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Assinale a alternativa que melhor representa a organização do texto feita pelo autor.
A) As idéias de destaque no texto são a urbanização do bairro nobre do Pacaembu e
a localização da Faculdade de Direito. O progresso urbano de São Paulo serve como
pano de fundo para essa ênfase.
B) A importância da periferia é posta em destaque como idéia principal do texto. O
autor cita o rápido crescimento de São Paulo para enfatizar essa sua opção.
C) A idéia principal é o rápido crescimento da cidade de São Paulo; a verticalização
das áreas centrais, a ocupação urbana dos vales e a expansão para a periferia são
elementos secundários que contextualizam essa idéia principal.
D) O autor põe em destaque em seu texto o relevo de São Paulo, composto de
colinas populosas, vales, bairros chiques e periferias pobres, que se ofereceram
como dificuldades para o rápido crescimento da Cidade..
SANTINHO
Luís Fernando Veríssimo
Me lembro com clareza de todas as minhas professoras, mas me lembro de uma em
particular. Ela se chamava Dona Ilka. Curioso: por que escrevi “Dona Ilka” e não
Ilka? Talvez por medo de que ela se materializasse aqui ao meu lado e exigisse o
“Dona”, onde já se viu tratar professora pelo primeiro nome, menino? No meu
tempo ainda não se usava o “tia”. Elas podiam ser boas e até maternais, mas
decididamente não eram nossas tias. A Dona Ilka não era maternal. Era uma mulher
pequena com um perfil de passarinho. Um pequeno passarinho loiro. E uma fera.
Eu era um aluno “bem-comportado”. Era um vagabundo, não aprendia nada, vivia
distraído.
Mas comportamento, 10. Por isto até hoje faço verdadeiras faxinas na memória,
procurando embaixo de tudo e em todos os nichos a razão de ter sido, um dia,
castigado pela Dona Ilka. Alguma eu devo ter feito, mas não consigo lembrar o quê.
O fato é que fui posto de castigo. Que consistia em ficar de pé em um canto da sala
de aula, com a cara virada para a parede. (Isto tudo, já dá para ver, foi mais ou
menos lá pela Idade Média.) Mas o que eu nunca esqueci foi a Dona Ilka ter me
chamado de “santinho do pau oco”.
Ser bem-comportado em sala de aula não era uma decisão minha nem era nada de
que me orgulhasse. Era só o meu temperamento. Mas a frase terrível de dona Ilka
sugeria que a minha conduta era uma simulação. Eu era um falso. Um santo
falsificado! Depois disso, pelo resto da vida, não foram poucas as vezes em que um
passarinho imaginário com perfil de professora pousou no meu ombro e me chamou
de fingido. Os santinhos do pau oco passam a vida se questionando.
Já outra professora quase destruiu para sempre qualquer pretensão minha à
originalidade literária. Era para fazer uma redação em aula sobre a ociosidade, e eu
não tinha a menor idéia do que era ociosidade. Se a palavra fora mencionada em
aula tinha certamente sido num dos meus períodos de devaneio, em que o corpo
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ficava ali, mas a mente ia passear. E então, me achando formidável, fiz uma redação
inteira sobre um aluno que precisa fazer uma redação sobre a ociosidade sem saber
o que é isso, sua agonia e finalmente sua decisão de fazer uma redação sobre um
aluno que precisa fazer uma redação sobre a ociosidade, etc; A professora chamou a
atenção de toda a classe para a minha redação. Eu era um exemplo de quem acha
que com esperteza pode-se deixar de estudar e por isto estava ganhando um zero
exemplar. Só faltou me chamar de original do pau oco. Enfim, sobrevivi. No ginásio,
todos os professores eram homens, mas não lembro de
nenhuma marca que algum deles tenha deixado. As relações com nossas
pseudomães, no primário, eram muito mais profundas. As duas histórias que eu
contei não têm a menor importância. Mas olha as cicatrizes.
Fonte: VERISSIMO, Luís Fernando. Santinho. In:______. O nariz e outras crônicas. São
Paulo: Ática, 1994.
O efeito de sentido gerado pela expressão popular “santo do pau oco”, citada na
crônica de Luís
Observe no quadro a seguir 3 casos cujas relações entre as palavras indicam o modo
correto de se
grafar o substantivo, e assinale a alternativa que indica a correta grafia das
palavras.
VERBO SUBSTANTIV
O
1 Soluciona Solução
r miragem
mirar
2 Ascender Ascensão
prometer promessa
3 Construir Construção
iludir ilusão
A) (1) Projetar-Projeção, Viajar-Viagem; (2) Compreender-Compreenção,
(2) Compreender-Compreensão, Comprometer-Compromiso;
Comprometer-Compromisso; (3) Punir-Punição, Evadir-Evasão.
