Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
INDUSTRIAL
América Latina y el Caribe
en los años noventa
por
WILSON PERES * REGIS BONELLI
GUILLERMO LABARCA * ASTRID MARTÍNEZ ORTIZ
RUDOLF BUITELAAR * JUAN ALBERTO FUENTES
WESLEY VAN RIEL * JORGE MÁTTAR * MARISA BUCHELI
CARLOS MENDIVE * JOSEPH RAMOS
coord in a d o p o r
W IL S O N P E R E S
1 1 ASO 1997
siglo
veintiuno
editores
m
isbn 968-23-2068-2
PRÓLOGO 9
[9]
10 PRÓLOGO
WILSON PERES
Jefe de la Unidad Conjunta c e pa l / o n u d i
de Desarrollo Industrial y Tecnológico.
Santiago de Chile, 5 de diciembre de 1996.
1. EL RESURGIMIENTO DE LAS POLÍTICAS
DE COMPETITIVIDAD INDUSTRIAL
W ILSON PERES*
I. INTRODUCCIÓN
[U]
12 WILSON PERES
12 Así, por ejem plo, la Región de la A rau can ía del su r de Chile elaboró en 1996
u n a p ro p u esta p a ra su desarrollo económico en el m arco de la integ ració n en el
M ercosur.
24 WILSON PERES
15 E sto es p a rticu larm en te cierto con respecto a las in stitu cio n es m ás exitosas
de los sistem as nacionales de innovación en la región. M uchos países e stá n in te
resados en rep licar experiencias como, por ejem plo, las de la F undación Chile, los
p arq u es tecnológicos b rasileñ o s y el In s titu to de In vestigaciones E léctricas de
México. Sin em bargo, h a sido e x trem ad am en te difícil rep ro d u cir esas ex p erien
cias, pese a que su s rasgos m ás relev an tes son to talm en te conocidos. E n p a rte por
ello, los “fracasos” latinoam ericanos en m a te ria de políticas h a n tendido a se r m ás
conocidos que su s “éxitos” in stitu cio n ales (Dini y P eres, 1995).
28 WILSON PERES
BIBLIOGRAFÍA
R EG IS BONELLI*
I. A N T E C E D E N T E S : ¿HAY A LG O N U EVO ?
[37]
38 REGIS BONELLI
2 E l l e c t o r n o t a r á q u e la s p o l í t ic a s d e a p o y o y f i n a n c i a m ie n t o a la s m i c r o y p e
q u e ñ a s e m p r e s a s s ie m p r e se e n c u e n t r a n a u s e n te s d e l c e n t r o d e l a p o l í t ic a i n d u s
t r i a l b r a s i l e ñ a , a d i f e r e n c i a d e l o q u e s u c e d e e n p r á c t ic a m e n t e t o d o s lo s o t r o s
p a ís e s d e A m é r ic a L a t in a . D e h e c h o , lo s e s fu e rz o s m á s s is te m á t ic o s d e a p o y o a e s a s
e m p r e s a s h a n e s ta d o lim i t a d o s a la a c tu a c ió n d e l S e r v ic io B r a s ile ñ o d e A p o y o a la s
M i c r o y P e q u e ñ a s E m p r e s a s ( S e b r a e ) , e n t id a d q u e c u e n t a c o n r e c u r s o s p a r a f is c a
le s p a r a p r o m o v e r l a d if u s i ó n d e in f o r m a c i ó n o r ie n t a d a a e s e e s t r a t o d e e m p r e s a s .
POLÍTICA INDUSTRIAL EN BRASIL: INTENCIÓN Y RESULTADOS 39
3 U n a t e n d e n c ia r e c ie n t e e n la s in v e r s io n e s d e la r g o p la z o , n o a n a liz a d a e n e s te
t r a b a jo , e s l a e x p a n s ió n d e l a i n v e r s i ó n d e lo s fo n d o s d e p e n s io n e s q u e se h a n t r a n s
f o r m a d o e n e n t e s c o n t r o la d o r e s d e e m p r e s a s i n d u s t r i a l e s e n e l p a ís .
4 E n l a m i s m a fe c h a se r e d u jo a 7 0 % e l ín d ic e d e c o n t e n id o n a c i o n a l q u e d e b í a n
t e n e r lo s b ie n e s d e c a p i t a l p a r a s e r b e n e fic ia d o s p o r in c e n t i v o s f is c a le s , f i n a n c i a
m i e n t o p o r e n t id a d e s o f ic ia le s d e c r é d i t o y c o m p r a s d e l a a d m i n i s t r a c i ó n f e d e r a l.
E s e p o r c e n t a je s e r e d u j o a 6 0 % e n 1 9 9 1 .
40 REGIS BONELLI
5 E s t e c r o n o g r a m a , c o m o s e m u e s t r a m á s a d e la n t e , f u e a c e le r a d o e n 1 9 9 2 y e n
1994.
6 E s t a s e le c c ió n d e s e c to re s e s i g u a l a l a a d o p ta d a d u r a n t e e l g o b ie r n o d e S a m e y
e n l a l la m a d a N u e v a P o lí t i c a I n d u s t r i a l d e 1 9 8 8 .
7 R e c ié n e n 1 9 9 5 y 1 9 9 6 s e o b s e r v a n a c c io n e s p u n t u a l e s d e f i n a n c i a m i e n t o p o r
p a r t e d e l BN DES, p e r o s i n n in g u n a r e la c i ó n d ir e c t a c o n la s D ir e c t r i c e s d e 1 9 9 0 .
8E l PCI se a n u n c ió c o m o u n o d e lo s t r e s p il a r e s d e l a p o l í t ic a d e c o m p e t it iv i d a d ,
(PBQP)
lo s o t r o s d o s f u e r o n e l P r o g r a m a B r a s il e ñ o d e l a C a lid a d y l a P r o d u c t iv i d a d
y e l P r o g r a m a d e A p o y o a l a C a p a c it a c ió n T e c n o ló g ic a d e l a I n d u s t r i a (PACTI) q u e
s e a n a l i z a n m á s a d e la n t e .
9 E s d e c ir , g r u p o s d e s e c to r e s e s t r e c h a m e n t e v in c u la d o s p o r e n c a d e n a m ie n t o s
d e d e m a n d a u o fe rta .
POLÍTICA INDUSTRIAL EN BRASIL: INTENCIÓN Y RESULTADOS 41
indicar una preferencia por medidas de tipo horizontal, se trató de
subsanar m ediante la creación de instancias de negociación. El
principal mecanismo de concertación fueron los grupos ejecutivos
de política sectorial (geps), que incluían al gobierno y a las asocia
ciones empresariales de cada sector. Los geps se crearon como es
pacio para discutir y someter a decisión gubernamental medidas
referentes a la aplicación de los instrumentos de política industrial,
así como para estimular la interacción de las empresas en el inte
rior de cada com plejo o conjunto de sectores industriales. Desde su
comienzo, los geps fueron criticados por diversos analistas que con
sideraban que no iban a ser más que canales de expresión de inte
reses particulares (lobbies ) y,en la medida en que se difundiesen en
todo el sector industrial, su utilización sería tan generalizada que
no tendría sentido. Los sectores no incluidos, es decir aquellos para
los que no habría geps, quedaban fuera de los esquemas de incen
tivos; según sus críticos, estos arreglos institucionales implicaban
el retorno a un modelo corporativista (neocorporativismo).10
La operación de los geps fue dificultada por dos motivos que
llevaron a que tuvieran poca importancia,11 excepto haber sido un
modelo para las futuras cámaras sectoriales. El primero derivaba
de la necesidad de equilibrio fiscal y del clima de austeridad exis
tente en la época, que hacía que el gobierno estuviese poco dispues
to a otorgar exenciones de impuestos o a crear nuevas reservas de
mercado. El segundo fue el fracaso del programa de estabilización
del gobierno de Collor, que fue manifestándose a lo largo de 1990.
A medida que la inflación aumentaba, el gobierno embestía públi
camente contra el poder de fijación de precios de los oligopolios, es
decir, de las grandes empresas que participaban en los geps; esto
hacía sumamente difícil utilizarlos como foro de diálogo e instru
mento de política.
La experiencia con los geps inspiró la creación de las cámaras
sectoriales en 1991, las que se utilizaron para ayudar en la flexi-
bilización del congelamiento de precios impuesto por el plan de es
tabilización conocido como Plan Collor II. Esas cámaras tendrían
como novedad, en relación con los geps, la inclusión de los sindi
catos de trabajadores. Con el tiempo se volverían el locus preferen-
10 E s t a c r í t i c a s e p u e d e e x t e n d e r a la s s u c e s o r a s d e lo s GEPS, l a s c á m a ra s sec
to r ia le s .
11 E n s u fa s e i n i c i a l , lo s GEPS se u t i l i z a r o n s ó lo p a r a a d m i n is t r a c ió n d e p r e c io s .
42 REGIS BONELLI
12 E l p r o y e c t o o r i g i n a l p r e v e í a m e t a s d e i n v e r s i ó n y e x p o r t a c i ó n e n c o n t r a p a r
t i d a d e u n a r e d u c c ió n e n lo s a r a n c e le s s o b r e lo s in s u m o s , c o m p o n e n t e s y b ie n e s
d e c a p i t a l . E s t a r e d u c c ió n i m p l i c a b a r e s p e t a r r e s t r ic c io n e s e n m a t e r i a d e í n d ic e
d e n a c io n a l i z a c i ó n y c o m p r a r e q u ip o s n a c io n a le s e n d e t e r m i n a d a s p r o p o r c io n e s ,
e n t r e o tra s .
POLÍTICA INDUSTRIAL EN BRASIL: INTENCIÓN Y RESULTADOS 43
(m efp ).Más allá de lo formal, había una fuerza que intentaba dar
fundamento al nuevo m inisterio al tiempo que incidía sobre el
equilibrio de fuerzas en su interior. Dado que la Constitución de
1988 había determinado que las medidas de tipo fiscal y aran ce
la rio fuesen responsabilidad del Ministerio de Hacienda, el m e f p
tendría verdadero poder para manejar la política industrial y de
comercio exterior.
