Sei sulla pagina 1di 9

UNIBRA – Centro Universitário Brasileiro

Curso de Bacharelado em Farmácia – Disciplina de Farmacologia Geral


RESUMO GERAL – PARTE 01

Ementa:
1. Introdução à farmacologia: conceitos básicos e vias de administração.
2. Farmacocinética: absorção, distribuição, metabolização e eliminação – Farmacodinâmica I.
3. Farmacocinética: absorção, distribuição, metabolização e eliminação – Farmacodinâmica II.
4. Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo (SNA) – Agonismo/antagonismo adrenérgico
e colinérgico I.
5. Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo (SNA) – Agonismo/antagonismo adrenérgico
e colinérgico II.
6. Bloqueadores neuromusculares – Anestésicos.
7. Introdução a farmacologia do Sistema Nervoso Central (SNC).
8. Fármacos utilizados no tratamento de transtornos psiquiátricos e patologias neurológicas.
9. Fármacos anti-coagulantes.
10. Anti-histamínicos.
11. Fármacos diuréticos e anti-hipertensivos.
12. Fármacos antibióticos e quimioterápicos.

- Definição de farmacologia: é o estudo da interação de compostos químicos com os organismos


vivos, ou seja, estuda os efeitos dos fármacos no funcionamento de sistemas vivos.

- Aplicações da farmacologia
Farnaciterapia (Tratamento medicamentoso)

Diagnóstico (contrastes radiológicos)

Profilaxia (Vacinas)

Efeito benéfico
(Droga- Para evitar gravidez
medicamento)

Alimentos usados como medicamentos

Substância
química (Droga) + Drogas órfãs
Sistema biológico

Farmacogenômica

Efeito maléfico
Toxicologia
(Droga-tóxico)

01. Conceitos básicos


• Biofarmacologia – neologismo para uma noção antiga e sinônimo de autoterapia ou terapia
constitucional. Indica a modalidade terapêutica que estimula as defesas e processos
curativos naturais do próprio organismo. É a terapêutica que utiliza a força curativa da
natureza.
• Cápsula – forma farmacêutica de conformação cilíndrica usualmente de gelatina que contém
uma droga em forma sólida ou liquida.
• Depuração ou Clearence – é a remoção completa pelo rim de determinado soluto ou
substância de um volume especifico de sangue na unidade de tempo. Descreve a taxa de
uma substância em mililitros por minuto.
• Dispensação – ato do farmacêutico fornecer o medicamento ao comprador, ao paciente.
• Dose – determinada quantidade de medicamento introduzida no organismo para produzir
efeito terapêutico.
• Dose letal – quantidade de medicamento que causa a morte.
• Dose máxima – maior quantidade de um medicamento capaz de produzir o efeito
terapêutico. Se for ultrapassada ocorrerá efeitos adversos.
• Dose mínima – menor quantidade de um medicamento capaz de produzir o efeito
terapêutico.
• Dose tóxica – quantidade de medicamento que ultrapasse a dose máxima, causando
perturbações, intoxicações ao organismo.
• Drágea – forma farmacêutica recoberta por uma substância que resiste à secreção gástrica
sólida. Só no intestino delgado é que a capa da drágea é dissolvida e a droga é liberada.
• Droga – qualquer substância química capaz de produzir efeito cológico, isto é, provocar
alterações somáticas ou funcionais, benéficas ou maléficas.
• Efeito colateral – é um efeito diferente daquele considerado como o principal do fármaco,
e apesar de ser indesejado, é inerente à própria ação farmacológica do medicamento.
• Excipiente – substancia inerte incorporada como veiculo a certos medicamentos.
• Fármaco ou principio ativo – droga-medicamento de estrutura química bem definida, ou
seja, substância responsável pela ação terapêutica, com composição química e ação
farmacológica conhecidas.
• Forma farmacêutica – forma de apresentação do medicamento: comprimido, xarope,
cápsula, etc.
• Formula farmacêutica – conjunto de componentes que constituem o medicamento:
principio ativo, corretivo e veiculo.
• Formula magistral – qualquer produto medicinal preparado numa farmácia de acordo com
uma prescrição, para um paciente individual.
• Formula oficinal – droga ou formulação guardada em estoque na farmácia.
• Formula ou formulação – representa o conjunto dos componentes de uma receita prescrita
pelo médico ou então a composição de uma especialidade farmacêutica.
• Manipulação – conjunto de operações usadas no aviamento ou execução da formula
magistral pelo farmacêutico.
• Medicamento – produto farmacêutico, tecnicamente elaborado, com finalidade profilática,
curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.
• Medicamento de referência – produto inovador no órgão federal, cuja eficácia, segurança
e qualidade foram comprovados cientificamente junto ao órgão federal competente, por
ocasião do registro.
• Medicamento genérico – medicamento similar a um produto de referencia ou inovador, que
pode ser seguramente trocado devido a sua comprovada eficácia e segurança, geralmente
produzido após a expiração ou renuncia da proteção patentária ou outros direitos de
exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade, sendo sempre
denominado pelo nome do principio ativo.
• Medicamento magistral – é aquele prescrito pelo médico e preparado para cada caso, com
indicação de composição qualitativa e quantitativa, da forma farmacêutica e da maneira de
administração.
• Medicamento oficinal – aquele que se prepara na própria farmácia, de acordo com normas
e doses estabelecidas por farmacopeias ou formulários e com uma designação uniforme.
• Medicamento similar – aquele que contem o mesmo ou os mesmos princípios ativos,
concentração, forma farmacêutica, preventiva ou diagnostica, do medicamento de referencia
registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir somente
em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem,
rotulagem, excipientes e veículos, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou
marca.
• Placebo – substância ou preparação inativa administrada para satisfazer a necessidade
psicológica do paciente. Usado também em ensaios clínicos controlados para determinar a
eficácia de novos medicamentos.
• Reação adversa – qualquer resposta a um medicamento que seja prejudicial, não
intencional, e que ocorra nas doses normalmente utilizadas em seres humanos. É um efeito
diferente e indesejado qualquer considerado como o principal do fármaco.
• Remédio – qualquer dispositivo que sirva para o tratamento do paciente, incluindo a
massagem, o fármaco ou qualquer outro procedimento terapêutico.
• Tempo de meia-vida – é o período de tempo, a contar do momento da administração, em
que a concentração da droga fica reduzida à sua metade.
• Terapêutica ou terapia ou tratamento – conjunto de medidas que trata, alivia ou cura os
doentes ou os ajuda a viverem dentro das limitações impostas pela enfermidade.
• Veículos – meio liquido no qual o principio ativo está disperso.

