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O QUE É O ESTRESSE?

É importante esclarecer que o estresse é uma resposta natural e fisiológica que envolve uma
interação complexa entre nossa mente, nosso corpo e o ambiente ao nosso redor.
O estresse não é inerentemente ruim. Na verdade, nós precisamos de um certo nível razoável
de estresse, para que possamos permanecer atentos e cumprimos nossos deveres do dia-a-dia.
Em princípio, o estresse nos prepara para agir, ele ativa o nosso sistema nervoso simpático e
melhora o foco mental.
Se estivermos muito relaxados, ou seja, não suficientemente estressados, então
provavelmente nós estaremos menos motivados e menos preparados para uma ação física, o
que pode inibir a nossa capacidade de responder bem a uma situação.
Por outro lado, quando nós estamos muito estressados, nós também sofremos uma vez que
nosso corpo se enrijece e nós perdemos a nossa agilidade mental.

A PARTIR DE QUE MOMENTO O ESTRESSE SE TORNA UM PROBLEMA?


O problema ocorre quando nós experimentamos muito estresse. Nós sobrecarregamos os
recursos físicos e mentais do nosso corpo.
Níveis de estresse altos e crônicos têm sido associados com muitas dificuldades físicas e
psicológicas graves, como por exemplo a insônia, doenças cardiovasculares, hipertensão,
obesidade, depressão e transtornos de ansiedade.
Em uma pesquisa recente, quase metade da população afirmou que o seu nível de estresse
tem aumentado nos últimos cinco anos. Na verdade, quase uma em cada três pessoas relatam
experimentar níveis extremos de estresse, que afetam negativamente a saúde, o bem-estar, o
trabalho e os relacionamentos.

QUAIS SÃO OS SINAIS DE ALERTA DO EXCESSO DE ESTRESSE?


Devido à natureza complexa do estresse e seu efeito sobre nós, existem muitos sinais de
alerta possíveis. Cada pessoa tem uma resposta diferente ao estresse em excesso, com base
em suas predisposições genéticas, história de vida, pensamentos, sentimentos e
comportamentos atuais.

QUAIS SÃO AS CAUSAS DO ESTRESSE?


Existem basicamente três tipos de causas do estresse que podem ser divididos em fatores: (1)
objetivo, (2) subjetivo e (3) interativo.
Os fatores objetivos podem ser exemplificados nos diversas situações e circunstâncias que
são naturalmente estressantes. Por exemplo, perder um ente querido ou ter uma doença
podem contribuir para uma certa quantidade de estresse em nossas vidas.
Mesmo eventos bons e positivos, como uma promoção de emprego ou o casamento, também
podem causar estresse.
Porém, a quantidade ou o grau de estresse que nós experimentamos pode variar de pessoa
para pessoa, geralmente devido a fatores subjetivos. Os fatores subjetivos podem ser
descritos pelos nossos pensamentos em relação às nossas experiências, que podem
desempenhar um papel significativo na determinação de se algo é ou não é estressante, o que
pode influenciar na quantidade de estresse que nós experimentamos.
Por exemplo, quando nós chegamos atrasados numa reunião, nós podemos ficar remoendo
sobre como isso é injusto, inaceitável, intolerável, e esse tipo de pensamento aumenta o
nosso estresse.
Por outro lado, nós podemos aceitar o que está acontecendo e ter outros pensamentos, como
por exemplo, pensar na possibilidade de agendar uma nova reunião, avisar que iremos atrasar
ou mesmo compreender que imprevistos acontecem.
Então, em situações como essa, nós precisamos estar conscientes de possíveis pensamentos
provocadores de estresse e fazer um esforço proposital para garantir que o nosso pensamento
seja equilibrado e razoável.
Por fim, existem os fatores interativos, ou seja, a maneira como nós interagimos com o
mundo ao nosso redor pode também desempenhar um papel significativo na nossa vivência
do estresse.
O nosso comportamento influencia em como vivenciamos o estresse e também influencia
como os outros respondem aos nossos comportamentos. Por exemplo, se você acordar cinco
minutos antes do horário que você entra no trabalho, então provavelmente você terá mais
estresse do que se acordar uma ou duas horas antes do horário de entrar no serviço.
Além disso, as maneiras como nós cuidamos ou não cuidamos de nós mesmos influenciam o
nosso nível de estresse.Diversos estudos têm demonstrado os benefícios do exercício físico
para o controle do estresse.
Uma alimentação saudável também é importante, ou seja, ingerir alimentos naturais, como
frutas e legumes, é muito mais saudável do que uma dieta rica em álcool, alimentos
processados e doces.

