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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO

DENGUE, CHIKUNGUNYA E ZIKA


08 de dezembro de 2017 | Página 1/13

CASO SUSPEITO DE MONITORAMENTO DOS CASOS DE DENGUE, CHIKUNGUNYA E ZIKA ATÉ A


DENGUE SEMANA EPIDEMIOLÓGICA (SE) 48, 2017*
Pessoa que viva ou tenha viajado nos
últimos 14 dias para área onde esteja Com a circulação endêmica de três arbovírus (dengue, chikungunya e zika), novos cenários
ocorrendo transmissão de dengue ou epidemiológicos foram identificados no Ceará em 2017. Houve ocorrência epidêmica de
tenha a presença de Ae. aegypti que arboviroses, principalmente se consideradas as notificações de casos de chikungunya. Desta
apresente febre, usualmente entre 2 e forma, todo o PROCESSO DE VIGILÂNCIA, desde a notificação, investigação e análise do
7 dias, e apresente duas ou mais das perfil epidemiológico, além do MANEJO CLÍNICO adequado do paciente (Ver
seguintes manifestações: náuseas, Recomendações na Nota Técnica sobre Manejo Clínico das Arboviroses) e ações de
vômitos, exantema, mialgia, artralgia,
CONTROLE VETORIAL devem ser enfatizados e intensificados pelos profissionais de saúde e
cefaléia, dor retro-orbital, petéquias,
gestores dos municípios.
prova do laço positiva ou leucopenia.
Toda criança proveniente ou residente
1. Introdução
em área com transmissão de dengue,
com quadro febril agudo, usualmente
No Ceará (CE), há casos de dengue notificados desde 1986 e já foram isolados os quatros
entre 2 e 7 dias, sem foco de infecção
sorotipos (DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4). A doença desde então tem apresentado
aparente.
períodos endêmicos e epidêmicos, com o registro de sete grandes epidemias nos anos de
CASO SUSPEITO DE 1987, 1994, 2001, 2008, 2011, 2012 e 2015. A partir de 2015, foi confirmada também a
CHIKUNGUNYA transmissão autóctone dos vírus da chikungunya e da zika.
Paciente com febre de início súbito Este boletim tem como objetivo apresentar a situação epidemiológica e entomológica da
maior que 38,5° C e artralgia ou com
dengue, chikungunya e zika no Ceará, descrevendo os dados até a semana epidemiológica
artrite intensa de início agudo, não
(SE) 48 que abrange o período de 01/01 a 02/12/2017, com algumas análises comparativas
explicado por outras condições, sendo
residente ou tendo visitado áreas com o mesmo período do ano de 2016.
endêmicas ou epidêmicas até duas
O Estado tem como rotina a divulgação dos dados através do boletim, além de realizar o
semanas antes de início dos sintomas
ou que tenha vínculo epidemiológico monitoramento dos casos utilizando como ferramentas o "Diagrama de Controle da
com caso confirmado. Dengue" e a "Classificação da Incidência" dos casos notificados de arboviroses (dengue,
chikungunya e zika), conforme as orientações contidas no Plano Estadual de Vigilância e
CASO SUSPEITO DE ZIKA Controle das Arboviroses.

Na figura 1 observa-se o comportamento e a dispersão das doenças transmitidas pelo Aedes


Doença febril aguda, autolimitada,
aegyptino Estado. Em 2016, dengue e chikungunya mostraram comportamentos
com duração de 3 a 7 dias, geralmente
semelhantes, com tendências ascendentes até as SE 20 e 22, respectivamente. Nas semanas
sem complicações graves. Paciente
suspeito apresenta exantema subsequentes, as curvas apresentaram redução no número de casos confirmados,
maculopapular pruriginoso destacando-se um pequeno aumento a partir da SE 45. Em contrapartida, nota-se que zika
acompanhado de dois ou mais dos demonstrou uma dispersão contínua, entre as SE 05 e 32, porém, com menor número de
seguintes sinais e sintomas: febre, registros, caracterizando um padrão diferenciado em relação às demais.
hiperemia conjuntival sem secreção,
prurido, poliartralgia ou edema Em 2017, a partir da SE 09 observa-se predominância da chikungunya, com aumento na
periarticular. confirmação dos casos de forma crescente e significativa, se comparado às demais
arboviroses e ao mesmo período no ano de 2016 (Figura 1). Observa-se que a distribuição
COLHER AMOSTRA DE TODOS OS
dos casos por arboviroses ocorre em todas as faixas etárias, porém, com maior incidência
CASOS SUSPEITOS DE ZIKA EM
entre adultos jovens e pacientes do sexo feminino. Até a SE 48, foram registrados casos
GESTANTES, CASOS GRAVES E
ÓBITOS. suspeitos nos 184 municípios. A incidência acumulada de casos notificados para arboviroses
é de 2.448,0 casos por 100 mil habitantes, caracterizando um cenário epidêmico no Estado
(Tabela 1).