2. Vias de administração
• Oral – é a via mais comum utilizada dentre as demais vias, isso porque o ato de engolir é
algo natural ao ser humano, portanto ele não necessita, na grande maioria das vezes, da
ajuda de um profissional especializado para ingerir o fármaco. A via oral possui várias
vantagens, porém possui também desvantagens em relação as outras vias, como por
exemplo a ação do pH estomacal sobre o fármaco, a possibilidade do fármaco sofrer
metabolismo de primeira passagem, a interação com alimentos e substâncias ingeridas
dentre outras.
• Via Bucal e Sublingual – a área bucal por completa possui uma rica rede de vasos
sanguíneos o que proporciona uma irrigação significativa nesta região. Os fármacos que são
administrados por esta via são formulados para possuir um coeficiente de partição elevado,
garantindo assim um caráter lipossolúvel a molécula. A alta lipossolubidade é que vai permitir
com que o fármaco consiga atravessar, com maior facilidade, a membrana celular presente
nas células dos vasos sanguíneos atingindo a circulação sistêmica. Uma das vantagens
mais importantes que se tem nesta via é que o fármaco não passa pelo metabolismo
hepático antes de chegar na circulação sistêmica, logo ele não sofre o metabolismo de
primeira passagem. Vale ressaltar que para o uso da via bucal e sublingual, o fármaco deve
possuir atividade em concentrações pequenas.
• Via Retal – trata-se de uma vida desconfortável na maioria dos casos, porém ele é
extremamente útil em muitos quadros clínicos. A região retal possui poucas áreas de
absorção devido a falta das vilosidades intestinais, fazendo com que a absorção seja mais
lenta, porém algumas das principais veias retais desembocam na veia cava inferior por
intermédio da veia hipogástrica, ocasionado assim a liberação do fármaco na circulação
sistêmica. A via retal também possui a vantagem de driblar quase que por completo o
sistema portal hepático, evitando que aproximadamente 50% do fármaco sofra o
metabolismo de primeira passagem, porém é de conhecimento clínico que parte do fármaco,
mesmo quando administrado por esta via é direcionado ao fígado. Em casos onde o paciente
está desacordado com convulsões ou vomitando muito, esta via é indicada. Várias são as
classes de fármacos que possuem administração por essa via, por exemplo antieméticos,
anticonvulsivantes e antipiréticos.
• Via intravascular – nesta via, a biodisponibilidade é total, não existe absorção. Todo o
fármaco é posto de forma uniforme na circulação sistêmica por um acesso arterial ou venoso.
A injeção intravascular tem a garantia de que a dose, em sua totalidade, vai chegar ao alvo
e fazer o seu efeito, porém existem desvantagens que são apresentadas em alguns casos
como, por exemplo, em obesos que possuem muito tecido adiposo e não expõem tanto suas
veias periféricas, dificultando assim o acesso. Outra desvantagem é a chance de infecção
sistêmica, oriunda da agulha que entra em contato direto com a circulação. Após realizada
a administração do fármaco não existe mais chance de retrocesso.
• Via intramuscular – é uma alternativa para algumas substâncias como a insulina que não
pode ser ingerida. A administração intramuscular se baseia no fato de que o músculo é um
tecido muito vascularizado, logo o fármaco vai passar pelos vasos musculares que irão leva-
lo para a circulação sistêmica. A velocidade com que a droga é difundida na circulação
depende diretamente da vascularização que o músculo possui.
• Via subcutânea – é uma via utilizada apenas para fármacos que não causam danos ao
tecido aplicado. Em caso de administração com um fármaco que não obedeça esse critério
ele poderá causar irritação, dor intensa, descamação e até necrose, logo não são todos os
fármacos que possuem essa via como opção de uso.
• Via transdérmica e tópica – o fármaco é aplicado sobre a pele, que por sua vez é absorvido
para a circulação. Vários anticoncepcionais estão sendo produzidos na forma de adesivos
transdérmicos, promovendo um efeito prolongado. Cremes, loções e pomadas são exemplos
de veículos de fármacos para uso tópico.
• Via intra-articular – o fármaco é aplicado no espaço articular do paciente, visando um efeito
localizado. Em casos de artrite esta via as vezes é utilizada.
• Via intra-arterial – a injeção intra-arterial colore seletivamente os tecidos e as mucosas do
território correspondente a artéria e permite delimitar a topografia da vascularização.
Algumas vezes no tratamento dos carcinomas esta via é empregada.
• Via intratecal – com a dificuldade de transpor as barreiras hematoencefálica e
hamatoliquórica esta via permite que o fármaco seja introduzido diretamente no espaço
subsaracnóide espinhal. Utilizada no caso de infecções agudas do Sistema Nervoso Central
e na raquianestesia.
• Via intraventricular – algumas vezes o fármaco necessita ser administrado no ventrículo
cardíaco. Quando este caso torna-se necessário esta via é empregada.
• Via oftálmica – é utilizada geralmente quando necessita de uma aplicação local nos olhos,
porém como principal desvantagem, existe uma absorção sistêmica que é resultado da
drenagem do fármaco através do canal lacrimal. Este efeito sistêmico é geralmente
indesejável, pois além de ser absorvido ele não sofre efeito metabólico de primeira
passagem, podendo causar toxicidade ao organismo.
• Inalação – o fármaco inalado entra em contato com a superfície da membrana mucosa do
trato respiratório e também do epitélio pulmonar, onde será difundido por todo o corpo.

