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SALVADOR
2018
DANILO REIS ALMEIDA
SALVADOR
2018
DANILO REIS ALMEIDA
BANCA EXAMINADORA:
______________________________________/___/___
Prof.
Universidade Paulista - UNIP
______________________________________/___/___
Prof.
Universidade Paulista - UNIP
______________________________________/___/___
Prof.
Universidade Paulista - UNIP
RESUMO
No atual contexto da construção civil, as estruturas metálicas vêm aos poucos substituindo as
estruturas convencionais de concreto armado, fato este que deve-se principalmente pela
agilidade no processo construtivo. Além disso, este tipo de modelo construtivo gera menos
resíduos e necessita de uma quantidade menor de mão de obra quando comparada com a outra.
Diante desse cenário, o presente trabalho trata do dimensionamento de um galpão industrial em
estrutura metálica, demonstrando todo o processo para verificação dos elementos que compõem
a edificação, será composto por 2 etapas, a primeira tratará de uma revisão bibliográfica e
abordará assuntos que relatam os processos para elaboração do projeto e a segunda trata-se da
análise estrutural e o dimensionamento dos elementos. Vale ressaltar que o dimensionamento
da estrutura foi baseado principalmente na NBR 8800/08, que trata dos projetos de estruturas
metálicas. Ao término do trabalho foi possível notar que a experiência que se adquire na
realização de um projeto estrutural em aço é muito grande, pois o mesmo fornece um leque de
informações que por sua vez agregam conhecimentos técnicos e práticos ao mesmo tempo.
In the current context of construction, metallic structures are gradually replacing the
conventional structures of reinforced concrete, which is mainly due to agility in the constructive
process. In addition, this type of constructive model generates less waste and needs a smaller
amount of manpower compared to the other. In view of this scenario, the present work deals
with the sizing of an industrial shed in metallic structure, demonstrating the whole process for
verification of the elements that make up the building, will be composed of 2 steps, the first
shall deal with a revision Bibliography and address issues that report the processes for project
elaboration and the second is the structural analysis and the sizing of the elements. It is
noteworthy that the structure's sizing was based mainly on the NBR 8800/08, which deals with
the designs of metallic structures. At the end of the work it was possible to note that the
experience that is acquired in the realization of a structural project in steel is very large, because
it provides a range of information that in turn adds technical and practical knowledge at the
same time.
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................... 7
1.1 Objetivos...................................................................................................................... 7
1.1.1 Objetivo Geral............................................................................................................... 7
1.1.2 Objetivos Específicos.................................................................................................... 7
1.2 Metodologia................................................................................................................. 8
2 PREMISSAS DE CÁLCULO.................................................................................... 9
2.1 Peças submetidas à tração.......................................................................................... 9
2.2 Peças submetidas à compressão............................................................................... 16
2.3 Peças submetidas à flexão simples........................................................................... 24
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................... 80
REFERÊNCIAS........................................................................................................ 81
(O TRABALHO FOI REPAGINADO DE ACORDO COM AS NORMAS DA ABNT. A CAPA NÃO DEVE
SER CONTADA E A NUMERAÇÃO SÓ DEVE APARECER A PARTIR DA INTRODUÇÃO. FAVOR
EFETUAR AS DEVIDAS CORREÇÕES, INSERINDO A PAGINAÇÃO CORRETAMENTE NO
SUMÁRIO)
7
1 INTRODUÇÃO
1.1 Objetivos
1.2 Metodologia
A estrutura principal do galpão a ser projetado será composta por pilares e vigas em alma
cheia (perfis I), esses elementos formarão pórticos bidimensionais igualmente espaçados a cada
6 m, totalizando assim, 11 pórticos em toda edificação. O galpão apresenta as seguintes
dimensões: altura total = 7 m, largura = 20 m, comprimento = 60 m, inclinação da cobertura =
5,71º (10%). Para as terças de cobertura e tapamento lateral serão utilizados perfis laminados
tipo U e para os tirantes e elementos de contraventamento barras rosqueadas. As telhas utilizadas
serão trapezoidais com altura de 40 mm e espessura de chapa de 0,50 mm. A edificação em
análise apresenta um portão na fachada e no fundo.
Na figura 1 apresenta-se o modelo do galpão a ser dimensionado com suas respectivas
dimensões.
2 PREMISSAS DE CÁLCULO
De acordo com Pfeil e Pfeil (2009), as peças tracionadas são aquelas submetidas a
solicitações de tração axial ou simplesmente tração simples. Os tipos de seções mais usuais para
este tipo de esforço estão ilustrados na figura 2. Além disso, essas barras podem ser formadas
por seções simples ou compostas (figura 3).
Ainda segundo a NBR 8800:2008, a força axial de tração resistente de cálculo (Nt,Rd), a
ser utilizada no dimensionamento, excetuando-se as barras redondas com extremidades
rosqueadas e barra ligadas por pinos, será o menor dos valores obtidos através da resistência ao
escoamento da seção bruta e a ruptura da seção líquida efetiva.
Onde:
𝑨𝒈 = Á𝒓𝒆𝒂 𝒃𝒓𝒖𝒕𝒂 𝒅𝒂 𝒔𝒆çã𝒐 𝒕𝒓𝒂𝒏𝒔𝒗𝒆𝒓𝒔𝒂𝒍 𝒅𝒂 𝒃𝒂𝒓𝒓𝒂;
𝑨𝒆 = Á𝒓𝒆𝒂 𝒍í𝒒𝒖𝒊𝒅𝒂 𝒆𝒇𝒆𝒕𝒊𝒗𝒂 𝒅𝒂 𝒔𝒆çã𝒐 𝒕𝒓𝒂𝒏𝒔𝒗𝒆𝒓𝒔𝒂𝒍 𝒅𝒂 𝒃𝒂𝒓𝒓𝒂;
𝒇𝒚 = 𝑹𝒆𝒔𝒊𝒔𝒕ê𝒏𝒄𝒊𝒂 𝒂𝒐 𝒆𝒔𝒄𝒐𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒅𝒐 𝒂ç𝒐;
𝒇𝒖 = 𝑹𝒆𝒔𝒊𝒔𝒕ê𝒏𝒄𝒊𝒂 à 𝒓𝒖𝒑𝒕𝒖𝒓𝒂 𝒅𝒐 𝒂ç𝒐;
𝜰𝒂𝟏 = 𝑪𝒐𝒆𝒇𝒊𝒄𝒊𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒅𝒆 𝒑𝒐𝒏𝒅𝒆𝒓𝒂çã𝒐 𝒓𝒆𝒍𝒂𝒄𝒊𝒐𝒏𝒂𝒅𝒐 𝒂𝒐 𝒆𝒔𝒄𝒐𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐;
𝜰𝒂𝟐 = 𝑪𝒐𝒆𝒇𝒊𝒄𝒊𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒅𝒆 𝒑𝒐𝒏𝒅𝒆𝒓𝒂çã𝒐 𝒓𝒆𝒍𝒂𝒄𝒊𝒐𝒏𝒂𝒅𝒐 à 𝒓𝒖𝒑𝒕𝒖𝒓𝒂.
Conforme Pfeil (2009), a área líquida de uma peça com furos (figura 4), é determinada
subtraindo-se da área bruta as áreas dos furos contidos em uma seção reta da barra.
𝑺𝟐
𝑨𝒏 = [𝒃 − 𝜮(𝒅 + 𝟑, 𝟓 𝒎𝒎) + 𝜮 ]∗𝒕
𝟒∗𝒈
Onde:
𝑨𝒏 = Á𝒓𝒆𝒂 𝒍í𝒒𝒖𝒊𝒅𝒂 𝒅𝒂 𝒔𝒆çã𝒐 𝒕𝒓𝒂𝒏𝒔𝒗𝒆𝒓𝒔𝒂𝒍 𝒅𝒂 𝒃𝒂𝒓𝒓𝒂;
12
𝒃 = 𝑳𝒂𝒓𝒈𝒖𝒓𝒂 𝒅𝒂 𝒄𝒉𝒂𝒑𝒂;
𝒕 = 𝑬𝒔𝒑𝒆𝒔𝒔𝒖𝒓𝒂 𝒅𝒂 𝒄𝒉𝒂𝒑𝒂;
𝒅 = 𝑫𝒊â𝒎𝒆𝒕𝒓𝒐 𝒅𝒐 𝒑𝒂𝒓𝒂𝒇𝒖𝒔𝒐;
𝑺 = 𝑬𝒔𝒑𝒂ç𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒉𝒐𝒓𝒊𝒛𝒐𝒏𝒕𝒂𝒍 𝒆𝒏𝒕𝒓𝒆 𝒇𝒖𝒓𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒇𝒊𝒍𝒂𝒔 𝒅𝒊𝒇𝒆𝒓𝒆𝒏𝒕𝒆𝒔;
𝒈 = 𝑬𝒔𝒑𝒂ç𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒗𝒆𝒓𝒕𝒊𝒄𝒂𝒍 𝒆𝒏𝒕𝒓𝒆 𝒇𝒖𝒓𝒐𝒔.
