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CURITIBA
2013
CARLA DA COSTA PASSOS
CURITIBA
2013
AGRADECIMENTOS
À minha família que é a razão pela qual não só esta, mas toda e qualquer
conquista, maior ou menor, visível ou não, foi possível. Pelo apoio irrestrito e
incondicional, pelo amor incomensurável e por serem o alicerce mais profundo,
valioso e inabalável.
Ao meu querido orientador Prof. MSc. Mateus Duarte Teixeira, por ser o
perfeito exemplo daquilo que pode ser chamado mestre. Pela paciência, dedicação e
todo o conhecimento e experiência propiciados. Pela calma, entusiasmo e
serenidade que me incentivaram nos momentos mais difíceis. Por superar todas as
expectativas e ter agregado valores indeléveis à minha formação.
Ao meu coorientador MSc. Henry Leonardo López Salamanca, pelas
valiosas colocações e correções, pela ajuda, palavra e conselho na hora certa e pela
disponibilidade ilimitada.
Ao Pedro Biasuz Block, a quem devo intermináveis agradecimentos e cuja
enorme ajuda foi vital desde o início até o fim deste trabalho. Por não deixar
esquecer que existem pessoas – as mais grandiosas – que jamais negarão ajuda,
pelo contrário, o farão de forma extraordinária, pois acreditam e, de fato, vivem a
generosidade, a gentileza e o serviço.
Ao MSc. Rodrigo Antonio Peniche, sem cuja ajuda sempre pronta,
disponibilidade e preciosos dados e esclarecimentos, este trabalho não teria se
concretizado.
Ao Prof. Dr. Rogers Demonti e ao Prof. Dr. Roman Kuiava por terem aceitado
o convite para participar da banca de avaliação deste trabalho.
À Megan Gabriele, que mesmo de tão longe me deu a alegria de ter seu apoio
e confiança inabaláveis. À Danusa Dembiski e ao Mauricio Freitas, que carrego
sempre comigo e com quem compartilhei os melhores momentos deste curso de
graduação. À Laura de Mattos, Juliana Popovitz, Mayara Miqueletti e Leila Cardoso,
pelo amor, carinho, paciência, atenção e amizade verdadeira. E a todos aqueles
que, mesmo não citados aqui, estiveram sempre ao meu lado e me deram o
privilégio de poder chamá-los de amigos.
“Tudo vale a pena se a alma não é pequena.”
Fernando Pessoa
RESUMO
FACTS (Flexible AC Transmission Systems) technology has taken its place as one of
the most important solutions to increasing power flow transfer capability of
transmission lines and improving transient and voltage stability. This paper presents
an assessment of the results obtained from the modeling of a working system of 19
busses and from the insertion of a Static VAR Compensator (SVC) at the central bus
(Ponta Grossa Sul 230 kV) for voltage control. This assessment is accomplished by
comparing the SVC performance with different capacitor banks during phenomena
such as transmission line loss, short-circuits and load rejection.
