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CLAUDIO EDUARDO
FABIANO RAMOS DE OLIVEIRA
JEANA GENTILINI
SAMUEL FERNANDES PIMENTA
PALMAS
2017
CLAUDIO EDUARDO
FABIANO RAMOS DE OLIVEIRA
JEANA GENTILINI
SAMUEL FERNANDES PIMENTA
PALMAS,
2017
1. OBJETIVO
2. INTRODUÇÃO
A potalização das águas naturais para fins de consumo humano dem como função
essencial adequat a á´gua bruta aos limites físicos, químicos, biologicos e radioativos
estabelicidos pela portaria 518, tornando efluente da estação incapaz de transmitir qualquer
maléfico a população abastecida.
3 DESENVOLVIMENTOS
O tratamento de água passa por diversas etapas até ser possível para o consumo
humano. A partir de um estudo literario sobre o tratamento de água, realizou-se uma visita
tecnica em uma estação de tratamento de água, implantada em Palmas Paraná, para ter um
parametro teórico e prático das tecnicas utilizadas para o tratamento da água. Em seguida,
sera apresentado cada etapa do tratamento.
3.2 PENEIRAÇÃO
3.3 PRÉ-CLORAÇÃO
A pré cloração é realizada quando a água chega na estação de tratamento, este processo
tem o objetivo de facilitar a retirada de material orgânico e controlar os microrganismos na
água durante as proximas etapas de tratamento, tornando as substâncias indesejadas
insoluveis na água.Se houver materia orgânica natural na águal, havera formação de
trihalometanos sendo uns deles o clorofórmio (CHCl3) o diclorometano (CHBrCl2), o
diclorobromoetano (CHBr2Cl). Alguns desses trihalometanos são cancerigenos e, por isso
no Brasil a concentração máxima permitida desses compostos na água é de 100 mb.L-1. Na
estação que ocorreu a visita, não se utiliza mais a Pré-cloração, devido aos riscos causados
a saúde humana.
3.4 COAGULAÇÃO
3.5 FLOCULAÇÃO
Visita: (Destaca-se que neste trabalho, nós acoplamos a coagulação e floculação, por
serem comprimentos um do outro e as literaturas estudadas, trazem os dois juntos)
Fonte: Dados da
Pesquisa
1
Lodo é depósitos de terras e materiais orgânicos que se depositam no fundo da água de rios, tanques e
etc.
Figura 2A: Tanque de
Decantação.
O fundo azul é a tela apoiada
em barras de aço inox. O tubo
ao centro é para coletar a
floculação. As pequenas
machas na tela azul são
formações de Lodo.
3.7 FILTRAÇÃO
A filtração pode ser considerada um dos principais processos do tratamento de
água, em geral pode ser destacar dois tipos de filtração, sendo o processo de filtração lenta
ou filtração rapida. É um processo físico-químico e em alguns casos, biologicos, para a
separação de impurezas em suspensão na água, mediante sua passagem por um meio
poroso. Diversos materiais granulares podem ser usados como meio poroso. Entre eles
estão a areia, seguido de pedras e carvão ativado. O tamanho dos grãos e do vazio entre os
grãos e do vazio entre os grãos tem grande influencia na remoção de matéria em suspensão
pelo filtro e no seu desempenho hidráulico.
Visita: A estação de tratamento de águas instalada em Palmas, apresenta varios
filtros sendo que um esta ligado com o outro. A água, depois de passar pelos tanques de
decantação, chegam nos filtros e são distribuidas uniformemente para que ocorra um
equilíbrio físico entre os filtros. O filtro é formado por uma camada de rochas, sendo das
maiores para menores, a segunda camada é formada por areia, com granulação que dininui
até 0,8mm. Em seguida é adicionado o carvão ativado.
RETROLAVAGEM: É realizada a inversão do fluxo de paga por alta vazão e
velocidade no sentindo ascendente, arrastando a impureza depositada nos elementos
filtrantes. A velocidade de lavagem deve ser suficiente para arrastar o material removido
pelo filro, mas não a ponto de removover as particulas mais finas do leito filtrante. Todos
os filtros tem uma canalização, ou um canal de água filtrada comum, com uma saída a um
nível mais alto que a borda da caneleta de água de lavagem, para lavar uma das unidades,
fecha-se a valvula de entrada de água e abre-se a valvula de descarga de água que baixa
seu nível lentamente estabelecendo a inversao de fluxo no leito filtrante.
