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Como era o Brasil antes do SUS?

Políticas de Saúde e Organização Déc. 20 – primeiros benefícios previdenciários

do Sistema Único de Saúde:


campanhas
Déc. 50 – Ministério da Saúde
hospitais enfermidades crônicas

Previdência Social
Otávio de Tolêdo Nóbrega
Déc. 60 – sistema de saúde Ministério da Saúde

toledonobrega@hotmail.com Setor privado

Brasil, 1964: transformações político-administrativas Porém - aumento da clientela atendida


forte intervenção militar ⇒ filosofia totalitarista - diversificação das provisões de serviço
Sistema Nacional de Saúde ⇒ saúde pública + “atenção às pessoas” - reduzido controle sobre os gastos
(Lei 6.229/75)

CRISE DA PREVIDÊNCIA SOCIAL


Déc. 70 – Dicotomia Institucional e Assistencial
MPAS - prestação de assistência médica curativa ao
8a Conferência Nacional de Saúde (1986) - Pré Constituinte
trabalhador (INAMPS).
da Saúde (fruto da Reforma Sanitária Brasileira)
→ saúde como direito de cidadania
MS – formulação da PNS, intervenções coletivas e
→ equidade e integralidade das ações
preventivas, e atendimento a populações carentes
(Secretarias Estaduais de Saúde e serviços públicos → saúde como componente da seguridade social
federais).
→ sistema público com comando único

Constituição Federal de 1988:


Título VIII
E o examinador com isso...?
Capítulo II – Seguridade Social
Fundação Carlos Chagas
Seção I – Disposições Gerais
Para melhorar o sistema de saúde pública, um importante
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto evento colocou como meta a criação do SUS (Sistema
integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da Único de Saúde). Trata-se do(a):
sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à a) V Conferência Nacional de Saúde, de 1980.
saúde, à previdência e à assistência social. b) VIII Conferência Nacional de Saúde, de 1986.
c) Conferência Nacional de Medicina de 1977.
Seção II – Saúde
d) IV Congresso Mundial de Saúde Pública de 1990.
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, e) XVII Congresso Paulista de Saúde.
garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem
Ministério da Saúde (2003)
à redução do risco de doença e de outros agravos e ao
( ) Com base nos princípios da universalidade e da equidade,
acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua
somente os trabalhadores urbanos e rurais, com carteira
promoção, proteção e recuperação.
assinada, empregados e trabalhadores em empresas públicas
Princípios doutrinários do SUS: universalidade, igualdade e integralidade
e privadas devem ter acesso garantido a todos os níveis de
atenção à saúde.

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Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de
saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da E o examinador com isso...?
lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle,
devendo sua execução ser feita diretamente ou através Consultor Legislativo do Senado Federal (03/02/2002)
de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de ( ) Na Seção II do título VIII da Constituição da República, o
direito privado. art. 198 estabelece o Sistema Único de Saúde (SUS) como
um sistema hierarquizado e regionalizado, que será
organizado com base nos princípios da descentralização, do
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram atendimento integral e da participação da comunidade.
uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um
sistema único,
único, organizado de acordo com as seguintes
diretrizes: Consultor Legislativo do Senado Federal (03/02/2002)
( ) As diretrizes de descentralização, de atendimento integral
I - descentralização;
e de participação da comunidade que orientam o SUS foram
II - atendimento integral;
estabelecidos pelas Conferências de Saúde organizadas após a
III - participação da comunidade. promulgação da Constituição Federal de 1988, e portanto não
Princípios organizacionais (ou diretrizes) do SUS
estão contempladas neste documento.

SES-
SES -DF – Cargo nutricionista (2006) SES-
SES-DF – Cargo nutricionista (2006)
Tradicionalmente, os princípios do SUS são classificados “Tratar de forma desigual os desiguais, para atingir a
em éticos e operacionais. Dentre as alternativas abaixo, igualdade”. Esta afirmação está contemplada pelo seguinte
assinale a que contemple somente princípios éticos: princípio do SUS:
a) Hierarquização e Universalidade. a) Universalidade. b) Regionalização.
b) Regionalização e Eqüidade. c) Eqüidade. d) Descentralização.
c) Descentralização e Regionalização. e) Integralidade.
d) Integralidade e Eqüidade.
e) Resolubilidade e Universalidade. Prefeitura Municipal de Goiânia-
Goiânia-GO – Técnico de Enfermagem (2007)
As ações e serviços de saúde que integram o SUS são desenvolvidos de
acordo com as diretrizes previstas no artigo 198 da Constituição
SES-
SES -DF – Cargo dentista (2006) Federal e obedecem, ainda, os seguintes princípios fundamentais:
São princípios operacionais do SUS: a) integralidade, controle social, centralização e hierarquização da atenção
a) Hierarquização e Universalidade. básica da saúde;
b) Regionalização e Eqüidade. b) humanização no atendimento, hierarquização, centralização e
c) Descentralização e Regionalização. universalidade;
d) Integralidade e Eqüidade. c) universalidade, resolutividade, igualdade no atendimento e privatização;
e) Resolubilidade e Universalidade. d) universalidade, integralidade, participação da comunidade,
descentralização político-administrativa.

Novo paradigma
E o examinador com isso...?
ampliação do enfoque vigente, não mais enfocando Consultor Legislativo da Câmara Legislativa do Distrito Federal (2005)
apenas a atenção ao caso clínico, a intervenção ( ) Nas diretrizes do SUS, consta o atendimento integral à
terapêutica e a abordagem “hospitalocêntrica”. saúde, com prioridade para as ações preventivas.

Nova problemática Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados (29/09/2002)

Sua garantia demanda: ( ) O SUS é único porque as mesmas ações e serviços vêm
sendo estruturados e prestados em todos os estados e
- novo tratamento dos processos de saúde e doença, com municípios, apesar de o federalismo brasileiro apresentar
ênfase em medidas preventivas; especificidades marcadas pela diversidade e heterogeneidade,
- foco na descentralização: permissão para tratar desiguais com acentuada diferenciação política, econômica, cultura,
desigualmente religiosa e social.

- inter-relação da política de saúde com políticas de outros


setores (econômico, educacional, etc).

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Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. E o examinador com isso...?
§ 1º - As instituições privadas poderão participar de forma Fundação Carlos Chagas
complementar do SUS (...) mediante contrato de direito
público ou convênio, tendo preferência as entidades À concepção do Sistema Único de Saúde (SUS), regulado
filantrópicas e as sem fins lucrativos. pelo poder do Estado, corresponde:

§ 2º - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios a) Uma noção autoritária de política social que bloqueia o direito à
ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos. livre organização do trabalho em saúde em um contexto de
cidadania restrito;
§ 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas
ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo b)Uma noção socialista de que a atenção à saúde deve ser estatal
nos casos previstos em lei. em um contexto de cidadania restrito;

§ 4º - A lei disporá sobre as condições e os requisitos que c) Uma noção centralizadora e vertical de Estado como gestor
facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas único das políticas de saúde em um contexto de cidadania
para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a regulada;
coleta, processamento e transfusão de sangue e seus
derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização. d) Uma noção de Estado de bem-estar em que os direitos sociais
são elemento essencial em um contexto de cidadania plena.

E o examinador com isso...? Hospital das Clínicas – GO, Farmacêutico (2005)


Nos termos da Constituição Federal, a organização do SUS
Consultor Legislativo do Senado Federal (03/02/2002) segue as seguintes diretrizes:
( ) Na Seção II do título VIII da Constituição da República, o art.
199 trata da participação da iniciativa privada na assistência à (A) descentralização, direção única em cada esfera de governo
saúde, a qual pode ser efetivada mediante contratos de direito e participação da comunidade;
público ou convênios, não havendo distinção entre entidades
filantrópicas e aquelas que tem fins lucrativos.
(B) atendimento integral e Programa de Saúde da Família
(C) participação da comunidade e prioridade do setor
Hospital das Clínicas - GO (2005) filantrópico sobre o público
A legislação brasileira define a participação da iniciativa privada na
assistência à saúde e: (D) centralização e universalidade
(A) faculta a destinação de recursos públicos para subvenção às
instituições privadas com fins lucrativos;
(B) permite a participação complementar de instituições privadas no SUS,
tendo preferência as filantrópicas e as sem fins lucrativos;
(C) permite a participação de empresas estrangeiras na assistência à saúde,
no país;
(D) permite a comercialização de órgãos e tecidos para fins de transplante.

