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CURITIBA
1997
Sergio Mauri Fabri
Orientadores:
Dr. Roberto Vieira da Fonseca Lopes
Prof. f)r. Luiz Danilo Damasceno Ferreira
Curitiba
1997
Determinação de Atitude de Satélites
Atrificiais Estabilizados por Rotação
com o uso do GPS
Novembro, 1997
(c) Sergio Mauri Fabri, 1997
Catalogaçao na fonte
Tania Barros Baggio - CRB-9/760
526.982 - CDD20
Determinação de Atitude de Satélites
Artificiais Estabilizados por Rotação
com o uso do GPS
Ao Dr. Roberto Vieira da Fonseca Lopes e ao Prof. Dr. Luiz Danilo Damas-
ceno Ferreira, pela brilhante, competente e dedicada orientação, aos quais aprendi a
respeitar e admirar como expoentes na pesquisa espacial e sem os quais este trabalho
não seria possível.
Ao Dr. Luiz Danilo Damasceno Ferreira, responsável pela decisão de realizar este
curso e responsável também pela escolha do tema mas, principalmente, pela particular
amizade.
Ao Dr. Helio Koiti Kuga, pela colaboração com a parte experimental bem como
com programas para o tratamento de dados e constante incentivo.
Ao colegas do INPE, Dr. Mário Cesar Ricci, Dr. Hans U. Pilchowski, Dr. Se
bastião E. C. Varotto e aos técnicos Francisco E. de Carvalho e José Pelogia da Silva,
pela colaboração na realização da parte experimental deste trabalho.
Ao dileto amigo, Dr. Ulisses Thadeu Vieira Guedes, sempre incansável na co
laboração, decisiva ajuda na parte computacional inicial e incomparável espírito de
participação.
Ao colega Marcelo José Pereira da Cunha, MSc., pela eficiente operação dos equipa
mentos quando da fase experimental.
À Prof-. Dra. Cláudia Pereira Krueger e ao Prof. Dr. Marcelo Carvalho dos San
tos, do CPGCG, pelo fornecimento dos programas de tratamento de dados do rastreio
e pelo empréstimo dos equipamentos GPS.
\
A Biblioteca de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal do Paraná, nas pes
soas das Bibliotecárias Eliane Maria Stroparo e Tania Barros Baggio, e à Biblioteca
do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, nas pessoas das Bibliotecárias Celina
Custódio G. Resende, Marciana Leite Ribeiro e Suelena Costa B. Coelho, pela sempre
pronta atenção e profissional aconselhamento.
vi
Resumo
The main task of this work consist in a complete GPS-based attitude determination
procedure for spin stabilized satellites. The process is made for two cases: the strict
sense problem, where the attitude vector only is relevant and the wide problem, where
phase angle around the spin axis is also required. Starting with interferometric observa
tions of GPS carrier phase, the attitude vector, phase angle and spin rate are estimated
by extended Kalman filter. Numerical results from digital simulation are presented, as
well as some real data from an experiment on the ground. The attitude of a spining
bar with two offset antennas linked to independent receivers was determined from the
double diference phase observable. The solution of the integer ambiguity problem takes
advantage of antenna baseline motion. Real satellite aplication is also envisaged under
the scope of the Brazilian space program.
Sumário
Agradecimentos v
Resumo vii
Abstract viii
Sumário ix
1 Introdução 1
2 Sensores de atitude 8
ix
2.4 O GPS como sensor de atitude..................................................................... 19
3 N A V S T A R - GPS 23
3.7.1 Introdução.............................................................................................. 37
4.2.3 Q uatérnions........................................................................................... 48
x
4.3.3 Incertezas dos métodos determ inísticos.......................................... 62
xi
6.1.9 Simulação 9 - problema r e s t r it o ...........................................................120
7 Conclusão 153
xii
Lista de Figuras
varredura cônica............................................................................................ 10
rastreio puntual.............................................................................................. 11
2.4 (a) Sensor solar simples, (b) Sensor solar detector de cossenos............ 12
de um eixo . .................................................................................................. 13
2.7 Magnetômetro................................................................................................. 15
2.9 (a) Giroscópio com um grau de liberdade, (b) Control Moment Gyros
3.8 Visibilidade.................................................................................................... .. 41
xiii
4.2 Sistema geocêntrico inercial................................................................... 44
referencial externo................................................................................................ 45
xiv
6.12 Simulação 12 - problema geral................................................................................ 127
xv
Lista de Tabelas
xvi
Lista de símbolos
amplitude de oscilação das observações da dupla diferença de fase
matriz de atitude
vetor Nadir
fluxo de energia
corrente elétrica
efeito da ionosfera
matriz identidade
xvii
N vetor da linha dos nodos
Np ambigüidade
P k x N
R matriz de rotação
denotada por O
S vetor Sol
Tf efeito da troposfera
xviíi
(X ,Y ,Z ) sistema de coordenadas geocêntricas inerciais
1*1 módulo de b
b vetor de componentes de b
c velocidade da luz
dA elemento de área
efeito de multi-caminho
eP
s excentricidade da órbita do p-ésimo satélite GPS
xix
n tamanho da j - é sima amostra
q quatérnion
na taxa de rotação
r® raio da Terra
to tempo de referência
tr tempo verdadeiro
v vetor arbitrário
wp vetor de componentes de w p
xx
ypk observação pré-processada do p-ésimo satélite GPS
no instante tjjc
At período de amostragem
a ângulo diretor
f3 ângulo diretor
7 ângulo diretor
xxi
(#i,# 2 ) ângulos esféricos
Q(Í) í-ésima aproximação da estimativa de 9
9r ângulo de rotação
do sensor solar
referencial externo
referencial externo
o fator ADOP
xxíi
(j)T taxa de variação de 4>^\ modelagem na freqüência
uüp
s argumento do perigeu do p-ésimo satélite GPS
índices superiores
o índice de valor a priori
índices inferiores
% indica a í-ésima antena do satélite usuário
Símbolos especiais
T indica transposta de matriz
indica versor
xxiii
Capítulo 1
Introdução
espaço (Wertz, 1978)t45^ conceito este que representa o principal objeto de estudo deste
requer uma atenção específica no âmbito de qualquer missão espacial, posto que, nor
O projeto Navigation System with Time and Ranging - NAVSTAR do governo ame
entre inúmeras aplicações, uma nova e eficiente ferramenta a princípio útil para a deter
de atitude.
em solo. A determinação de órbita vem sendo realizada com o uso do GPS e a com-
de sensores convencionais.
Uma breve discussão introdutória sobre determinação e controle de atitude, a re
do centro de massa. O controle em vôo pode incluir: a escolha de uma trajetória ótima,
a estabilização de sua posição na rota desejada e sua orientação segundo uma direção
especificada.
de um veículo (carro, navio, avião, satélite, etc.). Quando a operação de tais equipa
autônomo.
manobras o satélite adquire uma dada atitude a partir de outra inicial, enquanto que
torques perturbadores.
atitude e estabilização pode ser passivo, ativo ou combinado. O sistema passivo difere
do ativo unicamente pelo fato de que o controle não requer consumo de potência do
veículo e nem precisa de processos de decisão para a geração dos torques de controle.
2
f) limitações de massa, volume e geometria do veículo.
atitude depende de algum tipo de sensor que determina a posição angular do veículo:
estes sensores podem ser classificados como inerciais ou não inerciais e a comunicação
da Terra, pressão de radiação solar, jatos de gás ou por motores de quaisquer natureza,
aeronaves e satélites, tais como (Bender Sz Larden, 1989)®, (Lopes Sz Kuga, 1988) í22',
A determinação de atitude com o uso do GPS, por sua vez, tem gerado uma grande
uso do GPS, entre outros estudos enfocam métodos de polarização de ângulos em ante
nas (Parvez, 1990) ^36', diferença de fase entre duas antenas (Melvin Sz Hope, 1 9 9 3 )^ ,
(Martin-Neira Sz Lucas, 1988) ®0', sistema de direcionamento com Ashtech 3-D (Fergus-
son et al., 1993)M , (Lu et al., 1994)^291, direcionamento com Trimble TANS Quadrex
(Lightsey et al., 1994)^211, (Melvin, Ward Sz Axelrad, 1995)®^, estimação direta dos
3
empregar o GPS para controle autônomo de atitude.
atitude para satélites estabilizados em três eixos. Com raras exceções, a determinação
de atitude para satélites estabilizados por rotação não tem merecido a atenção que sua
importância requer, dado que ela ocorre, freqüentemente, durante o período de injeção
Por essa razão, a utilização do GPS vem sendo largamente disseminada e baseia-se
vista para ser lançada pelo foguete nacional Sonda IV, a partir de 1998;
MASCO (42 km de altitude) cuja carga útil é um telescópio de raios gama com
4
máscara codificada, previsto para lançamento em 1998;
mento a partir de 2 0 0 0 .
1996)f34l, a Primeira Campanha Exploratória UFPR & INPE Sobre Observações GPS
(Fabri, Lopes &: Ferreira, 1996)^ , e os trabalhos científicos Attitude Determination For
Spin Stabilized Satellites From GPS Interferometry (Lopes, Fabri & Ferreira, 1997) ^
Results Of On The Ground Experiment (Lopes et al., 1997) l24', partes integrantes deste
trabalho.
1.4 Objetivos
A atitude de satélites artificiais, em função das particularidades das diferentes mis
sões espaciais, tem sido determinada através do uso de sensores de horizonte, solares,
peso, calibração e operacionalidade sob variadas condições têm sido contornados com o
5
O objetivo deste trabalho é propor um esquema de determinação de atitude
relação ao caso de estabilização em três eixos que podem ser exploradas vantajosa
mente.
proposta não requer a resolução de ambigüidades r o que se constitui uma das principais
contribuições do trabalho.
Deve-se ressaltar que satélites rotacionados continuam sendo uma solução atraente
ainda assim ser adequado durante a fase de órbita de transferência, quando os satélites
6
solo, são apresentados no Capítulo 6 .
7
Capítulo 2
Sensores de atitude
Aparentemente, a maioria dos sensores foi desenvolvida sem o objetivo de uma apli
cação específica mas de modo que possuam uma certa versatilidade para se adequarem
Uma breve descrição dos tipos de sensores de atitude é dada a seguir, com o intuito
sores de atitude que têm em comum o fato de determinar a atitude de veículos espaciais
satélite.
8
A vertical local é determinada pela intersecção de dois planos mutuamente perpen
diculares, cada um dos quais é o bissector do ângulo diedro formado pelos planos de
varredura que passam através do centro de massa do veículo espacial e tangentes à su
perfície da Terra. Deste modo, para determinar a vertical, é necessário haver divisões
partes do espectro de radiação podem ser usadas para tais divisões. No entanto, não é
conveniente usar a energia solar refletida pela Terra em UV ou secções de ondas curtas
de infravermelho do espectro (< 7 p.) pois, neste caso, as possíveis verticais construídas
quando o satélite estiver do lado iluminado ou do lado não iluminado, diferem marcada-
mente. A fronteira entre o lado iluminado e o lado não iluminado pode ser falsamente
através de uma camada da atmosfera, a Terra tem uma faixa de temperatura de ra
superfície da Terra. Esta distância é de mesma ordem que a variação no raio do geóide,
associado com a presença de montanhas e a diferença entre os raios terrestres nos poios
e no equador.
necessária. Possui apenas uma lente simples para detectar e focar a radiação in
( bolometro) [Figura (2.1a)]. Em operação, produz um pulso (em ti) quando seu campo
9
Figura 2*1: (a) Sensor de horizonte, gerador de pulso, (b) Sensor de horizonte de varredura
cônica.
de visão (field of view FOV) cruza com o planeta, vindo do espaço e um outro pulso
ponto médio entre os pulsos (t\ — ^2 ) / 2 definem um plano que passa através do centro
Possui, por exemplo, um gerador de pulso que mede a faixa térmica da Terra em torno
do eixo de rolamento (roll) do veículo e um outro que mede a faixa térmica em torno
cionado de arcos longos e de tal maneira que os ângulos entre os campos de visão em
cada plano e o eixo primário sejam iguais todo o tempo [Figura (2.2a)]. Os sinais de
10
Figura 2 .2 : (a) Sensor de horizonte de varredura plana, (b) Sensor de horizonte de rastreio
puntual.
