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NILSON MASCOLO
&
CINTHIA MASCOLO
Método de
Inicialização
em
Flauta Transversal
Teoria e pratica passo a passo
Lições com comentários
Nova Edição
Índice
Introdução............................................................................................................................................3
Estudo de Vibrato..............................................................................................................................49
Estudo de Dinâmica...........................................................................................................................50
Introdução
Este método tem por objetivo ensinar desde o início como tocar Flauta Transversal, por isso o
chamamos de Inicialização em Flauta Transversal, ele o levará, passo a passo, nota por nota, ao
aprendizado deste maravilhoso Instrumento. Desenvolvemos cada lição de forma progressiva
analisando as dificuldades intrínsecas do instrumento. Siga passo a passo, todas as instruções teóricas e
os estudos diariamente, e assim terá um excelente aprendizado.
O Método de Inicialização em Flauta Transversal foi divido em dois volumes, no Volume I você irá
adquirir domínio do instrumento com uma excelente sonoridade, técnica e leitura; no Volume II você
continuará se desenvolvendo para um nível ainda maior, abordando conhecimentos e elementos mais
avançados na performance da flauta.
A sequência deste método de Inicialização em Flauta Transversal – Volume 1, está dividida em quatro
partes, na primeira parte temos uma introdução teórica sobre a flauta e a correta forma de tocá-la, logo
a seguir na segunda parte, às lições de forma progressiva, levando ao aprendizado da digitação da
flauta, sonoridade e leitura. Na terceira parte temos alguns duos e trio para tocar com professor e
amigos; na quarta parte temos exercícios diários Sonoridade e Escala. Por fim temos uma Tabela da
digitação da flauta, lista de músicas para ouvir, lista dos grandes flautistas, apêndice de teoria musical
para flautistas, lista dos grandes fabricantes de flauta e indicação de Luthier de flauta.
Esperamos que este método por nós produzido o envolva, seguindo todas suas instruções e executando
cuidadosamente suas lições e que, ao final deste percurso, você se sinta ainda mais motivado para
aprofundar os conhecimentos adquiridos, não há segredo e nem fórmula mágica, basta apenas que você
se coloque em atitude, disposição, curiosidade, determinação e interesse.
Com o desenvolvimento do homem e novas técnicas, a flauta foi evoluindo, algumas flautas eram
tocadas verticalmente como são as flautas doces modernas, outras eram tocadas transversalmente
como são hoje as flautas transversais, ambas eram construídas em um único tubo de madeira com
orifícios que eram tapados pelos dedos. Até Idade Média, a flauta vertical foi a mais utilizada do que a
flauta transversal.
Nos Séculos XVII e XVIII com a evolução do período Barroco, a música instrumental foi enfatizada
exigindo melhorias e avanços nos instrumentos de madeiras, e com isso a flauta transversal ganhou seu
espaço, sendo agora mais utilizada do que a flauta doce (recorder). Como escreve Sávio Araújo
"Claramente a flauta doce (recorder) não servia mais para essas funções e a flauta transversal tomou
seu lugar, face à sua sonoridade mais brilhante e às maiores possibilidades de sua tessitura." (ARAUJO,
Sávio; Evolução histórica da Flauta até Boehm, 1999)
Diversas modificações foram feitas na flauta sem acrescentar grandes melhorias até que Theobald
Boehm (1794-1881), virtuoso flautista alemão, compositor e físico, desenvolveu uma nova flauta que
depois de vários estudos e criações, construiu em 1847 a flauta transversal na qual usamos até hoje, por
isso nossas flautas transversais modernas são conhecidas como flautas de sistema Boehm.
Theobald Boehm(1794-1881)
A flauta de Boehm de 1847 foi construída em prata, tinha seu corpo cilíndrico, veja abaixo foto
retirada do excelente artigo ‘A Evolução histórica da Flauta até Boehm’ de Sávio Araujo.
Em 1847, Teobald Boehm vendeu os direitos de fabricação de seu último modelo a Rudall & Rose
para Clair Godfroy e para seu enteado, Louis Lot. Os franceses, em 1848, produziram modelos com
perfurações nas chaves nos quais nossos dedos conseguem fechar, para proporcionar uma maior
ventilação aos orifícios e agradar aos que estavam acostumados a tocar com as flautas mais antigas com
furos diretos na madeira. Estes modelos com chaves vazadas se tornaram conhecidas como flauta com
“chaves abertas” ou “Estilo Francês”.
Questões:
1) Quem foi Theobald Boehm?
2) Por que a flauta necessitou evoluir?
Bocal (headjoint):
O bocal, também conhecido como Cabeça, é a parte onde o som da
Flauta é produzido. No bocal temos o Porta-lábio onde apoiamos
nosso queixo e lábio inferior e Riser, que é o orifício onde assopramos
para produzir o som. Confira figura ao lado de um corte do bocal.
Pé (footjoint):
O pé da Flauta é o componente de menor tamanho, e nele está o restante das chaves. Algumas flautas
possuem o pé que produz até a nota Dó, e por isso a chamamos de Flauta de Pé em Dó, outras Flautas
produzem uma nota mais grave do que o Dó, a nota Si, portanto a chamamos de Flauta de Pé em Si. As
flautas com o pé em Si possuem uma Chave a mais. Veja a fotos abaixo.
Sapatilhas:
As Sapatilhas têm função de vedar a passagem de ar quando chaves estão
apertadas, elas são confeccionadas de pele de peixe ou feltro e fica na parte
internas das chaves.
Questões:
1) Como a flauta é dividida?
2) Como chama- se a flauta que possui uma chave a mais?
Agora vamos apreender como montar seu belo instrumento e como deve desmonta-lo e limpa-lo antes
de guardar na caixa. Esse passo é importante para a vida útil da sua flauta seja mais prolongada.
Montagem do Instrumento
Para montagem do instrumento, coloque o estojo em local seguro onde não possa
cair (mesa, balcão). Evite colocar o estojo sobre o colo para
montar a flauta.
Com a flauta montada, é necessário alinhar o furo do bocal em direção à primeira chave do corpo da
flauta e o eixo do pé ao meio da última chave do corpo da flauta. Confira a foto abaixo onde a linha
indica o correto alinhamento.
Questões:
1) Porque precisamos ter um cuidado especial na montagem da flauta?
2) Quais os procedimentos de montagem da flauta?
Limpeza Interna: Para limpeza interna, é necessária uma pequena fralda de algodão.
Tome sempre cuidado com mecanismo, não segure a flauta por ele.
Limpeza Externa
Para limpeza externa, é necessária uma flanela macia para não riscar a flauta.
Passe levemente a flanela sobre a flauta, tome cuidado de não encostar a
flanela na sapatilha.
Questões:
1) Porque temos que ter um cuidado com o mecanismo na hora da limpeza?
2) Como é feita a limpeza interna e externa da Flauta?