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Figura 1. Distribuição de casos confirmados de dengue, chikungunya e zika, por SE, Ceará, 2016 e 2017*

2016 2017*

Fonte: Sinan. Dados exportados em 04/12/2017, sujeitos a alterações.

Analisando o cenário epidemiológico das três Arboviroses, entre as semanas 44 e 48, observa-se uma redução dos
casos associada, possivelmente, à sazonalidade das doenças e à redução dos susceptíveis, consequentemente
observa-se as incidências dos casos notificados e confirmados abaixo de 300 casos por 100.000 mil habitantes nos
municípios do Estado, de acordo com a figura 2.

Figura 2. Incidência dos casos notificados e confirmados das Arboviroses, por município e macrorregião,
SE 44 a 48, Ceará, 2017*

Notificados Confirmados
SE 44 a 48 SE 44 a 48

Fonte: Sinan. Dados exportados em 04/12/2017, sujeito a alterações.

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2. Dengue

Em 2017, foram notificados 79.770 casos de dengue no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan),
correspondendo a uma taxa da incidência acumulada no Estado de 889,9 casos por 100 mil habitantes, distribuídos nos
184 municípios.

No diagrama de controle abaixo, observa-se um aumento dos casos notificados a partir da SE 03, com incidência acima
do limite superior, registrando o pico na SE 15 com 67 casos por 100 mil habitantes. A partir da SE 21, observa-se uma
tendência decrescente na incidência dos casos, e a partir da SE 25 ficando abaixo do esperado para o período (Figura 3).

Figura 3. Diagrama de controle dos casos notificados de dengue até a SE 48, Ceará, 2017*
80,0
Média móvel Limite superior 2017

70,0

60,0

50,0
Incidência

40,0

30,0

20,0

10,0

0,0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53

Semana Epidemiológica

Fonte: Sinan. Dados exportados em 04/12/2017, sujeitos a alterações.

Foram confirmados 30,7% (24.510/79.770) dos casos em 88,5% (163/184) dos municípios. Na figura 4, observa-se que
os casos confirmados estão distribuídos em todas as faixas etárias, mostrando uma concentração de 63,4%
(15.559/24.510) dos casos nas idades entre 15 e 49 anos e o sexo feminino correspondendo a 56,0% (13.749/24.510)
dos casos.

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Figura 4. Casos confirmados de dengue, segundo faixa etária e sexo, Ceará, 2017*

Feminino (n= 13.749) Masculino (n= 10.733)


≥ 80 anos 198
135
70 a 79 anos 433
286
60 a 69 anos 865
539
50 a 59 anos 1397
795
40 a 49 anos 1834
1144
Faixa Etária

30 a 39 anos 2460
1792
20 a 29 anos 3032
2521
15 a 19 anos 1483
1287
10 a 14 anos 909
1021
5 a 9 anos 673
705
1 a 4 anos 324
346
< 1 ano 141
162
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500

Nº de casos

Fonte: Sinan. Dados exportados em 04/12/2017, sujeitos a alterações.

Na figura 5, podemos observar uma discreta dispersão do vírus da dengue no Estado. Nos dados até a SE 12, quatro (04)
municípios apresentavam incidência acumulada de casos confirmados acima de 300 por 100 mil habitantes. Analisando
essa incidência acumulada até a SE 48, 21 municípios tiveram altas incidências, são eles: Acopiara, Alto Santo, Brejo
Santo, Farias Brito, Horizonte, Iracema, Quixeramobim, Tabuleiro do Norte, Milagres, Fortaleza, Várzea Alegre, Mauriti,
Icó, Granjeiro, Irauçuba, Solonópole, Jaguaretama, Umari, Potiretama, Ocara e Jaguaribara.

Figura 5. Incidência acumulada de casos confirmados de dengue até SE48, Ceará, 2017*
SE 12 SE 24 SE 36 SE 48

Fonte: Sinan. Dados exportados em 04/12/2017, sujeitos a alterações.