Moldura Jurídica do Sistema Público de Saúde Lei no. 8.080/90


Brasileiro:
Regulamentação do Sistema Único de Saúde (SUS)
- integração dos serviços municipais, estaduais e federal;
→Constituição Federal de 1988: criação do SUS
- concretização dos princípios constitucionais.
→Lei 8.080/1990: regulamentação do SUS Lei Orgânica
de Saúde Composição do SUS
→Lei 8.142/1990: participação social no SUS
Objetivos
→Normas Operacionais Básicas – NOB 91, NOB 93, NOB
Competências
96, NOAS 2001 e Pacto pela Saúde 2006.
Princípios e Diretrizes Legais do SUS
→Emenda Constitucional no. 29/2000: recursos destinados Organização
ao SUS.
Financiamento

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Lei no. 8.080/90 – Composição E o examinador com isso...?

Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados


Analista Legislativo da Câmara dos Deputados (29/09/2002)
por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e
municipais, da Administração direta e indireta e das ( ) Considere a seguinte situação hipotética.
fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema
Único de Saúde (SUS). Um menino de rua fratura a perna em um acidente depois de
ter cheirado cola de sapateiro. Levado pelos amigos a um
hospital particular, conveniado com o Sistema Único de Saúde
⇒ incluídas instituições das 3 esferas públicas de controle de (SUS), cujo setor de emergência conta com ortopedista 24
qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, horas por dia, é barrado pelo segurança, que diz que menino
inclusive de sangue, hemoderivados e equipamentos para saúde. como ele não é atendido lá, solicitando que ele se dirigisse a um
hospital público.

⇒ iniciativa privada poderá participar do SUS em caráter Nesse caso, houve violação dos direitos previstos pela
complementar. Constituição da República e pela Lei Orgânica de Saúde.

Lei no. 8.080/90 – Objetivos E o examinador com isso...?


Art. 5º São objetivos do SUS:
Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados (29/09/2002)
I - identificação e divulgação dos fatores condicionantes e ( ) As funções gestoras no SUS – formulação de políticas e
determinantes da saúde; planejamento; financiamento; coordenação; regulação e avaliação;
prestação direta de serviços em caráter de exceção e ações
estratégicas – são exclusivas da esfera federal, que as normatiza
II - formulação de política de saúde (regionalização);
para os três níveis de governo.

III - assistência às pessoas por intermédio de ações de INCA (2005) – Farmácia Hospitalar
promoção, proteção e recuperação da saúde, com integração A competência de “ planejar, organizar, controlar, e avaliar as ações
das ações assistenciais e das atividades preventivas. e os serviços públicos de saúde “ é da(s) esfera(s) de gestão:
I – Federal.
(A) I, II e III estão corretas;
II – Estadual.
(B) apenas I e III estão corretas;
III – Municipal.
(C) apenas III está correta;
IV – Distrital.
(D) apenas II está correta;
(E) apenas I está correta.

Art. 6º Campo de atuação do SUS (competências): E o examinador com isso...?


• execução de ações, incluindo vigilância sanitária e assistência
Ministério da Saúde (2003)
terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
( ) As competências do SUS incluem as atribuições da vigilância
• formulação da política e execução de ações de saneamento básico; sanitária e implicam a execução de ações de vigilância sanitária e
• vigilância nutricional e a orientação alimentar; epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador.
• formulação da política de medicamentos;
Fundação Carlos Chagas Fundação Carlos Chagas
• controle e fiscalização de serviços, produtos e substâncias para saúde; A Lei 8.080/90, estipula que a De acordo com a Lei 8.080/90,
• incremento do desenvolvimento científico e tecnológico; execução dos serviços de são da competência das três
• formulação e execução da política de sangue e derivados. Vigilância Epidemiológica é da esferas de governo as ações
competência: abaixo citadas, exceto aquelas
relacionadas:
a) do Ministério da Saúde
Art. 16 Ações com foco no município: executar ações e serviços
b) do Ministério da Saúde e a) assistência terapêutica.
a) de vigilância epidemiológica;
Governo Estadual b) à vigilância sanitária.
b) de vigilância sanitária;
c) do município e, em caráter c) à saúde do trabalhador.
c) de alimentação e nutrição; e
complementar, SUS Estadual d) à vigilância epidemiológica.
d) de saúde do trabalhador;
d) do município e da iniciativa e) ao controle da natalidade.
privada

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E o examinador com isso...? Lei no. 8.080/90 – Princípios e Diretrizes
Prefeitura Municipal de Goiânia/GO – Técnico de Enfermagem (2007)
Estão incluídas no campo de atuação do SUS as ações de vigilância
sanitária. Conforme o § 1º do Artigo 6º da Lei 8080/90, entende-se Afora os já estabelecidos nos Arts. 196 e 198
por vigilância sanitária um conjunto de ações que:
da CF, o Art. 7º da Lei 8.080/90 agrega os seguintes:
a) permite a eliminação, diminução ou prevenção de riscos à saúde e a
intervenção nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da - preservação da autonomia e da integridade física e moral
produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da das pessoas ;
saúde.
b) proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer - direito à informação sobre sua saúde;
mudança nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual ou
coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar medidas de prevenção e - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de
controle das doenças e agravos. prioridades;
c) visa à descentralização dos serviços de saúde para os municípios, - capacidade de resolução dos serviços de saúde;
regionalização e hierarquização da rede de atendimento, com a finalidade
de adotar medidas de prevenção e controle das doenças e agravos. - integração em nível executivo das ações de saúde
d) destina-se à promoção e proteção da saúde dos usuários e avalia o
impacto que as tecnologias provocam à saúde.

E o examinador com isso...? Lei no. 8.080/90 – Organização


Art. 8º: Ações e serviços de saúde organizados de forma
ANVISA (2004)
regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade
( ) A utilização da epidemiologia para estabelecer prioridades, crescente.
alocar recursos e orientar ações e serviços privados contratados ou
conveniados que integram o SUS é uma regra que poderá ser Art. 9º: A direção do SUS é única, sendo exercida em cada
colocada de lado com o objetivo de preservar a autonomia das esfera de governo pelos seguintes órgãos:
pessoas na defesa de sua integridade física e moral. I - âmbito da União - Ministério da Saúde;
MS (2008) II - âmbito dos estados e DF - Secretaria de Saúde
( ) Universalidade de acesso aos serviços de saúde, preservação III - âmbito dos municípios - Secretaria de Saúde
da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e
moral, e igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou Art. 10: Municípios poderão constituir consórcios para
privilégios, são princípios e diretrizes do SUS na lei 8.080/90. desenvolver em conjunto as ações e os serviços de saúde.
MS (2008)
( ) A lei 8.080/90 prevê o direito dos sujeitos à confidencialidade
da atenção à saúde e das informações dela originadas e detalha Distrito
normas e procedimentos para a proteção da identidade dos pacientes.

Lei no. 8.080/90 – Organização Lei no. 8.142/90


Art. 12. Serão criadas comissões intersetoriais (CIs) de âmbito Art. 1°: O SUS contará, em cada esfera de governo, sem
nacional, subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde, prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes
integradas pelos Ministérios e órgãos competentes e por instâncias colegiadas:
entidades representativas da sociedade civil.
I - a Conferência de Saúde
⇒ fórum amplo de discussão e avaliação da situação de saúde, que se reúne a
cada quatro anos, no caso da esfera federal, com o objetivo de estabelecer
Conselho Nacional de Saúde diretrizes para a formulação da política de saúde. São convocadas pelo Poder
Executivo ou, extraordinariamente, pelo Conselho de Saúde.

Ministério da Saúde II - o Conselho de Saúde.


Secretarias Estaduais de Saúde ⇒ instâncias colegiadas permanentes, com poderes deliberativos, com a
Conselho Nacional de Secretários
finalidade de garantir a participação regular do cidadão na definição,
Estaduais de Saúde (CONASS)
Conselho Estadual de Secretários acompanhamento e fiscalização das políticas de saúde estabelecidas, inclusive
Municipais de Saúde (COSEMS) Conselho Nacional de Secretários no seu aspecto financeiro, compostas paritariamente por:
Municipais de Saúde (CONASEMS) (1) representantes do governo, (2) prestadores de serviços,
(3) profissionais de saúde e (4) usuários.

Comissão Intergestores Comissão Intergestores A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será
Bipartite (CIB) Tripartite (CIT) paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos.

