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AFRO-BRASILEIRA
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
LABORATÓRIO DE QUÍMICA
CAMPUS DAS AURORAS
FÍSICO-QUÍMICA EXPERIMENTAL II
1
SUMÁRIO
Segurança no laboratório.................................................................................................. 3
06. Determinação da velocidade de reação do acetato de etila com o íon hidróxido seguida
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por condutância...................................................................................................
09. Polarimetria................................................................................................................. 33
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DATA ____/____/_____
SEGURANÇA NO LABORATÓRIO
1 INTRODUÇÃO
Apesar do grande desenvolvimento teórico da Química, ela continua a ser uma
ciência eminentemente experimental; daí a importância das aulas práticas de Química.
A experiência adquirida em laboratório treina o aluno no uso de métodos, técnicas e
instrumentos, além de permitir a aplicação prática dos conceitos teóricos aprendidos.
2 NOÇÕES DE SEGURANÇA
2.1 Conduta no laboratório
3
2.3 Pré-Laboratório
2.4 Pós-Laboratório
4
Sinalização de segurança (faixas indicativas, cartazes e placas
indicativas).
5
Limpe imediatamente qualquer derramamento de produtos de petróleo e
reagentes.
6
Em caso de derramamento de líquidos inflamáveis, produtos tóxicos ou
corrosivos tome as seguintes providências:
Interrompa o trabalho;
Advirta as pessoas próximas sobre o ocorrido;
Solicite ou efetue a limpeza imediata;
Alerte seu supervisor;
Verifique e corrija a causa do problema;
Não utilize materiais de vidro quando trincados;
Coloque todo o material de vidro inservível no local identificado como
"sucata de vidro";
Não jogue caco de vidro em recipiente de lixo;
Use luvas de amianto sempre manusear peças de vidro que estejam quentes;
Não utilize frascos Dewar de vidro sem que estejam envolvidos em fitas
adesivas ou invólucros apropriados;
Não deixe frascos quentes sem proteção sobre as bancadas do laboratório;
Coloque os frascos quentes sobre placas de amianto;
Não use "frascos para amostra" sem certificar-se de que são adequados aos
serviços a serem executados e de que estejam perfeitamente limpos;
Nunca inspecione o estado das bordas dos frascos de vidro com as mãos
sem fazer uma inspeção prévia visual;
Tome cuidado ao aquecer recipiente de vidro com chama direta. Use sempre
que possível, uma tela de amianto;
Não pressurize recipientes de vidro sem consultar seu supervisor sobre a
resistência dos mesmos.
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DATA ____/____/_____
PRÁTICA Nº 01
1 INTRODUÇÃO
O volume molar parcial é de particular interesse devido a sua conecção
termodinâmica com outra propriedade molar parcial, a energia livre de Gibbs molar
parcial, conhecida como potencial químico. Uma importante propriedade do potencial
químico é que, quando em equilíbrio, para uma dada substância ele possui o mesmo
valor em todas as fases do sistema.
Considere um sistema contendo uma substância sólida pura (ex. NaCl) em
equilíbrio com uma solução saturada. O potencial químico do soluto é o mesmo em
ambas as fases. Imagine agora que a pressão sobre o sistema seja mudada
isotermicamente. O soluto tenderá a “migrar” de uma fase para outra, refletindo em uma
mudança na solubilidade? Para uma mudança de equilíbrio em temperatura constante
envolvendo somente trabalho de expansão, a mudança na energia livre de Gibbs (G) é
dada por:
= ( )
Dividindo os dois lados por dn2, variação do número de mols do soluto obtemos:
= ( )
Obtendo-se assim a variação da energia livre de Gibbs molar parcial (potencial
químico) e o volume molar parcial.
