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AULA DEMONSTRATIVA

NOÇÕES DE ORÇAMENTO PÚBLICO PARA O TST


TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
João Leles

SUMÁRIO

1. PLANO PLURIANUAL NA CF/88 .......................................................... 6


1.1 Planos e Programas Nacionais, Regionais e Setoriais ..................... 8

2. LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS ................................................ 8

3. LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL ............................................................. 11

QUESTÕES COMENTADAS .................................................................... 14

QUESTÕES PARA TREINAR .................................................................... 22

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AULA DEMONSTRATIVA!
NOÇÕES DE ORÇAMENTO PÚBLICO PARA O TST
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
João Leles

JOÃO LELES
Analista de Planejamento e Orçamento do Ministério Público
da União, aprovado no concurso de 2013, é pós-graduado em
Contabilidade Pública e Lei de Responsabilidade Fiscal. É pro-
fessor em cursos de graduação em Direito, cursos promovidos
pelo Ministério Público, e de preparatórios para concursos,
também é palestrante sobre técnicas de escrita e de apren-
dizado. Já foi Técnico de Orçamento do Ministério Público da
União (aprovado em 16º lugar) e Analista Jurídico da Agência
Nacional de Transporte Terrestres (aprovado em 13º lugar),
com lotação na Superintendência de Gestão e atuação na ge-
rência de Licitações e Contratos.

Olá, futuros servidores públicos!

Sou o professor João Leles, e vamos iniciar o nosso curso de Noções de Orça-
mento Público focado no concurso do Tribunal Superior do Trabalho (TST), cargo de
Técnico Judiciário – Área Administra�va.

Antes de entrarmos efe�vamente no conteúdo do nosso curso, gostaria de dizer


a vocês sobre o processo de estudo para concursos públicos. Ele é geralmente dividido
em três etapas: APRENDIZADO do conteúdo; APLICAÇÃO do conhecimento por meio
da resolução de exercícios; e REVISÃO da matéria, por meio de esquemas, resumos,
releitura e repe�ção de exercícios já resolvidos.

Esse ciclo é necessário e traz resultados efe�vos para quem o aplica. É o que se
costuma chamar de �me vencedor, ou seja (repe�ndo), APRENDIZADO – APLICAÇÃO
– REVISÃO.

O nosso curso se dedica a esses três requisitos:

• Exposição teórica de forma completa, simples e obje�va, com uma linguagem


mais acessível.

• Exercícios resolvidos e comentados.

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• Não há a exigência de conhecimentos prévios. O curso é voltado tanto para


pessoas que nunca estudaram o assunto quanto para o aluno mais avançado.

O obje�vo do nosso curso é que ele seja (e será) suficiente para sua aprovação
no concurso.

DICA:

Antes de iniciarmos nosso conteúdo, gostaria de dar uma sugestão acerca da


matéria. Sugiro que, após estudarem todos os PDFs deste curso, vocês leiam vá-
rias vezes e grifem os ar�gos 165 a 169 da Cons�tuição Federal. Tais ar�gos tra-
tam do “Orçamento Público” e têm alta incidência em questões de concursos.
No decorrer dos PDFs esses ar�gos estarão presentes para corroborar a expla-
nação, mas a leitura integral e consolidada desses disposi�vos é indispensável.

Vamos começar compreendendo alguns conceitos iniciais sobre nossa disciplina


e qual o seu obje�vo:

O estudo de AFO/Orçamento Público abarca a receita pública (obtenção de re-


cursos), o crédito público (criação de recursos), o orçamento público (gestão de recur-
sos) e a despesa pública (dispêndio de recursos).

Isso tudo é necessário para que o Estado custeie, de forma planejada e estrutu-
rada, a sua manutenção, programas governamentais, saúde, educação, segurança, e
polí�cas públicas em geral. Além disso, gerenciar adequadamente aquilo que perten-
ce ao povo, tudo em conformidade com as normas e legislações respec�vas.

Segundo Aliomar Baleeiro, o orçamento público é o ato pelo qual o Poder Exe-
cu�vo prevê e o Poder Legisla�vo autoriza, por certo período de tempo, a execução
das despesas des�nadas ao funcionamento dos serviços públicos e outros fins adota-
dos pela polí�ca econômica ou geral do País, assim como a arrecadação das receitas
já criadas em lei.