Nas chapas planas, quando a força de tração for transmitida somente por soldas
longitudinais ao longo de ambas as suas bordas (figura 7);
𝑪𝒕 = 𝟏, 𝟎𝟎, 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒍𝒘 ≥ (𝟐 ∗ 𝒃)
𝑪𝒕 = 𝟎, 𝟖𝟕, 𝒑𝒂𝒓𝒂 (𝟐 ∗ 𝒃) > 𝒍𝒘 ≥ (𝟏, 𝟓 ∗ 𝒃)
𝑪𝒕 = 𝟎, 𝟕𝟓, 𝒑𝒂𝒓𝒂 (𝟏, 𝟓 ∗ 𝒃) > 𝒍𝒘 ≥ 𝒃
Onde:
lw é o comprimento dos cordões de solda;
b é a largura da chapa (distância entre as soldas situadas nas duas bordas);
Figura 7 – Chapa plana com força de tração transmitida por solda longitudinal.
Nas barras com seções tubulares retangulares, quando a força de tração for
transmitida por meio de uma chapa de ligação concêntrica ou por chapas de ligação em
dois lados opostos da seção, desde que o comprimento da ligação, lc, não seja inferior
à dimensão da seção na direção paralela à(s) chapa(s) de ligação;
𝒆𝒄
𝑪𝒕 = 𝟏 −
𝒍𝒄
Nas barras com seções tubulares circulares, quando a força de tração for
transmitida por meio de uma chapa de ligação concêntrica:
-Se o comprimento da ligação, lc, for superior ou igual a 1,30 do diâmetro externo da
barra: Ct = 1,00;
-Se o comprimento da ligação for superior ou igual ao diâmetro externo da barra e
menor que 1,30 vez esse diâmetro:
𝒆𝒄
𝑪𝒕 = 𝟏 −
𝒍𝒄
Segundo a NBR 8800:2008, a força axial de tração resistente de cálculo (Nt,Rd), das barras
redondas com extremidades rosqueadas, será o menor dos valores obtidos através da resistência
ao escoamento da seção bruta e a ruptura da parte rosqueada da barra.
Onde:
𝑨𝒈 = Á𝒓𝒆𝒂 𝒃𝒓𝒖𝒕𝒂 𝒅𝒂 𝒔𝒆çã𝒐 𝒕𝒓𝒂𝒏𝒔𝒗𝒆𝒓𝒔𝒂𝒍 𝒅𝒂 𝒃𝒂𝒓𝒓𝒂;
𝑨𝒃𝒆 = Á𝒓𝒆𝒂 𝒆𝒇𝒆𝒕𝒊𝒗𝒂;
𝒇𝒚 = 𝑹𝒆𝒔𝒊𝒔𝒕ê𝒏𝒄𝒊𝒂 𝒂𝒐 𝒆𝒔𝒄𝒐𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒅𝒐 𝒂ç𝒐;
𝒇𝒖𝒃 = 𝑹𝒆𝒔𝒊𝒔𝒕ê𝒏𝒄𝒊𝒂 à 𝒓𝒖𝒑𝒕𝒖𝒓𝒂 𝒅𝒐 𝒎𝒂𝒕𝒆𝒓𝒊𝒂𝒍 𝒅𝒂 𝒃𝒂𝒓𝒓𝒂;
𝜰𝒂𝟏 = 𝑪𝒐𝒆𝒇𝒊𝒄𝒊𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒅𝒆 𝒑𝒐𝒏𝒅𝒆𝒓𝒂çã𝒐 𝒓𝒆𝒍𝒂𝒄𝒊𝒐𝒏𝒂𝒅𝒐 𝒂𝒐 𝒆𝒔𝒄𝒐𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐;
𝜰𝒂𝟐 = 𝑪𝒐𝒆𝒇𝒊𝒄𝒊𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒅𝒆 𝒑𝒐𝒏𝒅𝒆𝒓𝒂çã𝒐 𝒓𝒆𝒍𝒂𝒄𝒊𝒐𝒏𝒂𝒅𝒐 à 𝒓𝒖𝒑𝒕𝒖𝒓𝒂.
Área efetiva
𝑨𝒃𝒆 = 𝟎, 𝟕𝟓 ∗ 𝑨𝒃
Onde:
𝑨𝒃 = Á𝒓𝒆𝒂 𝒃𝒓𝒖𝒕𝒂 𝒅𝒂 𝒃𝒂𝒓𝒓𝒂.
com pré-tensão, não poderá ser superior a 300. O mesmo limite é recomendado para seções
compostas por mais de um perfil, onde estes são separados por chapas espaçadoras (figura 10).
Onde:
𝑵𝒄, 𝑺𝒅 = 𝒇𝒐𝒓ç𝒂 𝒂𝒙𝒊𝒂𝒍 𝒅𝒆 𝒄𝒐𝒎𝒑𝒓𝒆𝒔𝒔ã𝒐 𝒔𝒐𝒍𝒊𝒄𝒊𝒕𝒂𝒏𝒕𝒆 𝒅𝒆 𝒄á𝒍𝒄𝒖𝒍𝒐;
𝑵𝒄, 𝑹𝒅 = 𝒇𝒐𝒓ç𝒂 𝒂𝒙𝒊𝒂𝒍 𝒅𝒆 𝒄𝒐𝒎𝒑𝒓𝒆𝒔𝒔ã𝒐 𝒓𝒆𝒔𝒊𝒔𝒕𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒅𝒆 𝒄á𝒍𝒄𝒖𝒍𝒐.
16
Onde:
𝝌 = 𝑭𝒂𝒕𝒐𝒓 𝒅𝒆 𝒓𝒆𝒅𝒖çã𝒐 𝒂𝒔𝒔𝒐𝒄𝒊𝒂𝒅𝒐 à 𝒓𝒆𝒔𝒊𝒔𝒕ê𝒏𝒄𝒊𝒂 à 𝒄𝒐𝒎𝒑𝒓𝒆𝒔𝒔ã𝒐;
𝑸 = 𝑭𝒂𝒕𝒐𝒓 𝒅𝒆 𝒓𝒆𝒅𝒖çã𝒐 𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 𝒂𝒔𝒔𝒐𝒄𝒊𝒂𝒅𝒐 à 𝒇𝒍𝒂𝒎𝒃𝒂𝒈𝒆𝒎 𝒍𝒐𝒄𝒂𝒍;
𝑨𝒈 = Á𝒓𝒆𝒂 𝒃𝒓𝒖𝒕𝒂 𝒅𝒂 𝒔𝒆çã𝒐 𝒕𝒓𝒂𝒏𝒔𝒗𝒆𝒓𝒔𝒂𝒍 𝒅𝒂 𝒃𝒂𝒓𝒓𝒂;
𝒇𝒚 = 𝑹𝒆𝒔𝒊𝒔𝒕ê𝒏𝒄𝒊𝒂 𝒂𝒐 𝒆𝒔𝒄𝒐𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒅𝒐 𝒂ç𝒐;
𝜰𝒂𝟏 = 𝑪𝒐𝒆𝒇𝒊𝒄𝒊𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒅𝒆 𝒑𝒐𝒏𝒅𝒆𝒓𝒂çã𝒐 𝒓𝒆𝒍𝒂𝒄𝒊𝒐𝒏𝒂𝒅𝒐 𝒂𝒐 𝒆𝒔𝒄𝒐𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐.
𝟐
𝒑𝒂𝒓𝒂 𝝀𝒐 ≤ 𝟏, 𝟓: 𝝌 = 𝟎, 𝟔𝟓𝟖𝝀𝒐
𝟎,𝟖𝟕𝟕
𝒑𝒂𝒓𝒂 𝝀𝒐 > 𝟏, 𝟓: 𝝌 = 𝝀𝒐𝟐
Onde:
𝝀𝒐 = Í𝒏𝒅𝒊𝒄𝒆 𝒅𝒆 𝒆𝒔𝒃𝒆𝒍𝒕𝒆𝒛 𝒓𝒆𝒅𝒖𝒛𝒊𝒅𝒐.
O valor de 𝜒 pode ser obtido também através das figuras 11 e 12, para os casos em que λo
seja menor ou igual a 3,0.
17
Onde:
𝑵𝒆 = 𝑭𝒐𝒓ç𝒂 𝒂𝒙𝒊𝒂𝒍 𝒅𝒆 𝒇𝒍𝒂𝒎𝒃𝒂𝒈𝒆𝒎 𝒆𝒍á𝒔𝒕𝒊𝒄𝒂.
