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EXERCÍCIOS SOBRE A INVASÃO HOLANDESA

TESTE DE ATENÇÃO

Perguntas
1. Por que os holandeses invadiram o Brasil?
2. O que é tática de guerrilha?
3. Quem foi Maurício de Nassau?
4. O que foi a Insurreição Pernambucana?
5. Qual era a capital de Pernambuco na época da Guerra dos Mascates?

Respostas possíveis
A. Um nobre enviado para governar as terras do Brasil Holandês.
B. É quando pequenos grupos de guerreiros se escondem na paisagem e fazem ataques surpresa ao
inimigo.
C. Porque queriam o ouro brasileiro.
D. Herói brasileiro que lutou bravamente contra os holandeses.
E. É quando enfrentam o inimigo tendo como estratégia a superioridade numérica.
F. Olinda.
G. Porque os espanhóis não deixavam eles fazerem comércio.
H. A revolta dos pernambucanos contra Maurício de Nassau.
I. Recife.
J. A luta dos brasileiros contra os holandeses.

PRÉ-DESAFIO

Leia o texto a seguir para responder à próxima questão.


O Brasil oferece grandes lucros aos portugueses. Em relação ao nosso país, verificar-se-á que esses
lucros e vantagens serão maiores para nós. Os açúcares do Brasil, enviados diretamente ao nosso país,
custarão bem menos do que custam agora, pois que serão libertados dos impostos que sobre eles se
cobram em Portugal, e desta forma destruiremos seu comércio de açúcar. Os artigos europeus, tais como
tecidos, panos, etc. poderão pela mesma razão ser fornecidos por nós ao Brasil muito mais barato; o
mesmo se dá com a madeira (brasil) e o fumo.
Quanto a situação da parte norte do Brasil, verificar-se-á que nenhuma outra aparece situada tão
vantajosamente para os nosso Países Baixos, pois é a mais oriental de toda América meridional, de modo
que uma viagem comum, seja de ida, seja de volta, pode ser calculada em dois meses. Uma vez de posse
desta parte setentrional do Brasil destruiríamos todo o comércio de açúcar português.
Jean de Walbeeck, in Documentos Holandeses In: Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.
Coletânea de documentos históricos para o 1º grau – 5ª a 8ª séries. São Paulo: CENP, 1979. p.21
1. Após análise do documento anterior assinale a opção que o conclui corretamente.
A) A relação que os europeus tinham com os povos da América eram principalmente visando fazer um
comércio lucrativo.
B) Os holandeses planejaram invadir o nordeste brasileiro para melhorar as condições de vida de quem
morava por lá vendendo artigos europeus mais baratos e libertando-os dos altos impostos portugueses.
C) Destruir o comércio de açúcar português era uma estratégia de guerra dos holandeses.
D) Para os holandeses, ser a metrópole do Brasil não era uma boa idéia, havia outros lugares na América
mais interessantes para colonizar.

2. Ainda com relação ao texto anterior podemos observar que...


A) O Brasil produzia vários artigos, de madeira a tecidos, para consumo interno e externo.
B) O Brasil era um país exportador de madeira, açúcar e fumo e não produzia tecidos.
C) O Brasil só produzia açúcar em quantidade suficiente para o consumo nacional.
D) Não se produzia nada no Brasil além de açúcar.

3. Levando em consideração os seus conhecimentos sobre história do Brasil assinale a opção que indica
os países que já foram metrópoles do Brasil.
A) Portugal, Holanda e Estados Unidos.
B) Portugal, Holanda e Itália.
C) Portugal, Espanha e Holanda.
D) Portugal, Holanda e Inglaterra.
Leia a seguir um trecho do verbete Quilombo dos Palmares na enciclopédia virtual Wickpédia.
À época das invasões holandesas do Brasil (1624-1625 e 1630-1654), com a perturbação causada
nas rotinas dos engenhos de açúcar, registrou-se um crescimento da população em Palmares, que passou a
formar diversos núcleos de povoamento (mocambos). Os principais foram: Macaco - o maior, centro
político do quilombo, contando com cerca de 1.500 habitações; Subupira - centralizava as atividades
militares, contando com cerca de 800 habitações; Zumbi e Tabocas.
Verbete Quilombo dos Palmares em Wickpédia in http://pt.wikipedia.org/wiki/Quilombo_dos_Palmares Acesso em
16/05/2011.
4. Com as informações anteriores é correto afirmar que:
A) A invasão holandesa não tem nenhuma relação com o crescimento do Quilombo dos Palmares.
B) A invasão holandesa deu uma brecha para os escravos fugirem para os quilombos.
C) A população em Palmares cresceu devido à assistência médica dos holandeses, durante o governo de
Maurício de Nassau a mortalidade infantil diminuiu e a expectativa de vida dos brasileiros aumentou.
D) No governo de Nassau não havia perseguição à escravos fugidos, por isso a população quilombo só
cresceu.

