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Manual Técnico

ELEVADOR DE CREMALHEIRA
BARAM ECC-1300

Para canteiro de obras

Manual de Instalação, Operação e Manutenção


Versão 01 – junho de 2013
MANUAL TÉCNICO
ELEVADOR DE CREMALHEIRA – ECC1300

1. DADOS DO CLIENTE E EQUIPAMENTO

Razão Social: _________________________________________

Nota Fiscal n°: _________________________________________

Data de Emissão : ______________________________________

N° de Pavimentos:______________________________________

N° de cabines: _________________________________________

N° de série das Cabines:_________________________________

Este Manual é parte integrante do equipamento.

Mantenha-o sempre junto com o equipamento para que

possa ser consultado sempre que houver dúvida.

Autorizamos a reprodução total ou parcial do conteúdo deste manual desde que citada à fonte.
Fortaleza Indústria e Comércio de Equipamentos Ltda
Rua Borges de Medeiros, 1717 - Sapucaia do Sul - RS
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MANUAL TÉCNICO
ELEVADOR DE CREMALHEIRA – ECC1300

2. SUMÁRIO
1 DADOS DO CLIENTE E EQUIPAMENTO
2 SUMÁRIO
3 INTRODUÇÃO
4 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
5 PARTES DO ELEVADOR DE CREMALHEIRA
6 PREPARAÇÃO ANTES DA INSTALAÇÃO
7 FERRAMENTAS PREPARADAS PELO USUÁRIO
8 REQUISITOS DE SEGURANÇA PARA A INSTALAÇÃO
9 INSTALAÇÃO
9.1 INSTALAÇÃO DO ELEVADOR
9.2 DESCRIÇÃO TÉCNICA – FUNDAÇÃO
9.2.1 Preparação da Fundação
9.2.2 Cálculo do peso total do elevador em relação a preparação da fundação
9.3 BASE PARA FIXAÇÃO DO ELEVADOR
9.4 CABINE
9.4.1 INSTALAÇÃO DA CABINE
9.5 DISPOSITIVO AUXILIAR DE MONTAGEM
9.6 MÓDULOS DA TORRE
9.6.1 INSTALAÇÃO DA TORRE
9.6.2 DESVIO PERMISSÍVEL DE ALINHAMENTO DA TORRE
9.6.3 ANCORAGEM REGULÁVEL E SUA FIXAÇÃO
9.6.4 ALTURA MÁXIMA DE MONTAGEM DA TORRE
9.6.5 FORÇA DE REAÇÃO "F" NA PAREDE
9.6.6 INSTALAÇÃO DA ANCORAGEM DA TORRE
9.7 FIXAÇÃO DO SISTEMA DE AMARRAÇÃO
9.7.1 INSTALAÇÃO DA AMARRAÇÃO
9.8 INSTALAÇÃO DO FIM DE CURSO SUPERIOR, INFERIOR E DE EMERGÊNCIA
9.9 PORTAS DE PAVIMENTO
9.9.1 INSTALAÇÃO DA PORTA DE PAVIMENTO
9.10 AJUSTE APÓS A INSTALAÇÃO
10 DESMONTAGEM
10.1 DESMONTAGEM - CUIDADOS
10.2 DESMONTAGEM DA TORRE E DA ANCORAGEM
10.3 DESMONTAGEM DO CONJUNTO DE MOTORIZAÇÃO E DA CABINE
10.4 LIMPEZA DO LOCAL
11 ELÉTRICA
12 MOTORIZAÇÃO
13 GUIA DE PROTEÇÃO DOS CABOS DA CABINE
14 SEGURANÇA - INSTRUÇÕES OPERACIONAIS
15 RESPONSABILIDADE E CAPACITAÇÃO

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ELEVADOR DE CREMALHEIRA – ECC1300

16 OPERAÇÃO DO ELEVADOR
17 DISPOSITIVO DE SEGURANÇA - REQUISITOS DE USO
17.1 FREIO CENTRIPUGO
17.2 RECONFIGURE O DISPOSITIVO DE SEGURANÇA
18 INSPEÇÃO REGULAR
18.1 PLANO DE INSPEÇÃO / PREVENTIVA – DIÁRIA
18.2 PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA
18.3 ITENS DE VERIFICAÇÃO DURANTE A MANUTENÇÃO PREVENTIVA
18.3.1 LUBRIFICAÇÃO
18.3.2 AVALIAÇÃO DO PINHÃO
18.3.3 AVALIAÇÃO DA CREMALHEIRA
18.4 DETECÇÃO DE PROBLEMAS ELÉTRICOS
18.5 DETECÇÃO DE PROBLEMAS MECÂNICOS
18.6 TROCA DE PEÇAS DANIFICADAS
18.6.1 TROCA DOS PINHÕES
18.6.2 TROCA DA CREMALHEIRA
18.6.3 TROCA DO ROLETE GUIA DA CREMALHEIRA
18.7 VIDA ÚTIL DOS COMPONENTES
19 ANEXOS

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ELEVADOR DE CREMALHEIRA – ECC1300

3. INTRODUÇÃO

Elevador de Cremalheira Baram ECC-1300 para canteiro de Obras.


Equipamento construído em conformidade com as normas de fabricação NR 12 e NR 18.
O Elevador de Cremalheira é um equipamento utilizado para movimentação de cargas e
pessoas em obras civis e industriais que utiliza o sistema pinhão e cremalheira acionados por
dois moto-freios.
O ECC-1300 possui capacidade de carga de 1300 kg ou o equivalente a 17 passageiros e
quando montada na configuração cabine dupla sua capacidade é duplicada.
Priorizando a segurança do usuário, o equipamento possui inversor de freqüência e freios de
segurança com acionamento automático sempre que a cabine ultrapassa 15% da velocidade
normal de funcionamento.
Dentre as inúmeras vantagens sobre os tradicionais elevadores a cabo, pode-se citar o ganho
em produtividade na obra, maior segurança, maior capacidade de longos percursos, maior
economia de manutenção e eficiência energética.
Este Manual que acompanha o equipamento adquirido, contem informações importantes
sobre o funcionamento seguro e manutenção do seu Elevador de Cremalheira Baram modelo
ECC-1300.
Leia este manual detalhadamente para familiarizar-se com os controles e recomendações
para que a condução do elevador propicie o máximo de produtividade com segurança em sua
obra.
As inspeções e manutenções devem ser efetuadas de acordo com a frequencia estabelecida
neste Manual, por pessoal qualificado.