VIA SIGNIFICA
Medicamento é administrado pela boca – Mais utilizado,
Boca
Oral seguro, fácil e econômico.
Sublingual Debaixo da língua.
Intradérmica,
Subcutânea, A administração de medicamentos sem utilizar o trato
Parenteral
intramuscular e gastrointestinal.
Intravenosa
Medicamento é aspirado pelas fossas nasais ou pela boca
Respiratória, Inalatória ou Pulmonar
até os brônquios.
Medicamento é aplicado sobre os olhos.
Ocular Medicamento aplicado sobre os olhos.
Otológica Medicamento aplicado no canal auditivo externo.
Tópica
Retal Medicamento aplicado no ânus.
Vaginal Medicamento aplicado na vagina.
Intra-Nasal Medicamento aplicado nas fossas nasais.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO FORMAS FARMACÊUTICAS
Comprimido, cápsula, pastilhas, drágeas, pós para
Via oral (boca)
reconstituição, gotas, xarope, solução oral, suspensão.
Via sublingual (debaixo da língua) Comprimidos sublinguais.
Via parenteral (injetável) Soluções e suspensões injetáveis.
Via cutânea (pele) Soluções tópicas, pomadas, cremes, loção, gel, adesivos.
Via nasal (nariz) Spray e gotas nasais.
Via oftálmica (olhos) Colírios e pomadas oftálmicas.
Via auricular (ouvidos) Gotas auriculares ou otológicas e pomadas auriculares.
Via pulmonar (respiração/aspiração) Aerossol (bombinha).
Via vaginal (vagina) Comprimidos vaginais, cremes, pomadas, óvulos.
Via retal (ânus) Supositórios e enemas.
3. Classificação dos medicamentos
- Quanto a sua origem:
• Naturais – são extraídos de órgãos, glândulas ou peçonhas de animais.
• Sintético – são produzidos exclusivamente em laboratório.
• Semi-sintéticos – resultam de alterações produzidas em substâncias naturais, com a
finalidade de modificarem as características das ações por elas exercidas.