Leia o informativo que se segue.


No governo de Maurício de Nassau, no nordeste brasileiro, emprestou-se muito dinheiro para os
fazendeiros, deu-se liberdade religiosa aos cidadãos, asfaltou-se cidades, construiu-se um observatório,
um jardim botânico, pontes e ele ainda trouxe artistas e cientistas. A administração que veio depois da de
Nassau causou muita revolta entre os colonos e culminou na Insurreição Pernambucana.

5. Partindo do texto anterior, assinale a alternativa que explica porque foi fácil para Maurício de Nassau
manter seus domínios sobre o nordeste brasileiro.
A) Os habitantes do nordeste que se revoltavam eram reprimidos com eficácia pelo exército holandês.
B) A Insurreição Pernambucana foi uma revolta dos colonos contra Nassau.
C) Os habitantes do nordeste perceberam que com a administração de Nassau a vida melhorou.
D) Nassau contratou muitos nordestinos para reprimir as revoltas.

6. Ainda com relação ao texto anterior, assinale a opção que apresenta apenas características relacionadas
à Insurreição Pernambucana.
A) A revolta explodiu, entre outros motivos, porque era proibido escravizar índios e não havia escravos
africanos para comprar naquela região.
B) A nova administração foi marcada por escândalos de corrupção que revoltaram toda a sociedade.
C) Foi uma revolta contra a cobrança de dívidas e o fim da liberdade religiosa. Os holandeses foram
expulsos e os ingleses passaram a ter privilégios sobre a América Portuguesa.
D) A revolta foi motivada pela cobrança das dívidas dos fazendeiros aos comerciantes em Pernambuco.

Leia a definição a seguir para responder a questão.


Mascate: vendedor ambulante. Tem significado pejorativo para a alta burguesia. Exemplo: Para
aquele mascate o lucro é mais importante do que as amizades.

7. Após ler a definição e baseando-se em seus conhecimentos sobre a Guerra dos Mascates podemos
afirmar que:
A) A guerra ocorreu impulsionada pela proibição de escravizar índios somado ao fato de que não havia
escravos africanos para comprar naquela região.
B) A administração dos portugueses foi marcada por escândalos de corrupção que revoltaram toda a
sociedade e culminaram na Guerra dos Mascates.
C) Foi uma revolta contra a cobrança de dívidas e contra o fim da liberdade religiosa. Os inimigos foram
expulsos e os ingleses passaram a ter privilégios sobre a América Portuguesa.
D) A revolta foi motivada pela cobrança das dívidas dos fazendeiros aos comerciantes em Pernambuco.

(3ª Olimpíadas Nacional de História do Brasil – 2011)


Trecho de carta de Lopo Curado Garro, 1645, sobre um massacre ocorrido no Rio Grande do Norte,
transcrito com adaptações ortográficas.
“Em particular aviso a Vossas Senhorias do memorável sucesso do Rio Grande, depois de duas
matanças que fizeram os tiranos Flamengos, acompanhados de bárbaros Tapuias e Potiguares, e nesta
derradeira [a de Uruaçu], certo que é incrível a tirania, no qual servirá de maior exemplo (…), memória
que haverá enquanto durar o dito; pois o sangue derramado de tantos inocentes clama aos Céus justiça, e
aos Príncipes da terra favor, a tornar vingança de tais tiranos (…) Lançaram os [prisioneiros] fora do
porto do dito rio, chamado Uruaçu, (…) na qual acharam (…) duzentos Brasilianos bem armados com
Antonio Paraupaba escaramuçando em um cavalo, e tanto que estiveram em terra, os Flamengos despiram
nus aos ditos moradores, e os mandaram por de joelhos (o que eles receberam com muita paciência, e os
olhos em Deus) e logo nos corpos desses mártires tais mutilações, que são incríveis; e não contentes com
elas, os ditos Flamengos os ajudaram a matar, assim arrancando os olhos a uns, e tirando as línguas a
outros, e cortando as partes vergonhosas, e metendo-lhas nas bocas.(…) E porque na morte deste
inocentes, houvesse admiráveis circunstâncias, relatarei a Vossas Senhorias algumas coisas que
sucederam mais milagrosas que humanas. Um mancebo por nome de João Martins o levaram para morrer
com os demais, e sendo todos mortos a vista do sobredito, lhe prometeram que dariam a vida se tomasse
armas contra a sua nação, a que ele respondeu com alegre rosto. Não me desampara Deus dessa maneira,
essas tomei sempre contra os tiranos, e não contra minha Fé, pátria e Rei. E que o matassem logo porque
estava invejando as mortes de seus companheiros, e a glória que tinham recebido, e quando o não
quisessem matar, ele mesmo os persuadiria a que o fizessem. (…) Sobre a sepultura onde foi enterrado o
P. Vigário Ambrósio Francisco Ferro se achou quinze dias depois de sua morte uma posta de sangue
fresca sem corrupção, como [se] naquela hora fosse derramado, mostras bastantes, que o tal brada ao Céu
justiça. (…) Todas acima declaradas foram vistas, e juradas, e autenticadas por vinte e cinco mulheres que
o inimigo botou nesta Paraíba, com suas famílias, as ditas chegaram de maneira e tão transfiguradas, que
mais parecem pessoas ressuscitadas que viventes corpos. (…)”