𝟏 𝜫𝟐 ∗ 𝑬 ∗ 𝑪𝒘
𝑵𝒆𝒛 = ∗ [ + 𝑮 ∗ 𝒋]
𝑹𝒐𝟐 (𝑲𝒛 ∗ 𝑳𝒛)𝟐
Onde:
(Kx*Lx) é o comprimento de flambagem por flexão em relação ao eixo x;
(Ky*Ly) é o comprimento de flambagem por flexão em relação ao eixo y;
(Kz*Lz) é o comprimento de flambagem por torção;
Ix é o momento de inércia da seção transversal em relação ao eixo x;
Iy é o momento de inércia da seção transversal em relação ao eixo y;
E é o módulo de elasticidade do aço;
Cw é a constante de empenamento da seção transversal;
G é o módulo de elasticidade transversal do aço;
J é a constante de torção da seção transversal;
Ro é o raio de giração polar da seção bruta em relação ao centro de cisalhamento, dado
por:
𝑹𝒐 = √𝑹𝒙𝟐 + 𝑹𝒚𝟐 + 𝒙𝒐𝟐 + 𝒚𝒐𝟐
- para flambagem elástica por flexão em relação ao eixo central de inércia x da seção
19
transversal:
𝜫𝟐 ∗ 𝑬 ∗ 𝑰𝒙
𝑵𝒆𝒙 =
(𝑲𝒙 ∗ 𝑳𝒙)𝟐
𝒚𝒐 𝟐
𝑵𝒆𝒚 + 𝑵𝒆𝒛 𝟒 ∗ 𝑵𝒆𝒚 ∗ 𝑵𝒆𝒛 ∗ [𝟏 − ( ) ]
√ 𝑹𝒐
𝑵𝒆𝒚𝒛 = ∗ 𝟏− 𝟏−
𝒚𝒐 𝟐 (𝑵𝒆𝒚 + 𝑵𝒆𝒛)𝟐
𝟐 ∗ [𝟏 − ( ) ]
𝑹𝒐
[ ]
Onde Ney e Nez são as forças axiais de flambagem elástica, obtidos conforme
apresentado anteriormente.
𝜫𝟐 ∗ 𝑬 ∗ 𝑰𝒙𝟏
𝑵𝒆𝒙 =
(𝑲𝒙𝟏 ∗ 𝑳𝒙𝟏)𝟐
Onde:
Ix1 é o momento de inércia da seção transversal em relação ao eixo que passa pelo
centro geométrico e é paralelo à aba conectada;
(Kx1*Lx1) é o comprimento de flambagem equivalente e deve ser calculado de acordo
os itens E.1.4.2 ou E.1.4.3 da NBR 8800:2008, o que for aplicável.
Segundo a NBR 8800:2008, o coeficiente de flambagem por torção, Kz, deverá ser obtido
mediante análise estrutural, ou poderá ser adotado simplificadamente da seguinte forma:
De acordo com a NBR 8800:2008 os elementos que compõem a seção transversal de barras
axialmente comprimidas, excetuando-se as seções tubulares circulares, para efeito de análise
21
local, são classificados em AA (duas bordas longitudinais apoiadas) e AL (apenas uma borda
longitudinal apoiada). As barras submetidas a esforço axial de compressão, nas quais os
elementos que compõem a seção transversal possuem relações b/t superiores aos valores de
(b/t)lim dados na figura 13, têm o fator de redução total associado à flambagem local (Q) dado
por:
𝑸 = 𝑸𝒔 ∗ 𝑸𝒂
Onde:
𝑸 = 𝑭𝒂𝒕𝒐𝒓 𝒅𝒆 𝒓𝒆𝒅𝒖çã𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒍𝒆𝒗𝒂 𝒆𝒎 𝒄𝒐𝒏𝒕𝒂 𝒂 𝒇𝒍𝒂𝒎𝒃𝒂𝒈𝒆𝒎 𝒍𝒐𝒄𝒂𝒍 𝒅𝒐𝒔 𝒆𝒍𝒆𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐𝒔 𝑨𝑳
𝑸𝒂
= 𝑭𝒂𝒕𝒐𝒓 𝒅𝒆 𝒓𝒆𝒅𝒖çã𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒍𝒆𝒗𝒂 𝒆𝒎 𝒄𝒐𝒏𝒕𝒂 𝒂 𝒇𝒍𝒂𝒎𝒃𝒂𝒈𝒆𝒎 𝒍𝒐𝒄𝒂𝒍 𝒅𝒐𝒔 𝒆𝒍𝒆𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐𝒔 𝑨𝑨.
As expressões para o cálculo dos fatores de redução Qs e Qa, estão contidas na figura 15.
Caso a relação b/t dos elementos AL ou AA seja menor que os valores de (b/t)lim expressos na
figura 14, os fatores de redução terão os valores igual a 1,00.
Segundo a NBR 8800:2008 o índice de esbeltez (KL / Rmín.) de barras submetidas a esforço
axial de compressão, não poderá ser superior a 200. É recomendado para seções compostas por
mais de um perfil, estando estes em contato ou separados por chapas espaçadoras, a ligação entre
esses perfis de modo que o índice de esbeltez L/R de qualquer perfil, entre duas ligações
23
vizinhas, não seja superior a 50% do índice de esbeltez da seção composta (KL / R).
O momento fletor resistente de cálculo será o menor dentre os três calculados (FLT, FLM e
FLA).
24
𝑴𝒔𝒅 ≤ 𝑴𝑹𝒅
𝑽𝒔𝒅 ≤ 𝑽𝑹
Onde:
𝑴𝒔𝒅 = 𝒎𝒐𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒇𝒍𝒆𝒕𝒐𝒓 𝒔𝒐𝒍𝒊𝒄𝒊𝒕𝒂𝒏𝒕𝒆 𝒅𝒆 𝒄á𝒍𝒄𝒖𝒍𝒐;
𝑽𝒔𝒅 = 𝒇𝒐𝒓ç𝒂 𝒄𝒐𝒓𝒕𝒂𝒏𝒕𝒆 𝒔𝒐𝒍𝒊𝒄𝒊𝒕𝒂𝒏𝒕𝒆 𝒅𝒆 𝒄á𝒍𝒄𝒖𝒍𝒐;
𝑴𝑹𝒅 = 𝒎𝒐𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒇𝒍𝒆𝒕𝒐𝒓 𝒓𝒆𝒔𝒊𝒔𝒕𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒅𝒆 𝒄á𝒍𝒄𝒖𝒍𝒐;
𝑽𝑹𝒅 = 𝒇𝒐𝒓ç𝒂 𝒄𝒐𝒓𝒕𝒂𝒏𝒕𝒆 𝒓𝒆𝒔𝒊𝒔𝒕𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒅𝒆 𝒄á𝒍𝒄𝒖𝒍𝒐;
Segundo a NBR 8800 (2008, p.130) “Vigas de alma não-esbelta são aquelas constituídas
por seções I, H, U, caixão e tubulares retangulares, cujas almas, quando perpendiculares ao eixo
de flexão, têm parâmetro de esbeltez λ inferior ou igual a λr [...]”.
De acordo com a NBR 8800:2008, para os tipos de seção e eixos de flexão expressos na
figura 16, para o estado-limite FLT, o momento fletor resistente de cálculo é dado pelas
expressões a seguir:
𝑴𝒑𝒍
𝑴𝑹𝒅 = 𝜰𝒂𝟏 , 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝝀 ≤ 𝝀𝒑 → 𝑴𝒑𝒍 = 𝒁𝒙 ∗ 𝒇𝒚
𝑪𝒃 𝝀−𝝀𝒑 𝑴𝒑𝒍
𝑴𝑹𝒅 = 𝜰𝒂𝟏 ∗ [𝑴𝒑𝒍 − (𝑴𝒑𝒍 − 𝑴𝒓) ∗ (𝝀𝒓−𝝀𝒑)] ≤ 𝜰𝒂𝟏 , 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝝀𝒑 < 𝝀 ≤ 𝝀𝒓
25
𝑴𝒄𝒓 𝑴𝒑𝒍
𝑴𝑹𝒅 = 𝜰𝒂𝟏 ≤ 𝜰𝒂𝟏 , 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝝀 > 𝝀𝒓
Onde:
𝑴𝒑𝒍 = 𝒎𝒐𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒇𝒍𝒆𝒕𝒐𝒓 𝒅𝒆 𝒑𝒍𝒂𝒔𝒕𝒊𝒇𝒊𝒄𝒂çã𝒐 𝒅𝒂 𝒔𝒆çã𝒐;
𝑴𝒓 = 𝒎𝒐𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒇𝒍𝒆𝒕𝒐𝒓 𝒄𝒐𝒓𝒓𝒆𝒔𝒑𝒐𝒏𝒅𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒂𝒐 𝒊𝒏í𝒄𝒊𝒐 𝒅𝒆 𝒆𝒔𝒄𝒐𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐;
𝑴𝒄𝒓 = 𝒎𝒐𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒇𝒍𝒆𝒕𝒐𝒓 𝒅𝒆 𝒇𝒍𝒂𝒎𝒃𝒂𝒈𝒆𝒎 𝒆𝒍á𝒔𝒕𝒊𝒄𝒂;
𝝀 = 𝑷𝒂𝒓â𝒎𝒆𝒕𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝒆𝒔𝒃𝒆𝒍𝒕𝒆𝒛 𝒅𝒂 𝒔𝒆çã𝒐;
𝝀𝒑 = 𝑷𝒂𝒓â𝒎𝒆𝒕𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝒆𝒔𝒃𝒆𝒍𝒕𝒆𝒛 𝒄𝒐𝒓𝒓𝒆𝒔𝒑𝒐𝒏𝒅𝒆𝒏𝒕𝒆 à 𝒑𝒍𝒂𝒔𝒕𝒊𝒇𝒊𝒄𝒂çã𝒐;
𝝀𝒓 = 𝑷𝒂𝒓â𝒎𝒆𝒕𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝒆𝒔𝒃𝒆𝒍𝒕𝒆𝒛 𝒄𝒐𝒓𝒓𝒆𝒔𝒑𝒐𝒏𝒅𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒂𝒐 𝒊𝒏í𝒄𝒊𝒐 𝒅𝒆 𝒆𝒔𝒄𝒐𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐;
𝒇𝒚 = 𝒓𝒆𝒔𝒊𝒔𝒕ê𝒏𝒄𝒊𝒂 𝒂𝒐 𝒆𝒔𝒄𝒐𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒅𝒐 𝒂ç𝒐;
𝜰𝒂𝟏 = 𝒄𝒐𝒆𝒇𝒊𝒄𝒊𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒅𝒆 𝒑𝒐𝒏𝒅𝒆𝒓𝒂çã𝒐 𝒓𝒆𝒍𝒂𝒄𝒊𝒐𝒏𝒂𝒅𝒐 𝒂𝒐 𝒆𝒔𝒄𝒐𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐;
𝒁𝒙 = 𝑴ó𝒅𝒖𝒍𝒐 𝒅𝒆 𝒓𝒆𝒔𝒊𝒔𝒕ê𝒏𝒄𝒊𝒂 𝒑𝒍á𝒔𝒕𝒊𝒄𝒐;
𝑪𝒃 = 𝒇𝒂𝒕𝒐𝒓 𝒅𝒆 𝒎𝒐𝒅𝒊𝒇𝒊𝒄𝒂çã𝒐 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒅𝒊𝒂𝒈𝒓𝒂𝒎𝒂 𝒅𝒆 𝒎𝒐𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒇𝒍𝒆𝒕𝒐𝒓 𝒏ã𝒐 𝒖𝒏𝒊𝒇𝒐𝒓𝒎𝒆.