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Elaboração da Programação Pactuada Integrada
E o examinador com isso...?
Conselho Nacional de Saúde Consultor Legislativo do Senado Federal (03/02/2002)

( ) A gestão pública do SUS deve ser democrática. Nesse sentido,


Ministério da Saúde - CIT (consolidação da PPI) a Lei no. 8.142/1990 tem importância fundamental, já que institui
formas de participação e de controle social.
Conselho Estadual de Saúde
( ) Nos sistemas municipais de saúde, os conselhos de saúde devem
ter um caráter deliberativo, paritário e orgânico-instituicional
(harmonização das ações municipais +
Secretaria Estadual de Saúde - CIB
Inclusão das responsabilidades próprias)
( ) Os conselhos de saúde são foros com representação de vários
Conselho Municipal de Saúde segmentos sociais que se organizam com uma determinada
periodiocidade não-prefixada, nas esferas federal, estadual e
municipal, a fim de avaliar a situação de saúde e elaborar diretrizes
(Derivada e Consonante com o
Programação Anual Municipal para a formulação de políticas de saúde.
Plano de Saúde)

E o examinador com isso...? E o examinador com isso...?


Fundação Carlos Chagas
Consultor Legislativo do Senado Federal (03/02/2002)
Em relação aos Conselhos de Saúde, uma das instâncias colegiadas
( ) A Conferência de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, do SUS previstas pela legislação, é correto afirmar:
é órgão colegiado composto por representantes do governo,
prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários. Esse a) Devem reunir-se a cada 4 anos com a representação dos vários
órgão atua na formalização de estratégias e no controle da execução segmentos sociais.
da política de saúde de saúde na instância correspondente, inclusive b) Têm caráter permanente e consultivo.
nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão
homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada c) São compostos de representantes do governo, prestadores de
serviço, profissionais de saúde e usuários.
esfera de governo.
d) Atuam na formulação de estratégias e no controle as execução
da política de saúde na instância correspondente, exceto nos
Consultor Legislativo da Câmara Legislativa do Distrito Federal (2005) aspectos econômicos e financeiros.
( ) O processo de planejamento e orçamento do SUS é
e) Suas decisões, no âmbito da saúde, devem ser executadas
descendente, do nível federal ao local, ouvidos os órgãos independentemente de homologação de poder executivo.
deliberativos de cada esfera de governo.

E o examinador com isso...? E o examinador com isso...?


Fundação Carlos Chagas Fundação Carlos Chagas
Lei 8.142/1990 a dispõe sobre: O âmbito da União, dos Estados e Distrito Federal e dos
a) a qualificação de todos os profissionais da área de saúde sejam, Municípios, a direção do SUS é exercida, respectivamente:
médicos, cirurgiões dentistas e paramédicos.
a) Pelo Presidente da República, pelos Governadores pelos
b) a fiscalização de todos os estabelecimentos que envolvem saúde, Prefeitos
sejam hospitais, clínicas, consultórios e até mesmo centros de b) Pelo Congresso Nacional, pelas Assembléias Legislativas e pelas
estética. Câmaras de Vereadores
c) a distribuição de verbas para a saúde oriundas de parcerias com c) Pelo Ministério da Saúde, pelas Secretarias Estaduais/Distrital
outros países do Mercosul. da Saúde e pelas Secretarias Municipais da Saúde.
d) Pela Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde,
d) a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de pelas Secretarias Estaduais/Distrital da saúde e pelas
Saúde e sobre as transferências intergovernamentais de Secretarias Municipais da Saúde.
recursos financeiros na área da saúde. e) Pelo Conselho Nacional da Saúde, pelos Conselhos Estaduais/
e) a captação de mão-de-obra no campo da saúde prevendo-se a Distrital da Saúde e pelos Conselhos Municipais da Saúde.
realização de concursos públicos para todos os níveis e em
todos os cargos.

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Lei no. 8.080/90 e Lei no. 8.142/90 – Financiamento EC 29 – O Financiamento do SUS
Introdução do Art. 77 entre as Disposições Constitucionais Transitórias
Art. 33 da Lei 8.080/90 e Art 3o da Lei 8.142/90:
Os recursos financeiros do SUS serão depositados em conta No Plano Federal (Inciso I):
especial em cada esfera de governo, de forma regular e automática Já em 2000, 5% a mais do que foi empenhado em 1999.
por transferência fundo a fundo, e movimentados sob fiscalização
dos respectivos Conselhos de Saúde. A partir de 2001, valor apurado do ano anterior + a variação nominal
do Produto Interno Bruto (PIB).

Para receberem os recursos, Municípios, Estados e Distrito Federal No Plano dos estados e DF (Inciso II):
deverão contar com:
De 2004 em diante, 12% da base de cálculo de arrecadação com
I - Fundo de Saúde;
ICMS, IPVA, transmissão causa mortis e tranferências
II - Conselho de Saúde;
constitucionais (Arts. 155, 157 e 159 da CF).
III - plano de saúde;
IV - relatórios de gestão; No Plano dos municípios e DF (Inciso III):
V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;
VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários De 2004 em diante, 15% da base de cálculo de arrecadação com
(PCCS). IPTU, ISS, transmissão inter-vivos e tranferências constitucionais
(Arts, 156, 158 e 159 da CF).

EC 29 – O Financiamento do SUS
E o examinador com isso...?
Considerações:
1. Os percentuais mencionados são valores mínimos (Art. 77 – ADCT); Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados (29/09/2002)
2. Transferências voluntárias da União para os Estados e Municípios e ( ) Desde sua instituição, o SUS vem obtendo destaque
os próprios recursos do SUS não integram a base cálculos do significativo na universalização, principalmente em decorrência de
percentual mínimo de aplicação de recursos na saúde. um importante processo de descentralização de responsabilidades,
3. Os recursos destinados às ações e serviços públicos de saúde atribuições e maior aporte de recursos para estados e municípios,
deverão ser aplicados por meio de fundos de saúde (Art. 77, §3 – em oposição ao modelo anterior, centralizado no nível federal.
ADCT).
4. A não aplicação do mínimo exigido em ações e serviços públicos de Fundação Carlos Chagas
saúde autoriza a União a intervir nos Estados e estes em seus O financiamento do SUS é de responsabilidade:
Municípios (CF - Art 34, VII, e; Art 35, III). a) Do governo federal, exclusivamente.
5. A União e os Estados podem condicionar a entrega de recursos b) Dos governos das unidades da federação, exclusivamente.
relativos às transferências constitucionais à aplicação mínima de c) Dos governos municipais, exclusivamente.
recursos em ações e serviços públicos de saúde (Art. 160. d) Dos governos das unidades da federação e do governo federal.
6. A fiscalização da aplicação é obrigação dos Conselhos de Saúde, das e) Dos governos municipais, dos governos das unidades da
Assembléias Legislativas, das Câmaras Municipais, dos Tribunais de federação e do governo federal
Contas e do Ministério Público (Art. 160 da CF).

E o examinador com isso...?


E o examinador com isso...?
Prefeitura Municipal de Goiânia/GO – Técnico de Enfermagem (2007)
SESA-BA – nível médio- 2006
Para que Municípios, Estados e DF recebam os recursos do Fundo
A EC 29 determinou que os Estados, já em 2004, deveriam
Nacional de Saúde de forma regular e automática, deverão vincular, de sua receita de impostos e de
contar com: transferências recebidas, para despesas com saúde:
a) fundo de saúde, conselho de saúde, conselho de educação, conselho de 1. 10%
seguridade social e do idoso, conselho tutelar, ministério público e 2. 12%
PROCON. 3. 15%
b) fundo de saúde, conselho de saúde, plano de saúde, relatório de gestão,
4. 20%
contrapartida de recursos para saúde no respectivo orçamento e
comissão para elaboração de plano de carreira, cargos e salários. Fundação Carlos Chagas
Os recursos financeiros do SUS são movimentados sob
c) fundo de saúde, conselho de saúde, conferência anual de saúde, fiscalização:
conselho de educação, conselho de seguridade social e do idoso, 1. Do Senado Federal
ministério público.
2. Do Ministério da Saúde
d) fundo de saúde, conselho de saúde, conferência anual de saúde, 3. Dos Conselhos de Saúde
conselho tutelar, relatório de gestão, ministério público e comissão 4. Da Câmara dos Deputados
para elaboração de plano de carreira, cargos e salários.

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NORMAS OPERACIONAIS NORMAS OPERACIONAIS
 institucional, editado periodicamente
Instrumento jurídico institucional,
 JANEIRO DE 1991 NOB
NOB--SUS 01/91 por Portarias do Ministério da Saúde, após amplo processo
de discussão com gestores em saúde e segmentos da
sociedade,, negociado e pactuado na Tripartite e aprovado no
sociedade
Conselho Nacional de Saúde,
Saúde, para :
 MAIO DE 1993 NOB
NOB--SUS 01/93
 aprofundar e reorientar a implementação do SUS;

 AGOSTO DE 1996 NOB


NOB--SUS 01/96  definir novos objetivos estratégicos, prioridades, diretrizes
e movimentos tático-
tático-operacionais,
 regular as relações entre seus gestores;
 JANEIRO DE 2001 NOAS 01/2001  normatizar o SUS.

