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A SUPERVISÃO E O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DO PROFESSOR

Os vários sentidos do termo supervisão

- Conceito de supervisão educacional: tem sofrido alterações no decorrer do tempo


- Fundamentos da supervisão educacional: nas ciências da educação e nas ciências sociais
- Educação hoje: visa o desenvolvimento da pessoa humana em sua integridade, a fim de ampliar a sua capacidade de modificar o meio em
que vive, satisfazendo, assim, as suas necessidades.
- Tanto o conceito de educação vigente como a maneira de conceber a escola e sua função social determinarão o sentido prevalecente da
supervisão (...).
Uma tentativa de conceituação

- Anos 80: “movimento crítico” – o supervisor permaneceu no centro da crítica, apontados como responsáveis pelo insucesso escolar e
outras mazelas do ensino.
- Anos 90: redescoberta da supervisão
- Hoje: supervisão como papel fundamental
- Sistemas de ensino: utilizam a supervisão como instrumento para facilitar a imposição de reformas criadas a partir de cima
- Mas qual seria hoje o papel fundamental da supervisão hoje?
- Atuar como mediadora do sistema, não numa posição de subordinação e aceitação irrestrita à autoridade, mas de intérprete da
realidade escolar e de suas necessidades.
A autora do texto Myrtes
Alonso utiliza a expressão
“supervisão”, não para
designar uma ação com
características próprias, não
associando-a ao
desempenho de um cargo
ou papel, podendo ser
desenvolvida por qualquer
agente educacional.
- Origem do termo supervisão: organização do trabalho industrial nos moldes taylorista-fordista.
- Hoje o tema é repensado dentro do novo quadro sociopolítico-cultural no qual se insere a escola.
- Uso da expressão “supervisão”:
- Estado de São Paulo – cargo de supervisor, alocado nas delegacias de ensino (Lei Complementar 836/1997)
- Demais Estados – não existe o cargo, mas a função, ocupada por um professor que, nas escolas, realizada “supervisão pedagógica”
junto aos professores.
Leitura complementar
- A expressão supervisão tem sido utilizada na organização industrial como atividade técnica especializada, intermediária entre o operário e
a administração, com o objetivo de acompanhar e controlar a execução do trabalho, interpretando as decisões tomadas em nível superior
e garantindo o cumprimento das metas estabelecidas. Tal conceito esteve atrelado a conceitos tradicionais de administração totalmente
superados, baseados na divisão radical entre concepção e execução, trabalho manual e intelectual, administração e execução. Assim
concebida, a supervisão está sempre associada a um cargo e corresponde a uma determinada posição na hierarquia. Se aplicada á
situação educacional, essa concepção acarreta sérios prejuízos, na medida em que supõe uma dicotomia entre o pedagógico e o
administrativo.
- Vista desse modo, a supervisão colide frontalmente com as modernas teorias de administração, onde a hierarquia e a estrutura rígida de
papeis, cargos e funções cedem lugar a modelos organizacionais flexíveis e reajustáveis. Neste novo paradigma, a concepção e a execução
não se separam como no modelo anterior, e o operário/funcionário passa de mero cumpridor de ordens a co-participante nas decisões e
co-responsável pelos resultados finais do trabalho realizado. Dessa forma, torna-se impraticável manter a supervisão dentro dos estreitos
limites da organização fabril e produção de massa. É necessário rever suas bases e reconceptualizá-la conforme as exigências do novo
paradigma.
As novas funções da escola e o conceito de aprendizagem

- Questões:
- Qual a responsabilidade da escola na preparação das novas gerações?
- Qual é o papel do professor...?
- Como pensar a educação hoje?
- Que mudanças são necessárias na escola, no trabalho docente, na gestão...?