Fonte: Dados da
Pesquisa.
3.7 CLORAÇÃO:
Padua (2010) destaca que o cloro, bromo, ozônio, permanganato de potássio e
peróxido de hidrogênio podem ser oxidantes químicos e desinfetantes. Para Sanches, Silva
e Viera (2003) no Brasil o gás cloro e seus derivados como o hipoclorito de sódio são os
mais utilizados, devido a seu baixo custo e fácil manipulação. Em estações de menor porte
o mais empregado é o hipoclorito de sódio, que é diluído na água antes da aplicação e
apresenta um valor de 5% a 15% de cloro. Outro composto acessível é o hipoclorito de
cálcio que contem 65% de cloro (RICHTER, 2009). Entretanto a literatura explana que a
utilização de Cloro, quando reage com matéria orgânica pode formar compostos como
clorofórmio que é cancerígeno.
Visita: Como discutido teoricamente, a cloração tem o objetivo de desinfecção, ou
seja, vai trabalhar para controlar os microrganismos. Este processo ocorre na estação de
tratamento de água da empresa governamental SANEPAR, respeitando a literatura, bem
como as leis federais, estadual e municipal. É utilizado derivados do Cloro, como NaCL e
Hipoclorito de Calcio. (Nessa etapa não foi permitido fotografar)
3.8 FLUORETAÇÃO:
A fluoretação é a etapa que consiste na adição de compostos fluoretados que
serão responsáveis pela prevenção de cáries dentárias. A fluoretação não é um método de
tratamento da água, mas faz a Portaria n° 2914/2011 do Ministério da Saúde estabelece o
seu valor máximo permitido de 1,5mg/L de fluoreto. Conforme Brasil (2006), doses em
excesso de deste composto pode ser prejudicial à saúde, pois pode provocar a fluorose
dentária e a osteoporose. A concentração do íon fluoreto na água varia conforme a
temperatura da mesma, sendo estabelecida por uma equação em função desta variável
(FUNASA, 2012). Onde: E = 10,3 + 0,725 T T = média de temperaturas máximas diárias
(em graus Célsius) de um período mínimo de um ano, sendo recomendados cinco anos.
Desta forma em climas mais quentes a concentração de flúor é menor para não provocar
nenhum risco à saúde. A fluoretação pode ocorrer com a aplicação de diversos produtos,
porém, estes devem se enquadrar em algumas características. Segundo a FUNASA (2012),
os compostos devem apresentar alta solubilidade, baixo custo, pequena distância entre o
fornecedor e o consumidor, adequado transporte e estocagem, fácil manuseio e poucos
riscos operacionais. Os produtos que mais condizem com estas particularidades são o
Ácido Fluorsilícico (H2SiF6) e o Fluorsilicato de Sódio (Na2SiF6).
Visita: A Fluoretação também não foi possível registrar imagens, entretanto ela
ocorre não como uma forma de tratamento da água, mas para proteção de caries dentarias e
outras doenças. A adição respeita a Portaria n° 635/GM/MS de 30 de janeiro de 1976 não
podendo ultrapassar 1,5 mg/L.
REFERÊNCIAS
BRASIL . Ministério da Saúde. Portaria nº 2.914 de 12 de dezembro de 2011. Dispõe sobre os
procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão
de potabilidade. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 12 dez. 2011.
Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2914_12_12_2011.html>
Acesso em 6 jun. 2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Inspeção Sanitária em Abastecimento de Água. Brasília: Ministério
da Saúde, 2006.
FUNASA – Fundação Nacional da Saúde. Manual de fluoretação da água para consumo humano.
Brasília: FUNASA, 2012.
FUNASA – Fundação Nacional da Saúde. Manual prático de análise de água. Brasília: FUNASA,
2009.
LIBÂNIO, M. Fundamentos de Qualidade e tratamento de água. 3° ed. Campinas – SP: Editora
Átomo, 2010.
PÁDUA, Abastecimento de água para consume humano. 2 ed. Belo Horizonte: UFMG, 2010.
RICHTER, Carlos A. Água: métodos e tecnologia de tratamento. São Paulo: Blucher,
2009.
SANCHES, Sérgio M., SILVA, Carlos Henrique Tomich de Paula, VIEIRA, Eny Maria.
Agentes desinfetantes alternativos para o tratamento de água. Química Nova na Escola. n
17, mai. 2003. Disponível em: < http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc17/a03.pdf> Acesso
em 20 abr. 2013.