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O Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orça-


mentária Anual (LOA) são as leis que regulam o planejamento e o orçamento dos en-
tes públicos federais, estaduais e municipais.

Segundo o art. 165 da CF/1988:

“Art. 165. Leis de inicia�va do Poder Execu�vo estabelecerão:

I – o plano plurianual;

II – as diretrizes orçamentárias;

III – os orçamentos anuais”.

A Cons�tuição Federal de 1988 recuperou a figura do planejamento na Adminis-


tração Pública brasileira, por meio do PPA e da LDO. Assim, tanto o PPA quanto a LDO
são uma inovação da CF/1988.

De acordo com o art. 166 da CF/1988, os projetos de lei rela�vos ao plano pluria-
nual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão
apreciados (analisados e votados) pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma
do regimento comum.

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1. PLANO PLURIANUAL (PPA) NA CF/88


O Plano Plurianual – PPA é o instrumento de planejamento do Governo Federal
que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, obje�vos e metas da Adminis-
tração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para
as rela�vas aos programas de duração con�nuada. Reproduz as intenções do gestor
público para um período de quatro anos, podendo ser revisado, durante sua vigência,
por meio de inclusão, exclusão ou alteração de programas.

Segundo o art. 165 da CF/1988:

“§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma re-


gionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública
federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para
as relativas aos programas de duração continuada”.

Entendendo o Ar�go!

Forma regionalizada: oportunidades de inves�mentos que sejam definidas a


par�r das realidades regionais e locais, levando a um desenvolvimento mais equilibra-
do entre as diversas regiões do País.

As diretrizes: são normas gerais e estratégicas que mostram a direção a ser se-
guida na gestão dos recursos pelos próximos quatro anos.

Os obje�vos: correspondem ao que será perseguido com maior ênfase pelo Go-
verno Federal no período do Plano.

As metas: são medidas, podendo ser de natureza quan�ta�va ou qualita�va, a


depender das especificidades de cada caso.

As despesas de capital: são aquelas que contribuem, diretamente, para a for-


mação ou aquisição de um bem de capital, como, por exemplo, a construção de uma
ponte ou rodovia. O termo “e outras delas decorrentes” se relaciona às despesas cor-
rentes que esta mesma despesa de capital irá gerar após sua realização. Despesas

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correntes são as des�nadas à manutenção da máquina pública (pagamento de pes-


soal, encargos sociais, custeio etc.). Nesse mesmo exemplo, todo gasto corrente rela-
cionado à respec�va obra, como o custeio com sua manutenção, deverá estar previsto
no referido Plano.

Programas de duração con�nuada: são aqueles cuja duração se estenda pelos


exercícios financeiros seguintes. Se o programa é de duração con�nuada, deve cons-
tar do PPA. Logo, as ações cuja execução esteja restrita a um único exercício financeiro
estão dispensadas de serem discriminadas no PPA do Governo Federal, porque não se
caracterizam como de duração con�nuada.

Quanto aos investimentos, determina o art. 167 da CF/1988:

“§ 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício fi-


nanceiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou
sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade”.

O PPA é elaborado no primeiro ano de mandato do Presidente da República e


entra em vigor no segundo ano. A par�r daí, tem sua vigência até o final do primeiro
ano do mandato seguinte. A ideia é manter a con�nuidade dos programas.

ATENÇÃO!
Sempre cai em prova! Revise!
PPA
Estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, obje�vos e metas (DOM)
da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as rela�vas aos programas de duração con�nuada.
Nenhum inves�mento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro pode-
rá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize
a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
É inovação da CF/1988, assim como a LDO.

O projeto de PPA é encaminhado pelo Execu�vo ao Congresso até 31 de agosto.

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1.1 – Planos e Programas Nacionais, Regionais e Setoriais


O PPA é adotado como referência para os demais planos e programas nacionais,
regionais e setoriais previstos na Cons�tuição Federal. Eles têm, muitas vezes, dura-
ção superior ao PPA, porque são de longo prazo, como o Plano Nacional de Educação
(Lei nº 13.005/2014 – PNE 2014-2024), cuja duração é de 10 anos.