Para determinação do momento fletor resistente de cálculo para o estado-limite FLT, caso
o diagrama de momento não seja uniforme é necessário que se calcule o fator de modificação do
diagrama (Cb), dado por:
𝟏𝟐, 𝟓 ∗ 𝑴𝒎á𝒙
𝑪𝒃 = ≤ 𝟑, 𝟎
𝟐, 𝟓 ∗ 𝑴𝒎á𝒙 + 𝟑 ∗ 𝑴𝒂 + 𝟒 ∗ 𝑴𝒃 + 𝟑 ∗ 𝑴𝒄
Onde:
𝑴𝒎á = 𝒎𝒐𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒎á𝒙𝒊𝒎𝒐 𝒔𝒐𝒍𝒊𝒄𝒊𝒕𝒂𝒏𝒕𝒆 𝒅𝒆 𝒄á𝒍𝒄𝒖𝒍𝒐, 𝒏𝒐 𝒄𝒐𝒎𝒑𝒓𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒅𝒆𝒔𝒕𝒓𝒂𝒗𝒂𝒅𝒐
𝑴𝒂 = 𝒎𝒐𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒔𝒐𝒍𝒊𝒄𝒊𝒕𝒂𝒏𝒕𝒆 𝒅𝒆 𝒄á𝒍𝒄𝒖𝒍𝒐, 𝒂 𝒖𝒎 𝒒𝒖𝒂𝒓𝒕𝒐 𝒅𝒂 𝒆𝒙𝒕𝒓𝒆𝒎𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒆𝒔𝒒𝒖𝒆𝒓𝒅𝒂;
𝑴𝒃 = 𝒎𝒐𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒔𝒐𝒍𝒊𝒄𝒊𝒕𝒂𝒏𝒕𝒆 𝒅𝒆 𝒄á𝒍𝒄𝒖𝒍𝒐, 𝒔𝒊𝒕𝒖𝒂𝒅𝒐 𝒏𝒂 𝒔𝒆çã𝒐 𝒄𝒆𝒏𝒕𝒓𝒂𝒍;
𝑴𝒄 = 𝒎𝒐𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒔𝒐𝒍𝒊𝒄𝒊𝒕𝒂𝒏𝒕𝒆 , 𝒂 𝒕𝒓ê𝒔 𝒒𝒖𝒂𝒓𝒕𝒐𝒔 𝒅𝒂 𝒆𝒙𝒕𝒓𝒆𝒎𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒆𝒔𝒒𝒖𝒆𝒓𝒅𝒂;
De acordo com a NBR 8800:2008, para os tipos de seção e eixos de flexão expressos na
figura 17, para os estados-limites FLM e FLA, o momento fletor resistente de cálculo é dado
pelas expressões a seguir:
26
𝑴𝒑𝒍
𝑴𝑹𝒅 = 𝜰𝒂𝟏 , 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝝀 ≤ 𝝀𝒑 → 𝑴𝒑𝒍 = 𝒁𝒙 ∗ 𝒇𝒚
𝟏 𝝀−𝝀𝒑
𝑴𝑹𝒅 = 𝜰𝒂𝟏 ∗ [𝑴𝒑𝒍 − (𝑴𝒑𝒍 − 𝑴𝒓) ∗ (𝝀𝒓−𝝀𝒑)] , 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝝀𝒑 < 𝝀 ≤ 𝝀𝒓
𝑴𝒄𝒓
𝑴𝑹𝒅 = 𝜰𝒂𝟏 , 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝝀 > 𝝀𝒓 (𝒏ã𝒐 𝒂𝒑𝒍𝒊𝒄á𝒗𝒆𝒍 à 𝑭𝑳𝑨)
De acordo com a NBR 8800:2008, as notas relacionadas com a figura 17 são as seguintes:
𝟏,𝟑𝟖∗√𝑰𝒚∗𝑱 𝜷𝟏𝟐
1) 𝝀𝒓 = ∗ √𝟏 + √𝟏 + 𝟐𝟕 ∗ 𝑪𝒘 ∗
𝑹𝒚∗𝑱∗𝜷𝟏 𝑰𝒚
𝑪𝒃 ∗ 𝜫𝟐 ∗ 𝑬 ∗ 𝑰𝒚 𝑪𝒘 𝑳𝒃𝟐
𝑴𝒄𝒓 = ∗ √ ∗ (𝟏 + 𝟎, 𝟎𝟑𝟗 ∗ 𝑱 ∗ )
𝑳𝒃𝟐 𝑰𝒚 𝑪𝒘
(𝒇𝒚 − 𝝈𝒓) ∗ 𝑾
𝜷𝟏 =
𝑬∗𝑱
𝟏,𝟑𝟖∗√𝑰𝒚∗𝑱 𝜷𝟏𝟐
2) 𝝀𝒓 = ∗ √𝜷𝟐 + √𝜷𝟐² + 𝟐𝟕 ∗ 𝑪𝒘 ∗
𝑹𝒚𝒄∗𝑱∗𝜷𝟏 𝑰𝒚
𝑪𝒃 ∗ 𝜫𝟐 ∗ 𝑬 ∗ 𝑰𝒚 𝟐
𝑪𝒘 𝑳𝒃𝟐
𝑴𝒄𝒓 = ∗ [𝜷𝟑 + √𝜷𝟑 + ∗ (𝟏 + 𝟎, 𝟎𝟑𝟗 ∗ 𝑱 ∗ )]
𝑳𝒃𝟐 𝑰𝒚 𝑪𝒘
(𝒇𝒚 − 𝝈𝒓) ∗ 𝑾𝒄
𝜷𝟏 =
𝑬∗𝑱
𝜷𝟐 = 𝟓, 𝟐 ∗ 𝜷𝟏 ∗ 𝜷𝟑 + 𝟏
𝒕𝒇𝒔 + 𝒕𝒇𝒊 𝜶𝒚 − 𝟏
𝜷𝟑 = 𝟎, 𝟒𝟓 ∗ (𝒅 − )∗( ) , 𝜶 𝒄𝒐𝒏𝒇𝒐𝒓𝒎𝒆 𝒏𝒐𝒕𝒂 𝟗.
𝟐 𝜶𝒚 + 𝟏
4) Wef é o módulo de resistência mínimo elástico, relativo ao eixo de flexão, para uma
seção que tem uma mesa comprimida (ou alma comprimida no caso de perfil U fletido
em relação ao eixo de menor inércia) de largura igual a bef, dada por F.3.2, com 𝜎 igual
a fy. Em alma comprimida de seção U fletida em relação ao eixo de menor momento de
inércia, b = h, t = tw e bef = hef.
5) A tensão residual de compressão nas mesas, 𝜎r, deve ser tomada igual a 30% da
resistência ao escoamento do aço utilizado.