Sin embargo, cuando el m e f p fue desmembrado al comienzo del
gobierno de Itamar Franco (fines de 1992), se revirtió en términos
generales la estructura anterior y se resucitó el antiguo esquema
de poder: las decisiones en materia de aranceles como responsabi
lidad del Ministerio de Hacienda, y el actual Ministerio de Indus
tria, Comercio y Turismo privado del que podría ser su instrumento
de política más poderoso.
En los hechos, el m i c t es un agente de coordinación de decisio
nes que, por estar fuera del aparato del gobierno que realmente
decide políticas, estaría en buenas condiciones de pensar una es
trategia de desarrollo industrial para el país. De cualquier forma,
es el órgano formalmente a cargo del diseño de la política indus
trial, tecnológica y de comercio exterior, siendo el agente coordi
nador de las presiones corporativas que se ejercen por vía de las
cámaras sectoriales. La postura del gobierno que se analiza en el
apartado siguiente fue precisamente elaborada por el m i c t .
Desde el punto de vista de la creación de nuevos instrumentos,
la política industrial y de comercio exterior no tuvo grandes alte
raciones durante el gobierno de Itamar Franco. Lo más importan
te fue el restablecimiento, en 1993, de incentivos para estimular
la capacitación tecnológica en la industria y en la actividad agro
pecuaria, ya previstos en la Nueva Política Industrial de 1988.13
Otros dos instrum entos importantes, al menos por su potencial,
fueron aprobados en 1994: una ley de defensa de la competencia y
cambios a la legislación a n tid u m p in g para ajustarla a las nuevas
orientaciones de la Ronda Uruguay.
13 E n t r e lo s i n c e n t i v o s , d e s t a c a n u n a d e d u c c ió n d e h a s t a 8 % d e l i m p u e s t o a la
r e n t a a d e u d a d o s i se u t i l i z a e n i n v e s t i g a c ió n y d e s a r r o l lo (IyD), e x e n c ió n d e l i m
p u e s t o a lo s p r o d u c t o s i n d u s t r i a li z a d o s (IPI) a lo s e q u ip o s r e la c io n a d o s a IyD, de
p r e c ia c ió n a c e le r a d a d e lo s e q u ip o s u s a d o s e n IyD p a r a e fe c to s d e l i m p u e s t o a l a
r e n t a , a m o r t iz a c i ó n a c e le r a d a d e l m o n t o d e l g a s t o e n b ie n e s i n t a n g i b l e s e x c lu s i
v a m e n t e r e la c io n a d o s c o n IyD, y o t r o s b e n e fic io s d e m e n o r i m p o r t a n c i a ( S u z ig a n
y V i l l e l a , 1 9 9 6 ).
POLÍTICA INDUSTRIAL EN BRASIL: INTENCIÓN Y RESULTADOS 45
II. L A P O L ÍT IC A E X P L ÍC IT A , P E R O N O N E C E S A R IA M E N T E
CONSENSUAL
Objetivos y estrategias
14 V é a s e MICT ( 1 9 9 5 ) . A f í n a l e s d e m a r z o d e 1 9 9 6 , e l g o b ie r n o p u b lic ó u n a v e r
s ió n r e s u m i d a ( s i n f e c h a ) d e e s te t e x t o . A u n q u e , a p a r e n t e m e n t e , s e t r a t a d e u n
d o c u m e n t o o f i c i a l c o n la p o s ic ió n d e l P o d e r E j e c u t iv o , e n e s te c a p í t u l o s e u t i l i z a
l a v e r s ió n d e s e p t ie m b r e d e 1 9 9 5 .
46 REGIS BONELLI
Program as de inversión
Capacitación tecnológica
Comercio exterior
22 H a s t a e l m o m e n t o la s c a r r e t e r a s d e r o d a je s e le c c io n a d a s p a r a c o n c e s io n e s
s o n R ío d e J a n e ir o - S á o P a u lo , R ío d e J a n e i r o - J u i z d a F o r a , y e l p u e n t e R í o d e
J a n e i r o - N i t e r o i . E n t r e la s v í a s f é r r e a s , se e n c u e n t r a l a R e d F e r r o v i a r i a F e d e r a l
(RFFSA), d i v i d i d a p a r a e fe c to s d e c o n c e s ió n e n s e is s u p e r in t e n d e n c ia s r e g io n a le s .
U n a p r i m e r a ( B a u r ú - C o r u m b á ) f u e c o n c e d id a e n s u b a s t a a u n a e m p r e s a e s ta d o
u n id e n s e e n f e b r e r o d e 1 9 9 6 .
23 L a CCE t i e n e c o m o i n t e g r a n t e s a lo s M i n i s t r o s J e fe d e l a C a s a C i v i l ( q u e la
p r e s id e ) , d e R e la c io n e s E x t e r i o r e s , d e H a c ie n d a , d e P l a n i f i c a c ió n y P r e s u p u e s t o ,
d e I n d u s t r i a , C o m e r c io y T u r i s m o , y d e A g r i c u l t u r a , A b a s t e c im i e n t o y R e f o r m a
A g r a r i a ; a d e m á s d e l p r e s id e n t e d e l B a n c o C e n t r a l , p u e d e n s e r i n v i t a d o s a p a r t i
c i p a r d e l a s r e u n i o n e s r e p r e s e n t a n t e s d e o t r o s ó r g a n o s d e g o b ie r n o . T a m b ié n
c u e n t a c o n u n S e c r e t a r io E j e c u t iv o , n o m b r a d o p o r e l p r e s id e n t e d e l a R e p ú b lic a .
POLÍTICA INDUSTRIAL EN BRASIL: INTENCIÓN Y RESULTADOS 59
24 E l CCDC e s tá c o m p u e s to p o r r e p r e s e n t a n t e s d e lo s M i n i s t e r i o s d e I n d u s t r i a ,
H a c ie n d a , P la n if ic a c ió n , R e la c io n e s E x t e r io r e s , A g r i c u l t u r a y d e l a S e c r e t a r í a E je
c u t i v a d e l a C á m a r a d e C o m e r c io E x t e r i o r , y h a c e r e c o m e n d a c io n e s s o b r e lo s
s i g u i e n t e s a s p e c to s : i ] A p e r t u r a y p r ó r r o g a s e n lo s p la z o s d e c i e r r e d e la s i n v e s
t ig a c io n e s . ií] I n i c i o d e l p r o c e s o d e r e v is i ó n d e d e r e c h o s , a n tid u m p in g o com pen-
POLÍTICA INDUSTRIAL EN BRASIL: INTENCIÓN Y RESULTADOS 61
U n a de las características de las acciones del c c d c es que bus
can dirimir el conflicto potencial existente entre el m i c t y el M inis
te rio de H a cien d a con resp ecto a la ap lica ció n de a ra n ce le s,
derechos y salvaguardas. Reconociendo las atribuciones en m ate
ria arancelaria del M inisterio de Hacienda, pero teniendo en cuen
ta que las salvaguardas son derechos y no im puestos, ha creado,
de hecho, u n a instancia de colaboración entre los dos m inisterios.
Esto ha permitido que el m i c t cuente, al m enos potencialm ente, con
un instrum ento de política significativo.
25 E x i s t e u n c o m p o n e n t e n o c u a n t if ic a b le s u b y a c e n t e e n l a e le v a c ió n d e la s
im p o r t a c i o n e s e n lo s ú l t i m o s a ñ o s q u e t i e n e o r ig e n e n q u e e l a c c e s o d e lo s c o n s u
m id o r e s y p r o d u c t o r e s a p r o d u c t o s im p o r t a d o s e n c o n d ic io n e s d e p r e c io s s e m e ja n
te s a lo s n a c io n a le s f u e r e s t r i n g i d o d u r a n t e d e c e n io s . ¿ E n q u é m e d id a l a “ p r e f e
r e n c i a r e v e la d a ” p o r p r o d u c t o s i m p o r t a d o s n o e s tá r e f l e j a n d o e s e fe n ó m e n o ?
POLÍTICA INDUSTRIAL EN BRASIL: INTENCIÓN Y RESULTADOS 63
ria (lista D allari ),28que incluía unos 60 productos, ta les como tex
tiles, lácteos y artículos de vestuario. E sta lista, con duración de
u n año y ajustes trim estrales, fue determ inada en abril de 1995,
posteriorm ente a la lista de excepción a la t e c , como respu esta a
la s presiones proteccionistas sectoriales, aun cuando su objetivo
explícito h aya sido combatir problemas de desabastecim iento.
A finales de marzo de 1995, las autoridades económ icas em itie
ron u n decreto (con vigencia de un año) que elevó a 70% los aran
celes de 1 2 2 productos incluidos en la t e c , principalm ente electro
dom ésticos de lín ea blanca (refrigeradores, freezers, m áquinas de
lavar, licuadoras y batidoras) y de lín ea marrón (televisores y apa
ratos de sonido), aparatos telefónicos, zapatos, m otocicletas y au
tom óviles, buscando equilibrar las cuentas externas. A ntes de que
expirara ese plazo y los aranceles de esos productos se redujeran
al n ivel de la t e c (2 0 % ) , el gobierno diseñó un program a de reduc
ción arancelaria m ás gradual para 107 de los 122 productos en
cu estión .29 El arancel para electrodom ésticos portátiles y electró
nicos, a sí como para m otocicletas y bicicletas fue reducido a 35%.