Vocabulário
Tapuias: Designação genérica, de diversas etnias indígenas que habitavam o interior, considerados os
mais violentos e dados à guerra.
Potiguares: Etnia indígena que ocupava o litoral de Pernambuco ao Maranhão.
Brasilianos: Indígenas aliados dos holandeses. Potiguares e outras etnias se reagrupavam sob essa
denominação, que de certa forma lhes atribuía uma nova identidade.
Escaramuçando: Guerreando, pelejando.
Em: Hulsman Lodewijk. Índios do Brasil na República dos Países Baixos: as representações de Antônio
Paraupaba para os Estados Gerais em 1654 e 1656. Rev. hist., São Paulo, n. 154, jun. 2006. Revista da USP

8. Após a leitura do texto sobre o Massacre de Uruaçu seria errado concluir que:

A) O documento é prova de que a dominação holandesa foi muito mais violenta do que a portuguesa.
B) O autor descreve o martírio e os milagres de Uruaçu, estabelecendo esses eventos como testemunho da
fé católica e da fidelidade dos mortos à Coroa Portuguesa.
C) O texto de Lopo Curado Garro é um documento de época descrevendo o massacre de Uruaçu, no qual
holandeses associados a índios mataram portugueses católicos.
D) Ao enfatizar a ideia de justiça divina e acusar os holandeses e seus associados – os brasilianos – o
relato clamava também pela justiça dos homens.

(4ª Olimpíadas Nacional de História do Brasil – 2012)


Leia o trecho do relato do padre Antônio Vieira e escolha a opção mais pertinente:
“Com a luz do dia seguinte apareceu a armada inimiga, que repartida em esquadras vinha entrando.
Tocavam-se em todas as naus trombetas bastardas, ao som de guerras (…) Divisavam-se as bandeiras
holandesas, flâmulas e estandartes (…)
E tal foi a tempestade de ferro e fogo, tal o estrondo e a confusão que a muitos, principalmente aos
poucos experimentados, causou perturbação e espanto, porque por uma parte os muito relâmpagos
fuzilando feriam os olhos, e com a nuvem espessa de fumo não havia quem visse; por outra, o contínuo
trovão da artilharia tolhia o uso da língua e das orelhas, e tudo junto, de mistura com as trombetas e mais
instrumentos bélicos, era terror de muitos e confusão de todos ”.
Trecho de carta do Padre Antonio Vieira ao Padre Mucio Vitelleschi (Padre Geral da Companhia de Jesus) em 30
setembro de 1626.
Assinale a alternativa incorreta.
A) O texto é uma descrição da invasão holandesa à Bahia, iniciada logo após o sucesso do ataque ao
litoral de Pernambuco, que deu início ao governo de Maurício de Nassau.
B) O padre vê com um olhar negativo os holandeses, o que pode ser explicado por sua posição política e
social de representante do Estado português.
C) A função no Estado português e seu pertencimento à ordem jesuítica, que combatia as igrejas
reformadas, levavam Vieira a rechaçar os holandeses.
D) A narrativa do padre Antônio Vieira descreve a violência da chegada holandesa à Bahia e caracteriza
essa armada como inimiga.
(4ª Olimpíadas Nacional de História do Brasil – 2012)
Batalha dos Guararapes

9. Observe o quadro da Batalha dos Guararapes e escolha incorreta.


A) A presença do elemento católico do lado luso-brasileiro, como o frade que aparece carregando um
crucifixo, impõe uma dimensão religiosa ao acontecimento e sugere um embate contra o calvinismo dos
holandeses.
B) Como fica evidente na pintura, não existia a presença de negros e indígenas na frente de batalha, o que
demonstra tratar-se de uma batalha europeia travada em território americano.
C) A religiosidade presente na pintura marca, por um lado, as diferenças de credo das tropas envolvidas
(os luso-brasileiro de tradição católica e os holandeses calvinistas), e por outro, a função social do quadro,
já que se trata de um ex-voto.
D) Trata do confronto entre tropas holandesas e tropas locais luso-brasileiras no episódio que marcou a
gradual retomada do domínio do Nordeste açucareiro pelos portugueses na capitania de Pernambuco.

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