Para o equilíbrio entre o NaCl sólido puro em contato com uma solução saturada
do mesmo sal, temos:
( ) ⟺ ( ) ( ), onde podemos escrever que:
(∆ )
(∆ ) = ∆ , =∆ ( )
Então, se o volume molar parcial do soluto em solução for maior que o volume
molar parcial do soluto sólido, um aumento na pressão acrescerá o potencial químico do
soluto em solução relativamente àquele da fase sólida; o soluto então deixará a solução
até que um novo equilíbrio seja atingido. Por outro lado, se o volume molar parcial em
solução for menor que aquele no sólido, a solubilidade aumentará com a pressão.
Volume molar parcial, e em particular seus desvios apresentados em relação
aos valores esperados para soluções ideais, são de considerável interesse em conjunto
com a teoria das soluções, especialmente quando aplicado a misturas binárias de
8
componentes líquidos onde estão relacionados aos calores de mistura e desvios da lei de
Raoult.
O volume total (V) de uma mistura binária é igual à soma dos volumes de
todos os componentes na solução; por sua vez, o volume de cada componente é igual ao
produto entre o número de mols daquele componente presente na solução e seu volume
molar parcial. Assim,
= + ( )
= , + ( )
Seja então o volume molar da água pura a 25°C igual a 18,069 cm3/mol.
Definindo então a grandeza volume molar aparente ϕ, que pode ser calculado
rearranjando a equação:
= , + ( )
= − , ( )
O volume da solução também pode ser calculado por meio das seguintes
equações:
+
= ( ) ( )
= ( ) ( )
−
= − ( )
−
9
= − = − ( )
,
Podemos proceder grafando ϕ por m, obtendo uma curva suave com os pontos,
e posteriormente traçando tangentes aos pontos requeridos de m na curva e obter os
coeficientes angulares. No entanto, para soluções de eletrólito simples, foi determinado
que muitas quantidades molares aparente tais como ϕ varia linearmente com m , mesmo
em concentrações moderadas. Este comportamento está de acordo com o previsto pela
teoria de Debye-Hückel para soluções diluídas. Como:
√
= = ( )
√ √ √
2 PRÉ-LABORATÓRIO
2.1. As variáveis termodinâmicas podem ser de dois tipos: extensivas ou
intensivas. Diferencie cada uma e classifique o volume parcial molar quanto a intensivo
ou extensivo, justifique sua resposta?
3 OBJETIVOS
Calcular o volume molar parcial de soluções de NaCl como uma função da
concentração utilizando a técnica de picnometria.
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4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4.1 Preparação das soluções e medida da massa específica
5 PÓS-LABORATÓRIO
A molalidade (m, mol/kg) pode ser obtida da molaridade (M, mol/L) da
solução através da seguinte equação:
= ( )
−
6 REFERÊNCIAS
Essa prática foi retirada do manual de práticas da Universidade Federal do
Ceará, da disciplina de Físico-Química Experimental II.
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DATA ____/____/_____
PRÁTICA Nº 02
1 INTRODUÇÃO
De acordo com a regra das fases, quando o número de componentes for igual a
três, o número de graus de liberdade de um sistema monofásico deve ser igual a quatro
(pressão, temperatura e numero de moles de dois componentes).
= + − = − ( )
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Nessa figura, a curva dentro do diagrama representa a interface de separação
entre duas regiões distintas: acima da curva a região de uma fase, e abaixo a região de
duas fases.
Cada lado irá indicar sistemas binários. As linhas que indicam uma
concentração constante de um dado componente são paralelas ao lado oposto do vértice
representando este componente. Por exemplo, considerando-se o componente B, a linha
AC (o próprio lado oposto) indica os pontos onde não há componente B, existindo
apenas A e C (0% de B). As linhas paralelas ao lado AC e em direção ao vértice B
indicam, sucessivamente, as concentrações crescentes de B (10%, 20%, etc.). De modo
similar podemos traçar as linhas que definem as concentrações de A e C.