TABELA 3.4 – VALORES CALCULADOS PARA MODELAGEM DAS CARGAS .... .59
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 14
1.1 MOTIVAÇÃO ................................................................................................... 14
1.2 OBJETIVOS .................................................................................................... 15
1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................... 15
1.4 ESTRUTURA DA MONOGRAFIA ....................................................................... 18
2 DISPOSITIVOS FACTS ......................................................................................... 19
2.1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 19
2.2 O CONTEXTO DA INSERÇÃO DOS FACTS ...................................................... 20
2.3 O FLUXO DE POTÊNCIA EM SISTEMAS DE CORRENTE ALTERNADA ......... 21
2.4 TIPOS DE CONTROLADORES FACTS.............................................................. 24
2.5 CONTROLADORES EM PARALELO .................................................................. 27
2.5.1 STATCOM ................................................................................................. 27
2.5.2 SSG........................................................................................................... 28
2.5.3 SVC ........................................................................................................... 29
2.5.4 TCR ........................................................................................................... 30
2.5.5 TSR ........................................................................................................... 30
2.5.6 TSC ........................................................................................................... 30
2.5.7 SVS ........................................................................................................... 30
2.5.8 TCBR ........................................................................................................ 31
2.6 CONTROLADORES SÉRIE ................................................................................ 31
2.6.1 SSSC ........................................................................................................ 31
2.6.2 IPFC .......................................................................................................... 32
2.6.3 TCSC ........................................................................................................ 33
2.6.4 TSSC ......................................................................................................... 34
2.6.5 TCSR ........................................................................................................ 34
2.7 CONTROLADORES COMBINADOS .................................................................. 35
2.7.1 UPFC ........................................................................................................ 35
2.7.2 TCPST ...................................................................................................... 36
2.7.3 IPC ............................................................................................................ 36
2.8 OUTROS CONTROLADORES ........................................................................... 37
2.8.1 TCVL ......................................................................................................... 37
2.8.2 TCVR ........................................................................................................ 37
3 MODELAGEM........................................................................................................ 39
3.1 SVC ..................................................................................................................... 39
3.1.1 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO ......................................................... 39
3.1.2 TCR ........................................................................................................... 41
3.1.3 TSC ........................................................................................................... 43
3.2 ATP ...................................................................................................................... 44
3.3 MODELAGEM DO SVC ...................................................................................... 45
3.4 MODELAGEM DO SISTEMA DE BARRAS......................................................... 52
3.4.1 A PROBLEMÁTICA .................................................................................. 52
3.4.2 MODELAGEM DO SISTEMA DE BARRAS NO ATP ................................. 54
3.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS DO CAPÍTULO ....................................................... 59
4 SIMULAÇÕES E RESULTADOS ........................................................................... 61
4.1 INTRODUÇÂO ................................................................................................... 61
4.2 RESULTADOS E ANÁLISE ................................................................................ 62
4.2.1 CASO 1 E CASO 2.................................................................................... 62
4.2.2 CASO 3 ..................................................................................................... 63
4.2.3 CASO 4 ..................................................................................................... 64
4.2.4 CASO 5 ..................................................................................................... 65
4.2.5 CASO 6 E CASO 7.................................................................................... 67
4.2.6 CASO 8 ..................................................................................................... 68
4.2.7 CASO 9, CASO 10 E CASO 11 ................................................................. 69
4.2.8 QUADRO COMPARATIVO........................................................................ 71
4.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS DO CAPÍTULO ....................................................... 73
5 CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS ......................................................... 74
5.1 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 74
5.2 TRABALHOS FUTUROS .................................................................................... 75
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 76
14
1 INTRODUÇÃO
1.1 MOTIVAÇÃO
1.2 OBJETIVOS
1.3 JUSTIFICATIVA
2.1 INTRODUÇÃO
FIGURA 2.1 – (A) CONTROLE DE FLUXO DE POTÊNCIA COM IMPEDÂNCIA VARIÁVEL; (B)
CONTROLE DE FLUXO DE POTÊNCIA COM ÂNGULO DE FASE VARIÁVEL.
FONTE: HINGORANI & LASZLO, 2000
FIGURA 2.2 – FLUXO DE POTÊNCIA EM SISTEMA MALHADO: (A) DIAGRAMA DO SISTEMA; (B)
DIAGRAMA DO SISTEMA COM TCSC (CAPACITOR SÉRIE CONTROLADO POR TIRISTOR) NA
LINHA AC;(C) DIAGRAMA DO SISTEMA COM TCSR (REATOR SÉRIE CONTROLADO POR
TIRISTOR) NA LINHA BC; (D) DIAGRAMA DO SISTEMA COM TCPAR (REGULADOR DE ÂNGULO
DE FASE CONTROLADO POR TIRISTOR) NA LINHA AC.
FONTE: HINGORANI & LASZLO, 2000
24
Além disso, um capacitor série numa linha pode conduzir à ressonância
síncrona (tipicamente de 10 a 50 Hz em sistemas 60 Hz).