Figura 2.3: (a) Sensor de rastreio limiar, (b) Sensor de radiação planetária.
11
varrido várias vezes e sob muitos aspectos, o sensor de rastreio limiar permite melhor
os erros devidos à iluminação parcial são pequenos, tais sensores têm se mostrado
Os sensores solares têm sido usados no espaço para captação de energia e para
têm funcionado com precisão e confiabilidade. Para cada eixo de operação, o sensor
pulsos.
Figura 2.4: (a) Sensor solar simples, (b) Sensor solar detector de cossenos.
Sol A
sensores voaram em muitos satélites e devem sua escolha a vários fatores. Ao contrário
pequeno (0,267° em 1‘UÁ). Em muitas aplicações o Sol pode ser aproximado a uma
12
fonte puntual o que simplifica a construção dos sensores e os algoritmos de determinação
solar de silicone, com ângulo solar como mostrado na Figura (2.4b)2. Especificamente,
Figura 2.5: (a) Orientação de dois detectores de cossenos. (b) Sensor digital básico de um
eixo.
eixo de
(a) referência
E = P r e - n ssdA (2.1)
I {9 „ ) = l{0 )c o s d ss. (2 .2 )
13
limitado campo de visão, proporciona uma precisão mais homogênea às custas de um
Um sensor solar digital comum para satélites estabilizados por rotação consiste de
[Figura (2.5b)]4.
Figura 2.6: Dois sensores solares de um eixo para satélites estabilizados por rotação, com
180° de FOV(Adcole Model 17083).
COMPONENTE
DE MEDIDA
COMPONENTE DE
COMANDO
O valor nominal do campo de visão, por exemplo, para o sensor ‘Adcole’ é limitado
O componente de medida gera uma saída que é uma representação digital do ângulo
entre a linha do Sol e a normal à face do sensor quando o Sol está na faixa do campo
2.1.3 M a g n e tô m e tro
3Adaptada de Wertz, 1 9 7 8 ^ .
14
Figura 2.7: Magnetômetro.
O magnetômetro vetorial (de efeito Hall, SQUID7, tipo Fluxgate) consiste de três
sequilíbrio na corrente alternada de saída das bobinas, com respeito à voltagem zero.
máxima para um eixo a 90° do vetor campo magnético. O magnetômetro escalar que
magnético local; um sensor solar é normalmente usado para suprir esta informação
observadas são comparadas com a direção fornecida por catálogos. Existem vários
geral os sensores de estrelas são os mais precisos sensores de atitude, atingindo precisões
15
da ordem de segundos de arco. Esta impressionante capacidade não é conseguida sem
Somado a estes detalhes, deve-se considerar que o software requerido é extenso pois,
seja calculada. O sensor de estrela é também afetado pelo brilho do Sol, da Terra e de
qualquer outro corpo luminoso. Apesar destas desvantagens, graças à sua precisão e
sensores tipo Wate gyros7 (RG) medem a velocidade angular, enquanto que, os Wate-
devem $er confundidos com os ‘control moment gyros7 (CMG) [Figura (2.9b)]9, estes
8Adaptada de Wertz, 1 9 7 8 ^ .
9Adaptada de Wertz, 1 9 7 8 ^ .
16
Figura 2.9: (a) Giroscópio com um grau de liberdade, (b) Control Moment Gyros CMG
da estação Skylab.
(Ç *eixo de
spin
plano de
cardan rnontagem Y
estrutura i-J ^ jk e ix o de
v-r entrada externo >lano de montagem X
inicial. Os RIG medem o deslocamento angular diretamente e sua saída pode consistir
Velocidades médias assim construídas podem ser utilizadas para o controle da ve
locidade angular ou para estabilização realimentada. Os RIG são mais precisos mas de
faz o suporte cardan do eixo próprio precessionar ao redor do eixo de saída (ou eixo de
liberdade cujo eixo de rotação é suportado por um único cardan o que o torna sensível a
apenas uma direção de entrada. Dois cardans definem um giroscópio com dois graus de
liberdade e uma combinação deles fornece o controle ao redor de três eixos. O satélite
17
sistema de controle de atitude do SKYLAB [Figura (2.9b ) ] 11 foi efetuado com três CMG
de dois graus de liberdade. Um sistema de três eixos com pelo menos uma redundância
lação a dois ou mais corpos celestes conhecidos ou em relação a dois ou mais pontos
[Figura (2.IO)]12. Os corpos usados como alvos de referência para atitude podem ser
O sextante espacial pode ser usado para várias funções. Por exemplo: quando uma
estrela e a Lua ou, uma estrela e um planeta são usados, o sextante torna-se essen
18
taxa de impacto de micro-meteoros, raios cósmicos ou radiação natural sobre diferentes
pontos do veículo espacial [Figura (2.I I)]13. A área de máximo impacto dos micro-
meteoros pode ser a área do topo do veículo, enquanto que a área de maior impacto
da pressão atmosférica residual, íons de raios cósmicos e partículas neutras pode ser a
ciais por viabilizar a navegação e o controle autônomo de satélites com órbitas baixas.
O receptor GPS é um equipamento capaz de diversas funções, muitas das quais tem
de tempo com precisão atômica, um receptor GPS a bordo de um satélite pode fazer o
A determinação de atitude usando GPS tem sido desenvolvida como uma nova
alternativa aos sensores de atitude. Dois fatores tem contribuído para a viabilidade
desta tecnologia:
19
Figura 2 *1 2 : Possível geometria das antenas GPS.
requerem processamento em solo. Agora, com o uso do GPS, um único receptor poderá
Um receptor TANS, construído pela Trimble Navigation Ltda., foi configurado para
um satélite artificial e a versão com quatro antenas foi instalada no satélite RADCAL
Esta missão é a primeira a testar em vôo a medida de atitude de satélites usando GPS.
GPS possui capacidade para fornecer até 10 dimensões de informação (Lightsey et al.,
1994) [211.
O sensor GPS mostra-se promissor pois possuí amplo campo de visão (~ 180° —20°
de elevação para cada antena), não tem partes móveis, dispõe de 24 fontes constantes
20
15° para cada lado acima da linha de horizonte da antena.
A escolha dos sensores de atitude adequados a uma dada missão depende de várias
satélite em relação ao Sol e ficam inoperante nos trechos noturnos da órbita. Sensores de
horizonte são mais adequados para satélites com apontamento para a Terra. Sensores de
estrelas são mais adequados para satélites com estabilização inercial. Magnetômetros
são indicados apenas para missões em órbitas baixas (até cerca de lOOOfcm) devido ao
sensor GPS, por sua vez, depende do número e da disposição geométrica dos satélites
GPS no campo de visada e das antenas instaladas no satélite usuário, que determinam
disposição das antenas instaladas no satélite, o sensor GPS tem períodos grandes de
recepção de sinais com pelo menos quatro fontes de transmissão. A única limitação
do sensor GPS, no que diz respeito à visibilidade está no fato de que os satélites
usuários, portadores de sensores GPS devem orbitar altitudes inferiores às das órbitas
dos satélites GPS. No mesmo capítulo, apresenta-se o algoritmo para o cálculo do fator
já tem sido testado. Tal uso requer alguns ajustes no hardware do receptor/antenas
possibilitam o estudo de novas técnicas, tais como, uma única antena ou mais de uma
GPS.
Estudos sobre o hardware e software internos dos receptores GPS e sobre as modifi
21
fogem ao escopo deste trabalho que, outrossim, se concentrará em soluções com duas
Não se têm notícias de testes realizados com o uso de sensor GPS em satélites esta
22
Capítulo 3
N AV STA R - GPS
conhecidas.
alto mar e por este motivo a Marinha Americana solicitou à Agência de Projetos de
Pesquisas Avançadas um estudo sobre a técnica do efeito doppler, estudo este que culmi
da Universidade Johns Hopkins), que entrou em operação em 1964, foi colocado à dis
posição para uso civil em 1967 e despertou interesse para aplicações geodésicas à partir
23
2. exata determinação de velocidade e tempo;
3.1.1 C on stela çã o
[Figura (3.1)]1;
b ) 6 planos orbitais,
24
d) período - 1 2 h,
i) potência de 450 W ,
j) visibilidade contínua,
no plano,
C ü K F A B
J
Argumento da 12qo
latitude / - o
o Bloco li
* Bloco h a
n
20 * 80a 140“ 2C0° 240“ 300“
25
3.1.2 Satélites do Bloco I
TAR de 1 à 1 1 , lançados entre 1978 e 1985 em dois planos orbitais com inclinação
útil destes protótipos de teste foi determinado em cinco anos mas, na realidade, este
prazo foi excedido em muitos casos. Atualmente, todos os satélites do Bloco I estão
desativados.
Um total de 28 satélites deste tipo foram planejados para dar suporte a uma confi
Apêndice A].
Uma versão levemente modificada, satélites do Bloco IIA, [Tabela A.3, Apêndice
A], iniciou sua operação em novembro de 1990 e a vida útil destes satélites está prevista
deverá será composta de vinte satélites conhecidos como satélites do Bloco IIR os quais
Maser, vida útil de 10 anos e terão a habilidade de medir distâncias entre os satélites
GPS, determinar suas órbitas de modo autônomo gerar suas próprias mensagens de
operar pelo período de até 6 meses sem suporte das estações de controle em terra, sem
IIR teve um lançamento falho em 17/01/97 e o segundo foi lançado com sucesso em
Uma nova série de satélites GPS, designada por satélites do Bloco IIP, deve ser
Bloco II.
26
3.2 Sinais GPS
Tempo h 1---- ■
---- ■---- >
---- '---- ■
---- <
---- >---- '——
Portador;
Código +1
PRN
-1 —
Sinal
dom noise signal), um na freqüência de 1.575 MHz e outro na freqüência de 1.227 MHz,
As freqüências são moduladas em fase por dois códigos gerados por algoritmos
[Figura (3.3)3. O código preciso P (precise) é gerado à uma razão de 10,23 Mbps
(Mbps — mega bits por segundo) e dura aproximadamente 38 semanas, cada satélite
usando uma semana, enquanto que o código de fácil acesso C /A ( coarse acquisition)
tem freqüência de 1, 023 Mbps e repete-se a cada milisegundo. Nesta constelação cada
satélite tem o seu código C/A próprio, detalhe que o distingue dos demais. O código
P fornece capacidade para uma navegação de alta precisão, sendo resistente a contra
militares. Já o código C/A é de uso geral e fornece um sinal de alcance grosseiro, com
27
3.3 Mensagens de navegação e observação
O sistema de controle rastreia os satélites e determina as efemérides e os parâmetros
do relógio de cada um deles. Transmite a informação aos satélites, que por sua vez,
dez palavras de dados de 30 bits cada, seis das quais fazem o controle de bits. As duas
Sub-quadros
Bioco de dados I
(Parâmetros dos relógios)
Bloco de dados II
2,3
(Efemérides Transmitidas )
• Bloco de dados I
• Bloco de dados II
4Adaptada de Seeber, 1 9 9 3 ^ .
28
— aparece nos quarto e quinto sub-quadros e contém os dados do almanaque
posterior envio ao Naval Surface Weapons Center, Dahlgren, Virginia. Os dados pré-
do satélite (relativa a uma dada época) e para a estimativa da localização das estações
de monitoramento.
matriz de transição de estados são integrados a partir da época de efemérides, fato esse
que permite a predição das efemérides para duas semanas. As condições dos satélites
nesta época, suas efemérides e a matriz de transição são enviadas à ECP, juntamente
com a localização atualizada das estações. Essas informações são usadas juntamente
das efemérides atualizadas e os dados dos relógios dos satélites. A estimativa ocorre
ECP faz a previsão das efemérides dos satélites e do comportamento dos relógios por
carregamento (upload station) que as envia aos satélites. Cada satélite armazena um
1988)11351.