ATENÇÃO!

Os planos e programas serão elaborados em consonância com o PPA, ainda


que tenham duração superior!

2. LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS NA CF/88


A LDO também surgiu com o advento da Cons�tuição Federal de 1988, alme-
jando ser o elo entre o planejamento estratégico (Plano Plurianual – PPA) e o plane-
jamento operacional (Lei Orçamentária Anual – LOA). Sua relevância reside no fato
de ter conseguido diminuir a distância entre o plano estratégico e as LOAs, as quais
dificilmente conseguiam incorporar as diretrizes dos planejamentos estratégicos exis-
tentes antes da CF/1988.

Segundo o art. 165 da CF/1988:

“§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prio-


ridades da administração pública federal, incluindo as despesas de ca-
pital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração
da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação
tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financei-
ras oficiais de fomento”.

Entendendo o Ar�go!

Definição das metas e prioridades da Administração Pública Federal: as


disposições que constarão da LOA devem ser comparadas ao disposto na LOA,

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verificando se as metas e prioridades podem ser concre�zadas a par�r da alocação


de recursos.

Orientação à elaboração da lei orçamentária anual: reforça a ideia que a LDO é


um plano prévio à LOA, assim como o PPA é um plano prévio à LDO.

Disposição sobre as alterações na legislação tributária: os tributos têm, entre


outros, a função fiscal voltada para arrecadação. Assim, verifica-se a importância das
alterações na legislação tributária e sua presença na LDO, pois permite a elabora-
ção da LOA com as es�ma�vas mais precisas dos recursos. NÃO SE ESQUEÇAM que a
CF/1988 determina que a lei de diretrizes orçamentárias considere as alterações na
legislação tributária, mas a LDO não pode criar, aumentar, suprimir, diminuir ou auto-
rizar tributos, o que deve ser feito por outras leis.

Estabelecimento da polí�ca de aplicação das agências financeiras oficiais de fo-


mento: obje�va o controle dos gastos das agências que fomentam o desenvolvimento
do País. Exemplos: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES),
Caixa Econômica Federal (CEF) etc.

ATENÇÃO!

Sempre cai em prova! Revise!

LDO (inovação da CF)


Compreenderá as metas e prioridades da Administração Pública Federal.
Incluirá as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.
Orientará a elaboração da LOA.
Disporá sobre as alterações na legislação tributária.
Estabelecerá a polí�ca de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

A vigência da LDO extrapola o exercício financeiro, uma vez que ela é aprovada
até o encerramento do primeiro período legisla�vo (mês de julho) e orienta a ela-

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boração da LOA no segundo semestre. Por exemplo, a LDO elaborada em 2017 terá
vigência já em 2017 para que oriente a elaboração da LOA e também durante todo o
ano de 2018, quando ocorrerá a execução orçamentária.

O prazo para encaminhamento da LDO ao Legisla�vo é de até oito meses e meio


antes do encerramento do exercício financeiro (15 de abril) e a devolução ao Execu-
�vo deve ser realizada até o encerramento do primeiro período da sessão legisla�va
(17 de julho). A sessão legisla�va não será interrompida sem a aprovação da LDO.

Artigo 169, § 1º da CF/88

A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a


criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de
carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer
título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta,
inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só pode-
rão ser feitas:

I – se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às


projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;

II – se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias,


ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.

ATENÇÃO!
Conforme decisão do STF, a lei que concede aumento (ou qualquer hipótese do
§ 1º do art. 169 da CF/1988) subordinado à existência de dotação orçamentária
suficiente e de autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias não
está sujeita ao controle abstrato de cons�tucionalidade, pois a inobservância
de tais requisitos não induziria à incons�tucionalidade da lei, impedindo ape-
nas a sua execução no exercício financeiro respec�vo.

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3. LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL NA CF/88


A Lei Orçamentária Anual é o instrumento pelo qual o Poder Público prevê a ar-
recadação de receitas e fixa a realização de despesas para o período de um ano. A LOA
é o orçamento propriamente dito.

A LOA deve conter apenas matérias a�nentes à previsão das receitas e à fixação
das despesas, sendo liberadas, em caráter de exceção, as autorizações para créditos
suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamen-
tária. Trata-se do princípio orçamentário cons�tucional da exclusividade.