Aproveitamos a oportunidade para agradecer-lhe


a escolha de um equipamento da marca Baram e
desejamos que o equipamento adquirido possa
proporcionar-lhe o máximo de desempenho e satisfação.

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4. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

DESCRIÇÃO MODELO ECC1300

Capacidade de Carga 1300 kg

Capacidade de Transporte 17 passageiros

Velocidade Nominal 22,5 m/min

Altura máxima da estrutura 130 m

Peso e Altura do Módulo 1,483 m

Ancoragem 6 em 6 m

Motofreio (2 peças) 7,5 CV (cada)

Tensão de Alimentação / Frequencia 220 ou 380 V – 60 hz

Comando interno 24 Vca

Quantidade de cabines Simples ou Dupla

Dimensões da cabine (mm) Largura 1,3m

Comprimento 2,4m

Altura 2,2m

Abertura das portas 2,2 x 1,3m


Os elevadores podem ser fornecidos com a opção de utilização
de duas cabines por torre.
CREA BARAM: 1376398 - 2013
O equipamento possui rastreabilidade junto ao fabricante e pode ser consultado a partir da
identificação do número de série que consta no equipamento em cada cabine.

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5. PARTES DO ELEVADOR DE CREMALHEIRA

O Elevador de Cremalheira é um equipamento utilizado para movimentação de cargas e


pessoas em obras civis e industriais que utiliza o sistema pinhão e cremalheira acionados por
dois moto-freios, tendo como componentes os itens demonstrados na figura abaixo.

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6. PREPARAÇÃO ANTES DA INSTALAÇÃO

1.Certifique-se de que haja fornecimento suficiente de energia no local da


Montagem, devendo observar que a fiação principal de alimentação do
equipamento seja com cabos de 16 mm.
2.Para a tensão, consulte os dados técnicos na placa de identificação e/ou
manual, verificando se o equipamento adquirido foi em 220 ou 380v.
3.Certifique-se de que os equipamentos e as ferramentas de içamento
estejam no local da montagem.
4.Certifique-se de que o caminho e a área estejam preparados para
receber e transportar o elevador e suas peças.
5.Faça a fundação de acordo com as instruções contidas neste manual.
6.Selecione o método para a instalação das amarrações. Prepare as peças
embutidas e as peças de fixação, se necessário.
7.Prepare os acessórios de pavimento, de acordo com os requisitos do
usuário.
8.De acordo com as normas e requisitos pertinentes para configurar a
resistência do aterramento da conexão do dispositivo no solo que é de
R≤ 4Ω.
9.A montagem e desmontagem somente deve ser realizada por trabalhadores
capacitados pelo fabricante.

Importante: Excetuando as peças abaixo que são fornecidas pelo usuário,


todas as peças para o elevador devem ser fornecidas pelo fabricante.
Não utilize peças que não tenham sido fornecidas pela Baram Equipamentos.

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7. FERRAMENTAS PREPARADAS PELO USUÁRIO

1. Prepare o quadro de força especificado e o cabo de conexão de acordo


com os requisitos.
2. Prepare o mesmo cabo conforme acima para o quadro especificado de
conexão e o quadro de força do elevador. O comprimento deve ser tão
curto quanto possível. O cabo mais longo não deve ter mais que 20
metros.
3. Prepare os parafusos e as peças embutidas de acordo com a instalação
das ancoragens.
4. Prepare um conjunto de ferramentas usadas para a montagem, além das
ferramentas especificadas fornecidas com o elevador:
01 chave combinada 1 ½” 02 chaves combinadas 08 mm 01 chave fenda cruzada ¼” x 6” 01 marreta

02 chaves combinadas 30 mm 02 chaves combinadas 14 mm 01 chave fenda ¼ “ x 6” 01 punção


01 chave combinada 27 mm 02 chaves combinadas 19 mm 01 chave fenda 5/16 “ x 8” 01 talhadeira

02 chaves combinadas 36 mm 02 chaves combinadas 17 mm 01 chave fenda 3/16” x 5” 01 talha 1T x 6m


02 chaves combinadas 22 mm 02 chaves combinadas 13 mm 01 conjunto chave allen longa até 10 mm 01 alicate de corte

02 chaves combinadas 24 mm 02 chaves combinadas 16 mm 01 chave allen 14 mm 01 alicate de pressão

02 chaves combinadas 38 mm 02 trincha 2” 01 chave catraca 13/19/27/30 01 alicate universal

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8. REQUISITOS DE SEGURANÇA PARA A INSTALAÇÃO

1. Limpe o local de montagem e o cerque com proteções. É proibida a


entrada, exceto para atividades no local.
2. Providencie uma tela de segurança para prevenir a queda de qualquer
objeto no local de montagem.
3. Deve haver um encarregado com a obrigação especifica para a
instalação.
4. Todas as peças na cabine devem ser colocadas nos locais adequados e
mantidas dentro da proteção de segurança.
5. O dispositivo de içamento somente pode ser usado para instalar e
desmontar as peças e não pode receber carga excessiva. É proibido usá
lo de outras maneiras.
6. Não opere a cabine quando o dispositivo de içamento estiver sendo
usado.
7. Todos envolvidos na instalação devem utilizar todos os EPIs necessários
a execução do serviço.
8. Antes da operação, conecte primeiramente o dispositivo de proteção de
aterramento. A conexão à estrutura metálica da resistência de
aterramento do elevador é de R ≤ 4 Ω.
9. Não faça a instalação a noite ou após ter ingerido bebidas alcoólicas
e/ou medicamentos com restrição da coordenção motora.
10. Membros do corpo não podem estar fora da proteção de segurança
quando o elevador estiver operando.
11. Não opere o elevador quando alguém estiver trabalhando na torre e na
ancoragem.
12. A caixa de controle (botoeira) deve ser levada para cima da cabine
quando da instalação do elevador.

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13. Complete a inspeção de todas as peças antes que o elevador seja


iniciado.
14. Respeitar a capacidade máxima de carga indicada para o trabalho.
15. A instalação não pode ser realizada durante a ocorrência de chuva,
tempestade e vento com velocidade superior a 13 m/s.
16. Não se esqueça de apertar os parafusos de junta das seções da torre e
na ancoragem no prédio.
17. Inspecione e ajuste a verticalidade da torre quando a ancoragem for
colocada.
18. Após a instalação, lubrifique o equipamento de acordo este manual.