A flauta transversal é o único instrumento de sopro tocado lateralmente e em função disto temos alguns
desafios para sustentar e equilibrar a flauta. Segue abaixo instruções a seguir para adquirir o bom
equilíbrio da flauta e o conforto do corpo no desempenho da flauta transversal.
1 – Polegar da mão direita: O primeiro apoio de sustentação é o polegar da mão direta. O polegar da
mão direta é o apoio mais firme para segurar a flauta, ele deve estar abaixo da chave do ‘Fá’.
2 – Dedo mínimo da mão direita: O segundo apoio de sustentação é o dedo mínimo da mão direita. O
dedo mínimo da mão direita na maioria das notas permanece apertando a chave do (Ré#/Mib):
3 – Dedo indicador da mão esquerda: O terceiro apoio de sustentação é à base do osso falange proximal
do dedo indicador, podemos dizer também que é a base
inferior do dedo indicador.
Observe a figura ao lado, o tubo da flauta fica apoiado
sobre a base do osso falange proximal do dedo
indicador da mão esquerda. Neste lugar há um
pequeno degrau onde a flauta encontra apoio.
Podemos dizer também que o início da terceira parte
macia do dedo indicador da mão esquerda deve ser o
apoio do tubo da flauta.
É importante observar que diferente da mão direita, o polegar da mão esquerda não tem função de
apoio e sustentação da flauta.
4 – Região do queixo e lábio inferior: O quarto apoio de sustentação é a região do queixo e do lábio
inferior.
Questões:
1) Quais são os quatros pontos de apoio para segurarmos a flauta?
2) Porque não podemos pressionar excessivamente a flauta contra o nosso queixo?
Mão Direita
A mão direta tem funções primordiais, nela está o ponto de sustentação mais firme para segurar a flauta
e o apertar da chave de apoio. Ter uma postura correta desta mão direita é essencial para evolução dos
estudos. Uma postura incorreta da mão direita implicará em dificuldades em segurar a flauta, rigidez na
movimentação dos dedos e dores musculares.
Esta posição em ‘C’ da mão direita é uma posição confortável porque os tendões
da mão não ficam esticados e nem retraídos demasiadamente.
3) As chaves da flauta devem ser apertadas em sua parte central, pela polpa dos dedos.
4) O Polegar da mão direta é o apoio mais firme para segurar a flauta, ele deve estar abaixo da chave do
‘Fá’.
5) O dedo mínimo da mão direita não pode estar esticado e tensionado. Observe a posição correta do
dedo mínimo na foto abaixo.
O dedo mínimo permanece na maioria das notas apertando a chave de apoio (Ré#/Mib), mas quando
não estiver apertando, ele deve ficar próximo à chave. Não levante o dedo mínimo para cima como uma
antena de rádio.
6) Quando os dedos não estiverem apertando as chaves, deixe-os próximo a ela em torno de um
centímetro.
Mão Esquerda
A Mão esquerda precisa de uma atenção especial visto que geralmente entre os iniciantes duas
dificuldades sempre estão presentes: o apoio de sustentação e a posição do polegar.
1) A mão esquerda tem um formato diferente em relação à direita, posso ilustrar como um formato em
‘C‘ mais quadrado:
4) O dedo médio, anelar e mínimo deve estar curvado sobre a flauta e sua polpa apertando a parte
central das chaves.
Quando os dedos não estão apertando as chaves, eles devem ficar próximos, em
torno de um centímetro e tome cuidado especial com o dedo mínimo que tende
a ficar elevado para cima como uma antena de rádio.
Para finalizar minhas instruções aqui sobre a boa postura das mãos ao tocar
Flauta Transversal, nunca tencione os dedos e mãos, sempre os deixe relaxado e
com toques suaves sobre as chaves. Toque com Suavidade.
Questões:
1) Porque precisamos ter uma correta posição das mãos ao tocar a flauta?
2) Como é feita a posição correta da mão direita e da mão esquerda?
3) O polegar da mão esquerda é usado como apoio?
Para que sua coluna permaneça reta, é necessário inclinar o corpo aproximadamente 15 graus à direita
em relação à partitura, virando-se somente o pescoço e com o instrumento um pouco para frente.
Postura de Pé:
Na posição de pé, a coluna deve permanecer reta, os pés devem estar um pouco afastados, e o peso do
corpo distribuído igualmente entre as duas pernas. Os braços devem estar afastados do tórax e a cabeça
elevada como se observasse a linha do horizonte. Embora o
bocal da flauta se apoie sobre o queixo, a cabeça deve estar
como se estivesse flutuando, sem tencionar os músculos do
pescoço para segurá-la. É comum tencionar os músculos do
pescoço e ombros, por isso, esteja sempre atento a estes
músculos.
Postura Sentada:
Na posição sentada, vale o que descrevemos sobre a postura
de pé e acrescentamos que, o abdômen e a parte lombar das costas devem estar eretos, evitando
posturas curvadas. Analise as figuras abaixo.
Ombros e Antebraços:
A flauta é um instrumento leve e em função disso não há necessidade de forçar os músculos dos ombros
e antebraços para segurá-la. Se você tencionar os músculos dos ombros e antebraços, isto afetará
diretamente seu som, sua digitação, além de causar dores musculares.
Cabeça e pescoço:
A cabeça deve estar como se estivesse flutuando, sem tencionar os músculos do pescoço para segurá-la.
Questões:
1) Como podemos obter uma posição correta do corpo e confortável, evitando posturas que
cause dores musculares?
2) Descreva a postura correta de pé e sentada ao tocar a flauta?
Para afinar seu instrumento você precisa ter uma referência, seja um piano/órgão ou um afinador
digital, a nota ‘Lá’ é a nota usada para afinar os instrumentos. Normalmente o Lá adotado é 442Hz, mas
existem instrumentos e orquestras que também usam o Lá 440Hz como referência de afinação. Você
precisa saber qual ‘Lá’ sua orquestra irá utilizar ou instrumento, e afinar igualmente.
Na flauta transversal temos dois pontos de afinação, uma afinação principal e outro móvel.
A Afinação principal:
A afinação principal da flauta, também chamada de afinação fixa, é a posição da parede superior do
bocal à 17mm do centro do furo do porta-lábio, conforme a figura abaixo. Para isso, use a vareta ou
haste que vem com as flautas aonde existe uma marcação indicando os 17mm, no qual deve usar para
afinar sua flauta. Para ajustar a altura desta parede você deve rosquear a Coroa(Crown) ou empurra-la
para dentro. Caso o marcador da haste esteja abaixo do centro do furo, rosqueia a Coroa(Crown) da
flauta para que a parede superior suba e vá o marcador da haste para o centro. Caso o marcador da
haste esteja acima do centro do furo, então desrosquei a Coroa e empurre para dentro da flauta e
ajuste até que o marcador fique ao centro do furo do porta-lábio.
Coroa(Crown)
Afinação móvel:
Além da afinação principal e fixa apresentada acima, um outro ajuste necessário para afinação da flauta
está no encaixe do bocal da flauta em seu corpo. Chamamos de afinação móvel porque é variável na
quantidade do encaixe e conforme cada embocadura e flauta particularmente.
