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JESSE CLAUDIO PINTO FILHO

R.A. 8025081

RESENHA

Atividade para portfólio apresentada ao


Centro Universitário Claretiano para a disciplina
MISSIOLOGIA E DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO,
ministrada pelo Tutor Profº Jairo da Mota Bastos.

POLO CHAPECÓ
2018
Institucionalmente a Igreja Católica com o marco do Concílio Vaticano II assumiu a
posição oficial de diálogo com as religiões não cristãs com a declaratória Nostra Aetate.
Em específico do Conselho Pontifício para o Diálogo inter-religioso o documento mais
representativo nessa direção é o intitulado Diálogo e Anúncio de 1991. (COELHO, 2013)

Para estabelecimento do diálogo é preciso avaliar as tradições religiosas


positivamente, reconhecendo que nelas estão contidos valores espirituais e humanos. E
isso exige respeito. (n.14) A atividade missionária da igreja deve visar valorizar o que de
bom existe nos homens para em Cristo aperfeiçoá-los. (n.18)

A antiga tradição patrística dos primeiros séculos também apresentou a


manifestação do Logos entre as nações. (n.24) E herdeiros do desafio ao diálogo, com
espirito pacífico devem questionar credos das outras tradições religiosas e serem
questionados para permitir a compreensão (n.32) conduzindo sua orientação para a igreja
como sacramento presente do Reino de Deus. (n.35)

No contexto apostólico a revelação da salvação foi promovida, o que permitiu ao


diálogo inter-religioso ser na missão evangelizadora da igreja o seu integrante ativo.
(n.38)

São quatro as formas de diálogo:

a) O diálogo da vida, onde as pessoas se esforçam por viver num espirito de


abertura e de boa vizinhança, compartilhando as suas alegrias e tristezas, os
seus problemas e as suas preocupações.
b) O diálogo das obras, onde os cristãos e os outros colaboram em vista do
desenvolvimento integral e da libertação da gente.
c) O diálogo dos intercâmbios teológicos, onde os peritos procuram aprofundar a
compreensão das suas respectivas heranças religiosas, e apreciar os valores
espirituais uns dos outros.
d) O diálogo da experiencia religiosa, onde pessoas radicadas nas próprias
tradições religiosas compartilham as suas riquezas espirituais, por exemplo,
no que se refere à oração e à contemplação, à fé e aos caminhos da busca de
Deus e do Absoluto. (n.42) (ARINZE; TOMKO, 1991)

As disposições para o diálogo exigem equilíbrio, acolhimento, aceitação e serviço


da parte dos cristãos. A convicção da fé necessita de firmeza, espirito aberto a verdade e
consciência que obstáculos podem se manifestar, pois há diversos fatores humanos que
podem se interpor:

a) Uma fé escassamente enraizada.


b) Um conhecimento e um compreensão insuficientes do credo e das práticas
das outras religiões levam a uma falta de apreço do seu significado e, por
vezes também, a interpretações erradas.
c) As diferenças culturais que surgem dos níveis diversos de instrução ou do uso
de línguas diferentes.
d) Fatores sócio-políticos ou certos pesos do passado.
e) Uma compreensão errônea do significado de termos como conversão,
batismo, diálogo etc.
f) Autossuficiência, falta de abertura, que levam a atitudes defensivas e
agressivas.
g) A falta de convicção acerca do valor do diálogo inter-religioso, que alguns
podem considerar como uma tarefa reservada a especialistas e outros com u
sinal de fraqueza ou até de traição à fé.
h) A suspeita das motivações dos parceiros para o diálogo.
i) Um espirito polemico, quando se exprimem convicções religiosas.
j) A intolerância, com frequência agravada quando é associada a fatores
políticos, econômicos, raciais e étnicos, e uma fata de reciprocidade no
diálogo que pode levar à frustração.
k) Certas características do atual clima religioso: o crescente materialismo, a
indiferença religiosa e o multiplicar-se de seitas religiosas, que geram
confusão e novos problemas. (n.52) (ARINZE; TOMKO, 1991)

Esses obstáculos embora solicitem paciência pedagógica não são insuperáveis,


nem subestimam o diálogo e confiam a igreja o mandato do Senhor ressuscitado como
missão. O amor ao Senhor Jesus nutre naturalmente o desejo de compartilhá-lo aos
outros, motivado não somente por esse sentimento, mas como obediência ao seu
mandamento registrada (n.83):

Portanto, vão a todos os povos do mundo e façam com sejam meus


seguidores, batizando esses seguidores em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo e ensinando-os a obedecer a tudo o que tenho ordenado a
vocês. E lembrem disto: eu estou com vocês todos os dias, até o fim dos
tempos. (EVANGELHO DE MATEUS, cap.28:19-20, 2000-NTLH)

É preciso mencionar, finalmente o último princípio situado no documento ‘O


testemunho cristão em um mundo multi religioso: recomendações de conduta’:

12. Construindo relações inter-religiosas. Os Cristãos devem continuar a


construir relações de respeito e confiança com as pessoas de diferentes
religiões para facilitar uma mais profunda e mútua compreensão, reconciliação
e cooperação para o bem em comum. (PONTIFÍCIO CONSELHO PARA O
DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO; CONSELHO MUNDIAL DAS IGREJAS;
ALIANÇA EVANGÉLICA MUNDIAL, 2011)

Estes princípios e recomendações foram frutos do espirito ecumênico de todas as


igrejas, grupos confessionais e organismos missionários comprometidos ao diálogo inter-
religioso e obediência através das ações de estudo, construção, encorajamento,
cooperação, apelação e oração no cumprimento do mandato de Jesus Cristo.
REFERÊNCIAS DA PESQUISA

COELHO, A. S. Cap.4: Diálogo inter-religioso. in: Missiologia e diálogo inter-


religioso. São Paulo: Claretiano, 2013.

PONTIFÍCIO CONSELHO PARA O DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO. Dialogo e Anúncio,


1991. Disponível em: < http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/interelg/index_po.htm >.
Acesso em 5 maio 2018.

PONTIFÍCIO CONSELHO PARA O DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO; CONSELHO


MUNDIAL DAS IGREJAS; ALIANÇA EVANGÉLICA MUNDIAL. O testemunho cristão em
um mundo multi-religioso: Recomendações de conduta, 2011. Disponível em: <
http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/interelg/documents/rc_pc_interelg_doc_20111110_testi
monianza-cristiana_po.html > Acesso em 5 maio 2018.

A BIBLIA SAGRADA: Nova tradução na linguagem de hoje. São Paulo: Sociedade


Bíblica do Brasil, 2000.

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