29
3.4 Equações de observação
A observação de fase é definida como a diferença entre a fase da portadora emitida
pelo p-ésimo satélite GPS e recebida pela /-ósirna antena ligada a um receptor e a
fase do oscilador interno deste receptor. O processo de medida não calcula o número
de ondas portadoras que trafegam entre o satélite GPS e a antena. Por outro lado,
a antena não identifica o número exato de ciclos das ondas portadoras emitidas pelo
satélite GPS.
emitida pelo satélite GPS, num instante de tempo anterior, muito próximo. A variação
Medir ondas com acurácia da ordem do milímetro requer uma atenção especial ao
tratamento dado ao fator tempo, visto que, a luz leva 0, Olns (ns = nano segundos)
para se deslocar por uma distância de 3mm. Deve-se levar em conta que, inevitáveis
m ) = M t) - w ) + Nr ( i ) + m + +
onde 4>i{t) é a fase gerada pelo receptor e 4>p{t) é a fase gerada pelo p-ésimo satélite
30
Na Equação (3.1), não é usado o índice que identifica a onda portadora, para que
essa equação seja geral. O atraso da troposfera é convertido para ciclos, usando-se o
<pp(t) indica que as fases da portadora recebida pela í-ésima antena e emitida pelo
p-ésimo satélite GPS, diferem de exatos r f segundos. Isto pode ser expresso na forma:
r ( t ) = f vT {t - Tf) , (3.2)
distâncias diferentes, os sinais recebidos num mesmo instante têm diferentes instantes
de emissão. O índice T representa a fase emitida pelo p-ésimo satélite. As fases para
relógios, na forma:
4>i{fr) = + fd ti , (3-3)
onde dti e dtp são os erros dos relógios do receptor do satélite usuário e do p-ésimo
constante em relação ao seu próprio sistema de tempo. Desta forma, pode-se considerar
também constante.
<t>i{t) = r) ~ fd ti , (3.5)
31
Como o tempo de deslocamento do sinal rf, no vácuo, é da ordem de 70 ms
cia do satélite GPS. Esta modelagem pode ser realizada através de um modelo simples,
tal como:
$ r(tr) = f + ap + b pt (3.8)
mente. Então:
<j>p
T (tr — r f) = ^j-(tr) — j <f>pT(t)dt
= m r ) - [ / + « / + W fTi ] Ti ■ (3-9)
Os termos <j)í(tr) e (p^(tr) podem ser ignorados pois os mesmos não podem ser
Equação (3.10) evidencia que os erros de ajuste e de deriva afetam a fase recebida
na quantidade,
onde o termo A4>p é o impacto da mudança do erro do relógio do satélite GPS durante
uma relação linear entre os erros de relógios e os outros efeitos não modelados, seria
necessário modelar o efeito combinado para cada parâmetro por época de observação.
No entanto, isto não é feito posto que, estes erros têm impacto insignificante ou são
seguir.
Se duas antenas i = 1,2 observam o mesmo p-ésimo satélite GPS numa mesma
m ) = m - m
p p
= i K ( t ) - «$(()] + a
- í K ( t ) - «5 (0 ] +
c c
[úi(t)dti — ii2{t)dt^[ -1- iVf2( 1) — / {dti — dt2 ) -1- (3.15)
c
Como pode ser visto na Equação (3.16), o índice i — 1 , 2 é usado para indicar uma
lU t) = m - m , (3.17)
dp
m = dp( t ) - d p
2( t ) , (3.20)
ep
m = m - m - (3.21)
33
Figura 3.5: (a) Distância geométrica, (b) Simples diferença de fase.
vantagem consiste em cancelar erros comuns ao p-ésimo satélite GPS. Por exemplo,
de ajuste do satélite GPS, tendem a zero conforme diminui a linha de base entre as
No entanto, a técnica de simples diferença permanece sensível aos erros dt\ e dt<i
+ A ® 1) + í g ( í ) + -cT f ê W + < ® ‘ ) + ^2 ,
onde,
íg ( i) = í&W-f&W, (3.24)
34
rf| (í) = r f 2 (í) - T U t) (3.25)
d m = d m - d \ 2{t) (3.26)
(3.27)
cancelamento dos erros dt\ e dt^ dos relógios dos receptores. Estes erros são comple
tamente cancelados pois, ou as observações dos p-ésimo e q-ésimo satélites GPS são
dupla diferença e são, neste trabalho, considerados como erros não correlacionados. Da
Aplicando-se a Equação (3.23) para dois tempos diferentes de observação, mas ainda
fase.
Os resultados, na prática, demonstram que a dupla diferença de fase é mais precisa
35
detectar eventuais perdas de ciclos (resíduos altos) e elimina-se o número inteiro de
vida correção (introdução de efemérides precisas) esse erro reduz-se a 30ns o que
baixas elevações.
36
3.6 Vantagens e limitações
A possibilidade de cobertura global e contínua, aliada à alta precisão na determi
sistema GPS.
número de satélites GPS visíveis, tanto menor o valor do fator ADOP, descrito
nidade pode vir a ser restringido, embora não hajam quaisquer indícios de que
portadora do GPS entre múltiplas antenas montadas sobre um satélite artificial. Suas
No caso de órbitas muito excêntricas, onde o apogeu do satélite usuário está a uma
altitude maior que a dos satélites GPS, uma antena de alto ganho pode ser usada para
37
No entanto, a condição de visibilidade entre os satélites da constelação GPS e o
satélite usuário têm sido tratada de maneira superficial, motivo pelo qual este estudo
se faz necessário.
vetores de estado. Outras perturbações, tais como, atração luni-solar e pressão de ra
diação solar são relevantes no caso dos satélites GPS mas fogem do escopo deste estudo
de visibilidade.
3.7.2 Visibilidade
Optou-se nesse trabalho, pela colocação de apenas duas antenas receptoras, com
ângulo de máscara p = 15° (ângulo de elevação das antenas em relação ao seu hori
rotação. Esta escolha retringe o ângulo de aspecto da atitude (9P) (ângulo formado pelo
eixo nominal de rotação e o sinal emitido pelo p-ésimo satélite GPS) a uma amplitude
Outro fator a considerar é o fato de que um satélite GPS envia sinais abrangendo
26° em meio cone e a Terra vista por um destes satélites, cuja altitude situa-se em torno
órbita baixa (em torno de 700fcm) e portanto esse limite pode aqui ser desconsiderado.
De acordo com a Figura (3.7), a condição para que um satélite da constelação GPS
38
Figura 3.7: Condição de visibilidade entre satélites.
satélite
usuário
GPS
onde k é o ângulo formado pelas tangentes à superfície da Terra, dos dois satélites. Da
/c = 2 t t - (7 © + £© + £& ), (3.29)
propagação.
39
A transformação do referencial local para o referencial externo pode ser efetuada
W= (3.32)
externo.
relação:
w = w fc, (3.33)
de observação. Isto posto, o ângulo de aspecto do. p-ésimo satélite GPS no instante tj
resulta:
/ TU * U P \
^ ( t j ) = cos - 1 r —) . (3.35)
\ W uP J
= tan (3.36)
UP
y{tj)
os seguintes:
eg = 0 , 02 —> excentricidade,
gação das órbitas dos 25 satélites com passo de 20 segundos de integração durante 200
segundos.
40
Figura 3.8: Visibilidade.
0£ 2L
Q_ 26
O^
O) 24
u M
•O 22
o ãr
1 2D
CO 19
CL í õ
o Ir
2 —
6
5
4
—T”
40
~T"
60
—I------!------- 1------ 1— -- 1------ 1
ÍOO 120 140 160 180 200
Tempo em segundos
Tempo em segun d os
3 .7 .3 D ilu iç ã o g e o m é t r ic a d a p r e c is ã o p a r a a a t it u d e - A D O P
geométrica dos satélites GPS visíveis ao satélite usuário, além da disposição das antenas
41
Uma maneira conveniente de caracterizar adequadamente a geometria da conste
(Tqv = ( A D O P ) — (3.37)
l&l
onde
visíveis.
A quantidade A D O P é definida sempre que pelo menos dois satélites GPS estiverem
bilizados em três eixos. Neste trabalho exige-se pelo menos três satélites visíveis para
indicando que a constelação GPS fornece uma geometria adequada para a determinação
de atitude.
Isto posto, uma aproximação para os erros em atitude pode ser feita negligenciando-
(3.39)
valor do fator A D O P da ordem de 0,8. Este resultado confirma que o fator ADOP,
42
Capítulo 4
Mesmo que este sistema não seja absolutamente inercial, pode-se considerá-lo como
tal, com uma precisão maior que um minuto de arco por ano, precisão esta, mais que
suficiente para a finalidade deste trabalho. O fato deste sistema ser geocêntrico é uma
particularização irrelevante quando se trata de atitude, uma vez que esta diz respeito
43
Figura 4.2: Sistema geocêntrico inerciaL
do eixo de rotação terrestre (eixo Z') leva o sistema geocêntrico inercial ao geocêntrico
Z'
44
4.2 Representação da atitude
Segundo Wertz (1978) l45!, a matriz de rotação é a principal quantidade para a
cial ortogonal destrógiro local (x , y, z ), solidário ao satélite, cujos versores (i,j, k) são
í x j = k, (4.1)
cial externo.
parâmetros que podem ser considerados como elementos de uma matriz „4 -3 x3 , chamada
IX %Y
A= 3x jy jz (4.2)
kx ky kz
onde í = (ix , iy, i z ) T, J = (3 x , j y, Jz)T e k = (kx , ky, kz )T. Cada um desses elementos
45
é o cosseno do ângulo entre o ver sor í e o eixo X . Por essa razão, A é frequentemente
•2 , -2 , -2 i
%X + iy + 1z —
Estas relações podem ser resumidas pelo fato de que o produto de A pela sua
A A t = X. (4.3)
ix iy iz ax í *a
ay = — ay
3x jy jz 3 a
kx ky kz az k *a az
minada por uma série de rotações puras, resultando em uma transformação ortogonal.
Estas rotações são completamente especificadas por três eixos e os respectivos ângu
los de rotação ao seu redor, denominados ângulos de Euler (Kaplan, 1976)^18'. Uma
O eixo x 1, conhecido como linha dos nodos, é a intersecção dos planos (JA, Y ) e
46
Figura 4.5: Rotações dos ângulos de Euler.
505-0 — 50C 0 C9
referencial local ( x , y , z ) :
X X
y = A Y (4.6)
z Z
ser determinadas,
X X
Y = At y (4.7)
Z z
47
A vantagem dos ângulos de Euler na determinação da atitude de satélites artificiais
estabilizados por rotação, consiste no fato de que, dois dos ângulos que fornecem a
4.2.3 Quatérnions
e sem perda de generalidade, pode ser o sistema geocêntrico inercial, definido na Seção
4-2.3.1 Conjugado
4-2.3.2 Multiplicação
onde o sinal <g> indica multiplicação na álgebra de quatérnions; Q é uma matriz coluna
94 -7 3 72 7Í
73 74 -7 i 72
(4.11)
-7 2 7Í 74 73
-7 Í -7 2 -7 3 74
OU
48
onde
94 93 -9 2 9i
-9 3 94 9i 92
C(pfl,94) (4.13)
92 — 9i 94 93
—9i -9 2 -9 3 94
4-2.3.3 Módulo
M = j ® 9* = qi + ?| + + «<• (4.14)
sobre os quatérnions:
1. Interpretação geométrica:
tem-se que:
• cos a, cos /?, cos À - cossenos diretores de um eixo de rotação (eixo de Euler);
que definem a rotação que leva o referencial externo adotado para um referencial
2. Rotação:
u l = {Ux : UY : Uz },
49
Uj = { Ux : U y : U z},
U e = q * ® U e ®q, (4.16)
ou seja:
U xi + U y j + U z k — (— q i l — Ç 2 J — 93K + ç 4) ® ( U x l + U y J + U % K ) ®
®{q\Í + 92 J + q$K + 94 ).
