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ELEMENTOS DE PROJETO - ATERRAMENTO

1- Definição Sistema de Condutores Elétricos


2- Classificação dos Sistemas
2.1- Sistemas TT, TN e IT
2.2- Aterramentos
3- Resistividade do solo
4- Cálculo de aterramento.

1- DEFINIÇÃO SISTEMAS de CONDUTORES ELÉTRICOS

Em conformidade com a NBR-5410 – 4.2.2.1, Norma Brasileira que regulamenta as instalações


elétricas em baixa tensão tem- se os seguintes sistemas de condutores carregados ( vivo ):

1.1-Monofásico a dois condutores – derivação de uma bobina com FN ou FF. A indicação de 01


único número indica um sistema monofásico a dois condutores ( por ex. 120V )

1.2- Monofásico a três condutores (bifásico simétrico) – deriva dos dois extremos de uma bobina e
3º condutor (neutro) de uma tap central. A indicação de dois números separados por uma
barra, sendo o 1º metade do 2º indica um sistema monofásico a três condutores ( por ex.
120/240V ).

1.3- Sistema Trifásico a três Condutores – Fechamento Estrela. Um único número indica um sistema
trifásico a três condutores ( por ex. Y220 V )
1.4- Sistema Trifásico a três Condutores – Fechamento Triângulo. Um único número indica um
sistema trifásico a três condutores ( por ex. ∆220 V )

1.5- Sistema trifásico a quatro Condutores - Fechamento Estrela. Dois números separados pela letra

Y seguidos de uma barra, sendo o 1º vezes maior que o 2º, indica um sistema trifásico a
quatro condutores com ligação em estrela ( por ex. 220Y/127V )

1.6- Sistema trifásico a quatro Condutores - Fechamento Triângulo. Dois números separados por
uma barra, sendo o 1º o dobro do 2º, indica um sistema trifásico a quatro condutores com
ligação em triângulo ( por ex. 240/120V ). O tap central de uma das bobinas é ligado a um
neutro.

2- CLASSIFICAÇÃO dos SISTEMAS – ATERRAMENTO

A classificação dos esquemas de aterramento baseia-se nas condições de aterramento da


alimentação da instalação e das massas existentes. São considerados na Norma NBR5410 os
esquemas TN, TT, e IT.

Nas instalações elétricas alimentadas pela rede pública em baixa tensão (ou transformador
exclusivo da concessionária), a Norma NBR-5410 em 4.2.2.2.4, exige o aterramento do neutro na
origem da instalação. Portanto estas instalações só podem ser utilizadas os esquemas TN e TT. Para
instalações em AT, com subestação do usuário, bem como para as que possuem fonte própria,
sendo que qualquer um dos três esquemas pode ser utilizado.

A NB5410 classifica os sistemas elétricos em BT observando os cabos de alimentação e da


massa em relação à terra.

Classificação:

- 1ª Letra: Situação da alimentação em relação à terra

- T: alimentação (lado da fonte) tem um ponto diretamente aterrado

- I: Isolação de todas as partes vivas em relação à terra ou aterramento de um ponto


através de uma impedância.
- 2ª Letra: Situação das massas em relação à terra

- T: Massas diretamente aterradas independentemente de aterramento eventual de um


ponto de alimentação

- N: Massas ligadas diretamente ao ponto de alimentação aterrado ( em CA o ponto


aterrado é normalmente o ponto neutro ).

- Outras letras eventuais: Disposição do condutor neutro e do condutor de proteção.

- S: Separado - Função de neutro ( N ) e de proteção ( PE ) assegurados por condutores


separados.

- C: Comum - Funções de neutro e proteção combinados num único condutor ( condutor


PEN ).

As instalações elétricas devem ser executadas num dos sistemas indicados abaixo:

A- TN – um ponto da alimentação diretamente aterrado, sendo as massas ligadas a esse


ponto através de um condutor de proteção. Pode ser dividido em:
TN-S: Condutor neutro e de proteção distintos.

TN-C: Função de neutro e de proteção num mesmo condutor PEN.

TN-C-S: Combinação dos dois anteriores.


Considerações nos sistemas TN:

1- No caso de falta entre fase e massa, o percurso da corrente de falta é constituído


exclusivamente de elementos condutores.