- Quanto ao local de ação:


• Sistêmica – uma vez administrada o fármaco cai na corrente sanguínea e é levada até o
local específico.
• Local – o fármaco exerce seu efeito no local onde é aplicado.

- Quanto a forma de apresentação:


• Forma sólida

Comprimido de revestimento entérico

Cápsula Comprimido sublingual

Comprimido Comprimido efervescente


Sólidas
Drágea Comprimido mastigável

Granulado Compromido de ação lenta/pronlogada

a) Cápsula: é o armazenamento de uma ou mais substâncias químicas em gelatina que pode


ser mole (armazenamento líquidos, semi-sólidos e sólidos) ou duro (armazenando sólidos).
Há casos específicos em que a cápsula pode ser aberta e ser administrada na forma de pó,
porém, isto só poderá ser feito com indicação médica e orientação farmacêutica. Em geral,
não pode se abrir, quebrar ou triturar as cápsulas, pois o medicamento pode perder seu
efeito.
b) Comprimido: é a compressão de uma ou mais substâncias químicas na forma de pó ou
grânulo.
a. Comprimido de revestimento entérico: os comprimidos prontos são revestidos por
um produto que garante sua passagem integra pelo estômago e chegando perfeito
ao intestino onde irá se dissolver e iniciar sua ação.
b. Comprimido sublingual: são colocados, obrigatoriamente, embaixo da língua, e se
dissolvem com auxilio da saliva e são absorvidos na própria boca. É usado no caso
de medicamentos que, em contato com o liquido ácido do estomago, são destruídos
e perdem imediatamente sua ação terapêutica, também para aqueles que são poucos
absorvidos pelo intestino.
c. Comprimido efervescente: são comprimidos preparados com uma ou mais
substâncias químicas associadas a alguns sais que liberam gases quando em contato
com a água. Este mecanismo facilita o comprimido a desintegrar e a dissolver para
ser absolvido.
d. Comprimido de ação lenta/prolongada: é um comprimido que possui um
revestimento que controla a liberação de substância química. Isso permite que esses
comprimidos, ao serem dissolvidos, iniciem sua ação lentamente de forma que seja
prolongada/duradora, mas somente quando ingeridos inteiros. Já um comprimido
simples quando é totalmente dissolvido, sofre completa absorção e tem sua ação
iniciada rapidamente. São utilizados, geralmente, para doenças crônicas, podendo
aumentar o intervalo entre as tomadas dos medicamentos em pacientes que precisam
de altas doses por dia.
c) Drágea: são comprimidos revestidos com camadas constituídas por misturas de
substâncias, como resinas, naturais ou sintéticas, gomas, gelatinas, materiais inativos e
insolúveis, açucares, plastificantes, polióis, ceras, corantes autorizados e, as vezes,
aromatizantes e princípios ativos.
d) Granulado: são pós liofilizados ou grânulos, podem ser solúveis, resultando em soluções,
ou insolúveis, resultando em suspensões. Consiste de agregados a sólidos e secos de
volumes uniformes de partículas de pó resistentes ao manuseio. São preparações para
substâncias que não são estáveis na presença da água. Assim, é necessário que as
substâncias sejam acrescentadas à água filtrada ou fervida somente no momento da
administração, para se fazer uma solução ou suspensão. Devem ser consumidos em no
máximo 24 horas após serem preparados.