3. Derivação.
com,
U? = + U yJ +
onde üúx, cüy e uz são as componentes do vetor velocidade angular (a;) instantânea
0 Uz Uy ^X
0 ux Uy
Q, (4.18)
q = 2 Uy 0 uz
~ UJy -uz 0
QT = {<?i : 92 : Qz ■ q*}-
tação para a maioria dos casos, especialmente para a solução das equações diferenciais
50
4.2.4 V e to r de rota ça o
(4.6).
= c o s ^ ê x + sin^/jê 2 ,
ê3 = ê 3,
ou
Desta forma,
cos 9r sin 9r 0
0 0 1
rotação e não de vetores abstratos. Da mesma forma, para rotações em torno dos
1 0 0 cos 9r 0 - sin 9r
51
O efeito de uma rotação em torno de um eixo arbitrário, sobre um vetor arbitrário
pode ser facilmente entendida. Seja n um eixo de rotação tal que, para qualquer vetor
coluna v,
v = ( n ■v ) n — n x (n x v). (4.23)
Apenas o segundo termo é afetado pela rotação, enquanto que, a componenteao longo
do eixo de rotação não é afetada (note-se que o vetor v não é afetado pelarotação;
esta envolve apenas uma mudança nos eixos coordenados). Então, a representação de
A Equação (4.23) é usada para remover o triplo produto vetorial na Equação (4.24).
Fazendo-se,
n x v = —[[n]]v, (4.26)
(n ■v ) n = n n Tv, (4-27)
Note-se que,
52
Para ângulos 9r pequenos, a Equação (4.30) pode ser apresentada na forma,
sentada por.
R ( n , A e R) = I + A e R[[n}), (4.33)
OU,
R ( n , A e R) = l + [ [ A 0 Rn]}. (4.34)
Or = 0Rn - (4.35)
expressão,
onde exp{-} significa a função matricial exponencial definida pela série de Taylor,
OO -j
e x p { M } = Y MM k ’ (4-37)
k= 0
posição.
53
rotação situam-se numa posição intermediária, visto que, o primeiro usa apenas quatro
parâmetros e o segundo fornece uma solução ótima com os mesmos dados da solução
aproximada.
satélites com este tipo de estabilização são usados para satélites de modo geral, durante
(caso 2 ), bem como o método de interceptação de cones para estabilização por rotação e
eixos. Estes métodos são determinísticos no sentido de que usam o mesmo número de
de um eixo).
tidade de dados para o cálculo do melhor resultado e são apresentados para ambos os
casos de estabilização.
Figura (4.7 ) 3 e são definidas como ascenção reta a n medida do ponto vernal até a
entre o eixo de rotação e a projeção do vetor desse eixo sobre o plano equatorial.
54
Figura 4.7: Ascenção reta e declinação do eixo de rotação.
Plan
Equatori
entre o vetor Sol (S ) e n e o ângulo r]nE entre o vetor Nadir (E ) e n. Cada sensor,
individualmente, gera um cone como visto na Figura (4.8)4. Desta forma, n satisfaz
Eixo de Rotação
Real
Eixo de Rotação
Imagem Sol
primeiras. A solução verdadeira não muda com esse procedimento mas a solução para
55
o eixo imagem é alterada (naturalmente, fica implícito que o eixo de rotação não muda
1976)'[18].
Desta forma,
onde olsol e ^sol são a ascenção reta e a declinação do Sol, respectivamente. Uma
r]nE = cos - 1 [ - sin Sn sin ôSa t ~ cos Sn cos SSa t cos (a n ~ & sa t)] , (4.39)
É importante notar que, vista a Figura (4.8), se as direções da Terra e do Sol forem
56
4-3.1.2 Dois arcos (caso 1) e um arco e um diedro (caso 2)
define um cone em torno do vetor de referência; a intersecção destes cones são possíveis
soluções de atitude.
angular desse vetor até o vetor de atitude n a ser determinado; similarmente, o cone
57
n •n = 1. (4.42)
C = S x E. (4.46)
n= + yjB + zC . (4.47)
Equação (4.45) é negativo, não existe solução real; isto é, os cones não se interceptam.
A medida do arco (3ns força a atitude situar-se sobre um círculo de raio f3ns com
centro em S. Este círculo, nesse exemplo, é chamado de cone Sol, onde o vetor refer
ência é o vetor Sol. Entretanto, é possível fazer o problema recair no caso anterior
notando que, pela lei dos cossenos para os lados do triângulo esférico A E S , tem-se:
cos í/j s e = cos p ns cos í]nE + sin p n,s sin TJnE cos § S E , (4.48)
COS PnS COS tpSE ± sin PnS COS $ S E \ jS m 2 PnS COS2 4>S£ + COS2 PnS - cos 2 i>SE
COS PnE — . 2 a 2 iU i 2 a
Sin PnS COS2 $ S E + COS2 p nE
(4.49)
58
Figura 4.11: Solução de atitude (caso 2).
Nadir, esse cone é chamado de cone Nadir. Uma vez obtido rjnE^ a avaliação de n recai
no caso 1 , já que a atitude é forçada a situar-se na intersecção dos círculos com raios
um máximo de quatro soluções possíveis pode ser obtida para n (Wertz, 1978) f45'.
do referido eixo. Este tratamento assimétrico dos ângulos de atitude é justificado pela
eixo preferencial.
trigonometria esférica. Por outro lado, nos métodos algébricos, a matriz de atitude
presentação angular.
59
4*3.2.1 Geométrico (solução com ângulos de Euler)
rotação e o ângulo de fase em relação a este eixo pode ser calculado. Em muitos casos,
9 = 90o + 8, (4.51)
onde a qscenção reta a e a declinação 8 são obtidas usando-se qualquer um dos métodos
de determinação de atitude para um eixo. O ângulo <j) define a orientação da linha dos
9Adaptada de Wertz, 1 9 7 8 ^ .
60
regra de Napier10 aos triângulos esféricos S M N e S M P , resulta:
N ■S = (M •S ) cos^O) (4.52)
pois S não fornece informações de fase em relação a z . Se ( M ■S) > 0, ipo é obtido
sem ambigüidades, uma vez que os quadrantes de sin^o e cos z/'o são conhecidos.
onde
Í ) = Í ) q + i>s- (4.57)
ângulos 9 e <p.
q = u, (4.58)
U X V
r — ----------
i .. i>
(4.59)
1U X u |
s = q x r, (4.60)
com a condição:
\u ■v \ ^ 1- (4.61)
10A regra de Napier pode ser encontrada em Wertz, (1978)l45), pg.730, entre outros.
61
A matriz de atitude ou matriz de cossenos diretores A , é obtida através da trans
formação de coordenadas,
A M e = M i, (4.62)
na qual, a matriz M i é determinada por dois vetores dados no referencial local ui e vi:
M i — Qi '■ r i ■ 81 (4.63)
M e= qe : re : se (4.64)
A = MiM~\ (4.65)
A = M i M eT. (4.66)
da Equação (4.66) indica esse método como atrativo para processamento à bordo: note-
se que não são necessárias transformações inversas e uma única atitude é obtida, sem
relação entre os erros das medidas efetuadas e as quantidades derivadas dessas medi
diretamente de várias incertezas nas observações, através das derivadas parciais dos
62
número de alternativas deve ser levado em conta. Uma apresentação mais completa
fatores com boas definições físicas e geométricas, desenvolve expressões analíticas ex
em três eixos.
tomando-se duas medidas m e n, cada uma indicando uma possível atitude dentro
de uma banda da esfera celeste, como mostrado na Figura (4.13)11, faz-se uma aprox
imação geométrica plana para que as constantes medidas sobre a esfera celeste sejam
A Lm = (4.67)
dm
área limitada dentro desse paralelogramo é a mesma para qualquer região. A densidade
A caracterização das incertezas da atitude pode ser feita através das componentes
discretas e a incerteza média Umédia é definida como o raio médio do círculo cuja área
1/2
^Lm A L t
Umédia 2 (4.69)
_7r| S i n Qm/n\
CT. = (4.70)
am
=( ^ ) ezv ( ü ) ’ (4n)
64
Figura 4.14: Elipse de erro para medidas ortogonais.
' 1 \ ■vV
p{ya)8ya exp Ha • (4.72)
2 a y.
entre ya e Sya é dada pelo produto das Equações (4.71) e (4.72), na forma:
:r2 v2
O 4I_ 9 — Uaj
— rv (4,74)
Gx O
uy
com ka constante. Os desvios padrão de x a e ya são, então, os semi-eixos maior e menor
eixo e em três eixos. A principal característica desses métodos reside no fato de usarem
os mesmos dados, tanto no caso da solução aproximada como no caso da solução exata
65
4-3-4-Í Estabilização em um eixo
da medida dos cossenos dos ângulos determinados pelo eixo de rotação e direções
conhecidas no espaço, tais como: o Sol, uma estrela, o ponto Nadir, o campo magnético
zp = fi ■üp + vp , (4-75)
n ■n = 1 . (4-76)
66
Primeira aproximação
(4.78)
ou,
N
]T (a p) - 2 (zp - n (0) •ûp) úp = 0 , (4.79)
p= 1
- G + F n {0) = 0 , (4.80)
onde,
N
F = j 2 ( vp)~2û pû pT , (4.81)
p= 1
N
G = ^ ( c r p) - V « p . (4.82)
P= 1
como:
n(0) = F -1 G ; (4.83)
Normalizando, obtém-se:
ffD
^(0)
- TJ.(O)
ri
n = (4.84)
|n(°)|
Tomando-se o vetor do eixo de rotação como função de dois ângulos esféricos, obtém-
’ sin di cos 02
cos 0i
J{0) = J{ n( 0 ) ) , (4.86)
67
com 0 = [#i, &2}T- O vetor gradiente e a matriz hessiana são dadas por:
9 2J a 2j 3 o 7
(4.88)
dzn e
= M (9) F M t {9) - J 2 ( G - F n { 9 ) ) í
Õ9Õ9T
com
dn(9) dn(9)
M (9) =
d9i 902
(4.89)
cos 0 ! cos 02 cos 0 i sin 02 —sin 0 i
temente pequena de 0 ^ ,
+ 0 (|0 - 0 (í)f )
(4.90)
dJ 0 2J
(4.91)
00
Desta forma,
g(i+1) _ q(í) _ d J
(4.92)
Õ9d9T M %
00( * » ) •
i- i
P „ = [m (0) F M t (0)] (4.95)
68
A Equação (4.91) converge quando (dJ/dO) tende a zero. Notando que na
Equação (4.88), o segundo termo possui esperança nula e é muito menor que o primeiro,
(G — F n { 0 ^ ) ) quando i = 0.
local (o índice superior indica sensor 1 e sensor 2). Estas duas direções podem ser
w1= A u 1 , w2 = A u 2 . (4.97)
u; 1 •w 2 = u 1 u 2 . (4.98)
No entanto, devido a erros nas medidas (ou nos vetores de referência), u;1, tu2, u 1
e u 2 podem ser inconsistentes com a Equação (4.98), o que implicaria em não existir a
inconsistência, uma solução aproximada para a atitude pode ser encontrada definindo-
U/^ X Uf2
r1= u 1 , r 2 = -—. õ7 » **3 ' = r i x r 2 , (4.99)
I« 1 x u zI
! W 1 X w2
Si = W , S2 = :------------ 57 , S 3 = Si X S2 , (4.100)
IW 1 X W Z I
e sabendo-se que, qualquer transformação ortogonal preserva o produto escalar mas,
Si = A r i , i = 1 ,2 ,3 . (4.101)
69
Definindo-se duas matrizes ortonormais.
tem-se a relação,
Isto posto,
A = M iM l , (4.104)
é a atitude procurada. Segundo Shuster (1994) t41!, embora este não seja um algoritmo
1 N
J(A) = - ^ ( a p) - 2|«;p - .4u p |2 . (4.105)
2 P=i
resolve o problema.