E l arancel de freezers, refrigeradores y aparatos de aire acondicio
nado fue fijado en 30%. El sector del calzado será el único en m an
tener una ta sa de 40%, porcentaje superior al consolidado por Bra
26 L a l i s t a d e e x c e p c io n e s c o n t ie n e 3 0 0 p r o d u c to s .
27 M á s in c l u s o , h a y p o s ic io n e s q u e s e ñ a la n q u e t o d a v í a e s t á n v ig e n t e s r e s t r i c
c io n e s n o a r a n c e la r ia s ; p o r e je m p lo , la s i m p o r t a c io n e s d e t e la s y a r r o z s ó lo p o d r í a n
c o n c e n t r a r s e c o n p a g o a l c o n t a d o . E l a u t o r n o e n c o n t r ó e v id e n c ia d e le g i s la c i ó n a
e s te r e s p e c t o , a u n q u e s í h a y i n f o r m a c i ó n d e q u e lo s p la z o s d e f i n a n c i a m ie n t o a la s
im p o r t a c i o n e s t e x t i l e s se r e d u j e r o n d e 1 8 0 d ía s a 3 0 .
28 N o m b r e d e l e n to n c e s S e c r e t a r io d e A b a s t e c im ie n t o s y P r e c io s . H a y q u e h a c e r
n o t a r q u e e s ta l i s t a i m p l i c a b a u n a c i e r t a r e d u c c ió n d e l a p r o t e c c ió n e n l a m e d id a
e n q u e f i j a b a t a s a s d e 2 % p a r a a t e n d e r e l a b a s t e c im ie n t o i n t e r n o .
29 L o s 1 5 p r o d u c t o s r e s t a n t e s s o n r e s in a s t e r m o p l á s t i c a s q u e , p o r r a z o n e s d e
a b a s t e c im ie n t o , s e r á n r e t i r a d a s d e l a l i s t a d e e x c e p c io n e s a l a TEC.
64 REGIS BONELLI
30 Los desembolsos del sistem a BNDES (incluyendo sus subsidiarias) que habían
sido del orden de 3 100 millones de dólares en promedio en 1990-1994, crecieron
a 5 500 m illones en 1994 y a 7 700 millones en 1995.
31 Uno de los sectores que más se benefició con estos cambios en la política
operacional fue el agropecuario. Su participación en el total de los financiamientos
aumentó de 4% en 1990 a alrededor de 20% en 1994. Por el contrario, la industria
de transformación vio su participación reducida de 73 a 41% en el mismo período.
32 En 1995, esa participación se redujo a 48% y en el primer trim estre de 1996
a 33 por ciento.
33 En 1995, el BNDES contrató una investigación para sugerir una estrategia
de reestructuración que sirviera de base para el diseño de su s políticas y ac
ciones de financiamiento. Véase BNDES, 1995.
66 R E G IS B O N E L L I
La política de competencia
34 Entre 1963 y 1990, el CADE se hizo cargo de 337 casos. De éstos, 117 proce
sos se revisaron y 16 fueron condenados. Sin embargo, todos fueron suspendidos
por el Poder Judicial después del recurso de las partes involucradas. Además,
ninguno de los procesos tuvo una repercusión significativa.
35 En particular con la eliminación de los controles de precios y de entrada a
los mercados, que caracterizaron el patrón de intervención anterior.
P O L ÍT IC A I N D U S T R I A L E N B R A S IL : IN T E N C IÓ N Y R E S U L T A D O S 67
37 El ULC puede ser escrito como la razón entre el salario medio en dólares y la
productividad horaria de m ano de obra. De esta manera, aum entos en el ULC
pueden estar reflejando aumentos del salario en dólares superiores a la variación
de productividad o reducciones del salario menores que las de la productividad.
P O L ÍT IC A IN D U S T R I A L E N B R A S IL : IN T E N C IÓ N Y R E S U L T A D O S 73
41 Para una evaluación reciente de las políticas y desem peño del Mercosur,
véase Kume (1996).
76 R E G IS B O N E L L I
BIBLIOGRAFÍA
GUILLERMO LABARCA*
I. ANTECEDENTES
[78]
L A S P O L ÍT IC A S D E D E S A R R O L L O P R O D U C T IV O E N C H IL E 79
Instrumentos aduaneros
Reintegro de derechos y demás Pagados por insumos importados No gozar de reintegro simplificado
gravámenes aduaneros (1988) incorporados a bienes y servicios por el mismo insumo
exportados
Sistem a simplificado de reintegro 10, 5 o 3% sobre valor fob del producto 50% componente nacional. No estar
a exportaciones no tradicionales en lista de exclusiones.
(1985) Haber liquidado divisas
Almacenes particulares Suspensión de pago del iva por insumos Insumos importados menos
de exportación (1986) importados de bienes exportados del 50% del valor fob .
Máximo 180 días en almacén
Pago diferido de derechos Plazo de hasta siete años para cancelar Bienes de capital incluidos en lista
GUILLERMO LABARCA
de aduana (1987) derechos de aduana elaborada por
el Ministerio de Hacienda
Crédito fiscal (aduanero) para Crédito fiscal equivalente al 73% del Bienes de capital incluidos en lista
bienes de capital fabricados arancel aduanero para bienes elaborada por
en Chile (1987) de capital de origen nacional el Ministerio de Hacienda
LAS POLÍTICAS DE DESARROLLO PRODUCTIVO EN CHILE
Fondo de garantía para exportaciones Complemento estatal a garantías Mercaderías afectadas a reintegro
no tradicionales (1987) tradicionales para financiar exportaciones simplificado o bienes exportados
en los dos años anteriores,
por menos de 15 000 dólares
Almacenes generales de depósito Depósitos que emiten documentos Aprobados por la Superintendencia
(warrants ) de garantía sobre mercaderías guardadas de Bancos
Recuperación del im puesto de valor Pagado por insumos usados para producir Porcentaje del valor fob
agregado (1974) bienes exportados de las exportaciones en relación
al total de ventas. Hoteles:
servicios a turistas extranjeros
Devolución del im puesto pagado Prestadas en Chile por empresas Integradas a un bien o servicio
sobre asesorías técnicas (1988) extranjeras (40%). Por personas extranjeras exportado
en Chile o en el exterior (20%)
Exportación de servicios (1989) Servicios calificados como exportación Prestados a personas sin residencia
acceden a devolución de aranceles, iva en Chile. Con valor comercial.
e impuesto a asesorías técnicas Usado exclusivamente
en el extranjero
M ed id a s trib u ta ria s
Exportación de servicios
PROCHILE
El país ha optado por una estrategia doble. Por una parte, ha bus
cado una inserción unilateral privilegiando los convenios de libre
comercio y desestimando la incorporación a uniones aduaneras. Los
argumentos para tal estrategia son la particularidad de la estruc
tura arancelaria de Chile basada en un arancel único ( 11% en 1996)
y la preservación de la estabilidad macroeconômica, la que se
L A S P O L ÍT IC A S D E D E S A R R O L L O P R O D U C T IV O E N C H IL E 8 9
Educación técnico-profesional
8 En las economías más exitosas del E ste asiático los trabajadores se capaci
tan cada cuatro o cinco años en promedio.
L A S P O L ÍT IC A S D E D E S A R R O L L O P R O D U C T IV O E N C H IL E 9 9
so n u n e le m e n to ex cep c io n a l d e apoyo a la s e m p r e s a s p e q u e ñ a s y m e
d ia n a s y u n p recu rso r d e la ev o lu c ió n q u e a c tu a lm e n te p a r e c e n te n e r la
m a y o r p a r te de lo s in s tr u m e n to s v ig e n te s.
12 De los 180 Profos iniciados hasta mediados de 1996, cerca de la mitad, que
incluye más del 60% de las em presas participantes, se organizaron en 1995.
L A S P O L ÍT IC A S D E D E S A R R O L L O P R O D U C T IV O E N C H IL E 105
inspecciones, subiendo así sus costos, lo que las hace menos com
petitivas que aquellas que sólo venden en el mercado interno o
exportan a países menos exigentes. Esta libre aplicación de la po
lítica también frena la incorporación de tecnologías menos agresi
vas al medio ambiente.
Por otra parte, Conama no tiene el poder institucional, ni la
legitimidad, ni mucho menos la capacidad fiscalizadora para inter
venciones más exigentes pues depende del Ministerio Secretaría
General de la Presidencia y está expuesta a presiones políticas de
todos los sectores afectados por el tema. Los grandes opositores a
una política de gestión controlada de los recursos naturales son las
empresas, que están directamente vinculadas con la explotación
de los recursos naturales y las organizaciones empresariales, las
que cuentan con un representante en el directorio de la Conama.
El proceso de estructuración de la Conama se centró en los as
pectos administrativos y legales, sin que hubiera, al mismo tiem
po, una definición sobre el uso de los recursos naturales a largo
plazo.14 Una política con estas características y con este esquema
institucional contribuye a mantener alta la rentabilidad de la in
dustria en el corto plazo, sobre todo porque en los costos de produc
ción no se contabiliza el costo de oportunidad del uso de los recursos
naturales.15 Esto, al mismo tiempo, amenaza con destruir una base
importante de esa misma rentabilidad: recursos naturales abun
dantes, baratos y con escasas restricciones a su explotación.
Antes de implementarse estos reglamentos, durante 1994 y 1995
algunas empresas se sometieron voluntariamente a evaluaciones
de impacto ambiental. Los términos de referencia para estas eva
luaciones se pactaron entre la Conama y la empresa evaluada. El
BIBLIOGRAFÍA
I. ANTECEDENTES
[115]
116 A S T R I D M A R T ÍN E Z O R T IZ
N u e v o s p a p e l e s p a r a lo s se c to re s p ú b l i c o y p r i v a d o
E l p r i n c i p i o d e la a c c ió n c o n c e r ta d a
L a n e c e s id a d d e c o n s tr u ir u n a v is ió n d e fu t u r o
P o lític a s d e c a r á c te r tr a n s v e r s a l
l o s c r it e r io s d e a p r o x im a c ió n s is t é m ic a , e l f o r ta le c im ie n t o d e l a s c a d e
n a s p r o d u c tiv a s , l a s o s t e n ib ilid a d a m b ie n t a l, l a t e r r it o r ia lid a d d e lo s
p r o c e s o s y l a f le x ib ilid a d e n l o s m o d e lo s d e d e s a r r o llo t e c n o ló g ic o , e n
f u n c ió n d e l a s n e c e s id a d e s d e in n o v a c ió n e n e l a p a r a to p r o d u c tiv o c o
lo m b ia n o .