Uma linha passando por um dos vértices – por exemplo, pelo vértice C –
apresenta proporção constante entre os dois outros componentes, no caso A e B. Isto é,
ao se deslocar o ponto representativo do sistema ao longo desta linha, varia-se a
quantidade de C, mantendo-se A e B (As concentrações variam, mas o quociente das
concentrações permanece constante).
Experimentalmente, o diagrama ternário é obtido preparando-se inicialmente
misturas conhecidas dos 2 líquidos parcialmente miscíveis. Em seguida, com o auxílio
de uma bureta, o terceiro líquido é adicionado até que a turbidez desapareça.
2 PRÉ-LABORATÓRIO
Pesquise na literatura quais são as massas específicas da água, clorofórmio e
etanol.
3 OBJETIVO
Construir um diagrama de fases da mistura água, benzeno e etanol.
4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4.1 Parte A
4.2 Parte B
Os volumes obtidos para cada titulação devem ser escritos na Tabela 1 abaixo.
14
5 PÓS-LABORATÓRIO
5.1. Calcule as massas dos 3 componentes em cada ponto, como também as
frações mássicas, mostrando todos os cálculos;
5.2. Construa o diagrama ternário utilizando as percentagens em massa dos três
componentes das misturas monofásicas. Utilize um software, como Excel ou Origin.
6 REFERÊNCIAS
Essa prática foi retirada do manual de práticas da Universidade Federal do
Ceará, da disciplina de Físico-Química Experimental II.
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DATA ____/____/_____
PRÁTICA Nº 03
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DATA ____/____/_____
PRÁTICA Nº 04
1 INTRODUÇÃO
Os detergentes, também chamados surfactantes, apresentam em sua estrutura
molecular uma região hidrofóbica, que é constituída por uma longa cadeia de
hidrocarbonetos e uma região hidrofílica, que é um grupo polar ou iônico. Um dos
surfactantes mais utilizados dodecilsulfato de sódio (SDS), onde sua estrutura está
apresentada na Figura 1 (A). De acordo com a região hidrofílica os surfactantes
classificam-se em catiônicos, aniônicos e não iônicos. Em soluções diluídas os
surfactantes existem na forma de monômeros, os quais atuam como eletrólitos fortes. À
medida que a concentração aumenta os monômeros formam agregados (micelas) e a
concentração mínima de surfactante em que se inicia a formação de micelas é
denominada Concentração Micelar Crítica (CMC). A CMC de um surfactante é uma
propriedade física tão importante como os pontos de fusão e ebulição ou o índice de
refração de substâncias puras. As micelas podem ser usadas como catalisadores ou
inibidores no estudo cinético de reações químicas e têm grande aplicação na área
farmacêutica, em operações industriais etc.
Figura 1 - (A) Estrutura do SDS, mostrando a parte hidrofílica e hidrofóbica do surfactante. (B)
Gráfico qualitativo do experimento de determinação da CMC utilizando a condutividade da solução do
surfactante. (C) Esquema de eventos que acontecem com a solução de surfactante durante o experimento.
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concentração milimolar (mM) do detergente, indica o valor da C.M.C (Figura 1 (A) e
(B)).
Nesta experiência determina-se a C.M.C. de um surfactante aniônico
(dodecilsulfato de sódio – SDS) através da mudança no coeficiente angular da curva de
condutividade elétrica e concentração.
2 PRÉ-LABORATÓRIO
Pesquisar qual é a CMC do SDS reportado pela literatura.
3 OBJETIVO
Calcular a CMC do SDS através do método da condutividade da solução de
surfactante.
4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
a) Prepare 100mL de dodecilsulfato de sódio (SDS) 40mM (surfactante aniônico);
b) Monte um sistema, bureta com agitador magnético e eletrodo do condutivímetro,
similarmente a um sistema de titulação potenciométrica. Conforme a Figura 2;
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d) Com auxílio de uma bureta adicione a solução estoque do surfactante de 1,5 em
1,5 mL até 25 mL sob agitação. Leia a condutância após cada volume adicionado
da solução estoque, calcule a concentração da solução completando assim a
Tabela 2.