A = exp[[^]}A(i - 1 ) . (4.106)
Sempre é possível obter-se bons valores iniciais pois o algoritmo pode usar as duas
escreve-se,
- A ^ ( Z + [ f o ] ] ) .A ( í - l ) , (4.107)
A t i) = 5 E K r V - ( i + [[íí)]M (í - i K i 2 .
(4.108)
* p= 1
i A
= ) E K r V ” - A * - i)“ p + P (< - iK i f ó i2 •
70
A Equação (4.108) permite calcular o valor ótimo de £*, como:
li — M ~ XUi , (4.110)
onde
Mi = Ê k ) - 2[ ^ ( í - i)«.»]]r [M (i - 1 ) « ” ] ] , (4.H1)
p= 1
e
N
Ui = - 1 ) up}} ( wp - A( i - 1K ) . (4.112)
p = i
Uma vez obtido o valor de A(i ) pode ser calculada de acordo com a expressão,
A( i ) = exp{[[li]}}A{i - 1 ) , (4.113)
e a função matriz exponencial da equação acima pode ser avaliada usando-se as fórmulas
à = lim A( i ) . (4.114)
Í—>OO
O caso mais comum em problemas de satélites artificiais fica por conta de sistemas
seguida da aplicação das técnicas de estimação linear. Os dados podem ser processados
71
4.4.1 Filtro de Kalman
X( t ) = F ( t ) X ( t ) + G(t)v{t) , X ( t 0) = X 0 , (4.115)
E{v(t)] = 0,
onde Q (í) é uma matriz de dimensão (n x n), semi-definida positiva e 6(At) éo delta
de Dirac.
O vetor de estado inicial, tomado como variável aleatória, segue uma distribuição
E[ Xo] = X ( t 0),
e espaçadas por um intervalo de tempo constante, essas observações podem ser repre
que representa o conjunto de observações referentes ao instante tj, 'Hj é uma matriz de
72
dimensão (m x n) e Vj é um vetor m-dimensional que representa uma seqüência branca
E[vj\ = 0 ,
T^Oj > 0 é a matriz de covariância associada ao ruído nas medidas e conhecida para
minimizar as variâncias dos erros de estimação. Sua dedução está, também, baseada
estado inicial quantocom o ruído nas observações, assim como esteúltimo é não-
cov[v(t), í/fc] = 0 ,
cov[vj, X(t)] = 0.
das observações, é feita com a Equação (4.121), na qual o vetor X (resultante da propa
do estado não tem como levar em conta a parcela estocástica v(t), que representa as
73
O estado nominal do sistema, correspondente ao instante a que se referem as ob
sobre o estado, tanto menores os auto-valores dessa matriz, pois representam as in
= 1) [^ (^ ') ~ i)] 5
Pltj/tj) = [ Z ~ K ( í J)K ((J)]P (tí / i J_ 1), (4.123)
desta feita, baseadas em observações feitas até o instante tj inclusive. À medida que as
A resolução das Equações Diferenciais (4.121) e (4.122) pode ser feita através da
(4.122), ficam:
X{ t j /t j - ! ) = $(t,-, t j - ! ) X { t j - ! l t j - ! ) , (4.125)
74
4.4.2 Filtro estendido de Kalman
não linear ao longo de sua evolução no tempo (ao longo da trajetória), a medida que
Gelb, 1 9 7 4 ^ ),
no qual, pelo menos uma das componentes é função não-linear do estado, Ç(t) é uma
de v(t) são as mesmas expressas pela Equação (4.116) e a condição inicial Xq é uma
Suponha-se ainda que seja gerada uma trajetória nominal X (t) a partir da condição
trajetória de referência.
avaliada em X(t).
E [v(íj-)] = 0,
E [uj\ = 0,
76
E [ v j v j ] = n 0i. (4.138)
Í O f e ) = 0 ( t j) - Õ(ts). (4.140)
dinâmico, fornece:
onde,
dh(X(tj), tj)
M ; •?(**)] = (4.142)
dX
As equações linearizadas do sistema, Equações (4.134) e (4.141), são equações de
Como se deseja uma trajetória nominal próxima à trajetória real, a escolha é feita
X { t 0) = X { t o ) , (4.144)
dada por:
d^ M ÍL = f[X(t/tj), t], t j < t < tj+ 1. (4.145)
at
A equação para a correção da estimativa do sistema linearizado, Equações (4.134)
77
O processamento de um conjunto de observações em t = tj+\ fornecerá
8X(tj+i/tj+i) que representa a correção a ser efetuada em X ( t j +i/tj) para que a esti
e x ( t J+1/tj ) = 0. (4.148)
ÔX(tj+i/tj) dado pela Equação (4.148) e 8 0 (tj) dado pela Equação (4.140), chega-
^{tj+l/tj) ~ t j i ‘^(tj/tj)'P{tj/tj)'
(4.151)
'®T[tj+1) tj', ^{tj/tj)] ~\~I'{tj)Q{tj)TT{tj),
X{tj+i/tj+i) = X ( t j + i / t j ) + tC[tj+i, X { t j +i / t j ) \
(4.152)
’ {.®j +1 — t i [ X { t j +i / t j ) ,
78
e). Nas Equações (4.152) e (4.153) o termo K\-\ é o ganho de Kalman, dado por:
■{M[tj+1; * ( W t j ) F ( W * i ) - (4.154)
■MT[tj+ü X (tj+i/tj)] + 'R-oi+í} ~ 1-
79
Capítulo 5
GPS
é proposto.
As fases das portadoras são utilizadas no procedimento por serem observações mais
precisas. No entanto, mesmo que mais precisa, a fase da portadora apresenta ambigüi
dade tem sido abordado por duas metodologias distintas. A primeira, de âmbito mais
geral, baseia-se nas características dos sinais GPS propriamente ditos. A segunda, es
1992)[7].
lizados por rotação, neste caso particular, a amplitude de oscilação da diferença de fase
de atitude onde, a maior parte das componentes de erro presentes no sinal de cada
80
aspecto entre a linha de visada do satélite GPS e o eixo de rotação do satélite usuário
Kalman direto.
Como as observações de atitude são obtidas de curvas ajustadas, elas são sensíveis
estática funciona de fato como uma observação composta de atitude e taxa de atitude.
Desta forma, a taxa de rotação pode ser estimada simultaneamente com os parâmetros
O processo completo é deduzido para dois possíveis casos: o problema restrito, onde
torno do eixo de rotação também deve ser levado em conta. Para o primeiro caso,
Como se sabe, a matriz covariância dos erros dos vetores unitários de atitude é
81
5.1 Formulação do problema
Considera-se um satélite artificial, designado por satélite usuário, estabilizado por
tenas dispostas sobre a face positiva de rotação, separadas por uma linha de base e
F ig u r a 5 .1 : A n g u lo de aspecto G P S .
_ GPS^
usuário, n(t) o vetor unitário na direção de seu eixo de rotação no sistema externo, ou
seja, seu vetor de atitude e ui(t) sua taxa de rotação, todos no instante f.
O vetor linha de base b [Figura (5.1)], é definido entre os centros de fase das duas
Seja pj = {p £ N | o p-ésimo satélite GPS visível pelas duas antenas durante todo
o intervalo íj,n]}-
1Adaptada de Paiva, 1 9 8 8 ^ .
82
Figura 5,2: Visão geral do problema de atitude.
•sgfer S A T É LITE
Sejapi ü p(t) o vetor unitário na direção da linha de visada do p-ésimo satéhte GPS,
dado por,
ü p (t) = (5.2)
Seja ainda, <t>p{t), a parte fracionária da fase da portadora do sinal GPS, emitido
pelo p-ésimo satéhte GPS e recebido pela i-ésima antena no instante t e, </>f2 a simples
$ ? = {^ (ij-fc ), V k = 1 ,2 ,. .. , n} ,
83
% = \ f p e Pj } ,
Uj = { uP
p Vp e p j } ,
w ó = { w jp, Vp e p j } ,
Gj = {c o s (^ ), V p e p ^ }.
passos básicos:
• Problema restrito:
— Observação de atitude:
D a d o s { « , A í , b, ojj-i, tj, % } , d e te rm in a r { 0 j } .
• Problema geral:
— Observação de atitude:
D a d o s {Wj , Uj}, d e te rm in a r { Ã ? j .
D ados à ° } , d e te rm in a r j à j , Wj}.
84
5.2 Hipóteses simplificadoras
- (Em geral, os efeitos de não rigidez do satélite usuário, no que diz respeito
de não rigidez devem ser considerados pois podem afetar a precisão dos
resultados).
precisão).
real estes efeitos devem ser avaliados mas, como são dependentes de cada
85
• A taxa de amostragem é suficientemente alta para permitir a solução da questão
da ambigüidade;
intervalo;
balho. Para sensores mais precisos, estas flutuações devem ser reavaliadas).
não correlacionado;
deste trabalho).
— (No caso de ser usado um único receptor para conectar as duas antenas. Em
— (Se tal afirmativa nao puder ser cumprida, a solução será prever a instalação
de alto ganho).
86
5.3 Equação da interferometria
A fase da portadora é uma observação GPS que consiste do número inteiro de ciclos
completos que chega ao receptor desde um tempo de referência arbitrário mais a parte
fenômeno da perda de ciclos, ela contém uma ambigüidade inteira variável. Por esta
razão, apenas a parte fracionária é usualmente considerada [Figuras (5.3) (a) e (b)]2.
dada por:
aleatória:
o f, V k! = k, i' = i,
(5.8)
0, caso contrário.
sobre as antenas [Figura (5.3a)]. Deste modo, a diferença de fase entre as antenas
87
onda pode ser escrita como:
vp(t) = vp
2(t) - vp(t), (5.10)
<j2 =
(4 + 4 ) (5.11)
A2
Para a caso particular em estudo, onde o satélite usuário se encontra em movimento
(5.12)
0 0 1
O primeiro deles ocorre basicamente porque as fases dos sinais recebidos pelas duas
88
antenas não necessariamente mudam de ciclo simultaneamente quando sujeitas ao movi-
mento de translação. Assim, cada vez que a fase muda de ciclo em uma das antenas a
dade salte duas unidades cada vez que a diferença de fase entre as antenas se aproxima
1 1 1 1
f:::i.NP1
J,
= 0' (5.16)
(5.17)
(5.18)
89
Figura 5.5: R epresentação d os saltos d e duas unidades.
l
-·· ···+~ ....
l
t
,
l
• 1
1j. t
t
l 1
.•
,.
--•• " 1l \ "! 'i \ ~..... .••. ••± ••••. ..1,,.,,. .!.i ... ,;-.1.l..·i
8
l ~j f ..·'
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i ·' ...
: .. ·"·.. '•
(5 .20)
Nas simulações que são apresentad as no Capít ulo 6, o p adrão senoidal foi p er feita-
T = wlbl fl t (5 .21)
).
