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Escola Superior de Medicina

Oriental e Terapias
MTC 1º Ano Semi-Presencial

HOLOGRAFIA COMO
NOVO MODELO DA
REALIDADE

Patrícia Alexandra Gonçalves de Almeida

Lisboa

Junho de 2010
ÍNDICE

0. INTRODUÇÃO 3
1. A CIÊNCIA: DA MEDICINA NEWTONIANA À MEDICINA EINSTEINIANA 4
2. O QUE É UM HOLOGRAMA 6
3. HOLOGRAFIA COMO NOVO MEDELO DA REALIDADE 7
CONCLUSÃO 9
BIBLIOGRAFIA 10

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0. INTRODUÇÃO

A ciência permanece sempre em constante evolução, mesmo que ainda existam alguns
cépticos, a ciência vai evoluindo e permitindo elaborar novas teorias ou mesmo
desenvolver outras já existentes.

Com o ocidente virado cada vez mais para o oriente, temos vindo a incluir na medicina
ocidental novas formas de abordar o corpo humano e até mesmo o universo. O holograma,
não sendo uma descoberta recente, tem vindo cada vez mais a ser usado como forma de
visualisar e explicar conceitos de bioenergética, e adaptá-los ao corpo humano e como
interagem em situação de doença.

Este trabalho, pretende ser uma reflexão sobre esta nova realidade, e até que ponto
contribui para a evolução da ciência, e da própria visão do universo.

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1. A CIÊNCIA: DA MEDICINA NEWTONIANA À MEDICINA EINSTEINIANA

Até recentemente, para a medicina ocidental, qualquer problema no organismo é o


resultado de um desiquilíbrio no sistema, de natureza química. Ou seja, na medicina
actual, há uma visão newtoniana do organismo.

A Teoria newtoniana compara todos os organismos vivos a um mecanismo complexo,


como se fossem uma máquina controlada pelo cérebro e sistema nervoso autónomo. O
coração funciona apenas como uma bomba mecânica, que transporta o sangue e os
nutrientes até aos orgãos, consoante as suas necessidades, e os rins como bomba de
filtragem. Toma como princípio fundamental que “a função do todo pode ser prevista pela
soma das partes” (Gerber, 2007).

Por isso, dão enfase às cirurgias de ponta com “peças” e “máquinas” artificiais, de modo a
compensar as “falhas”/doenças no organismo humano. Mas os seres vivos têm de ser
mais do que apenas a soma de um conjunto de reacções químicas em interligação, pois
nem sempre as doenças são curadas e/ou prevenidas. Por exemplo, na morte, ou seja,
quando a energia vital abandona o corpo, as reacções químicas permanecem por algum
tempo, mas descoordenadamente, sem objectivo, acabando por cessar.

É neste ponto que a Teoria newtoniana apresenta lacunas, na medida em que prevê o
funcionamento da “máquina”, mas não consegue explicar como ela se organiza e renova
constantemente, através de uma força/energia exterior - energia vital.

A seguir aparece a Teoria da Relatividade, ligada ao nome de Albert Einstein, e a Teoria


Quântica ou Mecânica Quântica, que foi formulada nas três primeiras décadas do século
passado, por um conjunto de físicos. Entre eles, Max Planck, Wolfgang Pauli, Paul Dirac,
Niels Bohr, Werner Heisenberg e o próprio Einstein, provando através da sua famosa
equação (E=mc2), que a matéria e a energia são duas manifestações da mesma
substância.

A Teoria Quântica veio revolucionar o pensamento científico porque, ao contrário da física


clássica, não se baseia em relações de causa e efeito. Defendeu que eléctrões, prótões e
nêutrões se comportam de duas formas possiveis, como partículas (matéria) ou como
ondas (energia, luz). Um elétrão não é uma partícula nem uma onda, mas pode apresentar
ambos os aspectos consoante a situação.