- O conhecimento assume posição central na sociedade atual


- A escola deve atuar num nível diferente da transmissão; deverá ser sistematizadora do conhecimento adquirido fora e, sobretudo, garantir a
produção de conhecimento mais elaborado que aproveite todas as experiências já adquiridas.
Leitura complementar
- A mudança pretendida somente acontecerá se houver condições facilitadoras, entre as quais uma liderança efetiva, capaz de liberar a
energia latente e congregar os esforços individuais, articulando-os em torno de uma proposta comum. A liderança poderá ser exercida por
qualquer pessoa, um professor talvez (...). Mas por uma questão de tempo disponível, foco nesse tipo de trabalho, por conta da sua
posição estratégica e por não estar atrelado diretamente à hierarquia da escola, poderá ser o elemento adequado para realizar esse
trabalho, comprometendo-se, desse modo, com a “mudança na e da escola”.
- A mudança assim concebida é um processo que deverá ocorrer no próprio local de trabalho, ou seja, a própria escola, a partir dela, e não
comandada pelos níveis superiores da administração. Somente dessa forma, ela poderá expressar as verdadeiras necessidades e intenções
dos que aí militam, tendo como consequência o comprometimento de todos e a garantia de que as novas ideias serão aplicadas e
produzirão mudanças efetivas no coletivo.
Supervisão – condições para o assessoramento do professor e da equipe escolar

• Manter um clima de abertura e cordialidade, encorajamento;


• Fortalecer o sentimento grupal;
• Trabalhar com os professores, partilhando ideias;
• Conhecer a legislação, seus limites, brechas;
• Otimizar o uso da legislação em favor das mudanças e transformações na escola;
• Estimular o desenvolvimento de experiências e o seu compartilhamento com o grupo;
• Atentar para as dificuldades apresentadas pelos professores, criando mecanismos que permitam a consulta e a discussão do assunto;
• Subsidiar os docentes com informações e conhecimentos atuais sobre temas complexos (...);
• Atuar junto à administração da escola no sentido de viabilizar encontros, debates, intercâmbios.
EXERCÍCIOS

1)Compreender a Supervisão Escolar em suas possibilidades de intervenção no processo pedagógico, cujo principal objeto é o processo e
nsino-aprendizagem, implica compreender o papel do Supervisor Escolar principalmente como:

a) Investigador da realidade para oferecer às famílias subsídios que as orientem e as façam compreender os princípios subjacentes à tarefa
de educar os filhos.
b) Mediador do processo de integração família, escola e comunidade para perceber no processo ensino aprendizagem as inúmeras relações
que podem influir para que o aluno aprenda.
c) Responsável em assistir os alunos nas questões que envolvem problemas de relacionamento que interferem no processo ensino-
aprendizagem.
d) Articulador crítico e construtivo do processo educacional e responsável por diretrizes, integração e organização do processo ensino-
aprendizagem no âmbito escolar o qual inclui: Currículo, programas, planejamento, métodos de ensino, avaliação, e encontros de formação
continuada.
2) Em O Fazer e o Pensar dos Supervisores e Orientadores Educacionais, Garcia (2002) afirma que a orientação e a supervisão devem
compartilhar uma função fundamental. Marque a alternativa que apresenta, de forma totalmente correta, essa função.

(A) Coordenar o processo de planejamento, implementação e avaliação curriculares.


(B) Elaborar e implementar o Projeto Político-Pedagógico.
(C) Mobilizar os diferentes saberes dos profissionais que atuam na escola, para que ela cumpra a sua função: que os alunos aprendam.
(D) Promover a formação continuada dos professores.
(E) Trazer a realidade do aluno para o planejamento curricular.

3) Com o movimento de integração de serviços da escola, evitam-se distanciamentos e fronteiras que delimitam princípios, processos e ações,
acompanha-se, também, a valorização de Projeto Político-Pedagógico, que é o documento integrado e integrador das práticas e de seus
fundamentos. Nesse contexto escolar dinâmico e integrado, inserem-se as concepções e as práticas conjuntas de:

A) supervisão e orientação escolar.


B) direção e supervisão escolar.
C) apenas supervisão escolar.
D) supervisão e inspeção escolar.
E) orientação e inspeção escolar
4) Naura S. C. Ferreira, no livro Supervisão Educacional para uma escola de qualidade: da formação à ação (2002), apresenta algumas funções
do coordenador pedagógico. Para a autora, são funções do coordenador pedagógico:

I - Conhecer a legislação, seus limites e brechas, otimizando seu uso em proveito da escola e dos objetivos educacionais
II - Preocupar sempre com a renovação da escola e das práticas pedagógicas, criando laços com a comunidade.
III - Estimular o desenvolvimento de experiências e seu compartilhamento com o grupo.
IV - Atentar para as dificuldades apresentadas pelos professores, criando mecanismos que permitam a consulta e a discussão das dificuldades.
V - Subsidiar os docentes com informações e conhecimentos atuais sobre temas complexos, orientando leitura, dando referências ou
propiciando encontros com especialistas na área.