Mesmo que você tenha ajustado a afinação principal corretamente, um outro ajuste é necessário
conforme seu tipo de embocadura e flauta. E essa afinação e feita encaixando menos ou mais o bocal no
corpo da flauta. Veja figura abaixo.
Quando nossa afinação estiver baixa, encaixamos o bocal da flauta mais para dentro, e quando a
afinação estiver mais alta, encaixamos mais para fora. Veja figura acima.
A pratica da Afinação pode ser feito de ouvido ou “visual” com um afinador digital. Peça para um Piano
afinado ou outro instrumento afinado tocar a nota Lá e você simultaneamente toque sua nota Lá. Pela
percepção auditiva você poderá sentir a necessidade de afinar sua flauta. Outra forma de afinar é
utilizar um afinador eletrônico que ao tocar a nota Lá indicará em seu visor digital se sua nota está com
a afinação baixa ou alta, e assim você poderá fazer os devidos ajustes de afinação em sua flauta. Existem
inúmeros aplicativos para celulares com afinadores digitais, aprenda a usá-los, eles são eficientes e
fáceis de usar.
Uma observação importante é que a nota Lá que você irá tocar para afinar sua flauta não deve ser feita
tocando forte e nem piano, mas sim numa altura média, confortável, natural, sem forçar a sonoridade.
Questões:
1) O que devo fazer se afinação da minha flauta existe alta?
2) O que devo fazer se afinação da minha flauta existe baixa?
Expiração: Expiração é liberar o ar contido nos pulmões para fora do corpo, é expelir o ar dos pulmões
(assoprar).
Faça estes exercícios respiratório diariamente, de 5 a 10 vezes, seja antes de estudar ou mesmo
naqueles minutos de folga, no banho ou em outros momentos possíveis. Estes exercícios são
importantes quando estamos em nossos primeiros passos, são simples e contribuíram para desenvolver
maior qualidade e capacidade respiratória. Posteriormente, com avanços, realizará exercícios mais
complexos e avançando.
Embocadura
Embocadura é a correta posições dos lábios sobre o bocal da
flauta para se produzir som. Para o bom desenvolvimento da
embocadura, é importante compreender como o som da flauta é
produzido. O som da flauta é produzido quando o ar que
assopramos sobre o bocal da flauta se choca sobre o riser, e
vibrações acontecem no ar e no metal, causando ondas que
produzem o som da flauta (veja figura ao lado). A emissão do
som na flauta tem uma relação direta com a qualidade do nosso
ar, sua velocidade, volume, ângulo e outras relações. Com a
dedicação aos estudos, aos poucos vamos adquirimos o controle sobre a embocadura para produzir o
som na flauta e com qualidade.
Posição da embocadura:
Para formar a Embocadura da Flauta, repousamos nosso lábio
inferior sobre o porta-lábio da flauta cobrindo 1/4 do furo do
bocal e com o lábio superior mais a
frente, assopramos para dentro da
flauta, de modo que a maior parte
do ar se choque com a parede da
chaminé do furo do bocal (Riser) e
a menor parte do ar vá ao ar livre. Veja as figuras ao lado.
Os Lábios devem estar centralizados no furo do bocal e ter um formato natural, sem esticar os cantos
com excessiva tensão, ou comprimi-lo. Veja ilustração abaixo.
Embora cada pessoa tenha sua anatomia e por isso desenvolve formatos de embocadura diferentes,
segue fotos da embocadura de grandes Mestres da flauta para observação e aprendizado.
Para emitir notas graves e agudas, algumas modulações na embocadura são necessárias; nas notas
graves o sopro precisa de maior volume, menor velocidade, direcionando para baixo e com a
embocadura mais relaxada. Nas notas mais agudas o sopro precisa de menos volume, maior velocidade,
direcionando o sopro para frete. À medida que as notas vão ficando mais agudas, o lábio inferior vai
cobrindo mais o bocal e a embocadura vai ficando mais firme, no entanto, sem excesso de tensão nos
lábios sem exprimir os lábios e o som. É importante que a garganta esteja sempre aberta para o livre
fluxo de ar e a língua repousada sobre dente inferior. Veja figura em corte da correta embocadura.
Questões:
1) Explique como formamos a correta embocadura da flauta?
2) Como emitimos os sons graves e agudos?
Primeiro som
Para desenvolver a embocadura em seus primeiros passos, segue dois exercícios iniciais, o primeiro
utilizando uma garrafa e o segundo apenas o bocal da flauta.
Passos do exercício:
1. Pegue uma garrada de vidro com gargalo estreito e posicione
sua borda sobre o lábio inferior, conforme foto ao lado. Observe que a
borda do gargalo estreito da garrafa deve estar posicionada bem abaixo
onde termina o lábio inferior.
2. Sopre através do gargalo estreito de modo que parte do ar se choque na borda interna do
gargalo, produzindo o som. Não estique os lábios além do necessário para formação da
embocadura.
3. Faça este exercício com a garrafa vazia e com a garrafa cheia de água até a metade e observe a
diferença no som. Tente variar o volume e a velocidade do ar e observe as mudanças que isso
causa no som.
2. Com o lábio superior mais à frente, assopre para dentro da flauta com o
objetivo que o ar se choque na parede frontal do riser, conforme figura ao
lado. Não estique os lábios além do necessário para formação da
embocadura, conforme vimos acima.
4. Tire som apenas com o bocal e repita muitas vezes, até que se sinta seguro e natura em emitir
a sonoridade na flauta apenas com o bocal. Tente variar a velocidade do ar, o volumo e o
ângulo e observe as mudanças que isso causa no som.
3. Somente com o bocal, a nota emitida é Sol sustenido. Faça apenas com o bocal os exercícios a
seguir e respeite os tempos.
Três dicas para ser um grande flautista: A primeira pergunta, mesmo antes de começar as aulas de
flauta, sempre é: quando estarei tocando bem? Em quanto tempo? -Esta resposta sempre está
relacionada ao modo como você vai levar seus estudos com a flauta e seu amor pelo instrumento. Deixo
aqui algumas dicas não técnicas, mas de atitudes que você deve tomar para que tenha um bom
desenvolvimento no estudo da flauta transversal.
1) Continuidade: A flauta é um instrumento que exigem estudo continuo. Não adianta estudar
cinco horas em apenas um dia na semana, o importante é estudar todos os dias. Você terá maior
desenvolvimento estudando 40 minutos todos os dias da semana do que 5 horas em único dia da
semana.
2) Estudar o proposto: É essencial seguir os estudos propostos pelo professor. É comum alunos
deixar de lado os estudos necessários exigidos pelo professor para tocar músicas a gosto próprio.
Agir assim retarda o desenvolvimento. É bom e saudáveis tocas as músicas que gostamos, mas
desde que não deixe de lado os estudos pedidos pelo professor.