Não se preocupem ainda com esses princípios e conceitos relacionados aos cré-
ditos, pois serão aprofundados em aula específica.

A finalidade da LOA é a concre�zação dos obje�vos e metas estabelecidas no


PPA, conforme as metas e prioridades definidas na LDO.

Quanto aos prazos, o Projeto de Lei Orçamentária Anual deverá ser encaminhado
ao Legisla�vo quatro meses antes do término do exercício financeiro (31 de agosto), e
devolvido ao execu�vo até o encerramento da sessão legisla�va (22 de dezembro) do
exercício de sua elaboração.

A LOA conterá o orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e o orça-


mento de inves�mento das empresas (ou inves�mentos das estatais):

“§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos,


órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive funda-
ções instituídas e mantidas pelo Poder Público;

Grosso modo, o Orçamento fiscal possui caráter residual, ou seja, o que não for
especificadamente relacionado aos outros dois, são previstos no Fiscal, que deve con-
templar as receitas e despesas do Poderes Execu�vo, Legisla�vo e Judiciário, do Mi-
nistério Público e dos Tribunais de Contas, incluindo seus fundos, órgãos e en�dades

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da administração direta e indireta (a qual já inclui as fundações públicas), excetuando


as receitas e despesas que es�verem no orçamento da seguridade social e de inves�-
mento das estatais;

II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta


ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a
voto;

Importante notar que o disposi�vo não trata de todas as despesas e sim apenas
dos inves�mentos. Além disso, tal disposi�vo não se refere a todas as estatais, mas
apenas aquelas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capi-
tal social com direito a voto, ou seja, refere-se apenas às empresas controladas pela
União.

Ressalte-se, inclusive, que as empresas estatais dependentes, ou seja, aquelas


que recebem recursos da União para pagamento de despesas com pessoal ou de cus-
teio, estão contempladas no orçamento fiscal e da seguridade social.

JAMAIS SE ESQUEÇAM! SEMPRE CAI EM PROVA!

• A CF/1988 determina que os orçamentos fiscais e de inves�mentos das esta-


tais, compa�bilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de
reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

• O Orçamento da Seguridade Social NÃO tem a função de reduzir desigualda-


des inter-regionais, segundo critério populacional.

III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades


e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem
como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público”.

Compreende um conjunto integrado de ações de inicia�va dos Poderes Públicos


e da sociedade, des�nadas a assegurar os direitos rela�vos à saúde, à previdência e
à assistência social.

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Essa tripar�ção orçamentária (fiscal, seguridade social e inves�mento das esta-


tais) ocorre apenas para uma melhor organização da LOA.

E, para fechar essa aula, é importante destacar que a CF/1988 veda a u�lização,
sem autorização legisla�va específica, de recursos do orçamento fiscal e da segurida-
de social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos,
inclusive daqueles que compõem os próprios orçamentos previstos na LOA.

Aqui terminamos nossa aula demonstrativa. Não se esqueçam


de revisar os principais pontos da aula ao menos 1 vez por semana.
Isso não leva muito tempo e faz toda diferença!

Referências Bibliográficas:
MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO 2017 – MTO/2017

BALEEIRO, Aliomar. Direito Tributário Brasileiro. 13ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2015.

GIACOMONI, James. Orçamento Público. 14ª ed. rev. São Paulo: Editora Atlas, 2007.

GIAMBIAGI, Fábio e Ana Cláudia Duarte. ALEM. Finanças Públicas – teoria e prá�ca
no Brasil. 4ª Ed. rev. e atualizada- Rio de Janeiro, Elsevier, 2011 – 2ª reimpressão.

MENDES, Sérgio. Administração Financeira e Orçamentária – Teoria e Questões – 4ª


Ed. Editora Método, 2013.

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QUESTÕES COMENTADAS

1. (FCC/TRT 14ª Região/Téc. Jud. Administra�va/2016) Na Lei Orçamentária Anual do


Estado do Rio de Pedras, para o exercício de 2016, consta dotação orçamentária
para inves�mento no valor de R$ 23.500.000. Segundo a Lei de Responsabilidade
Fiscal − LRF, a lei orçamentária não consignará dotação para inves�mento com
duração superior a um exercício financeiro que NÃO
a) esteja previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias ou em lei que autorize a sua
inclusão.
b) seja compa�vel com a previsão da arrecadação das receitas que os atenderá.
c) esteja previsto no anexo de metas fiscais.
d) seja compa�vel com as metas de arrecadação e com as prioridades da adminis-
tração.
e) esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão.