São afirmações CORRETAS:

A)I, II, III e IV, apenas.


B) I, II, IV e V, apenas.
C) I, II e III, apenas.
D) I, II, III, IV e V.
5) A partir do processo de democratização do nosso país, na década de 80, iniciou-se um debate nacional a respeito das habilitações
oferecidas pelo Curso de Pedagogia, assim como, da atuação da supervisão escolar nos diferentes espaços educacionais. Hoje, a proposta é
aquela de uma supervisão de ensino a serviço da garantia de uma educação escolar de qualidade como direito de todos. Sendo assim, seu
perfil deve ser o do:

A) intelectual competente, conhecedor das leis educacionais e das técnicas de ensino-aprendizagem, ciente da importância da tecnologia
educacional, exercendo suas atividades de forma abstrata, a partir dos conceitos teóricos.
B) pedagogo generalista capaz de projetar planos estratégicos embasados nas propostas idealizadas pela direção da instituição educativa,
visando ao aprimoramento funcional dos docentes que nela atuam.
C) profissional conhecedor das novas teorias de aprendizagem, das técnicas de elaboração de currículo, capacitado para exercer a
supervisão do estabelecimento, dispensando as propostas do corpo docente.
D) intelectual possuidor de uma visão histórico-social, sendo capaz de formular pensamentos gerais e abstratos, a partir dos problemas
concretos e reais, exercendo uma prática pedagógica cooperativa, dialógica e crítico-reflexiva.
E) pedagogo especialista incentivador dos docentes para que sejam capazes de exercer o ensino como tarefa de mera transmissão de
conhecimento.
6) Sobre a Supervisão e o Supervisor Escolar:

I. Eram chamados de ’orientadores pedagógicos’ ou ‘orientadores de escola’, tendo como função básica à inspeção;
II. Acordo firmado entre Brasil e Estado Unidos da América para implantação do Programa de Assistência Brasileiro Americana ao Ensino
Elementar, o PABAEE;
III. Lei Federal nº 5692, de 11 de agosto.

A ordem cronológica dos eventos acima é:

A) III - I - II; B) II - I - III; C) II - III - I; D) I - II - III.


7) Leia com atenção:

( ) No final da década de 80 inicia-se um movimento aberto de repensar a educação. Alguns profissionais, insatisfeitos com a educação
disseminada nas escolas brasileiras, passam a refletir, discutir e buscar alternativas para uma nova proposta sobre a função social da escola, o
papel do educador e os resultados que estas práticas pedagógicas trazem para os educandos. A realidade provocada pela distância que a
escola impôs entre a vida real dos educandos e o objetivo da educação, passa a desagradar, a desacomodar, a incomodar, a promover a
problematização e a reflexão;
( ) As teorias de Paulo Freire assumem um papel importante quando provocam uma reflexão e mobilizam em direção à mudança, também no
que tange à Supervisão;
( ) O supervisor deve desconsiderar os saberes do educando para melhor desempenhar, seu papel na educação;
( ) Cabe ao Supervisor entender a educação como a busca por um saber acabado e de pronta-entrega.

Levando-se em consideração que V significa Verdadeiro e F significa Falso a sequência das proposições acima é:

A) F – F – V – V;
B) V – V – F – F;
C) F – V – F – V;
D) V – F – V – F.
8) Preenchem adequadamente as lacunas abaixo as respectivas palavras: O supervisor deve _____ de exercer poder e controle sobre o
trabalho do professor e assume uma posição de _____ do desempenho docente, isto é, assume com o professor uma atitude de indagar,
comparar, responder, opinar, duvidar, questionar, apreciar e desnudar situações de ensino, em geral, e, em especial, as da classe _____ pelo
professor

A) Abdicar – Problematizador – Regida;


B) Assumir – Realizador – Realizada;
C) Assumir – Agravador – Avaliada;
D) Depreciar – Atenuador – Avalizada.

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