NOB 91 (Resolução INAMPS no 258/91)


Conceitos de "Gestão" e "Gerência"
Cenário:
• Gestão do SUS: centralizada (INAMPS, extinto em 1993);
Para entendimento das funções das NOBs no SUS: • Municípios: essencialmente gerentes de unidades
⇒ prestadores;
 "gerência
gerência"" como a administração de uma unidade ou órgão de • Estados: alguns já assumiam gestão (SUDS/1987);
saúde (ambulatório, hospital, instituto, fundação, etc); que ⇒ a maioria continuava como prestadores;
se caracterizam como prestadores do Sistema.

 "gestão
gestão"" como a atividade e responsabilidade de comandar •Impõe tratamento uniforme como PRESTADORES:
um sistema de saúde (municipal, estadual ou nacional) ⇒ equipara prestadores públicos e privados (incluindo
exercendo as funções de coordenação, articulação, filantrópicos e universitários).
negociação, planejamento, acompanhamento, controle,
avaliação e auditoria; Exemplo das medidas implementadas:
 Normatiza o SIH/SUS e SIA/SUS
Gestores do SUS: secretários municipais e estaduais de saúde  Define o quantitativo de AIH para os estados
e Ministro da Saúde.
 Critérios de transferências da UCA aos estados e municípios

NOB 91 - INSTRUMENTOS NOB 93 (“...ousadia de cumprir e


fazer cumprir as leis.”)
 Conselhos de saúde Relatório de gestão  desencadeia municipalização da gestão com habilitação dos
municípios nas condições de gestão criadas (incipiente,
(incipiente,
 Programação e Orçamentação
 Fundos de saúde parcial e semiplena);
semiplena);
 Consórcios intermunicipais  Planos de Aplicação ⇒ habilita municípios como gestores, criando a terceira
 Prestação de Contas instância gestora do SUS;

• Críticas ao modelo:  institui transferência regular e automática (fundo


(fundo a fundo)
fundo)
⇒ repasse condicionado à produção ou capacidade instalada. do teto global da assistência para municípios em gestão
⇒ mecanismo convenial de repasse (1074 municípios até 1993) parcial e semiplena;
⇒ financiamento centralizado, irregular e sem contrapartida.
frágil definição do papel dos estados, que entretanto
também passam a assumir seu papel de gestor do sistema
• IX CNS: demanda por novas estratégias de descentralização estadual de saúde;
⇒ resolução loco-regional por vontade de assunção de ⇒ constituídas as Comissões Intergestores Bipartites (CIBs,
responsabilidades gerenciais e políticas, estaduais) e Tripartite (CTI, nacional), como importantes
⇒ implementação progressiva, espaços de negociação, pactuação, articulação, integração,
⇒ ressaltar a importância das parcerias entre gestores. entre gestores.

8
NOB 93 – (“três sistemáticas de relacionamento”)
relacionamento”)
NOB 93 - Habilitação
• comprometimento do gestor local na organização da assistência
à saúde perante outros gestores e a população, mensurada por
meio do cumprimento de parâmetros preestabelecidos.
 Manifestar à CIB interesse em assumir
responsabilidades
Aos municípios:
 Incipiente: Federal → unidades hospitalares e ambulatoriais  Constituir Conselho Municipal de Saúde
 Parcial: Federal → unidades hospitalares e ambulatoriais + diferença
 Semiplena: Federal → FMS  Constituir Fundo Municipal de Saúde
⇒ Relativo sucesso!
 Encaminhar à Bipartite proposta de incorporação
Aos estados das unidades estaduais e federais
 PARCIAL
 Médico para emissão de AIH
 SEMIPLENA
⇒ fracasso: falha nos incentivos previstos dentre outros

E o examinador com isso...? Cenário à época da NOB 93…


 O início da descentralização da gestão: dando certo !
( ) A partir da década de 80 do século passado, já era  Heterogeneidade entre estágios de gestão, graus de
requisitado para a habilitação do município como gestor descentralização, e comando (superposição) entre os
do sistema municipal de saúde o funcionamento regular entes da Federação.
do Conselho Municipal de Saúde.
 Não há visibilidade quanto à autoridade responsável pela
saúde do cidadão [como havia, por exemplo, para lixo,
água, energia, transporte urbano, etc.].
 Modelo desigual de financiamento de ações básicas
⇒ 70% dos municípios (3/4 da população): < R$ 10,00 hab./ano, sendo que
metade recebeu recursos inferiores a R$ 4,99.
⇒ 30% dos municípios: entre R$ 10,00 e R$ 18,00 por hab./ano.

NOB 96 – “...duas novas formas de habilitação.” NOB 96 – Principais condições para Habilitação
comuns entre GP da Atenção Básica e do Sistema Municipal
 Funcionamento do CMS e do Fundo de Saúde;
Nos municípios  Apresentar o Plano de Saúde e participar da PPI do estado;
 Gestão Plena da Atenção Básica  Competência técnico-
técnico-administrativo-
administrativo-material às responsabilidades;
responsabilidades;
 Gestão Plena do Sistema Municipal  Dotação orçamentária (contrapartida) própria;
 Formalizar à CIB com aprovação pelo CMS do pleito de habilitação;
 Médico responsável pelos procedimentos e serviços realizados
Nos estados  Serviços estruturados de vigilância sanitária e epidemiológica
 Gestão Avançada do Sistema Estadual
 Gestão Plena do Sistema Estadual Específicas à Gestão Plena do Sistema Municipal
+ Serviços e atividades de controle de zoonoses.
+ Relatório de Gestão do ano anterior à solicitação aprovado pelo
Municípios não habilitados permanecem na condição de CMS.
prestadores de serviço! + Assegurar elenco completo de procedimentos da AB no próprio
município, incluindo diagnóstico em patologia clínica e radiologia.
município
+ Estruturação do Sistema Nacional de Auditoria no município.

9
E o examinador com isso...? NOB 96 – Principais Prerrogativas
Prerrogativas pela GPAB:
Transferência, regular e automática, dos recursos correspondentes:
a) ao Piso da Atenção Básica ((PAB PAB););
b) ao Piso Básico de Vigilância Sanitária (PBVS);
( ) A elaboração e a execução do plano estadual de c) às ações de epidemiologia e de controle de doenças.
prioridade de investimentos, negociado na Comissão
Subordinação de todas unidades básicas de saúde (estatais ou
Intergestores Bipartite (CIB) e aprovado pelo Conselho privadas – incluindo lucrativas e filantrópicas) à gestão municipal.
Estadual de Saúde (CES), não são responsabilidades que
condicionem a gestão avançada do sistema estadual de saúde Prerrogativas pela GPSM:
ou a gestão plena do sistema estadual, contempladas na Transferência, regular e automática, dos recursos correspondentes:
NOB--SUS/96.
NOB a) ao Teto Financeiro da Assistência ((TFA
TFA))
b) ao Teto Financeiro de Vigilância Sanitária (TFVS);
c) às ações de epidemiologia e de controle de doenças (TFECD).
Remuneração por serviços de VISA de média e alta complexidade
complexidade..
Subordinação de todas unidades ambulatoriais especializadas e
hospitalares (estatais ou privadas) à gestão municipal.

NOB 96 – “PAB (Piso da Atenção Básica


Básica)”
)” NOB 96 – “Tetos (repasses específicos))”
Pagamento per capita/ano de R$10,00 a R$ 18,00 para
organizar e manter ações básicas de assistência à saúde. TFG, TFA, TFGE, TFVS, TFECD,TFGM, TFAM, TFAE
Parte fixa:
fixa: a todos habilitados FAE, FIDEPS, IVHE
Parte variável (incentivos
incentivos),
), para PACS, PSF, Carências
 Média complexidade ambulatorial e hospitalar: serviços
Nutricionais e Assistência Farmacêutica.
especializados de médio custo (análises clínicas, radiologia,
etc.)
Atividades financiadas pelo PAB-
PAB-fixo:  Alta complexidade ambulatorial e hospitalar: serviços
 pronto atendimento e consultas médicas em especialidades especializados de alto custo (cardiologia, oncologia,
básicas; neurologia, atenção ao paciente grave, quimioterapia,
 atendimento odontológico básico; radioterapia, terapia renal substitutiva, exames
 vacinação; hemodinâmicos, medicina nuclear, exames de diagnose de
maior complexidade).
 atividades educativas comunitárias;
 planejamento familiar e assistência pré-
pré-natal; Incentivo financeiro vinculado a resultados:
 pequenas cirurgias ambulatoriais; IVR: até 2% do PAB
IVISA: até 2% do TFVS.