S i b i e n l a s o la r e m o c ió n d e e s t a s t r a b a s n o g a r a n t iz a q u e e l p a ís g a n e
u n a p o s ic ió n c o m p e tit iv a s ó lid a , u n a o m is ió n e n e s t e s e n t id o s í p u e d e
d if ic u lt a r e l lo g r o d e l o b je tiv o y m in a r t o d o s lo s e s f u e r z o s p r iv a d o s y
p ú b lic o s o r ie n t a d o s a e le v a r l a p r o d u c tiv id a d y e l b i e n e s t a r d e l a e c o n o
m ía . P o r lo t a n t o , l a s im p lif ic a c ió n d e l o s t r á m i t e s y e l c a m b io d e m e n t a
lid a d d e l a b u r o c r a c ia h a c e n p a r te d e l a e s t r a t e g i a n a c io n a l d e c o m p e t i
tiv id a d .
s e a g r u p a n [ ...] c a d e n a s p r o d u c t iv a s b a s t a n t e i n t e g r a d a s , p r o d u c to r a s
d e b i e n e s d e c o n s u m o , c o n a m p lia e x p e r ie n c ia e n e l m e r c a d o i n t e r n a c i o
n a l , a l g u n a s v e c e s e x it o s a , c o m o e s e l c a s o d e a lg u n o s t e x t i l e s y c o n fe c
c io n e s o d e l a s m a n u f a c t u r a s d e c u e r o . E n e l m e r c a d o in t e r n a c io n a l s o n
s e c to r e s c o n t e c n o lo g ía s d e f in id a s y n ic h o s d e m e r c a d o c la r a m e n t e e s t a
b le c id o s .
e n p r im e r lu g a r , e l c o m p r o m is o e m p r e s a r ia l p a r a e l lo g r o d e u n a m e jo r a
s u s t a n c i a l e n l a p r o d u c tiv id a d e n lo s p r ó x im o s 1 0 a ñ o s , q u e p e r m it a
r e d u c ir la b r e c h a d e p r o d u c tiv id a d e x is t e n t e c o n lo s p a í s e s l íd e r e s e n la
p r o d u c c ió n d e t e x t i l e s y c o n fe c c io n e s a n iv e l m u n d ia l.
Una evaluación
la mitad de los recursos que recibe de las empresas para este pro
pósito.
a] En loreferente a la financiación de proyectos industriales, el
Instituto de Fomento Industrial (ifi),que está en proceso de con
vertirse en banco de segundo piso, ha definido como prioritarias a
las inversiones que incorporen tecnologías nuevas, a lasque se des
tinen a la producción de bienes de capital o cadenas productivas
como petroquímica básica, fundición y forja, y a las que se realicen
en industrias básicas inexistentes o de desarrollo insuficiente.
La dimensión ambiental
V. COMENTARIOS FINALES
BIBLIOGRAFÍA
C á m a r a d e C o m e r c io d e B o g o tá (1 9 9 4 ), C r e a c ió n d e l a v e n ta j a c o m p e t it i
v a p a r a C o lo m b ia : p a t r o n e s d e c o m p e t i t i v i d a d y a n á l i s i s s e c to r ia l.
R e s u m e n d e lo s e s t u d i o s r e a l iz a d o s p o r l a f i r m a M o n ito r , S a n t a f é d e
B o g o tá .
D e p a r t a m e n t o N a c io n a l d e P la n e a c ió n ( 1 9 9 5 ), E l S a lt o S o c ia l, P la n N a
c io n a l d e D e s a r r o llo , L e y d e I n v e r s io n e s , 1 9 9 5 - 1 9 9 8 , S a n t a f é d e B o
g o tá .
(1 9 9 6 ) , L o s a c u e r d o s s e c to r ia le s d e c o m p e t i t i v i d a d e n e l s e c to r i n
d u s t r i a l e n C o lo m b ia , 1 9 9 4 - 1 9 9 5 , D iv is ió n d e E s t u d io s S e c t o r ia le s ,
S a n t a f é d e B o g o tá .
M in is t e r io d e D e s a r r o llo E c o n ó m ic o (1 9 9 5 ) , P o lí t ic a d e m o d e r n i z a c ió n y
r e c o n v e r s ió n i n d u s t r i a l : in fo r m e d e p r o g r e s o , S a n t a f é d e B o g o tá .
P r e s id e n c ia d e l a R e p ú b lic a (1 9 9 5 ), L a E s t r a t e g i a N a c io n a l d e C o m p e
t it iv id a d , S a n t a f é d e B o g o tá , C o n s e je r ía E c o n ó m ic a y d e C o m p e t it i
v id a d .
5.' POLÍTICAS D E D E S A R R O L L O P RODUCTIVO
E N COSTA RICA
GUILLERMO LABARCA
WILSON PERES*
I. ANTECEDENTES
[140]
POLÍTICAS DE DESARROLLO PRODUCTIVO EN COSTA RICA 141
l o s r e s u l t a d o s d e l a p o lít ic a d e f o m e n to a l a s e x p o r t a c io n e s fu e r o n m u y
s a t is f a c t o r io s ; l a s e x p o r t a c io n e s n o tr a d ic io n a le s , q u e in c lu y e n l a s e x
p o r t a c io n e s d e p r o d u c to s m a n u f a c t u r a d o s , s e in c r e m e n t a r o n y s e d iv e r
s if ic a r o n n o t o r ia m e n t e , lle g a n d o a r e p r e s e n t a r a lr e d e d o r d e 60% d e l a s
e x p o r t a c io n e s t o t a l e s d e l p a ís , lu e g o d e q u e e n 1 9 8 4 r e p r e s e n t a b a n s o l a
m e n t e e l 34% [ ...] D a d o q u e l a p o lít ic a d e fo m e n to a l a s e x p o r t a c io n e s n o
t r a d ic io n a le s c o m p r e n d ía t a m b ié n e l fo m e n to d e l a s e x p o r t a c io n e s i n
d u s t r ia l e s , a lg u n o s c o n s id e r a n q u e e s t a p o lític a t a m b ié n h a s id o u n a
p o lít ic a i n d u s t r i a l, c u a n d o e n r e a lid a d h a s id o u n a p o lít ic a g e n e r a liz a d a
d e f o m e n t o d e t o d a s l a s a c t iv id a d e s o r ie n t a d a s a l a e x p o r ta c ió n (A lo n s o ,
1 9 9 5 ).
e l p r o c e s o d e a p e r t u r a c o s t a r r ic e n s e t a m b ié n s e h a c a r a c te r iz a d o p o r l a
a u s e n c i a d e p o lít ic a s f is c a le s , d e f in a n z a s p ú b lic a s y d e r e fo r m a d e l E s
t a d o q u e lib e r e n s ig n i f i c a t i v a m e n t e a lo s s e c t o r e s p r o d u c t iv o s d e l a c a r
g a im p o s it iv a , r e d u z c a n e l d é fic it fis c a l p e r m a n e n t e m e n t e y d is m in u y a n
l a in j e r e n c ia n o c iv a d e l E s t a d o e n l a c o m p e tit iv id a d d e l a s a c t iv id a d e s
p r o d u c t iv a s . P o r e llo , lo s e s f u e r z o s d e e s t a b iliz a c ió n e c o n ó m ic a h a n s id o
r e c u r r e n t e s e n l o s ú lt im o s 1 0 a ñ o s y e l a j u s t e e s t r u c t u r a l, r e a liz a d o a
e m p u jo n e s y a m e d i a s , n o h a c o n tr ib u id o a u n a s o s t e n ib ilid a d d e l a e s t a
b ilid a d y e l c r e c im ie n to e c o n ó m ic o s (onudi,1 9 9 5 ).
u n a ñ o y p o c o s m e s e s d e h a b e r s e in ic ia d o u n p r o g r a m a d e m o d e r n iz a
c ió n in d u s t r ia l, c o n t e m p la d o d e n tr o d e u n a v e r d a d e r a p o lít ic a i n d u s t r ia l
d e f o m e n to p r o d u c tiv o , lo s r e s u lt a d o s h a n s id o s a t is f a c t o r io s (M E ic-M icit,
1 9 9 6 ).
e n n in g ú n c a s o , lo s r e p r e s e n t a n t e s d e l s e c to r p r iv a d o c o n s id e r a r o n q u e
l o s p r o g r a m a s e j e c u t a d o s p o r e l s e c to r p ú b lic o p u d ie r a n h a b e r m o tiv a d o
e n fo r m a d e c is iv a l a r e c o n v e r s ió n p r o d u c tiv a d e la s e m p r e s a s .9
C o n [ ...] u n 16% d e l a s u m a e f e c t iv a m e n t e o to r g a d a p a r a lo s CA T (e n
1 9 8 9 ) h u b ie r a s id o p o s ib le q u e c u m p lie r a n s u f u n c ió n a d s c r it a , e s d ecir,
c o m p e n s a r l a s d is t o r s io n e s e n lo s f a c to r e s d e p r o d u c c ió n , e n l o s in s u m o s ,
e n lo s p r o d u c to s s e m ie la b o r a d o s y e n lo s s e r v ic io s d e o r ig e n lo c a l q u e s e
u t i l i z a n e n l a p r o d u c c ió n e x p o r ta d o r a n o tr a d ic io n a l (M o n g e y C o r r a le s ,
1 9 9 2 ).
