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Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM

Disciplina de Fisiologia e Biofísica II

Fisiologia:
Sistema
Respiratório
Profa. Dra. Rosiane Gomes Silva Oliveira
rosianegso@unipam.edu.br
Funções do Sistema Respiratório
 Suprir o organismo com oxigênio (O2) e remover o produto gasoso do
metabolismo celular, o dióxido de carbono (CO2);
 Auxiliam na manutenção do pH plasmático, regulando a eliminação de
ácido carbônico;
 Participam do equilíbrio térmico;
 A circulação pulmonar desempenha papel importante de filtrar
eventuais êmbolos trazidos pela circulação venosa;
 O endotélio da circulação pulmonar contém enzimas que produzem,
metabolizam ou modificam substâncias vasoativas;
 Outras: Defesa contra agentes agressores e a fonação
Sistema Respiratório

Porção - Alvéolos
Respiratória - Ductos alveolares
(Troca de O2 e CO2) - Bronquíolos respiratórios

Composição
Anatômica
- Fossas nasais
- Nasofaringe
Porção Condutora - Laringe
(Entrada e saída de ar;
- Traquéia
Limpa, umedece e aquece o ar)
- Brônquios
- Bronquíolos
Sistema Respiratório

Espaço até os bronquíolos terminais  Espaço morto anatômico ( aprox. 150mL)


Sistema Respiratório
 Alvéolos pulmonares: são os principais sítios de difusão gasosa
entre o ar e o sangue dos mamíferos;

Constituídos de dois tipos de células: pneumócitos tipo I (função de


revestimento) e pneumócito tipo II (secretam surfactante);

 Pleura: é uma membrana dupla, semelhante a um saco, que envolve


o pulmão  líquido pleural  facilita os movimentos respiratórios;
Sistema Respiratório
 O líquido alveolar possui tensão superficial que tende a diminuir a
superfície de cada alvéolo  tendência normal ao colabamento;

 O espaço pleural exerce pressão muito negativa em sentido oposto e


mantém os alvéolos expandidos  o liquido alveolar dificulta a
expansão devido tensão superficial;

SURFACTANTE: é uma mistura de fosfolipídios e lipoproteínas, o qual reduz a


tensão superficial do fluido alveolar  previne atelectasia (colapso alveolar).
Sistema Respiratório

VENTILAÇÃO

RESPIRAÇÃO
Respiração consiste em quatro etapas

1. Ventilação pulmonar - movimento do ar para dentro e para fora do


organismo;
2. Respiração externa – transporte do O2 e do CO2 entre os pulmões e
o sangue;
3. Respiração interna – transporte do O2 e do CO2 para tecidos e
células;
4. Respiração celular – utilização do oxigênio para produzir energia, no
qual produz também dióxido de carbono
Ventilação Pulmonar

 É o movimento de gás para dentro e para fora do pulmão. Envolve


movimentos das paredes da caixa torácica e seu assoalho, o
diafragma.

 Movimentos:
 Inspiratórios: Na inspiração há aumento da capacidade do tórax,
porque diminui a pressão em seu interior e os pulmões enchem.
 Expiratórios: Na expiração, ocorre retração elástica dos pulmões e
força a saída de ar pelos brônquios e traquéia.
Inspiração e Expiração
Entrada de ar Saída de ar
Volumes e Capacidades Respiratórios

Volumes  Quantidades de ar envolvidas num processo de


inspiração ou expiração;

Capacidades  Quantidades de ar que compreendem 2 ou


mais volumes;

Medidas espirográficas é a medida do ar que entra e sai do pulmão;


Estas medidas consiste no Teste que auxilia na prevenção e permite diagnóstico e
qualificação de disturbios respiratórios.
Volumes e Capacidades Respiratórios

Volumes Pulmonares

1-Volume de ar corrente ou Tidal: é a quantidade de ar respirado para o


interior ou exterior do pulmão durante o ciclo respiratório.

2- Volume de Reserva Inspiratória: é a quantidade de ar que pode ser


inspirada após a inalação do volume de ar corrente.

3-Volume de Reserva Expiratório: é a quantidade de ar que ainda pode


ser expirada após a exalação do volume de ar corrente.

4-Volume Residual: ar que permanece nos pulmões mesmo após a


maior expiração forçada.
Volumes e Capacidades Respiratórios

Figura: Volumes e Capacidades Pulmonares


Volumes e Capacidades Respiratórios
1-Capacidade pulmonar total -
CPT (5.800 mL)
Capacidades
CPT = VC + VRI + VRE + VR
Pulmonares
2-Capacidade vital - CV (4.600
mL)
1-Capacidade pulmonar total - CPT
CV = VC + VRI +VRE
2-Capacidade vital - CV
3-Capacidade inspiratória - CI
3-Capacidade inspiratória - CI (3.500 mL)

4-Capacidade residual funcional - CRF CI = VC +VRI

4-Capacidade residual funcional -


CRF (2.300 mL)

CRF = VRE +VR


Ventilação (V) e Perfusão (Q)
 Ventilação Alveolar: velocidade com que o ar alveolar é renovado a
cada minuto pelo ar atmosférico, nas áreas de trocas gasosas dos
pulmões – os alvéolos, os sacos alveolares, os dutos alveolares e os
bronquíolos respiratórios;

Ventilação alveolar por minuto ≠ respiração por minuto 


membranas não são capazes de trocas gasosas significativas
com o sangue.