(3) Punir-Punição, Evadir-Evasão. D) (1) Projetar-Projeção, Viajar-
B) (1) Projetar-Projeção, Viajar-Viajem; Viassão;
(2) Compreender-Compreensão, (2) Compreender-Compreensão,
Comprometer-Compromiço; Comprometer-Compromisso;
(3) Punir-Punissão, Evadir-Evazão. (3)Punir-Punição,Evadir-Evadição
C) (1) Projetar-Projessão, Viajar-
Viagem;
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. Leia o texto para responder à questão.
VALE A PENA OLHAR DE PERTO
Para quem quer saber tudo sobre o mar, nada melhor do que conferir diretamente,
ao vivo e em cores.
Você já pensou em mergulhar?
Você é um privilegiado. O litoral brasileiro é um dos mais belos e generosos do
mundo. Seus 7.367 quilômetros de extensão apresentam uma variedade enorme de
ecossistemas, com praias, dunas, ilhas, mangues, lajes e recifes. Há muito que ver e
preservar neste litoral que pode parecer inesgotável, mas hoje sofre os estragos
causados pela pesca predatória, pela poluição e até pelos turistas.
Se todo mundo tivesse a chance de conhecer de perto as maravilhas do mar, as
ameaças que pesam sobre ele talvez não tivessem atingido um ponto tão alarmante.
O mergulho é a maneira perfeita de saber mais sobre o oceano e seus habitantes.
Cada vez mais gente está fazendo isso. O número de praticantes desse esporte no
Brasil já chega a 60.000. Você já experimentou? Mas, cuidado: nunca mergulhe
sozinho, em lugar desconhecido e, principalmente, sem antes passar por um curso
com um instrutor credenciado.
Fonte: VALE a pena olhar de perto. Superinteressante, São Paulo, v. 22, p. 10-11, jul.
1989. 1 CD-ROM.
De acordo com o texto, é fato que a pesca predatória e a poluição têm causado
danos aos ecossistemas do litoral brasileiro. Porém, de acordo com a opinião do
autor, esses estragos poderiam ser evitados se
A) o governo tomasse providências. B) o mergulho fosse mais
praticado.
C) fosse proibido o turismo no litoral brasileiro. D) a pesca predatória fosse
incentivada.
A) dados estatísticos que atestam que a maioria das pessoas se casa depois dos
quarenta anos de idade.
B) exemplos de pessoas que se casaram muito jovens.
C) citações de vários psicólogos e psiquiatras.
D) enumeração de diversos itens que mostram a importância do assunto.
Texto 1.
Estática dos fluídos
Uma característica fundamental de qualquer fluido em repouso é que a força
exercida sobre qualquer partícula do fluido é a mesma em todas as direções. Esse
conceito é conhecido como lei de
Pascal. Quando a gravidade é a única força que atua sobre um líquido colocado num
recipiente aberto, a pressão em qualquer ponto do líquido é diretamente
proporcional à profundidade do ponto, e é independente do tamanho ou forma do
recipiente.
O segundo princípio importante da estática dos fluidos foi descoberto por
Arquimedes. O princípio de Arquimedes afirma que todo corpo submerso num fluido
experimenta uma força para cima igual ao peso do fluido deslocado por aquele
corpo. Isso explica como um navio pesado consegue flutuar.
Também permite determinar a densidade de um objeto cuja forma seja tão irregular
que seu volume não possa ser medido diretamente.
Fonte: ESTÁTICA dos fluidos. In: ENCICLOPÉDIA Encarta 2001 [s.l.]: Microsoft
Corporation, 1993-2000. 1 CD-ROM.
Texto 2.
Por que o navio flutua?
Porque ele é mais leve, ou seja, menos denso que a água. A massa do navio está
distribuída em uma larga extensão, fazendo com que ele desloque uma grande
quantidade de água ao ser lançado ao mar. Assim, ele preenche um espaço antes
ocupado pelo líquido. A água deslocada, que estava em equilíbrio, tenderá a voltar
ao seu lugar, exercendo assim uma pressão que atua sobre todo o casco,
principalmente em sua parte inferior. Essa pressão, chamada empuxo, impulsiona o
navio para a superfície e contrabalança seu peso, evitando que ele afunde. Na
verdade, quando é lançado ao mar, o navio afunda até a massa de água deslocada se
tornar igual á dele.
Fonte: POR QUE o navio flutua? Superinteressante, São Paulo, v. 43, p. 20, 1991. 1
CD-ROM.
Os dois textos oferecem informações suficientes para que se possa compreender a
razão de um navio flutuar. O primeiro texto é um verbete enciclopédico enquanto o
segundo é a resposta a uma curiosidade de um leitor da revista. Assim, é possível
considerar que
A) o primeiro texto explica o fenômeno físico, o segundo, dá detalhes do lançamento
de um navio.
B) o segundo texto explica o fenômeno físico, o primeiro ensina o princípio de
Arquimedes.
C) o primeiro texto focaliza o princípio da Física que explica o fenômeno e o segundo
focaliza mais o esclarecimento do fenômeno.
D) o segundo texto explica o fenômeno sem ocupar-se da pertinência do conceito
científico utilizado.