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9.INSTALAÇÃO

9.1 INSTALAÇÃO DO ELEVADOR

O elevador de cabine dupla ou simples deve ser instalado por profissionais


capacitados para uma instalação segura.
Se o elevador tiver sido usado anteriormente, ele deve ser inspecionado
primeiramente por pessoas capacitadas, seguindo a sequência fornecida pelo
fabricante. Caso quaisquer peças como, por exemplo, o dispositivo de
segurança, pinhão e cremalheira apresentem dano ou desgaste na quantidade
máxima permissível, eles devem ser substituídos.

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9.2 DESCRIÇÃO TÉCNICA – FUNDAÇÃO

9.2.1 Preparação da Fundação

Para a instalação do equipamento Elevador de Cremalheira marca Baram ECC-1300 é


necessário que sejam observadas as recomendações para preparação da fundação e da laje
antes da montagem e instalação do equipamento.

Opção ideal:
A Baram sugere
a opção II

A fundação do elevador deve cumprir os requisitos da instalação e a


regulamentação de segurança do local.
A carga na fundação não pode ser inferior a P.
Exige-se um bom dispositivo de drenagem em torno da fundação, no local da obra.

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9.2.2 Cálculo do peso total do elevador em relação a preparação da fundação

a. Cálculo do peso total


G= GABINE (KG) + FECHAMENTO (KG) + TORRE (KG) + CARGA (KG)

b. Cálculo da carga estática na fundação (o fator é 2)


P = G x 2 (kg)
∴ 1 kg = 9,8 N
= 0,0098 kN
∴ P = G x 2 x 0,0098 kN
= G x 0,0196 kN
P = G x 0,02 kN

c. Peso total
G = 2 x 2.000 + 1.480 + 66 x 170 + 2 x 2.000 = 20.700 kg

d. A carga da fundação é igual a:


P = g x 0,02 kN = 22.700 x 0202 kN = 414 kN

Pmáx para a laje de concreto é 414 kN, isso significa que a resistência da
fundação é mais do que adequada no exemplo acima.

Observação: A pressão do solo não deve ser inforior 0,105 MPa.

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9.3 BASE PARA FIXAÇÃO DO ELEVADOR

Figura – Base para fixação do elevador

Uma estrutura metálica em perfil tipo “i”


em fundação radier com chumbadoras
deve ser preparada na base de concreto
com uma espessura mínima de 25 cm,
conforme demonstra a figura.

No tamanho de 3,00 x 3,00 x 0,25m, com


malha de aço CA50 – ½” de 20 x 20 cm.

Figura - Elevador e sua base de


concreto

Uma base de concreto deve ser


preparada com uma malha de aço 50
1/2” embutida, conforme demonstra a
figura

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Figura - Elevador e sua fixação na base


de concreto

O equipamento é fixado na base de


concreto através de parafusos,
chumbadores tipo parabold e/ou edbold
de 16 mm, conforme detalhe A da figura.

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9.4 CABINE

Cabine em acabamento a meia altura com chapa metálica e fechamento em


tela galvanizada de alta resistência.
Porta tipo guilhotina e botoeira de acionamento com chave de proteção.

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9.4.1 INSTALAÇÃO DA CABINE

1. Limpe a superfície da fundação e verifique a posição do chumbador.


2. Instale a base metálica sobre a fundação de concreto.
3. Colocar sobre a base metalica o 1º módulo sem cremalheira, 2º e 3º
módulo com as cremalheiras, sendo auxiliado pelo dispositivo de
montagem com todos os parafusos de união já apertados, conferir
ajuste da cremalheira com o gabarito.
4. Instalar as 2 molas de amortecimento por cabine, junto ao chassi do elevador.
5. Monte o carro motriz com as roldanas já conectadas a torre (roldanas na
posição mais aberta sem o aperto final). Em seguida monte os redutores sem
os motores.
6. Suba o carro sem os motores e trave em uma altura de aproximadamente
2,50m. Em seguida, eleva os motores com o dispositivo de montagem e
os instale.
7. Na montagem das roldanas e rolete (rolamentos atrás das cremalheiras),
deve-se 1º regular os roletes com seus excêntricos e em seguida regular as
roldanas.
8. Usando o dispositivo de montagem instale o chassi da cabine já com o
freio e regule o rolete do freio em seguida as quatro roldanas do chassi
da cabine.
9. Coloque e instale os cabos de aço e a mola da célula de controle de
carga.
10. Instale o piso da cabine e monte a lateral do lado do chassi, em seguida coloque a porta
guilhotina rampa e o fechamento traseiro, as duas laterais menores sem o aperto definitivo, e
por último o teto.
11. Apertar todos os parafusos da cabine.

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12. Instale o guarda corpo no teto da cabine.


13. Monte e ligue o quadro elétrico com o inversor de frequência acima da cabine.
14. Ajuste a trava da porta.
15. Quando a torre estiver absolutamente no prumo, aperte os parafusos com um
torque de 350 N.m.
Para cabines duplas, repetir mesmo procedimento de montagem, do outro lado do
equipamento.

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9.5 DISPOSITIVO AUXILIAR DE MONTAGEM

Instalado no teto da cabine, é usado para içar os módulos da torre e auxiliar na


montagem da mesma, sendo uma talha com capacidade de carga de 1 tonelada, conforme
demonstra a figura abaixo. Após a montagem este dispositivo é retirado e novamente
instalado na ocasião da desmontagem do equipamento.

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9.6 MÓDULOS DA TORRE

Torre modular, confeccnionada em barra de aço maciço trefilado de 38,1 mm e


encaixe de precisão nas extremidades tipo macho e fêmea. Medindo cada módulo 60
x 60 x 148,3 cm, conforme figuras .

9.6.1 INSTALAÇÃO DA TORRE

1. Limpe as duas extremidades do módulo vertical da torre e os parafusos


da cremalheira. Lubrifique-os.
2. Levante cada módulo com ao auxílio do dispositivo de montagem até o
3º módulo.
3. Iniciar a montagem do carro motriz e a cabine.
4. Abra uma seção da proteção de segurança (guarda-corpo). Baixe o
gancho da talha para fixar o dispositivo auxiliar de montagem datorre.
5. Feche a proteção de segurança. Movimente a cabine tão próxima quanto
possível do topo da torre.
6. Levante um módulo com o dispositivo auxiliar de montagem. Desça-o
sobre o último módulo. Aperte os parafusos.