 Perfusão: passagem do sangue pelo capilar pulmonar, carregando o


oxigênio para nutrição tecidual. Ela depende do débito cardíaco, da
frequência cardíaca, do retorno venoso e da resistência vascular
periférica.
Relação Ventilação / Perfusão (V/Q)
 Troca gasosa ideal - volume de ar que entra no alvéolo (V) próximo
ao volume de sangue (Q) que passa através do pulmão;

 A relação ventilação/perfusão ideal é 1 ou seja V=Q.


A relação V/Q no pulmão todo é cerca de 0,8.

Em posição ortostática:
Zona I – a ventilação supera a perfusão;
Zona II - a ventilação e a perfusão são
equivalentes;
Zona III – a perfusão supera a ventilação;
Relação Ventilação / Perfusão (V/Q)
 Alterações na relação:
 Índice V/Q ALTO – ventilação é alta e o fluxo sanguíneo é baixo, produz aumento
de espaço morto , produzindo hipoxemia e hipercapnia .
 Índice V/Q BAIXO – ventilação baixa e o fluxo sanguíneo alto, shunt intrapulmonar,
pode produzir uma hipoxemia com ou sem hipercapnia.
 Índice V/Q NULA - não há nem ventilação e nem perfusão sanguínea.

O desequilíbrio entre a ventilação e a perfusão é responsável pela maioria das trocas


gasosas defeituosas nas doenças pulmonares
Gases Respiratórios
 Nitrogênio: 78%

 Oxigênio: 21%

 Gás Carbônico: 0.03%

 Pressão atmosférica dos gases:

 Ao nível do mar é 760mmHg (milímetro de mercúrio)

Nitrogênio é responsável 78% da pressão de 760mmHg, Oxigênio é


21% e Gás Carbônico é desprezível, pois é abaixo de zero
Pressão parcial dos gases

 Pressão que qualquer gás exerce independentemente.

 PATM = PN2 + PO2 + PCO2 + PH2O= 760 mmHg.


Difusão Pulmonar
 É a passagem do ar alveolar através da membrana alvéolo-capilar:
 Camada surfactante.
 Membrana epitelial do alvéolo.
 Membrana endotelial capilar.

Os gases movem-se de Áreas de maior pressão para Áreas


de menor pressão.
Hematose
(troca de gases por difusão)

 Processo de oxigenação do
sangue;
- local de ocorrência: alvéolos
- captura do oxigênio após a
liberação do gás carbônico
nos alvéolos.
Obs.: a hemoglobina carrega os
gases:
- Carbo-hemoglobina
- oxi-hemoglobina

Esquema mostra hematose nos alvéolos


Hematose
Transporte de O2

 O O2 é transportado por dois caminhos:

 Dissolvido no plasma  2%

 Ligado a hemoglobina, como oxihemoglobina (HbO2)  98%


Transporte de O2

A hemoglobina é uma proteína constituída por quatro cadeias


polipeptídicas associadas a um grupamento químico
denominado grupo heme, que contém ferro.
Uma molécula de hemoglobina (Hb) é capaz de se combinar com
quatro moléculas de gás oxigênio, formando a oxiemoglobina.
Transporte de CO2
 O CO2 é transportado por três caminhos:
 Dissolvido no plasma  7%
 Ligado com hemoglobina, como carboxihemoglobina (HbCO2) 
23%
 Proteínas plasmáticas convertido em íons bicarbonato  70%
Liberação de CO2 no sangue

Anidrase carbônica Dissociação


Inervação do Sistema Respiratório

 O pulmão é inervado pelo sistema nervoso autônomo, sob controle do


SNC (bulbo).
Parassimpático: ativam os receptores muscarínicos que
produzem constrição das vias aéreas.
Simpático: ativam receptores adrenérgicos Beta 2 no
músculo liso dos brônquios produzindo relaxamento e dilatação.

*Não existe inervação motora voluntária no pulmão e nem fibras para dor.
As fibras para dor são encontradas unicamente na pleura.
Controle Neural Respiração
 Centro de controle respiratório estão localizados no bulbo;

 Função: Ajustar a ventilação às necessidades do corpo, de modo que


as pressões parciais de O2 e CO2 no sangue arterial pouco se
alterem; mesmo durante exercícios extenuantes.

 Recebe estímulos neurais e humorais;

 Feedback dos músculos

 Nível de CO2 no sangue

 Regula taxa respiratória


Controle da Respiração

 Os quimioreceptores centrais

 Encontram-se no sistema nervoso central  bulbo;

 Detectam alterações na PCO2 e pH do líquido intersticial do tronco


cerebral, modulando a ventilação;

 Aumento na PCO2 ou de íon H+  Aumento da ventilação


Controle da Respiração
 Os quimiorreceptores periféricos
 Localizam-se em células especializadas corpos aórticos e
carotídeos;
 Detectam PO2, PCO2 e pH do sangue arterial, enviando estas
informações para o bulbo;
 Queda na PO2 e pH arteriais  aumenta Ventilação
 Aumento na PCO2  aumenta Ventilação
Controle da Respiração
 Mecanorreceptores e receptores irritativos

 Localizados no pulmão;

 Reage em resposta ao grau de insuflação do pulmão ou pela


presença de um fator irritativos nas vias aéreas.

 Aumento do estiramento  redução da frequência respiratória 


Reflexo Hering-Breuer.

 Irritativos: respondem a gases nocivos, fumaça de cigarro, poeiras


inaladas e ar frio  provocam broncoconstrição e hiperpnéia
(respiração acelerada).
Por hoje é só pessoal!!!

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