28
𝟎,𝟔𝟗∗𝑬∗𝑾𝒄 𝑬
6) Para perfis laminados: 𝑴𝒄𝒓 = , 𝝀𝒓 = 𝟎, 𝟖𝟑 ∗ √𝒇𝒚−𝝈𝒓
𝝀𝟐
𝟎,𝟗∗𝑬∗𝑲𝒄∗𝑾𝒄 𝑬
Para perfis soldados: 𝑴𝒄𝒓 = , 𝝀𝒓 = 𝟎, 𝟗𝟓 ∗ √(𝒇𝒚−𝝈𝒓)/𝑲𝒄
𝝀𝟐
𝟒
𝑲𝒄 = → 𝟎, 𝟑𝟓 ≤ 𝑲𝒄 ≤ 𝟎, 𝟕𝟔
𝒉
√
𝒕𝒘
8) b/t é a relação entre largura e espessura aplicável à mesa do perfil; no caso de seções I e
H com um eixo de simetria, b/t refere-se à mesa comprimida (para mesas de seções I e
H, b é a metade da largura total, para mesas de seções U, a largura total, para seções
tubulares retangulares, a largura da parte plana e para perfis caixão, a distância livre entre
almas).
𝟏 𝑰𝒚𝒄
a) ≤ 𝜶𝒚 ≤ 𝟗, 𝒄𝒐𝒎 𝜶𝒚 =
𝟗 𝑰𝒚𝒕
b) A soma das áreas da menor mesa e da alma deve ser superior à área da maior mesa.
𝑬
10) Para seções-caixão: 𝝀𝒑 = 𝟑, 𝟕𝟔 ∗ √𝒇𝒚
𝑬
Para seções tubulares retangulares: 𝝀𝒑 = 𝟐, 𝟒𝟐 ∗ √𝒇𝒚
𝑽𝒑𝒍
𝑽𝑹𝒅 = 𝜰𝒂𝟏 , 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝝀 ≤ 𝝀𝒑
29
𝝀𝒑∗𝑽𝒑𝒍
𝑽𝑹𝒅 = , 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝝀𝒑 < 𝝀 ≤ 𝝀𝒓
𝝀∗𝜰𝒂𝟏
𝝀𝒑 𝟐 𝑽𝒑𝒍
𝑽𝑹𝒅 = 𝟏, 𝟐𝟒 ∗ ( 𝝀 ) ∗ 𝜰𝒂𝟏 , 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝝀 > 𝝀𝒓
Onde:
𝒉
→𝝀=
𝒕𝒘
(𝑲𝒗 ∗ 𝑬)
→ 𝝀𝒑 = 𝟏, 𝟏 ∗ √
𝒇𝒚
(𝑲𝒗 ∗ 𝑬)
→ 𝝀𝒓 = 𝟏, 𝟑𝟕 ∗ √
𝒇𝒚
𝑽𝒑𝒍
= 𝒇𝒐𝒓ç𝒂 𝒄𝒐𝒓𝒕𝒂𝒏𝒕𝒆 𝒄𝒐𝒓𝒓𝒆𝒔𝒑𝒐𝒏𝒅𝒆𝒏𝒕𝒆 à 𝒑𝒍𝒂𝒔𝒕𝒊𝒇𝒊𝒄𝒂çã𝒐 𝒅𝒂 𝒂𝒍𝒎𝒂 𝒑𝒐𝒓 𝒄𝒊𝒔𝒂𝒍𝒉𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐;
𝒉 = 𝒂𝒍𝒕𝒖𝒓𝒂 𝒅𝒂 𝒂𝒍𝒎𝒂;
𝒕𝒘 = 𝒆𝒔𝒑𝒆𝒔𝒔𝒖𝒓𝒂 𝒅𝒂 𝒂𝒍𝒎𝒂;
𝑨𝒘 = á𝒓𝒆𝒂 𝒆𝒇𝒆𝒕𝒊𝒗𝒂 𝒅𝒆 𝒄𝒊𝒔𝒂𝒍𝒉𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐;
𝒅 = 𝒂𝒍𝒕𝒖𝒓𝒂 𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 𝒅𝒂 𝒔𝒆çã𝒐 𝒕𝒓𝒂𝒏𝒔𝒗𝒆𝒓𝒔𝒂𝒍;
𝑨𝒘 = á𝒓𝒆𝒂 𝒆𝒇𝒆𝒕𝒊𝒗𝒂 𝒅𝒆 𝒄𝒊𝒔𝒂𝒍𝒉𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐;
3.1 Ações
Para que seja feito o dimensionamento dos elementos que compõem uma estrutura é
necessário que se faça o levantamento de todas as ações que atuarão na edificação, feito isso,
realiza-se as combinações das ações para que se obtenha a envoltória de esforços. Para o
levantamento das ações foram utilizadas as recomendações da NBR 8800/2008 e consultas a
catálogos de fabricantes.
As ações permanentes são formadas pelo peso próprio dos elementos que constituem a
edificação. As cargas consideradas para os elementos do galpão em estudo estão descritas a
seguir:
Telhas – 5 kg/m²
Terças + tirantes – 7 kg/m² (dimensionamento das terças)
Terças + tirantes – 10 kg/m² (dimensionamento dos pórticos)
Contraventamentos – 5 kg/m²
Vigas e colunas – 20 kg/m²
32
As ações variáveis serão formadas pela sobrecarga na cobertura e pela ação do vento
sobre a edificação.
3.1.2.1 Sobrecarga
3.1.2.2 Vento
O processo para obtenção das forças devida ao vento será descrito a seguir conforme
prescrições da NBR 6123/1988.
Através da consulta ao mapa de isopletas do Brasil (figura 20), encontra-se uma velocidade
básica V0 = 30 m/s, velocidade correspondente a região onde será construído o galpão (Vitória
da Conquista – BA).
33
Através das características da região pode-se considerar o terreno como plano ou fracamente
acidentado, sendo assim, S1 = 1,00.
De acordo com os itens 5.3.1 e 5.3.2 da NBR 6123/1988 a edificação pode ser
classificada como categoria IV (zona industrial e cota média dos obstáculos igual a 10 m) e
classe C (maior dimensão excede 50 m).
34
𝑍 𝑝 7 0,135
𝑆2 = 𝑏 ∗ 𝐹𝑟 ∗ ( ) = 0,84 ∗ 0,95 ∗ ( ) = 0,76
10 10
𝑁 𝐾𝑁
𝑞 = 0,613 ∗ 𝑉𝑘 2 = 0,613 ∗ 21,662 = 287,59 2
= 0,288 2
𝑚 𝑚
35
O coeficiente de pressão interna foi obtido de acordo com o item 6.2 da NBR 6123/1988.
Será considerado o caso de duas faces opostas igualmente permeáveis e as demais impermeáveis.
Neste caso, serão necessárias duas verificações, uma para Cpi = + 0,2 e outra para Cpi = - 0,3.
As forças finais devidas ao vento para cada parte da edificação podem ser calculadas de
acordo com a equação a seguir:
𝐹 = (𝐶𝑝𝑒 − 𝐶𝑝𝑖) ∗ 𝑞 ∗ 𝐿𝑖
37
Será escolhido um caso crítico para vento 0º e outro para vento 90º, os mesmos estão
expressos nas figuras 25 e 26.
Para a verificação das telhas é necessário que se faça o levantamento dos carregamentos
e em seguida uma consulta a catálogos técnicos para que se obtenha o vão máximo para a mesma.
38
Ação permanente
𝐾𝑁
o Peso próprio → 5 kg/m² = 0,05 𝑚2
Ações variáveis
𝐾𝑁
o Sobrecarga → 0,25 𝑚2
𝐾𝑁
o Vento → 𝑞 ∗ 𝐶𝑝𝑒(𝑚é𝑑𝑖𝑜) = 0,288 ∗ (−1,4) = −0,403
𝑚2
𝐾𝑁
𝑁𝑑1 = 1,25 ∗ 0,05 + 1,5 ∗ 0,25 = 0,44 𝑚2
𝐾𝑁
𝑁𝑑2 = 1,00 ∗ 0,05 + 1,4 ∗ (−0,403) = −0,51 𝑚2
Será adotado uma distância entre terças de 2,5 m, nessas condições a telha metálica
sobre 3 apoios de acordo com o manual técnico de telhas de aço da ABCEM, suportará uma
carga de 0,78 KN/m², sendo uma carga superior a solicitante que foi de 0,51 KN/m².
