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Modulo: o Pão
Formador: Chef Jorge Antunes / Marcelo Vaz
Trabalho realizado por Carlos Barbosa
Aluno Curso GPC 2013/2014
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Índice
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Introdução
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A História
Na Europa o pão chegou através dos gregos. O pão romano era feito em casa,
pelas mulheres, tendo passado, posteriormente, a ser fabricado em padarias públicas,
surgindo, então, os primeiros padeiros. Isto teria acontecido, segundo o filósofo
romano Plínio, o Antigo, depois da conquista da Macedónia, em 168 a.C. Na
Antiguidade, os deuses - e os mortos - egípcios, gregos e romanos eram honrados com
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oferendas de animais, flores em massa de pão. Era comum, ainda, entre egípcios e
romanos, a distribuição de pães aos soldados, como complemento do soldo, tendo
perdurado este costume na Idade Média.
História da Sandwich
Uma das maiores invenções da humanidade foi a sandwich. Ela
nasceu quando o Conde de Sandwittch IV, ainda no século XVIII,
enfrentando a preguiça de um jantar formal, ordenou ao seu criado
que fizesse “qualquer coisa” simples e rápida.
Quase em pânico, o criado apanhou duas fatias de pão e enfiou
entre elas um naco de presunto. O Conde nunca mais jantou - só
comeu sanduíches.
De lá para cá, as pessoas ficaram muito mais ocupadas que o
nobre inglês e a criação do criado virou mania universal. Atraente pelo visual, simples,
a sandwich viu passar II séc. incorporando à sua fórmula básica tudo o que se possa
imaginar de comestível.
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O PÃO E A RELIGIÃO
O pão corre toda a história do Homem, principalmente pelo seu lado religioso.
É o símbolo da vida, alimento do corpo e da alma, símbolo da partilha. Ele foi
sublimado na multiplicação dos pães, na Santa Ceia, e até hoje, simboliza a fé, na missa
católica (hóstia), representando o corpo de Cristo.
A Química do Pão
Há muitos tipos de pão, e o que todos eles contêm é sempre os mesmos ingredientes
básicos, como (farinha de trigo, agua, sal, levedura), mesmo os pães de aveia, de
girassol, de soja, de arroz, etc, têm por base estes ingredientes.
E porquê?
Nas farinhas, existem enzimas – as amílases – que, na presença de água, catalisam (ou
seja, aceleram) a quebra (hidrólise) de algumas ligações das moléculas de amido, daí
resultando glucoses livres ou maltoses, que são dímeros de glucose (moléculas
constituídas maltose e por 2 glucoses ligadas entre si).
O que faz a massa crescer, é o gás (o dióxido de carbono) que a levedura produz
quando se alimenta dos açúcares existentes na massa. Como Pasteur dizia: “fermentar
é viver sem oxigénio”. E no interior da massa o oxigénio é bastante limitado. Vai daí a
levedura fermenta, produzindo o dióxido de carbono, etanol (ou seja, álcool etílico) e
muitos outros compostos que conferem óptimos aromas e sabores ao nosso pão.
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E como é que a massa consegue aguentar todo o gás que a levedura vai produzindo
sem rebentar?
Depois de “esticadas” ou
“desembaraçadas” e hidratadas, as
proteínas estabelecem entre si novos
tipos de ligações e formam uma “rede “
muito bem estruturadas, a que se chama
glúten. E é essa rede de glúten que vai
aguentar a pressão exercida pelo dióxido
de carbono libertado durante a fase de
fermentação.
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As farinhas que mais se comercializam no nosso País são a 55 e 65. A farinha 45,
por exemplo, tem que ser encomendada a uma empresa especializada.
A Farinha Super Fina tipo 55 é das farinhas mais utilizadas na culinária caseira. É
especialmente indicada para a confeção de bolos, tartes, pastéis, massas lêvedas,
entre outras.
FARINHA AUTO-LEVEDANTE
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Ingredientes principais
Farinha - A farinha é o ingrediente principal e fundamental para o pão, sem ela não é
possível produzir-se pão. A qualidade, leveza, aspecto e sabor
do pão irão depender fundamentalmente do tipo de farinha a
ser utilizado. Também vai depender dela o valor nutricional do
produto.
Outras farinhas utilizadas são feitas de cevada, centeio, milho, arroz, aveia, soja ou
batatas. Estas farinhas, particularmente a de soja, podem igualar nutricionalmente a
farinha de trigo, mas nenhuma consegue igualá-la na produção de pães fofos e de
textura uniforme. Farinhas de trigo duro produzem um pão mais leve do que as de
trigo mole, por serem mais ricas em glúten. Pães de centeio e trigo integral são
suavizados com a adição de farinha de trigo branca.
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Ingredientes enriquecedores
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Sabe-se que quanto maior for a taxa de açúcar da receita, mais corado fica o pão
devido a caramelização das partículas existentes na superfície da massa, além do
“amaciamento” da casca e do miolo, e prolongamento do tempo de conservação
também evita o ressecamento.
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natural das gorduras não se misturarem com a água. Esta propriedade favorece a
conservação do pão, pois uma vez que as camadas de gordura estejam bem
distribuídas no miolo, a água presente no interior do pão terá dificuldades de ser
expelida naturalmente, demorando mais para que o pão “seque”.
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www.zinedepao.blogs.sapo.pt
http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A3o
www.lusitana.pt
www.germoagem.pt
www.museudopao.pt
www.Rcap.pt
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