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2.1 Casos graves e óbitos

Em 2017, foram confirmados 90 casos de dengue com sinais de alarme (DCSA) ocorridos nos municípios de Abaiara, Alto
Santo, Aracati, Brejo Santo, Caucaia, Chorozinho, Crato, Fortaleza, Guaiúba, Iracema, Itapiúna, Marco, Piquet Carneiro,
Quixadá, Russas, Tabuleiro do Norte e Tauá. Até o momento, 27 casos de dengue grave (DG) foram confirmados, destes,
77,7% (21/27) foram a óbito, sendo 52,3% (11/21) do sexo feminino e os demais do sexo masculino, com idades entre
um mês e 93 anos (mediana de 55 anos, média de 65 anos e moda de 79anos), residentes nos municípios de Fortaleza
(14), Maracanaú (02), Aquiraz (01), Caucaia (01), Itapajé (01), Paracuru (01) e Tabuleiro do Norte (01).

3. Chikungunya

Em 2016, houve transmissão sustentada da chikungunya no Estado, caracterizando um cenário epidêmico, com 49.516
casos suspeitos, sendo que 63,6% (31.482/49.516) foram confirmados, distribuídos em 80,8% (139/172) dos municípios.
Na figura 6, observa-se o aumento expressivo no número de casos notificados em 2017 em relação ao ano anterior.

Figura 6.Distribuição dos casos notificados de chikungunya, por SE, Ceará, 2016 e 2017*
13000
2016 2017
12000
11000
10000
9000
8000
Nº de casos

7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52

Semana Epidemiológica
Fonte: Sinan. Dados exportados em04/12/2017, sujeitos a alterações.

Em 2017 até a SE 48, foram notificados 136.273 casos suspeitos de chikungunya, destes, 72,4% (98.626/136.273) foram
confirmados e 15,4% (20.971/136.273) descartados. Observou-se uma tendência ascendente na ocorrência de casos
suspeitos da doença até a SE 18, havendo um decréscimo no número de notificações posteriormente (Figura 7). A
maioria dos casos notificados, 54,4% (74.157/136.273), apresenta-se concentrada entre as SE 14 a 20. A taxa de
incidência acumulada dos casos suspeitos de chikungunya para o estado do Ceará é de 1.520,3 casos por 100 mil
habitantes, até a corrente semana. Dos casos notificados, 1,9% (2.539/136.273) foram em gestantes, destes, 74,3%
(1.888/2.539) foram confirmados. Dos casos confirmados, 66,0% (65.111/98.626) concentraram-se nas faixas etárias
entre 20 e 59 anos e o sexo feminino foi predominante em todas as faixas etárias à exceção dos menores de 14 anos.
Confirmaram-se casos em 809 crianças com menos de um ano de vida (Figura 8).

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Figura 7. Distribuição dos casos notificados, confirmados e descartados de chikungunya, segundo SE de
início dos sintomas, Ceará, 2017*
14000
Notificados (n=136.273) Confirmados (n=98.626) Descartados (n=20.971)
12000

10000
Nº de casos

8000

6000

4000

2000

0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48

Semana Epidemiológica

Fonte: Sinan. Dados exportados em 04/12/2017, sujeitos a alterações.

Figura 8. Distribuição dos casos confirmados de chikungunya, segundo faixa etária e sexo, Ceará, 2017*

Feminino (n=61.384) Masculino (n=37.242)


1368
≥80 anos 815
3032
70 a 79 anos 1732
60 a 69 anos 5791
2956
8668
50 a 59 anos 4124
40 a 49 anos 10591
5141
11593
Faixa etária

30 a 39 anos 6568
20 a 29 anos 10980
7446
4136
15 a 19 anos 3034
10 a 14 anos 2474
2528
1660
5 a 9 anos 1735
1 a 4 anos 706
739
385
< 1 ano 424

0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000


Nº de casos

Fonte: Sinan. Dados exportados em 04/12/2017, sujeitos a alterações.

Atualmente, 98,4% (181/184) dos municípios notificaram casos suspeitos de chikungunya e 91,2% (165/181) têm casos
confirmados. Na figura 9, observa-se queaté SE 12, 18 municípios apresentavam incidência acima de 300 casos
notificados por 100 mil habitantes, até a SE 48, 110 municípios se destacaram com altas incidências.