Se, no entanto, alguma ou todas as partes do capacitor série forem
controladas por tiristores, este pode ser utilizado sempre que requerido. Além disso,
pode ser modulado para amortecer rapidamente quaisquer condições de
ressonância subssíncronas ou oscilações de frequência no fluxo de potência. Isso
permite que o sistema vá de um estado estável a outro sem risco de dano ao eixo de
um gerador, além de reduzir o risco de colapso do sistema. Ou seja, um capacitor
série controlado por tiristor pode contribuir grandemente para a estabilidade de um
sistema. Porém, por questões econômicas, é frequente encontrar compensação
série controlada em parte por tiristores e em parte mecanicamente.
Resultados similares podem ser obtidos aumentando a impedância de uma
das linhas inserindo um reator em série com a linha BC, conforme Figura 3.2 (c), o
que favoreceria o ajuste do fluxo de potência em regime permanente e reduziria
oscilações indesejadas.
Outra opção seria um regulador de ângulo de fase, como na Figura 3.2 (d),
que poderia ser inserido no lugar de um reator ou de um capacitor série para servir
aos mesmos propósitos. Neste caso, o regulador ocasionaria a redução do ângulo
de fase.
Os mesmos resultados podem ser também obtidos injetando uma tensão
variável em uma das linhas.
Apesar de não ser sua função principal, o Controlador Série também pode
ser usado para manter a tensão numa faixa específica, afinal de contas, flutuações
de tensão são, em grande parte, consequência da queda de tensão na impedância
série dos elementos do sistema. Portanto, adicionar ou retirar tensão através de um
Controlador Série pode ser a maneira mais efetiva de se melhorar o perfil de tensão.
Porém, um Controlador Paralelo é muito mais efetivo para manter um perfil de
tensão adequado se a aplicação for a barra de uma subestação. Uma grande
vantagem destes Controladores é que possibilitam o controle de uma barra
independentemente de linhas individuais conectadas a ela. Em contrapartida, pode
ser necessário um Controlador Série para cada linha conectada em uma barra,
27
especialmente quando a aplicação está relacionada à saída de uma determinada
linha. De qualquer maneira, esta não pode ser uma razão definitiva para se efetuar a
escolha entre um e outro, visto que a potência nominal de um Controlador Paralelo
deve ser várias vezes maior que a de um Controlador Série para oferecer o mesmo
suporte de reativos, além disso, o Controlador Paralelo não é utilizado para controle
de fluxo de potência. Por outro lado, Compensadores Série devem ser modelados
para funcionar durante contingências, sobrecarga dinâmica e curtos-circuitos, o que
não acontece no caso dos Controladores Paralelos.
Um Controlador Combinado Série-Paralelo, portanto, poderia proporcionar
tanto controle de fluxo de potência quanto de tensão. Este pode ser, por exemplo,
uma só unidade funcionando de forma coordenada com Controladores individuais de
linha, como na Figura 2.3 (f), o que pode proporcionar benefícios adicionais (controle
de fluxo de potência reativa) com Controladores unificados.
Controladores FACTS podem ser baseados em tiristores com ou sem
desligamento de gate.
2.5.1 STATCOM
2.5.2 SSG
2.5.3 SVC
2.5.5 TSR
2.5.6 TSC
2.5.7 SVS
2.6.1 SSSC
2.6.2 IPFC
2.6.3 TCSC
FIGURA 2.8 – CAPACITOR SÉRIE CONTROLADO POR TIRISTOR (TCSC) OU CAPACITOR SÉRIE
CHAVEADO POR TIRISTOR (TSSC).
FONTE: MACHADO (2003)
2.6.4 TSSC
2.6.5 TCSR
2.7.1 UPFC
FIGURA 2.10 – (A) TRANSFORMADOR DEFASADOR CONTROLADO POR TIRISTOR (TCPST); (B)
CONTROLADOR UNIFICADO DE FLUXO DE POTÊNCIA (UPFC)
FONTE: HINGORANI & LASZLO, 2000
2.7.3 IPC
2.8.1 TCVL
2.8.2 TCVR
FIGURA 2.11 – (A) LIMITADOR DE TENSÃO CONTROLADO POR TIRISTOR (TCVL); (B)
REGULADOR DE TENSÃO CONTROLADO POR TIRISTOR (TCVR) COM COMUTADOR DE TAP;
(C) REGULADOR DE TENSÃO CONTROLADO POR TIRISTOR (TCVR) COM INJEÇÃO DE
TENSÃO.