A ranceles a m aterias prim as, 100% de exen ción3 S u sp en sión de tributos E xención proporcional
com ponentes, m aquinaria y equipos a las ven tas a terceros m ercados
V entas en e l m ercado local H asta un 40% del producto N o se perm ite P erm itidas, previo pago
d el im puesto correspondiente
Im p uestos locales a las ven tas 100% de exención 100% de exención Exención proporcional a
y al consum o durante 10 años las ven tas a terceros m ercados
L im itaciones de tiem po Indefinido P erm isos de cinco años Expiran en 1996, excepto
renovables los que firm aron a d d e n d u m
autom áticam ente h a sta 1999
R equ isitos para acceder R eglam ento de zonas R eglam ento de adm isión Al m enos 35% de valor
a beneficios francas tem poral agregado nacional
aLa importación de materias primas puede serrestringidasihay proveedores localesque satisfaganestándares de calidad,precioy
entrega oportuna.
bSe cobra un impuesto de 15% cuando lasganancias de empresas extranjeras son repatriadas.
cPara empresas ubicadas en zonas de menor desarrollorelativolosplazos son 12y 6 años respectivamente. Las empresas ubicadas
en este tipode zona pueden serbeneficiadas con una bonificaciónequivalente a 15% de su nómina salarialanual, altiempo que sus
trabajadores pueden sercalificadosgratuitamente porelgobierno durante sus tresprimeros meses de trabajo.
FUENTES: Los autores, sobre labase de Willmore (1 9 9 2 ), Cenpro y otros(1 9 9 6 ).
POLÍTICAS DE DESARROLLO PRODUCTIVO EN COSTARICA 153
16 En todaslasnegociaciones,multilateralesybilaterales,seconsultaprevia
mente alsectorprivado. Se establecencomisiones mixtas conelobjetode definir
laposicióndelpaís.Los acuerdosno discriminanentreempresariosnacionalesy
extranjeros, loque esun incentivopara lasempresas multinacionales.
17 CostaRicatieneacuerdossobrenormas técnicasydecontrolesfitosanitarios,
pero no de acceso a mercados, con Venezuela y Colombia, losque incluyen a los
restantes países centroamericanos. Las políticasarancelariasde Costa Rica son
bastante diferentesde lasde losotros paísesdelistmo,loque dificultaacuerdos
y negociaciones multilaterales.
18 La Iniciativapara laCuenca delCaribe Ientróen vigenciael1de enero de
1984 con una duración de 12 años. Sin embargo, en 1990 losbeneficios se hicie
ronpermanentes. A lanueva situaciónselaconocecomo IniciativaparalaCuen
cadelCaribe II(Usitc, 1995).
154 GUILLERMO LABARCA / WILSON PERES
D e s a r r o llo y tr a n s f e r e n c ia d e te c n o lo g ía
F o m e n to a l a s p e q u e ñ a s y m e d ia n a s e m p r e s a s
25 E l P r o g r a m a MIL, e l P r o g r a m a P u lp o y la fo rm a c ió n d e l c e n tr o d e s e rv ic io s
i n d u s t r i a l e s s o n r e s u l t a d o d e l a in te g r a c ió n d e lo s e s f u e r z o s d e l a E s t r a t e g i a d e
POLÍTICAS DE DESARROLLO PRODUCTIVO EN COSTA RICA 161
BIBLIOGRAFÍA
Alonso E. (1996), A g e n d a p a r a l a m o d e r n iz a c ió n i n d u s t r i a l e n C e n tr o -
a m é r ic a . I n f o r m e d e C o s ta R i c a , San José, o n u d i .
Cenpro (1996), P r i n c ip a l e s r e s u lt a d o s d e l r é g im e n d e z o n a f r a n c a , Estu
dios Económicos, Centro para laPromoción de las Exportaciones y de
las Inversiones, San José, febrero.
,Procomer y Zona Franca (1996), E x p o r te r s . C o s ta R i c a ’s E x p o r t
D ir e c to r y , 9 6 , Centro para la Promoción de las Exportaciones y de las
Inversiones, San José.
c e p a l y o n u d i (1996), C e n tr o a m é r ic a : A g e n d a p a r a l a m o d e r n i z a c ió n i n
d u s t r i a l , San José y México, D.F.
Fürst, E. (1992), L ib e r a l i z a c ió n c o m e r c ia l y p r o m o c ió n d e e x p o r ta c io n e s
e n C o s ta R i c a (1 9 8 5 - 1 9 9 0 ) . L im i ta c i o n e s y d e s a f ío s d e l a p o l í t i c a d e
a j u s t e e s t r u c t u r a l r e c ie n te , Serie Política Económica, Universidad
Nacional, Heredia.
POLÍTICAS DE DESARROLLO PRODUCTIVO EN COSTA RICA 167
RUDOLF BUITELAAR
JUAN ALBERTO FUENTES*
[ 168]
GUATEMALA: POLÍTICAS CON IMPACTO SOBRE EL SECTOR INDUSTRIAL 169
BIBLIOGRAFÍA
CEPAL (1 9 8 9 ), C o o p e r a t iv i s m o la tin o a m e r ic a n o . A n te c e d e n te s y p e r s p e c t i
v a s , L ib r o s d e l a C E P A L , n ú m . 14, S a n t ia g o d e C h ile .
(1 9 9 4 ), “L a s p e q u e ñ a s y m e d ia n a s e m p r e s a s i n d u s t r i a le s d e G u a
t e m a l a y e l f u n c io n a m ie n t o d e lo s m e r c a d o s ” (d o c u m e n t o p r e p a r a d o
p o r e l c o n s u lt o r A . P a d illa L ir a ), M é x ic o , D .F ., m a y o .
( 1 9 9 5 a ) , “P r o te c c ió n e f e c t iv a r e s u l t a n t e d e l S i s t e m a A r a n c e la r io
C e n t r o a m e r ic a n o ”, M é x ic o , D .F ., s e p tie m b r e .
(1 9 9 5 b ), “E l g r a d o d e p r e p a r a c ió n d e l I s tm o C e n tr o a m e r ic a n o y
l a R e p ú b lic a D o m in ic a n a p a r a a d h e r ir s e a u n t r a ta d o h e m is f é r ic o d e
in t e g r a c ió n . L a d im e n s ió n d e la fo r m a c ió n d e r e c u r s o s h u m a n o s ”,
M é x ic o , D .F ., d ic ie m b r e .
o n u d i (1 9 9 6 ) , “C e n tr o a m é r ic a : A g e n d a p a r a l a M o d e r n iz a c ió n I n
d u s t r ia l”, M é x ic o , D .F ., fe b r e r o .
GUATEMALA: POLÍTICAS CON IMPACTO SOBRE EL SECTOR INDUSTRIAL 187
C h in c h illa , L. (1 9 9 5 ) , “L a v e r d a d s o b r e e l s e c to r P y m e e n G u a t e m a la ”,
M a t e r ia l e s d e e s t u d io d e tr a b a jo , n ú m . 2 , F e d e r a c ió n d e l a P e q u e ñ a y
M e d ia n a E m p r e s a G u a t e m a lt e c a (F e p y m e ) y F u n d a c ió n F r ie d r ic h
E b e r t, c iu d a d d e G u a te m a la .
L a c s , E . (1 9 9 5 ) , “A g e n d a p a r a l a m o d e r n iz a c ió n i n d u s t r ia l d e l s e c to r
p r iv a d o e n C e n tr o A m é r ic a ”, O r g a n iz a c ió n d e l a s N a c io n e s U n id a s
p a r a e l D e s a r r o llo I n d u s t r ia l, c iu d a d d e G u a t e m a la .
M in is t e r io d e E c o n o m ía (1 9 9 5 ) , “G u a te m a la : s it u a c ió n d e l a s e m p r e s a s
c a lif ic a d a s a l a m p a r o d e l a L e y d e F o m e n t o y D e s a r r o llo d e l a A c t iv i
d a d E x p o r ta d o r a y d e M a q u ila . D e c r e to 2 9 - 8 9 d e l C o n g r e s o d e l a R e
p ú b lic a ”, m im e o , c iu d a d d e G u a t e m a la , s e p tie m b r e .
R u iz D u r á n , C . (1 9 9 5 ) , “G u a t e m a la . U n a p o lít ic a i n d u s t r i a l p a r a e l s ig lo
x x i”, m im e o ., M é x ic o , D .F ., o c tu b r e .
7. POLÍTICAS DE COMPETITIVIDAD INDUSTRIAL
EN JAMAICA
I. ANTECEDENTES
[188]
POLÍTICAS DE COMPETITIVIDAD INDUSTRIAL EN JAMAICA 189
1El tipo de cambio se estabilizó luego de devaluaciones sucesivas, las que pro
vocaron que llegara de 3.60 a 39 dólares de Jamaica por dólar estadounidense en
diez años; el déñcit ñscal como porcentaje del P IB se desplazó de 3.8 % en 1986 a
un superávit de 3.5% en 1994; las reservas internacionales se elevaron a 421 mi
llones de dólares de Estados Unidos a partir del déficit de 557 millones de dóla
res que habían registrado en 1985.
2 Entre 1985 y 1995, las exportaciones sólo aumentaron un promedio de 7%,
salvo las no tradicionales, que se elevaron 12 por ciento.
190 W ESLEY VAN RIEL
Difusión de tecnología
En los últimos años, tanto las fuentes teóricas como los estudios
de política han hecho hincapié en el desarrollo de los recursos
humanos como factor decisivo para el éxito del ajuste y el creci
miento económico de los países en desarrollo.5 Lo anterior es es
pecialmente importante debido a los efectos negativos que tuvo el
ajuste fiscal sobre el gasto social en general, y en la educación, la
capacitación y la salud, en particular.
La importancia del desarrollo de los recursos humanos para
promover el ajuste y el crecimiento económico obedece a que las
inversiones en estos recursos pueden aumentar la productividad
y mejorar la distribución del ingreso (Behrman, 1993), ayudando
a resolver a la vez los problemas de la equidad social y del creci
miento económico ( c e p a l , 1992).