• Forma semi-sólida

Pomada ou
unguento

Pasta

Creme
Semi-Sólidas
Gel

Supositório

Óvulo

a) Pomada ou unguento: são preparações para aplicação externa que amolecem ou derretem
à temperatura corpórea. A substância química sólida é geralmente inserida em uma base
oleosa. São usadas em regiões menores, com menos pelos por serem muito oleosas, não é
aconselhável aplica-las em feridas abertas.
b) Pasta: para aplicação externa na pele. Contém maior porcentagem de material sólido, por
isso são mais firmes e espessas. Apresentam consistência macia e firme pela quantidade
de sólidos, são pouco gordurosas e tem grande poder de absorção de água ou de
exsudados.
c) Creme: preparação com parte de água e parte de óleo. Consiste de uma emulsão
semissólida, formada por uma fase lipofílica e uma fase hidrofílica. Contém um ou mais
princípios ativos dissolvidos ou dispersos em uma base apropriada e é utilizada,
normalmente, para aplicação externa na pele ou nas membranas mucosas. São mais
aplicadas para áreas extensas do corpo e também em regiões com pelos.
d) Gel: são preparações a base de água, portanto, não contém óleo. É a forma farmacêutica
semissólida de um ou mais princípios ativos que contém um agente gelificante para fornecer
firmeza a uma solução ou dispersão coloidal. Um gel pode conter particular suspensas. São
utilizadas em regiões muito úmidas e também para reduzir a oleosidade da pele.
e) Supositório: são formas farmacêuticas de consistência firme, de vários tamanhos e
formatos adaptados para introdução no orifício retal, vaginal ou uretral do corpo humano,
contendo um ou mais princípios ativos, dissolvidos numa base adequada. Eles, usualmente,
se fundem, derretem ou dissolvem na temperatura do corpo. Para ação local são utilizados
em casos de dor, constipação, irritação, coceira e inflamação. Para ação sistêmica são
utilizados em casos de pacientes com vômitos e que não engolem o medicamento, ou
mesmo para cortar o vomito, e para medicamentos que se degradam no liquido ácido do
estomago.
f) Óvulo: um tipo de supositório de uso vaginal. É a forma farmacêutica sólida, de dose única,
contendo um ou mais princípios ativos dispersos ou dissolvidos em uma base adequada que
tem vários formatos, usualmente, óvoide. Fundem na temperatura do corpo.

• Forma líquida

Soluções orais
Soluções
Soluções estéreis (injetáveis, colírios, ...)
Extrato fluido

Espírito

Tintura
Líquidas
Xarope

Elixir

Emulsão

Suspensão

a) Solução: é a forma farmacêutica liquida, límpida e homogênea, que contém um ou mais


princípios ativos dissolvidos em um solvente adequado ou numa mistura de solventes
miscíveis.
a. Soluções orais: as soluções orais necessitam de componentes que deem cor e
sabor ao liquido para tornar o medicamento mais agradável ao gosto. Podem ser
administradas em gotas, ou com um volume bem definido, como, por exemplo, 5 mL
(uma colher de chá). Elas podem ter cor, mas devem ser transparentes.
b. Soluções estéreis (injetáveis, colírios, ...): são preparações liquidas estéreis, ou
seja, sem a presença de microrganismos. São colírios e medicamentos injetáveis.
Não devem conter nenhum tipo de substância estranha e nem estarem turvas.
b) Extrato fluido: é a preparação liquida obtida de drogas vegetais ou animais por extração
com liquido apropriado ou por dissolução do extrato seco correspondente, em que, exceto
quando indicado de maneira diferente, uma parte do extrato, em massa ou volume,
corresponde a uma parte, em massa, da droga, seca utilizada na sua preparação. Se
necessário, os extratos fluidos podem ser padronizados em termos de concentração do
solvente; teor de constituintes, ou de resíduo seco. Se necessário podem ser adicionados
conservantes inibidores do crescimento microbiano. Devem apresentar teor de princípios
ativos e resíduos secos prescritos nas respectivas monografias.
c) Espírito: é a forma farmacêutica liquida alcoólica ou hidroalcoólica, contendo princípios
aromáticos ou medicamentosos e classificados em simples e compostos. São obtidos pela
dissolução de substâncias aromáticas em etanol, geralmente na proporção de 5%.
d) Tintura: é a preparação alcoólica ou hidroalcoólica resultante da extração de drogas
vegetais ou animais ou da diluição dos respectivos extratos. É classificada em simples e
composta, conforme preparada com uma ou mais matérias-primas.
e) Xarope: é a forma farmacêutica aquosa caracterizada pela alta viscosidade, que apresenta
não menos que 45% (p/p) de sacarose ou outros açucares na sua composição, que contém
uma ou mais substâncias químicas. São usadas principalmente para substancias com sabor
muito desagradável e também para pacientes que tem dificuldades de ingerir comprimidos
(crianças e idosos).
f) Elixir: são preparações liquidas contendo álcool, açúcar, glicerol ou propilenoglicol.
Normalmente apresenta como característica, o sabor do álcool. São menos viscosos e,
devido à presença de certa quantidade de álcool, são menos utilizados atualmente.
g) Emulsão: é uma solução que contém pequenas partículas de um liquido dispersas em outro
liquido. Geralmente, as emulsões envolvem a dispersão de água em óleo. É necessário
agitar antes de administrar.
h) Suspensão: são preparações em que as substancias químicas não estão totalmente
dissolvidas no meio liquido. Geralmente tem baixa capacidade de dissolução, por isso
depositam-se no fundo do recipiente.