4.1 Resultados
Temperatura:
Concentração da solução
estoque:
Condutividade da água
(Li):
5 PÓS-LABORATÓRIO
5.1. Faça um gráfico da condutividade elétrica da solução de SDS (Lf) pela
concentração de SDS (CSDS) e determine a CMC do SDS;
5.2. Compare o resultado obtido com o valor reportado na literatura.
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6 REFERÊNCIAS
Essa prática foi retirada do manual de práticas da Universidade Federal do
Ceará, da disciplina de Físico-Química Experimental II.
DATA ____/____/_____
PRÁTICA Nº 05
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1 INTRODUÇÃO
Cinética química é o estudo da progressão das reações químicas, o que
determina suas velocidades e como controlá-las. Ao estudar a termodinâmica de uma
reação, leva-se em conta apenas os estados inicial e final do sistema, ignorando o que
acontece nos estados intermediários. Na cinética química, estuda-se o processo em si,
ou seja, os detalhes das mudanças que os átomos e moléculas sofrem durante as reações
e as velocidades de cada etapa.
Na química, o termo “velocidade de reação” é análogo à velocidade de
movimento, dada pela razão variação da distância percorrida pelo tempo, sendo que a
“distância percorrida” numa reação é análoga à quantidade de reagentes consumidos ou
formados. Desta maneira, a velocidade de uma reação é definida como a variação da
concentração de um dos reagentes ou produtos divididos pelo tempo que esta mudança
leva para ocorrer. Como a velocidade pode mudar com o tempo, a Equação 1 define a
velocidade média da reação (V), como a variação da concentração molar de um reagente
R, onde Δ[R] = [R]t2 − [R]t1, durante um intervalo de tempo Δt = t2 – t1. Portanto, a
expressão para a V para os reagentes é:
∆[ ]
= − ( )
∆
∆[ ] ∆[ ] ∆[ ] ∆[ ]
= − =− = = ( )
∆ ∆ ∆ ∆
[ ] [ ] [ ] [ ]
= − =− = = ( )
= [ ] [ ] ( )
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2HI → H2 + I2 V = K[HI]2 500 4,3.10-7 L.mol-1.s-1
A maior parte das reações químicas são de primeira ou segunda ordem em cada
reagente, mas algumas reações tem ordens diferentes. A amônia, por exemplo,
se decompõe em nitrogênio e hidrogênio em um fio de platina quente de acordo com a
reação:
V = 2NH3 (g) → N2 (g) + 3H2 (g)
2 PRÉ-LABORATÓRIO
3 OBJETIVOS
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Obter a constante de velocidade e a energia de ativação da reação de oxidação
do
iodeto de potássio pelo persulfato de potássio;
Estudar a cinética de uma reação química através do método das concentrações
para uma reação que pode ser aproximada por um mecanismo de pseudo-
primeira ordem;
Verificar a variação da energia de ativação de uma reação química de cinética
conhecida.
4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
a) Numere cada erlenmeyer de 1 a 5 e adicione 10 mL da solução de KI e 2 mL da
solução de amido indicador em todos eles.
b) Em cada frasco numerado adicione as soluções de tiosulfato de sódio (Na2S2O3)
e complete com água seguindo as quantidades indicadas na Tabela 3.
c) Coloque o frasco 1 sob agitação e, controlando o tempo, adicione 10 mL da
solução de persulfato de potássio (K2S2O8). Faça a medida de tempo entre a
adição de persulfato e a variação de cor da solução.
d) Repita a operação para os frascos 2, 3, 4 e 5.
e) Calcule as concentrações de persulfato de potássio presente no tempo da mudança
de cor da solução a partir da concentração de Na2S2O3 em cada frasco.