2- As massas estão sempre sujeitas às sobretensões do neutro do sistema de alimentação

3- A tensão nas massas, em serviço normal, será sempre igual à tensão do ponto de ligação
entre o neutro e o condutor de proteção ( TN-S ) ou entre o neutro e as massas ( TN-C ).

4- Tanto em condições normais como com correntes de falta, a tensão nas massas será maior
no sistema TN-C do que no TN-S, devido a queda de tensão no neutro da instalação.

B- TT – O sistema tem um ponto diretamente aterrado, sendo as massas ligadas a eletrodos de


aterramento e eletricamente independente do eletrodo da alimentação.
Considerações nos sistemas TT:

1- As massas não estão sujeitas às sobretensões do sistema de alimentação.

2- As massas não estão sujeitas às sobretensões devido as quedas de tensão no neutro,


tanto para corrente normal como de falta.

3- O percurso das correntes de falta entre fase e neutro compreende geralmente a terra

C- IT – Não há ponto da alimentação diretamente aterrado, estando somente as massas aterradas.


Considerações nos sistemas IT:

1- A corrente resultante de uma só falta entre fase e massa não tem intensidade suficiente
para provocar o surgimento de qualquer tensão de contato perigosa.

2- A limitação da intensidade da corrente resultante de uma primeira falta é obtida pela


ausência de ligação à terra da alimentação ou pela inserção de uma impedância entre
um ponto da alimentação e da terra.

2.2 - ATERRAMENTO

2.2.1- Aterramento: tem por finalidade assegurar que um sistema elétrico opere corretamente
tanto quanto ao sistema de proteção como a segurança das pessoas envolvidas.

2.2.2- Objetivos:

- assegura um caminho para a corrente de falta a terra através de uma baixa resistência de
aterramento.

- escoar para a terra descargas atmosféricas

- usar o terra como retorno de corrente

- escoar cargas estáticas geradas nas carcaças dos equipamentos


- isolar as falhas a terra

- garantir segurança às pessoas envolvidas.

2.2.3- Onde aterrar, fonte ou carga? Para que seja efetuado um aterramento é necessário que o
ponto de neutro seja acessível, seja através da estrela de um transformador, da estrela de um
gerador ou pela ligação em zig-zag de um autotransformador de aterramento. O aterramento deve
ser sempre na fonte, pois se a carga sair de operação o sistema passa a não ser aterrado.

- Sistema não aterrado: sistema a três fios. Em função de ser um sistema mais econômico, foi por
muito tempo o mais adotado. Quando uma das fases cai para a terra, não há circulação da corrente
de falta.

- Vantagens: - Manter as cargas alimentadas em caso de falta a terra


- Não existem danos térmicos e dinâmicos devido à corrente de falta
- Desvantagens: - Dificuldade de isolar a falta automaticamente
- Possibilidade de ocorrência de sobretensões transitórias
- Aumento de custo dos equipamentos ( devem ser isolados entre fases ao invés de
fase-terra )
- Risco de ocorrência de faltas múltiplas
- Aumento da tensão nas duas fases quando da ocorrência de uma falta à terra.
- Necessidade de desligar vários circuitos até localizar a falta.

- Sistema solidamente aterrado: sistema surgido em função das desvantagens do sistema não
aterrado. Apresenta o neutro diretamente aterrado à terra. O sistema apresenta a possibilidade de
ligar cargas monofásicas.

- Vantagens: - isola a falta automaticamente


- Localiza-se a falta facilmente
- Não existe risco de sobretensões transitórias
- isolação dos equipamentos pode ser fase-terra
- Desvantagens: - Corrente de falta a terra elevada podendo ser superior à corrente de curto
trifásica
- Elevada energia dissipada durante as faltas
- Solicitações térmicas e dinâmicas elevadas nos equipamentos quando sob falta
a terra
- Não mantém a carga ligada quando sob falta à terra
- Faltas por arcos são extremamente destrutivas

- Sistema aterrado por resistência de baixo valor: limita corrente entre 100 e 1.000A, sendo valor
mais comum de 400A.
- Vantagens: - isola a falta automaticamente
- Não existe danos térmicos ou dinâmicos devidos à corrente de falta a terra
- Elimina risco de sobretensões transitórias
- Reduz os riscos as pessoas comparado ao sistema solidamente aterrado.
- Desvantagens: - Aumento do custo dos equipamentos ( isolação entre fases ao invés de
fase-terra
- Aumento da tensão nas duas fases sãs quando da ocorrência de uma falta a terra
- Aumento do custo equipamento em função da isolação entre fase.
- Aumento do custo da instalação em função do custo do próprio resistor

- Sistema aterrado por resistência de alto valor

2.2.3- Localização do sistema de aterramento: a localização otimizada de uma subestação deve


levar em consideração:

- proximidade com o centro de carga


- disponibilidade de terreno
- local de fácil acesso
- local seguro contra inundações
- local que não comprometa a segurança da população.