90
maiores que o semi-comprimento de onda e o padrão se torna totalmente aleatório não
Deve-se notar que a seqüência y^k, embora livre da presença indesejável de descon-
Vj,k = j cos
\ {b - ™ P + ( 6 x ™ i ) 2 sin + N p (tjti ) + v p (tj>k). (5.22)
entre antenas, é necessário extrair dele uma observação mais diretamente relacionada
com a atitude para que esta possa ser posteriormente estimada. Com a seqüência yj k
obtida, a redução destes dados por ajuste de mínimos quadrados resolve o problema
iT
yf= {yp
iA ••• , (5.23)
vr= (5.24)
(5.25)
+ v;. (5.27)
Yf - (5.28)
respectivamente por:
91
£J = ( t f f t fj) a 2. (5.30)
zp
Z3- = y/l - X f L T L X P
á, (5.31)
X jL TLSfLTL X ?
a9p — (5.32)
sin2 ( 0^) cos2(Õ1
j)
onde,
Zj = COS ( 9j ) , (5.33)
p - ésimo satélite GPS . Então, sua estimativa ótima e sua respectiva covariância, são
dadas por:
BX]
~p (5.35)
Wj =
BTBX ]
^1 - X f
1lw
P=Vp
j B£j bt vf, (5.36)
com:
-b y 0
B (5.37)
6. 0
terminação estática poderia, em princípio, ser resolvido por qualquer método clássico
(Wertz, 1978)t45l. No entanto, como será necessário introduzir o efeito das imprecisões
92
5.6.1 P ro b le m a restrito
2 I ~p
mm
in J(nj) = - a z f |zi ~ 71j ' u o‘ (5.39)
n (5.40)
— 2 - p - pT
(5.41)
*.= Vpepj
E T&
3
ui ui -
—2 ~V~V
Gi = E ° ? zúu 'r (5.42)
Vpepj
Em seguida, levando-se em conta a condição de norma unitária do vetor de ati
solução anterior, a estimativa de mínimos quadrados com vínculo pode ser obtida
como:
Inicialização:
n°ni = T ? (% F, T ? ) - 1 % . (5.48)
93
5.6.2 Problema geral
que inclui erros tanto nas observações wj quanto nas referências Uj. Este procedimento
sendo axialmente distribuida ao redor da linha de visada. O mesmo não pode ser
afirmado no presente caso. Como as observações de atitude são obtidas a partir das
de erros. Por outro lado, a matriz de pesos não pode ser simplesmente a inversa da ma
triz de covariâneia das observações, como é usual em métodos deste tipo, visto que tal
Sj = d ^ e i e j + d , 2 (5.50)
tais que:
(5.51)
tem-se:
A j = exp[f2(£j)M°, (5.52)
0 az -CL,
ay 0
94
Inicializar ð, por exemplo, pelo algoritmo TRIAD 3 que utiliza apenas duas
c j - z nT (» ? -• * > ? ). (5.55)
Vpepj
com:
,fl a
^ 3 x3 cos(|a|) + [1 - cos(|a|
JM 2
exp[íí(a)] = sin(|a|) (5.58)
-í í( a ) , Va G W , |a| ^ 0 ,
|a|
^ 3x 3 , se |a| = 0.
n% = cj\ (5.59)
estática, cujas saídas, por sua vez, serão os dados de entrada para o problema de de
a ser determinado e, nem sempre o satélite possui um giro para medí-la. Assim sendo,
para garantir que um receptor GPS possa, segundo o esquema ora proposto, estimar
bém seja estimada. Com este propósito, as matrizes de sensitividade necessárias para
95
5.7.1 Sensitividade das observações de atitude
(5.60)
(5.61)
expressa por:
d™j
duj
B (l - Xf Bt B xfj * Bt B X] T ddujj
Xl
’
(5.64)
(5.65)
n f n ° = 1. (5.66)
' TiFj\àKi % \
(5.67)
n f J » W1 dcvj'
96
resultando:
-i
(5.68)
(5.70)
(5.71)
de rotação.
tação pura não se aplica devido a ação de perturbações e eventuais torques de controle.
Um modelo dinâmico melhorado deve ser desenvolvido para cada satélite específico.
de atitude sob a ação de torques externos. Desta forma, para o objetivo do presente
(5.72)
97
Aj+i = exp {Q (Jsf [0 ,qc(tj + 1 - tj) J 3x3])} exp |Í1 [u)j(tj+l - tj) y } } A j , (5.73)
onde Aí representa um ruido branco Gaussiano com média nula e matriz de covariância
y = {001}r . (5.75)
são aqui repetidas numa forma mais compacta, particularizada para este sistema, para
Xj = X j - + Kj [Oj - hj ( * , _ ) ] , (5.78)
Vj = V j - - K j Hj Vj - , (5.79)
Xj+1_ = T j X j , (5.81)
'H - dkj
fLn -- = (5.83)
dXj
98
5.8.2 Modelo dinâmico e de observação para o problema restrito
quarto elemento do estado, estima-se o vetor velocidade angular. Para tanto, define-se
Xj = Uj rij. (5.84)
Uj = ( x j X , ) ~ h Xj , (5.85)
O modelo de observação é:
^ • = 2 3x3 , (5-88)
Qj = qn ( X j X3 X 3x 3 - Xj X j) + q„ Xj) Xó X f , (5.89)
O j = n°j, (5.90)
hj = ( x j _ X j _ Y h Xj- , (5.91)
n Gj = n°n. . (5.93)
Como o vetor de estado é um vetor nulo para ambos (H jV j-TíJ ) e (TZoj), o ganho
Kj = V j- n j (d r 1 ei e\ + d j 1e2 4 ) , (5.94)
onde os d,; são os auto-valores não nulos de TíjVj-TíJ -fi TZoj e os ei seus respectivos
99
5*8.3 Modelo dinâmico para o problema geral
iT
(5.96)
A j = exp{í! ( Q ) } Ã j - . (5.97)
e:
(5.101)
Q çZ 3 x 3 O3
Qj — (5.103)
O3 Qw
Oj = Cj, (5.104)
hj O3 , (5.105)
(5.107)
100
Capítulo 6
Resultados numéricos
foi implementada uma simulação digital usando-se o software MATLAB, bem como,
desligado), modo dinâmico contínuo (com rotação de 1, 2rpm) e modo dinâmico inter
da onda gerada pelos satélites GPS e recebida pelo receptor no qual estão acopladas
duas antenas, efetuando-se o cálculo da simples diferença de fase. Estas antenas são
A constelação GPS foi considerada com órbita circular usando-se os elementos ke-
ap
s = 26000000, 00 m —> semi-eixo maior,
iP
g = 55° inclinação,
tribuição representa a posição orbital de cada satélite GPS em um dos seis planos
101
Os elementos keplerianos do satélite usuário são os do satélite brasileiro SCD2,
estabilizado por rotação e cujo lançamento está previsto para o final de 1997. em uma
es = 0,0... excentricidade r
is = 23° inclinação,
M s = 0o anomalia média.
Numa aplicação com uma órbita diferente dessa usada na simulação digital, o que
pode sofrer variação é o perfil do número de satélites GPS visíveis e uma vez que
a constelação GPS foi projetada para permitir uma cobertura global, esse efeito não
senoide como uma observação de atitude, a simulação digital permite testar o procedi
restrito e geral. Cabe lembrar aqui que, para o problema restrito, apenas o vetor de
102
atitude é o vetor unitário das linhas de visada dos satélites GPS onde se leva em conta
Nas figuras a seguir, os quatro primeiros gráficos enfocam aspectos mais ligados à
geometria dos p satélites GPS visíveis ao satélite usuário, tais como: P R N e número
de satéljtes visíveis, valores dos ângulos de aspecto entre o eixo de rotação do satélite
usuário e as direções das linhas de visada dos p satélites GPS e o valor do fator A D O P
precisão dos erros angulares (minutos de arco), dos resíduos do cosseno do ângulo de
aspecto (erro médio quadrático [rms]) para o problema restrito e dos resíduos da linha
escala logarítmica para melhor definição de pontos e curvas. Outro detalhe a ser
observado é que todos os gráficos apresentam correspondência entre as cores das curvas
Parâmetros de entrada.
satélites. Verifica-se facilmente que, quanto maior o número de satélites visíveis tanto
menor o fator ADOP, o qual, como já foi dito, para uma boa geometria, deve ser sempre
menor ou igual à unidade. No presente caso, o gráfico dos ângulos de aspecto mostra
uma geometria pouco propícia, nos últimos minutos da simulação. Alguns satélites
103
Os resíduos da fase da portadora, normalizados, estão basicamente concentrados na
representados no gráfico de erros angulares, onde os pontos verdes são os valores cal
104
Figura 6.1 : Simulação 1 - problema restrito.
"-
1
o
C'iJ
>
0 .8
20
O L_~...::::::.:::::::::=-~~~_J
0 .6
o 20 40 60 o 20 40 60
10- 1
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..·.·· ·.·. .. "
1 ------.. .,
:f''.'f:~~"Wf/i)'YJ~f~'i'ti\:/!'
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o o ·.. .·:· ~·. :~>..·.'l<'t' "'-./ ·~ ~- • ·~ :
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"- : '. ,. ..
w .,._,
-1
10-4 ~--~--~-~ -2
o 20 40 60 o 20 40 60
Tempo [mi n] Tempo [mi n]
105
6.1.2 Simulaçao 2 - problema geral
Parâmetros de entrada.
entre os gráficos do número de satélites visíveis e do fator ADOP, notando-se que este
fator piora quando o número de satélites visíveis é menor. Cabe aqui ressaltar que um
fator A D 0 P > 1 requer cuidados pois pode degradar a precisão mas, um fator A D 0 P < 1
não garante a alta precisão, uma vez que, na aplicação preconizada por esse trabalho,
esta precisão depende também de outros fatores no processo de ajuste das senoides.
Tal observação vale para todos os casos de simulação digital, bem como para os casos
de experimento no solo.
Nesta figura observa-se que para o problema geral a precisão dos erros angulares
(~ 4') é melhor do que no problema restrito (~ 6;), visto que neste caso o ângulo de
que contribui também para uma menor sensitividade a mudanças na configuração dos
diferença fica por conta da atitude inicial e dos ruídos dinâmicos e de observação,
diferentes para cada um dos casos pois são gerados aleatoriamente. Como a atitude
inicial é diferente em cada caso, a comparação da precisão não é feita entre os casos
restrito e geral mas apenas levando em conta os valores absolutos de cada caso. Esta
106
F igura 6.2: Simulação 2 - problem a geral.
30 !
, ' - -- -
6
o
z "---
<D
o:::
Q_
20 tr---- - - - - - E5
-~
z
10 t------ 4
o ~---'------'-----' 3
o 20 40 60 o 20 40 60
Ângulo de Aspecto Fator ADOP
80 .----~--~--~ 2
60 ....__
"---
1.5
o
('iJ
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1
20
Ü '----~--~------' 0.5
o 20 40 60 o 20 40 60
w10-4 .- .
o 20 40 60 o 20 40 60
Tempo [min] Tempo [mi n]
107
6.1.3 Simulação 3 - problema restrito
Parâmetros de entrada.
Novamente, por conta da geometria não adequada nos últimos lOram da simulação
rotação.
No gráfico dos erros angulares o crescimento da incerteza nas estimativas nos últimos
lOram fica por conta da geometria não adequada descrita pelo fator ADOP. Mesmo
assim, devido a informação dinâmica, a precisão (linha azul) é melhor do que a obtida
108
Figura 6 .3 : Simulação 3 - problema restri to.
o c::============--~_J 4
o 20 40 60 o 20 40 60
Ângulo de Aspecto F ator ADOP
1.2
60
,,__ 1
o
m
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0 .8
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0 '----~--~----' 0 .6
o 20 40 60 o 20 40 60
'(/)
E .
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(l) 15 .
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.8 10 .. ..: .
10· ~--~--~--~
1
o 20 40 60 o 20 40 60
Cosseno do Ângulo de Aspecto Taxa de Rotação
102 ..---~----..------, 2 ~--~--~------.
1 ..• •.
.[ 1 oº :~~q~~:~~~~ifJ'/~?Í~~~~~~~\~?;~~-.i~t::' ~
2....... .:.:, '
~ 1 ff 2 .. ...
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O:'.:
1o·6 '-----~--~-~ -2 ~~~~~~~~
o 20 40 60 o 20 40 60
Tempo [min] Tempo [min]
109
6.1.4 Siraulaçao 4 - problema geral
Parâmetros de entrada.
Embora o número de satélites visíveis seja grande [Figura (6.4)], a atitude inicial
alterações bruscas nos padrões da fase da portadora e da linha de visada, bem como,
incertezas iniciais nos ângulos de aspecto, mesmo tendo-se em vista que nesta região,
vergência também pode ser afetada pelos erros na estimativa a priori da atitude e da
velocidade angular, que são gerados aleatoriamente. Quanto menores os erros iniciais,
Por outro lado, embora nos minutos finais da simulação esta geometria já não
dos demais gráficos continua satisfatório, por conta da boa convergência da taxa de
rotação.