Ações permanentes
𝐾𝑁
o Peso próprio das terças + tirantes → 7 kg/m² = 0,07 𝑚2
𝐾𝑁
o Peso próprio das telhas → 5 kg/m² = 0,05 𝑚2
Ações variáveis
𝐾𝑁
o Sobrecarga → 0,25 𝑚2
39
𝐾𝑁
o Vento → 𝑞 ∗ 𝐶𝑝𝑒(𝑚é𝑑𝑖𝑜) = 0,288 ∗ (−1,4) = −0,403 𝑚2
𝐾𝑁
𝐶𝑃𝑥 = (0,05 + 0,07) ∗ 2,512 ∗ 𝑠𝑒𝑛(5,71º) = 0,03 𝑚
𝐾𝑁
𝐶𝑃𝑦 = (0,05 + 0,07) ∗ 2,512 ∗ cos(5,71º) = 0,3 𝑚
𝐾𝑁
𝑆𝐶𝑥 = 0,25 ∗ 2,512 ∗ 𝑠𝑒𝑛(5,71º) = 0,062 𝑚
𝐾𝑁
𝑆𝐶𝑦 = 0,25 ∗ 2,512 ∗ cos(5,71º) = 0,625 𝑚
𝐾𝑁
𝑉𝑦 = −0,403 ∗ 2,512 = −1,01 𝑚
𝐾𝑁
𝑁𝑑1(𝑥) = 1,25 ∗ 0,03 + 1,5 ∗ 0,062 = 0,13 𝑚
𝐾𝑁
𝑁𝑑1(𝑦) = 1,25 ∗ 0,3 + 1,5 ∗ 0,625 = 1,31 𝑚
𝐾𝑁
𝑁𝑑2(𝑥) = 1,00 ∗ 0,03 = 0,03 𝑚
𝐾𝑁
𝑁𝑑2(𝑦) = 1,00 ∗ 0,3 + 1,4 ∗ (−1,01) = −1,11 𝑚
Conforme item 2.2.1.4 da NBR 6120/1980 as terças deverão ser projetadas a fim de
resistir ao carregamento permanente e a uma carga vertical de 1 KN na posição mais
desfavorável. Pelo fato da terça ser considerada bi apoiada a posição desse carregamento será no
meio do vão.
𝐾𝑛
𝑁𝑑3(𝑥) = 1,25 ∗ 0,03 + 1 ∗ 𝑠𝑒𝑛(5,71º) = 0,04 + 0,1 𝐾𝑁
𝑚
KN
𝑁𝑑3(𝑦) = 1,25 ∗ 0,3 + 1 ∗ cos(5,71º) = 0,38 + 1 𝐾𝑁
m
Combinação 1 (direção X)
Fonte: FTOOL.
Fonte: FTOOL.
Fonte: FTOOL.
41
Combinação 1 (direção Y)
Fonte: FTOOL.
Fonte: FTOOL.
Fonte: FTOOL.
Combinação 2 (direção X)
Fonte: FTOOL.
42
Fonte: FTOOL.
Fonte: FTOOL.
Combinação 2 (direção Y)
Fonte: FTOOL.
Fonte: FTOOL.
43
Fonte: FTOOL.
Combinação 3 (direção X)
Fonte: FTOOL.
Figura 40 – Diagrama de esforço cortante.
Fonte: FTOOL.
Fonte: FTOOL.
44
Combinação 3 (direção Y)
Fonte: FTOOL.
Fonte: FTOOL.
Fonte: FTOOL.
Logo pode-se concluir que a combinação 1 será a crítica e deverá ser utilizada no
dimensionamento da terça de cobertura.
ser utilizadas as ações variáveis de mesmo sentido da ação permanente e L/120 considerando
apenas as ações variáveis de sentido oposto à ação permanente com seus valores característicos.
3.3.5 Pré-dimensionamento
De acordo com a bibliografia de galpões para usos gerais do CBCA, para a escolha da
seção da terça pode-se levar em consideração a relação entre a altura do perfil e o vão a ser
vencido, estando essa relação entre L/40 e L/60. Além disso, pode-se verificar também a inércia
necessária através da flecha máxima.
Inércia da seção
5∗𝑝∗𝐿4 600 (5∗0,00925∗6004 )
o 𝑃𝑎𝑟𝑎 𝐿/180 → 𝛿 = 384∗𝐸∗𝐼 → 180 = → 𝐼𝑥 = 234,14 𝑐𝑚4
384∗20000∗𝐼𝑥
5∗𝑝∗𝐿4 600 (5∗0,0101∗6004 )
o 𝑃𝑎𝑟𝑎 𝐿/120 → 𝛿 = 384∗𝐸∗𝐼 → 120 = → 𝐼𝑥 = 170,44 𝑐𝑚4
384∗20000∗𝐼𝑥
𝑘𝑔
∗ 𝑃 = 12,17 𝑚 ∗ 𝐴 = 15,50 𝑐𝑚² ∗ 𝑑 = 152,4 𝑚𝑚 ∗ 𝑡𝑤 = 5,08 𝑚𝑚
1,38∗√𝐼𝑦∗𝐽 𝛽12
𝜆𝑟 = ∗ √1 + √1 + 27 ∗ 𝐶𝑤 ∗
𝑅𝑦∗𝐽∗𝛽1 𝐼𝑦
47
1,38∗ 28,8∗3
√ 0,02091252
𝜆𝑟 = 1,36∗3∗0,0209125 ∗ √1 + √1 + 27 ∗ 871 ∗ = 221,33
28,8
𝐶𝑏 𝜆−𝜆𝑝 𝑀𝑝𝑙
𝑀𝑅𝑑 = 𝛶𝑎1 ∗ [𝑀𝑝𝑙 − (𝑀𝑝𝑙 − 𝑀𝑟) ∗ 𝜆𝑟−𝜆𝑝] ≤ 𝛶𝑎1
1,14 220,59−49,78 2102,5
𝑀𝑅𝑑 = ∗ [2102,5 − (2102,5 − 1254,75) ∗ 221,33−49,78 ≤
1,1 1,1
Como λ ≤ λp:
𝑀𝑝𝑙 𝑍𝑥 ∗ 𝑓𝑦 84,1 ∗ 25
𝑀𝑅𝑑 = = = = 1911,36 𝐾𝑁 ∗ 𝑐𝑚
𝛶𝑎1 𝛶𝑎1 1,1
O momento resistente de cálculo em torno do eixo x será o menor dentre os três calculados (FLT,
FLM e FLA), sendo assim:
𝑀𝑅𝑑 = 1304,17 𝐾𝑁 ∗ 𝑐𝑚
Como λ ≤ λp:
𝑀𝑝𝑙 𝑍𝑦 ∗ 𝑓𝑦 16,3 ∗ 25
𝑀𝑅𝑑 = = = = 370,45 𝐾𝑁 ∗ 𝑐𝑚
𝛶𝑎1 𝛶𝑎1 1,1
Como λ ≤ λp:
𝑀𝑝𝑙 𝑍𝑦 ∗ 𝑓𝑦 16,3 ∗ 25
𝑀𝑅𝑑 = = = = 370,45 𝐾𝑁 ∗ 𝑐𝑚
𝛶𝑎1 𝛶𝑎1 1,1
O momento resistente de cálculo em torno do eixo y será o menor dentre os dois calculados
(FLM e FLA), sendo assim:
𝑀𝑅𝑑 = 370,45 𝐾𝑁 ∗ 𝑐𝑚
𝐾𝑣∗𝐸 5∗20000
𝜆𝑝 = 1,1 ∗ √ = 1,1 ∗ √ = 69,57
𝑓𝑦 25
Como λ ≤ λp:
Como λ ≤ λp:
Conforme item 5.5.1.2 da NBR 8800/2008 para atuação simultânea de força axial de
tração ou de compressão e de momento fletor deverá ser atendida a limitação estabelecida pela
expressão a seguir:
589 15
0 < 0,2 → 0 + (1304,17 + 370,45) ≤ 1,0
Ação permanente
𝐾𝑁
o Peso próprio → 5 kg/m² = 0,05 𝑚2
Ação variável
Neste caso será considerado apenas a ação do vento para verificação da telha, pois é a
única ação perpendicular ao plano do tapamento lateral.
𝐾𝑁
o Vento → 𝑞 ∗ 𝐶𝑝𝑒(𝑚é𝑑𝑖𝑜) = 0,288 ∗ (−1,0) = −0,288 𝑚2
𝐾𝑁
𝑁𝑑 = 1,4 ∗ (−0,288) = −0,40 𝑚2
Será adotado uma distância entre terças de 3,0 m, nessas condições a telha metálica
sobre 3 apoios de acordo com o manual técnico de telhas de aço da ABCEM, suportará uma
carga de 0,54 KN/m², sendo uma carga superior a solicitante que foi de 0,40 KN/m².
52
Ações permanentes
𝐾𝑁
o Peso próprio das terças + tirantes → 7 kg/m² = 0,07 𝑚2
𝐾𝑁
o Peso próprio das telhas → 5 kg/m² = 0,05 𝑚2
Ações variáveis
𝐾𝑁
o Vento → 𝑞 ∗ 𝐶𝑝𝑒(𝑚é𝑑𝑖𝑜) = 0,288 ∗ (−1,0) = −0,288 𝑚2
𝐾𝑁
𝐶𝑃𝑥 = (0,05 + 0,07) ∗ 3,0 = 0,36 𝑚
𝐶𝑃𝑦 = 0
𝑉𝑥 = 0
𝐾𝑁
𝑉𝑦 = −0,288 ∗ 3,0 = −0,864 𝑚
𝐾𝑁
𝑁𝑑1(𝑥) = 1,25 ∗ 0,36 = 0,45 𝑚
𝑁𝑑1(𝑦) = 0
53
𝐾𝑁
𝑁𝑑2(𝑥) = 1,00 ∗ 0,36 + 1,4 ∗ 0 = 0,36 𝑚
𝐾𝑁
𝑁𝑑2(𝑦) = 1,00 ∗ 0 + 1,4 ∗ (−0,864) = −1,21 𝑚
Combinação 1 (direção X)
Fonte: FTOOL.