1 10 2 1 9 10
2 10 2 2 8 10
3 10 2 3 7 10
4 10 2 4 6 10
5 10 2 5 5 10
5 POS-LABORATÓRIO
5.1 Preencha a Tabela 4 abaixo com os resultados experimentais:
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1
Utilize uma folha para apresentar os cálculos efetuados para responder os dados na Tabela 4
6 REFERÊNCIAS
Essa prática foi retirada do manual de práticas da Universidade Federal do
Ceará, da disciplina de Físico-Química Experimental III.
DATA ____/____/_____
PRÁTICA Nº 06
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1 INTRODUÇÃO
A reação de hidrólise básica do acetato de etila é de cineticamente classificada
de 2º ordem.
CH COOC H + OH ↔ CH COO + C H OH (1)
Se a e b forem as concentrações iniciais do éster e do hidróxido,
respectivamente e x a concentração do produto formado, a expressão da velocidade é:
= ( − )( − ) (2)
A velocidade de aparecimento do produto depende, a cada instante, da
constante de velocidade e das concentrações dos reagentes:
( )( )
= (3)
( )
= (4)
( )
= (5)
= (6)
A unidade de condutância é o inverso da resistência (Ω‒1). A resistência do
condutor pode ser calculada pela relação:
= (7)
Onde ρ é resistência específica ou resistividade (Ω‒1), l comprimento do
condutor (cm) e A área do condutor (cm2).
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Onde C é a condutância de cada reagente e x é definido como:
= (10)
2 OBJETIVOS
Determinar a velocidade da reação de saponificação do acetato de etila com
hidróxido de sódio.
3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
a) Preparar 250 mL de uma solução de acetato de etila 0,02 mol dm-3.
b) Preparar 250 mL de solução de NaOH 0,02 M.
c) Numerar três erlenmeyers: A, B e C.
d) Pipetar 20 mL de NaOH 0,02 M no frasco A mais 80 mL de água destilada.
e) Pipetar 20 mL de NaOH 0,02 M no frasco B mais 80 mL de água destilada.
f) Pipetar 20 mL de acetato de etila 0,02 M no frasco C mais 80 mL de água
destilada.
g) Manter os três frascos em um banho termostático por uns 10 minutos (26 ºC, 30
ºC ou 35 ºC).
h) Lavar a célula de condutância e o eletrodo com água destilada e com NaOH do
frasco A.
i) Preencher a célula com o conteúdo do frasco A e medir L0.
j) Desprezar a solução.
k) Lavar a célula e o eletrodo com água destilada.
l) Misturar os conteúdos dos frascos B e C e imediatamente acionar o cronômetro.
m) Lavar a célula de condutância e o eletrodo com aproximadamente metade da
mistura reagente, desprezando-a ao final.
n) Tornar a encher a célula com a outra metade e fazer leituras de 2 em 2 minutos
(Se a variação for lenta, ler a cada 4 minutos durante os primeiros 20 minutos).
Após o intervalo de leitura pode ser feito em intervalos ampliados (4 ou 8
minutos durante 60 minutos).
o) Deixar a reação ocorrer até o dia seguinte para fazer a leitura em tempo infinito
(t∞).
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4 PÓS –LABORATÓRIO
4.1 Construir o gráfico de condutância do sistema reagente versus tempo;
4.2 Calcular a constante de velocidade para esta reação.
5 REFERÊNCIAS
Essa prática foi retirada do manual de práticas da Universidade Federal do
Ceará, da disciplina de Físico-Química Experimental III.
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PRÁTICA Nº 07
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1 INTRODUÇÃO
Se um sal pouco solúvel se dissociar de modo simples e completo, sua
solubilidade poderá ser determinada por meio de medidas de condutividade (k).