Gabarito: e
Comentário: Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF (art. 5º), e também
a CF/88 (art. 167), a lei orçamentária não consignará dotação para inves�mento
com duração superior a um exercício financeiro que NÃO prevista no PPA.

2. (FCC/TRT 14ª Região/Téc. Jud. Administra�va/2016) Segundo a Cons�tuição Federal,


um dos instrumentos de planejamento é o Plano Plurianual − PPA. No âmbito da
União o Plano Plurianual
a) será apreciado pelas duas Casas do Congresso Nacional e terá vigência de dois anos,
iniciando-se no primeiro e terceiro ano de mandato do chefe do Poder Execu�vo.
b) será apreciado pelas duas Casas do Congresso Nacional e terá vigência de quatro
anos, iniciando-se, no segundo ano de mandato do chefe do Poder Execu�vo.
c) será apreciado, apenas, pela Câmara dos Deputados, com vigência de quatro
anos, iniciando-se, no segundo ano de mandato do chefe do Poder Execu�vo.

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d) o encaminhamento do projeto de lei do PPA ao Legisla�vo é de inicia�va exclu-


siva do Ministro do Planejamento, orçamento e gestão, com vigência de quatro
anos.
e) terá vigência de quatro anos, iniciando-se no primeiro ano do mandato do chefe
do Poder Execu�vo.

Gabarito: b
Comentário: No âmbito da União o Plano Plurianual será apreciado pelas duas
Casas do Congresso Nacional e terá vigência de quatro anos, iniciando-se, no se-
gundo ano de mandato do chefe do Poder Execu�vo. Isso porque no primeiro ano,
o chefe do Execu�vo trabalha com o PPA de seu antecessor.

3. (FCC/TRT 14ª Região/Téc. Judiciário/2016) Em relação à Lei de Diretrizes Orçamen-


tárias − LDO, é corretor afirmar:
a) Compreende todas as receitas e despesas para o período de um ano, sendo
considerada instrumento de planejamento operacional.
b) Consolida, qualifica e dimensiona a programação de governo para os quatro
anos subsequentes.
c) Estabelece metas e prioridades, na programação de governo, para o ano sub-
sequente.
d) É o documento básico para o exercício da a�vidade financeira e integra os or-
çamentos fiscal, da seguridade social e de inves�mentos.
e) Sua vigência é de quatro anos e tem a função de orientar a elaboração dos de-
mais planos e programas de governo.

Gabarito: c
Comentário:
a) ERRADO. A norma que contempla todas as receitas e despesas para o período
de um ano, sendo considerada como o planejamento operacional da adminis-
tração pública é a LOA.

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b) ERRADO. O PPA dimensiona a programação de governo para um período de


quatro anos.
c) CERTO. A LDO estabelece as METAS e PRIORIDADES da administração pública
para o ano subsequente.
d) ERRADO. A LOA integra os orçamentos fiscal, da seguridade social e de inves�-
mentos.
e) ERRADO. A vigência do PPA que é de 4 anos.

4. (FCC/TRT 23ª Região/Anal. Jud. Administra�va/2016) O ciclo de planejamento e


orçamento público brasileiro é composto de três instrumentos principais: o Plano
Plurianual − PPA; a Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO e a Lei Orçamentária
Anual − LOA. Especificamente no que diz respeito à LDO, cabe a tal diploma legal
estabelecer as metas e prioridades da Administração pública e orientar a lei orça-
mentária anual, bem como, entre outros aspectos, dispor sobre:
I. alterações na legislação tributária.
II. equilíbrio entre receitas e despesas.
III. limites para contratação de operações de crédito.
Está correto o que consta apenas em
a) I e II.
b) II e III.
c) I e III.
d) III.
e) II.