Fonte: FTOOL.
Fonte: FTOOL.
54
Combinação 2 (direção X)
Fonte: FTOOL.
Fonte: FTOOL.
Fonte: FTOOL.
Combinação 2 (direção Y)
Fonte: FTOOL.
55
Fonte: FTOOL.
Fonte: FTOOL.
Logo pode-se concluir que a combinação 2 será a crítica e deverá ser utilizada no
dimensionamento da terça de tapamento lateral.
𝐾𝑁
𝐹𝑠𝑒𝑟𝑣. = −0,864 𝑚
56
3.5.4 Pré-dimensionamento
Inércia da seção
5∗𝑝∗𝐿4 600 (5∗0,00864∗6004 )
o 𝑃𝑎𝑟𝑎 𝐿/120 → 𝛿 = 384∗𝐸∗𝐼 → 120 = → 𝐼𝑥 = 145,80 𝑐𝑚4
384∗20000∗𝐼𝑥
𝑘𝑔
∗ 𝑃 = 9,34 𝑚 ∗ 𝐴 = 11,90 𝑐𝑚² ∗ 𝑑 = 101,6 𝑚𝑚 ∗ 𝑡𝑤 = 6,27 𝑚𝑚
1,38∗√𝐼𝑦∗𝐽 𝛽12
𝜆𝑟 = ∗ √1 + √1 + 27 ∗ 𝐶𝑤 ∗
𝑅𝑦∗𝐽∗𝛽1 𝐼𝑦
1,38∗√15,5∗2 0,015006252
𝜆𝑟 = 1,14∗2∗0,01500625 ∗ √1 + √1 + 27 ∗ 203 ∗ = 320,68
15,5
𝐶𝑏 𝜆−𝜆𝑝 𝑀𝑝𝑙
𝑀𝑅𝑑 = 𝛶𝑎1 ∗ [𝑀𝑝𝑙 − (𝑀𝑝𝑙 − 𝑀𝑟) ∗ 𝜆𝑟−𝜆𝑝] ≤ 𝛶𝑎1
1,14 263,16−49,78 1037,5
𝑀𝑅𝑑 = ∗ [1037,5 − (1037,5 − 603,75) ∗ 320,68−49,78 ≤
1,1 1,1
Como λ ≤ λp:
𝑀𝑝𝑙 𝑍𝑥 ∗ 𝑓𝑦 41,5 ∗ 25
𝑀𝑅𝑑 = = = = 943,18 𝐾𝑁 ∗ 𝑐𝑚
𝛶𝑎1 𝛶𝑎1 1,1
FLA (flambagem local da alma)
Como λ ≤ λp:
𝑀𝑝𝑙 𝑍𝑥 ∗ 𝑓𝑦 41,5 ∗ 25
𝑀𝑅𝑑 = = = = 943,18 𝐾𝑁 ∗ 𝑐𝑚
𝛶𝑎1 𝛶𝑎1 1,1
O momento resistente de cálculo em torno do eixo x será o menor dentre os três calculados (FLT,
FLM e FLA), sendo assim:
59
𝑀𝑅𝑑 = 721,15 𝐾𝑁 ∗ 𝑐𝑚
Como λ ≤ λp:
𝑀𝑝𝑙 𝑍𝑦 ∗ 𝑓𝑦 10,3 ∗ 25
𝑀𝑅𝑑 = = = = 234,09 𝐾𝑁 ∗ 𝑐𝑚
𝛶𝑎1 𝛶𝑎1 1,1
FLA (flambagem local da alma)
Como λ ≤ λp:
𝑀𝑝𝑙 𝑍𝑦 ∗ 𝑓𝑦 10,3 ∗ 25
𝑀𝑅𝑑 = = = = 234,09 𝐾𝑁 ∗ 𝑐𝑚
𝛶𝑎1 𝛶𝑎1 1,1
60
O momento resistente de cálculo em torno do eixo y será o menor dentre os dois calculados
(FLM e FLA), sendo assim:
𝑀𝑅𝑑 = 234,09 𝐾𝑁 ∗ 𝑐𝑚
Como λ ≤ λp:
Como λ ≤ λp:
61
Pode-se concluir que o perfil adotado atendeu com êxito a todas as solicitações, sendo este o
perfil a ser utilizado nas terças de tapamento lateral.
A força resistente de cálculo à tração será a menor dentre as duas calculadas, então:
𝐹𝑡, 𝑅𝑑 = 27,26 𝐾𝑁
Ações permanentes
𝐾𝑁
o Peso próprio das terças + tirantes → 7 kg/m² = 0,07 𝑚2
𝐾𝑁
o Peso próprio das telhas → 5 kg/m² = 0,05 𝑚2
Ações variáveis
𝐾𝑁
o Sobrecarga → 0,25 𝑚2
𝐾𝑁
𝑁𝑑(𝑥) = (1,25 ∗ (0,05 + 0,07) + 1,5 ∗ 0,25) ∗ 3 ∗ 𝑠𝑒𝑛 5,71º = 0,157 𝑚
Figura 57 – Disposição das linhas de tirantes com sua respectiva área de influência.
0,157∗4∗2,512
𝑁𝑑2 = = 1,23 𝐾𝑁
2∗𝑠𝑒𝑛 39,94º
Figura 58 – Cpe na parede frontal (vento 0º) Figura 59 – Cpe na parede frontal (vento 90º)
Portanto será adotado o valor de -1,1 (Cpe – Cpi) para o fechamento frontal, valor este que será
utilizado no dimensionamento do contraventamento da cobertura.
√62 +2,5122
𝐹𝑑 = (𝐶𝑝𝑒 − 𝐶𝑝𝑖) ∗ 𝑞 ∗ 𝐴𝑖 ∗ ( )
6
A força resistente de cálculo à tração será a menor dentre as duas calculadas, então:
𝐹𝑡, 𝑅𝑑 = 27,26 𝐾𝑁
De acordo com a bibliografia de galpões para usos gerais do CBCA a força que atuará
na diagonal do contraventamento vertical será obtida através de ¼ da área total da face frontal
da edificação.
(7+6)∗10
2
𝐹𝑑 = ∗ 0,288 ∗ 1,1 = 10,3 𝐾𝑁
2
√62 + 62
𝑁𝑡, 𝑆𝑑 = 14,42 ∗ = 20,39 𝐾𝑁
6
A força resistente de cálculo à tração será a menor dentre as duas calculadas, então:
68
𝐹𝑡, 𝑅𝑑 = 27,26 𝐾𝑁
Ações permanentes
𝐾𝑁
o Peso próprio das terças + tirantes → 10 kg/m² = 0,10 𝑚2
𝐾𝑁
o Peso próprio das telhas → 5 kg/m² = 0,05 𝑚2
𝐾𝑁
o Contraventamentos → 5 kg/m² = 0,05 𝑚2
𝐾𝑁
o Vigas e colunas → 20 kg/m² = 0,20 𝑚2
Ações variáveis
𝐾𝑁
o Sobrecarga → 0,25 𝑚2
Figura 65 – Hipótese I (caso crítico – vento 0º). Figura 66 – Hipótese II (caso crítico – vento 90º).
𝐾𝑁
𝑁𝑑1 = 1,25 ∗ ((0,10 + 0,05 + 0,05 + 0,2) ∗ 6) + 1,5 ∗ (0,25 ∗ 6) = 5,25 𝑚
𝐾𝑁
𝑁𝑑2(1) = 1,4 ∗ (−1,73) = −2,42 𝑚
𝐾𝑁
𝑁𝑑2(2) = 1,4 ∗ (−1,73 ∗ 𝑠𝑒𝑛 5,71º) = −0,24 𝑚
𝐾𝑁
𝑁𝑑2(3) = 1,0 ∗ 2,4 + 1,4 ∗ (−1,73 ∗ cos 5,71º) = −0,01 𝑚
𝐾𝑁
𝑁𝑑3(1) = 1,4 ∗ (0,86) = 1,20 𝑚
𝐾𝑁
𝑁𝑑3(2) = 1,4 ∗ (−1,97 ∗ 𝑠𝑒𝑛 5,71º) = −0,27 𝑚
𝐾𝑁
𝑁𝑑3(3) = 1,0 ∗ 2,4 + 1,4 ∗ (−1,97 ∗ cos 5,71º) = −0,34 𝑚
𝐾𝑁
𝑁𝑑3(4) = 1,0 ∗ 2,4 + 1,4 ∗ (−1,04 ∗ cos 5,71º) = 0,95 𝑚
70
𝐾𝑁
𝑁𝑑3(5) = 1,4 ∗ (−1,04 ∗ 𝑠𝑒𝑛 5,71º) = −0,14 𝑚
𝐾𝑁
𝑁𝑑3(6) = 1,4 ∗ (−1,21) = −1,69 𝑚
Combinação 1
Fonte: FTOOL.