E o examinador com isso...?


E o examinador com isso...?
Fundação Carlos Chagas
A NOB 01/96 estabeleceu:
( ) De acordo com a norma operacional básica do SUS a) as formas de gestão municipal denominadas Plena da Atenção
(NOB--SUS/96), o piso assistencial básico (PAB),
(NOB Básica; Plena da Atenção Média e Alta Complexidade e a Plena
referente ao montante de recursos destinados ao do Sistema Municipal;
custeio de procedimentos e ações de assistência básica, b) que para os Estados, a forma de gestão seriam duas: a gestão
é de responsabilidade tipicamente estadual. avançada do setor estadual e a gestão plena dos sistema
estadual.
c) que o piso da atenção básica seria estabelecido em função do
número de unidades básicas existentes no município
( ) A transferência regular de recursos fundo a fundo e
d) que os municípios, para se habilitarem na gestão plena da
a remuneração de serviços produzidos são as maneiras atenção Média e Alta Complexidade, devem ter no mínimo
pelas quais, segundo a NOB-
NOB-SUS/96, os valores do teto 50.000 habitantes.
financeiro da vigilância sanitária (TFVS) são e) que para se habilitarem na forma de gestão Média e Alta
executados. complexidade ou na Gestão Plena do Sistema, os municípios
devem ter lei municipal autorizativa.

10
Saú
Saúde da Famí
Família
NOAS 2001 - TIPOS DE GESTÃO
Estratégia que visa à reorganização da Atenção Básica no
País, de acordo com os preceitos do SUS.
ações de promoção, prevenção, recuperação, reabilitação e contra
 Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada
doenças e agravos mais freqüentes  Gestão Plena do Sistema Municipal
Equipes Saúde da Família
Novas estratégias para descentralização:
 Multiprofissionais:.  Plano Diretor de Regionalização
 Unidades Básicas de Saúde;  Atualização dos critérios para habilitação
 Responsáveis pelo acompanhamento de um número ⇒ ampliação das ações básicas:
definido de famílias localizadas em áreas geográficas delimitadas. controle de tuberculose,
eliminação de hanseníase,
 Abordagem de promoção da saúde, prevenção; controle de hipertensão arterial,
recuperação e reabilitação de doenças e agravos mais freqüentes. controle de diabetes,
saúde da criança,
Concepção de Atenção Básica Centrada na Comunidade saúde da mulher
saúde bucal

Plano Diretor de Regionalização E o examinador com isso...?


 planejamento integrado na identificação de prioridades de intervenção Secretaria de Saúde do DF – cargo de Enfermagem (2003)
e conformação de sistemas funcionais de saúde não necessariamente Associar as colunas abaixo com informações sobre as Normas
restritos à abrangência municipal, de forma a garantir o acesso dos Operacionais Básicas do SUS:
cidadãos a todas as ações e serviços para resolução de seus
problemas de saúde e otimizando recursos disponíveis. 1. NOB 01/91 ( ) Define instrumentos para a
programação regionalizada.
Acesso dos cidadãos, o mais próximo possível de sua residência, a:
- assistência pré-natal, parto, puerpério, e desenvolvimento infantil;
- cobertura universal pelo Programa Nacional de Imunizações, 2. NOB 01/93 ( ) Cria as Comissões Intergestores
- tratamento das intercorrências mais comuns na infância; Tri e Bipartite.
- atendimento de afecções agudas de maior incidência;
- acompanhamento de pessoas com doenças crônicas de alta prevalência; 3. NOB 01/96 ( ) Condiciona repasses financeiros a
- tratamento clínico e cirúrgico de pequenas urgências ambulatoriais; Conselho, Fundo e Plano de Saúde.
- tratamento dos distúrbios mentais e psicossociais mais freqüentes;
- controle das doenças bucais mais comuns; 4. NOAS 2001 ( ) Define piso da Atenção Básica com
- suprimento / dispensação dos medicamentos da Farmácia Básica. repasse per capita.

11
SES-
SES -DF – Cargo dentista (2006)
A Programação Pactuada Integrada foi instituída pela:
E o examinador com isso...?
a) Lei Orgânica de Saúde.
b) NOB01-91. Fundação Carlos Chagas
c) NOB01-93. É considerado como um dos objetivos da NOAS/SUS 01/2001 do
Ministério da Saúde:
d) NOB01-96.
e) NOAS-2001 1. Ampliar a responsabilidade do município na atenção básica.

SES-
SES -DF – Cargo nutricionista (2006) 2. Implantar as formas de gestão municipal nas categorias semiplena e
plena do sistema de saúde.
A proposição de elaboração do Plano Diretor de
Regionalização e a definição de instrumentos para a 3. Estabelecer um sistema regionalizado de saúde, tendo como base os
Programação Pactuada Integrada foi feita pela: hospitais estaduais.
a) Lei Orgânica de Saúde. 4. Estabelecer para o ministério, as secretarias estaduais e municipais
b) NOB01-91. de saúde um percentual progressivo dos recursos dos respectivos
tesouros a serem destinados ao financiamento do SUS.
c) NOB01-93.
d) NOB01-96. 5. Estabelecer, para a competência municipal, a responsabilidade de
elaborar o plano diretor da regionalização da saúde.
e) NOAS-2001

E o examinador com isso...? Pacto pela Saúde 2006

Pela Vida – compromisso entre os gestores SUS em torno


( ) Conforme a Norma Operacional de Assistência à
Saúde do SUS (NOAS-
(NOAS-SUS
SUS--01/01), a elaboração do de prioridades nacionais, estaduais, regionais ou municipais,
plano diretor de regionalização, em consonância com o
plano estadual de saúde, com aprovação da CIB e do com definição de metas e ações.
CES, é competência do governo federal.
Em Defesa do SUS – defesa dos princípios do SUS,
( ) A NOAS
NOAS--SUS
SUS--01/01 não contempla diretrizes para a
organização dos serviços de média complexidade e da qualificação do SUS como política pública.
atenção aos de alta complexidade/alto custo no SUS
porque prioriza serviços básicos de atenção à saúde
em uma perspectiva preventiva. De Gestão – processo continuado de pactuação
intergestores – responsabilidades sanitárias e diretrizes
( ) Segundo a NOAS
NOAS--SUS
SUS--01/01, todos os municípios
que vierem a ser habilitados em gestão plena do de gestão.
sistema municipal de saúde estarão também
habilitados em gestão plena da atenção básica Portaria n. 399/GM de 22 de fevereiro de 2006
ampliada.

Pacto Pela Vida: Fortalecimento da Promoç


Promoção da Saú
Saúde
Pacto pela Vida
Objetivos centrais
Prioridades Nacionais
 Elaborar e implementar uma Política de Promoção da Saúde, de
Saúde do Idoso responsabilidade dos três gestores;

Controle do câncer do colo do útero e da mama  Enfatizar a mudança de comportamento da população brasileira
de forma a internalizar a responsabilidade individual da prática
Redução da mortalidade infantil e materna de atividade física regular, alimentação adequada e saudável e
combate ao tabagismo;
Fortalecimento da capacidade de respostas às doenças
 Articular e promover os diversos programas de promoção de
emergentes e endemias, com ênfase na dengue, atividade física já existentes e apoiar a criação de outros;

hanseníase, tuberculose, malária e influenza  Promover medidas concretas pelo hábito da alimentação
saudável;
Promoção da saúde, com ênfase na atividade física  Elaborar e pactuar a Política Nacional de Promoção da Saúde
que contemple as especificidades próprias dos estados e
regular e alimentação saudável municípios devendo iniciar sua implementação em 2006;
Fortalecimento da atenção básica