Novamente o problema geral apresenta-se ligeiramente mais preciso (~ 4') do que
110
Figura 6.4: Simulação 4 - problema geral.
30 ~ 8
o
.._
z <D
o:
o_
20 E 6
' ::::J
z
10 4
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o 20 40 60 o 20 40 60
Ângulo de Aspecto Fator ADOP
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80 1.4
60
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o 20 40 60 o 20 40 60
Li nha de Visada Taxa de Rotação
102 ..-----.-------.--------. 102 ~--~--~--~
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1
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o:::
01
..
10·2 L------~--~-___. 1 o-6 '------~--~--~
o 20 40 60 o 20 40 60
Tempo [min] Tempo [min]
111
6.1.5 Simulaçao 5 - problema restrito
Parâmetros de entrada.
também causar incertezas nos ângulos de aspecto. Nota-se, no final do período, uma
rápida divergência com novos efeitos de incertezas nos ângulos de aspecto, justamente
quando o número de satélites visíveis cai para 4 e o fator ADOP sobe acima do valor
localizadas.
112
Figura 6.5: Simulação 5 - problema restri to.
30
z e6 - ~ ~
<D
o::
Q_
20 E
' :::J
z5 - ~
10
o~--~--~--~ 4
o 20 40 60 o 20 40 60
Ângulo de Aspecto Fator ADOP
._
o
(\J 1
>
_/
20
~
o 0.8
o 20 40 60 o 20 40 60
i;: )~;;;(0;t!';!~~;;;~,~~;~:;f'.!;~:t
~ 10 1
o::
0
,
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w
fJ)
o
._
5
113
6.1.6 Simulação 6 - problema geral
Parâmetros de entrada.
unidade nos primeiros momentos da simulação confirmam uma geometria menos fa
vorável e as incertezas nos ângulos de aspecto. Nos gráficos dos resíduos da fase da
portadora e da linha de visada, alguns pontos estão distribuídos fora da faixa normal
izada.
mais precisa (~ 4') do que a simulação para o problema restrito (~ 6') e menos sujeita
à instabilidades.
Da mesma forma, pode ser observado que, mesmo havendo efeitos esparsos nos
resíduos, tais efeitos não se manifestam nos erros angulares e na taxa de rotação, como
114
F igura 6.6: Simulação 6 - problema geral.
6
20 o
z
0:::
t------
- - - - - - -1
"-
<D
o_ E5
' :::J
10 z
4
1.4
"-
o
~ 1.2
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1
o ~~~~~~~~
0 .8
o 20 40 60 o 20 40 60
(/)
o
:::J
~ 10°
Q)
o::
10·1 ....__ __.____ ___.____ _~
o 20 40 60
Linha de Visada Taxa de Rotação
102 ~---~--~----. 102 .------~--~----,
Ê 10 1 ~~~.
i;: ô~fEtY~l~~~;~1r:~~·
10°
o~
0
~
o
10-2
, ' .·. "-
"-
w 10·4
o::
10·2 ~--~--~-~ 10-5 '------'----~--~
o 20 40 60 o 20 40 60
Tempo [min] Tempo [min]
115
6.1.7 Simulação 7 - problema restrito
Parâmetros de entrada.
Neste caso [Figura (6.7)], apesar do satisfatório número de satélites GPS visíveis e
razão, os ângulos de aspecto apresentam incertezas tanto maiores quanto mais próximos
para valores do período de amostragem normalizado (r = 0,4), como pode ser visto na
simulação seguinte.
116
Figura 6. 7: Simulação 7 - problema restrito.
e6
(])
>-- -
E
· ::::::i
10 zs
4
20 40 60 o 20 40 60
Ângulo de Aspecto Fator ADOP
.._ 1
o
(U
> 0.9
20
o~ 20.
(U
-o
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(J)
.8 10
::::::i
e
.E 5
10· 1 ....____ __.____ ___.____ ___.
o'---~----'----~
o 20 40 60 o 20 40 60
Cosseno do Ângulo de Aspecto Taxa de Rotação
10 ~--....------..---~
4
20..----~--~--...,...-,
cn
o
t:::
W
o i==~:;::':':~·~~·'=·~-;:::=.-·::::::::=:=::::::====::::::::~
- ~·
..
.,
10·2 ~--~--~--~ -10L----'----~------'
o 20 40 60 o 20 40 60
Tempo [min] Tempo [min]
117
6.1.8 Simulaçao 8 - problema geral
Parâmetros de entrada.
Figura (6.8).
Mesmo assim, e apesar da perda de sinal dos vários satélites GPS que sairam da
menores pois, como o procedimento para o problema geral é mais apto a estimar a taxa
de alguns poucos pontos e confirma-se que a simulação para o problema geral é mais
precisa (~ 4;) do que a simulação para o problema restrito que no caso anterior não teve
118
Figura 6.8: Simulação 8 - problem a geral.
6
20 o
z "-
(])
o:::
Q_
E5
' :=l
10 z
4
o 3
o 20 40 60 o 20 40 60
Ângulo de Aspecto Fator ADOP
1.6
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o
('i) 1.2
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20 1
o~~~~~~~~
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o 20 40 60 o 20 40 60
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o 20 40 60 o 20 40 60
Linha de Visada Taxa de Rotação
102 .----....----~----. 10 ..-----~--~--~
2
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o 20 40 60 o 20 40 60
Tempo [min] Tempo [min]
119
6.1.9 Simulação 9 - problema restrito
Parâmetros de entrada.
Período de amostragem A í = 0, ls
entanto, até o presente momento, os receptores GPS não conseguem ultrapassar a taxa
neste patamar, tendo como valor fixo o período de amostragem normalizado r = 0,3
para que o procedimento não sentisse os efeitos da proximidade do valor limite. Com
isso, o comprimento da linha de base foi diminuido para 30cm e a taxa de rotação
Figura (6.9).
No que diz respeito aos erros angulares, nota-se um aumento para ~ 11/ no início
da simulação e para ~ 13' no final. Isto acontece pelo fato de que, quando o período de
amostragem situa-se em em torno dos 0, 025s o satélite usuário pode ser considerado
parado durante o intervalo de aquisição. Tal consideração não é válida quando o período
de amostragem sobe para 0, ls. Neste período o satélite usuário sofre um significativo
120
Figura 6 .9: Simulação 9 - problema restrito.
30 5.5
o
z "-
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ü:'. 20 E 5 o- - - ~
o... -:::::i
z
10 4 .5
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o 20 40 60 o 20 40 60
Fator ADOP
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10- '----_._--~--~
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o 20 40 60 o 20 40 60
Cosseno do Ângulo de Aspecto Taxa de Rotação
10 1 .----....----~---.
.'<.•
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121
6.1.10 Simulação 10 - problema geral
Parâmetros de entrada.
Período de amostragem A í = 0, ls
Mas, nesta simulação, pela primeira vez, a atitude aleatória inicial colocou o satélite
usuário numa posição particular onde, por volta dos 33min de simulação aproximada
mente, o número de satélites visíveis caiu para 2 e em seguida para 1 [Figura (6.10)].
ração da visibilidade com pelo menos 3 satélites, ocorreu por volta dos 55min de
Também neste intervalo de tempo, como seria de se esperar, o fator ADOP apresenta
gráfico dos ângulos de aspecto mostra uma pequena incerteza nestes instantes.
após o período de perda da condição mínima de visibilidade com satélites GPS, confir
122
Figura 6 .10: Simulação 10 - problema geral.
60 ~-~--~ 4
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o 20 40 60 o 20 40 60
Linha de Visada Taxa de Rotação
102 ~--~--~----. 102 ~--~---.-----,
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o 20 40 60 o 20 40 60
Tempo [min] Tempo [min]
123
6.1.11 Simulação 11 - problema restrito
Parâmetros de entrada.
Período de amostragem At = 0, ls
pela Equação (5.21) resultou 9, 9r p m . Este valor ainda é factível, como se pode ver no
caso do micro-satélite científico brasileiro SACI, a ser lançado até o fim de 1998, com
oj = 6 r p m .
aumento, provocado pela geometria desfavorável nos últimos lOmin [Figura (6.11)].
que garantia a boa observabilidade fez com que a taxa de rotação deixasse de ser bem
dos erros angulares que atingem os valores de ~ 9' no início da simulação, caem para
~ 6' dos 10min aos 50min e sobem para ~ l T nos instantes finais da simulação.
124
Figura 6.11 : Simulação 11 - problema res trit o.
30 - 7
o
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z
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10 5
1.1
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o 20 40 60 o 20 40 60
~
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(J)
o
"-
"-
w
125
6.1,12 Simulação 12 - problema geral
Parâmetros de entrada.
Período de amostragem A í = 0, ls
Este foi o único caso em que o procedimento geral teve um desempenho inferior ao
do procedimento restrito. Isto pode ter sido acarretado por uma atitude inicial menos
Note-se que, na maior parte do período de simulação o valor do fator ADOP está
um pouco acima da unidade, mostrando uma geometria não muito favorável. Esta
126
Figura 6 .12: Simulação 12 - problem a geral.
30
z
e6
<D
o:: 20 E
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z5
10
o~--~--~--__. 4
o 20 40 60 o 20 40 60
Ângulo de Aspecto Fator ADOP
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o 20 40 60
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10° 1~--~--~----' o
o 20 40 60 o 20 40 60
Linha de Visada 2
Taxa de Rotação
10
1:: r~~if~~~Jfl~~~~:!!:,
ü::'. :
~
~
o
10
(f)
._
._
w 10°
1
-
127
6.1.13 Simulação 13 - problema restrito
Parâmetros de entrada.
Período de amostragem A t = 0, ls
Tempo de simulação T = 12 h
dos satélites da constelação GPS. Neste primeiro caso, determinação para o problema
restrito, a atitude aleatória inicial foi favorável, não acontecendo nenhum instante com
No entanto, o fator ADOP alterna valores acima da unidade com valores iguais a
devido a estimativa da taxa de rotação que divergiu por cerca de duas horas nesta
simulação.
lares mesmo assim têm precisão dentro da faixa aceitável (~ T) e comparável à dos
128
Figura 6.13: Simulação 13 - problema restri to.
Satélites Visíveis
40.------.-----,-----.---,-----.----.----~
30
z
o:: 20 ;::--
(L
10 ,_
---
o ~
o 2 4 6 8 10 12
Ângulo de Aspecto
80.-------r------.-----r-----.-------.------,
60
20
0'-------'---~---~---~---~--~
o 2 4 6 8 10 12
Satélites Visíveis
10.-------r------.-----r------.------.------,
8
o
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E6
•:::J
z
2'------L----'----__.._---~---~--~
o 2 4 6 8 10 12
Fator ADOP
1.4
o 1.2
('J
> 1
0.8
o 2 4 6 8 10 12
Tempo [h]
129
Figura 6.14: Simulação 13 - problema restri to.
2 Fase da Portadora
10
(j)'
Ic.n 10
1
o
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c.n
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1oº
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10·1
o 2 4 6 8 10 12
2 Cosseno do Ângulo de Aspecto
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10· 4
o 2 4 6 8 10 12
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o 2 4 6 8 10 12
Taxa de Rotação
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~ 5
~
c.n :'...1~
o._
._
w o
-5
o 2 4 6 8 10 12
Tempo [h]
130
6.1.14 Simulação 14 - problema geral
Parâmetros de entrada.
Período de amostragem A t = 0, ls
CO
O
Período de amostragem normalizado
II
Tempo de simulação T = 12h
apresentar intervalos com menos de 3 satélites GPS visíveis [Figura (6.17)]. O gráfico do
fator ADOP mostra este estado de forma clara. Nestas ocasiões, tomou-se novamente,
sendo processada. O fator ADOP é calculado enquanto pelo menos 2 satélites GPS
Também neste caso de simulação, os erros angulares têm precisão um pouco melhor
(~ 4') em relação à simulação para o problema restrito (~ 7') e são compatíveis com
rotação, a estimativa da atitude foi drasticamente afetada. Por esta razão, o método
131
Figura 6.15: Simulação 14 - problema geral.