71
Fonte: FTOOL.
Fonte: FTOOL.
Fonte: FTOOL.
72
Combinação 2
Fonte: FTOOL.
Fonte: FTOOL.
Fonte: FTOOL.
73
Fonte: FTOOL.
Combinação 3
Fonte: FTOOL.
Fonte: FTOOL.
74
Fonte: FTOOL.
Fonte: FTOOL.
Hipótese 1: Nc,sd = -28,66 KN; Vsd = 50,16 KN; Msd = -141,16 KN*m
Hipótese 2: Nt,sd = 9,38 KN; Vsd = 0,94 KN; Msd = 6,28 KN*m
3.9.4 Pré-dimensionamento
De acordo com Bellei (2006), pode-se estabelecer uma relação entre a altura da viga e o
vão a ser vencido pela mesma. Esta relação encontra-se em um intervalo de L/50 até L/70. Além
disso, pode-se verificar também a inércia necessária através da flecha máxima.
Inércia da seção
Verificou-se através do software FTOOL o deslocamento máximo da viga do pórtico
submetida ao carregamento de 3,3 KN/m, o perfil que atenderá com eficiência e
economia ao deslocamento máximo de L/250 (8 cm), será o W 410 x 38,8, estando o
mesmo sujeito a um deslocamento de 7,8 cm, valor esse menor que o estabelecido pela
NBR 8800:2008.
Sendo assim, será escolhido o perfil W 410 x 38,8 para verificação.
𝑘𝑔
∗ 𝑃 = 39,50 𝑚 ∗ 𝐴 = 50,3 𝑐𝑚² ∗ 𝑑 = 399 𝑚𝑚 ∗ 𝑡𝑤 = 6,4 𝑚𝑚
De acordo com o item 5.3.4.1 da NBR 8800:2008 a esbeltez máxima para barras
comprimidas é de 200. A favor da segurança o coeficiente K, será considerado igual a 1.
𝐾𝑥∗𝐿𝑥 1∗1004,99
𝜆𝑥 = = = 63,05
𝑅𝑥 15,94
𝐾𝑦∗𝐿𝑦 1∗251,25
𝜆𝑦 = = = 88,78
𝑅𝑦 2,83
𝑏 𝐸 20000
( 𝑡 ) 𝑙𝑖𝑚 = 0,56 ∗ √𝑓𝑦 = 0,56 ∗ √ = 13,48
34,5
𝑏 140
= 2∗8,8 = 7,95
𝑡
𝑏 𝐸 20000
( 𝑡 ) 𝑙𝑖𝑚 = 1,49 ∗ √𝑓𝑦 = 1,49 ∗ √ = 35,87
34,5
78
𝑏 357,4
= = 55,84
𝑡 6,4
20000
√ ] ≤ 35,74 𝑐𝑚 = 25,25 𝑐𝑚 ≤ 35,74 𝑐𝑚
34,5
𝐴𝑒𝑓 43,59
𝑄𝑎 = = = 0,867
𝐴𝑔 50,3
A força axial de flambagem elástica do perfil será a menor dentre as três calculadas (Nex, Ney
e Nez), logo:
Ne = 1263,28 KN
2 2
Como λo ≤ 1,5 → 𝜒 = 0,658(𝜆𝑜) = 0,658(1,09) = 0,61
𝐿𝑏 251,25
𝜆 = 𝑅𝑦 = = 88,78
2,83
1,38∗√𝐼𝑦∗𝐽 𝛽12
𝜆𝑟 = ∗ √1 + √1 + 27 ∗ 𝐶𝑤 ∗
𝑅𝑦∗𝐽∗𝛽1 𝐼𝑦
1,38∗ 404∗11,69
√ 0,0662
𝜆𝑟 = 2,83∗11,69∗0,066 ∗ √1 + √1 + 27 ∗ 153190 ∗ = 120,82
404
𝐶𝑏 𝜆−𝜆𝑝 𝑀𝑝𝑙
𝑀𝑅𝑑 = 𝛶𝑎1 ∗ [𝑀𝑝𝑙 − (𝑀𝑝𝑙 − 𝑀𝑟) ∗ 𝜆𝑟−𝜆𝑝] ≤ 𝛶𝑎1
1,98 88,78−42,38 25426,5
𝑀𝑅𝑑 = ∗ [25426,5 − (25426,5 − 15456) ∗ 120,82−42,38 ≤
1,1 1,1
𝐸 20000
𝜆𝑝 = 0,38 ∗ √𝑓𝑦 = 0,38 ∗ √ = 9,15
34,5
Como λ ≤ λp:
Como λ ≤ λp:
O momento resistente de cálculo em torno do eixo x será o menor dentre os três calculados (FLT,
FLM e FLA), sendo assim:
𝑀𝑅𝑑 = 23115 𝐾𝑁 ∗ 𝑐𝑚
Como λ ≤ λp:
o Seção bruta
𝐴𝑔 ∗ 𝑓𝑦 50,3 ∗ 34,5
𝑁𝑡, 𝑅𝑑 = = = 1577,59 𝐾𝑁
𝛶𝑎1 1,1
o Seção líquida
Não será necessária a verificação da seção líquida pelo fato de não haver furos
ou recortes na seção do perfil, sendo assim, a resistência de cálculo à tração igual
a 1577,59 KN.
Hipótese 1
𝑁𝑠𝑑 28,66 𝑁𝑠𝑑 𝑀𝑥, 𝑠𝑑 𝑀𝑦, 𝑠𝑑
= = 0,34 < 0,2 → +( + ) ≤ 1,0
𝑁𝑟𝑑 834,34 2 ∗ 𝑁𝑅𝑑 𝑀𝑥, 𝑅𝑑 𝑀𝑦, 𝑅𝑑
28,66 14116
+( + 0) ≤ 1,0
2 ∗ 834,34 23115
0,63 ≤ 1,0 → 𝑂𝐾!
83
Hipótese 2
12,5 ∗ 𝑀𝑚á𝑥
𝐶𝑏 = ∗ 𝑅𝑚 ≤ 3,0
2,5 ∗ 𝑀𝑚á𝑥 + 3 ∗ 𝑀𝑎 + 4 ∗ 𝑀𝑏 + 3 ∗ 𝑀𝑐
12,5 ∗ 6,31
𝐶𝑏 = ∗ 1,0 ≤ 3,0
2,5 ∗ 6,31 + 3 ∗ 0,19 + 4 ∗ 2,01 + 3 ∗ 4,06
𝐶𝑏 = 2,16 ≤ 3,0 → 𝐶𝑏 = 2,16
𝐶𝑏 𝜆−𝜆𝑝 𝑀𝑝𝑙
𝑀𝑅𝑑 = 𝛶𝑎1 ∗ [𝑀𝑝𝑙 − (𝑀𝑝𝑙 − 𝑀𝑟) ∗ 𝜆𝑟−𝜆𝑝] ≤ 𝛶𝑎1
2,16 88,78−42,38 25426,5
𝑀𝑅𝑑 = ∗ [25426,5 − (25426,5 − 15456) ∗ ≤
1,1 120,82−42,38 1,1
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após uma breve consulta a bibliografias renomadas e visitas a obras locais da região
aonde fora feito o dimensionamento da estrutura, optou-se pelo modelo em pórtico, formados
a partir de vigas com seção cheia. Este tipo de estrutura quando comparada com as estruturas
treliçadas apresentou uma série de vantagens, dentre elas: maior agilidade no processo
construtivo e uma porcentagem muito menor em relação a mão de obra. Para realizar o
desenvolvimento de um projeto estrutural em aço é necessário que se conheça de forma
aprofunda as Normas Brasileiras de Regulamentação (NBR), sem tal conhecimento fica
impossível realizar o dimensionamento de uma estrutura de forma segura e econômica.
Diante disso, foi possível notar que a experiência que se adquire na realização de um
projeto estrutural em aço é muito grande, pois o mesmo fornece um leque de informações que
por sua vez agregam conhecimentos técnicos e práticos ao mesmo tempo.
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REFERÊNCIAS
______. NBR 6123: Forças devidas ao vento em edificações. Rio de Janeiro, 1988.
______. NBR 8800: Projeto de estrutura de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de
edifícios. Rio de Janeiro, 2008.
BELLEI, Ildony Hélio. Edifícios industriais em aço – projeto e cálculo. 2. ed. São Paulo: PINI,
1998.
INSTITUTO AÇO BRASIL. Galpões para usos gerais. Rio de Janeiro, 2010.
PFEIL, Walter; PFEIL, Michèle. Estruturas de aço: Dimensionamento Prático de Acordo com
a NBR 8800:2008. Rio de Janeiro, 2009.