Após definida a localização da SE define-se o local da malha de aterramento, sendo analisados:

- estabilidade da pedologia do terreno;


- possibilidade de inundações a longo prazo
- medições locais
Em caso do sistema ficar comprometido deve-se escolher outra área.
No sistema de distribuição os aterramentos situam-se nos locais dos equipamentos como
transformadores, chaves seccionadores, religadores etc.

3- RESISTIVIDADE DO SOLO – 9º B

3.1- Resistividade: Característica que todo elemento tem de opor ao fluxo de corrente elétrica.

- Quanto maior a resistividade, menor será a capacidade do elemento de conduzir corrente elétrica.
Desta forma teremos elementos com características isolantes.

- Quanto menor a resistividade, maior será a capacidade do elemento de conduzir corrente elétrica.
Desta forma teremos elementos com características condutoras.

- Pelo SI (Sistema Internacional de Unidades) a unidade de resistividade é Ω.m


- Resistividade do cobre: 1/57Ω.m

-R=ρl/A

3.2- Resistividade do solo: elementos que influenciam na resistividade do solo

- tipo de solo (mistura e camadas estratificadas): os solos normalmente não são homogêneos, mas
constituídos de várias camadas de resistividade e profundidades diferentes.

- teor de umidade

A umidade do solo altera a resistividade do solo, pois quanto maior a umidade maior será a
dissolução dos sais presentes no solo formando um meio eletrolítico favorável a condução da
corrente. Um mesmo solo pode apresentar variações de resistividade em função da variação da
umidade, ou seja, períodos secos e úmidos.

- temperatura
- compactação e pressão

- concentração de sais dissolvidos na água retida

- composição química de sais dissolvidos na água retida.

3.3- Medições: a medição do solo tem por finalidade determinar a resistividade do solo que servirá
na elaboração do cálculo de aterramento.

O levantamento da resistividade do solo é feita através de prospecção geoelétricos como no


“Método de Wenner”.

3.4- Método de Wenner: o método consiste no uso de 4 hastes alinhadas, igualmente espaçadas e
cravadas no solo a uma mesma profundidade.

Uma corrente elétrica “I” é injetada no ponto 1 da primeira haste e coletada no ponto 4 da última
haste. A corrente passando pelo solo entre os pontos 1 e 4 produzirá um potencial nos pontos 2 e 3.

O método utiliza um Megger, instrumento de medida de resistência. O Megger possui 4 terminais,


sendo 2 de corrente (C1, C2) e 2 de potencial (P1 e P2).
O Megger através de sua fonte interna fará circular uma corrente “I” entre os terminais C 1 e C2. As
duas hastes internas estão ligadas aos terminais P 1 e P2. Dessa forma o aparelho indicará o valor de
resistência elétrica.

A resistividade elétrica do solo será dada pela expressão:

R- Leitura de resistência em Ω no Megger


a- Espaçamento das hastes cravadas no solo
P- Profundidade da haste cravada no solo
As hastes usadas no método devem ter +/- 50cm de comprimento com diâmetro de 10 a 15mm.
Devem ser realizadas várias leituras para diversos espaçamentos.