• Forma gasosa

a) Sistemas de gás comprimido ou aerossóis: são utilizadas em medicamentos e


cosméticos. Geralmente são soluções associadas a gases. Antigamente o gás mais utilizado
era o CFC (clorofluorcarbono), pois ele não e inflamável, em contrapartida causam grande
estrago para a natureza (uma pequena parte da camada de ozônio). Foi substituído
atualmente pelos hidrocarbonetos (n-butano, propano, iso-butano), que são inflamáveis,
mas pouco tóxicos e mais baratos. É importante alertar que as embalagens não devem ser
descartadas fora do lixo, e não podem ser reutilizadas e abertas.

• Outras formas farmacêuticas

a) Catapasmas: são preparações geralmente magistrais, de aplicação tópica na pele.


b) Ceratos: são um tipo de pomada, em que o excipiente é constituído por uma mistura de cera
e óleo.
c) Alcoolatos: são preparações farmacêuticas que se obtém pela maceração alcoólicas de
plantas frescas, seguidas de destilação.
d) Enemas ou clister: são formas farmacêuticas destinadas a serem introduzidas na porção
terminal do intestino.
e) Aerossóis: se caracterizam por constituírem um “nevoeiro não molhante” formado por micro
gotas (diâmetro compreendido entre 0,05 e 0,2 micrômetro). Formam uma suspensão
coloidal, em que a fase contínua é o gás e a fase dispersa é o líquido.
f) Sprays: são semelhantes aos aerossóis, mas o diâmetro da partícula é maior (0,5
micrômetro), podem ser considerados “nevoeiros molhantes”.
g) Vaporizações: são formas farmacêuticas magistrais resultantes da liberação de vapor de
água por si só, ou contendo anti-sépticos, e que se destinam a ser inalados.
h) Fumigações: são gases resultantes da combustão de determinadas plantas ou liberação de
gases (p. ex. formal) com fins desinfetantes de espaços ou dirigidos para as vias respiratórias
com fins medicamentosos anti-sépticos – inalação.
i) Ampolas: são tubos de vidro ou plástico, colorido ou incolor, estirados nos dois topos, ou
pequenas garrafas seladas, podem conter liquido ou pó e servem para facilitar a esterilização
e conservação do seu conteúdo. O pó normalmente é utilizado na preparação extemporânea
de solutos injetáveis. O conteúdo pode ser aplicado por via parenteral, oral ou tópico.
4. Nomenclatura de fármacos
1. Nome químico: deriva da estrutura molecular da substância.
2. Nome genérico: é o nome que consta nos livros oficiais, farmacopeias.
3. Nome comercial: nome que o laboratório dá ao produto, não podendo ser usado por outro
laboratório.

NOME QUÍMICO NOME GENÉRICO NOME COMERCIAL


Ácido 1-fenil-2,3-dimetil-5-
pirazolona-4- Dipirona sódica Anador, Novalgina.
metilaminometanossulfônic
Ácido 1-ciclopropil-6-flúor-1,4-
diidro-4-oxo-7-(1-piperazinil)- Ciprofloxacino Ciflox, Cipro.
3-quinolinocarboxílico
Éster metílico do ácido [5-
(propiltio)-1H-benzimidazol-2- Albendazol Ampolol, Zentel, Zolben
il] carbâmico

Potrebbero piacerti anche