Ou seja, o corpo humano vai deixando de ser considerado apenas uma máquina, mas
também tendo a interacção de energias com um objectivo a atingir, seja manter-se são ou
regenerar-se em situação de desiquiliírio (doença). O organismo é visto como uma série de

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campos de energia multidimensionais que se influenciam reciprocamente, coexistindo em
harmonia e sendo indissociáveis.

Mais recentemente o Dr. Richard Gerber, tem um papel importante nesta evolução, e
através da sua Teoria de Medicina Vibracional, leva-nos a um novo olhar sobre a medicina,
assim como a forma de abordar a saúde e a doença, e respectivo tratamento. Esta teoria,
baseia-se no paradigma einsteiniano, e explica a relação existente entre os meridianos, e
mostra como o corpo etérico (energia subtil) comunica com a matéria e as células do corpo
físico, através dos princípios holográficos.

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2. O QUE É UM HOLOGRAMA

A holografia é um tipo de técnica fotográfica a três dimensões, ou seja, permite registar


uma imagem a três dimensões. Foi inventada pelo físico Dennis Gabor em 1948, mas só
começou a ser executada nos anos 60, depois da invenção da luz laser. À imagem
produzida através do uso da luz laser para iluminar os objectos dá-se o nome de
holograma.

O termo holografia deriva do grego holos, que significa todo ou inteiro, e graphos, que
significa sinal ou escrita.

Como se faz um holograma:

Passa-se um feixe de luz laser através de um aparelho óptico, ou divisor de feixe,


formando dois feixes distintos, o feixe de referência e o feixe operacional. O feixe de
referência passa através de uma lente de difusão, a qual dispersa o raio laser e transforma
o feixe incidente num facho tipo flash. Este flash, por sua vez, é direccionado contra uma
placa fotográfica virgem através de espelhos.

O feixe operacional passa por uma segunda lente de difusão e é essa luz que ilumina o
objecto a fotografar, sendo reflectida e incindindo na placa fotográfica.

Quando o feixe de referência, puro, encontra a luz reflectida do feixe operacional é criado
um padrão de interferência, produzido pela interacção das ondas de ambos os feixes. É
este padrão de interferência criado pela luz laser e capturado pelo filme fotográfico que
produz o holograma.

Os hologramas são tridimensionais, ou seja, podemos observá-los em seu redor, e vemos


a imagem real de todas as perspectivas. Outra propriedade importante do holograma, é
que mesmo cortando um pedaço de filme holográfico e projectando através de uma luz
laser, vamos visualisar novamente o objecto na sua totalidade. Isto acontece pois o
holograma é um padrão de interferência de energia, daí a sua aplicabilidade na
compreensão e concretização da medicina einsteiniana.

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3. HOLOGRAFIA COMO NOVO MODELO DA REALIDADE

O princípio básico da holografia, que diz que “cada parte contém o todo”, pode ser visto na
natureza. Por exemplo, cada célula animal contém uma cópia do DNA do indivíduo,
suficiente para “construir” outro ser vivo igual. Ou seja, a clonagem utiliza este princípio
básico.

Através da holografia, temos uma nova visão e forma de compreensão da matéria, mas
também como esta interage com a energia subtil, inerente a todos os organismos. A
ciência explica o crescimento e o desenvolvimento do corpo humano a partir do feto, mas
não consegue explicar como é que cada célula sabe exactamente no que se vai
transformar e o lugar certo a ocupar – sistema nervoso, musculo, etc.

A disposição das células deverá ser controlada por um mapa tridimensional complexo, isto
é, um campo bioenergético que acompanha o corpo fisico. Esse campo, também
denominado corpo etérico, não é mais do que um molde de energia holográfica que
contém informações codificadas que permitem a organização celular mas também, quando
necessário, a regeneração celular.

Um dos indicios mais antigos a favor da existência de um corpo de energia holográfica, é


documentdo no trabalho de Harold S. Burr, um neuroanatomista da década de 40. Burr
estudou a existência de campos de energia em torno de plantas e animais vivos.
Comprovou que estes campos se formavam ainda nos óvulos (animais) e brotos (plantas),
e continham a disposição ou “mapa” do ser em idade adulta.