En Jamaica, el problema principal que enfrentan los encarga
dos de formular las políticas en este campo es la gran brecha que
hay entre la demanda de educación y capacitación, y la capacidad
de las instituciones y programas existentes. Esto incluye la falta
La educación y la capacitación.
La “alianza social”
Políticas de competencia
Conclusiones
B IB LIO G R A FÍA
CEPAL (1992), E q u i d a d y t ra n s f o r m a c ió n p r o d u c t iv a : u n e n fo q u e in te g r a
d o , Santiago de Chile.
Gobierno de Jam aica, 1996, “N ational industrial policy: a strategic plan
for grow th and development”, Kingston, Jam aica.
H a rris , D. (1995), “Identifying international trends and strategic indus
tries”, Instituto de Planificación de Jam aica (pioj),Kingston, Jam aica.
Labarca, G. (1994), J a m a ic a : h u m a n resources d e v e lo p m e n t - P r o p o s a ls
fo r i n d u s t r ia l p o lic y , Proyecto Regional CEPAL/pnud “Diseño de políti
cas para fortalecer la capacidad de innovación tecnológica en el ám
bito em presarial latinoam ericano”, Santiago de Chile.
L a ll, S. (1994), “In du stria l policy: the role of governm ent in prom oting
industrial and technological development”, u n c t a d R e v ie w , G inebra.
(1995), “In du stria l policy: a theoretical and em pirical exposition”,
en D. P antin (com p.), I n d u s t r i a l p o lic y a n d C a r ib b e a n d e v e lo p m e n t,
U n iversid a d de las Indias Occidentales, Departam ento de Econom ía,
Puerto España, y Consortium Graduate School, Kingston.
M acario, C . (1994), J a m a ic a : e x p o rt p r o m o t io n p o lic ie s , Proyecto Regio
nal cepal/pnud, “Diseño de políticas para fortalecer la capacidad de
innovación tecnológica en el ámbito em presarial latinoam ericano”,
Santiago de Chile.
Peres, W. (1994), “Políticas de competitividad”, R e v is ta de la c e p a l , núm .
53, Santiago de Chile
Perkins, D. H . (1991), “Economic systems reform in developing coun
tries”, en D . Perkins y M . Roemer (comps.), R e f o r m in g E c o n o m ic
S y s te m s i n D e v e lo p in g C o u n tr ie s , H a rv a rd Institute of Internatio nal
Developm ent, Universid a d de H a rva rd .
Roemer, M . y S. Radelet (1991), “Macroeconomic reform in developing
countries”, en D . Perkins y M . Roemer (comps.), R e f o r m in g E c o n o m ic
S y s te m s in D e v e lo p in g C o u n tr ie s , H a rv a rd Institute of International
Developm ent, Universid a d de H a rva rd .
V a n Riel, W. (1994), “N ational industrial policy. P re lim in a ry report”,
Instituto de Planificación de Jam aica (pioj), Kingston.
(1995), I n d u s t r i a l p o lic y : som e p r e li m i n a r y con ce pts, Kingston,
inédito.
8. L A POLÍTICA INDUSTRIAL Y D E C O M E R C I O
EXTERIOR E N MÉ X I C O
JORGE MÁTTAR
WILSON PERES*
I.INTRODUCCIÓN
[219]
220 JORGE MÁTTAR /WILSON PERES
La apertura comercial
y,en 1996, se inició el proceso para privatizar hasta 49% del capi
tal de las empresas productoras de petroquímicos secundarios de
Petróleos Mexicanos (Pemex), algunos aeropuertos y la empresa
pública de ferrocarriles. Asimismo, en el campo de las telecomu
nicaciones, a partir de 1997 entrarán en operación nuevas empre
sas en el servicio de larga distancia, que actualmente es monopolio
de Telmex; otras actividades pendientes de otorgar en concesión
al sector privado son la operación de satélites de comunicaciones
y la generación de energía eléctrica.
Antecedentes
10 Para el PNDI, véase Sepafin (1979); para el Pronafice, Poder Ejecutivo Fe
deral (1984). Peres (1989) presenta un análisis detallado de ambos programas.
LA POLÍTICA INDUSTRIAL Y DE COMERCIO EXTERIOR EN MÉXICO 233
CUADRO 1
FOMENTO A LA INTEGRACIÓN DE CADENAS PRODUCTIVAS
Objetivos Acciones
L a im p le m e n ta c ió n d e l p r o g r a m a
E n m a te r ia d e in fr a e str u c tu r a te c n o ló g ic a de apoyo a la s in
d u strias p eq u eñ a s, e l Program a C om pite se in stru m en tó e n los sec
to re s de calzado, ju g u e te s , te x til y m u eb les, a l tiem p o q u e e l P ro
gram a de P rom oción de U so de la In form ática rea liz ó e v e n to s de
d ifu sió n e n s ie te e n tid a d e s fed era tiv a s y fin an ció la ad q u isición
de 12 0 0 0 p a q u e te s in form áticos.
E n e l á rea de d esreg u la ció n económ ica, se elim in a ro n o sim p li
ficaron 85% d e lo s tr á m ite s de la S ecofi y su sector coordinado, lo
que im plicó que el núm ero de los m ism os d ism in u yera de 211 a 127,
a l tiem p o q u e e n o tra s e n tid a d e s, com o la S e c r eta r ía de R elacio
n e s E x terio res, la S ecreta ría de S a lu d y e l D ep a rta m en to d el D is
tr ito F e d e r a l, s e h a c o n clu id o o a v a n z a d o s e n s ib le m e n te e n la
re v isió n de lo s tr á m ite s a su cargo. E n p ara lelo , se trab aja p ara
te n e r e n fu n cio n a m ien to , e n 1997, el R egistro F ed e ra l de T rám i
tes. F u era d el G obierno F ed era l, 19 gobiernos de lo s e sta d o s h a n
exp ed id o acu erd o s p a ra p on er en m a rch a la d esreg u la ció n e n su
ám bito de autorid ad.
C o h eren tem en te con lo p la n tea d o e n la p o lítica de n ego cia cio
n e s c o m e r c ia le s in te r n a c io n a le s e n e l se n tid o d e p ro m o v e r u n
m arco n o rm a tiv o efica z p ara e l com ercio in te r n a c io n a l d el p a ís,
in te n sific a r la s r e la c io n e s co m ercia les con A m érica L a tin a y p u g
n ar por u n a m ayor ap ertu ra de lo s m ercad os eu rop eos y a siá tic o s,
a fin es de 1996 e s tá n e n curso d iversos procesos de n egociación. E n
particu lar, se a v a n z a e n la nego cia ció n p ara su scrib ir tra ta d o s de
lib re com ercio con N ica ra g u a , G u a tem a la , H on d u ras y E l S a lv a
dor y se in icia ro n n e g o cia cio n es b ila te r a le s con Ecuador, P erú y
P an am á, al tiem p o que se a ctu a liza n la s rela cio n es con B elice y los
p a íse s m iem bros del M ercado C om ún del S u r (M ercosur). E n el n i
v e l m u ltila te r a l, M éxico p a rticip a e n la n eg o cia ció n d el A cuerdo
M u ltila te r a l de In v e r sió n e n la O rganización p ara la C ooperación
y el D esarrollo E conóm icos ( ocde ) y elab ora su p la n propio de li
b eraliza ció n com ercia l p a ra lograr u n á rea de lib re com ercio e in
v e r sió n e n e l m arco d el M eca n ism o de C o o p eración E co n ó m ica
A sia-P acífico (a pec ).
S in em bargo, a fin e s de 1996 no todo op eraba de acuerdo con lo
planificado en m a teria de im p lem entación . E n particular, dos áreas
c ru cia le s p a r e c e n m o stra r u n e sp e c ia l rezago: fin a n c ia m ie n to y
d esarrollo tecn ológico. M ás de se is m e se s d e sp u é s de p resen ta d o
e l P rop ice, to d a v ía no s e h a b ía dad o a co n o cer e l P ro g r a m a de
F in a n c ia m ie n to a l D esarrollo, al q ue se h a ce m u ch a s v e c e s refe-
LA POLÍTICA INDUSTRIAL Y DE COMERCIO EXTERIOR EN MÉXICO 253
27 Los casos de Estados Unidos y Brasil también muestran la facilidad con que
la descentralización puede conducir a una competencia con base en incentivos (gue
rras fiscales) entre los estados.
258 JORGE MÁTTAR / WILSON PERES
BIBLIOGRAFÍA
MARISA BUCHELI
CARLOS MENDIVE*
I. INTRODUCCIÓN
H a s ta fin e s d e lo s a ñ o s o c h e n ta , la s p r e o c u p a c io n e s so b r e la
com petitivid ad exp licita d a s por la s su cesiv a s adm in istracion es h a n
e sta d o c en tra d a s e n la evo lu ció n d el tip o de cam bio real, p recios,
s a la r io s y ta r ifa s d e la s e m p r e sa s p ú b lica s. R e c ié n e n lo s a ñ o s
n oven ta, com enzaron a im p lem en ta rse n u evos in stru m en to s vin cu
la d o s a la te m á tic a de la co m p etitiv id a d , a u n cu an d o e s te p roceso
no se enm arcó e n u n a concepción glob al n i e n u n d eb a te n a cio n a l
de p o lítica s sob re e l tem a . E n e s te sen tid o , lo s d istin to s im p u lso s
aparecen com o au tón om os, e inclu so, en a lg u n a s ocasion es, resp on
d iendo a la o ferta de recu rso s fin a n ciero s extern os. Por e sta razón,
la s p riorid ad es so n e sta b le c id a s por e l organ ism o involu crad o en
cad a á rea s in m a y o res e le m e n to s de coordinación.
E n r a z ó n de la a u s e n c ia de d e fin ic io n e s c la r a s a ce rc a de lo s
lin e a m ie n to s de la s p o lítica s d e co m p etitiv id a d y d e lo s e fecto s de
la política m acroeconôm ica sobre la actividad productiva, los tem a s
c en tr a le s de d isc u sió n ten d ie r o n a con cen tra rse en la coyu n tu ra.