Satélites Visíveis
30
10
0'--~~---!.~~~--!..~~~-..!...~~~_!_~~....=.::..:::i_~--===i
o 2 4 6 8 10 12
Ângulo de Aspecto
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o 2 4 6 8 10 12
Satélites Visíveis
o
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E 5
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o 2 4 6 8 10 12
Fator ADOP
~2
>
1
o 2 4 6 8 10 12
Tempo [h]
132
Figura 6.16: Simulação 14 - problem a geral.
Fase da Portadora
10· 1 '--~~~-'-'~~~~--'-~~~~_._~~~----''--~~~-'-~~~-----'
o 2 4 6 8 10 12
Linha de Visada
10· 4 '--~~--'-~~~-'-~~~_.__~~--'~~~--'-~~----'
o 2 4 6 8 10 12
Erros Angulares
......
82s-
'-
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o 2 4 6 8 10 12
Taxa de Rotação
5
10
10· 10L----~~~-'-~~~---L~~~~....._~~~-'-~~~~'--~~---'
o 2 4 6 8 10 12
Tempo [h]
133
A Tabela (6.1) sumariza os resultados das 14 simulações digitais apresentadas nesta
6 At OJ T T PAED rms
simulação 1 - restrito 60cm 0, 025s 28, 28rpm 0,23 60min 7' 10 '
simulação 2 - geral 60cm 0, 025s 28, 28rpm 0,23 60min 4' 9'
simulação 3 - restrito 60cm 0, 035s 28, 28rpm 0,32 60min 6' 16'
através da estimativa dinâmica bem como os erros médios quadráticos dos erros angu
Tabela (6.1), o tamanho da amostra de curto período foi adotado como n = 100.
134
6.1.15 Simulação adicional 1 - problema restrito
Parâmetros de entrada.
Esta simulação digital [Figura (6.17)] com o tamanho da amostra de curto período
acentuadas em todos os satélites visíveis. O valor do fator ADOP fica a maior parte do
finais da simulação.
rotação apresenta convergência quase total, divergindo apenas nos 5 minutos finais da
simulação.
verificado no gráfico dos erros angulares, onde a precisão diminuiu sensivelmente, tanto
para o caso da estimativa estática (linha vermelha) quanto para o caso da estimativa
anteriores, onde n = 100, demonstra que o tamanho da amostra de curto período afeta
135
Figura 6.17: Simulação adicional 1 - problem a restri to.
8
20 o
.......
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Q_ ' :::J
10 z
4
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o 20 40 60 o 20 40 60
Ângulo de Aspecto Fator ADOP
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o 20 40 60 o 20 40 60
1
Fase da Portadora Erros Angulares
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o 20 40 60 o 20 40 60
Cosseno do Ângulo de Aspecto Taxa de Rotação
102 .------~-----.------, .,
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w
o
10-4 ....____ _..____ _ ..____~ -5
o 20 40 60 o 20 40 60
Tempo [min] Tempo [min]
136
6.1.16 Simulação adicional 2 - problema geral
Parâmetros de entrada.
gráfico do valor do fator ADOP fica abaixo da unidade (ou igual), apenas até aproxi
entanto, nesta simulação observa-se que os erros percentuais da taxa de rotação não
e o rms em 7o.
Mesmo nesse caso, verifica-se que o tamanho da amostra de curto período, tomado
137
Figura 6.18 : Simulação adicional 2 - problema geral.
30 .-- -
z 26
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Linha de Visada Taxa de Rotação
1 02 .-------.......------..----..
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~ 10· 1 .
w
o::
10-2 ....____ _.....____ _.....____~
o 20 40 60 o 20 40 60
Tempo [min] Tempo [min]
138
6.1.17 Simulaçao adicional 3 - problema restrito
Parâmetros de entrada.
A Figura (6.19) mostra com propriedade que a simulação digital adicional efetuada
O gráfico dos ângulos de aspecto apresenta a menor incerteza entre todos os gráficos
ADOP apresenta uma geometria muito favorável, com valores abaixo da unidade ou
Os gráficos dos resíduos da fase da portadora e dos cossenos dos ângulos de aspecto,
das simulações com n = 100 apresentando precisão compatível com os resultados an
teriores P A E D = 6' e uma melhora, no rm s = 7', que é o erro médio quadrático dos
139
Figura 6.19: Simulação adicional 3 - problem a rest rito.
6
20 r--- - - - - - o
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o.__ E5
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10 t--- - - z
4
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3.____ __.__ __.___ _ ___J,
o 20 40 60 o 20 40 60
Ângulo de Aspecto Fator ADOP
80 .-----.----~-----.
1.8
60 1.6
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o 20 40 60 o 20 40 60
~ 10
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10· 1 .____ __.___ _____.__ _~ o.
o 20 40
60 o 20 40 60
Cosseno do Ângulo de Aspecto Taxa de Rotação
2
10 .-----~--~--~ 2 .------.----~-----.
140
6.1.18 Simulação adicional 4 - problema geral
Parâmetros de entrada.
da amostra de curto período n = 200 para o caso geral, onde a fase também é levada
em consideração.
Apesar de uma pequena demora na convergência nos 5mín iniciais, o que afeta
inicialmente os gráficos dos ângulos de aspecto, das fases das portadoras e das linhas de
141
Figura 6.20: Simulação adicional 4 - problem a geral.
20 r--===========------=1 26
z (])
o::: E
Q_ •:::J
10 z4
0'-----'----'-----' 2
o 20 40 60 o 20 40 60
Ângulo de Aspecto Fator ADOP
1.8
1.6
o 1.4
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1
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o 20 40 60 o 20 40 60
Linha de Visada Taxa de Rotação
1oº
1ff 2 L----~-----'-~-----'
o 20 40 60 o 20 40 60
Tempo [min] Tempo [min]
142
6.2 Experimento de determinação de atitude
Tendo-se em vista o convênio de cooperação técnico-científica firmado entre o INPE
Idealmente, as antenas deveriam ter sido conectadas a um único receptor para que
os erros devidos a instabilidade nos osciladores se cancelassem, como supostamente
143
ocorreria em uma aplicação espacial. O receptor disponível porém não oferecia este
tor disponível em princípio ofereça tal recurso, aquele exemplar em particular não é
habilitado a este fim. Por esta razão, as antenas tiveram que ser conectadas a difer
entes receptores, cada um com seu próprio oscilador [Figura (6.21)]. Os equipamentos
de base de 60cm entre os centros geométricos das antenas: direção inicial norte).
entre os satélites GPS e o satélite usuário e alguns testes funcionais foram realizados
automáticos).
constante entre duas antenas numa situação estática bem como avaliar o efeito da
144
instabilidade dos osciladores e seus resultados são apresentados no relatório técnico
Primeira campanha exploratória UFPR & INPE sobre observações GPS (Fabri, Lopes
h Ferreira, 1996)^.
simula um movimento de rotação com maior precisão que o anterior, visto que o motor
de passo utilizado oferece excelente precisão angular entre seus passos, mas não mantém
instabilidade entre os osciladores mantém uma característica aleatória na fase. Por esse
<t>\l = <&-<&
145
= — sin 9P cos[w(t — ío) — ap]
Afc
+ T12( t ) + N p( t ) + v p( t ) , (6.2)
onde: 4>p é a fase da portadora em relação a í-ésima antena do p-ésimo satélite GPS, ò
p ^ qsão os satélites escravos, N p,q e vp,q têm o mesmo significado e Cp andSp são
N p’q, a qual pode ser estimada pelos coeficientes Cp e Sp através do adequado ajusta
pelo fato de, num primeiro momento, o problema apresentar mais variáveis do que
146
onde up é o vetor de coordenadas do vetor linha de visada do p-ésimo satélite GPS,
(up), no referencial externo, dado pelo cálculo entre a posição dos satélites GPS e
Isto posto, das Equações (6.1), (6.4), (6.5) e (6.8), pode-se escrever:
onde.
(6.10)
Como wp deve ser um vetor unitário, esta condição imposta à Equação (6.9), resulta:
(6.11)] pode ser resolvido para wq(to) por um método de mínimos quadrados. Na
quadrados sem vínculo wq(to) pode não resultar num vetor unitário. Este obstáculo é
( 6. 12)
147
com
cos 6q cos a q —sin 9q sin a q
—sin 9q 0
metade dessas soluções corresponde a sinais GPS recebidos incidindo por baixo das an
m i n ^ [ K ( í 0)| - i f • (6.14)
íSRj
Este algoritmo, incluindo alguns resultados numéricos, foi apresentado no 12th In
ternational Symposium, on Space Flight Dynamics (Lopes, Kuga, Fabri & Ferreira,
1997)1
1241.
148
6.4 Resultados do experimento
Para a descrição dos resultados, foram realizados cinco processamentos, tomando-se
os dados de três seções de rastreio no modo dinâmico contínuo e duas seções no modo
latitude : 23°12/43"S
Coordenadas locais (WGS84) longitude : 45°51'36"W
altitude : 613m
Data 26/09/96
Satélite mestre P R N #2
Satélite mestre P R N #2
149
6.4.3 Terceiro experimento no modo dinâmico contínuo
desconsiderado P R N # 2 para L 2
Passo do motor 3, 6o
P R N # 2, 4, 26 e 27para L2
ais do rastreio para a fase L2. Por esse motivo, o tempo inicial foi deslocado para
a saber:
• o número de dados foi reduzido a 1 (um) ponto para cada 10 (dez) pontos originais
(» = 4, 14, •••);
150
experimento dinâmico intermitente, através da expressão:
ÜJ =
100 X 23,2
Satélites aceitos P R N # 2 7 9 26 e 27
rastreio para a fase L 2- Por esse motivo, o tempo inicial foi deslocado para 14h 49min 4s
consideradas, foram:
• o número de dados foi reduzido a 1 (um) ponto para cada 10 (dez) pontos originais
• Ocorreu uma falha no rastreio, na altura do ponto 66 e por essa razão, os pontos
151
6.5 Tabela geral de resultados
CO
O
dc 3 22' 1°57' 7 6
£ 2.
recebidos como azimute da barra girante. Por esta razão, não pode ser obtido um valor
confiável para o erro absoluto em torno do eixo z. Ao invéz disso, a Tabela (6.1)
a obtenção de alta precisão nos resultados. Estes resultados provavelmente podem ser
152
Capítulo 7
Conclusão
rotação é viável.
foi descrito obedecendo uma seqüência que facilita o processamento dos dados obtidos
através da simulação digital e daqueles obtidos pelo experimento real em solo onde,
uma haste giratória com duas antenas conectadas a dois receptores, simulou um satélite
rotacionado.
A simulação digital considerou a constelação GPS e o satélite usuário como tendo ór
tanto para o problema restrito, onde apenas o vetor de atitude é alvo de interesse,
como no problema geral, onde a fase também é relevante, foi realizado em três passos,
dinâmica de atitude, a qual, nas simulações, foi inicializada com valores corrompidos
cobrir uma faixa de atuação que represente o processamento para diferentes conjuntos
instantânea dos satéütes GPS visíveis ao satélite usuário afeta a estimativa dos erros
• O procedimento é viável;
153
• É possível recuperar a característica senoidal da fase da portadora à partir da
154
Referências Bibliográficas
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1989.
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the Global Positioning System. AIAA Journal of Guidance, Control and Dy
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CPGCG, 1996.
155
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Experience. 1996.
[12] GELB, A.; KASPER, J. F.; NASH JR., R. A.; PRICE, C. F.; SHUTERLAND
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Apêndice A
satélite 2 satélite 4
160
Tabela A .2: Satélites do Bloco II.
161
Tabela A .3: Satélites do Bloco IIA.
162