Sei sulla pagina 1di 2

Eram quase 9H numa manha de sol, e lá estávamos deitados em minha cama.

O frescor do vento que


entrava pela janela, a cantoria de alguns passarinhos e o cheiro de algumas plantas da varanda que invadiam
a casa e perfumavam todo o ambiente e, uma delas em especial, a de limão Siciliano, - aquele que trouxemos
uma muda quando viajamos para á Sicilia - realmente parecia nos avisar com seu perfume o belíssimo dia
que estava por vir.
Ali certamente era o lugar dos sonhos de qualquer um, afinal, havia coisa mais bela que aquele cenário?
Um dia lindo, um tempo perfeito, eu poderia falar o quão lindo estava o sol, ou o canto dos pássaros, o
vento, e até mesmo todos os detalhes em questão, mas o que realmente me hipnotizava era olhar aquela
garota que, com feições relaxadas, um perfume natural e a pela tão macia, dormia abraçada a mim com a
cabeça em meu peito. Realmente, eu me sentia orgulhoso por ter transmitido o que queria, afinal, ela parecia
se sentir feliz, em paz, e protegida; e era assim que eu queria que se sentisse.
Eu, naquele instante, me pegava pensando em como todas as mulheres no mundo acreditam, como quase
uma verdade absoluta, que a mulher mais bela aos olhos de um homem é a garota toda elegante, com o
cabelo e maquiagem impecável entre vários outros detalhes. Não nego que tudo isso seja um ponto
importante, e que tudo isso mexa com nossa carne e nos dá fogo aos instintos mais primitivos, mas quando o
assunto é mexer com nossa alma e coração, nem se dão conta que se enganam drasticamente. Não estou
falando aquela mesma historia de sempre: “O que importa é a personalidade, caráter, etc.” essa historia
pouco me vinha á mente naquele instante. Eu não olhava para uma garota que acabara de se produzir toda,
roupas caras bem ajustadas, maquiagem impecável, muito menos uma modelo de biquíni que, com o sorriso
forçado, parecia ter uma vida perfeita, assim como vemos na TV de vez em quando. Não! Ali eu olhava
uma garota com o rosto relaxado sobre meu peito, com seus cabelos compridos de uma cor escura um pouco
azulada, uma camisa laranja muito maior que o tamanho que ela costumava vestir (que alias, a camisa era
minha), e que mais em baixo desta camisa, apenas uma calcinha cor-de-rosa(do tipo shorts) que destacava
ainda mais sua pela branca e macia. Eu não olhava uma garota da qual tinha dormido comigo e ali, em meu
peito, ainda se encontrava, mas um anjo que ali caiu e se aconchegou, e Deus, sendo como só Ele É, a
deixou ali mais alguns instantes para que eu pudesse admira-la mais algum tempo, mesmo que fossem
míseros segundo. Com certeza, míseros segundos não seriam o suficiente para admirar aquele anjo em todos
os seus detalhes, mas seria o suficiente para eu nunca mais pensar em algo além daquela perfeita imagem.
Ah mulheres... Se soubessem o tamanho poder que vocês têm sobre nós homens quando se vestem assim,
com a camisa que tiramos na noite anterior ou que, sem nossa permissão, vocês pegam do nosso armário, e
apenas uma calcinha; se vocês soubessem, nunca mais usariam outra coisa. O que sentimos no momento em
que vemos vocês assim é algo indescritível; é algo que nos toca o coração e a alma de tal modo, e vem com
tamanho brilho nos olhos, que eu poderia compara-los aos mesmos brilhos nos olhos do garoto que encontra
o bilhete dourado da Fantástica fabrica de chocolate. Talvez esta não seja a melhor explicação de todas, mas
como Shakespeare já dizia: “Um amor que se possa descrever, é um amor pobre” e sendo assim, dizia ele:
”Quando a boca não consegue dizer o que o coração sente, o melhor é deixar a boca sentir o que o coração
diz”. Creio que apenas um homem do tamanho de Shakespeare poderia descrever tais sentimentos, e mesmo
ele, tenho certeza, não conseguiu descrever a complexidade de sentimentos que se passaram em seu próprio
coração.
Mas continuando sobre aquele lindo dia; tudo estava realmente perfeito, aquele era um momento tão