12
Políítica Nacional de Promoç
Pol Promoção da Saú
Saúde (Pacto 2006) Intersetorialidade (Pacto 2006)

Promoção da saúde é retomada como estratégia para enfocar Portaria nº 649/GM de 28 de março de 2006:
aspectos que determinam saúde/adoecimento em nosso país.
Fundamento: assumir a estratégia de SF como prioritária para o  transferência de R$ 100.000,00, por curso de
fortalecimento da AB, considerando as diferenças loco-
loco-regionais;
graduação, aos municípios que aderiram ao PROSAÚDE e
possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de saúde de recebem alunos de enfermagem, medicina e/ou odontologia
qualidade e resolutivos nas UBSs;
efetivar a integralidade em seus vários aspectos
 transferência de R$ 30.000,00 por médicos residentes
desenvolver relações de vínculo e responsabilização entre as equipes
e a população
nas UBSs.
valorizar os profissionais de saúde por meio do estímulo e do
acompanhamento constante de sua formação e capacitação; ⇒ atividade conjunto entre Secretaria de Atenção a Saúde (SAS/MS) e
Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde
realizar avaliação e acompanhamento sistemático dos resultados (SGTES/MS).
alcançados
⇒ marco político no enfrentamento das questões sociais por
estimular a participação popular e o controle social. políticas e ações intersetoriais: para além das doenças…

Responsabilidades das Esferas gestoras em Responsabilidades das Esferas gestoras em


Atenç
Aten ção Bá
Básica à Saú
Saúde Atenç
Aten ção Bá
Básica à Saú
Saúde

Municipal e DF Estadual e DF
- Definir e implantar o modelo de atenção básica em seu - Acompanhar a implantação e execução das ações de
território (PAB fixo e variável); atenção básica em seu território;
- Contratualizar o trabalho em atenção básica; - Regular as relações inter-municipais;
- Manter a rede de unidades básicas de saúde em - Coordenar a execução das políticas de qualificação de
funcionamento (gestão e gerência); recursos humanos em seu território;
- Co-financiar as ações de atenção básica; - Co-financiar as ações de atenção básica;
- Alimentar os sistemas de informação; - Auxiliar na execução das estratégias de avaliação da
- Avaliar o desempenho das equipes de atenção básica atenção básica em seu território.
sob sua supervisão.

Pacto de Gestão
Responsabilidades das Esferas gestoras em
Atenç
Aten ção Bá
Básica à Saú
Saúde Diretrizes para a gestão do SUS
Descentralização

Federal – processos administrativos

- Elaborar as diretrizes da política nacional de atenção básica;


- Co-financiar o sistema de atenção básica; Regionalização
- Ordenar a formação de recursos humanos; - suficiência em Atenção Básica e parte da Média
- Propor mecanismos para a programação, controle, regulação e
avaliação da atenção básica; Complexidade, conforme pactuação,
- Manter as bases de dados nacionais. - coordenação estadual,
- redes de atenção à saúde,
- Integralidade.

13
Pacto de Gestão
E o examinador com isso...?
SES-DF (2009) – nível fundamental
Diretrizes para a gestão do SUS A respeito do Pacto de Gestão, pela Vida e em Defesa do SUS:
Financiamento 1. O Pacto pela Vida/2006 definiu apenas 3 áreas prioritárias para
oferta de serviços pelos municípios: saúde do idoso, promoção da
- Bloco I - Atenção Básica - PAB fixo + PAB variável saúde e fortalecimento da atenção básica.
2. Implementar um projeto permanente de mobilização social para
- Bloco II - Atenção de Média e Alta Complexidade mostrar saúde como direito de cidadania e o SUS como sistema
público universal garantidor desses direitos e ampliar recursos
- Bloco III – Vigilância em Saúde orçamentários para a saúde são alguns dos principais objetivos do
pacto em Defesa do SUS.
- Bloco IV – Assistência Farmacêutica 3. O Pacto de Gestão contrapõe-
contrapõe-se à regionalização como uma diretriz
do SUS.
- Bloco V – Gestão do SUS 4. O Pacto de Gestão estabeleceu que as ações e serviços de atenção
primária são responsabilidades que devem ser assumidas somente
pelos municípios que comprovarem que tem condições de implantar o
Programa Saúde da Família.
5. Uma das diferenças do Pacto de Gestão, pela Vida e em Defesa do
SUS com as normas operacionais que o antecederam é que aqueles
estava muito mais voltado para o alcance de resultados
epidemiológicos nos municípios.

E o examinador com isso...?


SES-DF (2009) – nível fundamental
Segundo o Pacto pela Saude de 2006, julgue:
( ) As políticas nacionais de saúde são formuladas pela União.

( ) O município que não possui todos os serviços de saúde pode


pactuar com cidades de sua região a forma de atendimento
integral de saúde à sua população. “A volta aos SUS em 46 questões”
SMS-Paracatu (2009)
Perceber o SUS como sistema público para assegurar o direito
à saúde por serviços de qualidade é premisso:
1. do Pacto pela Vida Otávio de Tolêdo Nóbrega
2. do Pacto pela Gestão
3. do Pacto em Defesa do SUS toledonobrega@hotmail.com
4. do Pacto de Promoção da Saúde
5. do Pacto pela Descentralização

Em relação ao SUS, pode-se dizer que:


A sigla SUS significa:
1. A Lei n. 6.229/75 estabeleceu as bases e os princípios de
organização e funcionamento do sistema.

1. Sistema Unificado de Saúde 2.Os termos legais de sua organização e funcionamento


estão estabelecidos na Constituição Federal e Leis de n.
8080/90 e 8142/90.
2. Sistema Único de Saneamento
3.A legislação precisa ser estabelecida no sentido de
regulamentar os princípios e diretrizes constitucionais.

3. Sistema Urbano de Saneamento 4.Pelo princípio constitucional da descentralização-


municipalização, a legislação complementar é competência
da Câmara Municipal de Vereadores.
4. Sistema Único de Saúde
5.A edição de decretos-leis pelo poder executivo constitui-
se como a característica marcante do processo de
1 legislação complementar à Constituição Federal. 2

14
(SES-2005)
A Constituição Brasileira reconhece a saúde como direito social
Até a década de 70 o Ministério da Saúde era responsável e dever do Estado e define como princípios do Sistema
pelas seguintes ações de saúde, exceto: Único de Saúde:
a) vacinação
b) ações de caráter preventivo 1. a universalidade, a gratuidade, a integralidade das ações e a
c) combate às endemias participação da comunidade.
d) assistência médico-hospitalar
e) somente ações de interesse coletivo 2. a acessibilidade, a descentralização, a prioridade das ações
preventivas e a gestão municipal.

Antes da década de 80 as ações governamentais, na área 3. a universalidade, o financiamento publico municipal e a livre
da saúde, tinham as seguintes características, exceto: participação da iniciativa privada.
a) pouca especialização da atenção
b) exclusão, na assistência, dos desempregados 4. a equidade, a igualdade,a prioridade dos serviços assistenciais
e a livre participação das instituições filantrópicas.
c) exclusão, na assistência, dos trabalhadores informais
d) ausência da participação da sociedade nas decisões
5. a gratuidade e a organização descentralizada com direção única
e) expansão da rede privada em cada esfera de governo.
3-4 5

A CF/88, em seu Art, 196, estabelece importantes mudanças


São princípios e diretrizes do SUS: conceituais e operacionais em relação à saúde, exceto:
a) a saúde é um direito de todos e dever do estado
1. A integralidade das ações, o acesso universal e a b) as políticas sociais e econômicas devem visar a redução do risco de
estatização dos serviços de saúde privados. doenças e de outros agravos
c) desenvolver ações tendentes a reduzir as diferenças evitáveis e
2. O acesso universal, a descentralização e o comando duplo injustas, entre grupos humanos com diferentes níveis sociais
do sistema (publico e privado). d) acesso universal e igualitário às ações e serviços de saúde
e) o sistema de saúde deve atuar visando a promoção, proteção e
3. A descentralização, a direção única em cada esfera de recuperação da saúde
governo e a ênfase na municipalização dos serviços públicos
de saúde. A SES-DF procura aplicar todos os princípios básicos do
SUS, porem é a única unidade da federação onde um
dos princípios não teve sua implementação iniciada.
4. A centralização normativa, a descontração executiva e a Este principio é:
estadualização dos ambulatórios de especialidades. a) eqüidade
b) integralidade
5. O controle social, a descentralização e a centralização c) descentralização
normativa. d) regionalização
e) hierarquização
6 7-8

O conceito de integralidade da assistência à saúde, Em relação ao princípio da hierarquização, pode-se


previsto em lei,compreende: afirmar que as unidades básicas de saúde devem:

a) desenvolver ações que prescindam de exames


1. Integração, em nível executivo, das ações de saúde e complementares
meio ambiente
b) ofertar consultas especializadas e exames
2. Cooperação do governo e sociedade, visando uma complementares
qualidade dos serviços c) ser a porta de entrada aos serviços de saúde, não se
ocupando das ações de recuperação da saúde
3. Igualdade de acesso aos serviços de saúde nos diversos d) restringir-se a executar as ações programáticas
níveis
e) implementar, na atenção primária, as ações de
4. Conjunto articulado e contínuo das ações e serviços natureza preventiva e curativa
preventivos e curativos
9 10