3) Ouvir flauta: É importantíssimo ouvir grandes mestres da flauta diariamente. Você encontra em
nosso site Estudantes de Flauta uma grande quantidade de gravações dos grandes Mestres da
flauta como Jean-Pierre Rampal e muitos outros indicados na página 69. Ouça essas gravações
diariamente e o faça com apreciação e como aprendizado; preste minuciosa atenção no som deles,
na forma de interpretar a música, na forma de respirar, suas posturas e etc. Alimentar a paixão
pela flauta apreciando os grandes Mestres é essencial.
5.
6. = Pausa de 1 tempo. Pausa é nota que não tem som, mas tem duração.
Ouvir é aprender, ouça os Concertos indicados abaixo. Encontre grátis no Site Estudantes de flauta.
9. (1) Mozart, Flute Concerto No. 1 in G major, K313. (2) Mozart, Flute Concerto No.2 in D major, K314.
Intervalo é a distância entre as notas. A medida que vamos aprendendo novas notas,
intervalos maiores vão surgindo. A formação da embocadura correta, sem tensões excessivas
nos lábios e músculos da face, é importar para desenvolver flexibilidades para tocar intervalos
10. com facilidade e boa sonoridade.
11.
13. = Pausa de 2 tempo. Pausa é nota que não tem som, mas tem duração.
No exercício 15 temos uma escala e é importante que ao descer a escala, não deixe a
15. sonoridade cair, ficar baixinha (piano). Faça toda escala com a mesma sonoridade e intensidade.
16.
Não se preocupe com velocidade, faça os exercícios de forma lenta. É na execução lenta que
17. aprendemos mais rápido. Preste atenção na perfeita digitação e sonoridade das notas.
18.
19.
20. Duo - O Aluno deve fazer a primeira flauta e o professor a segunda flauta.
22.
23.
24. Duo - O Aluno deve fazer a primeira flauta e o professor a segunda flauta.
A música da lição 30 tem uma simples e bela melodia. Não faça de forma mecânica,
se envolva a música e procure se expressar de forma sentimental.
30. Musica
É importante lembrar que a função da língua no Golpe de Língua é interromper e liberar a passagem de
ar, por isso o movimento da língua não é de força, mas de suavidade, leveza e flexibilidade. A língua
precisa sempre fazer pequenos, rápidos e suaves movimentos. Além da sílaba "T", podemos usar a
sílaba "D" para fazer um ataque mais suave.
32.
Ouça o Concerto indicado abaixo para apreciar uma excelente articulação. Ouça grátis no Site
Estudantes de flauta. (1) Paganini, Moto Perpetuo (for flute) na performance do Flautista James Galway.
33. Colcheia – A partir de agora, sempre deve usar articulação do Golpe de língua (T).
34.
Embora possa seguir em frete nas lições, no período de um a dois meses, faça diariamente as lições 31 a
34 por 15min. Isso é importante para que se desenvolva uma clara e precisa articulação de golpe simples.
35. Ligadura
Na ligadura, atacasse com golpe de língua (T) apenas a primeira nota da sequência legada e as demais
notas dentro da ligadura são executadas sem ataque. O sopro deve ser continuo da primeira à última
nota. Para boa sonoridade nas ligaduras, a garganta deve estar bem aberta como um cantor tenor
cantando “Ô”, para o livre fluxo do ar e ressonância do som.
36. Estudo de Ligadura (Cuidado para não fechar a garganta, deixe-a aberta e relaxada para o livre fluxo do ar)
39. Escala
40. Faça com sonoridade homogenia, não deixe a sonoridade cair, ficar baixinha (piano) nas notas mais graves.
41. Duo Flute (melodia James D. Vaughan) - O Aluno de fazer a primeira flauta e o professor a segunda.
41. Ré
Na nota Ré da primeira oitava, o dedo mínimo da
mão esquerda não aperta a chave, no entanto,
evite levantá-lo para cima como uma antena de
rádio. Ele deve ficar próximo a chave (Ré#).
43. Duo - Melodia de R. Schumann - O Aluno deve fazer a primeira flauta e o professor a segunda flauta.
45. Exercício Dó
46. Duo Flute - O Aluno deve fazer a primeira flauta e o professor a segunda flauta.
Está nota não exige um sopro veloz e forte. Para que soe bem, não
sopre com força nesta nota. A dificuldade desta nota está em sua
47. Ré da segunda oitava
difícil digitação quando intercalada com outras notas. Estude
primeiramente lento e com perfeita digitação, e somente depois que
se sentir seguro, sem que as notas se atropelem, siga para as
próximas lições.
48. Exercícios do Ré
49. Minueto de Bach – Preste atenção com digitação e sonoridade do Ré da segunda oitava, para que
seja perfeito em digitação e sonoridade.
51. Escala em Fá maior: No estudo de escala busque uma sincronia perfeita entre as notas, além de
excelentes afinação e sonoridade. Comece o estudo de escala lentamente e aumente a velocidade à
medida que se sentir seguro.
O ‘etc.’ inscrito no quarto compasso, indica que devemos usar a mesma ligadura
dos compassos iniciais, por toda a escala. Esta pratica permite uma partitura limpa.
52. Escala em Sol maior
Embora cada pessoa tenha sua anatomia e por isso desenvolve formatos de embocadura diferentes,
segue fotos da embocadura de grandes Mestres da flauta para observação e aprendizado.
2) Faça lentamente usando apenas o bocal, sem tapar suas extremidade, respeitando a ligadura.
3) Faça lentamente usando apenas o bocal, sem tapar suas extremidade, respeitando a ligadura.
É importante executar intervalos apenas com o controle da embocadura, sem assoprar mais ar.
No entanto, para homogeneizar o som, é necessário em algumas notas assoprar mais ar e em
outras menos. Mas isso só poderá ser feito corretamente se antes for adquirido o domínio de
fazer intervalos sem assoprar mais forte, apenas com o controle da embocadura.
Embora possa seguir em frete nas lições, no período de um mês, faça diariamente a lição 54 por 15min.
Isso é importante para que se desenvolva uma flexibilidade na embocadura e tocar diferentes oitavas.
É importantíssimo ouvir e apreciar o grande mestre Jean-Pierre Rampal. Ouça e assista suas gravações
com apreciação e aprendizado; preste minuciosa atenção no som dele, na forma de interpretar a
música, na forma de respirar, sua postura e etc. No site Estudantes de flauta encontre grátis gravações.
56. Exercício do Mi
Ouça o Concerto indicado abaixo para apreciar uma excelente articulação. Ouça grátis no Site
Estudantes de flauta. (1) Vivaldi, Flute Concerto No. 1 in F major, RV 433, Op.10 - "La tempesta di
mare". Na performance de Jean Pierre Rampal
(2) Vivaldi, Concerto for 2 Flutes and Orchestra in C Major, RV533. Na performance de Jean Pierre
Rampal e Shigenori Kudo
60. Procure uma articulação clara e bem destacada
61. Sol da segunda oitava - A digitação do Sol da segunda oitava é igual ao da primeira oitava.
63. Chopin, Fantaisie Impromptu – Essa música exige um bom controle de ar por ter notas longas e ser
lenta, portanto, fique atento a sua respiração. Não faça de forma mecânica, se envolva a música e
procure se expressar de forma sentimental. Fique atento a correta leitura rítmica.