Conhecendo-se a condutividade da solução saturada do sal da solução e a
condutividade do solvente, no caso a água, calcula-se a condutividade devida aos íons
do sal pela equação:
= çã − á ( )
Os valores de ksolução e kágua podem ser calculados pela expressão:
= ( )
= ( )
Onde o valor de k é dado pela Eq. (1) e, de acordo com o citado acima, a
concentração C pode neste caso, ser substituída pela solubilidade (So) com a Eq. (4)
adquirindo a seguinte expressão:
= ( ) ( )
= ( ) ( )
+
2 PRÉ-LABORATÓRIO
Pesquisar como que funciona a conversão da unidade Ohm (Ω) para Siemens
(S);
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Pesquisar quais são as condutividades molares limites dos íons cálcio e
carbonato;
Pesquisar qual a solubilidade teórica, em mol L-1, do carbonato de cálcio.
3 OBJETIVOS
Determinar a solubilidade do carbonato de cálcio através da condutometria.
4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
p) Lavar a célula de condutância com água destilada.
q) Fazer imersão do eletrodo de condutância em água destilada e fazer quatro
medidas, de 2 em 2 minutos, até obter um valor constante para a condutância
eletrolítica.
r) Pesar 1 g de um sal pouco solúvel, por exemplo CaCO3, juntando logo em
seguida 200 mL de água destilada, agitando de vez em quando para garantir que
se estabeleça o equilíbrio de saturação.
s) Medir a condutância da solução eletrolítica de 5 em 5 minutos, até que dois
valores consecutivos sejam idênticos.
5 PÓS –LABORATÓRIO
5.1 Preencher a tabela abaixo com os valores de condutividade:
Amostra k (S cm-1)
6 REFERÊNCIAS
Essa prática foi retirada do manual de práticas da Universidade Federal do
Ceará, da disciplina de Físico-Química Experimental III.
DATA ____/____/_____
PRÁTICA Nº 08
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1 INTRODUÇÃO
Considerando um ácido fraco, CH3COOH, que se dissocia de acordo com a
reação:
CH COOH + H O → CH COO + H O (1)
Sua constante de dissociação é dada por:
[ ][ ]
K = × (2)
2 PRÉ-LABORATÓRIO
Pesquise qual é o valor da condutividade molar para o ácido acético;
Baseado nas definições de solução ideal e solução diluída ideal, diga a diferença
entre esses dois tipos de solução;
O que leva em conta o parâmetro coeficiente de atividade?
3 OBJETIVOS
Calcular a constante de dissociação ácida do ácido acético.
4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Partindo-se de soluções de ácido acético com concentrações de 0,005; 0,01;
0,05; 0,1; 0,2 e 0,5 mol L-1, recentemente preparadas, medir as condutâncias. Isto deve
ser feito em ordem crescente de concentração para evitar contaminação do eletrodo e
das soluções. Anote os resultados na tabela abaixo:
[CH3COOH] (mol L-1) Condutividade (S cm-1) Λ (S L cm-1 mol-1)
0,005
0,01
0,05
31
0,1
0,2
0,5
5 PÓS-LABORATÓRIO
Calcule a constante de dissociação do ácido acético, mostrando detalhadamente
como o método do cálculo.
6 REFERÊNCIAS
Essa prática foi retirada do manual de práticas da Universidade Federal do
Ceará, da disciplina de Físico-Química Experimental III.
DATA ____/____/_____
PRÁTICA Nº 09
Polarimetria
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1 INTRODUÇÃO
1.1 Polarização
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1.3 Levógiro(L) x Dextrogiro(D)
2 PRÉ-LABORATÓRIO
Pesquise como funciona um polarímetro;
O que seria o açúcar invertido?
Pesquise fármacos que possuem diferentes propriedades quando estão na forma
de dextrogiro e levogiro;
35
Como é possível sintetizar moléculas com só um dos isômeros opticamente
ativos?
3 OBJETIVOS
Fazer uma curva de calibração usando o princípio de rotação ótica causada por
moléculas de sacarose.