Comentário: a
Comentário: Essa questão exigiu conhecimento da LDO na CF/88 e na LRF.
Vejamos:
Conforme a CF/88:
A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da adminis-
tração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro

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subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as


alterações na legislação tributária e estabelecerá a polí�ca de aplicação das agên-
cias financeiras oficiais de fomento.

De acordo com a LRF:


A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Cons-
�tuição e disporá também sobre:
a) equilíbrio entre receitas e despesas;
b) critérios e forma de limitação de empenho;
e) normas rela�vas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos progra-
mas financiados com recursos dos orçamentos;
f) demais condições e exigências para transferências de recursos a en�dades pú-
blicas e privadas.

5. (FCC/TRT 23ª Região/Anal. Jud. Contabilidade/2016) A Lei de Diretrizes Orçamentá-


rias, ins�tuída pela Cons�tuição Federal, é o instrumento norteador da elaboração
da Lei Orçamentária Anual, quando dispõe, no âmbito da União, para cada exercício
financeiro sobre:
I. As diretrizes, os obje�vos e as metas da Administração pública.
II. A fixação de percentual máximo de endividamento para cada mandato presi-
dencial.
III. As alterações na legislação tributária.
IV. A polí�ca de aplicação dos recursos das agências financeiras oficiais de fomento.
V. As despesas com pessoal e encargos sociais.
Está correto o que consta apenas em
a) II e IV.
b) III e IV.
c) III, IV e V.
d) I, II e V.
e) I, III e V.

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Gabarito: b
Comentário: Conforme a CF/88:
A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da adminis-
tração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as
alterações na legislação tributária e estabelecerá a polí�ca de aplicação das agên-
cias financeiras oficiais de fomento.

6. (FCC/MPU/Analista do MPU/2007) A vigência do Plano Plurianual de Inves�mentos


é de ..I.. anos, iniciando-se no ..II.. exercício financeiro do mandato do Chefe do Po-
der Execu�vo e terminando no ..III.. exercício financeiro do mandato subsequente.
Preenchem respec�va e corretamente as lacunas I, II e III:a) três, primeiro, segundo.
b) quatro, primeiro, segundo.
c) quatro, segundo, primeiro.
d) cinco, primeiro, segundo.
e) cinco, segundo, primeiro.

Gabarito: c
Comentário: Segundo o ADCT, a vigência do PPA é de quatro anos, iniciando-se no
segundo exercício financeiro do mandato do chefe do execu�vo e terminando no
primeiro exercício financeiro do mandato subsequente. Ele deve ser encaminhado
do Execu�vo ao Legisla�vo até quatro meses antes do encerramento do primeiro
exercício, ou seja, até 31 de agosto. A devolução ao Execu�vo deve ser feita até
o encerramento do segundo período da sessão legisla�va (22 de dezembro) do
exercício em que foi encaminhado.

7. (FCC/Sefaz SP/Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas/2010) A lei


que ins�tuir o Plano Plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,
obje�vos e metas da administração pública federal para as despesas

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a) correntes e outras delas decorrentes e para as rela�vas aos programas de du-


ração con�nuada.
b) de capital e outras delas decorrentes e para as rela�vas aos programas de du-
ração predeterminada.
c) de capital e outras delas decorrentes e para as rela�vas aos programas de du-
ração con�nuada.
d) correntes e outras delas decorrentes e para as rela�vas aos programas-meio do
governo
e) de capital e outras delas decorrentes e para as rela�vas aos projetos de inves-
�mentos.

Gabarito: c
Comentário: Veja o que diz o § 1º do ar�go 165 da CF: Art. 165. (...) § 1º - A lei
que ins�tuir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,
obje�vos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e
outras delas decorrentes e para as rela�vas aos programas de duração con�nuada.

8. (FCC/DPE-RS/Analista/Administração/2013) Considerando a Lei Orçamentária Anual,


um instrumento de planejamento é correto afirmar que
a) não consignará dotação para inves�mento com duração superior a um exercício
financeiro que não esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a
sua inclusão.
b) consignará crédito com finalidade imprecisa des�nado somente à realização de
despesas imprevisíveis e/ou urgentes.
c) conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos con�ngentes
e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências
a serem tomadas, caso se concre�zem.
d) compreenderá as metas e prioridades da Administração pública, incluindo as
despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.

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e) estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, obje�vos e metas da Admi-


nistração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para
as rela�vas aos programas de duração con�nuada.