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Figura 9. Distribuição da incidência acumulada de casos notificados de chikungunya por município de
residência, até a SE 48, Ceará, 2017*

SE 12 SE 24 SE 36 SE 48

Fonte: Sinan. Dados exportados em 04/12/2017, sujeitos a alterações.

3.1 Óbitos por Chikungunya

Em 2017, foram confirmados 157 óbitos por chikungunya, sendo 75 (47,8%) do sexo feminino e 82 (52,2%) do sexo
masculino, com idades entre 10 dias e 105 anos (mediana de 77 anos, média de 70 anos e moda de 80 anos), residentes
nos municípios de Acopiara (04), Aracati (03), Beberibe (02), Caucaia (05), Fortaleza (125), Itapajé (02), Jaguaretama
(01), Maracanaú (03), Maranguape (03), Marco (01), Morada Nova (01), Pacajus (01), Piquet Carneiro (01), Senador
Pompeu (02), Trairi (01), Umirim (01) e Viçosa do Ceará (01).

Figura 10. Distribuição dos óbitos confirmados de chikungunya por mês de ocorrência, até a SE 48, Ceará,
2017*
60
52
50

40 36 36
Nº de Óbitos

30

19
20

10 6
3 2
1 1 1 0 0
0
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Mês de Ocorrência
Fonte: Sinan. Dados exportados em 04/12/2017, sujeitos a alterações.

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4. Zika

Em 2017, até a SE 48 (01/01/2017 a 02/12/2017) foram registrados 3.424 casos suspeitos de zika em 55,4% (102/184)
dos municípios do Estado. Destes, 17,0% (562/3.307) foram confirmados e 55,6% (1.839/3.307) descartados. As
confirmações concentraram-se principalmente entre as SE 13 e 16 (Figura 11). Os casos em gestantes compõem 37,0%
(1.226/3.307) das notificações, destes, 6,6% (81/1.226) foram confirmados, sendo 68,0% (55/81) pelo critério clínico
epidemiológico e 32,0% (26/81) pelo critério laboratorial. Este último critério de confirmação foi registrado em sete
municípios do Estado (Brejo Santo, Caucaia, Fortaleza, Icó, Independência, Juazeiro do Norte e Tianguá) (Figuras 11 e
13). Analisando a infecção pelo vírus Zika no período gestacional, observa-se que a maioria das gestantes, 36,0%
(29/81), teve a confirmação no primeiro trimestre.

Figura 11. Distribuição dos casos notificados, confirmados e notificados e confirmados em gestantes com
zika, por SE de início dos sintomas, Ceará, 2017*
350
Notificados (n= 3.424)
300
Gestantes Notificadas (n= 1.226)
250
Gestantes Confirmadas (n= 81)
Nº de casos

200
Confirmados (n= 562)
150

100

50

0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48

Semana Epidemiológica

Fonte: Sinan NET. Dados exportados em 04/12/2017, sujeitos a alterações.

Figura 12. Distribuição dos casos notificados de zika, segundo faixa etária e sexo, Ceará, 2017*

Masculino (n=740) Feminino (n= 2.681)


≥ 80 anos 5
11
70 a 79 anos 17
21
60 a 69 anos 26
62
50 a 59 anos 46
115
40 a 49 anos 71
244
Faixa Etária

30 a 39 anos 114
633
20 a 29 anos 170
971
15 a 19 anos 67
354
10 a 14 anos 70
113
5 a 9 anos 65
70
1 a 4 anos 57
38
< 1 ano 32
49

0 200 400 600 800 1000 1200


Nº de casos
Fonte: Sinan NET. Dados exportados em 04/12/2017, sujeitos a alterações.

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Observa-se na figura 12 que os casos notificados de zika concentram-se na faixa etária de 20 a 39 anos, correspondendo
a 55,1% (1.888/3.424) dos casos, dando destaque para o sexo feminino que representa 78,3% (2.681/3.424) do total de
notificações.

Figura 13. Distribuição dos casos notificados, confirmados e confirmados em gestantes, por município de
residência, até a SE 48, Ceará, 2017*

FONTE: Sinan NET. Dados exportados em 04/12/2017, sujeitos a alterações.

5. Controle Vetorial

O Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAa) é um método amostral que tem como objetivo principal a
obtenção de indicadores entomológicos de maneira rápida. Ocorre em quatro etapas: planejamento com definição da
amostra, execução da pesquisa, análise e avaliação dos resultados.