QUAL É O EQUÍVOCO MAIS COMUM DAS PESSOAS EM RELAÇÃO AO


ESTRESSE?
Um equívoco comum envolve a procura de uma única causa para a nossa ansiedade e
estresse.
Embora nós possamos experimentar um único evento traumático que possa nos faz sentir
esgotados, geralmente, o estresse é causado por uma acumulação de diferentes fatores
estressantes.
Metaforicamente falando, nós podemos comparar o estresse como uma água sendo derramada
numa jarra de vidro. A jarra de vidro só pode conter uma quantidade específica e limitada de
água, e quando atinge o topo, a água começa a vazar e derramar fora da jarra. Quando
começa a vazar, nós imediatamente culpamos a jarra de vidro, ao invés da água que se
acumulou ao longo do tempo.
Nossa percepção do estresse funciona de uma maneira semelhante: nós olhamos para o que
acabou de acontecer e buscamos um culpado pelos nossos sintomas de estresse.
Muitas vezes, esse evento ou situação parece "insignificante" para ter causado uma reação tão
expressiva, mas, na verdade, essa vivência é simplesmente a gota final para um copo que foi
preenchido até a borda por outras situações estressantes.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS FÍSICOS DO ESTRESSE?


Todos nós temos uma resposta fisiológica ao estresse. A ativação do sistema nervoso
simpático e a liberação de hormônios da glândula adrenal promovem uma série de respostas
fisiológicas,que podem incluir o aumento da frequência cardíaca, tensão muscular, estado
mental de alerta, aumento do fluxo da respiração, diminuição da atividade gastrointestinal e
inibição da resposta inflamatória.
No curto prazo, essas mudanças fisiológicas foram projetadas para nos ajudar a enfrentar uma
situação estressante, preparando o nosso corpo para lutar ou fugir. No longo prazo, porém, a
ativação constante da resposta de luta ou fuga pode gerar efeitos nocivos no nosso corpo.

COMO LIDAR COM OS SINTOMAS DO ESTRESSE?


Para lidar com essas situações, nós podemos utilizar técnicas de relaxamento. Existem, na
verdade, diversas técnicas comportamentais disponíveis para pessoas que querem manejar
melhor o estresse.
As técnicas mais comumente utilizadas incluem: a respiração diafragmática, o relaxamento
muscular progressivo,a meditação, o relaxamento, práticas de atenção plena e visualizações.
Geralmente, nossas respostas a esses exercícios são variadas: o que funciona para você pode
não funcionar para outra pessoa e vice-versa.
Dessa forma, é importante você praticar diferentes técnicas e ver o que é mais útil para você.

QUAL É O PAPEL DA MEDICAÇÃO NO CONTROLE DO ESTRESSE?


A medicação, como uma droga ansiolítica ou um remédio homeopático, pode fornecer algum
alívio dos efeitos físicos prejudiciais do estresse.
As Benzodiazepinas, por exemplo, basicamente desligam o sistema nervoso simpático, o que
efetivamente neutraliza a resposta ao estresse.
A medicação, no entanto, não muda a forma como nós administramos o estresse do ponto de
vista mental e comportamental.
Como eu disse anteriormente, a maneira como pensamos a respeito de algo e como lidamos
com isso, faz uma enorme diferença na quantidade de estresse que temos.

COMO É QUE A TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL PODE AJUDAR


NO CONTROLE DO ESTRESSE?
A fase inicial da terapia cognitivo-comportamental envolve uma avaliação completa dos
pensamentos, ações e circunstâncias que influenciam a quantidade de estresse que você
experimenta.
Com base em nossa história de vida, nós temos a tendência de interpretar as situações e
responder aos eventos de formas específicas.
Geralmente, as pessoas que estão vivenciando o estresse, interpretam a realidade como se
estivessem em uma situação de perigo ou ameaça combinada com uma incapacidade de lidar
com a situação.
Com base na avaliação inicial do paciente, o psicólogo ajuda o paciente a desenvolver um
plano estratégico para ajudar você a manejar melhor o seu estresse. Esse plano pode envolver
maneiras para modificar os pensamentos desencadeadores do estresse e melhorar as
capacidades de enfrentamento.
Por exemplo, imagine alguém que apresente pensamentos de perfeccionismo, como "eu não
sou bom o suficiente", e que permanece durante várias noites assistindo televisão.
Essa pessoa poderia se beneficiar de, por exemplo:
(1) intervenções terapêuticas para reduzir as expectativas irrealistas;
(2) poderia receber instrução em exercícios de relaxamento e
(3) iniciar um um planejamento de atividades físicas.
Imagine agora, outra uma pessoa que interpreta os contratempos do trabalhos como sendo
verdadeiras catástrofes, e tem pensamento do tipo:"eu vou ser demitido!". E que geralmente
está absorvida por pensamentos de ficar remoendo o que aconteceu.
Essa pessoa poderia se beneficiar, por exemplo de:
(1) técnicas para confrontar os pensamentos automáticos, como por exemplo, examinar as
evidência a favor e contra da possibilidade de ser demitido;
(2) esse paciente também poderia ser ensinado a utilizar a respiração diafragmática e aprender
exercícios de atenção plena, para uma melhor aceitação das emoções.
Como você pode ver, as técnicas do controle do estresse funcionam melhor quando elas são
adaptadas às necessidades, problemas e recursos específicos de cada pessoa.
Durante o tratamento, o psicólogo e o paciente avaliam constantemente a eficácia dessas
diferentes intervenções e fazem os ajustes necessários.

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