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DIREITO PENAL

5. Infração penal: espécies;


6. Sujeito ativo e sujeito passivo da infração penal;
7. Tipicidade, ilicitude, culpabilidade e punibilidade;
8. Excludentes de ilicitude e culpabilidade;
9. Imputabilidade Penal.

5. Infração penal (art. 1º da Lei de introdução ao código penal – Decreto Lei 3.914/41)
5.1. Conceito e espécies: gênero que comporta duas espécies, quais sejam:
a) Crime/ delito: espécie de infração penal cuja pena cominada pela lei pode ser de
reclusão ou detenção, quer alternativa ou cumulativamente com pena de multa;
b) Contravenção penal (crime anão ou liliputiano): espécie de infração penal a que a
legislação específica comina, isoladamente, pena de prisão simples ou multa, alternativa ou
cumulativamente;
Obs.: Vale salientar que as contravenções penais não admitem tentativa (LCP, art. 4º), e serão
sempre de ação penal pública incondicionada.
6. Sujeitos da Infração Penal:
6.1. Sujeito ativo: o sujeito ativo da infração penal será sempre o ser humano, que age
intencionalmente ou culposamente (nos casos em que se admite a responsabilização objetiva de
modo expresso na lei), quer de forma isolada ou em concurso com outras pessoas (autoria,
coautoria e participação.
Obs.: A Pessoa Jurídica pode ser sujeito ativo de uma infração penal?
Art. 225, § 3º, da CRFB;
Art. 3º da Lei nº. 9.605/98.
6.2. Sujeito passivo:
a) Sujeito formal/ mediato/ indireto: A sociedade.
b) Sujeito material/ imediato/ direto: refere-se à pessoa ou ente que é lesado pela
infração penal. Vale salientar que o sujeito passivo pode ser uma pessoa natural, uma pessoa
jurídica (ex.: extorsão mediante sequestro, quando a P.J. paga o valor do resgate; ou crime de
difamação) ou até mesmo entes despersonalizados (ex.: família, coletividade, entre outros);
Obs.: Em algumas situações o Estado pode ser tanto o sujeito passivo formal quanto o material
simultaneamente, podendo ser citado como exemplo o crime de roubo de bem público.
7. Tipicidade, Ilicitude e Culpabilidade:
7.1. Introdução: Conceito de crime
a) Formal;
b) Material;
c) Analítico: O crime é fato TÍPICO, ILÍCITO e CULPÁVEL.
7.2. FATO TÍPICO:
a) Conduta: Dolosa ou culposa, omissiva ou comissiva;
Obs. 1: Ausência de conduta: coação física irresistível, inconsciência (ex.: estado de
sonambulismo, hipnose, crise epilética, etc.), atos reflexos (ex.: movimento realizado
involuntariamente após um susto), entre outras situações em que não haja dominação finalística.
Obs. 2: Classificação do crime quanto à conduta: Crime doloso/ culposo e crime omissivo/
comissivo/ comissivo por omissão.
b) Resultado naturalístico: modificação do mundo exterior (art. 13 do CP). Vale
salientar que tal modificação pode ser física, fisiológica ou psicológica.
Obs.: Classificação do crime quanto ao resultado: crime formal, crime material e crime de mera
conduta.
c) Nexo de causalidade (art. 13, parte 2, do CP): Teoria da equivalência dos
antecedentes.