Esta teoria veio mais tarde a ser comprovada através da fotografia de Kirlian. O método
consiste em fotografar um objeto com uma placa fotográfica, submetida a campos
eléctricos de alta-voltagem e alta-frequência, porém baixa-amperagem. O resultado é o
aparecimento de uma aura, ou melhor, um "halo luminoso" em torno dos objetos, seja ele
qual for, independentemente de ser animal ou vegetal.

Vários cientistas, entre os quais o próprio Kirlian, desenvolveram técnicas que mediam as
alterações aos campos energéticos. Kirlian, aplicou ainda as suas experiências para
registar as alterações de energia em situações de doença. Esta aura ou corpo etérico, é
muito provavelmente um padrão de interferência de energia semelhante a um holograma.
Ele existe à volta de todos os seres vivos, em igual proporção e quantidade, e parece estar
alterado aquando de uma situação de doença, ou desiquilibrio.

Karl Pribiam (neurofisiologista da década de 90), comprovou também que o cérebro seria
como um holograma, na função de armazenamento. Cada região do cérebro é

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especializada em determinada função: comando do corpo, recepção de informação,
comunicação, escrita, desenho, etc. o cérebro actua consoante a interpretação de
diferentes frequências energéticas provenientes do universo.

Por outro lado, david Bohm (físico da década de 90), refere que o universo é também uma
grande projecção holográfica interconectada. O universo no qual cada um vive a sua
realidade, não é mais do que a projecção de seus pensamentos, sentimentos e emoções.
É então considerado um estado de “ilusão” único, que se interrelaciona com outras
“ilusões” de universo. Esta nova forma de ver a realidade, de Bohm e Pribram é o chamado
“Paradigma Holográfico”.

A medicina encontra-se assim, no limiar da descoberta de uma nova forma de


compreensão das doenças. Ao aceitarem a energia invisivel, dará origem a uma nova
definição de estado de saúde e doença, bem como outras formas de diagnóstico e
tratamento.

Esta nova aceitação da natureza multidimensional do corpo humano e natureza, permitirá


livrar-mo-nos da medicina newtoniana. Será reconhecido que para haver um verdadeiro
estado de completa saúde, tem de haver um relacionamento entre o corpo, a mente e o
espírito. Será a tendência para o verdadeiro holismo, que tanto se dá ênfase nas ciências
médicas, mas que não se aplica na prática da medicina tradicional.

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CONCLUSÃO

A holografia, é um método recente, mas pelas suas descobertas e princípios básicos,


permite ser aplicado a todo o universo e relações entre os diferentes sistemas.

No corpo humano, há evidências cientificas desses principios, pelo que o futuro da


medicina tradicional poderá levar outro caminho, para além da medicina newtoniana
praticada actualmente. O corpo e as doenças são vistos como partes separadas, como se
fossem máquinas, desprezando totalmente todo um mundo existente concomitantemente.
Mas muitas perguntas começam a ser feitas, para as quais a ciência ocidental não tem
respostas.

Numa era em que o ocidente se começa a aproximar do oriente, a medicina começa a ser
alterada e a perceber que o corpo humano, e o próprio universo, é muito mais do que uma
simples máquina. A holografia, parece explicar concisamente esta nova forma de ver o
mundo, e a integrar a energia subtil do universo nos processos de desenvolvimento e
crescimento dos seres vivos.

A partir daqui, será possivel desenvolver novas técnicas e modelos cientificos, que
permitam prevenir, diagnosticar e tratar as doenças, que não são mais do que a energia
etérica a manifestar-se no corpo fisíco – desiquilibrio energético.

1
BIBLIOGRAFIA

GERBER, Richard – “Medicina Vibracional – Uma Medicina para o Futuro”; São Paulo;
Editora Cultrix; 2007;

“Holografia” in Wikipédia; http://pt.wikipedia.org/wiki/Holografia;

“Física, Saúde e Holografia” in


http://www.verdor.org/texto/martha_follain/fisica_saude_holografia.htm;

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