Determinar a quantidade de sacarose em diferentes amostras reais.
4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4.1 Ângulo de desvio de diferentes soluções de sacarose
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Fanta
Água de cocô
5 REFERÊNCIAS
Este manual prática foi retirada do manual de práticas da Universidade do Vale
do Paraíba e foi elaborada pelo prof. Dr. Sergio Pilling.
DATA ____/____/_____
PRÁTICA Nº 10
1 INTRODUÇÃO
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1.1 Nanotecnologia – definição
(A) (B)
Figura 1 – (A) Cristais de Fe3O4 extraídos da terra. (B) Imagem de microscopia eletrônica de
transmissão de nanopartículas de Fe3O4 sintetizadas pelo método da decomposição térmica. Atentar para a
escala na micrografia.
38
Figura 2 – Nanopartículas de diferentes materiais com diversas morfologias.
40
FeOOH( ) + Fe(OH) ( ) → Fe O ( ) + 2 H O ( ) (4)
( .) + ( .) + ( .) → ( ) + () (5)
41
(A) (B)
2 PRÉ-LABORATÓRIO
O que seriam domínios magnéticos?
O que acontece com esses domínios magnéticos quando se passa de macro- ou
micropartículas para nanopartículas?
Quais são as novas aplicações em que só nanopartículas magnéticas podem ser
usadas?
Quais seriam outros métodos de preparação de nanopartículas magnéticas?
Quais são as técnicas de análise para estudar as propriedades de nanopartículas
magnéticas?
3 OBJETIVOS
Sintetizar nanopartículas de Fe3O4 funcionalizadas com oleato de sódio para
que possam ser dispersas em solventes apolares.
Fazer a transferência de solvente através da adição de um surfactante, o dodecil
sulfato de sódio.
4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4.1 Síntese de nanopartículas de Fe3O4 funcionalizadas com oleato de sódio
42
Reagente Massa (g)
FeCl3.6H2O 1,96
FeSO4.7H2O 1,26
oleato de sódio 1,00
NaOH 1,00
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b) Adicione 7,5 mL de uma solução de dodecil sulfato de sódio 10%, e agite com
auxílio de um bastão de vidro durante 5 min;
c) Anote as suas observações.
5 PÓS-LABORATÓRIO
5.1 Porque a funcionalização com o oleato de sódio conferiu às nanopartículas
magnéticas a capacidade de ser dispersa em um solvente como hexano. Faça uma
correlação com estrutura do oleato de sódio;
5.2 Baseado na pergunta do item 5.1, em que solvente você espera que nanopartículas
magnéticas funcionalizadas com citrato de sódio terá capacidade de se dispersar?
5.3 A mistura entre Fe3O4@OLNa com hexano é caracterizada como uma solução ou
coloide? Explique sua resposta.
5.4 Qual teste poderia ser feito para afirmar se a mistura do item 5.3 é uma solução ou
coloide?
5.6 Com qual estrutura biológica pode ser feita uma correlação com a transferência de
fase feita no item 4.3?
6 REFERÊNCIAS
Galvão, W. S., Neto, D., Freire, R. M., & Fechine, P. B. A. (2016). Super-
paramagnetic nanoparticles with spinel structure: a review of synthesis and biomedical
applications. In Solid State Phenomena (Vol. 241, pp. 139-176). Trans Tech Publications.
Shriver, D. F., Atkins, P., OVERTON, T., ROURKE, J., WELLER, M., &
ARMSTRONG, F. (2008). Química Inorgânica. Tradução Roberto de Barros Faria.
Tasca, R. A., Almeida, J. R. L., Silva, D. G., Melo, F. M., & Toma, H. E. (2015).
Desenvolvendo habilidades e conceitos de nanotecnologia no ensino médio por meio de
experimento didático envolvendo preparação e aplicação de nanopartículas
superparamagnéticas. Química nova na escola, 37(3), 236-240..
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