*O sol sustenido/Lá bemol tem a mesma digitação para a primeira e segunda oitava.
68.
71. Exercícios do si. Faça lentamente, procurando uma rica e homogenia sonoridade em todas as notas.
Exercício melódico
75. Largo da Sinfonia Novo Mundo de Dvorak. Fique atento a correta leitura rítmica.
Chopin, Prelúdio, Op. 28, Nº 7. - Não faça essa bela peça de forma mecânica, se envolva a música e
procure se expressar de forma sentimental. Fique atento a correta leitura rítmica.
78. Dó da terceira oitava Na nota dó da segunda e terceira oitava, não digitamos o polegar da mão
*Dó da terceira tem a mesma
esquerda. Não cometa o erro de pensar que o polegar da mão esquerda é
digitação da segunda.
um apoio para sustentação da flauta, apertando com força a chave.
79. Exercícios do Dó
80. Cluck, Dance of the Blessed Spirits (primeira parte) – Essa música exige um bom controle de ar por
ter notas longas e ser lenta, portanto, fique atento a sua respiração. Não faça de forma mecânica, se
envolva a música e procure se expressar de forma sentimental. Fique atento a correta leitura rítmica.
81. Exercícios de diferentes tipos de ligaduras. Apenas com o uso de diferentes tipos de ligadura, o
resultado musical é bem variado. Algumas ligaduras são mais fáceis e outras mais difíceis. Segue alguns
tipos de ligaduras das mais utilizadas e as execute como se fossem peças melódicas.
As Lições 82 a 88 são exercícios de técnica. Faça cada lição com muita atenção, busque uma sincronia
perfeita entre as notas e uma excelente afinação e sonoridade. No começo de cada ligadura, a
articulação na primeira nota deve ser muito definida, precisa e clara. Mesmo após passar estas lições,
você deverá refaze-las para aperfeiçoamento no período de um a dois meses.
82. Exercícios: As ligaduras aparecem apenas nos primeiros compassos e o etc indica que todos os
demais compassos devem continuar ligados igualmente.
87. Exercício
Embora possa seguir em frete nas lições, no período de um a dois meses, faça diariamente as lições 82
e 88. Isso é importante para que seu desenvolvimento técnico motor.
A partir da lição 89 da Parte II, você poderá fazer simultaneamente o Estudo de Dinâmica na página 50.
93. Escala com Ré da terceira oitava. Faça bem lentamente para desenvolver a sonoridade e digitação.
102. Escala com Mi da terceira oitava. Faça bem lentamente para desenvolver a sonoridade e digitação.
104.
Na terceira oitava as notas tendem a uma afinação mais alta, preste atenção
105. Fá da terceira oitava na afinação e a corrija sobrando mais pare dentro quando afinação ficar alta.
Como escreveu Taffanel: “Ao executar qualquer exercício, por mais difícil que
seja, recorde sempre que antes de se preocupar com os dedos, se preocupe
com a pureza do som e uma rigorosa afinação”.
106. Escala com Fá da terceira oitava. Faça bem lentamente para desenvolver a sonoridade e digitação.
112. Mozart, Aria from ‘The Magic Flute’. O Staccato é indicado por um ponto acima ou abaixo da nota ( ) e
sua execução encurta a duração da nota acrescida de silencio até somar o valor total. Staccato nos soa como saltos
ou pulsos curtos. No staccato articule com muita clareza, precisão e bela sonoridade logo no início da cada nota.
114. Escala com Sol da terceira oitava. Faça bem lentamente para desenvolver a sonoridade e digitação.
Faça lentamente
Musica: Trecho de Hummel, Trio for Flute, Cello and Piano, Op. 78.
119. Escala com Lá da terceira oitava. Faça bem lentamente para desenvolver a sonoridade e digitação.
* Mi # é igual a Fá natural.
125. Passagem difícil com # variado. Trecho melódico simplificado do Concerto para Flauta de Nielsen.
* Para novos sustenidos (#), pesquise a digitação na tabela de digitação no fim do método.
As Lições 127 a 130 são exercícios de técnica para notas da terceira oitava. Faça cada lição com muita
atenção e busque uma sincronia perfeita entre as notas, uma excelente afinação e sonoridade.
127.
128.
129.
130.
Estudo de Vibrato
O vibrato é importante para dar mais sentimento a nossa sonoridade. O vibrato deve ser feito com
controle; você precisa saber executá-lo com ondas mais longas e curtas, mais rápido e lento. Todos os
flautistas têm seu próprio vibrato, com suas próprias caraterísticas; é possível reconhecer um flautista
em função de seu vibrato. Você deve construir o seu próprio vibrato a seu gosto pessoal. Uma
observação importante é que o vibrato não deve ser a razão do som, devemos saber tocar qualquer
frase musical com ou sem o vibrato.
Para poder aprender o vibrato, podemos usar algumas semelhanças e ele é semelhante ao tossir
suavemente com a garganta aberta, sobrando a vogal “Ô”. Outra semelhança é o rou rou rou do Papai
Noel. No vibrato é muito importante manter a garganta sempre aberta para livre fluxo de ar. Para o
aprendizado do vibrato, faça o exercício com papel antes de fazê-lo em sua flauta. Segue três exercícios:
Faça também as músicas da Parte III - Duos e Trio com uso do vibrato.
Estudo de Dinâmica
Para boa interpretação e musicalidade, a variação do volume do som é essencial, você precisa adquirir o
domínio de tocar mais forte e mais baixo(piano) com sua flauta. Confira os sinais de Representação da
Intensidade na página 75. Este exercício lhe ajudará a adquirir a capacidade de variar o volume de sua
sonoridade nas diversas formas de dinâmica. Neste estudo de dinâmica, é importante procurar uma
bela sonoridade, limpa, clara e muito bem projetada no forte e piano. Faça o exercício de forma lenta e
atente a afinação, quando mais forte o som, mais tende a uma afinação alta e quando mais piano o som
tende a uma afinação baixa e, você deve corrigir isto com sua embocadura. Quando crescendo ao forte,
você deve aumentar espaçamento entre lábios por onde assopramos e cobrir um pouco mais o bocal,
assoprando mais para dentro da flauta, - mas com muito muito cuidado guiado por sua percepção da
afinação; quando decrescendo ao piano, o volume da coluna de ar deve ser menor, diminuindo o
espaçamento entre lábios, mantendo a mesma pressão e velocidade, assoprando mais para fora, - mas
tudo com muito muito cuidado guiado por sua percepção da afinação.
Exercício A
Exercício B
Exercício C
Exercício D
Refaça as músicas que mais gostou na Parte II, variando em dinâmica, da forma que achar mais
bonito.