Gabarito: a
Comentário:
a) Conforme o § 1º do ar�go 167 da CF/88: Art. 167. (...) § 1º - Nenhum inves-
�mento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado
sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob
pena de crime de responsabilidade.
b) De acordo com o § 4º do ar�go 5º da Lei de Responsabilidade Fiscal é expres-
samente vedada a prá�ca de dotações imprecisas: Art. 5º (...) § 4º É vedado
consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação
ilimitada.
c) Quem contém o Anexo de Riscos Fiscais é a Lei de Diretrizes Orçamentárias e
não a Lei Orçamentária Anual, conforme o § 3º do ar�go 4º da LRF: Art. 4º (...) §
3º A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão
avaliados os passivos con�ngentes e outros riscos capazes de afetar as contas
públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concre�zem.
d) Conforme o § 2º do ar�go 165 da CF as metas e prioridades da Administração
pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente
serão con�das na LDO: Art. 165 § 2º
e) Conforme o § 1º do ar�go 165 da CF quem estabelecerá, de forma regionalizada,
as diretrizes, obje�vos e metas da Administração pública para as despesas de
capital e outras delas decorrentes e para as rela�vas aos programas de duração
con�nuada é o PPA.

9. (FCC/Procurador do Município de João Pessoa-PB/2012) Segundo Aliomar Baleeiro,


“o ato pelo qual o Poder Legisla�vo prevê e autoriza ao Poder Execu�vo, por certo
período e em pormenor, as despesas des�nadas ao funcionamento dos serviços

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públicos e outros fins adotados pela polí�ca econômica ou geral do país, assim
como a arrecadação das receitas já criadas em lei” (Uma introdução à ciência das
finanças. 17. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2010, p. 521), é definição de
a) lei orçamentária anual.
b) lei de diretrizes orçamentárias.
c) plano plurianual.
d) empenho.
e) crédito adicional.

Gabarito: a
Comentário: Os diferentes autores definem o orçamento público como instrumento
que prevê receitas e fixa despesas para determinado período de tempo através de
lei formal.

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QUESTÕES PARA TREINAR

1. (FCC/TRT 14ª Região/Téc. Jud. Administra�va/2016) Na Lei Orçamentária Anual do


Estado do Rio de Pedras, para o exercício de 2016, consta dotação orçamentária
para inves�mento no valor de R$ 23.500.000. Segundo a Lei de Responsabilidade
Fiscal − LRF, a lei orçamentária não consignará dotação para inves�mento com
duração superior a um exercício financeiro que NÃO
a) esteja previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias ou em lei que autorize a sua
inclusão.
b) seja compa�vel com a previsão da arrecadação das receitas que os atenderá.
c) esteja previsto no anexo de metas fiscais.
d) seja compa�vel com as metas de arrecadação e com as prioridades da adminis-
tração.
e) esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão.

2. (FCC/TRT 14ª Região/Téc. Jud. Administra�va/2016) Segundo a Cons�tuição Federal,


um dos instrumentos de planejamento é o Plano Plurianual − PPA. No âmbito da
União o Plano Plurianual
a) será apreciado pelas duas Casas do Congresso Nacional e terá vigência de dois
anos, iniciando-se no primeiro e terceiro ano de mandato do chefe do Poder
Execu�vo.
b) será apreciado pelas duas Casas do Congresso Nacional e terá vigência de quatro
anos, iniciando-se, no segundo ano de mandato do chefe do Poder Execu�vo.
c) será apreciado, apenas, pela Câmara dos Deputados, com vigência de quatro
anos, iniciando-se, no segundo ano de mandato do chefe do Poder Execu�vo.
d) o encaminhamento do projeto de lei do PPA ao Legisla�vo é de inicia�va exclu-
siva do Ministro do Planejamento, orçamento e gestão, com vigência de quatro
anos.
e) terá vigência de quatro anos, iniciando-se no primeiro ano do mandato do chefe
do Poder Execu�vo.