Com a publicação da Portaria nº 3129 de 28 de dezembro de 2016, a qual tornou o LIRAa/LIA obrigatório, autorizou repasse
em duas parcelas de recursos pelo Piso Variável de Vigilância em Saúde do Componente de Vigilância em Saúde, destinado
a custeio de ações contingenciais de prevenção e controle do vetor Aedes aegypti para os municípios que realizassem o
LIRAa ou o LIA.

Municípios que possuam mais de 2.000 imóveis na zona urbana estavam aptos a realizar o LIRAa, aqueles com imóveis
abaixo deste limite realizaram o Levantamento de Índice Amostral – LIA, conforme descrito nas “Diretrizes Nacionais de
Prevenção e Controle da Dengue”.

O Ministério da Saúde preconiza a realização de três levantamentos anuais. Os levantamentos aconteceram nos meses de
abril, julho e novembro com uma adesão crescente do número de municípios que variou de 148 a 182. A ferramenta do
LIRAa/LIA permite aos profissionais que atuam no controle vetorial do Aedes aegypti no município identificar e classificar os
principais tipos de depósitos em que os focos do vetor foram encontrados.

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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO
DENGUE, CHIKUNGUNYA E ZIKA
08 de dezembro de 2017 | Página 10/13
No Ceará, 181 (98,36%) dos 184 municípios realizaram o último LIRAa/LIA do ano em novembro de 2017.

Figura 14. Histórico de realizações do LIRAa no Ceará, 2014-2017


120,00%

100,00%
% Municípios

80,00%

60,00%

40,00%

20,00%

0,00%
2014 2015 2016 2017
1º LIRAa 14,80% 26,54% 50,62% 80,43%
2º LIRAa 19,80% 22,84% 70,37% 98,91%
3º LIRAa 27,80% 26,54% 68,52% 100,00%

Fonte: LIRAa NUVET/SESA

Em janeiro de 2017, 148/184 (80,43%) municípios realizaram o LIRAa, 45 (30,40%) apresentaram alta infestação do Aedes
aegypti, 47 (31,75%) em situação de média infestação e 56 (37,83%) apresentaram índice de infestação satisfatório.

Figura 15. Estratificação de risco dos municípios do Ceará, segundo LIRAa realizados em abril, julho e
novembro de 2017

Fonte: LIRAa NUVET/SESA

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DENGUE, CHIKUNGUNYA E ZIKA
08 de dezembro de 2017 | Página 11/13
Tabela 1. Aspectos epidemiológicos e entomológicos das arboviroses, segundo município de residência, Ceará, 2017*

*Incidência Arboviroses: cálculoda soma dos casos notificados de Dengue, Chikungunya e Zika, dividido pela população do município, e expresso por 100.000 habita ntes.
** IIP: Índice de Infestação Predial (Dados até a SE 44, sujeitos a revisão)
***SI - Sem Informação
**** Municípios com óbitos
Fonte: Sinan/ SimPR, PNEM, 2017* (Dados exportados em04/12/17, sujeitos a revisão).
SESA/COPROM/NUVEP e NUVET.

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DENGUE, CHIKUNGUNYA E ZIKA
08 de dezembro de 2017 | Página 12/13

Tabela 1. Aspectos epidemiológicos e entomológicos das arboviroses, segundo município de residência, Ceará, 2017*

*Incidência Arboviroses: cálculoda soma dos casos notificados de dengue, chikungunya e zika, dividido pela população do município, e expresso por 100.000 habitantes.
** IIP: Índice de Infestação Predial (Dados até a SE 44, sujeitos a revisão)
***SI - Sem Informação
**** Municípios com óbitos
Fonte: Sinan/ SimPR/PNEM, 2017* (Dados exportados em 04/12/2017, sujeitos a revisão).
SESA/COPROM/NUVEP e NUVET.

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DENGUE, CHIKUNGUNYA E ZIKA
08 de dezembro de 2017 | Página 13/13
Tabela 1. Aspectos epidemiológicos e entomológicos das arboviroses, segundo município de residência, Ceará, 2017*

*Incidência Arboviroses: cálculo da soma dos casos notificados de Dengue, Chikungunya e Zika, dividido pela população do município, e expresso por 100.000 habitantes.
** IIP: Índice de Infestação Predial (Dados até a SE 44, sujeitos a revisão)
***SI - Sem Informação
**** Municípios com óbitos
Fonte: Sinan/ SimPR, PNEM, 2017* (Dados exportados em 04/12/17, sujeitos a revisão).
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