E n ta n to la p o lític a econ óm ica d el p a ís h a resp o n d id o a objetivos
de esta b iliza ció n , y p ara ello se h a u tiliza d o el tip o de cam bio com o
a n cla n o m in a l, su co n secu en cia sobre e l d escen so d el tip o d e cam
b io re a l h a concitado la m ayor a ten ción . S in em b argo, m á s re c ie n
te m e n te se p ercib en cam b ios e n la s r e fle x io n e s sobre la co m p eti
tiv id a d qu e se m a n ifie sta n e n e l d iscu rso de lo s em p resa rio s, que
h a n com en zad o a v a lo ra r lo s logros de la e sta b iliz a c ió n y p o n en
m ayor aten ció n e n la im p ortan cia de la m ejora e n la com p etitivid ad
en térm in o s m e n o s tra d icio n a les.
[ 262]
LAS POLÍTICAS DE COMPETITIVIDAD EN URUGUAY 263
1Entre 1970 y 1990 las tasas de crecimiento anual acumulado de las exportacio
nes y las importaciones a precios constantes fueron 5.7 y 3.4%, respectivamente.
LAS POLÍTICAS DE COMPETITIVIDAD EN URUGUAY 265
L o s a c u e r d o s co n A r g e n tin a y B r a s il, y e l M e r c o s u r
L o s in s tr u m e n to s d e p o lít ic a
E l f in a n c ia m ie n to a l a in n o v a c ió n y la in v e s tig a c ió n
O r g a n is m o s d e in v e s tig a c ió n y a s is te n c ia té c n ic a
5 En 1995, había 159 convenios aprobados con entidades públicas (60 con em
presas, 55 con ministerios y 28 con intendencias) y 48 con privadas (27 empresas,
13 asociaciones civiles y 8 organismos paraestatales).
L A S P O L Í T I C A S D E C O M P E T IT IV ID A D E N U R U G U A Y 275
6 En 1996, 40% de los ingresos del Latu provienen del impuesto a las exporta
ciones, 30% de los servicios que ofrece en forma monopólica (admisión temporaria
y control de calidad obligatorio) y 30% de ventas de servicios en el mercado.
276 M A R IS A B U C H E L I / C A R L O S M E N D I V E
S e r v ic io s d e in fo r m a c ió n
9 Este subsidio consiste en una prestación mensual en dinero por seis meses a
desocupados sin otro ingreso, que se interrumpe si el trabajador se reintegra a la
actividad antes del plazo estipulado.
280 M A R IS A B U C H E L I / C A R L O S M E N D I V E
to. Por o tr a p a r te , a p e s a r d e q u e se c o n s ta ta n m e jo r a s e n lo s
in d icad ores económ icos de la s em p resa s p a rticip an tes, u n alto por
cen ta je de e lla s ev a lu ó q u e dichos progresos no ob ed ecieron a los
apoyos recib id os por el program a (L a m sch tein , 1996).
N i la s p o lítica s p ú b licas n i lo s e sfu erzo s de la órb ita p rivad a en
lo que refiere a e s te tip o de e m p resa s h a n sid o objeto de m a y o res
e v a lu a c io n e s. E n p arte, e llo s e debe a la h e te r o g e n e id a d de e ste
sector, lo q u e d ificu lta m ed ir lo s a lca n ces d e lo s in str u m e n to s u t i
lizad os. Por otro lado, dich os p rogram as procuran d ife r e n te s obje
tiv o s ta le s com o em p leo , d istrib u ción d el in g reso y p rod u ctivid ad ,
lo que d ificu lta m á s a ú n su ev alu ación .
N o e x is te e n el p a is u n d eb a te sobre lin e a m ie n to s g e n e r a le s de
la s p o lítica s p a ra el sector de p eq u eñ a s y m ed ia n a s em p resa s, m ás
a llá de recla m o s co n cretos rela cio n a d o s con la s co n d icion es de lo s
créd itos d isp o n ib les. A su v ez, debe te n e r se e n c u e n ta que la in tro
ducción de in str u m e n to s de p o lítica de apoyo a e s ta s e m p r esa s se
v in c u ló a la d isp o n ib ilid a d de fon dos in te r n a c io n a le s p a ra ta le s
com etidos, sin in teg ra rse a u n m arco de políticas de com petitividad.
E sto se refleja en e l hecho de que los in stru m en to s relacionados con
o tras p o lítica s (tecn o lo g ía , ex p o rta cio n es y ca p acitación ) no in c lu
y e n a sp e c to s e sp e c ífic o s o r ie n ta d o s a la s p e q u e ñ a s y m e d ia n a s
em p resa s.
Los te m a s rela cio n a d o s con e l sector público (ca lid ad de lo s se r
v ic io s, ta m a ñ o d el sector, sa la r io s y ju b ila c io n e s, e tc.) h a n sid o
te m a s de d eb a te d u ra n te lo s ú ltim o s d iez a ñ os e n lo s que h a n p ar
ticip ad o d istin ta s o rg a n iza cio n es p o lítica s y de la socied ad civ il y
la población e n g en era l. M ás a llá de la s crítica s y la s d iscu sio n e s
en torn o a la s so lu cio n es, h a ex istid o u n co n sen so de la n e ce sid a d
de reform as e n e l secto r público, lo qu e resp on d e, e n tr e otros a s
p e c to s, a r a z o n e s de c o m p e titiv id a d . E n e s t e s e n tid o , e l se cto r
em p resa ria l h a particip ad o de los d eb a tes alegan d o en fren ta r pro
b lem a s debido a la s a lta s ta rifa s e im p u e sto s e n com p aración con
otros p a íse s de la región; su discurso tom ó m ayor im portancia lu ego
de la in te g r a c ió n d el p a ís al M ercosur. L as a lta s ta r ifa s e im p u e s
to s son a trib u id os a la in e fic ie n c ia del sector público y a la n e c e si
dad de fin a n cia r u n g a sto elev a d o , al qu e co n trib u ye el d éficit de
la seg u rid a d social. L a reform a del E sta d o y del s iste m a de p e n
sio n e s y ju b ila c io n e s so n r esu lta d o de e s ta s p reocu p acion es.
L a reform a d el E sta d o com p ren de u n conjun to de n orm as que,
en tr e otros a sp ecto s, b u sca n a g iliza r la p resta ció n de serv icio s y
m ejorar la g estió n , al tiem p o que se p ersig u e u n a reducción de per
son al. S u p rom u lgación no h a dado lu gar a m ay o res conflictos y h a
ten id o pocas rep ercu sio n es, au n q u e a lg u n o s a g e n te s te m e n que dé
lu g a r a u n a u m en to d el g a sto público e n e l corto p lazo. U n asp ecto
im p o rta n te a te n e r e n c u e n ta e s qu e la reform a s e lle v a r á a cabo
en u n con tex to de crecim ien to de la ta s a de d esem p leo , lo que p o
d ría afectar la s d e c isio n e s de r e n u n c ia de lo s fu n cion arios. Por el
contrario, la reform a de la seg u rid a d socia l h a le v a n ta d o n u m ero
sa s crítica s, fu n d a m e n ta lm e n te e n lo q u e se refiere a su o rg a n iza
ción in stitu c io n a l, costo y p o sib les in flu e n c ia s sob re el m ercado de
valores.
L A S P O L Í T I C A S D E C O M P E T IT IV ID A D E N U R U G U A Y 287
BIBLIOGRAFÍA
JOSEPH RAMOS*
I. INTRODUCCIÓN
C o n s e n so s
E x is te u n c r e c ie n te c o n se n so re sp e c to de la s g r a n d e s lín e a s de
p olítica económ ica (los m acro com ponentes) que e s necesario segu ir
p ara cerrar la a m p lia d iferen cia de p rodu ctivid ad que a c tu a lm e n
te sep a ra a lo s p a ís e s e n d esarrollo de lo s d el m u ndo desarrollado:
í ] M an ten er los eq uilibrios m acroeconôm icos b ásicos para lograr
e le v a d a s ta s a s de ahorro, u n a b u en a a sig n a ció n de la in v e r sió n y
u n a p le n a u tiliz a c ió n de la capacidad in sta la d a .
ii] P ersev era r e n la a p ertu ra com ercial para vin cu la r m á s e str e
c h a m e n te la s eco n o m ía s la tin o a m e r ic a n a s y ca rib eñ a s a lo s m er
cad os m á s g r a n d e s y d in á m ico s d el m u nd o, y a s í b en efic ia rse de
L A P O L Í T I C A D E D E S A R R O L L O P R O D U C T IV O E N E C O N O M Í A S A B IE R T A S 29 1
D iv e r g e n c ia s
i i i ] D eb e e v ita r se e l u so ta n to de te c n o lo g ía s m u y a n tic u a d a s
com o de o tra s m u y a v a n za d a s, a ú n e n ráp id a evolu ción . L as p ri
m er a s, porqu e la v e n ta ja com p a ra tiv a se b a sa r á sólo e n la p o sib i
lid a d de m a n te n e r bajos lo s co stos de m an o de obra, v e n ta ja q u e,
por lo d e m á s, se p u e d e p erd er r á p id a m e n te com o r e su lta d o d el
a v an ce tecnológico. A la in v ersa , h a y que e v ita r lo s sectores e n que
la te c n o lo g ía a v a n z a a p a so s a g ig a n ta d o s, p u e s cuando se lle g u e a
d om in ar e s a tecn o lo g ía , la m ejo r p ráctica in te r n a c io n a l y a h ab rá
dado otro sa lto sig n ific a tiv o .4 L a ex p e r ie n c ia su g ie r e, p u e s, q u e e s
im p o rta n te ad op tar u n a tecn o lo g ía r e la tiv a m e n te a v a n za d a , pero
y a probada y con so lid a d a (com o fu e e l caso de los m otores de a u to
m ó v ile s fa b rica d o s e n la p la n ta de H e r m o sillo e n M éx ico ), q u e
p e rm ita lle g a r a d om in arla, e in clu so a in tro d u cirle a d a p ta cio n es,
a n te s de qu e se a rem p la za d a por otra m u y d iferen te.