FONTE: HINGORANI & LASZLO, 2000
39
3 MODELAGEM
3.1 SVC
𝑑𝑖𝑇𝑆𝑅
𝑣𝐿 = 𝑉 𝑠𝑒𝑛 (𝑤𝑡) = 𝐿 (3.1)
𝑑𝑡
1 𝑤𝑡 𝑉
𝑖 𝑇𝐶𝑅 (𝑡 ) = ∫𝛼 𝑉𝑠𝑒𝑛(𝑤𝑡) = [𝑐𝑜𝑠𝛼 − cos(𝑤𝑡 )] (3.2)
𝐿 𝑤𝐿
42
FIGURA 3.2 – (A) FORMA DE ONDA DA TENSÃO NA REDE (EM AZUL) E FORMA DE ONDA DA
CORRENTE ATRAVÉS DE UM INDUTOR (EM VERMELHO); (B) FORMA DE ONDA DA TENSÃO
ATRAVÉS DE UM INDUTOR (RCT).
FONTE: SILVEIRA (2011)
2𝛼 𝑠𝑒𝑛(2𝛼)
𝐼1(𝛼) = −2− (3.3)
𝜋 𝜋
2𝛼 𝑠𝑒𝑛(2𝛼)
𝐵𝑇𝐶𝑅(𝛼) = 𝐵𝑚𝑎𝑥 [ −2− ] (3.6)
𝜋 𝜋
3.1.3 TSC
𝑑𝑣𝑐 (𝑡)
𝑖𝑐 (𝑡) = 𝐶 (3.7)
𝑑𝑡
Onde:
Ic(t) – Corrente no banco de capacitores
C – Capacitância
Vc(t) – Diferença de potencial nos terminais do capacitor
3.2 ATP
3.4.1 A PROBLEMÁTICA
Conforme pôde ser visto neste este capítulo, para a tarefa de modelagem de
componentes e sistemas de energia no ATP houve a necessidade de se obter o
60
máximo de dados do sistema de forma que os modelos e as simulações pudessem
convergir para resultados próximos à realidade.
Neste sentido, o modelo do SVC, bem como do sistema da COPEL, foram
testados de forma que os resultados foram bastante satisfatórios. Para o caso do
SVC, a referência de comparação foram os resultados obtidos em Fandi (1998). Já o
modelo do sistema elétrico foi validado comparando-o aos resultados utilizados pela
própria COPEL em seus estudos.
Assim, no próximo capítulo ambos os modelos serão utilizados conjuntamente
com o objetivo de analisar o comportamento de um SVC na barra de PGS, a fim de
solucionar possíveis problemas de níveis de tensão causados por contingências
comuns ao SEP.
61
4 SIMULAÇÕES E RESULTADOS
4.1 INTRODUÇÂO
4.2.2 CASO 3
FIGURA 4.1 –TENSÕES EM PGS 230 KV QUANDO DA SAÍDA DA LT BAT-PSG, COM BANCO DE
CAPACITORES DE 50 MVAR (EM VERDE) E SEM O MESMO BANCO (EM VERMELHO).
FONTE: ELABORAÇÃO PRÓPRIA
4.2.3 CASO 4
4.2.4 CASO 5
FIGURA 4.3 – CURVAS DAS TENSÕES EM PGS 230 KV QUANDO DA SAÍDA DA LT BAT-PSG,
COM BANCO DE CAPACITORES DE 80 MVAR (EM VERDE) E COM O SVC (EM VERMELHO).
FONTE: ELABORAÇÃO PRÓPRIA
66
Percebe-se, a partir da Figura 4.3, que anteriormente à saída da linha, a
configuração com o SVC apresenta aproximadamente o mesmo desempenho da
configuração com o banco de capacitores de 80 MVAr. Situação que se modifica
quando da queda da linha, onde a tensão na barra PGS 230 kV é de 0.97 p.u. para o
caso onde há a presença do banco de capacitores e 0.98 p.u. na presença do SVC.
Percebe-se, porém que a duração do transitório com o SVC é maior do que com o
banco de capacitores.