FL1
FL2
FL1
FL2
FL1
FL2
Para os flautistas que já tocam, mas não tiveram uma formação mais técnica e apurada, instruímos que
além desta quarta parte, façam as primeiras partes deste método para eventuais correções de uma
incompleta ou errada formação, correção da incorreta posição, embocadura e digitação, além de
adquirir uma melhor leitura no desenvolver de cada lição.
Os estudos diários são divididos em duas partes, estudos de sonoridade e estudos de escalas. Ambos os
estudos devem ser feitos paralelamente, ambos os estudos devem ser feitos diariamente.
Para desenvolver uma bela sonoridade, evite dois tipos de embocadura; a Embocadura do sorriso e a
embocadura do beijo selinho.
Embocadura beijo selinho: Outro problema de embocadura menos comum é a “embocadura beijo
selinho”. Ela consiste em comprimir de forma excessiva o lábio superior. Veja
figura da embocadura do beijo selinho onde as setas vermelhas indicam a
excessiva tensão dos lábios superior.
A boa Embocadura: A correta e boa embocadura deve ter uma forma natural, sem tencionar os cantos
dos lábios excessivamente como se faz na embocadura do sorriso e nem
comprimir o lábio superior como a embocadura beijo selinho. Na embocadura
correta, os cantos dos lábios são levemente esticados, de forma natural, o
necessário para a abertura entre os lábios para o assopro.
É importante manter a garganta sempre aberta, para o livre fluxo do ar, como um Tenor cantando “Ô”.
Propriedades como cor, brilho, projeção, volume, afinação e pureza do som são tratadas no estudo de
sonoridade; procure melhorar o som em cada uma destas propriedades. O primeiro passo no estudo
de Sonoridade é homogeneizar a intensidade de todas as notas, concentre-se em seu som e não deixe
que as notas mais graves fiquem piano (baixa) e as agudas estridentes. Depois de obter progresso na
homogeneização da intensidade das notas, concentre-se na cor de seu som, tente executar com cores
quentes ou frias; cores a seu gosto. Outro aspecto importante da sonoridade é a projeção, você precisa
projetar o som para longe, não deve se fechar em si mesmo, mas projetar seu som para a plateia. Os
demais aspectos do som como brilho, volume e pureza também se deve procurar nestes estudos de
sonoridade. É difícil perceber estas propriedades do som no início, visto que é algo abstrato, mas todas
essas propriedades estão presentes. No estudo de Sonoridade, mais do que apenas praticar as lições, o
ouvir e discernir o próprio som é fundamental. Quanto mais aplicar seus ouvidos e se concentrar em sua
sonoridade, melhor e mais rápido se desenvolverá. No desenvolver de todas essas propriedades do som,
lembre-se que deve ser feita em cima da mais apurada afinação.
No começo o estudo de sonoridade pode ser difícil, cansativo e monótono, mas persista porque esse é o
caminho para obter um belo som. Ao estudar sonoridade não o faça de modo mecânico: envolva-se
com cada nota, pense nela como sendo a nota mais importante e bela de um concerto.
Primeira Oitava:
1) Faça lentamente
2) Faça lentamente usando apenas o bocal, sem tapar suas extremidade, respeitando a ligadura.
É importante executar intervalos apenas com o controle da embocadura, sem assoprar mais forte. No
entanto, para homogeneizar o som, é necessário em algumas notas assoprar mais ar e em outras
menos. Mas isso só poderá ser feito corretamente se antes for adquirido o domínio de fazer intervalos
sem assoprar mais forte, apenas com o controle da embocadura. Agora com a flauta completa, faça as
seguintes lições:
1) Faça lentamente
2) Faça Lentamente
Terceira Oitava:
Antes de continuar o estudo da terceira oitava, é importante desenvolver a sonoridade de intervalos
com notas harmônicas ( ). No exercício com notas harmônicas, com apenas uma única digitação
tocamos três notas diferentes, sem assoprar mais ar, apenas controlando a embocadura. Por exemplo, o
primeiro exercício com nota Sol, com apenas a digitação da nota Sol e com a mesma coluna de
ar, tocamos as três notas: Sol da primeira oitava, Sol da segunda oitava e Ré da terceira oitava.
Faça todos os exercícios primeiramente com as notas harmônicas e depois com seus dedilhados
correspondentes, conforme indicado na partitura.
É importante executar intervalos apenas com o controle da embocadura, sem assoprar mais ar. No
entanto, para homogeneizar o som, é necessário em algumas notas assoprar mais ar e em outras
menos. Mas isso só poderá ser feito corretamente se antes for adquirido o domínio de fazer intervalos
sem assoprar mais forte, apenas com o controle da embocadura.
1) Lento e Ligado
2) Lento e Ligado
3) Lento e Ligado
Continue desenvolvendo sua sonoridade no Método de Sonoridade Volume I e II de Nilson Mascolo & Cinthia
Mascolo. Acesse o Site Estudantes de Flauta-Transversal.
Escala de Ré maior
Escala de Lá maior
Escala de Mi maior
Escala de Si maior
Escala de Fá maior
Escala de Si b maior
Escala de Mi b maior
Escala de Lá b maior
Escala de Ré b maior
Escala de Dó maior
Como um estudo mais avançado, refaça este 1 - Estudo de Escala em uma oitava acima
(oitavando). Oitavar/Oitavando: oitavar é tocar a nota com se fosse sua próxima
repetição mais aguda, conforme exemplo abaixo:
2 - Estudo de intervalos
Estudo de intervalos em escalas maiores.
Faça o estudo de intervalos com as diferentes formas de articulação indicadas abaixo:
Escala de Fá maior
Escala de Si b maior
Escala de Mi b maior
Escala de Lá b maior
Escala de Ré b maior
Escala de Ré maior
Escala de Lá maior
Escala de Mi maior
Escala de Si maior
Escala de Fá # maior
Escala de Dó maior
Como um estudo mais avançado, refaça este 2 - Estudo de intervalos uma oirava acima
(oitavando).
Como um estudo mais avançado, refaça este 4 - Estudo de Escalas e Intervalos uma oirava
acima (oitavando).
Continue seus estudos de escalas nos grandes Métodos para estudos de Escala e Técnica, indicados
abaixo. As indicações estão em grau de dificuldade:
1 - Mascolo, Método de Técnica baseado em escalas e intervalos - Volume I
2 - Mascolo, Estudo de Técnica baseado em escalas e intervalos - Volume II
3 - Trevor Wye, Técnica para Flauta
4 - Trevor Wye, Estudos de Perfeccionamento
5 - Reichert, 7 Exercicios Diários para Flauta, Op. 5.
6 - Taffanel, Grands Exercices Journaliers de Mécanisme (EJ)
Tabela 01 de 02
Tabela 02 de 02
Lista de músicas para ouvir: Ouvir é aprender, ouça todos os Concertos indicados abaixo.
Flute Concerto Poulenc, Sonata For Flute and Piano.