privilegiado que o universo – como dizia Louis Lavelle – parecia se iluminar; que nossa vida nos revelava
seu significado e que o destino que nos coube naquele momento, parecia ter sido escolhido por nós mesmos.
É, aquele era realmente um belo dia.
Lembro que em meio a minha epifânia você acordou e ficou me fitando com aqueles olhos, que mais
pareciam duas perolas, sem dizer absolutamente nada. Não sei se você estava vendo e/ou sentido o mesmo
que eu, mas seja lá o que era, você apenas sorria de leve e me olhava. Alguns instantes se passaram e você,
com aquela voz linda que era musica para qualquer ouvido, falou bom dia e, sem esperar minha resposta, se
aproximou e selou seus lábios aos meus em um gesto carinhoso e envergonhado. Mesmo com o tempo você
não perdeu a timidez por inteira, suas bochechas se encontravam completamente coradas e, sem jeito, você
me olhava com a cabeça um pouco abaixada e os olhos levantados em minha direção. – como aquilo era
belo. Quando finalmente sai daquela hipnose, consegui responder e ao invés de selar nossos lábios com
apenas um selinho, levantei seu rosto pegando em seu queixo em minha direção e dei um beijo com extrema
sede e desejo, mas ao mesmo tempo de forma delicada e segura. Amava te ter ali sobre meus cuidados,
amava te ter em meus braços e saber que era minha e que seja quem for que a quisesse, teria de me matar
para consegui-la; e mesmo que conseguisse me matar, a morte nunca foi um obstáculo para o homem que
um dia prometeu proteger a mulher a amada.
Após o beijo você voltou a deitar-se sobre meu peito, você passava as unhas, me arranhando com carinho,
em frente a seu rosto e ás vezes descia com as unhas até meu abdomem. Estávamos aproveitando a presença
um do outro, e mesmo que estivéssemos em silencio eu sabia o que passava por sua mente e, sem duvida
alguma, você também sabia o que se passava na minha. Ficamos ali não sei ao certo quanto tempo nos
comunicando através de nossas almas, em momentos eu brincava enrolando meus dedos em seus cabelos
compridos e azulados, ás vezes eu descia minha mão até sua cintura e passava minha mão em sua bunda de
uma forma carinhosa e ao mesmo tempo um tanto maliciosa. Você brincava me arranhando descendo com a
mão cada vez mais perto de uma parte minha bem especifica, e quando me via respirar fundo e prender a
respiração em desejo de que você descesse mais, você simplesmente dava um sorriso e voltava com as unhas
em meu peito, e ali eu voltava a respirar, mas de uma forma de frustração cômica.
Em certo momento decidimos nos levantar para comer algo, você se levantou de meu peito e foi
caminhando até a cozinha, e ali eu entrava de novo em transe; nada me vinha a minha mente, eu só
conseguia seguir seu corpo com meus olhos e ver você com um rebolado desajeitado e com uma enorme
camisa masculina seguir em frente; você olhou para trás com um sorriso malicioso e com as bochechas
vermelhas e logo me perguntou:
- o que você tanto olha?
Eu novamente parecia um retardado; não consegui dizer nada além de:
- ahn? O que? Não, nada
- sei,(aquele sorriso de novo)
- ué, só estou admirando, não posso?
Enquanto dizia esta ultima frase me levantei da cama indo em sua direção, pegando você pela cintura,
colando seu corpo no meu e te levantando num abraço de urso em quanto te beijava.
- você é um safado(dando um sorriso com as bochechas extremamente vermelhas enquanto circulava os
braços em volta do meu pescoço)
- eu não, você que... me deixa até sem palavras - um sorriso seguindo um olhar malicioso – se é que me
entende.
- hahahah, seu besta...
Bem neste momento minha barriga roncou interrompendo o que eu queria que se tornasse um clima para
voltarmos pra cama, mas então você continuou:
- e é um safado com fome, vamos pra cozinha, estou morrendo de fome também.
Enquanto ela dizia isto, ainda no abraço de urso, fui carregando-a em direção a cozinha em meios a selinhos
e alguns risos por parte dos dois.
Já na cozinha a soltei perguntando o que íamos comer, e

Potrebbero piacerti anche