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Apresentação de Português

Introdução ao tema

O Serviço militar é um período de tempo obrigatório, de duração variável em que


os cidadãos de um país recebem treino militar, em quartéis, com o objetivo de se
prepararem e defender o seu país de um eventual ataque.
Quando o serviço militar é imposto pelo estado ao cidadão, sem que o mesmo
tenha a capacidade de o refutar, diz-se que o País tem um regime de SMO
(serviço militar obrigatório).
Portugal teve durante muito tempo o serviço militar obrigatório, durante o Estado
Novo, aquando o início da Guerra Colonial.
De um modo geral, as colónias portuguesas queriam a sua independência mas
Salazar, que era o chefe de estado da época, recusou sempre essas negociações.
A partir de 1961, surgiram os movimentos de independência nas ex-colónias
portuguesas em África, o que deu origem a uma longa guerra. A primeira ex-
colónia a revoltar-se foi Angola, depois Guiné e Moçambique mas, a resposta de
Salazar era sempre a mesma, ou seja, continuar a enviar tropas do continente para
Africa. Deste modo, até 1999, era a lei vigente e muitos jovens ao atingirem a
maioridade eram obrigados a ingressar no serviço militar, interrompendo os
estudos ou outros objetivos familiares, contra a sua livre vontade, para
combaterem nas então ex-colónias portuguesas.
Foi, deste modo, um período de grande sacrifício e sofrimento com a partida
forçada para uma guerra onde muitos perderam a vida.
A partir de 1999, surgiu uma nova lei, a qual estabeleceu um período de transição,
e terminou em 2004.
Atualmente, os cidadãos portugueses, de ambos os sexos, podem ingressar no
serviço militar em regime voluntário, tendo os mesmos direitos e deveres
independentemente do género.
No entanto, passados todos estes anos, desde a abolição do SMO, o assunto
voltou à discussão uma vez que o regime de voluntariado não preenche todas as
necessidades das Forças Armadas. Grande parte dos voluntários, que se
candidatam ao serviço militar, não têm habilitações especializadas. O motivo que
os levam a tomar essa decisão, deve-se à falta de emprego, de condições de vida
gerando fracas condições financeiras.

Outra razão pela qual o SMO está a ser repensado em Portugal, é o facto de
alguns países da União Europeia terem um serviço militar obrigatório. Tal como em
Portugal, outros países como a Bélgica, a França, a Espanha, também foram
abolindo SMO terminando assim a conscrição. A Áustria, a Dinamarca e a
Finlândia são exceções, continuam com o regime mas com obrigações distintas,
entre eles. Por exemplo, na Áustria, os homens com mais de 18 anos têm de
cumprir um mínimo de seis meses de recruta. Se forem objetores de consciência,
ou seja, recusarem combater por questões ideológicas ou religiosas, podem
cumprir serviço civil por nove meses, (ajudando no setor da saúde, por exemplo).
Já na Dinamarca, todos os homens com mais de 18 anos que levantem objeção de
consciência, podem servir durante seis meses numa posição não-militar. O objetivo
é estar presente e ajudar a dar resposta a desastres, incêndios e cheias. Em
situações normais e dependendo da sua especialização, o período de treino varia
entre os 4 a 12 meses.
Na Finlândia, todos os homens com mais de 18 anos são obrigados a cumprir o
serviço militar, por um período mínimo de cinco meses e meio. Esse período pode
prolongar-se até aos 11 meses e meio, dependendo da especialização. Não
estando abrangidos pelo SMO.
Com o passar dos anos, as mulheres passaram a ter a possibilidade de cumprir o
serviço militar, voluntariamente.

Depois do período de serviço militar obrigatório, homens e mulheres são colocados


na reserva podendo ser chamados a qualquer altura para exercícios militares no
caso de existir algum perigo externo ou até interno para o país

Opinião pessoal e fundamentação da mesma

Serviço militar: escolha ou obrigação?

No meu ponto de vista, o serviço militar deve continuar a ser opcional porque ser
livre é ter o poder de escolha sobre a nossa vida. Além disso, um regime militar
obrigatório iria causar elevados custos a Portugal, e o país não está preparado
para essas despesas. Se voltássemos ao regime obrigatório haveria mais
despesas do que proveitos, uma vez que implicaria aumentar e reforçar as forças
militares, treinadas, equipadas e armadas, capazes de combater numa guerra.
Todos sabemos que a sociedade portuguesa mudou bastante desde o tempo do
regime do SMO, e atualmente os quartéis encontram-se desprovidos de exército
qualificado e especializado, bem como de armamento.
Com o SMO haveria alguma vantagem no sentido de que, iria melhorar e aumentar
alguma indústria com a produção e venda de armamento, mas as desvantagens
seriam bem maiores.

No entanto, considero que o Serviço Militar deveria de ser melhorado e reforçado


com tropas e militares qualificados, a fim de estarmos preparados para a defesa
das nossas fronteiras e no apoio europeu, assim como algumas circunstâncias
específicas nomeadamente em situação de conflito e guerra.
Quem ministra os quartéis e a instrução dos voluntários, sabe o grande número de
desistências. Apesar da grande crise de emprego e vencimentos reduzidos, não há
voluntários suficientes para servir Portugal nas Forças Armadas, porque também
nelas não encontram boas condições nem estímulo, para ingressar na carreira
militar.
Os constantes atentados terroristas na Europa, provocados pela inversão na
política externa dos EUA, desde a eleição de Donald Trump, incrementam o
sentimento de medo e insegurança por parte dos cidadãos. Anteriormente os EUA
assumiam o papel de “polícia” do mundo e garantiam a segurança a todo o
Ocidente.
Portugal é um país pequeno, que não está preparado para uma guerra tal como os
países desenvolvidos mas, deve estar preparado, numa retaguarda, para apoiar os
conflitos europeus, porque fazemos parte da união europeia. Em suma, devemos
de estar em alerta, atentos para apoiar outros mas sobretudo prevenidos na nossa
defesa.

Independentemente da decisão de Portugal de mudar ou não, o regime de


voluntariado, o país deveria de adotar algumas medidas a fim de estimular e
incentivar, ou seja, despertar a vontade e o gosto em servir Portugal. A solução
passa por reforçar e melhorar o atual sistema voluntário em alguns componentes,
como adaptar os quartéis, porque parte deles foram alienados e os que existem
não estão preparados. Adquirir equipamento técnico para a preparação militar e
por último e talvez a mais importante, reforçar a FORMAÇÃO, com a criação de
escolas e colégios militares.
A profissionalização das Forças Armadas torná-las-iam mais capazes e mais
eficazes de enfrentar um mundo globalizado, a braços com as novas ameaças do
mundo moderno.

Conclusão (1)

Frases:

“Liberdade é ter poder de escolha”


“A motivação sobrepõe-se à obrigação”
“Liberdade não é a ausência de compromissos, mas a capacidade de escolher”

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