Mozart, Flute Concerto No.1 em G maior, K313 Sergei Prokofiev, Sonata para Flauta e Piano, N.2 op. 94.
Mozart, Flute Concerto No.2 em D maior, K314. Philippe Gaubert, Sonata No.3 para Flauta.
Mozart, Flute Concerto for Flute, Harp e Orchestra, K299 Telemann, Sonata para Flauta em G maior.
Vivaldi, Flute Concerto No. 1 in F major, RV 433, Op.10 - "La C. Franck, Sonata em A maior.
tempesta di mare". Donizetti, Sonata em C maior para Flauta e Piano.
Vivaldi, Flute Concerto No. 2 in G minor, RV 439, Op. 10 - Carl Reinecke, Sonata Op. 167 "Undine",
"La notte". Pierre Sancan, Sonatine para Flauta e Piano.
Vivaldi, Flute Concerto No. 3 in D major, RV 428, Op. 10 - "Il C. M. Widor, Suite for flute and piano.
gardellino".
Vivaldi, Flute Concerto No. 4 in G major, RV 435, Op. 10. Trios, Quartetos
Vivaldi, Flute Concerto No. 5 in F major, RV 434, Op. 10. Mozart, Quartet in D major K. 285
Vivaldi, Flute Concerto No. 6 in G major, RV 437, Op. 10. Mozart, Quartet in G major K. 285a
Vivaldi, Concerto for 2 Flutes and Orchestra in C Major, Mozart, Quartet in C major K. 285b
RV533. Mozart, Quartet in A major K. 298
Vivaldi, Concierto en Re Mayor Rv 427. Friedrich Kuhlau, Trio in G major, Op. 119.
Vivaldi,Concierto en Sol Mayor Rv 414. Kuhlau, Flute Trio in G minor, Op. 13, No. 2.
Mercadante, Flute Concerto in E Minor. Trois duos de Mendelssohn et Lachner.
Franz Benda, Flute Concerto in E minor.
C.P.E. Bach, Flute Concerto in D Minor. Outras belas Composições para Flauta
Carl Philipp Emanuel Bach, Flute Concerto in G major. Mozart, Andante for Flute and Piano in C major, K. 315.
Carl Philipp Emanuel Bach, Sonata for Flute solo in A minor. Mozart, Andante for Flute & Orchestra in C major, K. 315 (K.
Ibert, Flute Concerto 285e)
Devienne, Flute Concerto N.7. Mozart, Rondò K. Anh. 184 (D Major).
Devienne, Sinfonia Concertante in G major for 2 flutes and C.Chaminade, Concertino Op.107.
orchestra, op. 76. Genin, Carnaval de Veneza.
Bernhard Romberg, Flute Concerto op.17. Genin, Fantasia su La Traviata op. 18 di G.Verdi.
Carl Stamitz, Flute Concerto in G major. Taffanel, Fantaisie for flute.
Boccherini, Flute Concerto in D, Op. 27 (G.489). Taffanel, Fantasie "Francesca da Rimini".
Reinecke, Flute Concerto in D major, Op 283. Taffanel, Grande Fantasie on the Themes from 'Mignon.
Cimarosa, Concerto para 2 flautas em G maior. Bizet, Entr'acte from Bizet's Carmen.
Khachaturian, Concerto para Flauta e Orquestra. Bizet-Borne, Carmen Fantasy.
J.S. Bach, Brandenburg Concerto no. 5. Jules Mouquet, La Flute de Pan, Op.15.
Carl Nielsen, Flute Concerto and Orchestra. J.S. Bach, Arioso.
Giovanni Battista Pergolesi, Concerto para Flauta e G maior. J.S. Bach, Badinerie.
Joaquín Rodrigo, Concerto Pastoral para Flauta e Orquestra. J. S. Bach, Aria na quarta Corda.
Franz Danzi, Flute Concerto No. 1 op. 30 in G major. Doppler, Duettino Americain, Op. 37.
André Jolivet, Concerto per flauto e orchestra d'archi No.1 Doppler, Andante e Rondo.
(1949). Doppler, Fantasie Pastorale Hongroise, Op 26.
Doppler, Rigoletto Fantasie para duas Flautas e Piano, Op.
Sonatas e Suites para Flauta 38.
J. S. Bach, Partita para Flauta Solo, BWV 1013. Doppler, Paraphrase La Sonnambula op.42 for two flutes
J. S. Bach, Sonata para Flauta em G menor, BWV 1020. and piano.
J. S. Bach, Sonata para Flauta em B menor, BWV 1030. Doppler , Airs Valaques Op.10.
J. S. Bach, Sonata para Flauta em E bemol, BWV 1031. Jules Massenet, Méditation from Thais.
J. S. Bach, Sonata para Flauta em A maior, BWV 1032. Debussy, Clair de Lune.
J. S. Bach, Sonata para Flauta em C maior, BWV 1033. Debussy, Syrinx.
J.S. Bach, Sonata em E menor para Flauta, BWV 1034. Claude Debussy, Prélude à l'après-midi d'un faune
J. S. Bach, Sonata para Flauta em E maior, BWV 1035. Debussy, En Bateau.
J.S. Bach, Sonata in G Major BWV 1039. F Enesco, Cantabile Presto.
J. S. Bach, 2 Flutes Sonata BWV 1039. Gabriel Fauré, Berceuse Op.16.
C.P.E.Bach, Triosonata D-moll. G. Fauré, Pavane, Op.50.
Mozart, Sonata em C maior, K. 14. Gabriel Faure, Sicilienne Op.78.
Mozart, Sonata for 2 Pianos (2 Flautas) in D major, K. 448, Gabriel Faure, Fantaisie, Op 79.
Claude Debussy, Sonata for Flute, Viola & Harp. Gabriel Fauré, Morceau de Concours.
Kuhlau Brillant Duo No. 1 Op. 102 Beethoven, Duo Flutes in G major (WoO 26).
Friedrich Kuhlau, Trio in G major, Op. 119 Rachmaninoff, Vocalise.
Franz & Karl Doppler. Rigoletto Fantasie para duas Flauta e Jolivet, Chant de Linos.
Orquestra. Piazzolla, Café 1930 (Historia del Tango).
F. Kuhlau, Flute Trio in G minor, Op. 13, No. 2. Astor Piazzolla, Oblivion.
Robert Schumann, 3 Romance. Mozart, 12 Variations on "Ah vous dirais-je, Maman",
Schubert, Introduction and Variations flauta e piano. K.265.
Jacques Ibert, Entr'acte for flute & harp. Johann Pachelbel, Canon in D Major.
Godard, Suite de Trios Morceaux. Maurice Durufle, Prelude, Recitatif et variations, Op. 3.
Godard, Waltz (Pieces n.3) Op 116 from Suite Of Three Greensleeves para Flauta e Harpa.
Pieces. Danny Boy.