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7. Libere o gancho e retire o dispositivo de montagem para apertar todos


os parafusos. O torque de aperto é de 300 N.m.
8. Continue conforme acima até que a altura final datorre tenha sido
alcançada. Não se esqueça de fixar as ancoragens respeitando a
distância máxima de 6 m entre as mesmas, pois este item é prioritário
para a segurança da montagem. Verifique constantemente o
nivelamento das seções montadas na torre.
9. Para fins de segurança, o último módulo da torre deverá ser instalado
sem cremalheira.

9.6.2 DESVIO PERMISSÍVEL DE ALINHAMENTO DA TORRE

Altura (m) ≤ 70 >70-100 >100 - 130


Desvio ALTURA X 0.5 35 mm 40 mm
1000

Se tiver disponível no local um dispositivo de içamento, como, por exemplo, um


elevador de torre ou grua, podem ser montadas de 4 a 6 módulos no solo e
erguidas para o topo do mastro.

9.6.3 ANCORAGEM REGULÁVEL E SUA FIXAÇÃO

Estrutura que permite a fixação da estrutura em perfil metálico.


A distância entre suas amarrações é de aproximadamente 6m ao longo da torre, como
observamos na figura abaixo

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Segue abaixo a figura demonstrando as duas maneias de fixação da ancoragem:


a) Tipo: sistema de ancoragem por sistema de fixação através da laje do edifício.

b)Tipo: sistema de ancoragem por sistema de fixação através da viga do edifício.


A fixação do equipamento, durante sua ancoragem, ocorre através de uma barra roscada
de 16 x 250 mm, conforme demonstram as figuras abaixo.

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Figura – Distância entre elevador e


edificação

A distância entre a face da cabine e


a face da edificação deve ser
instalada para que fica
aproximadamente 15 cm entre elas,
não podendo esta distância ser
superior a 50 cm.

9.6.4 ALTURA MÁXIMA DE MONTAGEM DA TORRE

A altura máxima permitida de montagem da torre é de 130 m, totalizando


88 módulos de montagem, conforme demonstra a figura.

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9.6.5 FORÇA DE REAÇÃO "F" NA PAREDE


A força na parede pode ser obtida da seguinte fórmula.
F = L x 60 kN
TIPO L B
B x 2.05
V 1900~2300 mm 540 mm
Exemplo:
B= 1430 mm F= 2500 x 60 = 135.5 kN
L= 3100 mm 540 x 2.05

9.6.6 INSTALAÇÃO DA ANCORAGEM DA TORRE

1. Instale o suporte de ancoragem na torre e prenda-o no prédio com o


dispositivo de fixação no concreto. Aperte-as com parafusos ou chumbadores
tipo parabolds ou edbolds.
2. Monte um conjunto de amarração no solo ajustando a distância em
relação à construção.
3. Faça o içamento do conjunto de amarração com o auxílio da talha
localizada no teto da cabina.
4. Aperte todos os parafusos. Inicie lentamente o elevador.
5. A sequência de montagem do conjunto de amarração deve ser seguida
corretamente para facilitar e aperfeiçoar a montagem.

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9.7 FIXAÇÃO DO SISTEMA DE AMARRAÇÃO


9.7.1 INSTALAÇÃO DA AMARRAÇÃO

A fixação dos módulos é instalada na estrutura da edificação a cada 6m conforme


demonstra a figura.

Sistema de amortecimento é
instalado para absorver o
impacto da movimentação do
equipamento.

Cada cabine possui 2 sistemas


de amortecimento.

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9.8 INSTALAÇÃO DO FIM DE CURSO SUPERIOR, INFERIOR E DE


EMERGÊNCIA

1. Posicione a cabine logo acima da base de sustentação, deixando uma


distância aproximada de 20 cm.
2. Instale o batente de acionamento do fim de curso inferior e da chave
geral. Instale o batente do fim de curso de descida de modo que ele
fique acionado por aproximadamente 30 cm de barra e o batente da
chave geral fique na posição de acionamento.
3. Suba a cabine e desça lentamente para verificar a posição de parada.
4. Nivele a cabine com o pavimento inferior.
5. Levante a cabine até o ultimo pavimento e instale os batentes de fim de
curso superior juntamente com o batente da chave geral de emergência.
Desça e suba lentamente realizando o ajuste do batente atentando para
o nivelamento da cabine com o último pavimento.

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9.9 PORTAS DE PAVIMENTO

As portas de pavimento ou cancelas são instaladas em cada andar e apenas


poderá ser aberta quando a cabine estiver no pavimento.
Como item de segurança, a cabine não se movimenta se alguma porta do
equipamento se encontra aberta.

Figura – Vista superior do


equipamento indicando a presença
de 2 portas e 2 cabines

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9.9.1 INSTALAÇÃO DA PORTA DE PAVIMENTO

Cada pavimento deve estar equipado com porta de pavimento.


A porta de pavimento pode ser fixada com chumbadores no piso dos pavimentos.
Quando a cabine e a unidade de acionamento já estiverem instaladas, e a torre
tiver uma altura de 6 metros,verifique se a energia é suficiente. Os motores
devem iniciar o funcionamento e parar de modo correto. Verifique se todas as
comutações estão corretas.

IMPORTANTE
Ao trabalhar sob a cabine, desligue a eletricidade e sustente a
cabine com um suporte resistente nas duas longarinas.
Este é um item primordial de segurança.
Todas as portas devem abrir e fechar facilmente.

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9.11 AJUSTE APÓS A INSTALAÇÃO

A torre é instalada na altura exigida, verifique e ajuste o elevador, de acordo


com o seguinte:

1. Ajuste das roldanas

Certifique-se de que o intervalo entre as roldanas e a barra da torre seja


de 3,0mm, solte à porca, gire a porca do eixo excêntrico, gire-o para acertar a
regulagem e em seguida aperte-o.

