Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Resumo
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
1) INTRODUÇÃO
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
não são eles que estão ‘em ação’, isto é, ocupando espaço com a palavra em
sala de aula”.
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
3) ENSINO-APRENDIZAGEM
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
5) PEDAGOGIA E ANDRAGOGIA
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
6) EFICÁCIA DA APRENDIZAGEM
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
universidades têm (ou deveriam ter) objetivos. Convém considerar que hoje as
escolas dispõem de mais liberdade nesse aspecto do que dispunham no
passado. Antes da vigência da LDB o Conselho Nacional da Educação fixava
currículos mínimos para cada curso superior. Hoje, apresenta apenas as
diretrizes curriculares, o que faz com que a escola tenha muito mais
flexibilidade para definir seus currículos, bem como para estabelecer os
objetivos de seus cursos e disciplinas. Os objetivos mais amplos, que se
referem, principalmente, aos profissionais que desejam se formar é definido
pela escola. Já os objetivos mais específicos, que se referem aos
conhecimentos e habilidades esperados dos alunos ao final de cada aula ou
unidade de ensino, são definidos pelo professor. E são estes os que mais
diretamente influenciam o aprendizado dos alunos. Dos objetivos formulados
para cada disciplina é que depende a definição dos conteúdos, a determinação
das estratégias de ensino, a seleção de recursos institucionais e também as
técnicas de avaliação. Nem sempre, porém, os objetivos são claramente
formulados, o que dificulta a elaboração de um plano de ensino adequado e
favorecendo a aquisição de um aprendizado que não corresponde o que é
desejado.
A organização do curso também exerce influência significativa sobre o
aprendizado. As principais variáveis relativas a estas dimensões são: a carga
horária destinada à disciplina, o ano ou semestre em que é ministrada, as
disciplinas já cursadas pelo estudante, assim como as que são cursadas
paralelamente, a qualidade dos recursos instrucionais e o número de alunos
em classe. De modo geral os professores têm pouca ou nenhuma influência na
administração de fatores.
Também há o que considerar que as crenças dos dirigentes das
instituições educacionais nem sempre coincidem com as crenças dos
professores. Até mesmo porque nem sempre os dirigentes podem ser
considerados educadores, mas empresários que ainda se prendem a modelos
administrativos em que o mais importante é a redução dos custos. Parece até
mesmo que muito desses dirigentes desconhecem o significado de vantagens
competitivas. Dessa forma, muitos dirigentes tendem a admitir que basta
oferecer aos professores recursos mínimos como quadro-de-giz e
eventualmente um retro-projetor e que o aprendizado se dá naturalmente pela
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
7.1) INTRODUÇÃO
Para analisarmos a Didática e o seu papel na prática pedagógica, faz-se
necessário explicar quem é o educador e como ele concebe o fenômeno
educativo, tendo em vista as diretrizes que orientam sua atuação pedagógica.
Entendendo educação no seu sentido mais amplo, podemos dizer que
educadores são todos os membros de uma sociedade. No entanto, a educação
sistemática, planejada com objetivos definidos e realizada através do ensino,
que é um tipo de prática educativa, exige um profissional da educação com
formação adequada. Mas, qual é a formação adequada? A resposta está no
entendimento que temos do que é ser educador.
É interessante citar Rubens Alves que compara, de forma metafórica, o
educador com o professor:
“Eu diria que os educadores são como velhas árvores. Possui uma face, um
nome,uma história a ser contada. Habitam um mundo em que o que vale é a
relação que os liga aos alunos, sendo que cada aluno é uma entidade sui
generis, portador de um nome, também de uma história sofrendo tristezas e
alimentando esperanças. E a educação é algo para acontecer neste espaço
invisível e denso, que se estabelece a dois. Espaço artesanal... Mas professores
são habitantes de um mundo diferente, onde o educador pouco importa, pois o
que interessa é um crédito cultural que o aluno adquire numa disciplina
identificada por uma sigla, sendo que, para fins institucionais, nenhuma
diferença faz aquele que a ministra. Por isso mesmo, professores são entidades
descartáveis, coadores de café descartáveis, copinhos plásticos de café
descartáveis.”