15
(INCA/2005) Observe o trecho a seguir, retirado da
O modelo de atenção à saúde implantada no Brasil a Cartilha “O dia em que o SUS visitou o cidadão”
partir da Constituição de 1988, o Sistema Único de (Ministério da Saúde 2004)
Saúde, apresenta a seguinte característica: “ Esta é uma boa história, digna de um cordel
trata de quando o SUS e um usuário fiel
1. Predominância do setor estatal na atenção hospitalar resolveram discutir cada um o seu papel
João sempre reclamou da fila e do atendimento
2. Aumento do gasto federal com a saúde e a Sempre que precisou sentia um ressentimento
diminuição dos gastos dos estados e municípios de nunca ser recebido conforme o merecimento...”
Considerando as frases em destaque, identifique o
3. Diminuição dos gastos com a saúde do governo princípio doutrinário do SUS que norteia essa
federal, estadual e municipal necessidade de João:
(A) universalidade;
4. Gestão descentralizada dos serviços da saúde (B) integralidade;
(C) eqüidade;
5. Centralização dos serviços de saúde para o governo (D) regionalização;
federal (E) acolhimento.
11 12

A Lei Orgânica de Saúde (Leis 8.080 e 8.142) A Lei 8.080 de 1990 é instrumento regulatório das
estabelece: ações e serviços de saúde em todo território
1) um novo conceito de saúde nacional. As diretrizes, nela contida, se referem ao
2) definição de competência das 3 esferas de governo processo de responsabilização dos municípios pela
no SUS saúde de seus munícipes. Assinale a alternativa que
não consiste em uma diretriz legal do SUS:
3) transferência de recursos financeiros entre as 3
esferas de governo a) utilização epidemiológica para o estabelecimento de
prioridades, a alocação de recursos e a orientação
4) participação da comunidade programática;
b) participação da comunidade;
Em relação às afirmações anteriores, marque a resposta c) direito às pessoas assistidas, sobre informações
correta: referentes a sua saúde;
a) somente a alternativa 1 é correta d) divulgação de informações quanto ao potencial dos
b) as alternativas 1 e 2 são corretas serviços de saúde e sua utilização pelo usuário;
c) as alternativas 1, 2 e 3 são corretas e) descentralização político-administrativa, com direção
d) as alternativas 1, 2, 3 e 4 são corretas única em cada esfera de governo.
e) nenhuma das anteriores

13 14

É o ________________________, mediante portaria


Ministério da Saúde (Cespe 2008)
do Ministro de Estado, autorizado a estabelecer
( ) O direito à saúde, além de qualificar-se como condições para aplicar a Lei 8.142/1990.
direito fundamental que assiste a todas as pessoas,
representa conseqüência constitucional indissociável do A alternativa que completa corretamente o espaçamento
direito à vida. O poder público, qualquer que seja a anterior é
esfera institucional de sua atuação no plano da
organização federativa brasileira, não pode mostrar-se a) Conselho de Saúde
indiferente ao problema da saúde da população, sob
pena de incidir, ainda que por censurável omissão, em b) Ministério da Fazenda
grave comportamento inconstitucional.
c) Conselho de Educação Superior

d) Plano de Saúde Nacional

e) Ministério da Saúde
15 16

16
A participação da iniciativa privada na assistência saúde, Segundo a constituição federal, no caso de eventual
no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS: contrato de serviços de saúde de instituições
privadas pelo SUS, terão preferência:
a) é proibida, exceto em situações emergenciais previstas em
lei. 1. Entidades de ensino e pesquisa

2. Instituições hospitalares
b) Deve se dar de forma complementar, mediante contrato
de direito público ou convênio.
3. Entidades filantrópicas
c) É livre, sem distinção entre as entidades filantrópicas e 4. Hospitais-escola
aquelas com fins lucrativos.

d) É garantida mediante a destinação de recursos públicos


para auxílios ou subvenções às instituições privadas com
ou sem fins lucrativos.

e) Pode se dar, indistintamente, por meio de empresas


nacionais ou de capitais estrangeiros.
17 18

A contratação de serviços do setor privado pelo Sistema Segundo a Constituição Federal, ao SUS compete:
Único de Saúde (SUS) está:
1.controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e
a) em discussão na Câmara Federal o que tem produzido
muitos questionamentos sobre a validade dessa diretriz; substancias de interesse para a saúde humana e das
espécies animais em extinção.
b) reconhecida pela constituição e por lei orgânica da 2.Fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o
saúde e caracterizada como sistema complementar no controle do seu teor nutricional, bem como bebidas e
caso de insuficiência do setor público; águas para o consumo humano e das espécies animais em
c) reconhecida pela lei orgânica da saúde como inadequada, extinção.
já que onera muito os cofres públicos; 3.Executar ações de vigilância sanitária e epidemiológica
bem como as de saúde do trabalhador, com enfoque na
d) em votação no Conselho Nacional de Saúde sendo esfera trabalhista.
considerada a possibilidade de contratação dos serviços
privados não lucrativos; 4.Ordenar a formação de recursos humanos na área de
saúde, de educação e de assistência social.
e) reconhecida pela lei orgânica da saúde como diretriz do 5.Colaborar na proteção do meio ambiente, nele
SUS e submetida ao controle direto do Ministério da compreendido o do trabalho. 20
Saúde. 19

Ministério da Saúde (Cespe 2008)


Ministério da Saúde (2008)
( ) A CF estabelece as competências do SUS, entre as ( ) O conselho de saúde é o órgão deliberativo e
quais se incluem executar ações de saúde do trabalhador e permanente do SUS em cada esfera de governo, integrante
colaborar na proteção do ambiente do trabalho. da estrutura básica do MS e das secretarias de saúde dos
estados, do DF e dos municípios.

Segundo a Lei Federal n. 8142, de 28 de dezembro de


Considerando-se a legislação vigente, assinale a alternativa
incorreta quanto às atribuições de competência do 1990, o Conselho de Saúde no nível municipal de
SUS. gestão do SUS deverá:
a) ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde. 1. Ser presidido pelo secretário municipal de saúde;
b) executar ações de vigilância epidemiológica e sanitária. 2. Ter representação dos usuários paritária em relação ao
c) promover a construção de espaços esportivos para melhorar conjunto dos demais segmentos;
o condicionamento físico e formar professores de 3. Exercer o controle e a fiscalização da freqüência e do
educação física para orientar a população quanto à saúde horário dos funcionários do SUS;
do corpo. 4. Convocar anualmente, em caráter ordinário, as
d) participar da formulação e execução das ações de Conferências Municipais de Saúde;
saneamento básico. 5. Ter sua organização definida por regimento a ser aprovado
e) colaborar na proteção do meio ambiente. pela Câmara dos vereadores.
21-22 23-24

17
A Constituição e a Lei Orgânica da Saúde estabelecem a 12-(INCA/2005) (7)Continue a análise do texto:
participação da comunidade na gestão do SUS. Seus “ Mas João nunca fez nada, só sabia reclamar
canais e forma de atuação podem ser:
não sabia que ele mesmo poderia ajudar
1. Conferências de Saúde – caráter deliberativo tinha vários elementos pra situação mudar
2. Conferências de Saúde – caráter consultivo Um dia em profundo sono o SUS lhe apareceu
3. Conselhos de Saúde – caráter consultivo Foi logo se apresentando e explicações lhe deu
4. Conselhos de Saúde – caráter deliberativo Que o SUS não é do governo, que o SUS também era seu”

Assinale a resposta correta: A instância colegiada, de caráter permanente, que garante


a participação do cidadão na formulação de estratégias
a) somente a alternativa 3 é correta para o aperfeiçoamento do SUS é:
b) as alternativas 1 e 3 são corretas (A) o Fundo Nacional de Saúde;
c) as alternativas 2 e 4 são corretas (B) o Conselho de Saúde;
d) todas as alternativas são corretas (C) a Conferência de Saúde;
e) nenhuma das alternativas é correta (D) a Área Programática;
(E) o Pólo de Educação Permanente.
25 26

Fundação Carlos Chagas


Nos termos estabelecidos na Constituição Federal do
A Lei n.o 8.080/1990 dispõe acerca das condições para a
Brasil, o financiamento do setor da saúde será feito:
promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o
funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras
providências. A respeito dessa lei, julgue os itens que se seguem: 1. Através da contribuição especifica dos empregados e dos
trabalhadores.
( ) Essa lei proíbe a transferência de recursos para o 2. Através de empréstimos de corporações nacionais e
financiamento de ações não previstas nos planos de saúde, internacionais de desenvolvimento social.
exceto em situações emergenciais ou de calamidade pública,
na área de saúde 3. Através de diversas fontes de recursos, inclusive as
contribuições para a seguridade social, com o
( ) No que se refere à gestão financeira do SUS, a lei em estabelecimento de 25% deste total para o setor da saúde.
questão estabelece que os valores a serem transferidos aos 4. De forma solidária, com diversas fontes de recursos,
estados, ao DF e aos municípios serão embasados em um inclusive a do Tesouro Municipal, com o estabelecimento de
único indicador, composto a partir de dois critérios: o perfil valor estipulado de R$ 10,00 per capitã.
demográfico da região e o perfil epidemiológico da
população a ser coberta 5. De acordo com o que foi estabelecido pela Emenda
Constitucional n. 29, em termos de normas e valores
27-28 percentuais para os Tesouros do nível federal, 29
estadual e municipal.