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3. (FCC/TRT 14ª Região/Téc. Judiciário/2016) Em relação à Lei de Diretrizes Orçamen-


tárias − LDO, é corretor afirmar:
a) Compreende todas as receitas e despesas para o período de um ano, sendo
considerada instrumento de planejamento operacional.
b) Consolida, qualifica e dimensiona a programação de governo para os quatro
anos subsequentes.
c) Estabelece metas e prioridades, na programação de governo, para o ano sub-
sequente.
d) É o documento básico para o exercício da a�vidade financeira e integra os or-
çamentos fiscal, da seguridade social e de inves�mentos.
e) Sua vigência é de quatro anos e tem a função de orientar a elaboração dos de-
mais planos e programas de governo.

4. (FCC/TRT 23ª Região/Anal. Jud. Administra�va/2016) O ciclo de planejamento e


orçamento público brasileiro é composto de três instrumentos principais: o Plano
Plurianual − PPA; a Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO e a Lei Orçamentária
Anual − LOA. Especificamente no que diz respeito à LDO, cabe a tal diploma legal
estabelecer as metas e prioridades da Administração pública e orientar a lei orça-
mentária anual, bem como, entre outros aspectos, dispor sobre:
I. alterações na legislação tributária.
II. equilíbrio entre receitas e despesas.
III. limites para contratação de operações de crédito.
Está correto o que consta apenas em
a) I e II.
b) II e III.
c) I e III.
d) III.
e) II.

5. (FCC/TRT 23ª Região/Anal. Jud. Contabilidade/2016) A Lei de Diretrizes Orçamentá-


rias, ins�tuída pela Cons�tuição Federal, é o instrumento norteador da elaboração

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da Lei Orçamentária Anual, quando dispõe, no âmbito da União, para cada exercício
financeiro sobre:
I. As diretrizes, os obje�vos e as metas da Administração pública.
II. A fixação de percentual máximo de endividamento para cada mandato presi-
dencial.
III. As alterações na legislação tributária.
IV. A polí�ca de aplicação dos recursos das agências financeiras oficiais de fomento.
V. As despesas com pessoal e encargos sociais.
Está correto o que consta apenas em
a) II e IV.
b) III e IV.
c) III, IV e V.
d) I, II e V.
e) I, III e V.

6. (FCC/MPU/Analista do MPU/2007) A vigência do Plano Plurianual de Inves�mentos


é de ..I.. anos, iniciando-se no ..II.. exercício financeiro do mandato do Chefe do Po-
der Execu�vo e terminando no ..III.. exercício financeiro do mandato subsequente.
Preenchem respec�va e corretamente as lacunas I, II e III:a) três, primeiro, segundo.
b) quatro, primeiro, segundo.
c) quatro, segundo, primeiro.
d) cinco, primeiro, segundo.
e) cinco, segundo, primeiro.

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que ins�tuir o Plano Plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,
obje�vos e metas da administração pública federal para as despesas
a) correntes e outras delas decorrentes e para as rela�vas aos programas de du-
ração con�nuada.
b) de capital e outras delas decorrentes e para as rela�vas aos programas de du-
ração predeterminada.

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d) correntes e outras delas decorrentes e para as rela�vas aos programas-meio do
governo
e) de capital e outras delas decorrentes e para as rela�vas aos projetos de inves-
�mentos.

8. (FCC/DPE-RS/Analista/Administração/2013) Considerando a Lei Orçamentária Anual,


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financeiro que não esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a
sua inclusão.
b) consignará crédito com finalidade imprecisa des�nado somente à realização de
despesas imprevisíveis e/ou urgentes.
c) conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos con�ngentes
e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências
a serem tomadas, caso se concre�zem.
d) compreenderá as metas e prioridades da Administração pública, incluindo as
despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.
e) estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, obje�vos e metas da Admi-
nistração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para
as rela�vas aos programas de duração con�nuada.

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período e em pormenor, as despesas des�nadas ao funcionamento dos serviços
públicos e outros fins adotados pela polí�ca econômica ou geral do país, assim
como a arrecadação das receitas já criadas em lei” (Uma introdução à ciência das
finanças. 17. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2010, p. 521), é definição de
a) lei orçamentária anual.

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b) lei de diretrizes orçamentárias.


c) plano plurianual.
d) empenho.
e) crédito adicional.

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GABARITO

1. e

2. b

3. c

4. a

5. b

6. c

7. c

8. a

9. a

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