E n la p rá ctica se tr a ta de e v ita r lo s a p ren d iza jes e n ca llejo n es
s in sa lid a (com o su ced e con la s tecn o lo g ía s a n ticu a d a s) o e n á rea s
e n q u e lo s p a ís e s e n d esa r r o llo n o s e a n c a p a c e s de m a n te n e r se
cerca de la m ejor p ráctica in tern a cio n a l porque la tecn o lo g ía a v a n
za a u n ritm o d em a sia d o rápido. E sto sig n ific a q ue se debe op tar
por u n a tecn o lo g ía con la q u e el p a ís no sólo p u ed a, den tro d e u n
p la zo ra zo n a b le, lle g a r a producir se g ú n lo s p a tro n es de la “m ejor
p ráctica m u n d ia l”, sin o ta m b ié n ser cap az de m a n te n e r se al día.
iv ] L a activ id a d p rod u ctiva debe d e sc a n sa r e n a lg ú n e lem e n to
de v en ta ja com p arativa, com o la p roxim idad de u n recu rso n a tu
ra l en e l caso d e qu e lo s co sto s de tra n sp o rte se a n a lto s, la cerca
n ía a u n m ercado g ra n d e y dinám ico, la d isp on ib ilid ad de trab aja
dores y proveed ores que p u ed a n ser rá p id a m en te ca p acitad os, o de
in g e n ie r o s co m p e te n te s, fa m ilia riza d o s con la te c n o lo g ía actu a l,
pero con u n n iv e l de rem u n era cio n es r e la tiv a m e n te bajo.
P o lític a s e n e l n iv e l m e so e c o n ó m ic o
L as e m p r e sa s in v ie r te n m en o s d e lo óptim o e n la g en er a ció n de
n u e v o s p rodu ctos de exp ortación , a sí com o e n la ap ertu ra de n u e
v o s m e r c a d o s e n e l exterio r, d eb id o a q u e, por u n a p a rte, t a le s
a ctiv id a d es tie n e n a lto s co sto s e n térm in o s d e tiem p o y recu rsos
p a ra u n prod u ctor in d iv id u a l, y, por la otra, a q u e lo s p rim ero s
productores qu e abren u n m ercado o in tro d u cen u n n u ev o rubro
de exp ortación no p u ed en ap rop iarse p le n a m e n te de lo s b en eficios
que r e su lta n de ta le s activid ad es; e s claro que e sto s costos son pro
p orcion alm en te m ayores p ara la s p eq u eñ a s y m e d ia n a s em p resas.
A sim ism o, la caren cia de u n m ercado de d iv isa s a futuro in crem en
ta la in certid u m b re resp ecto de la esta b ilid a d e n el tiem p o de los
p recios cla v e v ig e n te s - e l tipo de cam bio real, e n particular. D e no
ser factib le contar con u n segu ro de cam bio para la s exp ortacion es,
L A P O L Í T I C A D E D E S A R R O L L O P R O D U C T I V O E N E C O N O M ÍA S A B I E R T A S 297
7 Por esta misma razón, la empresa pequeña tenderá a ofrecer poca capacita
ción formal, pues prácticamente toda la que pudiera proporcionar sería de carác
ter general, y le serviría al trabajador en múltiples empresas. Así, su capacitación
se limita, habitualmente, al entrenamiento que se adquiere por el solo hecho de
realizar el trabajo (learning by doing), y al trabajador se le cobra indirectamente
por este tipo de capacitación implícita, al pagarle un sueldo inferior al vigente en
empresas más grandes.
302 JO S E P H RAM OS
P o lític a s e n e l n iv e l m ic ro e c o n ó m ic o
com o ejem plo la in d u str ia sid erú rg ica de la región , cu y a p rod u cti
vid a d m ed ia es d el orden de 40% de la reg istra d a en E sta d o s U n i
dos. S e g ú n u n a im p o rta n te e m p resa co n su lto ra in te rn a cio n a l de
o rig en e sta d o u n id e n se , e n u n o s pocos a ñ os e sa proporción se po
d ría e le v a r a 80%, sin in v e r sio n e s a d icio n a les co n sid era b les, sólo
p or m ed io d e la r e e str u c tu r a c ió n y la re d u c c ió n de e m p le o s al
m e n o s p a r c ia lm e n te r e d u n d a n te s , u n a m ejor o r g a n iz a c ió n d el
p roceso produ ctivo e in v e r sio n e s e n la su p era ció n de estr a n g u la -
m ie n to s.11
E n sín te s is , u n program a g en era l de m isio n e s tec n o ló g ica s al
exterior ten d ría u n a altísim a relación beneficio-costo, considerando
q ue la in v e r sió n n e c e sa r ia e s baja y p u ed e p o sib ilita r im p o r ta n tes
a u m e n to s de p rod uctivid ad . M ás aú n , se r ía u n p rogram a de e fec
to m a siv o , y a q ue, ap licand o e l m ism o m u ltip lica d or logrado e n el
caso d el P la n M a rsh a ll, la ex p erien cia s e d ifu n d iría e n tr e 5 0 0 0 a
10 000 em p resas,12 a u n costo de no m ás de 20 m illones de dólares.13
la a d o p ta d a por lo s p a ís e s n ó rd ico s, C a n a d á , N u e v a Z e la n d a y
A u stra lia , p a ís e s ta m b ié n ricos e n recu rso s n a tu r a le s com o lo es
A m érica L a tin a . D e se r é s te el referen te p e r tin e n te, e l d esarrollo
, y la in d u str ia liz a c ió n de la r e g ió n s e h a r ía a p a rtir de n u e str o s
I recu rso s n a tu r a le s. Por lo ta n to , la p o lítica de d esarrollo produc-
I I tiv o m á s id ó n ea para la reg ió n se in se r ta r ía e n u n a e str a te g ia que
i p rom oviera e l desa rro llo a celerad o de co n glom erad os p rod u ctivos
I (c l u s te r s ) de a c tiv id a d e s qu e tie n d e n n a tu r a lm e n te a form arse en
torno de lo s secto res forestal, pesquero, agrícola, m inero, sid erú rgi
c o , e n e r g é tic o , tu r ís tic o y d e m á s r e c u r so s n a tu r a le s con q u e la
región está ricam ente dotada. E n este sentido, la dinám ica de lo s con
glom erados productivos m adu ros de los p a íses d esarrollados podría
serv ir de g u ía o rien ta d o ra e str a té g ic a para el d esarrollo fu tu ro de
la región. E n efecto, e l a n á lis is de la gesta ció n y d esarrollo d e eso s
c lu s te r s e n lo s p a íse s de la región y su com paración con lo s c lu s te r s
m ad u ros d e los p a íse s d esarro lla d o s p erm itiría id en tifica r op ortu
n id a d e s y c u e llo s de b o te lla . E llo p o sib ilita r ía r e a liz a r u n a p la-
n e a ció n p ro sp ectiv a e in d ic a tiv a (pero to ta lm e n te v o lu n ta ria , por
cierto) de la p rob ab le tr a y e c to ria e v o lu tiv a de lo s c l u s te r s de la
región , con e l fin de ca p ta r e x te r n a lid a d e s por m ed io d e la in for
m ación recíp roca sobre lo s p la n e s de los m ú ltip le s a g e n te s, la con
cilia ció n de v o lu n ta d e s y la coordinación d e in v e r sio n e s.
E n conclusión, e s te cap ítulo so stie n e que sí h a y cab id a para u n a
p olítica de desarrollo productivo en econ om ías a b ierta s y, m ás aún,
qu e e s a p o lítica tie n e u n p a p el im p o rta n te que d esem p eñ a r e s p e
cia lm en te e n p a íse s de d esarrollo tard ío com o lo s d e A m érica L a
tin a y el C aribe. L as d e c isio n e s acerca de dónde p on er e l é n fa sis
(flex ib iliza ció n o prom oción), a sí com o e n qué n iv e le s a ctu a r (sólo
m esoeconóm ico o ta m b ién estra tég ico y m icroeconóm ico) d ep en d e
rá d el en foq u e qu e se adopte: n eo lib era l o n eo estru ctu ra l.
BIBLIOGRAFÍA
Katz, J. (comp.) (1996), E sta b iliza ció n m acroeconôm ica, reform a estru c
tu ra l y com portam ien to em presarial: estru ctu ra y fun cion am iento d el
sector m an ufacturero latin oam erican o en los añ os 90, Buenos Aires,
cepal/idrc y Alianza Editorial.
Macario, C. (1995), “América Latina: competitividad y políticas de pro
moción de exportaciones”, México, Com ercio E xterior, vol. 45, núm. 3,
marzo.
Peres, W. (1993), “¿Dónde estam os en política industrial?”, Santiago de
Chile, R e vista de la c e p a l , núm. 51, diciembre.
Ramos, J. (1996), P olítica in d u stria l y com p etitivid a d en econom ías abier
tas, Santiago de Chile, cepal, División de Desarrollo Productivo y
Empresarial.
Silberm an, J. y C. Weiss (1992), R e stru ctu rin g for p ro d u c tiv ity . The
technical assistan ce p ro g ra m o f the M a rsh a ll P lan a s a p r e s id e n t fo r
the form er S o viet U nion, estudio preparado para el Banco Mundial.
Weitzman, M. y D. Kruse (1990), “Profit sharing and productivity”, en
P a yin g for p ro d u ctivity: a look a t the evidence, A. Blinder (comp.),
Washington, D.C., The Brookings Institution.
tipografia y formación: delegraf, s.a.
impreso en impresora publi-mex, s.a.
calz. san lorenzo 279-32
c.p. 09850 méxico, d.f.
dos mil ejemplares y sobrantes
30 de junio de 1997