3.5- Cuidados na Medição: para evitar erros ou medições erradas devem ser observados:
- as hastes devem estar alinhadas
- as hastes devem estar igualmente espaçadas
- as hastes devem estar cravadas no solo na mesma profundidade
- o aparelho deverá ficar posicionado simetricamente entre as hastes
- as hastes devem estar bem limpas
- deverão ser anotadas as condições do solo (seco, úmido etc)
- não efetuar medições em condições atmosféricas adversas
- evitar que animais ou pessoas estranhas se aproximem do local
- deve-se usar EPI como calçado, luvas etc.
- uso de ferramentas adequadas
- verificar o estado do aparelho, inclusive a carga da bateria.
3.6- Espaçamento das hastes: para uma determinada direção devem ser usados os espaçamentos
recomendados na tabela: AQUI

3.7- Direções a serem medidas: o número de direções depende:


- importância do local de aterramento
- dimensão do sistema de aterramento
- variação acentuada nos valores medidos para os respectivos espaçamentos.
Para um único ponto de aterramento deve-se efetuar as medidas em três direções com um ângulo
de 60º, conforme figura:

Para SE deve-se efetuar medidas em vários pontos, cobrindo toda área da malha. O idela é efetuar
várias medidas em pontos diferentes e direções diferentes.
3.8- Análise das medidas: depois de realizadas as medições deve-se efetuar análise dos resultados
com:
- cálculo da média aritmética dos valores da resistividade elétrica para cada espaçamento
- cálculo do desvio de cada medição em relação ao valor médio
d = ρ i – ρm / ρm x 100
- as resistividades com desvio acima de 50% devem ser desconsideradas.
3.9- Exemplo: para um determinado local forma realizadas as seguintes medições de resistividade
do solo em vários pontos e direções:
Com base nos valores acima se deve determinar a resistividade média e o valor do desvio de cada
medição. As medições com desvio acima de 50% devem ser eliminadas e calculadas novas
resistividades medias:

Os novos valores médios de resistividade do solo serão usados no cálculo de aterramento:

4- CÁLCULO DE ATERRAMENTO

4.1- Dimensionamento de um sistema de aterramento:

A - Uma haste vertical:


ρa – resistividade aparente do solo (Ω.m)
L – comprimento da haste (m)
d – diâmetro do círculo equivalente à área da secção transversal da haste (m)
Em caso de usar cantoneira deve-se efetuar o cálculo da área da secção transversal da cantoneira e
igualar a área de um círculo

Exemplo: Determinar a resistência de aterramento de uma haste de 2,40m de comprimento com


diâmetro de 15mm cravada verticalmente em um solo com resistividade de 100 Ωm

R = (100 / 2 x 3,1416 x 2,40) x ln (4 x 2,40 / 0,015) = 42,85 Ω

Parâmetros que influenciam a redução da resistência de aterramento:

- aumento do diâmetro da haste

- aumento do comprimento da haste

- redução da resistividade do solo

- aumento no número de hastes.

B – Interligação de haste em paralelo: a interligação de hastes em paralelo diminui o valor da


resistência de aterramento. Porém não se aplica diretamente a lei de paralelismo de resistência
elétrica. Com a haste cravada no solo em torno da mesma há as linhas equipotencias ( potencial
elétrico – V). Com duas hastes cravadas em paralelo há interferência entre as linhas das duas hastes,
conforme figura abaixo:
Entre as hastes a linhas tendem a se anularem, causando uma área de bloqueio de fluxo de
corrente, resultando dessa forma uma maior resistência de terra individual.

Dessa forma a resistência de aterramento com duas hastes será:

A mediada que aumenta o espaçamento entre as hastes reduz a interferência. Na prática adota-se
espaçamento de 3 metros.

Para cálculo de resistência de aterramento equivalente com hastes em paralelo, deve ser levada em
consideração a interferência entre as hastes.

Rh – Resistência apresentada pela haste “h” no conjunto com interferência das outras hastes.
n – nº de hastes paralelas
Rhh – Resistência individual de cada haste sem a presença da outra haste
Rhm – Acréscimo de resistência na haste “h” devido a interferência da haste “m”

ehm – espaçamento entre a haste “h” e a haste “m” (m)


L – comprimento da haste (m)

Normalmente em sistemas de aterramento adotam-se hastes padronizadas, portanto com o mesmo


material, mesmo formato, mesma área e mesmo comprimento.

Cálculo de resistência de cada haste para um conjunto de “n” hastes.