Tchaikovsky, Lesnsky Aria from Eugene Onegin para Flauta As 12 Fantasias para flauta solo de Telemann
e Orquestra. Claude Bolling , Flute Suite Jazz nº 1
Tchaikovsky, None but the Weary Heart, Op.6, Nº 6. Claude Bolling, Flute Suite Jazz nº 2
Tchaikovsky, Serenade Melancolique, Op. 26.
Pietro Mascagni, Intermezzo sinfonico, "Cavalleria Sinfonias com solos de flauta
Rusticana" (Ópera). Beethoven, Symphony No. 3 in E flat major, Op. 55 (Eroica).
E. Krakamp, Fantasy ou Verdi`s Traviata. Beethoven, Symphony No. 4 in B Major, Op. 60
Briccialdi, Carnival de Venice for Flute and Orchestra. Beethoven, Symphony No. 5 in C minor, Op. 67.
Chopin, Variations on a Theme by Rossini. Beethoven, Symphony No. 6 in F major, Op. 68 (Pastoral).
Grigoras Dinicu, Hora Staccato. Beethoven, Symphony No. 7 in A major, Op. 92.
Villa-Lobos, Assobio a Jato. J.S.Bach, Gloria.
Villa-Lobos, Bachianas Brasileiras No.6 Aria. Bizet, Entr'acte from Bizet's Carmen.
Villa Lobos, Chôros No.2. Brahms, Symphony No. 4
Villa-Lobos, Melodia Sentimental. Bruckner, Symphony No.4 in E-flat major, WAB 104.
Rimsky Korsakov, The Flight of the Bumble Bee. Bruckner Symphony No 7 E major (WAB 107).
Bazzini, La ronde de lutins. Debussy, Prelude to "The Afternoon of a Faun".
Theobald Boehm, Grand Polonaise, op. 16. Debussy, Prélude à l'Après-midi d'Un Faune.
Boehm, Souvenir des Alpes. Dvorák, Symphony No. 8, Solo da Flauta.
Dvorak, Humoresque, op.101,No.7. Antonín Dvořák , Cello Concerto in B minor, Op. 104, B. 191.
Dvorak, Czech Suite Op.39, Mendelssohn, Symphony No. 4 in A major, Op. 90.
Gluck, Dance of the Blessed Spirits. Sergei Prokofiew,Romeo and Julia.
E.Satie, Gymnopedies No 1. Ravel, Daphnis et Chloé suite no.2
Paganini, La Campanella Ravel, Bolero.
Paganini Moto Perpetuo. Rossini, Guillaume Tell.
Riccardo Drigo, Les Millions d'Arlequin. Rossini, La Gazza Ladra, Overture.
Gaubert, Nocturne & Allegretto Scherzando para Flauta e Rossini, William Tell Overture
Piano. Shostakovich, Symphony No. 5 in D minor, Op. 47.
Gaubert, Fantaisie para Flauta e Piano.
Gaubert, Madrigal.
Gaubert, Orientale. Ouça obrigatoriamente e grátis a cada uma
Gaubert, Nocturne et Allego scherzando for Flute and
Piano.
destas músicas no site Estudantes de Flauta
Beethoven, Romance in F major, Op.50.
Os Grandes Flautistas: Existem inúmeros grandes Mestres da Flauta e segue aqui uma pequena lista
com apenas alguns dos nomes, segundo gosto pessoal dos autores deste Método:
Representação da Duração:
Com diferentes notas, podemos representar o tempo de duração de um som.
É essência
decorar os
nomes e
valores das
notas.
É mais comum o uso da Semínima como a unidade de tempo, mas também o uso da Mínima como unidade de
tempo também é usado. Veja abaixo tabela com a Mínima como unidade de tempo.
Pausa
Pausa é nota que não tem som, mas tem duração. Cada Nota tem sua pausa correspondente:
Nota
Pausa
Representação da Altura
Para representação da altura, a nota precisa estar escrito no pentagrama e o pentagrama é um conjunto de cinco
linhas e cinco espaços.
Linhas Espaços
O som musical é representa por sete notas e na ordem crescente são: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si. Na
ordem decrescente é Si, Lá, Sol, Fá, Mi, Ré, Dó.
A Clave atribui nome as notas quando escritas no pentagrama. Flautistas utilizam a Clave de Sol.
Usando a Clave de Sol, as notas escritas no pentagrama recebem os seguintes nomes:
DO Mi
Algumas notas são escritas fora do Pentagrama, por isso usam-se as linhas suplementares superiores e
inferiores.
Linhas suplementares superiores
Oitava: Oitava é um conjunto de nota existente entre uma nota e sua primeira repetição acima ou
abaixo.
Oitava
Oitavar: Quando descrevemos para oitavar uma nota, queremos dizer que se deve tocar como se ela
fosse sua próxima repetição mais aguda.
Ligadura: É uma linha curva que une as notas de mesma altura, somando sua duração:
Quando uma ligadura une notas de altura diferentes, somente a primeira se articula e as demais tem o
mesmo sopro continuo. Ver página 19, lição 35.
Fermata: Fermata é um símbolo acima da nota que aumenta aproximadamente o dobro do seu
tempo.
Os compassos mais comuns são os compassos binários, ternários e quaternários. Para organização dos
compassos utilizamos barras verticais sobre o pentagrama.
Para identificação dos compassos, usamos a formula de compasso, que indica o tipo de compasso e qual
a unidade de tempo usada na música. As formulas são diferentes para Compasso Simples e Compasso
Composto.
Formula de compasso para compasso Simples: A formula é composta de dois números, o número de
cima indica se o compasso é binários (2), ternário (3), quaternário (4); o número de baixo indica qual
nota será a unidade, ou seja, qual nota valerá um tempo. No compasso simples, a unidade do tempo é
uma nota de valor simples.
Número de
baixo da formula
Compasso Binário Simples
No Compasso Binário os tempos são divido em dois tempos. de compasso:
1 = Semibreve
Indica compasso Binário 2 = Mínima
4 = Semínima
Indica que a unidade é a Semínima 8 = Colcheia
Compasso Ternário
No Compasso ternário os tempos são divido em três tempos.
Compasso Quaternário.
No Compasso quaternário os tempos são divido em quatro tempos.
Formula de compasso para compasso Composto: A formula é composta de dois números, o número de
cima indica se o compasso é binários (6), ternário (9), quaternário (12); o número de baixo indica a nota
da subdivisão da unidade de tempo do valor composto. No compasso composto, a unidade do tempo é
uma nota de valor composto.
Casa 1 e casa 2: para economizar escrever trechos repetitivamente, se utiliza sinal de casa 1 e casa 2,
onde na primeira execução se faz até casa 1 e retorna ao início da frase; na segunda execução pula-se a
casa 1 para casa 2.
Representação da Intensidade: A intensidade é representada por sinais de dinâmica que indicam execução de som
mais forte ou mais fraco.
Continue seus estudos nos demais Métodos de Nilson Mascolo Filho e Cinthia Mascolo,
acesse seção de Método do Site Estudantes de Flauta.