2. Ajuste o intervalo entre o rolete de guia e a cremalheira

2.1 Verifique o intervalo entre todos os roletes de guia e a traseira da


cremalheira; certifique-se de que o intervalo seja de 0,8 mm; caso
contrário, libere a porca, gire a unidade do excêntrico, gire-o para acertar a
regulagem e em seguida aperte-o.
2.2. Certifique-se de que o jogo para o pinhão no engate com a cremalheira
seja de 0,2 mm a 0,5 mm.
2.3. Certifique-se que o ajuste entre cada roldana e a torre seja de 3,0 mm.

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10.DESMONTAGEM

10.1 DESMONTAGEM - CUIDADOS

1. Limpe o local de desmontagem e cerque-o com barreiras protetoras.


Proíba a entrada, exceto para atividades no local.
2. Uma pessoa responsável pelo serviço deve estar presente.
3. Partes do corpo de operários não podem estar fora da proteção de
segurança quando o elevador estiver operando.
4. Não opere o elevador quando algum operário estiver trabalhando na
torre. Ninguém deve ter permissão para permanecer dentro do
fechamento inferior quando o elevador estiver em movimento.
5. Todas as peças da cabine devem ser colocadas firmemente e não podem
estar fora do guarda corpo.
6. O dispositivo auxiliar de montagem é usado somente para instalar e
desmontar as peças e não pode receber carga excessiva.
7. Não movimente a cabine quando o dispositivo de montagem estiver
sendo usado.
8. As pessoas envolvidas na instalação devem usar EPI, incluído entre
outros, capacete, cinto e botas antiderrapantes.
9.A operação deve ser realizada no topo da cabine quando da
instalação do elevador. É proibido operar o elevador de dentro da cabine
durante a montagem e desmontagem.
10. Inspecione todas as peças antes que o elevador seja movimentado,
certifique-se de que não haja nada na torre. Elimine problemas de
segurança ocultos.
11. Durante a desmontagem o peso da carga deve ser inferior à capacidade
de carga.

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12. A desmontagem não deve ser realizada durante ocorrência de


tempestades e ventos com velocidades superiores a 13 m/s.
13. Antes da operação, conecte primeiramente o dispositivo de proteção de
conexão de aterramento à estrutura de metal do elevador, com
resistência de aterramento de R ≤ 4 Ω.
14. É proibida a desmontagem à noite ou após a ingestão de bebidas
alcoólicas.

10.2 DESMONTAGEM DA TORRE E DA ANCORAGEM

1. Se não houver grua, instale primeiramente a talha no topo da cabine.


Em seguida, erga uma a uma os módulos da torre, coloque sobre a
cabine e desça.
2. Se houver grua de torre, pode-se desmontar primeiramente a última
ancoragem e em seguida suspender os módulos pela grua de torre;
desmonte os módulos da torre a cada cinco peças juntas de uma vez, e
desça até um local de desmontagem na horizontal.
3. Desmonte os módulos da torre e as ancoragens restantes, até as últimas
3 peças de módulos da torre.
4. Atenção ao desmontar a torre e a ancoragem.
5. Ao desmontar, osmódulosda torre são suspensos pela grua e não devem
ter mais do que 5 peças.
6. A capacidade de carga de cabine durante a desmontagem não deve
superar sua capacidade de carga nominal de desmontagem/montagem.
7. Preste atenção ao cabo de força. Evite que ele fique preso por outras
partes e não fique emperrado.
8. Retire o fim de curso inferior e desça a cabine até a base, lentamente
com o auxílio da botoeira. Obs: Com a retirada dos motores, o chassi

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motriz e o chassi da cabine descem em queda livre.


9. Quando restar apenas 3 módulos desconectar a parte elétrica, retirar os
motores, os redutores e o chassi motriz com o auxílio do dispositivo de
montagem. Proceder da mesma forma com a cabine.

10.3 DESMONTAGEM DO CONJUNTO DE MOTORIZAÇÃO E DA CABINE

1. Coloque a cabine na base, remova os cabos de conexão entre o conjunto


de motorização e a cabine.
2. Suspenda o fornecimento de energia elétrica, e em seguida desmonte o
cabo.
3. Utilize uma grua ou uma grua de torre acima de 1 tonelada para
suspender a estrutura do conjunto de motorização e em seguida a
cabine.
4. Desmonte os módulos restantes da torre.

10.4 LIMPEZA DO LOCAL

Limpe o local após realizar a desmontagem, classifique todas as peças de


reposição e as coloque em ordem. Elimine possíveis problemas de segurança ocultos.

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11.ELÉTRICA

Todos os componentes elétricos e eletrônicos foram projetados e estão protegidos contra


intempéries. Importante que seja observada na obra a integridade destes componentes
evitando qualquer falha elétrica ou eletrônica no equipamento.

O equipamento é dotado de dispositivo de partida, acionamento e parada das máquinas


garantindo que:
- sejam acionados ou desligados pelo operador na posição de trabalho;
- possam ser acionados ou desligados em caso de emergência por outra pessoa que não seja
o operador;
- impeçam o acionamento ou desligamento involuntário ou de forma acidental.

O equipamento possui inversor de frequência, dispositivo de segurança que desacelera o


equipamento quando solicitada a parada, acionando os freios eletromagnéticos dos motores
evitando solavancos.

Possui freios eletromagnéticos, parte integrante dos motores (02 por cabine), qu e são
acionados após a desaceleração efetuada pelo Inversor de Frequência,
ocasionando a parada total do equipamento. São acionados apenas quando o
equipamento se encontrar em movimento.

A presença de freio centrípeto, refere-se ao dispositivo de segurança tipo paraquedas


que é acionado imediatamente sempre que houver aumento de 15% na velocidade da
Cabine, ele está acoplado a cabine. O equipamento possui duas unidades por cabine.

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12. MOTORIZAÇÃO

O elevador possui dois motores elétricos trifásicos de 7,5 cv 220/380 IP 55 com disco de freio
eletromagnético, associado a dois redutores de eixo vazado de alto rendimento, conferindo
uma economia de 30% em energia elétrica.

13. GUIA DE PROTEÇÃO DOS CABOS DA CABINE

Usado para garantir que os cabos elétricos não saiam do percurso do


elevador, o equipamento possui um guia composto por um tubo cilíndrico de 42 cm
de diâmetro em aço, conforme demosntra a figura.

