipo de supositório de uso vaginal. É a forma farmacêutica sólida, de dose única,
contendo um ou mais princípios ativos dispersos ou dissolvidos em uma base adequada que
tem vários formatos, usualmente, óvoide. Fundem na temperatura do corpo.
• Forma líquida
Soluções orais
Soluções
Soluções estéreis (injetáveis, colírios, ...)
Extrato fluido
Espírito
Tintura
Líquidas
Xarope
Elixir
Emulsão
Suspensão
• Forma gasosa