R1 = R11 + R12 + R13 + --- + R1n


R2 = R21 + R22 + R23 + --- + R2n
R3 = R31 + R32 + R33 + --- + R3n
Rn = Rn1 + Rn2 + Rn3 + --- + Rnn
Determinando a resistência individual de cada haste, deve-se determinar a resistência equivalente
do conjunto, sendo:

Exemplo: Determinar a resistência de aterramento com duas hastes paralelas, sabendo:


- comprimento da haste: 2,40m

- diâmetro: 15mm

- resistividade do solo: ρa = 100 Ωm

Cálculo da resistência de cada haste sem interferência: Rh1 = Rh2

R1h = R2h = (100 / 2 x 3,1416 x 2,40) x ln (4 x 2,40 / 0,015) = 42,85 Ω

Cálculo do acréscimo de resistência devido interferência da 2ª haste:

ehm = 3,0m
bhm = √(L² + e2hm) = √(2,4² + 3²) = 3,84m
Rhm = R12 = R21 = 100/(4 x 3,1416 x 2,40) ln(((3,84 + 2,4)² - 3²) / (3² - (3,84 – 3)²)) = 4,26 Ω
R1 = R1h + R12 = 42,85 + 4,26 = 47,11 Ω
R2 = R2h + R21 = 42,85 + 4,26 = 47,11 Ω
Req = 1 / ((1/R1) + (1/R2)) = 1 / ((1/47,11) + (1/47,11)) = 23,55Ω
- Índice de redução (K): relação entre a resistência equivalente e a resistência sem interferência

Para o exemplo anterior teremos:

K = Req / R1h = 23,55 / 42,85 = 0,5496 A resistência equivalente quando se usa duas
hastes iguais será 54,96% do valor da resistência de uma única haste.

B1 – Dimensionamento sistema de aterramento com hastes em paralelo com mais de duas


hastes: Sistema normalmente usado em áreas urbanas aproveitando ao longo do passeio. São
usadas as mesmas fórmulas anteriores, porém como a interferência é diferente entre as hastes
deve-se determinar o índice de redução. Para hastes em paralelo há uma saturação na diminuição
no valor da resistência equivalente. Na Prática o número é limitado em 6 hastes.

Exemplo: calcular a resistência de aterramento equivalente para 4 hastes alinhadas, conforme figura
abaixo. Determinar o índice de redução.
Cálculo de resistência de cada haste:

R1 = R11 + R12 + R13 + R14


R2 = R21 + R22 + R23 + R24
R3 = R31 + R32 + R33 + R34
Rn = R41 + R42 + R43 + R44
Como as hastes tem o mesmo formato teremos:

Acréscimo da resistência em função das interferências:

Cálculo de R1 – R2 – R3 – R4 Em função da simetria teremos: R 1 = R3 e R2 = R4


Resistência equivalente:

Cálculo do índice de redução:

Significa que a resistência equivalente com 4 hastes corresponde a 31% da resistência de uma haste
isolada,

Tabela de índice de redução para haste iguais instaladas em paralelo com mesmo espaçamento:
C – Sistema de aterramento com hastes em triângulo: o dimensionamento do sistema está
baseado no índice de redução (K) –

O índice de redução (K) é obtido diretamente na curva abaixo: Curva para hastes de 1/2” e 1” com
tamanhos de 1,2 – 1,8 – 2,4 e 3m.

Exemplo: determinar a resistência de aterramento com 3 hastes em triângulo, sabendo:

- comprimento da haste: 2,40m

- diâmetro: 1/2”
- resistividade do solo: ρa = 100 Ωm

- lado do triângulo: 2m

O valor acima poderá ser obtido através da tabela abaixo:

Cálculo da resistência equivalente em triângulo:

Determinação do índice de redução pela curva acima:

9º A

D – Sistema de aterramento com hastes em quadrado vazio: as hastes são dispostas na periferia do
quadrado a uma determinada distância entre si, conforme disposição abaixo:

O dimensionamento do sistema está baseado no índice de redução (K) conforme os gráficos abaixo:

- oito hastes em quadrado vazio:


- Trinta e seis hastes em quadrado vazio:

Exemplo: determinar a resistência equivalente de um sistema de aterramento usando 8 hastes de


aterramento em um quadrado vazio, sabendo:

- Espaçamento entre hastes: 2m

- comprimento da haste: 3m

- diâmetro da haste: 1”
Na tabela abaixo iremos determinar a relação entre a resistência da haste e a resistividade aparente
do solo:

No gráfico acima teremos:

Valor da resistência equivalente:

E – Sistema de aterramento com hastes em quadrado cheio: as hastes são dispostas a formar
vários quadrados iguais uma determinada distância entre si, conforme disposição abaixo:

O dimensionamento do sistema está baseado no índice de redução (K) conforme os gráficos abaixo:

- quatro hastes em quadrado cheio (vazio):


- Trinta e seis hastes em quadrado cheio:

Exemplo: determinar a resistência equivalente de um sistema de aterramento usando 4 hastes de


aterramento em um quadrado cheio, sabendo:

- Espaçamento entre hastes: 2m

- comprimento da haste: 2,4m

- diâmetro da haste: 1/2”

- resistividade do solo: ρa = 100 Ωm

Na tabela abaixo iremos determinar a relação entre a resistência da haste e a resistividade aparente
do solo:
No gráfico acima teremos:

Valor da resistência equivalente:

5- TRATAMENTO QUÍMICO DO SOLO - AQUI

5.1- Premissas:

- Todo projeto de aterramento é baseado na resistividade aparente do solo e na característica da


necessidade do aterramento.
- Se o sistema está definido a única maneira de diminuir a resistência de aterramento é alterando as
características do solo através do tratamento químico.
5.2- O tratamento é empregado quando:

- Sistema existente está fora do valor desejado e por algum motivo não pretende alterá-lo.
- Não existe alternativa técnica para alterar o sistema como disponibilidade de local, resistividade
alta etc.
O tratamento químico do solo tem por objetivo reduzir a resistividade do solo reduzindo dessa
forma a resistência de aterramento.
5.3- Características dos materiais empregados: os materiais empregados devem

- Ter boa higroscopia: propriedade que certos materiais possuem de absorverem água. Ex: Silicagel,
Sulfato de cobre e madeira;
- Não lexiviável: não ser removido pela água (solubilidade);
- Não ser corrosivo;
- Ter baixa resistência elétrica;
- Quimicamente estável no solo;
- Não ser tóxico;
- Não causar danos à natureza.
5.4- Tipos de tratamento:

5.4.1- Bentonita: material argiloso com as seguintes características:


- Absorve água facilmente;
- Retém umidade;
- Boa condutora de eletricidade;
- Baixa resistividade (1,2 a 4Ω.m);
- Não corrosiva;
- protege o material do aterramento contra a corrosão do solo.
Obs: em função da baixa estabilidade é pouco empregada atualmente.
5.4.2- Earthron: material líquido de linosulfato (principal componente de polpa de madeira), mais
geleificador e sais inorgânicos com as seguintes características:
- Não solúvel a água;
- Não corrosivo (ação do gel anula ação do ácido da madeira);
- Efeito de longa duração;
- Fácil aplicação no solo;
- Quimicamente estável;
- Retém umidade.
5.4.3- Gel: composto por diversos sais que na presença de água torna-se um elemento ativo no
tratamento do solo, com as seguintes características:
- Quimicamente estável;
- Não é solúvel em água;
- Higroscópico;
- Não é corrosivo;
- Não sofre ação de ácidos contidos no solo;
- Efeitos de longa duração.
5.5- Coeficiente de Redução com Tratamento Químico:

- É a relação entre a resistência antes e depois do tratamento:


- Na figura abaixo se têm o gráfico do coeficiente de redução em função da resistividade do solo
para tratamento com gel:

Ex: Uma empresa de engenharia foi contratada para diagnosticar o aterramento de uma
subestação. Após levantamentos constatou-se que o aterramento apresentava valor de 150Ω para
uma resistividade do solo de 2.000Ω.m. O local não permitia expansão da malha. Dessa forma a
empresa apresentou uma proposta para reduzir o valor do aterramento com tratamento do solo
com gel. Determinar:
1- Fator de redução:
0,2 ≤ Kt ≤ 0,34
2- Faixa da resistência de aterramento
- Rinf = 0,2 x 150 = 30Ω
- Rsup = 0,34 x 150 = 51Ω
Obs: Não está atendendo a norma, porém está muito inferior a situação inicial.
BIBLIOGRAFIA:
- Instalações Elétricas – Ademaro Cotrim
- Instalações Elétricas – Siemens
- Iluminação Elétrica – Vinícius de Araújo Moreira
- Instalações Elétrica – Manoel Negrisoli
- Norma Brasileira NB3 ( NBR-5410 )
- Aterramentos Elétricos – Silvério Visacro Filho
- Aterramento Elétrico – Geraldo Kindermann

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