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14. SEGURANÇA - INSTRUÇÕES OPERACIONAIS

1. O operador deve ser treinado de modo que esteja familiarizado com a


operação do elevador e a função de todas as peças.
2. Não opere o elevador quando a velocidade do vento no topo do elevador
superar 13 m/s (brisa forte) e sob condições climáticas desfavoráveis.
3. Mantenha obstáculos fora do caminho da cabine.
4. Não deixe água acumulada na fundação.
5. Mantenha a cabine limpa.
6. Certifique-se de que a carga é inferior à capacidade de carga de 1.300 kg.
7. Não abra a porta nem deixe as mãos ou qualquer coisa para fora da
cabine durante a operação.
8. Alertar a todos ao começar a pressionar o botão de parada se
Algo anormal acontecer.
9. Pare a cabine no pavimento do solo, trave a comutação trifásica e corte
a energia no quadro elétrico, quando o trabalho do dia terminar.
10.Somente uma pessoa capacitada pode inspecionar se ocorreu falha, acione
a assistência técnica em caso de dúvidas.
11.Nunca opere o equipamento após ter ingerido bebidas alcoólicas
ou medicamentos com restrição sobre a coordenação motora.
12. Opere no teto da cabine somente durante a instalação.
13. Certifique-se de que a inspeção e amanutenção sejam feitos
Periodicamente, seguindo o Plano de Inspeção e Manutenção elaborado pelo
fabricante.

IMPORTANTE
Se a energia elétrica for cortada, espere 15 segundos para iniciar
novamente o elevador.

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15 RESPONSABILIDADE E CAPACITAÇÃO

O operador do Elevador deverá possuir capacitação comprovada através da participação


do treinamento fornecido pelo fabricante, específico para o modelo e tipo de equipamento
que será operado.
O treinamento é estruturado consirando os itens:
- Normas Regulamentadoras NR-6 e NR-18
- Princípio Básicos de Segurança no Trabalho
- Consequencias dos Acidentes de Trabalho
- Estrutura do Elevador de Cremalheira, seus principais componentes e funções
- Caracterísitcas Técnicas, comandos e instrumentos
- Operação do Elevador de Cremalheira
- Como evitar possíveis falhas do equipamento
- Inspeção do Equipamento
- Verificações Periódicas
- Preenchimento do Check list
- Plano de Manutenção

O treinamento tem validade de 2 anos e uma atualização deve ser realizada na frequencia
anual.
Sempre que houver troca de operador na obra o mesmo deve ser capacitado.

A responsabilidade pela supervisão da realização das inspeções do equipamento,


verificações periódicas e preenchimento do Check list pelo operador do equipamento, são
do engenheiro responsável pela obra.

O fabricante disponibiliza sua estrutura técnica aos seus clientes na capacitação da


operação para a busca do melhor desempenho e segurança no produto adquirido.

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16. OPERAÇÃO DO ELEVADOR

1. Ligue as comutações trifásicas, certificando-se de liberr os botões de emergência.


2. Gire a chave comutação para “ON”.
3. Feche as portas e certifique-se de que ela esteja fechada e trancada.
4. Certifique-se que as comutações de limite do topo e de base estejam instaladas
corretamente.
5. Coloque a chave da botoeira e aperte o botão de partida para a direção desejada. Para
parar o elevador acione o botão do meio. No pavimento do solo e no pavimento do topo, o
elevador para automaticamente, desde que os batentes de fim de curso inferior e superior
estejam instalados corretamente.
6. O equipamento é acionado por um inversor de frequencia para a subida e descida,
através da chave botoeira.
7. Se ocorrer alguma anormalidade, pressione o botão de parada de emergência e libere-o
quando o problema for resolvido.

SE O ELEVADOR NÃO INICIAR – VERIFICAR SE:

1. A comutação da rede do quadro de força está ligagda e se há energia elétrica para o


elevador, observando a voltagem do equipamento.
2. O botão de parada de emergência está acionado.
3. A porta da cabine não está fechada corretamente.
4. As portas de pavimentos não estão fechadas corretamente.
5. O disjuntor está desconectado e ou desligado.
6. Os limites de curso estão acionados.
7. Se a comutação do dispositivo de segurança funciona ou não.
8. Caso o elevador não funcione após as verificações acima, solicite a visita da assistência
técnica.

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17. DISPOSITIVO DE SEGURANÇA - REQUISITOS DE USO

17.1 FREIO CENTRIPUGO

O dispositivo de segurança Freio Centripudo é acionado através do travamento quando ocorrer


queda livre, quando a cabine atingir 15% a mais da velocidade nominal do equipamento
(22,5m/min).
O dispositivo de segurança está ajustado e vedado. Não o desmonte sem autorização do
fabricante.
Se o dispositivo de segurança funcionar de modo anormal durante o uso do equipamento,
investigue a causa e chame a assistência técnica autorizada.
Deixe de usá-lo imediatamente e troque por um novo caso apresentem qualque tipo de
problema.
O elevador não pode iniciar a menos que o dispositivo de segurança seja
novamente configurado depois de ativado.

17.2 RECONFIGURE O DISPOSITIVO DE SEGURANÇA

Configure o dispositivo de segurança depois do desengate.


Antes que o dispositivo de segurança seja liberado, a causa do problema deve
ser investigada, verifique se estão em ordem:
1. O freio eletromagnético;
2. O dispositivo de redução e a junta do eixo;
3. Os pinhões e as cremalheiras;
4. A comutação do dispositivo de segurança.

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Figura - Dispositivo de segurança

Desparafuse os parafusos “1” e retire a tampa “2”.


Remova os parafusos “3”.
Use a chave “5” para desparafusar a porca “4” até que a extremidade do
pino “6” esteja faceada com a extremidade do dispositivo de segurança.
Coloque os parafusos “3” e a tampa “2”.
Remova abertura “7”.
Ligue o equipamento e movimente o elevador cerca de 30 cm para cima para novamente
configurar o dispositivo de segurança.

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18. INSPEÇÃO REGULAR

IMPORTANTE:
 Desligue sempre a fonte de alimentação de energia antes da verificação.
 Devera obrigatoriamente ser avaliado e preenchido o Checklist de inspeção por
pessoal capacitado, sob a supervisão do engenheiro da obra.