Na Figura 4.4 observam-se as curvas da potência reativa fornecida ao
sistema pelo banco de 50 MVAr (em azul), pelo banco de 80 MVAr (em verde) e pelo
SVC (em vermelho). Anteriormente à falta, o SVC disponibiliza menos potência
reativa que o banco de 80 MVAr, que vale 72 MVAr para o SVC e 77,5 MVAr para o
banco. Isto ocorre devido aos parâmetros da unidade de controle do SVC que está
modelada para buscar uma tensão que esteja entre 0,95 p.u. e 1,05 p.u. Porém,
após a falta é possível observar que, diferentemente dos bancos de capacitores, o
SVC aumenta a oferta de reativos (passa a ser 85 MVAr), estabilizando-se com uma
tensão maior do que a tensão final do banco.
FIGURA 4.4 – CURVAS DA POTÊNCIA REATIVA EM PGS 230 KV ( SAÍDA DA LT BAT-PSG), COM
BC 80 MVAR (EM VERDE), COM O BC 50 MVAR (EM AZUL) E COM O SVC (EM VERMELHO).
FONTE: ELABORAÇÃO PRÓPRIA
67
4.2.5 CASO 6 E CASO 7
FIGURA 4.5 –TENSÕES EM PGS 230 KV ( REJEIÇÃO DE TRÊS CENTROS DE CARGA), COM BC
80 MVAR (EM AZUL), COM BC 50 MVAR (EM VERDE) E SEM COMPENSAÇÃO (EM VERMELHO).
FONTE: ELABORAÇÃO PRÓPRIA
68
4.2.6 CASO 8
FIGURA 4.6 –TENSÕES EM PGS 230 KV ( REJEIÇÃO DE TRÊS CENTROS DE CARGA), COM BC
80 MVAR (EM VERMELHO) E SVC (EM VERDE) E POTÊNCIA REATIVA DO SVC (EM AZUL).
FONTE: ELABORAÇÃO PRÓPRIA
69
FIGURA 4.9 –TENSÃO (VERDE) E POTÊNCIA REATIVA (VERMELHO) EM PGS 230 KV (CURTO-
CIRCUITO PGN), COM SVC 160 MVAR.
FONTE: ELABORAÇÃO PRÓPRIA
Este capítulo expôs os resultados obtidos para cada um dos casos analisados
neste trabalho. Na comparação do desempenho no controle de tensão de cada um
dos dispositivos foi possível comparar o existente com outros hipotéticos no que diz
respeito à efetividade de cada solução.
O banco de capacitores de 50 MVAr apresentou tensão acima de 0.95 p.u.
apenas em situação de regime permanente, sendo que no caso da saída da LT BTA-
PGS a tensão passou a 0.94 p.u.
Tanto o banco de capacitores de 80 MVAr quanto o SVC de potência
equivalente apresentaram atuações semelhantes nas faltas que ocasionaram
afundamento de tensão, sendo que o SVC mostrou-se ligeiramente mais eficaz
quando da saída da LT BTA-PGS. O SVC, no entanto, foi o único dispositivo que
atuou para compensar o aumento de tensão causado pela rejeição das cargas
conectadas à SE PGN.
Na ocorrência mais severa, a saber, o curto-circuito trifásico ocorrido em PGN
(adjacente à PGS), apenas o SVC de 160 MVAr atingiu tensão maior que 0.95 p.u.,
sendo que a tensão nos três outros casos caiu cerca de 6% com relação ao período
anterior à falta.
74
5 CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS
ASARE, P.; DIEZ, T.; GALLI, A.; O’NEILL-CARILLO, E.; ROBERTSON, J.; ZHAO, R.
An overview of Flexible AC Transmission Systems. ECE Technical Reports.
Paper 205. Indiana, EUA, 1994.
NASSIF, A.B.; COSTA, V.F.; SILVA, L.C.P. Análise comparativa dos efeitos do
SVC e do STATCOM na estabilidade de tensão a pequenas perturbações do
sistema elétrico de potência. Universidade de Campinas, Campinas.
SAUER, P.W. Reactive power and voltage control issues in electric power
systems. University of Illinois. Urbana-Champaign, 2005.