 Causa absolutamente independente: a conduta do agente não guarda relação com o


resultado. São três:
o Causa preexistente absolutamente independente: o agente responde pelo seu
dolo. Exemplo: Tício ingere veneno com o fim de cometer suicídio. Mévio, sem
conhecimento desse fato, desfere um golpe de faca no peito de Tício, entretanto
este vem a falecer devido à intoxicação pela substância venenosa que ingerira.
Mévio cometeu algum crime? Caso sim, qual?
o Causa concomitante absolutamente independente: a causa que produz o
resultado surge no mesmo instante da conduta do agente. Exemplo: autoria
colateral.
o Causa superveniente absolutamente independente: a causa que produziu o
resultado surge posteriormente à conduta do agente. Exemplo: Karolaynie
envenena Klovismarkson (seu crush), tudo porque ele curtiu uma foto de
Tabacna. Contudo, Klovismarkson morre devido a um ataque fulminante, após
saber que Tabacna era um rolo de Neirrandscley (seu best friend migs), antes
que o veneno ingerido fizesse efeito. Karolayne comete crime? Caso sim, qual?
 Causas relativamente independente: duas causas associadas produzem o resultado, ou
seja, uma causa não produzida pelo agente, e uma causa produzida por ele.
o Preexistente: Exemplo: sujeito passivo hemofílico (doutrina: o agente conhecia
tal condição?);
o Concomitante: Exemplo: Quando Abgail saca a arma para matar a Irmã
Fofocátima, esta vem a falecer devido a um ataque cardíaco. O ataque se deu
em razão do susto? Homicídio consumado (eu... eu... eu... Abgail se deu mal!);
o Superveniente (art. 13, § 1º, c/c art. 13, caput, do CP): está na mesma linha de
desdobramento da conduta do agente? Seria a causa superveniente
absolutamente independente capaz de, por si só, produzir o resultado?
 Exemplo 1: Vítima falece em razão dos ferimentos associado à omissão
médica ou a uma infecção contraída no hospital (STF: homicídio
imputado ao agente na modalidade consumada).
 Exemplo 2: Vítima de tentativa de homicídio vem a falecer devido a
um acidente em que a ambulância que o conduzia ao hospital se
envolvera (art. 13, caput, do CP).
Quem sofre golpes de arma branca morre de acidente automobilístico?
Desdobramento da conduta.
d) Tipicidade: consiste no enquadramento da conduta do agente na norma penal
abstratamente descrita.
Obs.: Excludentes de tipicidade (tornam o fato atípico)

 Caso fortuito e força maior: exclui a conduta.


 Hipnose: exclui a conduta.
 Sonambulismo: exclui a conduta.
 Movimento reflexo: exclui a conduta.
 Coação física irresistível: aquela que exclui o controle dos movimentos do
corpo (um empurrão por exemplo, exclui a conduta).
 Erro de tipo inevitável, invencível, escusável: exclui tanto o dolo, quanto a
culpa (torna o fato atípico).
Obs.: Já o erro de tipo evitável, vencível ou inescusável somente exclui a
tipicidade dolosa, mantém, se previsto em lei, o crime culposo.
 Arrependimento eficaz e desistência voluntária: são excludentes de tipicidade
mediata da tentativa, permite que o agente seja punido pelo que ele causou. Por
exemplo: tinha o dolo de matar, iniciou os atos executórios, desistiu e com isso
não houve a morte. Não responde por tentativa de homicídio, mas por qualquer
resultado que a vítima tenha sofrido, como uma possível lesão corporal.
 Crime impossível: exclui a tentativa quando por ineficácia absoluta do meio ou
absoluta impropriedade do objeto o crime jamais se consumaria. Não há
qualquer punição.
 Princípio da insignificância: embora o fato esteja formalmente previsto em lei,
não será típico materialmente, pois não houve lesão grave para o bem jurídico
tutelado. O fato é atípico.
7.3. ILICITUDE/ ANTIJURIDICIDADE (art. 23 do CP): Diz respeito à conformidade ou não
da conduta praticada pelo agente com o ordenamento jurídico. A pergunta que deve ser feita é: o
agente incorreu em algumas das hipóteses de excludente de ilicitude?
a) Legítima defesa (art. 25);
b) Estrito cumprimento de dever legal: É a causa de exclusão da ilicitude que consiste
na realização de um fato típico, por força do desempenho de uma obrigação imposta por lei, nos
exatos limites dessa obrigação (Fernando Capez). Exemplos: Policial que priva fugitivo de sua
liberdade; Oficial de justiça que retira da casa de alguém objetos de sua propriedade em
mandado de penhora contra tal pessoa, entre outros.
c) Exercício regular de direito: realização de uma atividade de acordo com as normas
jurídicas correspondentes. Exemplos: Lutador de vale tudo, direito de correção que um pai
possui em relação ao seu filho, utilização de ofendículos, etc.
7.4. CULPABILIDADE:
a) Imputabilidade: capacidade de entender o caráter ilícito do fato e de determinar-se de
acordo com esse entendimento.
Excludentes:

 Doença mental;
 Desenvolvimento mental incompleto;
 Desenvolvimento mental retardado;
 embriaguez completa proveniente de caso fortuito ou força maior
b) Potencial consciência da ilicitude: conhecimento pelo agente da ilicitude do fato
típico praticado. Assim, para que o autor do crime seja considerado culpado, não basta ter
consciência de que sua conduta seja típica, é necessário que saiba também que sua conduta é
contrária ao direito, ou seja, ilícita.
Excludentes:

 Erro de proibição inevitável, invencível ou escusável (se o erro for vencível, evitável ou
inescusável, apenas diminuirá a pena);
c) Exigibilidade de conduta diversa (art. 22): situações em o autor do crime não possui
liberdade de decidir quanto à prática da conduta criminosa.
Excludentes:

 Coação moral irresistível;


 Obediência hierárquica;

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