Para garantia do bom desempenho e segurança do equipamento, o Elevador de Cremalheira


deve possuir uma inspeção regular e manutenção preventiva na seguinte frequência:
Atividade Frequencia Documento a ser Responsabilidade
preenchido
Liberação Após montagem do Check List de Liberação Execução: Técnico do
Técnica equipamento e antes Técnica fabricante ou autorizada
da sua partida Liberação: Responsável
operacional Técnico do fabricante ou
autorizada
Inspeção antes Diária Check list de Inspeção Diária Execução: operador da
da operação obra capacitado
Liberação: Responsável
Técnico da obra
Manutenção Mensal Check list de Manutenção
Preventiva Preventiva Mensal Plano: Responsável
Trimestral Check list de Manutenção Técnico do fabricante ou
Preventiva Trimestral autorizada
Semestral Check list de Manutenção
Preventiva Semestral Execução: Técnico
Anual Check list de Manutenção Capacitado conforme
Preventiva Anual norma NR18
Trianual Check list de Manutenção
Preventiva Trianual
Manutenção Quando necessário Registro de Manutenção Execução e Liberação:
Corretiva Corretiva Técnico Capacitado
conforme norma NR18

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18.1 PLANO DE INSPEÇÃO / PREVENTIVA – DIÁRIA

Diariamente, antes do início das operações, o equipamento deve ser verificados,


considerando os itens observados no Plano de Inspeção diária.
A verificação deve ser realizada por pessoal capacitado e o preenchimento dos itens
verificados, possíveis falhas e ações deve ser registrado no Livro de Inspeção.

18.2 PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

A manutenção preventiva destina-se a reduzir a possibilidade de ocorrência de falhas ou


irregularidades nos elevadores devendo este procedimento ser adotado conforme rotina das
atividades discriminadas no Plano de Manutenção Preventiva em anexo, estabelecidas pelo
fabricante;

IMPORTANTE
A rotina das atividades da manutenção preventiva a serem verificadas no elevador seguem os
respectivos check list.

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18.3 ITENS DE VERIFICAÇÃO DURANTE A MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Os itens a serem verificados bem como o procedimento a ser seguido durante a manutenção
preventiva estão relacionados no Plano de Manutenção do Equipamento, Check list a ser
preenchido durante a realização do serviço. A vigência inicia-se pela data da entrega técnica do
equipamento. Abaixo relacionamos itens a serem melhor observados durante a manutenção
preventiva.

18.3.1 LUBRIFICAÇÃO

Lubrifique todos os seguintes locais antes que o elevador instalado seja


operado. O intervalo de lubrificação é de acordo com o diagrama abaixo ou
uma vez por semana quando o elevador for operado normalmente.

Intervalo Item Lubrificação Instruções


Semanal 1 Pinhão e cremalheira
Mensal 2 Dispositivo de segurança Engraxe a superficie
3 Rolete de guia
4 Guia da torre
Semestral 5 Redutor Troque o Óleo
Sempre Limpe as peças e em seguida lubrifique-as.

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18.3.2 AVALIAÇÃO DO PINHÃO

Parte integrante do elevador, tem por objetivo movimentar o equipamento, no encaixe do


pinhão na cremalheira, onde o pinhão é movimentado pelo motor, fazendo a cremalheira se
movimentar. Faça a verificação do desgaste dos dentes do pinhão usando o micrômetro.

18.3.3 AVALIAÇÃO DA CREMALHEIRA

Como equipamento mecânico, ocorre o desgaste das peças.


Verifique o desgaste da cremalheira. A espessura do dente novo da cremalheira
é de 12,56 mm. O dente da cremalheira pode ficar com no máximo 10,66 mm
de espessura. Meça o desgaste com o medidor de cremalheira. Se o medidor
alcançar a base, a cremalheira deve ser substituída.

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A figura abaixo demonstra o encaixe do pinhão na cremalheira, bem como a movimentação


realizada para que o equipamento se desloque.

Pinhão de Cremalheira

Rolete
s

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18.4 DETECÇÃO DE PROBLEMAS ELÉTRICOS


PROBLEMA CAUSAS PROVÁVEIS
Desengates QF de Cabo interno danificado; curto-circuito; terminais de fase aterrada
1 comutação
Desengates QF1, QF2, QF3 1. Transformador bobinado ou aterramento do enrolamento de controle.
2 de comutação 2. Fio solto, caído ou aterrado.
A fonte de alimentação 1. Junta aberta dos relês temais 1KCE, 2KCE do contato do controle.
elétrica está normal, mas o 2. Comutações de segurança danificadas, dispositivo de segurança ISL.
3 contator não é acionado. 3. Peças elétricas danificadas, curto-circuito ou circuito aberto.
O contato foi ativado 1. Comutações de segurança 4SL, 5SL, danificadas da cabine, e as
quando a alavanca comutações de limite 6SL, e 7 SL estão quebradas.
operacional está na posição 2. Contato das comutações de operação interna danificado ou solto.
4 "up" ou "down". 3. Fio das comutações de operação, danificado ou circuito aberto.
A cabine para 1. Relês termais 1KCE ou 2KCE ativados devido a carga excessiva.
voluntariamente quando 2. Contato ruim das comutações de segurança.
5 sobe e desce. 3. Ativada as comutações da porta.
O motor elétrico inicia com 1. Dispositivo de freio sem ação.
dificuldade e com ruído 2. Sobrecarga insuficiente.
anormal. 3. A energia não é suficiente, ou a energia está muito longe, a seção do cabo é
6 muito pequena, resultando no declínio muito grande de tensão.
O dispositivo de freio está 1. O contator do freio KC não foi ativado.
sem ativação 2. Contato danificado do contator KC do freio.
3. Contatos KMU, KMD estão danificados.
7 4. Danos no retificador em U.
8 O elevador não pode para 1. A comutação de limite de topo e a comutação de limite
quando a comutação de de base6SL, e 7SL estão danificadas
limite toca o came de limite.
9 Contatores queimam 2. O came de limite foi movido. A energia é insuficiente, ou a energia está muito
facilmente longe, ou a seção de cabo é muito pequena, resultando em grande declínio da
tensão.
10 O elevador percorre Contato de KMU e KMD com contato ruim do contator.
algumas vezes de modo
anormal.
11 A comutação desengata 1. A cabine está com sobrecarga. A corrente de frequência é muito potente.
enquanto o elevador 2. O tipo de comutação de proteção pneumática da corrente foi escolhido de
começa. modo errado.
3. A bobina de freio está com curto-circuito ou aterrada.