(Rubem Alves, 1983, p. 17-18)
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
8) LEITURAS COMPLEMENTARES
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
Segundo SEABRA (1994), a escola tem sido durante anos, um local que
se identificou com o trabalho, que em nossa sociedade nada tem a ver com
prazer. Assim, o lúdico, o colorido, o mágico não faz parte desta organização
que é, por natureza, séria e não admite brincadeiras. Mas é esta a escola que
tem marginalizado tantos alunos que estamos buscando, procurando para o
próximo século? Não deverá ser a escola um local de prazer para os alunos,
onde eles possam experimentar diferentes formas de conhecimento na relação
com seus mestres?
As estatísticas sobre a evasão escolar, segundo a UNICEF (1992), estão
nos mostrando que devemos seguir o caminho oposto. No Brasil, somente 22%
das crianças matriculadas na 1ª série chegam a finalizar terminar o 1º grau, de
acordo com os dados de 1985 a 1987.
A relação professor e aluno têm acontecido sob este contexto sério,
pseudo-organizado, direcionado, sistematizado pelo mundo dos adultos, que,
em muitos casos, entra em choque com a realidade lúdica das crianças.
A postura do professor em relação ao aluno, neste contexto sério de
modelo racional, caracteriza-se por duas fases bem distintas que podemos
chamar de seleção e exposição. Na primeira etapa o professor seleciona o
conteúdo, organiza e sistematiza didaticamente para facilitar o aprendizado dos
alunos.
Depois disso, a próxima fase é a de exposição, quando o professor fará
a demonstração dos seus conteúdos. Neste modelo é exatamente neste ponto
que termina a atividade do professor, o que irá ocorrer daí para frente dentro do
aluno não é problema dele, o aluno que memorize as informações que ele,
dono absoluto do conhecimento, exigirá de volta nas provas. Aliás, parece-nos
que o professor gasta muito de seu tempo em sala de aula com mecanismos
de controle, tais como: prova, chamada oral, controle de atividades, etc..
Em outras palavras, antes dos alunos chegarem à escola de volta das
férias, por exemplo, o professor planeja suas atividades para as quais o livro
didático é seu principal apoio; já na segunda fase, no contato direto com os
alunos, ele faz a apresentação do conteúdo para o aluno, onde o giz, a lousa e
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
o trabalho individual são suas ferramentas básicas para que eles possam
memorizar seus conteúdos programáticos.
A análise de MIZUKAMI (1986), sobre a relação professor e aluno, pode
definir com maior profundidade e abrangência o colapso deste tema. A autora
divide os diversos períodos da história da educação em abordagens, e nos
mostra que na abordagem tradicional esta relação é vertical e o mestre ocupa o
centro de todo o processo, cumprindo objetivos selecionados pela escola e
pela sociedade. O professor comanda todas as ações da sala de aula e sua
postura está intimamente ligada à transmissão de conteúdos. Ao aluno, neste
contexto, era reservado o direito de aprender sem qualquer questionamento,
através da repetição e automatização de forma racional. (p.14-15)
Saviani (1991), referindo-se à relação professor e aluno, na escola
tradicional, mostra-nos que o professor: "transmite, segundo uma gradação
lógica, o acervo cultural aos alunos. A estes cabe assimilar os conhecimentos
que lhes são transmitidos. (p. 18)
Ainda sob esta perspectiva, o aluno para ter acesso ao conhecimento
tinha de passar pelo professor, que era quem mediava à relação. Assim, o
professor controlava todas as ações exigindo dos alunos obediência que, por
outro lado, era também exigida na empresa ou na indústria. Desta forma,
pensar, questionar era coisa do chefe ou do dono da empresa.
Dentro da abordagem comportamentalista, segundo Mizukami (1986), o
professor é um planejador do ensino e da aprendizagem que trabalha no
sentido de dar maior produtividade, eficiência e eficácia ao processo,
maximizando o desempenho do aluno. O professor, como um analista do
processo, procurava criar ambientes favoráveis de forma a aumentar a chance
de repetição das respostas aprendidas. (p.31-32)
Segundo Saviani (1991), neste contexto: " o elemento principal passa a
ser a organização racional dos meios, ocupando o professor e aluno posição
secundária, relegados que são a condições de executores de um processo cuja
concepção, planejamento, coordenação e controle ficam a cargo de
especialistas supostamente habilitados, neutros, objetivos e imparciais."(p. 24)
Passando para a abordagem humanista, MIZUKAMI (1986), assim se
refere: "As qualidades do professor (facilitador) podem ser sintetizadas em
autenticidade, compreensão empática - compreensão da conduta do outro a
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
53
Instituto Brasileiro de Educação Virtual – IBE Virtual
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
53