Fundação Carlos Chagas Como se realiza a promoção da saúde no SUS?


1. Desenvolvendo a fluoretação das águas de abastecimento
( ) A existência de plano de carreira, cargos e
público.
salários aprovado e efetivamente implantado é 2. Preservando a qualidade dos serviços assistenciais.
requisito imprescindível para recebimento dos 3. Através de ações que busquem controlar as doenças e
recursos citados. agravos.
4. Atualizando a referência e contra-referência das ações em
saúde.

( ) A comprovação de realização da Como se caracteriza a recuperação da saúde no


SUS?
conferência de saúde a cada quatro anos 1. Através de ações que envolvem o diagnóstico e o tratamento
compõe a lista de requisitos exigidos para o das doenças.
recebimento dos referidos recursos. 2. Realizando pré-agendamento dos pacientes na atenção
básica.
3. Desenvolvendo atividades preventivas primárias.
4. Através de um bom acolhimento.
30-31 32-33

18
(ZERBINI/2004)
A atenção Básica à Saúde é a “ porta de entrada” do Sistema Único Uma das afirmações abaixo está correta em relação às
de Saúde e é composta: responsabilidades das diferentes esferas de governo do SUS:

a) do PSF, do PACS e das Unidades Básicas de Saúde tradicionais. a) o nível municipal do SUS tem responsabilidade de executar as
b) Exclusivamente do PACS e do PSF. ações programadas pelo Ministério da Saúde;
c) Do PACS, do PSF, das Unidades Básicas tradicionais e dos b) o nível estadual do SUS tem responsabilidade de elaborar os
Hospitais. planos de saúde dos municípios no seu âmbito de competência;
d) Do PACS, do PSF, das Unidades Básicas tradicionais e dos c) o nível federal do SUS, através do Ministério da Saúde, deve
Ambulatórios de Especialidades. avaliar as ações municipais e estaduais;
e) Do PACS, do PSF, das Unidades Básicas tradicionais e dos d) o nível federal do SUS, através do Conselho Nacional de Saúde,
Centros de Referência. deve avaliar os níveis municipais e estaduais;
e) o nível municipal do SUS tem a responsabilidade de programar,
executar e avaliar as ações de saúde.

34 35

Um dos principais avanços da implementação do SUS ao longo Entende-se por Vigilância Sanitária:
da década de 1990 foi a descentralização político-
administrativa, com progressiva transferência de a. O desenvolvimento de levantamentos epidemiológicos de saúde
responsabilidades e recursos do nível federal para os bucal.
gestores estaduais e municipais. São resultados desse b. A vigilância da segurança no uso de celulares nos presídios.
processo: c. Um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir
riscos à saúde e intervir precocemente.
1. o desenvolvimento do Programa de Agentes Comunitários de d. Conhecimento científico da realidade epidemiológica do país.
Saúde e os incentivos à política de combate à AIDS.
2. a habilitação de quase 100% dos municípios para Gestão Plena
do Sistema Municipal e a política de medicamentos genéricos. Entende-se por Vigilância Epidemiológica:
3. a implementação do Piso de Atenção Básica e a expansão da a. Fiscalização dos Consultórios Odontológicos.
estratégia de Saúde da Família. b. Ações que permitem detectar mudanças nos fatores
determinantes de saúde individual ou coletiva.
4. a habilitação dos municípios para a Gestão Plena da Atenção
c. Acompanhamento dos aparelhos de raios X sobre poluição do
Básica e o desenvolvimento da Política de Saúde Mental.
ambiente.
5. a habilitação de 100% dos estados para a Gestão Avançada do d. A vigilância no uso dos recursos financeiros no SUS.
Sistema Estadual e a adoção da regionalização como macro
estratégia de reorganização assistencial. 36 37-38

As normas operacionais básicas:


a. Orientam o processo de centralização Segundo a Norma Operacional Básica 96 do Ministério
b. Definem a competência de cada profissional da saúde. da Saúde, gerência é definida como:
c. Definem critérios para municípios se habilitarem a
receber repasses de recursos do Fundo Nacional de Saúde. a) A direção de um sistema de saúde municipal, estadual ou
d. Orientam para as ações curativas sejam colocadas em nacional.
funcionamento.
b) A administração de uma unidade ou órgão de saúde
A NOB/93, originada pela portaria 545, de 20 de prestador de serviços ao SUS.
maio de 1993, entre outros assuntos definiu:
a. Padrões de gestão do Sistema SUS – incipiente, parcial c) A administração de uma unidade ou órgão de saúde ou a
e semiplena. direção de um sistema de saúde municipalizado.
b. A Comissão Inter-assessores.
c. A transferência indireta de recursos. d) A direção de órgãos coordenadores de atividades de
d. A progressão decorrente da des-adequação da saúde no nível municipal, como a vigilância epidemiológica e a
organização da atenção à saúde. Sanitária.

39-40 41

19
Segundo a NOB/SUS 96 : A condição essencial para um município obter gestão
a) Os serviços e ações voltados ao atendimento integral da população de plena do sistema de saúde municipal é apresentar:
um município devem ser desenvolvidos exclusivamente pelo
estabelecimento de propriedade da prefeitura ou privados com sede
no território do município;
a) Um Conselho Municipal de Saúde organizado
b) A gestão de todo o sistema municipal é, necessariamente, da
competência do poder público e exclusiva desta esfera de governo,
respeitadas as atribuições do respectivo Conselho e de outras b) Uma rede de prestação de serviços própria, pelo menos
diferentes instâncias de poder. nos níveis primários e secundários
c) O gestor municipal dever garantir à população o acesso aos serviços e
a disponibilidade das ações e dos meios para o atendimento integral c) Um plano de consórcio com municípios vizinhos, para
dentro de seu território geográfico; oferecer uma Rede de serviços completa à população
d) O gestor do sistema municipal é responsável pelo controle, avaliação e
auditoria dos prestadores dos serviços de saúde (estatais e privadas)
d) Uma rede de prestação de serviços própria, pelo menos
situados em seu território e nos municípios menores.
em nível Primário, podendo conveniar e credenciar os
e) O gestor estadual é responsável pela aprovação do processo de
avaliação e controle dos prestadores de serviços de saúde dos níveis mais complexos
municípios do estado.
42 43

Identificar estabelecimentos hospitalares de referência


e gerir sistemas públicos de alta complexidade, de E o examinador com isso...?
referência estadual e regional, é competência da
direção do SUS no nível:
1. Municipal 3. Regional
( ) A NOAS
NOAS--SUS
SUS--01/01, em sua seção referente à
2. Estadual 4. Federal qualificação das microrregiões na assistência à saúde,
estabelece que é competência do gestor estadual a
A NOB 01/96 do SUS introduz um incentivo financeiro a condução da programação pactuada integrada (PPI), no
ser repassado a municípios onde esteja em sentido de viabilizar o financiamento das internações
funcionamento dois dos seguintes programas:
hospitalares e respeitando o teto financeiro de
a) Programa de Controle da Hipertensão Arterial e Programa de assistência (TFA) do respectivo estado.
Controle da Diabetes Mellitus;
b) Programa de Saúde da Família e Programa de Agentes
Comunitários de Saúde;
c) Programa de Controle da Hipertensão Arterial e Programa de
Saúde da Família;
d) Programa de Controle das Doenças Diarréicas e Programa de
Imunizações;
e) Programa de Agentes Comunitários de Saúde e Programa de
Controle das Doenças Diarréicas. 46
44-45

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