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PROBLEMA CAUSAS PROVÁVEIS


12 O contador geral funciona, a 1. O limite da porta da cabine está desconectado.
frequência é normal, mas a 2. O limite de topo e de base está desconectado.
cabine não funciona. 3. A comutação do conversor de entrada ou de saída está anormal.
4. Verifique o módulo de conversão de frequência, com o
painel de operação. Verifique se haverá ou não troca.
13 O contador geral não 1. O limite da porta da caixa está desconectado.
funciona, a frequência não é 2. A comutação do cabo está desconectada.
normal e a cabine não 3. A comutação de parada está desconectada.
funciona. 4. A comutação principal está desconectada.
5. A comutação trifásica está desconectada.

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18.5 DETECÇÃO DE PROBLEMAS MECÂNICOS

PROBLEMA CAUSAS PROVÁVEIS

A cabine trepida 1. O intervalo é excessivo entre o pinhão e a cremalheira.


1. vigorosamente quando o 2. O intervalo é excessivo do rola e da cremalheira.
elevador está operando. 3. O engate do pinhão e da cremalheira precisa ser
lubrificado.
2. A cabine trepida quando 1. O impulso do freio é muito grande.
está subindo ou parando.
3. O motor trepida quando o 1. A fixação do motor está solta.
elevador está funcionando.
1. Está solto oparafuso da cremalheira que prende ao módulo, o salto da
4. A cabine trepida quando o conexão está em excesso.
elevador está funcionando. 2. Os pinhões estão gastos. Substitua todos os pinhões, de
acordo com a necessidade.
5. A cabine oscila quando o 1. Há alguma irregularidade no módulo guia.
elevador está funcionando.
1. Os freios não estão em sincronismo em razão de sujeira acumulada no
6. Abrasão rápida do coxim do suporte.
freio. 2. Os freios não funcionam porque a energia não é suficiente.

1. A estrutura da vedação de óleo do dispositivo de redução está


7. Vazamento de óleo no quebrada.
dispositivo de redução. 2. A rosca do orifício de observação do parafuso sem fim não foi
devidamente apertada.
1. O freio não está em sincronismo.
8. O motor está muito 2. O elevador opera durante muito tempo com carga excessiva.
aquecido. 3. A operação de iniciar e frear é feita com muita frequencia.
4. A tensão de serviço é muito baixa.
1. O impulso do freio é muito grande. Libere apropriadamenre na traseira
9. Trepidação grande ao para 2. O intervalo é excessivo entre o pinhão e a cremalheira ou entre os
e iniciar. roletes e a guia vertical não está correta.
1.O impulso de freagem do motor é muito pequeno, aperte na traseira do
10. A distância de deslizamento motor, substitua as pastilhas de freio (ou o próprio freio).
é muito grande ao parar. 2. Ajustar inversor de frequência.

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18.6 TROCA DE PEÇAS DANIFICADAS

18.6.1 TROCA DOS PINHÕES

É melhor trocar os pinhões antes que um elevador seja instalado, por ser mais
fácil.
Verifique o desgaste dos pinhões antes de cada instalação.
Recomendamos que os pinhões desgastados sejam trocados antes que o
desgaste não atinja a quantidade máxima permissível.
Todos os pinhões para elevador acionado por dois motores devem ser
substituídos ao mesmo tempo.
Segue o método de troca de pinhões:
1. Posicione a cabine sobre a estrutura de base.
2. Desligue a parte elétrica dos motores 1 e 2.
3. Desparafuse e retire o motor elétrico.
4. Desparafuse e retire o 1º redutor/pinhão.
5. Desparafuse e retire o 2º redutor/pinhão.
6. Levar os redutores para local seguro e limpo.
7. Retirar parafuso e arruela do centro do pinhão.
8. Colocar saca polia e retirar o pinhão danificado.
9. Limpar eixo redutor e lubrificar 0,005
10. Montar com chaveta novo pinhão com batidas suaves.
11. Colocar arruela e parafuso.
12. Proceder montagem seguindo o inverso da desmontagem.
13. Após montagem verificar folga de aproximadamente 0,5mm.

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18.6.2 TROCA DA CREMALHEIRA

Troque a cremalheira quando o desgaste dela superar a quantidade máxima


permissível.
1. Remova os parafusos.
2. Retire a cremalheira desgastada ou danificada.
3. Limpe os orifícios de montagem no módulo.
4. Instale a nova cremalheira de acordo com a antiga.
5. Aperte o parafuso com um torque de 195 N.m.

18.6.3 TROCA DO ROLETE GUIA DA CREMALHEIRA

Troque o rolete da guia na ocasião em que esteja desgastado ou seu mancal


esférico danificado.
1. Desparafuse as porcas do rolete de guia.
2. Retire o rolete desgastado e encaixe um novo.
3. Ajuste o intervalo entre a cremalheira e o rolete para 0,5mm.
4. Aperte os parafusos com um torque de 300 N.m

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18.7 VIDA ÚTIL DOS COMPONENTES

Considerando o desgaste natural dos componentes devido ao uso contínuo, sugere-se a


troca dos componentes abaixo no prazo previsto, salvo se observservado possivel desgaste
durante manutenções preventivas e corretivas.
PRAZO PARA FONTE
ITEM A SER SUBSTITUÍDO SUBSTITUIÇÃO
Barra roscada a cada 1920h Fabricante
Fim de curso a cada 1920h Fabricante
Sensor de falta de cremalheira a cada 3480 h Fabricante
Pastilha Motofreio a cada 3480 h Fabricante
Freio a cada 1920 h Fabricante
Rolamento do motor e eixo a cada 1920 h Fabricante
Rolete guia do tubo a cada 1920 h Fabricante
Rolete guia da cremalheira a cada 3480 h Fabricante
Pinhão do redutor a cada 3480 h Fabricante
Pinhão do freio de segurança a cada 1920 h Fabricante

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19. ANEXOS

Laudo Técnico ECC 1300


Memorial de Calculo ECC 1300
Atestado de Responsabilidade Técnica (ART) ECC 1300
Esquemas Elétricos ECC 1300
Plano de Inspeção/ Preventiva - Entrega Técnica
Plano de Inspeção/ Preventiva - Diário
Plano de Inspeção/ Preventiva - Mensal
Plano de Inspeção/ Preventiva - Trimestral
Plano de Inspeção/ Preventiva - Semestral
Plano de Inspeção/ Preventiva - Anual
Plano de Inspeção/ Preventiva - Trianual

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